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Material produzido pelos alunos Cerise, Gil e Purpurine www.lessa.

com/psicologia

Psicopatologia I
09-09-05

Definição de Psicopatologia  é o estudo dos transtornos mentais  para estudarmos os


transtornos mentais precisamos estudar os fenômenos Psicopatológicos

Os fenômenos psicopatológicos são abordados no livro da Linda Davidoff. Temos alterações


psicopatológicas com fenômenos do pensamento, da afetividade, da motivação, da memória,
da linguagem, da consciência, da orientação, psicomotricidade. Existem vários tipos de
alterações que iremos estudar ao longo de Psicopatologia I. Estudaremos os termos técnicos
para em Psicopatologia II fazermos um agrupamento e pensarmos em diagnóstico.

Todos nós somos desorganizados internamente, desestruturados. Ficamos lutando pra se


adaptar a esse meio social, essa vidinha social que se intitulou como a vida dita normal.

Vocês não estão no curso de Psicologia do nada. Pra lidar com o sofrimento do outro, com a
loucura do outro, vocês já tem uma idéia do sofrimento de vocês, da loucura de vocês.

Pra podermos estudar as alterações psicopatológicas lançamos mão do instrumento Entrevista


Psiquiátrica, que é dividida em dois grandes momentos: Exame mental e Anamnese
Psiquiátrica. Esses dois instrumentos possuem um roteiro fenomenológico.

Entrevista Psiquiátrica

Exame Mental Anamnese Psiquiátrica

Roteiro Fenomenológico

Existem diversas formas de estudarmos as psicopatologias: psicopatologia psicanalítica por


exemplo, como o psicanalista irá trabalhar pra fazer diagnóstico? Ele não irá pensar nos
sintomas psiquiátricos. Psicanalista vai pensar nas estruturas psíquicas, nos mecanismos de
defesa do Ego. Não é que ele vai excluir os sintomas, mas a prioridade do psicanalista é
pensar na estrutura, se é neurótica, psicótica, perversa, como é o psicodinamismo, influência
das pessoas na infância, pai, mãe, etc.
Não vamos estudar a psicopatologia psicanalítica – vamos estudar a psicopatologia
fenomenológica.

Isso tudo tem material na xerox.

Pensamento  pode estar dividido em:


• Fluxo ou curso  Só existem duas possibilidades: ou o pensamento está acelerado ou o
pensamento está lentificado. O pensamento lentificado é verificado em quadro de
depressão, que aí fica associado (traspsiquismo) à linguagem – fala mais lentamente.
Quando a pessoa está eufórica, exaltada ou muito ansiosa a tendência é o pensamento
estar acelerado – Taquipsiquismo (lembrar de taquicardia – só que não é o coração que
está acelerado, é o fluxo do pensamento). Se o pensamento está acelerado
automaticamente a fala também fica acelerada – logorréia ou verborragia.
• Forma
• Conteúdo

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Num exame mental não colocamos termos técnicos – é uma descrição. Podemos colocar falas
do paciente. Ex: Coloca o que foi dito entre aspas e no final coloca (SIC) – Segundo
Informações Colhidas

Ao térmico do exame psíquico iremos fazer o que chamamos de súmula psicopatológica


Já na súmula psicopatológica usamos termos técnicos. Ex: Paciente dizendo que os vizinhos
estão tramando um complô contra ele  Paciente apresenta delírio persecutório

Delírio Persecutório é uma alteração no conteúdo do pensamento.

O exame mental ou exame psíquico tem um roteiro fenomenológico da mesma forma que na
anamnese.

Exame mental ou exame psíquico  a oportunidade de observarmos o que o paciente


apresenta em termos de sintomatologia, pra podermos pensar na hipótese diagnóstica,
prognóstico, que é a evolução da doença e a conduta terapêutica.

Na Psicopatologia Fenomenológica esqueçam que há algo por trás do delírio do paciente,


esqueçam interpretação, não interessa o que está por trás da fala do paciente. Na
psicopatologia fenomenológica trabalha-se com a linha existencial humanista e vamos estudar
através de:
• Intuição
• Sensibilidade
• Observação
• Empatia  vivenciar os fenômenos patológicos com o paciente, isto é, vivenciar o
sofrimento.

Carl Rogers  Humanista  existe a possibilidade sim do individuo não só se curar, mas se
ele começa a ter uma conscientização que ele tem uma patologia, que existe uma forma de
tratamento que está disponível pra ajudar essas pessoas, aí estamos trabalhando com a
posição existencial do sofrimento humano.
Ex: paciente escutando vozes o terapeuta pergunta o que as vozes estão dizendo, fala que
existem remédios pra diminuir esse sofrimento, porque as vozes fazem a pessoa sofrer – falam
de sexualidade, de culpa, etc... A nossa voz interna a gente não projeta e eles projetam. A
psicanálise fala que essa alucinação auditiva é uma projeção.

Uma vez que o sujeito tem estrutura psicótica para sempre é psicótico, segundo Freud. Por
isso que não adianta querer trazer o psicótico para o mundinho neurótico. Temos que entrar
nesse mundo do psicótico, coisa que não é pra qualquer profissional, e tentar mostrar pra ele
dados da realidade do mundo externo.

Experiências extra-muro  quando tira o psicótico das instituições.


Terapia social  reabilitação, tentar aproxima-lo da realidade, trabalhando com a questão da
autonomia, etc...
Já está comprovado que só psicofarmacologia e qualquer abordagem psicoterapêutica é
insuficiente. Tem uma implicação social muito grande. Precisamos ter um tratamento integrado
 remédio + abordagem terapêutica em grupo ou individual + terapias sociais (reabilitação. Ex:
oficinas terapêuticas).

Delírio persecutório  eles acreditam, tem convicção


Ex: Olhando para o teto da sala e verificando que era preto, um exemplo de delírio persecutório
seria dizer “Ih... esse teto é preto, isso não é bom”. O delírio persecutório pode ser vivenciado
pelos viciados em cocaína.
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Não podemos dizer que não acreditamos pois o objetivo é que ele exteriorize cada vez mais o
seu mundo interno.

Todo paciente surtado é abordável? Claro que não. A grande maioria é, mas o agressivo,
principalmente fisicamente não – a transferência ali é completamente distorcida da real. Mas
isso é raro. A intuição e a observação nos permitem ter uma idéia de quando o paciente vai
surtar ou não. Eles sinalizam quando tem algo errado com eles.

Ex: Delírio místico  paciente fala “não sei o que da religião”, etc... mas ao mesmo tempo em
que tinha o delírio ele dizia que a igreja não dava conta, e o terapeuta aproveita pra falar “será
que a medicina não pode diminuir o seu sofrimento?”

Apoio psicológico  o paciente precisa sentir confiança, sentir a empatia do terapeuta.

Algumas alterações da linguagem tornam o discurso inteligível.


Neologismos  palavras que só tem significado para o sujeito.

Na página 182 do livro do Dalgalarrondo fala da Evolução dos transtornos mentais - sobre os
surtos, mas isso é matéria de Psicopatologia II.
O surto sempre deixa uma seqüela.

Exame mental  fazemos observação dos sintomas, só que ao mesmo tempo pode estar
ocorrendo a anamnese – não são estanques.

Com a proposta da reforma psiquiátrica só podemos internar alguém que tem um quadro
psicopatológico – viciado em drogas por exemplo não é o caso.

O efeito das drogas depende das estruturas psíquicas de cada um.

A entrevista psiquiátrica tem esses dois momentos – anamnese e exame mental – mas na
verdade esses dois momentos se sobrepõem. Ao mesmo tempo em que estou observando o
paciente ele já pode trazer informações sobre a sua história de vida.
Ao longo das nossas entrevistas psiquiátricas, nunca é só uma, vamos configurando o nosso
paciente. É como se fosse um jogo de quebra-cabeças onde temos que juntar os sintomas com
a história de vida do paciente. Não tem como saber exatamente a princípio, por isso
trabalhamos muito com impressão diagnóstica, Hipótese diagnóstica.

Diferença entre Transtorno Mental e Síndrome:


• Transtorno mental  fatores etiológicos, antecedentes genéticos, presumir prognóstico e
na síndrome não.
• Síndrome  é a primeira impressão que temos. Se não temos dados suficientes para uma
hipótese diagnóstica, colocamos como síndrome.

Depressão profunda
Depressão secundária  quando tem uma doença orgânica primária levando a depressão.

Humor  estado de ânimo


Na observação temos que prestar atenção na fisionomia.
Antes de iniciar uma entrevista é preciso fazer o Rapport – se apresentar, perguntar se ele
sabe onde se encontra, ver se ele está orientado no tempo e no espaço. A maioria tem essas
orientações.

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Ex: com um paciente choroso não vou dizer que ele está em depressão, mas sim que tem um
humor depressivo.
O fato do paciente não responder pode ser por vários motivos: delírio persecutório, não quer
simplesmente responder, etc...

Exame Psíquico ou Exame Mental ou Exame Psicopatológico

Se o paciente ficar completamente mudo – mutismo – podemos utilizar a observação, pois o


corpo fala. O silêncio também fala.
Existem vários tipos de silêncio  o silêncio de depressão é aquele silêncio mórbido. O silêncio
do paranóide já é diferente, fica esperando o que vai acontecer com ele.

Objetivos  Identificar os sintomas a fim de obter uma hipótese diagnóstica, predizer o


prognóstico e criar um planejamento terapêutico.
1. Diagnosticar
2. Prognóstico  evolução – o curso da doença
3. Planejamento terapêutico ou conduta terapêutica

Exame psíquico em psiquiatria é igual a qualquer exame físico em qualquer área da medicina

Devemos observar as funções psíquicas alteradas e preservadas.

Diagnóstico diferencial  Se o meu paciente não tem essa doença, qual ele pode ter? Essa
é a pergunta que devemos nos fazer o tempo inteiro. Reclamamos tanto dos médicos não
considerarem o lado psicológico, mas temos que ter cuidado com o psicologismo. Os sintomas
psiquiátricos podem se apresentar em várias doenças. Justamente por não termos essa
precisão, devemos fazer o diagnóstico diferencial.

Livro: Psiquiatria – Conceitos e Práticas

Hipobulia  alteração na motivação – diminuição. Não é alteração no desejo. Normalmente o


paciente com depressão está hipobúlico.

Roteiro fenomenológico do exame mental:


1. Atitude do paciente  paciente agressivo, irritado, desconfiado, etc. Como podemos
reagir com os pacientes diante dessas situações.
2. Relação com o entrevistador  paciente cooperativo, em mutismo, dissimulado,
estabeleceu bom rapport prontamente, etc.
3. Orientação  alterações na orientação
4. Consciência (lucidez)  não tem a ver com a consciência da psicanálise. Consciência na
fenomenologia significa lucidez. Posso dizer que o paciente delirante está lúcido. Existem
várias alterações da consciência. Vamos estudar de acordo com o nível de
comprometimento.
5. Atenção
6. Senso-percepção
7. Afetividade
8. Pensamento
9. Memória
10. Motivação
11. Psicomotricidade

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Consciência  as alterações podem ir desde uma obnubilação da consciência (torpor da


consciência), que nem sempre é patológico ao coma, que pode ter quatro níveis – identificados
como do 1 ao 4
A grande maioria dos pacientes psiquiátricos está lúcida.

Filme: Fale com ela

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