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INTRODUÇÃO

Este trabalho de investigação científica da Disciplina de Biologia, foi elaborado sob


orientação do docente da cadeira, tem como tema: Ciclo de Krebs.

Para atingir os objectivos preconizados com a elaboração do tema em análise, traçamos


de imediato os objectivos, gerais e específicos que vão servir como fins atingir com a
realização efectiva do trabalho.

Os objectivos gerais são aprender sobre o ciclo de Krebs, conhecer como ocorre o ciclo
de Krebs;

Já os objectivos específicos são identificar o momento da realização do ciclo de Krebs,


determinar através de exemplos concretos os efeitos do ciclo de Krebs.

Deste modo, no desenvolvimento começamos por definir o que é o ciclo de Krebs,


como ocorre e quais são os factores que intervêm na sua origem.

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O CICLO DE KREBS
O ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico, hoje conhecido como Ciclo dos
Ácidos Tricarboxílicos- em inglês, TCA- foi descrito por Sir Hans Adolf Krebs (1900-
1981). Corresponde a uma série de reações biológicas que ocorrem na vida da célula e
seu metabolismo.

O ciclo é executado na matriz da mitocôndria dos eucariontes e


no citoplasma dos procariontes. Trata-se de uma parte do metabolismo dos organismos
aeróbicos (utilizando oxigênio da respiração celular); organismos anaeróbicos utilizam
outro mecanismo, como a fermentação lática, onde o piruvato é o receptor final de
elétrons na via glicolítica, gerando lactato.

O ciclo de Krebs é uma rota anfibólica, ou seja, possui reações catabólicas e anabólicas ,
com a finalidade de oxidar a acetil-CoA (acetil coenzima A), que se obtém da
degradação de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos a duas moléculas de CO2.
Este ciclo inicia-se quando o piruvato que é sintetizado durante a glicólise é
transformado em acetil CoA (coenzima A) por acção da enzima piruvato desidrogenase.
Este composto vai reagir com o oxaloacetato que é um produto do ciclo anterior
formando-se citrato. O citrato vai dar origem a um composto de cinco carbonos, o alfa-
cetoglutarato com libertação de NADH2, e de CO2. O alfa-cetoglutarato vai dar origem
a outros compostos de quatro carbonos com formação de GTP, FADH2 e NADH e
oxaloacetato.

A SIMPLIFICAÇÃO DE KREBS:

O ciclo do ácido cítrico começa com a quebra de carboidratos, aminoácido e ácidos-


graxos em Acetil-CoA (2 carbonos), se misturando ao ácido oxalacético(4 carbonos)e
dando origem ao ácido cítrico com 6 carbonos, o ácido cítrico perde um carbono e um
hidrogênio, o carbono se perde no meio e o hidrogênio e incorporado pelo NAD
(nicotinamida adenina dinucleotídio) que vira NADH, o antes ácido cítrico vira ácido
alfa-cetoglutário com 5 carbonos, novamente perde um carbono e um hidrogênio, o
carbono se perde no meio e o hidrogênio é incorporado pelo NAD que vira NADH, o
antes ácido-alfacetoglutário vira Sucinil COA com 4 carbonos, não podendo mais
perder carbono o sucinil libera o COA que o conduziu até ali, nesse estágio do ciclo já
essa possível transformar ADP ( adenosina difosfato) em ATP (adenosina trifosfato)
que é a energia da célula. Depois da produção de energia o sucinil COA vira ácido
sucinico com 4 carbonos, já não podendo perder carbonos, ele perde duas moléculas de
hidrogênio, o FAD ( flavina adenina dinucleotídio) incorpora, pelo fato de o NAD só
poder incorporar 1 molécula, e o então FAD vira FADH2, e o até então ácido sucinico
vira ácido málico com 4 carbonos, não podendo mais perder carbono, é liberado 1
molécula de hidrogênio, o NAD incorpora e vira NADH, perdendo essa molécula de
hidrogênio ele vira ácido oxalacético novamente para iniciar o ciclo outra vez.
O citrato então passa por uma série de transformações químicas, perdendo dois grupos
carboxila na forma de CO2. Os carbonos liberados na forma de CO2 são oriundos do
oxaloacetato, e não diretamente do Acetil-CoA. Os carbonos doados pelo Acetil-CoA se
tornam parte do oxaloacetato após o primeiro passo do ciclo do ácido cítrico.

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A transformação dos carbonos doados pelo Acetil-CoA em CO2 requer vários passos no
ciclo de Krebs. No entanto, por causa do papel do ácido cítrico no anabolismo (síntese
de substâncias orgânicas), ele pode não ser perdido já que muitas substâncias
intermediárias do ciclo também são usadas como precursoras para a biossíntese em
outras moléculas.
A maior parte da energia disponível graças ao processo oxidativo do ciclo é transferida
por elétrons altamente energéticos que reduzem o NAD+, transformando-o em NADH.
Para cada grupo acetila que entra no ciclo de Krebs, três moléculas de NADH são
produzidas (o equivalente a 2,5 ATPs).
Elétrons também são transferidos ao receptor Q, formando QH2.

O METABOLISMO NO CICLO DE KROBS

Dois carbonos são oxidados, tornando-se CO2, e a energia dessas reações é armazenada
em GTP, NADH e FADH2. NADH e FADH2 são coenzimas (moléculas que ativam ou
intensificam enzimas) que armazenam energia e são utilizadas na fosforilação oxidativa.

Reagentes/ Produtos/
Passo Substrato Enzima Tipo da reação
Coenzimas Coenzimas
Acetil CoA +
1 Oxaloacetato Citrato sintase Condensação H2O
CoA-SH

2 Citrato Aconitase Desidratação/Hidratação H2O H2O

Isocitrato
3 Isocitrato Oxidação NAD+ NADH + H+
desidrogenase
Isocitrato
4 Oxalosuccinato Decarboxilação H+ CO2
desidrogenase
α- α-Cetoglutarato Decarboxilação NAD+ + NADH + H+
5 CoA-SH + CO2
Cetoglutarato desidrogenase oxidativa
Succinil-CoA Fosforilação ao nível do GTP +
6 Succinil-CoA GDP + Pi
CoA-SH
sintetase substrato
Succinato
7 Succinato Oxidação FAD FADH2
desidrogenase
8 Fumarato Fumarase Adição (H2O) H2O

Malato
9 L-Malato Oxidação NAD+ NADH + H+
desidrogenase

Regulação do ciclo do ácido cítrico:


O ciclo do ácido cítrico pára o fluxo de átomos de carbono do piruvato e o regula em
dois níveis: a conversão de piruvato em acetil-CoA, o material inicial do ciclo (a reação
do complexo do piruvato desidrogenase), e a entrada de acetil-CoA no ciclo (a reação
da citrato sintase. Como o piruvato não é a única fonte de acetil-CoA (a maioria das
células pode obter acetil-CoA pela oxidação dos ácidos graxos e de certos
aminoácidos), a possibilidade de obtenção de intermediários dessas outras vias é muito
importante na regulação da oxidação do piruvato e do ciclo do ácido cítrico. O ciclo
também é regulado na altura da reação da isocitrato desidrogenase e na reação da α-
cetoglutarato desidrogenas.

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AS PRINCIPAIS ETAPAS DO CICLO DE KREBS

1. Oxalacetato (4 C - 4 átomos de carbono) a Citrato (6 C): O ácido acético proveniente


das vias de oxidação de glícidos, lípidos e proteínas, combinam-se com a coenzima a
formando o Acetil - CoA. A entrada deste composto no ciclo de Krebs ocorre pela
combinação do ácido acético com o oxalacetato presente na matriz mitocondrial. Esta
etapa resulta na formação do primeiro produto do ciclo de Krebs, o citrato. O coenzima A,
sai da reação como CoASH.
2. Citrato (6 C) a Isocitrato (6 C): O citrato sofre uma desidratação originando o isocitrato.
Esta etapa acontece para que a molécula de citrato seja preparada para as reações de
oxidação seguintes
3. Isocitrato a αcetoglutarato (5 C): Nesta reação há participação de NAD, onde o isocitrato
sofre uma descarboxilação e uma desidrogenação transformando o NAD em NADH,
liberando um CO2 e originando como produto o alfa-cetoglutarato
4. αcetoglutarato a Succinato (4 C): O α-cetoglutarato sofre uma descarboxilação, liberando
um CO2. Também ocorre uma desidrogenação com um NAD originando um NADH, e o
produto da reação acaba sendo o Succinato
5. Succinil - CoA: O Succinil - CoA combina-se imediatamente com a coenzima A,
originando um composto de potencial energético mais alto, o succinato.
6. Succinato: Nesta reação houve entrada de GDP+Pi, e liberação de CoA-SH. O succinil-
CoA libera grande quantidade de energia quando perde a CoA, originando succinato. A
energia liberada é aproveitada para fazer a ligação do GDP com o Pi(fosfato inorgânico),
formando o GTP, como o GTP não é utilizado para realizar trabalho deve ser convertido
em ATP, assim esta é a única etapa do Ck que forma ATP.
7. Succinato Fumarato: Nesta etapa entra FAD. O succinato sofre oxidação através de uma
desidrogenação originando fumarato e FADH2. O FADH2 é formado a partir da redução
do FAD.
8. Fumarato Malato: O fumarato é hidratado formando malato.
9. Malato Oxalacetato: Nesta etapa entra NAD. O malato sofre uma desidrogenação
originando NADH, a partir do NAD, e regenerando o oxalacetato.

O Ciclo de Krebs e a Respiração:

A influência do ciclo de Krebs no processo da respiração celular começa com a glicólise, processo
ocorrido no citoplasma de uma célula, onde a glicose, obtida através dos alimentos ingeridos, passa
por uma série de dez reações químicas que culminam na formação de duas moléculas de ácido
pirúvico. É a partir desse ponto que começa a participação do ciclo de Krebs na respiração
propriamente dita.
O ciclo de Krebs ocorre dentro da mitocôndria, logo as moléculas de ácido pirúvico têm que entrar
nela. Esse processo só ocorre quando há moléculas de oxigênio suficientes para cada molécula de
glicose; se há, na entrada do ácido pirúvico na mitocôndria faz com que o oxigênio reaja com o
ácido formando gás carbônico e libera os elétrons dos átomos de hidrogênio presentes na fórmula
da glicose.Esses elétrons são transportados pelo NADH e o FADH, duas moléculas
transportadoras.
Função anabólica do ciclo de Krebs:
Os compostos intermediários do ciclo de Krebs podem ser utilizados como precursores em vias biossintéticas:
oxaloacetato e α-cetoglutarato vão formar respectivamente aspartato e glutamato. A eventual retirada desses
intermediários pode ser compensada por reações que permitem restabelecer o seu nível. Entre essas reações, que são
chamadas de anapleróticas por serem reações de preenchimento, a mais importante é a que leva à formação de
oxaloacetato a partir do piruvato e que é catalisada pela piruvato carboxilase. O oxaloacetato além de ser um
intermediário do ciclo de Krebs, participa também da gliconeogênese. A degradação de vários aminoácidos também
produz intermediários do ciclo de Krebs, funcionando como reacções anapleróticas adicionais.

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CONCLUSÃO
Depois do estudo feito, chegamos a conclusão de que O ciclo de Krebs, também
chamado de ciclo do ácido cítrico, ou ciclo do ácido tricarboxílico, é uma das fases da
respiração celular descoberta pelo bioquímico Hans Adolf Krebs, no ano de 1938. Essa
fase da respiração ocorre na matriz mitocondrial e é considerada uma rota anfibólica,
catabólica e anabólica.

O complexo ciclo de Krebs possui várias funções que contribuem para o metabolismo
das células.
A função do ciclo de Krebs é promover a degradação de produtos finais do metabolismo
dos carboidratos, lipídios e de diversos aminoácidos. Essas substâncias são convertidas
em acetil-CoA, com a liberação de CO2 e H2O e síntese de ATP.

Assim, realiza a produção de energia para a célula. Além disso, entre as diversas etapas
do ciclo de Krebs são produzidos intermediários usados como precursores
na biossíntese de aminoácidos e outras biomoléculas.

Através do ciclo de Krebs, a energia proveniente das moléculas orgânicas da


alimentação é transferida para moléculas carregadoras de energia, como o ATP, para ser
utilizada nas actividades celulares.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAES, Paula Louredo. "Ciclo de Krebs"; Brasil Escola.

Internet:

https://www.google.co.ao/

https://www.google.pt/

https://pt.wikipedia.org/wiki/

http://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-krebs.htm>. Acesso em 01 de Outubro de


2017.

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