Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
CRIMES CIBERNÉTICOS
CURITIBA
2015
CRIMES CIBERNÉTICOS
CURITIBA
2015
KLEBER ASSUNÇÃO DO ESPIRITO SANTO
CRIMES CIBERNÉTICOS
CURITIBA
2015
TERMO DE APROVAÇÃO
CRIMES CIBERNÉTICOS
Curitiba, de de 2015.
_________________________________
Fernando Sabino
APRESENTAÇÃO
The right is the shadow of the evolution of society and the paradigmatic
changes taking place in post-modern society much are due to globalization and the
spread of computers and the Internet. With that as society develops the right will
adapting to the desires of the same, with that new rules are designed to regulate
coexistence. Today in the XXI century, with the advancement of technology we can
see in a virtual environment has been the scene of numerous harmful behaviors and
their integration in daily life, it is necessary that the law regulating these relations that
now exist. With that control these behaviors has been discussion topic within the law,
al residing major differences in the need for specific legislation and for the State's
response to difficulties.
This paper discusses these issues, specifically on virtual crimes, ie, crimes
that came to be perpetuated in a virtual environment seeking to verify the ways to
analyze a virtual crime, the pursuit of his own, its peculiarities, and the that national
and international legislation already deals with the subject, and what exists today of
bills on the subject. Throughout the work we use some terms that are typical for
users already familiar with the cyber environment, the use is deliberate, because
then we seek to familiarize the reader with the terms of this digital world.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO
1.1 – ORIGEM
Figura n° 1
Figura n° 2
Figura n° 3
Em outras palavras, ainda que um dos roteiros estivesse obstruído, ela era
capaz de encontrar outro trajeto para concluir o envio, o que se tornou muito
importante em meio a uma guerra fria, como bem esclarece Fabrizio Rosa:
Passados mais alguns anos a rede foi aberta às empresas, sendo que a
ARPANET continuava financiando-a, até o advento do “www. World Wide Web”,
criado em Genebra, por Tim Berners-Lee em 1989, quando a internet tornou-se
mundial, interligando países, e diminuindo as fronteiras geográficas.
Assim, o usuário estaria a um clique no mouse para acessar toda a rede,
disponível de forma interligada, dispondo de serviços diversos, sem a necessidade
de conhecer os numerosos TCP/IP. O objetivo era exatamente este, facilitar a
navegação, tornando-a mais agradável, na medida em que introduziu sons e
imagens aos simples textos, cansativos e monótonos.
20
Figura n° 4
2 – CRIMES CIBERNÉTICOS
2.1 – CONCEITOS
Deborah Fisch Nigri descreve o crime informático como “um ato lesivo
cometido através de um computador ou de um periférico com a intenção de se obter
uma vantagem indevida”. Segundo a autora, os conceitos anglo-saxônicos limitam-
se a denominar o direito de informática de “computer law” ou “legal aspects of
computers” e, no caso mais específico de crimes informáticos, “computer crime”, isso
porque o uso da palavra informática lhes é praticamente desconhecido. (NIGRI,
2000, p. 34-41).
Importante colacionar o conceito para crime de informática, cunhado pela
Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da ONU: O crime
de informática é qualquer conduta ilegal não ética, ou não autorizada, que envolva
processamento de dados e/ou transmissão de dados. (ROSSINI, 2004, p. 109).
23
artigo 5º, inciso IV) e oferecendo um mundo sem fronteiras, possibilita a prática de
crimes complexos, que exigem uma solução rápida e especializada, pois o aumento
desses crimes é diretamente proporcional aos avanços da tecnologia.
Figura n° 5 Figura n° 6
25
Figura n° 7 Figura n° 8
FIGURA n° 9
26
FIGURA n° 10
FIGURA n° 11
A norma que tipifica o crime previsto no art. 241 da Lei 8.069/90, é entendida
como norma aberta, e o Supremo Tribunal Federal já entende que sua aplicação se
dá também para os crimes que são perpetrados pela Internet, tendo em vista que o
crime caracteriza-se pela simples publicação, a qual independe do meio que foi
utilizado, basta à divulgação e o delito está consumado, vejamos o entendimento da
Primeira Turma do STF:
Para que se encontre o agente que praticou uma das condutas previstas nos
citados artigos, muitas das vezes é necessária a quebra de sigilo, tendo em vista
que será preciso rastrear aquele que praticou o ilícito, e após conseguir localizar o
culpado, é necessário muitas das vezes que sejam as provas eletrônicas analisadas
por uma perícia técnica rigorosa, para que sejam aceitas em processos (PINHEIRO,
2010.p.300 e 301).
Além das dificuldades de investigação inerentes à Internet, a polícia também
esbarra na questão da territorialidade, pois se o site está hospedado em um
provedor estrangeiro, de um país como os Estados Unidos da América, onde é
totalmente livre qualquer tipo de manifestação de opinião, então não é possível
exigir a retirada do site ou das mensagens, nem mesmo processar o autor do crime.
(Disponível em: http://www.cgi.br/infoteca/clipping/2000/midia-dez02.htm).
Bem lembrado por Felipe Cardoso Moreira de Oliveira que:
Com isso, o computador pode ter se tornado uma máquina zumbi. O crime eletrônico
é, em princípio, um crime de meio, isto é, utiliza-se de um meio virtual. Por isso não
é um crime de fim, por natureza, ou seja, o crime cuja modalidade só ocorre em
ambiente virtual, com exceção dos crimes cometidos por crackers, que de algum
modo podem ser enquadrados na categoria de estelionato, extorsão, falsidade
ideológica, fraude, entre outros. Isso quer dizer que o meio de materialização da
conduta criminosa pode ser virtual; contudo, em certos casos, não é.
Para elucidar esta corrente de pensamento, temos o julgamento pelo
Ministro Sepúlveda Pertence, do STF, do habeas corpus (76689/PB 22-9-1998)
sobre crime de computador:
Outro ponto que gerou duras críticas por parte dos provedores, era o art. 22,
o qual trata sobre as obrigações dos provedores de acesso à Internet no Brasil,
como segue:
De outro lado, pela Convenção, a qual presa pelo respeito às liberdades dos
internautas, quando necessário rastreia-se o provedor e, indiretamente, através dele,
chega-se ao usuário com base em ordem judicial.
Seguindo a mesma ótica, é imprescindível citar Corrêa o qual corrobora ao
dispor da falta de clareza que trazia na tipificação dos 11 crimes previstos, conforme
segue:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS