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CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE

FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

GESTÃO DE ESTOQUES E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS


ORGANIZAÇÕES

CHAIANE GIATTI CALLEGARO


LIGIA FERNANDA QUAGLIATO

CAPIVARI - SP
2010

I
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

GESTÃO DE ESTOQUES E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS


ORGANIZAÇÕES

Monografia apresentada ao Curso


de Graduação em Administração
da FACECAP/CNEC Capivari,
para obtenção do título e Bacharel
em Administração.
Orientações: Prof.º Ms. Geraldo
José Melaré e Prof.° Ms. Marco
Antonio Armelin

CHAIANE GIATTI CALLEGARO


LIGIA FERNANDA QUAGLIATO

CAPIVARI-SP
2010

II
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus
primeiramente, pois sem ele nada
seria possível.
A nossas famílias pelo apoio, aos
nossos amigos que durante esse
quatro anos deixarão saudades de
momentos vividos.
Aos nossos professores pela
aprendizagem, aos nossos
orientadores Geraldo José Melaré e
Marco Antonio Armelin, pois nos
ajudaram nessa Tese de Conclusão
de Curso.
E as pessoas especiais que nos
apoiaram e souberem entender
nossas ausências.
Nosso muito obrigado a todos
vocês.

III
CALLEGARO, Chaiane Giatti & QUAGLIATO, Ligia Fernanda – Gestão de
Estoques e sua importância para as Organizações. Projeto de Pesquisa de
Monografia de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Administração.
Faculdade Cenecista de Capivari – CNEC. 24 paginas, 2010.

Resumo

O estoque é um dos agentes que mais tem influência dentro de uma


organização, ela interage com os demais departamentos, tais como compra,
vendas, produção e outras. Por isso ele tem uma parcela de importância muito
grande para o bom funcionamento da empresa, sendo que representa um terço
da totalidade de seus investimentos. Neste trabalho mostraremos a importância
de se utilizar as ferramentas de gerenciamento e controle de estoque, partindo
do principio da definição de Administração, e posteriormente a sua importância
na estratégia competitiva da empresa, que tem como um dos seus principais
objetivos o Gerenciamento de Estoque. De maneira geral ao longo desse
trabalho utilizando um estudo de caso, verificamos a importância da ferramenta
de gerenciamento e controle de estoque.

Palavras-chave: 1. Estoque. 2. Controle. 3. Planejamento. 4. Mercado

IV
SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................... ... 01


Capítulo 1 – Apresentação do Trabalho ...................................................... ... 02
1.1.Caracterização do Problema ....................................................... ... 02
1.2. Apresentação e Justificativa deste Trabalho .............................. ... 02
1.3.Objetivo do Estudo....................................................................... ... 03
1.4. Estrutura do Trabalho ................................................................. ... 03

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica .............................................................. ... 04


2.1. Planejamento do Estoque ........................................................... ... 04
2.1.1.Tipos de Estoque ........................................................... ... 05
2.2. Qual significado de Gerenciamento de Estoque ......................... ... 05
2.3. As Ferramentas pra Gerenciamento de Estoque ........................ ... 06
2.3.1.Curva ABC ...................................................................... ... 06
2.3.2. MRP (Material Requerements Planning) ....................... ... 07
2.3.3. JUST IN TIME - JIT ....................................................... ... 09
2.3.4. Kanban ......................................................................... ... 09
2.3.5. PEPS (Primeiro a entrar, Primeiro a sair – FIFO) .......... ... 10
2.3.6. UEPS (Último a entrar, Primeiro a sair – LIFO) ............. ... 10

Capítulo 3 - Metodologia .............................................................................. ... 12


3.1. Metodologia – Considerações Gerais ......................................... ... 12
3.2. Classificando as Pesquisas ........................................................ ... 13
3.3. Procedimento para Obtenção de Dados ..................................... ... 14
3.4. Questões Abertas ....................................................................... ... 15

V
Capítulo 4 – Apresentação da Empresa Alvo .............................................. ... 16
4.1.Histórico da Empresa .................................................................. ... 16
4.2. A Empresa Alvo ......................................................................... ... 16

Capítulo 5 – Apresentação e Discussão dos Resultados Obtidos ............... ... 18

Capítulo 6 – Considerações Finais .............................................................. ... 21

Referências Bibliográficas ............................................................................ ... 22

Anexo I – Questionário ................................................................................ ... 23

VI
Introdução

Neste trabalho, procuramos abordar o controle de produtos e de


estoque, analisando os métodos da empresa alvo. Desta forma
destacando suas reais necessidades e suas prioridades.
Temos como definição de estoque a armazenagem de diversos
produtos, onde ocorre uma rotatividade dos mesmos, sendo em saídas e
entradas, gerando dessa maneira a parceria de todos os demais
departamentos a fim de serem trabalhados e realizados em conjunto.
A administração de estoques deve ser acompanhada com muita
propriedade pelo gestor financeiro, uma vez que esse investimento
interfere diretamente nas finanças corporativas.
Dentro da disciplina de Administração de Produção, na área de
matérias, são abordadas as teorias e as maneiras adotadas por ela. A
gestão de estoque neste trabalho baseia-se na demonstração do que se
pode fazer na prática para a melhoria dos resultados na organização.

1
CAPÍTULO 1 – Apresentação do Trabalho

1.1. Caracterização do Problema

Administração de Materiais é de extrema importância em uma


organização, pois se não houver uma boa administração do estoque, poderá
haver excesso de produtos, representando recursos financeiros parados ou
falta de materiais.
As possíveis variáveis da Gestão de Estoque podem direta ou
indiretamente afetar a uma Organização. É necessário gerir as tarefas do dia-a-
dia, ou seja, o responsável dentro desta organização fica encarregado de
controlar as possíveis necessidades dos clientes, a reposição do estoque e
assim a saída deste determinado produto.
Segundo Dias, (1995) a função da administração de estoques é
maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas e o ajuste do
planejamento da produção. Simultaneamente, a administração de estoques
deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta
continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. Sem estoque é
impossível uma empresa trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre
vários estágios da produção ate a venda final do produto.

1.2. Apresentação e Justificativa deste Trabalho

Neste trabalho procura-se analisar a gestão de estoque, envolvendo o


gerenciamento de materiais, a organização do estoque ou reorganização deste,
para assim manter controle e melhorias dentro dessa empresa alvo.

2
1.3. Relevância do Trabalho

Este trabalho tem como foco a diferenciação no processo de gestão de


estoque, indicando suas vantagens competitivas para as organizações e tem
como base de relevância a constante busca das empresas pelas melhorias
continuas.

1.4. Objetivo do Estudo

Buscamos nesse trabalho identificar através da empresa alvo, quais são


os objetivos relevantes para a Gestão de Estoque dentro da empresa:

• Identificar as ferramentas de gestão de estoque;


• Avaliar possíveis itens de pouca rotatividade e seu armazenamento;
• Identificar como a empresa alvo administra seu estoque;
• Avaliar o layout da empresa na distribuição dos produtos estocados.

Sendo um tema importante, pretende-se responder a seguinte


pergunta problema: Qual a importância da Gestão de Estoque na
necessidade de produtos dentro de uma empresa?

1.5. Estrutura do Trabalho

Este trabalho esta organizado em cinco capítulos e anexos dos assuntos


tratados.
No segundo capítulo apresenta uma revisão bibliográfica com o objetivo
de proporcionar o referencial teórico fundamental e necessário para melhor
entendimento.
No terceiro capítulo é detalhada a metodologia empregada, mostrando
assim os procedimentos de coleta de dados e outros detalhes pertinentes.

3
No quarto capítulo se fazem uma descrição da empresa alvo e suas
realidades, ações e estratégias em relação ao gerenciamento de seus
estoques.
No quinto capítulo finalizamos com as conclusões observadas no
desenvolvimento total dos estudos.

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CAPÍTULO 2 – Revisão Bibliográfica

2.1. Planejamento do Estoque

Segundo Slack e et al (1997), “o estoque é definido como acumulação


armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação”. Algumas
vezes, estoque também é usado para descrever qualquer recurso armazenado.
Não importa o que esta sendo armazenado como estoque, ou onde ele esta
posicionado na operação; ele existira porque existe uma diferença de ritmo ou
de taxa entre fornecimento e demanda”.
Conforme dito pelo autor, estoque é definido por tudo aquilo que precisa
ser armazenado ou estocado em determinados locais de uma organização,
pois assim complementa a rotatividade da organização, tornando-a rápida e
eficaz.

“Quanto maior o investimento nos vários tipos de estoque,


tanto maior a capacidade e a responsabilidade de cada
departamento na empresa. Para gerência financeira, a
minimização dos estoques é umas das metas prioritárias. O
objetivo, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o
uso eficiente dos meio internos da empresa, minimizando as
necessidades de capital investido”. (DIAS, 1995)

Baseando no que autor disse, o planejamento do estoque é estritamente


necessário em uma organização, pois ele juntamente com os demais
departamentos é todo o funcionamento desta empresa.

“Os gerentes devem discriminar níveis de controle que eles


aplicam dos diferentes itens em estoque. A maneira mais
comum de fazer isso é o que é conhecido como a classificação
ABC de estoque. Ela usa o principio de Pareto para distinguir
diferentes valores ou significâncias relacionadas aos tipos de
estoque. O estoque é usualmente gerenciado por meio de
informações computadorizados sofisticados, que tem algumas
funções: de maneira mais importante, a atualização dos
registros de estoque, a geração de pedidos, a geração de
relatórios e status de estoque e a previsão de demanda”.
(SLACK e ET AL, 1997).

5
2.1.1. Tipos de Estoque

Segundo Slack e et al (1997), “as varias razões para o desequilíbrio


entre a taxa de fornecimento e de demanda em diferentes pontos de qualquer
operação leva a diferente tipos de estoque, há quatro tipos”:

• Estoque Isolador: também chamado de estoque de segurança.


Seu propósito é compensar as incertezas inerentes a
fornecimento e demanda, ele compensa as incertezas de
processo de fornecimento de bens para a loja e da demanda de
bens para fora da loja;

• Estoque de Ciclo: ocorre porque um ou mais estágios na


operação não podem fornecer todos os itens que produzem
simultaneamente;

• Estoque de Antecipação: é mais usado quando as flutuações de


demanda são significativas, mas relativamente previsíveis. Ele
também pode ser usado quando as variações de fornecimento
são significativas;

• Estoque no Canal (Distribuição): existem porque o material não


pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de
fornecimento e o ponto de demanda. Todo estoque, por tanto, em
transito, é estoque no canal.

2.2. Qual Significado de Gerenciamento de Estoque

O gerenciamento de estoque nos permite identificar e acompanhar o


estoque, preencher e entregar pedidos da forma mais precisa possível, com a
maior freqüência, podendo visualizar e monitorar a localização, a condição e as
quantidades de todos os itens finalizados, componentes e matéria-prima em
sua operação de armazenagem.
6
Um ponto importante em gerenciar é a verificação periodicamente do
giro de cada item, procurando identificar na curva ABC, sendo assim sempre
mantendo um cadastro atualizado dos itens que se referem ao estoque, como a
localização e a identificação dos mesmos nas prateleiras.
Segundo Laugeni e Martins (1999), um roteiro para gerenciamento de
estoques consiste em:

 Elaborar a classificação ABC;


 Selecionar o modelo de gestão do estoque ( reposição contínua ou
reposição periódica);
 Calcular os parâmetros do sistema, dos estoques de segurança e os
lotes de reposição;
 Determinar os valores finais, introduzindo considerações adicionais não
incluídas anteriormente.

O gerenciamento de estoque tem como finalidade, a facilitação do seu uso


diário, disponibilizando as informações necessárias para cada departamento e
suas reais necessidades das mercadorias.

2.3. As Ferramentas para Gerenciamento de Estoques

Para gerenciar estoques, são adotadas algumas ferramentas que


auxiliam a fazer o controle e desempenho das atividades, ganhando
praticidade, agilidade e confiança.

Sendo elas:
 Curva ABC;
 MRP;
 Just in Time;
 Kanban;
 PEPS;
 UEPS.

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2.3.1. Curva ABC

Segundo Dias (1995), “a curva ABC é um importante instrumento para o


administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e
tratamento adequados quanto a sua administração”.
Obtem a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua
importância relativa.
A curva ABC tem sido usada para administração de estoques, para
definição de políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a
programação da produção e uma série de outros problemas usuais na
empresa. Classe A 70% do valor do estoque, Classe B 20% e Classe C 10%”.
A analise da Curva ABC consiste na separação dos itens de estoques
em três grupos, sendo:
Classe A: é um dos grupos de itens mais importantes que devem ter
uma maior atenção.
Classe B: é um grupo de itens em situação intermediaria.
Classe C: é um grupo de itens menos importante.

“A uniformidade dos dados coletados é de primordial


importância para a consistência das conclusões da curva ABC,
principalmente quando estes dados são numerosos. Nesse
caso, é interessante fazer uma analise preliminar após o
registro de uma amostra de dados para verificar a necessidade
de estimativas, arredondamentos e conferencias de dados, a
fim de padronizar a normas de registro. Em seguida, conforme
a disponibilidade de pessoal e de equipamentos deve ser
programada a tarefa de cálculos para obtenção da curva ABC
utilizando-se meios de cálculos manual, mecanizado ou
eletrônico”. (DIAS, 1995).

Conforme o que o autor menciona da Curva ABC, entende-se que é um


importante instrumento utilizado em organizações de grande porte, onde sua
demanda exige cuidados e especificações mais precisas sobre o estoque.

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2.3.2. MRP – Material Requirements Planning

Segundo Corrêa e Gianesi (1996), “O MRP ( material requirements


planning, ou cálculo das necessidades dos materiais) é um Sistema de
Administração da Produção (SAP) de grande porte que mais têm sido
implantados pelas empresas, ao redor do mundo, desde os anos 70”. O MRP
lida especialmente com suprimento de peças e componentes cujas demandas
dependem de determinado produto final. Os conceitos básicos do MRP existem
há muito tempo, porém, apenas recentemente computadores e sistemas de
informação têm permitido a empresa beneficiar-se dos métodos do MRP”.

Segundo Dias (1995), “Os objetivos do MRP podem ser”:


 Garantir a disponibilidade de matérias, componentes e produtos
para garantir ao planejamento da produção e às entregas dos
clientes;
 Manter os inventários no nível mais baixo possível;
 Planejar atividade de manufatura, de suprimentos e de
programação de entregas.

Elementos do MRP:
O processo inicia-se a partir d informação de “quando” e “quanto” o
cliente deseja consumir, ele explode essas informações para cada item
componente do produto final.
A figura permite visualizar a operação do sistema MRP:

9
Figura de exemplo da ferramenta MRP

Fonte: Dias (1995)

“O MRP permite que as empresas calculem quanto materiais de


determinado tipo são necessários e em que momento. Para fazer isso
ele utiliza os pedidos em carteira, assim como uma previsão para os
pedidos que a empresa acha que irá receber. O MRP verifica então,
todos os ingredientes ou componentes que são necessárias para
completar esses pedidos, garantindo que sejam providenciados a
tempo”. (SLACK E ET AL, 1997)

O sistema MRP é a ferramenta mais utilizada pelas organizações hoje


em dia, ela disponibiliza o quanto de material será necessário e qual a
quantidade prevista.

2.3.3 Just in Time – JIT

Segundo Laugeni e Martins (1999), “O sistema Just in Time, designado


por JIT, foi desenvolvido na Toyota Moto Company, no Japão. Pode se dizer
que a técnica foi desenvolvida para combater o desperdício. Toda atividade

10
que consome recursos e não agrega valor ao produto é considerado um
desperdício. Além de eliminar desperdícios, a filosofia JIT procura utilizar a
capacidade plena dos colaboradores, pois a eles é delegada a autoridade para
produzir itens de qualidade para atender, em tempo, o próximo passo do
processo produtivo”.

“O conceito de JIT se expandiu, e hoje é uma filosofia gerencial, Que


procura não apenas eliminar os desperdícios mais também colocar o
componente certo, no lugar certo e na hora certa. As partes são
produzidas em tempo (Just in Time) de atenderem as necessidades de
produção, ao contrario da abordagem tradicional de só produzir os
casos (Just in Case) em que sejam necessárias. O JIT leva a estoques
bem menores, custos mais baixos e melhor qualidade do que os
sistemas convencionais”. (LAUGENI E MARTINS, 1999)

Levando em consideração o que foi colocado pelo autor, podemos


interpretar que o JIT, ele evita o retrabalho, ou seja, elimina defeitos, aproveita
ao máximo os processos produtivos, aplicado de forma adequada na
organização ele trás um retorno sobre o capital investido.

2.3.4. Kanban

Segundo Laugeni e Martins (1999), Kanban “é um método de


autorização da produção e movimentação do material do sistema JIT. Na
língua japonesa a palavra kanbam significa um marcador (cartão, sinal, placa
ou outro dispositivo) usado para controlar a ordem dos trabalhos em um
processo seqüencial”.

“Kanban é um método de operacionalizar o sistema de


planejamento e controle puxado. É um cartão utilizado por um
estagio cliente, para avisar seu estagio fornecedor que mais
material deve ser enviado. A diferentes tipos de kanban:
kanban de movimentação ou de transporte, o kanban de
produção e kanban de fornecedor”. (SLACK E ET AL, 1997).

11
Seus objetivos é assinalar as necessidades de mais material e
assegurar que tais peças sejam produzidas, a reposição de um determinado
produto só é liberada conforme a demanda.

2.3.5. PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) – (FIFO)

Segundo Dias (1995), “a avaliação por este método é feita pela ordem
cronológica das entradas. Sai o material que primeiro integrou o estoque,
sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido,
devendo seu custo real ser aplicado”.
O método PEPS é escolhido quando os materiais possuem prazo de
validade, entretanto é muito importante que a demanda dos produtos acabados
seja conhecida com alto grau de precisão e que tenhamos fornecedores de
transportes confiáveis a fim de obter um serviço adequado à demanda, caso
contrario tal método não funciona.

2.3.6 UEPS (Último a entrar, Primeiro a sair) – (LIFO).

Segundo Dias (1995), “este método de avaliação considera que devem


em primeiro lugar sair às últimas peças que deram entrada no estoque, o que
faz com que o saldo seja avaliado ao preço das últimas entradas. É o método
mais adequado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos
produtos em estoque para venda no mercado consumidor”.
Na disciplina de Administração de Materiais vimos como é a utilização
do método UEPS, ele tende a deixar os estoques estabilizados. Enquanto isso
é avaliado a utilização corrente dele, também a sua função de preços, a fim de
que sejam refletidos os valores e custos do mercado.

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CAPÍTULO 3 – Metodologia

3.1. Metodologia – Considerações gerais

A metodologia é o processo da pesquisa adotada para elaboração de


um determinado assunto, que deve ser seguida para podermos responder os
problemas do tema em questão, conseguindo alcançar os objetivos do trabalho
de forma clara e objetiva.
A pesquisa consiste na execução de um conjunto de ações e de
estratégias planejadas no projeto de pesquisa, que são integradas para se
gerar o conhecimento original.
Segundo Gil (1996), “a pesquisa pode se definir como procedimento
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos
problemas que são propostos. A pesquisa requerida quando não se dispõe de
informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a
informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa
ser adequadamente relacionada ao problema”.
A necessidade de se fazer uma pesquisa, depende fundamentalmente
de certas qualidades intelectuais e sociais do pesquisador, dentre as quais
estão:

 Conhecimento do assunto a ser pesquisado;


 Curiosidade;
 Criatividade;
 Integridade intelectual;
 Atividade autocorretiva;
 Sensibilidade social;
 Imaginação disciplinada;
 Perseverança e paciência e
 Confiança na experiência;

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“A pesquisa sempre parte de um tipo de problema, de uma
interrogação. Dessa maneira, ela vai responder as necessidades de
conhecimento de certo problema ou fenômeno. Varias hipóteses são
levantadas e a pesquisa pode invalidá-las ou confirma-las”.
(LAKATOS E MARCONI, 2001)

3.2. Classificando as pesquisas

Segundo Gil (1996), “é sabido que toda e qualquer classificação se faz


mediante a algum critério, assim, é possível classificar as pesquisas em três
grandes grupos: exploratórias, descritivas e explicativas”.

• Pesquisa Exploratória: tem como objetivo proporcionar maior


familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo, mas explicito
ou a construir hipóteses. Pode se dizer que essas pesquisas têm
como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a
descoberta de intuições;

• Pesquisas Descritivas: tem como objetivo primordial a descrição


das características de determinada população ou fenômeno ou,
então, o estabelecimento de relações entre variáveis. E uma de
suas características mais significativas esta na utilização de
técnicas padronizadas de dados, tais como questionário e a
observação sistemática;

• Pesquisas Explicativas: tem como preocupação central


identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais
aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o
porquê das coisas. Por isso mesmo é o tipo mais complexo e
delicado, já que o risco de cometer erros aumenta
consideravelmente.

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3.3. Procedimento para obtenção de dados

Para o levantamento de dados na empresa-alvo foi feito uma entrevista


diretamente com o gerente responsável, através das estratégias aplicadas pela
mesma para a conscientização dos funcionários quanto a seu envolvimento,
para tanto foi elaborado em questionamento padrão (anexo 1), a fim de evitar
que o entrevistado fosse influenciado pelo entrevistador em suas respostas,
evitando assim, a invalidação da pesquisa pela influência dos pesquisadores
sobre os pesquisados.
Para minimizar tais influências optou-se por usar entrevistas
estruturadas, a qual se desenvolveu através de uma relação de perguntas, cuja
ordem e redação permaneceram inalteradas para todos os entrevistados.

“O problema dever ser formulado como pergunta, é a maneira mais


fácil de formular um problema. Alem disso, facilita sua identificação
por parte de quem consulta o projeto ou o relatório da pesquisa”. (Gil,
1996)

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com nove perguntas


aplicado para o gerente que atua diretamente com os problemas relacionados
ao objetivo desse trabalho e com 20% dos colaboradores que trabalham no
setor que demanda dessa ferramenta.

Documentação Indireta

Segundo Marconi e Lakatos (2001), “toda pesquisa implica o


levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que seja os métodos ou
técnicas empregados. É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher
informações previas sobre o campo de interesse. O levantamento de dados,
primeiro passo de qualquer pesquisa cientifica, é feito de duas maneiras:
pesquisa documental (ou de fontes primarias) e pesquisa bibliográfica (ou de
fontes secundarias)”.

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Documentação Direta

Segundo Marconi e Lakatos (2001), “constitui-se, em geral, no


levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem. Esses
dados podem ser obtidos de duas maneiras: por meio da pesquisa de campo
ou da pesquisa de laboratório”.

3.4. Questões abertas

Diante disso, podemos definir o nosso trabalho como sendo uma


pesquisa descritiva, tendo como característica o estudo de caso, obtivemos
essas informações adquiridas pela empresa alvo através de um questionário,
sustentado por uma pesquisa bibliográfica sobre temas relacionados à área de
estudo.
Dentro desta documentação, realizado no mês de Agosto de 2010, foi
aplicado um questionário de 9 perguntas, as quais foram respondidas por 20%
dos colaboradores que atuam diretamente com isso e com o gerente geral.

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CAPÍTULO 4 – Apresentação da Empresa Alvo

4.1. Histórico da Empresa

Inicia-se no ano 1996 após ter desenvolvido serviços do segmento de


higiene e conservação atuando na área de vendas em uma empresa da Cidade
de Capivari, representante exclusivo da marca Lever na região. O colaborador
que trabalhava nessa empresa resolveu ter o seu próprio empreendimento,
fundando neste mesmo ano a empresa Beta, juntamente com dois sócios e
com igualdades de partes.
No ano de 1997 após conhecerem o mercado e as suas dificuldades de
não terem uma marca conhecida e exclusiva, tiveram o primeiro contato com
um representante da Ecolab Química Ltda, empresa a qual vinha ganhando
espaço no mercado, já que se trata de uma empresa mundialmente conhecida,
mas não desenvolvia um trabalho forte no Brasil.
Foi no ano de 2000 que se deu inicio aos serviços da Elite com apenas
um proprietário, que também representa a Ecolab Química Ltda, houve apenas
um desmembramento da antiga empresa Beta que continuou no mercado com
o mesmo nome.

4.2. A Empresa Alvo

Este trabalho esta sendo desenvolvido na Empresa Elite, onde foi


tratado o assunto tema Gestão de Estoque e sua Importância para as
Organizações, com o objetivo de trazer a teoria estudada, colocando as
ferramentas de gerenciamento para alcançar assim nossos objetivos.
A empresa atua no ramo de atividade de Comércio Varejista de
Produtos, localizada na cidade de Capivari SP, atualmente conta com 17
colaboradores cada um em seus respectivos departamentos. Disponibilizamos
produtos para os segmentos de Hotéis, Lavanderias, Restaurantes e outros.

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Possuímos juntamente com fornecedores autorizados e reconhecidos
pela região de São Paulo alguns produtos diferenciados e específicos para
determinadas situações, tais como:

• Linha de produtos para Cozinha,


• Linha de produtos para Lavanderia Industrial,
• Linha Governança,
• Linha de Papeis, sendo Higiênico e Toalha,
• Linha de Equipamentos.

O foco da Elite é a prestação de serviços para outras empresas. A


atividade visa garantir a qualidade da assistência, respeitando as normas
técnicas, éticas e administrativas. A função não deve ser vista apenas como
um meio para redução de custos, e sim como um aliado, garantindo qualidade
da assistência prestada.

18
CAPÍTULO 5 - Apresentação e Discussão dos
Resultados Obtidos

Através do questionário aplicado na empresa, foram coletados


informações sobre o processo de gerenciamento do estoque.
Devido ao pequeno número de colaboradores na empresa, foi
desenvolvido um estudo de caso, onde foram coletados informações sobre o
gerenciamento do estoque dentro da empresa.
A primeira pergunta que realizamos foi “Na empresa existe um sistema
de gerenciamento de estoque? Ele é utilizado?” Existe sim, utilizamos um
sistema integrado por meio de rede interna, onde são disponibilizadas todas as
informações necessárias para o seu uso diário.
Esse controle utilizado pela empresa é a ferramenta MRP, é ela quem
permite que seja calculada a necessidade dos materiais, sendo quantidades e
qual mercadoria necessária. Segundo Slack e et al (1997) o MRP permite que
as empresas calculem quantos materiais de determinado tipo são necessários
e em que momento.
Quando recebidos os materiais são conferidos e inspecionados pelo
colaborador responsável, logo em seguida é passado para o Departamento
responsável de entradas de Notas Fiscais para a atualização do sistema de
rede.
O estoque da empresa tem uma rotatividade alta, pois sempre tem
entradas e saídas das mesmas. Como o estoque possui essa rotatividade alta,
podem ocorrer algumas perdas de alguns materiais, onde os classificamos em
materiais descartáveis de pouco uso. Dessa maneira é feita uma conferência
para ver o que foi perdido ou o que teve menos saída, controlando
semanalmente para que não ocorra novamente, isso pode surgir de um mal
controle e por falta de previsão de vendas. Para Slack e et al (1997) apesar das
dificuldades, muitas empresas não tem alternativa – devem fazer previsões,
para satisfazer a demanda dos clientes em termos de velocidade de entrega.
O estoque da empresa é dividido por modalidade de produtos, onde se
classificam em: Produtos Líquidos sendo os mais saídos; Produtos da Linha de
Higiene, como sabonetes líquidos especializados para cada necessidade;

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Produtos da Linha de Papel, sendo papel higiênico e papel toalha e a Linha de
Descartáveis, tais como copo, talheres, saco de lixo e outros.
As mercadorias são armazenadas em um local adequado, o layout da
empresa facilita na identificação dos materiais, onde estão todos armazenados
por ordem de saídas, dos líquidos aos descartáveis.
O beneficio que traz quando trabalhamos com essa ferramenta, é que
ela nos disponibiliza as informações necessárias para o dia-a-dia, como:
programar pedidos, os recebimentos, lançamentos em entradas, previsões de
pagamentos e assim saídas dos itens, desde o seu planejamento inicial.

Segundo dados obtidos pelo questionário, citações do gerente e dos


colaboradores que participaram:

“Os materiais são conferidos e inspecionados no ato da


entrega, e caso não estejam de acordos são
devolvidos”. (GERENTE GERAL, 2010)

“Colocaria em alguns pontos prateleiras para produtos


pequenos e melhoraria os produtos líquidos em uma
armazenagem adequada”. (COLABORADOR X, 2010)

“Com o controle de estoque fica mais rápido atender a


necessidade dos clientes, tendo sempre disponível os
materiais para atendê-los”. (COLABOADOR W, 2010)

“O controle é uma ferramenta que auxilia muito na


rotina da empresa, uma ferramenta que lida com todos
os demais departamentos, ajudando no dia-a-dia”.
(COLABORADOR Z, 2010)

Durante o desenvolvimento desse questionário fica evidenciado que é


fundamental o Gerenciamento do Estoque em uma empresa, pois além de
estar ligado com os demais departamentos é um agente que mais possui
influência, evitando desperdícios e aumentando os lucros da empresa.

20
Capítulo 6 – Considerações Finais

Nesse trabalho buscamos identificar as necessidades de um bom


gerenciamento de estoque, juntamente com o embasamento teórico.
O gerenciamento de estoque hoje em dia é tratado com muita
importância, pois é a partir dele que se obtém um retorno dentro da empresa.
Dessa forma buscamos responder a seguinte pergunta problema: Qual a
importância da Gestão de Estoque na Necessidade dos Produtos?. A partir
dessa pergunta foi criado um estudo de caso a fim de alcançar a resposta,
sendo apurado na organização.
O gerenciamento de estoque é definido por tudo aquilo que precisa ser
armazenado ou estocado em determinados locais de uma organização, pois
assim complementa a rotatividade da organização, tornando-a rápida e eficaz.
Notamos ao longo dessa tese que a ferramenta utilizada MRP auxilia
nas rotinas administrativas da organização, ela ajuda em todo o
desenvolvimento da empresa, trazendo benefícios para a mesma, ou seja,
controlando e a organizando para melhorias futuras.

21
Referências Bibliográficas

CORRÊA, Henrique L., GIANESI, Irineu G.N., “Just in Time, MRP II e OPT –
Um enfoque estratégico”. 2° Edição. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1996.

DIAS, Marco Aurélio P., “Administração de Matérias”. 4° Edição. São Paulo:


Editora Atlas S. A., 1995.

GIL, Antonio Carlos, “Como Elaborar Projetos de Pesquisa”, São Paulo – SP:
Editora Atlas S.A., 1996.

MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria, “Metodologia do


Trabalho Científico”, São Paulo – SP: Editora Atlas S.A., 2001

LAUGENI, Fernando P., MARTINS, Petrônio G., “Administração da Produção”,


São Paulo – SP: Editora Saraiva, 1999.

SLACK, Nigel, CHAMBERS, Stuart, HARLAND, Christine, HARRISON, Alan,


JOHNSTON, Robert, “Administração da Produção”, São Paulo – SP: Editora
Atlas S.A., 1997.

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Anexo I - Questionário

A importância da Gestão de Estoque - Pesquisa para Trabalho de


Conclusão de Curso de ADM, da Faculdade - FACECAP.

1) Na empresa existe um sistema de gerenciamento de estoque? É utilizado?


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2) A empresa possui algum tipo de controle de seus estoques? Qual?


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3) Os materiais recebidos são conferidos e inspecionados?


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4) Como é a rotatividade de seu estoque?


( ) Baixa ( ) Alta ( ) Razoável ( ) alta para alguns itens e baixas p/
outros ( ) Insignificante

5) Existe perda de material em seu estoque: ( ) Sim ( ) Não ( ) Já houve

Se já houve, o que foi feito para que não mais ocorresse?


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Se Sim, você acredita que isso ocorre por que: (pode ser mais de uma
alternativa).
( ) local inadequado ( ) Mal armazenado ( ) Mal controlado
( ) Manuseio errado ( ) Falta de previsão de vendas
( ) Material esquecido ( ) Material já ultrapassado

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6) Se dividíssemos seu estoque por “modalidade” de produtos, como isso seria
feito em sua opinião? É assim que é feito?
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7) Você considera o local de armazenagem de seu estoque:
( ) Adequado ( ) Inadequado ( ) Suficiente ( ) poderia ser melhorado

Se pudesse ser melhorado, o que em sua opinião deveria ser feito? E porque
ainda não foi?
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8) Analisando o layout do estoque, Existe identificação dos produtos?

( ) Sim ( ) Não

Se Sim eles estão ordenados em uma seqüência que facilite o carregamento


para entrega (produtos mais requisitados em locais de fácil entrega)?

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9) Quais os benefícios percebidos pela empresa quanto ao controle de


estoques?
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