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CONCEITO DE SOCIALIZAÇÃO
O psicólogo suíço Jean Piaget, por sua vez, baseia-se no egocentrismo como um dos
aspectos fundamentais da condição humana, o qual é controlado através dos
mecanismos da socialização.
Por fim, podemos mencionar que Robert A. LeVine fez a distinção entre três
momentos fundamentais no processo de socialização: a civilização (transmissão de
cultura), a aquisição do controlo dos impulsos e a aprendizagem das funções.
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O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
Na sociologia, o processo de socialização é fundamental para a construção das
sociedades em diversos espaços sociais. É pelo processo de socialização que os
indivíduos interagem e se integram por meio da comunicação, ao mesmo tempo que
constroem a sociedade.
Para o sociólogo brasileiro Gilberto Freire, a socialização pode ser definida da seguinte
maneira:
“É a condição do indivíduo (biológico) desenvolvido, dentro da organização social e
da cultura, em pessoa ou homem social, pela aquisição de status ou situação,
desenvolvidos como membro de um grupo ou de vários grupos.”
A socialização (efeito de ser tornar social) está relacionada com a assimilação de
hábitos culturais, bem como ao aprendizado social dos sujeitos. Isso porque é por meio
dela que os indivíduos aprendem e interiorizam as regras e valores de determinada
sociedade.
Quanto a isso, vale lembrar as palavras do sociólogo francês Durkheim, quando afirma
que: “A educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta”.
Assim, desde criança os seres humanos vão se socializando mediante as normas, valores
e hábitos dos grupos sociais que o envolvem. Observe que nesse processo, todos os
sujeitos sociais sofrem influência comportamentais.
Qualquer que seja a classe social e a realidade, os processos de socialização são muito
diversos. Tanto podem ocorrer entre pessoas que vivem numa favela como entre os
burgueses que habitam a zona sul de São Paulo.
Seja qual for a cor, a etnia, a classe social, todos os seres humanos desde cedo estão em
constante processo de socialização, seja na escola, na igreja, na faculdade ou no
trabalho. Alguns factores podem afectar esse processo, tal como um local marcado por
guerras.
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DEFINIÇÃO DE PSICOLOGIA
A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento, os processos mentais e a
relação entre eles em todo o domínio em que entram os comportamentos observáveis
(correr, andar, falar, etc) assim como os não-observáveis (pensar, emocionar-se, etc).
No fundo a fórmula mágica da Psicologia é:
Numa perspectiva histórica não podemos deixar de observar que os temas relativos às
emoções, sentimentos e comportamento humano foram abordados pelas religiões e
filosofia. Alguns filósofos como Friedrich Nietzsche (1844 — 1900, por exemplo
utilizavam a expressão "psicologia" e "psicólogo". É comum entre os historiadores da
psicologia atribuírem à Wilhelm Wundt (1832 — 1920) e Gustav Theodor Fechner
(1801 — 1887) o início da psicologia científica ou experimental, a partir do século XX
diversas sistemas teóricos foram desenvolvidos para intervir no comportamento humano
entre estes podemos destacar a psiquiatria / psicopatologia e a psicanálise, os limites
entre essas práticas e/ou disciplinas científicas e a psicologia são tênues assim como as
múltiplas influências entre estas seja como fonte de inspiração para pesquisa ou
fundamentação de divergências teórico - metodológicas e conceituais.
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A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais. A palavra vem do grego:
psico- (alma ou actividade mental) e -logía (estudo). Esta disciplina analisa as três
dimensões desses processos: cognitiva, afectiva e comportamental.
Talvez a doutrina da psicologia mais conhecida seja a cognitiva, que estuda o acto de
conhecimento (a forma mediante a qual se compreende, organiza e utiliza a informação
recebida através dos sentidos). Desta forma, a psicologia cognitiva estuda funções como
a atenção, a percepção, a memória e a linguagem.
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A RELAÇÃO ENTRE SOCIOLOGIA E PSICOLOGIA
Tais ciências buscavam a parte para compreender o todo, e para tanto, usavam a
Psicologia, por exemplo, para analisar o homem como membro da sociedade. Para
superar o discurso filosófico de que o particular explicava o universal, era necessário
que a Sociologia estabelecesse fundamentos que dotassem de realidade os fenómenos
sociais. Era preciso que a vida colectiva fosse caracterizada por uma realidade
particular e independente. Assim, foi delineando esse trajecto que Durkheim observou
que o fenômeno social possuía características que o respaldava na condição de um
acontecimento distinto de outros.
O caso, por exemplo, dos fatos sociais serem exteriores e anteriores as consciências
individuais, além de exercerem sobre o indivíduo uma coerção, coloca esses fenómenos
como uma força independente do homem enquanto ser individual. Nessa perspectiva,
Durkheim tratou de colocar a sociedade como ponto de partida, historicamente anterior
e superior ao indivíduo, para se explicar o social. Com efeito, para Durkheim, a garantia
de uma sociedade harmônica, repousa na existência de algo que é comum a todos os
indivíduos, por exemplo, uma linguagem, um sistema de crenças, leis etc. Ou seja, são
essas condições comuns e impostas a todos os indivíduos que garantem a manutenção
da sociedade e fazem com que eles possam conviver harmoniosamente.
Com ele, os fatos sociais não irão mais ser explicados com base em fatos psíquicos
individuais, a relação entre eles passa a ser buscada apenas enquanto analogia. Em
Durkheim, a compreensão do fato social, assim como do indivíduo social, só pode ser
possível via sociedade.
O homem tomado enquanto unidade, afastado das relações sociais, para Durkheim,
passa a ser uma abstração e seu estudo uma tarefa da Psicologia.
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CONCLUSÃO
Finalmente, a título conclusivo vimos vários conceitos de socialização, por esta via,
entendemos que, o homem é um ser social e está destinado a viver em sociedade com
outros homens, seus pares, a socialização ajuda no desenvolvimento social do homem,
na mesma perspectiva também vimos a psicologia, visto que na visão da Grécia antiga,
a alma humana era importante para se forjar em termos social um indivíduo íntegro e
capaz de assumir por si só o seu rumo na sociedade.
Portanto, tanto a sociologia como a Psicologia são ciências sociais, uma por um lado
estuda as sociedade, ou a vida social e outra por seu lado estuda o homem, este que é o
que compõem a sociedade, dai que ser de elevada importância o estudo da sociologia e
da psicologia e por ser também ciências que estão em constante interligação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.google.pt/
https://pt.wikipedia.org/wiki/
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-indicadores-sociais.htm>