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Cap.

10 (Varian)
Escolha
Intertemporal
Escolhas intertemporais
• Escolhas de consumo realizadas ao longo do tempo

• Examina-se as escolhas relacionadas à poupança e ao consumo


considerando mais de 1 período

• Suponha um consumidor escolhe o quanto vai consumir de um certo


bem em dois períodos 𝑐1 , 𝑐2 Preços em cada período supostos
constantes e iguais a 1

• Quantidade de dinheiro em cada período 𝑚1 , 𝑚2


Restrição Orçamentária
• Primeiro Cenário

• Única forma de transferir dinheiro do período 1 para o período 2 é poupá-lo


sem receber juros.

• Consumidor não tem a possibilidade de pegar dinheiro emprestado

• Máximo que ele pode gastar no período 1 é 𝑚1


Restrição Orçamentária
c2

Reta orçamentária;
inclinação = -1 Taxa de Juros = zero

Não é permitido empréstimos


m2
Quanto menos a pessoa consome no período
1, mais ela pode consumir no período 2

m1 c1
Restrição Orçamentária
c2

Reta orçamentária; Parte em vermelho no gráfico 


inclinação = -1 consumo no período 1 maior do que a
renda monetária nesse período
permite  como não é possível pegar
m2
emprestado, essa parte da restrição
não existe nesse cenário

m1 c1
Restrição Orçamentária
c2

Reta orçamentária; Cenário 2: Como seria a restrição


inclinação = -1 orçamentária se fosse possível
emprestar e pegar emprestado a uma
taxa de juros r?
m2

m1 c1
Restrição Orçamentária
• Para começar, vamos ignorar o efeito dos preços ao supor que:

p1 = p2 = $1.

• Suponha que o consumidor escolhe não poupar ou tomar


emprestado

• Q: O que será consumido no período 1? Resposta: c1 = m1.


• Q: O que será consumido no período 2? Resposta: c2 = m2.
Restrição Orçamentária
c2

Portanto (c1, c2) = (m1, m2) é a cesta


de consumo se o consumidor
escolhe nem poupar nem tomar emprestado

m2

0
0 m1 c1
Restrição Orçamentária

• Agora suponha que o consumidor não gaste nada no período 1

c1 = 0 e o consumidor poupa s1 = m1.

• A taxa de juros é r.

• Qual será o nível de consume do período 2?


Restrição Orçamentária
• Período 2: renda é m2

• Poupança mais juros do período 1 = (1 + r )m1

• Portanto, a renda disponível no período 2 é m2 + (1 + r )m1.

• Consumo no período 2 será:

c2  m2  (1  r )m1
Restrição Orçamentária
c2
Valor futuro da dotação de renda

m2  (1  r ) m1

m2

0
0 m1 c1
Restrição Orçamentária
• Agora suponha que o consumidor consuma toda a sua renda no
período 1, de forma que c2 = 0

• Qual é o máximo que o consumidor pode pegar emprestado no


período 1 de sua renda $m2 no período 2?

• Deixe b1 denotar a quantidade que ele pega emprestado no período 1


Restrição Orçamentária
• Somente $m2 estará disponível no período 2 para pagar o empréstimo de
$b1 realizado no período 1

• Portanto b1(1 + r ) = m2  b1 = m2 / (1 + r )

• O nível de consumo mais alto no período 1 é :

m2
c1  m1 
1 r
Restrição Orçamentária
c2

Valor futuro da dotação de renda

m2  (1  r ) m1

m2
Valor presente da dotação de renda

0
0 m1 c1
m2
m1 
1 r
Restrição Orçamentária
c2
(c1 , c2 )  0, m2  (1  r )m1 
cesta de consumo quando toda a renda do período 1 é
m2  (1  r ) m1 poupada

 m2 
m2 (c1 , c2 )   m1  ,0 
 1 r 
cesta de consumo quando o empréstimo no
período 1 é o maior possível
0
0 m1 c1
m2
m1 
1 r
Restrição Orçamentária
• Suponha agora que c1 unidades são consumidas no período 1.

• Esse consumo custa $c1 e m1- c1 é poupado

• Consumo no período 2 será:

c2  m2  (1  r )(m1  c1 )
Restrição Orçamentária
c2  m2  (1  r )(m1  c1 )

• Se (m1  c1 )  0
Consumidor receberá juros pela sua poupança  maior possibilidade de
consumo no período 2

• Se (m1  c1 )  0
 Consumidor pagará juros pelo empréstimo  menor possibilidade de
consumo no período 2
Restrição Orçamentária
c2  m2  (1  r )(m1  c1 )
• Rearranjando:

c2  (1  r )c1  m2  (1  r )m1.

Inclinação Intercepto
Restrição Orçamentária
c2

c2  (1  r )c1  m2  (1  r )m1.


m2  (1  r ) m1 Inclinação = -(1+r)

m2

0
0 m1 c1
m2
m1 
1 r
Restrição Orçamentária
c2

c2  (1  r )c1  m2  (1  r )m1.


m2  (1  r ) m1 Inclinação = -(1+r)

m2

0
0 m1 c1
m2
m1 
1 r
Restrição Orçamentária
(1  r )c1  c2  (1  r ) m1  m2
é a forma do “Valor-futuro” da restrição orçamentária quando
todos os termos estão medidos a valores do período 2

Isso é equivalente a:

c2 m2
c1   m1 
1 r 1 r

que é a forma do “Valor-presente” da restrição


orçamentária quando todos os termos estão medidos a
valores do período 1
Restrição Orçamentária
(1  r )c1  c2  (1  r ) m1  m2
Mede o preço do período 1 em relação ao período 2

c2 m2
c1   m1 
1 r 1 r

Mede o preço do período 2 em relação ao período 1


Preferências de Consumo
• Forma das curvas de indiferença indica os gostos do consumidor nos
diversos períodos
Não estaria disposto
TMS entre consumir a substituir o
hoje e amanhã é de consumo de um
-1 período pelo outro

Substituto perfeito Complementar perfeito Preferências bem-comportadas


Consumidor não se importa entre Consumidor quer Situação mais razoável
consumir hoje ou amanhã quantidades iguais hoje e
amanhã
Estática Comparativa
c2

Tomador de empréstimo

m2
dotação
* escolha
c 2

m1 c * c1
1
Estática Comparativa
c2

* escolha Emprestador
c 2

m2 dotação

c1* m1 c1
Estática Comparativa
c2
nova
escolha Emprestador e a
taxa de juros aumenta:
continua emprestador e
escolha a situação melhora
original

m2 dotação

inclinação = -(1+r)

m1 c1
Passa a consumir mais ou menos hoje?
Estática Comparativa
c2
Tomador e a
taxa de juros cai:
continua tomador e
melhora
dotação
m2 nova Passa a consumir mais ou menos hoje?
escolha

escolha
original

m1 c1
Estática Comparativa
c2
Tomador e a
taxa de juros cai:
continua tomador e
melhora
dotação
m2
nova
escolha

escolha
original

m1 c1
Passa a consumir mais hoje
Estática Comparativa
c2
Tomador e a
taxa de juros cai:
continua tomador e
melhora

nova
m2 dotação escolha

escolha
original

m1 c1
Passa a consumir menos hoje
Estática Comparativa
c2
Tomador e a
taxa de juros aumenta:
situação piora se ele
continuar tomador
dotação

m2
escolha
original
nova
escolha

m1 c1
Estática Comparativa
 Estática comparativa e preferência revelada
 Explicam, em alguns casos:

 se continua ou não tomador/emprestador

 Melhora ou piora de bem-estar

 Não explicam impacto dos juros sobre o consumo em outros casos

 Posso usar equação de Slutsky


Equação de Slutsky
(1  r )c1  c 2  (1  r ) m1  m2 RO do valor futuro

p1c1  c 2  p1 m1  m2 Taxa de juros = preço do consumo


hoje em relação ao
consumo futuro

Consumo no período 1 é um bem normal, c m


1
 0. Para um
aumento da taxa de juros: m

c1 c 1 S
c 1 m
  ( m1  c1 )
p1 p1 m

(?) (-) (?) (+)


Equação de Slutsky revisitada

c1 c S 1 c m 1
  ( m1  c1 )
p1 p1 m

(?) (-) () (+)

O efeito renda é:
cm
( m1  c1 ) 1
 0 se m1  c1 (emprestador)
m
c1m
( m1  c1 )  0 se m1  c1 (tomador)
m
Equação de Slutsky revisitada

c1 c S 1 c m 1
  ( m1  c1 )
p1 p1 m

(-) (-) (- ) (+)

c m

Para um tomador: m1  c1 e (m1  c1 ) 0 1

m
Aumento de juros leva a diminuir o consumo hoje

Aumento da taxa de juros significa que terá de pagar mais juros


amanhã; o induz a contrair menos empréstimos e diminuir o consumo
atual.
Equação de Slutsky revisitada

c1 c S 1 c m 1
  ( m1  c1 )
p1 p1 m

(?) (-) (+ ) (+)

c1m
Para um emprestador, m1  c1 e (m1  c1 ) 0
m

Aumento de juros tem efeito ambíguo sobre o consumo hoje: recebimento


futuro de juros pode ser tão grande que o consumo hoje aumenta
Inflação
• Suponha que o bem de consumo tenha um preço diferente em cada
período

• A quantidade de dinheiro que o consumidor pode gastar no segundo


período pode ser definida como:
𝒑𝟐 𝒄𝟐 = 𝒑𝟐 𝒎𝟐 + 𝟏 + 𝒓 (𝒎𝟏 − 𝒄𝟏 )

• E a quantidade de consumo no período 2 será de:


𝟏+𝒓
𝒄 𝟐 = 𝒎𝟐 + (𝒎𝟏 − 𝒄𝟏 )
𝒑𝟐
Inflação
• Essa equação é muito similar à analisada anteriormente. A diferença é
exatamente a expressão assinalada:

𝟏+𝒓
𝒄𝟐 = 𝒎𝟐 + (𝒎𝟏 − 𝒄𝟏 )
𝒑𝟐

• Reescrevendo essa equação em termos da taxa de inflação π: assuma que


p1 = 1, tem-se que 𝑝2 = 1 + 𝜋. Portanto:
𝟏+𝒓
𝒄 𝟐 = 𝒎𝟐 + (𝒎𝟏 − 𝒄𝟏 )
𝟏+𝝅
Inflação
• Fazendo ρ (taxa de juros real) igual a:

𝟏+𝒓
𝟏+𝝆=
𝟏+𝝅

• Dessa forma, a restrição orçamentária pode ser reescrita como:

𝒄𝟐 = 𝒎𝟐 + (𝟏 + 𝝆) (𝒎𝟏 − 𝒄𝟏 )

• A taxa de juros real (ρ) mais 1 mede quanto de consumo adicional (e não
apenas unidades monetárias adicionais) podemos obter no período 2 se
abrirmos mão de alguma quantidade de consumo no período 1
Inflação
• Taxa de juros em unidades monetárias é chamada de juros nominal

• Para obtermos uma expressão explícita para ρ (taxa de juros real), podemos
reescrever a seguinte equação:
𝟏+𝒓
𝟏+𝝆=
𝟏+𝝅

𝟏+𝒓 𝒓−𝝅
𝟏+𝒓 𝟏+𝝅 𝝆=
𝝆= −𝟏 𝝆= − 𝟏+𝝅
𝟏+𝝅 𝟏+𝝅 𝟏+𝝅

EXPRESSÃO EXATA PARA A TAXA


DE JUROS REAL
Inflação
𝒓−𝝅 EXPRESSÃO EXATA PARA A TAXA
𝝆=
𝟏+𝝅 DE JUROS REAL

• Se taxa de inflação não for muito alta  denominador da expressão acima será um
pouco maior do que 1, então podemos definir a taxa de juros real como:

𝜌 ≅𝑟−𝜋
• Taxa de juros real é aproximadamente igual a taxa de juros nominal menos a taxa de
inflação

• Se r for igual a 18% e preços crescerem a uma taxa de 10% (inflação)  taxa de juros
real (consumo extra que poderemos ter no período 2 se abrirmos mão de consumo
agora será de aproximadamente 8%
Valor presente considerando vários períodos
• Modelo de 3 períodos onde é possível emprestar ou tomar emprestado a
uma taxa de juros r em cada período (supor que essa taxa de juros
permaneça constante)

• Preço do consumo no período 2 em termos do consumo no período 1 será


1
1+𝑟

1
• Qual seria o preço do consumo no período 3?
(1+𝑟)2
• Restrição orçamentária teria essa forma:
𝑐2 𝑐3 𝑚2 𝑚3
𝑐1 + + 2
= 𝑚1 + +
1 + 𝑟 (1 + 𝑟) 1 + 𝑟 (1 + 𝑟)2
Valor presente considerando vários períodos
• De forma mais geral, o preço do consumo do período t em termos do
consumo de hoje é definido como:

1
𝑝𝑡 =
(1 + 𝑟)𝑡−1
• Exemplo: Valor presente de US$ 1 t anos no futuro
Taxa 1 2 5 10 15 20 25 30
0,05 0,95 0,91 0,78 0,61 0,48 0,37 0,30 0,23
0,10 0,91 0,83 0,62 0,39 0,24 0,15 0,09 0,06
0,15 0,87 0,76 0,50 0,25 0,12 0,06 0,03 0,02
0,20 0,83 0,69 0,40 0,16 0,06 0,03 0,01 0,00

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