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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS MACEIÓ

ELETROTÉCNICA 413-A

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE BIOLOGIA:


PROTOCTISTAS E FUNGOS

MATEUS ALVES DOS SANTOS


REINALDO MATHEUS DE A. BEZERRA

MACEIÓ
Julho, 2017
MATEUS ALVES DOS SANTOS
REINALDO MATHEUS DE A. BEZERRA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE BIOLOGIA:


PROTOCTISTAS E FUNGOS

Este documento relata as atividades práticas


desenvolvidas durante a aula de biologia da
turma 413-A realizada no Laboratório de
biologia do IFAL no dia 26/06/2017 sob a
orientação da professora Danielle Barbosa da
disciplina de Ciências Biológicas e da técnica
Isabel.

MACEIÓ
Julho, 2017
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
OBJETIVO........................................................................................................................4
METODOLOGIA..............................................................................................................5
RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................8
Bolor do pão...................................................................................................................8
Bolor do limão...............................................................................................................9
Levedura......................................................................................................................10
Cogumelo Orelha-de-pau.............................................................................................11
Protozoário...................................................................................................................12
Microalgas...................................................................................................................13
CONCLUSÃO.................................................................................................................13
REFERÊNCIAS..............................................................................................................14
I. INTRODUÇÃO

Na aula prática de biologia, realizada no laboratório, observamos por meio de


microscópios ópticos formas de vida pertencentes aos reinos Protoctista e Fungi.
O reino Protoctista compreende os organismos unicelulares eucariontes, ou seja, seres
cujas células apresentam organóides especializados e núcleo individualizado. Esse reino é
composto por protozoários e pelas algas unicelulares. Os proctistas encontram-se em quase
todo lado onde exista água, eles vivem igualmente em meio terrestre, desde que haja umidade
suficiente. Agrupam-se nesta divisão organismos preferencialmente heterótrofos e autótrofos
facultativos, ou seja, que podem realizar fotossíntese em caso de escassez de alimento.
O reino Fungi compreende os organismos eucariontes unicelulares ou pluricelulares.
Esses organismos geralmente são conhecidos como fungos, bolores, mofos, levedos e
cogumelos. Nos ecossistemas, juntos a bactérias, os fungos formam o conjunto dos
decompositores responsáveis pelo ciclo da matéria, decompondo matéria orgânica morta de
origem animal e vegetal. Os fungos constituem um grupo de organismos aclorofilados,
portanto são heterotróficos obrigatórios. São usualmente imóveis e se reproduzem por meio
de esporos (endógenos ou exógenos). A reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Possuem
rápido crescimento.

II. OBJETIVO

Aprender e observar macroscopicamente e microscopicamente a estrutura dos


cogumelos, bolores, paramécios e das microalgas, além de identificar o que compõe os
organismos dessas formas de vida.
III. METODOLOGIA

A seguir, está relacionado o procedimento e materiais utilizados em cada uma das


observações:

1. Bolor do pão

1.1. Materiais:
- Microscópio ótico;
- Lâmina;
- Corante Azul de Metileno;
- Pão com bolor Rhizopus stolonifer;
- Fita adesiva transparente;
- Papel toalha.

1.2. Procedimento:
A. Colocação do corante na lâmina.
B. Recolhimento do bolor a partir da amostra retirada utilizando a fita adesiva
transparente.
C. Colocação da fita adesiva com bolor na lâmina.
D. Retirada do excesso de corante com o auxílio do papel toalha.
E. Observação no microscópio ótico com aumento de 100X.

2. Bolor do limão

2.1. Materiais:
- Microscópio ótico;
- Lâmina;
- Corante Azul de Metileno;
- Limão com bolor Penicillium digitatum;
- Fita adesiva transparente;
- Papel toalha.

2.2. Procedimento:
A. Colocação do corante na lâmina.
B. Recolhimento do bolor a partir da amostra retirada utilizando a fita adesiva
transparente.
C. Colocação da fita adesiva com bolor na lâmina.
D. Retirada do excesso de corante com o auxílio do papel toalha.
E. Observação no microscópio ótico com aumento de 100X.

3. Levedura

3.1. Materiais:
- Microscópio ótico;
- Lâmina;
- Lamínula;
- Bastão de vidro;
- Béquer;
- Pipeta descartável;
- Água;
- Açúcar;
- Fermento biológico;
- Lugol.

3.2. Procedimento:
A. No béquer, misturar água, açúcar e o fermento biológico e esperar agir.
B. Com a pipeta, recolher uma determinada quantidade da mistura e coloca-la na lâmina.
C. Colocar Lugol na amostra e cobrir com a lamínula.
D. Observar ao microscópio ótico com aumento de 100X.

4. Protozoário

4.1. Materiais:
- Microscópio ótico;
- Lâmina;
- Lamínula;
- Água do rio com prozoários;
- Alface não esterilizada;
- Béquer;
- Pipeta descartável.

4.2. Procedimento:
A. Coloca-se a alface picada no béquer com a água do rio e espera-se alguns dias.
B. Retira-se parte da superfície da substância e coloca-a sobre a lâmina.
C. Cobre-se a amostra com a lamínula.
D. Observar ao microscópio ótico com aumento de 100X.

5. Microalgas

5.1. Materiais:
- Microscópio ótico;
- Solução de água do rio São Francisco com microalgas;
- Lâmina;
- Lamínula;
- Pipeta descartável.

5.2. Procedimento:
A. Com a pipeta coloca-se a solução sobre a lâmina e a cobre com a lamínula.
B. Observar ao microscópio ótico com aumento de 100X.

6. Cogumelo

6.1. Materiais:
- Microscópio ótico;
- Lâmina;
- Lamínula;
- Estilete;
- Pipeta descartável;
- Béquer;
- Água;
- Cogumelo Pycnoporus sanguineus.
6.2. Procedimentos:
A. Retirada de um filete do chapéu do cogumelo com o auxílio do estilete e colocação
do filete na lâmina.
B. Com a pipeta descartável, coloca-se água por cima do filete.
C. Cobre-se a amostra com a lamínula.
D. Observar ao microscópio ótico com aumento de 100X.

IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi observado nas lâminas algumas espécies de protoctistas e fungos, são elas Rhizopus
stolonifer, Penicillium digitatum, Saccharomyces cerevisiae, Pycnoporus sanguineus e
Paramecium e Diatomácea originários do Rio São Francisco.

Bolor do pão - Rhizopus stolonifer


Figura 1: Rhizopus stolonifer observado no microscópio ótico com aumento de 100X com corante azul de
metileno.
Figura 2: Desenho das estruturas do Rhizopus stolonifer.
Figura 3: Desenho da Figura 1.

Trata-se de bolor comum do pão, fungo pluricelular saprófito, ou seja, que se alimenta
de matéria orgânica morta. É classificado como zigomiceto, que são fungos terrestres
formados por hifas de paredes quitinosas. Cresce em pães, vegetais, frutas e outros produtos
de nutrição. Morfologicamente é um fungo não-septado, com micélios cotonosos e que
forma esporangióforos nos nódulos onde se encontram os rizóides. Os seus esporângios são,
usualmente, muito grandes e negros e as suas columelas são hemisféricas. A base do
esporângio, ou apófise, tem a forma de taça. Este bolor produz agrupamentos de hastes
semelhantes a raízes, denominados rizóides, assim como estolones ou "estolhos", capazes de
enraizar num lugar propício à formação de um novo organismo.

Bolor do limão - Penicillium digitatum

Figura 4: Penicillium digitatum observado no microscópio ótico com aumento de 100X com corante azul de
metileno.
Figura 5: Desenho do conidióforo - estrutura especializada formada por hifas simples ou ramificadas de onde
são originados os conídios.
Figura 6: Desenho da Figura 4.

Trata-se de bolor comum de limão e de outros frutos citrinos, fungo pluricelular


saprófito. É classificado como ascomiceto, que são fungos que produzem seus esporos
(ascósporos) em esporângios específicos chamados ascos. Caracetriza-se por apresentar a
coloração verde-olivácea. Morfologicamente é um fungo filamentoso. Tende a ter pequenas
hifas - conidióforos curtos (Conidióforos – corpos frutíferos envolvidos na produção
assexuada de esporos), septados, ramificando-se na parte terminal, formando fialides sobre as
quais são produzidos os conídios elípticos, ovóides ou globóides, fialosporos, e hialinos
brilhantemente coloridos, em cadeia bassípeta. Os esporos de têm uma superfície hidrofóbica.
No entanto, eles são capazes de ser umedecidos, o que é necessário para a germinação
ocorrer.

Levedura - Saccharomyces cerevisiae


Figura 7: Saccharomyces cerevisiae observada no microscópio ótico com aumento de 100X em solução de
Lugol.
Figura 8: Desenho da Figura 7.

A levedura Saccharomyces cerevisiae, um fungo, é um microrganismo aeróbio


facultativo, isto é, que tem a habilidade de se ajustar metabolicamente, tanto em condições de
aerobiose como de anaerobiose.
Nesse processo aeróbio facultativo, os produtos finais do metabolismo do açúcar irão
depender das condições ambientais em que a levedura se encontra. Assim, em aerobiose, o
açúcar é transformado em biomassa, CO2 e água, e, em anaerobiose, a maior parte é
convertida em etanol e CO2, processo denominado de fermentação alcoólica.
As leveduras S. cerevisiae são elípticas, medindo cerca de 6 a 8 mm de comprimento
por 5 µm de largura. Sendo a temperatura ótima de seu crescimento entre 20 e 30°C, com o
pH entre 4,5 e 5,5.
As leveduras são também classificadas como ascomicetos, que são fungos que produzem
seus esporos (ascósporos) em esporângios específicos chamados ascos, e sua reprodução
pode ocorrer de duas formas:
 Gemação de novas células: Este tipo de reprodução das leveduras ocorre nos mostos em
fermentação. Neste processo ocorre a formação de pequenas protuberâncias na superfície
da célula que, depois de se desenvolverem, se desprendem, passando a ter vida própria.
 Esporulação de novas células: Este tipo de reprodução consiste na formação de esporos
no interior das células, que se tornam livres pela ruptura das células.

Cogumelo Orelha-de-pau - Pycnoporus sanguineus


Figura 9: Filete do chapéu do cogumelo visto no microscópio ótico com aumento de 100X.
Figura 10: Desenho da Figura 9.
Orelha-de-pau (Pycnoporus sanguineus), é um fungo que costuma crescer sobre troncos
de árvores. Este fungo é um saprófito, ou seja, decompositor da cadeia alimentar, se
alimentando de matéria morta, podendo ser um grande indicador do estado físico da árvore.
Pertence ao filo Basidiomycota. É um basidiomiceto pois produz esporos numa estrutura
em forma de bastão chamada basídio. O micélio dos basidiomicetos é composto de muitas
hifas ramificadas e delgadas, que se encontram no substrato. As hifas são uninucleadas e
septadas. A parede celular é composta de quitina.
A reprodução assexuada ocorre por fragmentação do micélio e produção de esporos.
A reprodução sexuada pode acontecer através da copulação de duas hifas compatíveis,
ou então entre um esporo e uma hifa. Esta fusão leva à formação de uma célula binucleada ou
dicariótica, que por fibulação, um tipo de divisão celular, dá origem a outras células
dicarióticas. A fase dicariótica cresce e fica independente da forma unicariótica. Ocorre então
a cariogamia e logo após, a meiose, formando quatro núcleos haplóides, que formarão quatro
basidiósporos na extremidade de pequenos pedúnculos. Os basidiósporos são lançados no
ambiente para serem disseminados por animais ou pelo vento.

Protozoário do gênero Paramecium (Müller, 1773)


Figura 11: Protozoário do gênero Paramecium observado em microscópio ótico com aumento de 100X.
Figura 12: Desenho da Figura 11.

Paramecium é um gênero de protozoários ciliados pertecentes ao reino Protoctista com


dimensões entre 50 e 300 micro, dependendo das espécies. O corpo das paramécias é coberto
de cílios simples, mas o sulco oral (a "boca") contêm pequenos cílios orais compostos, que
são típicos da ordem Peniculida. Paramecium é muito comum em mananciais de água como
os açudes e riachos. Estes protozoários são heterotróficos, se alimentando principalmente de
bactérias, pequenas algas e outros protozoários menores.
Podem viver isolados ou formar colônias; ter vida livre ou associar-se a outros
organismos.
Os ciliados são excepcionais entre os eucariontes, uma vez que possuem no mínimo dois
núcleos com funções distintas. O macronúcleo participa das atividades do dia a dia como
crescimento, metabolismo e reprodução. O micronúcleo permanece relativamente dormente
até que a célula entre em reprodução sexuada.
Os Paramecium possuem dois tipos de reprodução;
 Divisão binária: em condições favoráveis a célula se divide em duas. As duas novas
células, geneticamente idênticas, crescem rapidamente e voltam a se dividir. Mantendo
as condições favoráveis estes organismos podem se dividir duas a três vezes em um dia;
 Conjugação: em condições ambientais desfavoráveis, dois indivíduos de sexos diferentes
entram em contato e formam uma ponte citoplasmática temporária, por meio da qual
trocam micronúcleos.

Microalgas - Diatomáceas
Figura 13: Microalga diatomácea observada no microscópio ótico com aumento de 100X.
Figura 14: Desenho da Figura 13.
As diatomáceas são microalgas da divisão Bacillariophyta que vivem tanto nas águas
doces (como a observada) quanto nas águas marinhas. São organismos eucarióticos
unicelulares ou coloniais. Uma das importantes características deste grupo de microalgas é o
fato de possuírem uma carapaça (chamada de frústula) de sílica, o que as torna muito
resistentes à decomposição depois de mortas. as diatomáceas além de produtores primários,
constituem-se numa base importante da cadeia trófica, servindo, direta ou indiretamente, de
alimento aos diversos organismos aquáticos.
Possuem como pigmento a clorofila, xantofilas e carotenoides, ou seja, são organismos
clorofilados fotossintetizantes.
Se reproduzem através de bipartição, também conhecida como cissiparidade ou divisão
binária, num processo de reprodução assexuada. Assim como nas bactérias, a célula cresce,
têm seu núcleo dividido em dois, depois o resto da célula se divide, originando duas células
geneticamente idênticas.
V. CONCLUSÃO

A partir desta prática experimental, foi possível identificar as diferenças morfológicas


das espécies de protozoários, microalgas e fungos já citadas. Haja vista que são seres muito
pequenos e sua visualização só foi possível com o auxilio de um aparelho microscópico.
Estes micro-organismos estão presentes em muitos ambientes, mas alguns levam vida
parasitária e/ou produzem toxinas causando doenças em animais, febre, diarreia, alergias
respiratórias, intoxicação alimentar e outros males em seus hospedeiros. Muitos protozoários
e fungos causam doenças nos seres humanos e a outros animais vertebrados.

VI. REFERÊNCIAS

 < https://sites.google.com/a/esjgf.info/bolor-do-limao-e-do-pao/caracterizacao >


Acessado em 29 de junho de 2017.

 < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg0BoAH/relatorio-microalga > Acessado em


29 de junho de 2017.

 < https://blogdoenem.com.br/biologia-reino-protista-protoctista/ > Acessado em 06 de


julho de 2017).

 < http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos.php > Acessado em 06 de


julho de 2017).

 <http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/biologicas/biologia/protistas-e-
fungos/ > Acessado em 06 de julho de 2017.
 < http://www.engquimicasantossp.com.br/2013/09/saccharomyces-cerevisiae.html >
Acessado em 09 de julho de 2017.

 <http://www.engquimicasantossp.com.br/2013/09/saccharomyces-
cerevisiae.html#ixzz4mSXDZ8eA > Acessado em 09 de julho de 2017.

 < http://hypescience.com/levedura-manipulada-pode-aumentar-producao-de-bioetanol/ >


Acessado em 09 de julho de 2017.

 < http://brasilescola.uol.com.br/biologia/aerobiose.htm > Acessado em 09 de julho de


2017.

 < http://w3.ufsm.br/labdros/arquivos/paramecium.pdf >Acessado em 09 de julho de


2017.

 < https://pt.wikipedia.org/wiki/Paramecium > Acessado em 09 de julho de 2017.

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