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MANUAL DO MÓDULO

RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE RIS-ESP/CE

MÓDULO TRANSVERSAL
“Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde”

MÓDULOS ESPECÍFICOS
Saúde da Família e Comunidade: “Atenção Integral à Saúde do Adulto na
Saúde da Família”
Saúde Mental Coletiva: “Atenção Integral ao Usuário de Álcool e outras
Drogas”
Saúde Coletiva: “Planejamento em Saúde: aspectos histórico-conceitual
e normativo à luz do Sistema Único de Saúde”

SETEMBRO E OUTUBRO DE 2016


MISSÃO DA ESP-CE

Promover a formação e educação permanente, pesquisa e extensão na área da Saúde, na busca de


inovação e produção tecnológica, a partir das necessidades sociais e do SUS, integrando ensino,
serviço e comunidade, formando redes colaborativas e fortalecendo o sistema saúde escola.

GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ


Camilo Sobreira de Santana

VICE-GOVERNADORA DO ESTADO DO CEARÁ


Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

SECRETÁRIO DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ


Henrique Jorge Javi de Sousa

COORDENADORA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE – CGTES SESA/CE


Sílvia Maria Negreiros Bonfim Silva

SUPERINTENDENTE DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ – ESP/CE


Salustiano Gomes De Pinho Pessoa

DIRETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ – DIPSA


ESP/CE
Anamaria Cavalcante e Silva

SUPERVISORA DO CENTRO DE EXTENSÃO EM SAÚDE – CEESA ESP/CE


COORDENADORA DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE – RIS-ESP/CE
Amanda Cavalcante Frota

COORDENADORA DA COMISSÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – COREMU ESP/CE


Amanda Cavalcante Frota

DOCENTE EMÉRITA
Ivana Cristina De Holanda Cunha Barreto

PARCERIAS
Ministério da Saúde – MS
Ministério da Educação – MEC
Coordenadoria de Gestão do trabalho e Educação na Saúde – CGTES SESA-CE
Prefeituras Municipais Executoras da RIS-ESP/CE
SUPERVISORA DO CENTRO DE EXTENSÃO EM SAÚDE (CEESA ESP/CE)
COORDENADORA GERAL DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-ESP/CE)
COORDENADORA DA COMISSÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL (COREMU ESP/CE)
AMANDA CAVALCANTE FROTA

TUTORA EMÉRITA DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-ESP/CE)


IVANA CRISTINA DE HOLANDA CUNHA BARRETO

EQUIPE ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E LOGÍSTICA DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-


ESP/CE)
ALEXANDRA PAIVA VALE
IRVENY EVELYNE BESERRA DE ARAÚJO
MAURO CÉSAR DE OLIVEIRA
ROSÂNGELA SALES BARRETO
VALDERLENE DOS SANTOS FREIRE

SECRETÁRIO ACADÊMICO DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-ESP/CE)


SECRETÁRIO EXCUTIVO DA COMISSÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL (COREMU ESP/CE)
CHARLON MOREIRA DE MENEZES

COORDENAÇÕES DE ÊNFASE DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-ESP/CE)


AILA MARIA DA SILVA BEZERRA
ELIANE ARAGÃO DE LAVÔR
LÍGIA FERNANDES SCOPACASA
MARIA IRACEMA CAPISTRANO BEZERRA
MARIA SOLANGE ARAÚJO PAIVA PINTO
MARIA TEREZA AGUIAR PESSOA MORANO
NOEME MOREIRA DE ANDRADE
RENATA BARREIRA PINTO

EQUIPE PEDAGÓGICA DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-ESP/CE)


ANA CAROLINA TORRES
ANA PAULA SILVEIRA DE MORAIS VASCONCELOS
EDWIGES MAIARA FLORÊNCIO CRUZ
EVELINE DE SOUSA LANDIM
GABRIELA RODRIGUES MACEDO
MARIA ANDRÉIA PEREIRA
MARIA JAMISSE DE ARAÚJO OLIVEIRA
MAX CID CASTELO BRANCO DA SILVA
RAFAEL ROLIM FARIAS
SUZYANE CORTÊS BARCELOS

APOIADORES TEMÁTICOS DA RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE (RIS-ESP/CE)


PRECEPTORES E ORIENTADORES DE SERVIÇO
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DOS MÓDULOS TRANSVERSAL E ESPECÍFICO


2. COMPETÊNCIAS DO MÓDULO TRANSVERSAL
3. COMPETÊNCIAS DO MÓDULO ESPECÍFICO
4. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO MÓDULO TRANSVERSAL
5. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO MÓDULO ESPECÍFICO
6. CONTEÚDOS DO MÓDULO TRANSVERSAL
7. CONTEÚDOS DO MÓDULO ESPECÍFICO
8. PROGRAMAÇÃO DOS MÓDULOS TRANSVERSAL E ESPECÍFICO
9. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
11. CARGA HORÁRIA E ASSIDUIDADE
1. APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

O presente Manual refere-se ao Módulo Transversal “Gestão, Planejamento e Avaliação em


Saúde” e os Módulos Específicos das Ênfases: Saúde da Família e Comunidade “Atenção Integral à
Saúde do Adulto na Saúde da Família”, Saúde Mental Coletiva “Atenção Integral ao Usuário de Ál-
cool e outras Drogas” e Saúde Coletiva “Planejamento em Saúde: aspectos histórico-conceitual e
normativo sob a luz do Sistema Único de Saúde”, onde apresenta as competências, objetivos de
aprendizagem e atividades práticas, teórico-práticas e teórico-conceituais.
O Módulo Transversal V “Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde” vai tratar da gestão,
planejamento e avaliação no SUS, compreendendo que esses processos estão presentes nos
diferentes cenários de prática e campos de atuação na Saúde, desde o nível macro das políticas de
saúde, organização de redes, até a organização do serviço e do processo de trabalho em Saúde.
Importante, ressaltar que eles são interdependentes para produção de processos organizativos e
de Cuidado em Saúde e para o fortalecimento do SUS, como também dialogam diretamente com a
Vigilância em Saúde.
Assim, tem-se como objetivos para esse módulo: o fortalecimento da gestão participativa e
da cogestão no cenário de prática; o fortalecimento do planejamento e da programação para a
gestão do SUS; e o desenvolvimento de processos avaliativos em Saúde.
Concomitantemente a tais discussões, o Módulo Específico da ênfase Saúde da Família e
Comunidade: “Atenção Integral à Saúde do Adulto na Saúde da Família” tem como objetivo desen-
volver estratégias transversais de promoção da saúde e atuação na linha de cuidado ao adulto, mu-
lheres e homens, de forma integral, interprofissional e intersetorial, segundo as necessidades de
saúde do território, no âmbito da Estratégia Saúde da Família; o Módulo Específico da ênfase Saú-
de Mental Coletiva: “Atenção Integral ao Usuário de Álcool e outras Drogas” tem como objetivo
discutir o cuidado integral ao usuário de álcool e outras drogas na perspectiva da atenção psicosso-
cial e da Luta Antimanicomial, bem como fornecer instrumentos teórico-conceituais que possam
auxiliar na clínica da saúde mental junto a este segmento da população fazendo também uma lei -
tura crítica das abordagens direcionadas para este público e o Módulo Específico da Saúde Coleti-
va: “Planejamento em Saúde: aspectos histórico-conceitual e normativo sob a luz do Sistema Único
de Saúde” tem como objetivo desenvolver conhecimentos e habilidades em Planejamento das
ações nos sistemas e serviços de Saúde requeridos para o processo de trabalho cotidiano dos pro-
fissionais no Sistema Único de Saúde.
2. COMPETÊNCIAS DO MÓDULO TRANVERSAL

2.1 COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

 Fortalecimento da gestão participativa e da cogestão no cenário de prática;


 Fortalecimento do planejamento e da programação para a gestão do SUS;
 Desenvolvimento de processos avaliativos em Saúde.

2.2 COMPETÊNCIAS DE CAMPO DA ÊNFASE SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

 Fortalecimento da gestão participativa e da cogestão na Estratégia Saúde da Família;


 Desenvolvimento da gestão da Clínica, na perspectiva da Clínica Ampliada, na Estratégia
Saúde da Família;
 Desenvolvimento de processos avaliativos na Estratégia Saúde da Família;.
 Organização do processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família sob a lógica do
Planejamento e da Avaliação em Saúde.

2.3 COMPETÊNCIAS DE CAMPO DA ÊNFASE SAÚDE MENTAL COLETIVA

 Fortalecimento da gestão participativa e da cogestão na Rede de Atenção Psicossocial;


 Desenvolvimento da gestão da Clínica, na perspectiva do Apoio Matricial;
 Organização do processo de trabalho no trabalho em rede – Atenção Básica e Atenção
Psicossocial sob a lógica da Humanização e do Apoio Institucional.

2.2. COMPETÊNCIAS DE CAMPO DA ÊNFASE SAÚDE COLETIVA


 Fortalecimento da gestão participativa e da cogestão em parceria com as equipes de saúde
nos cenários de prática;
 Incentivo à gestão participativa da cogestão nos serviços de saúde dos municípios;
 Desenvolvimento da gestão do Cuidado em Saúde, na perspectiva do Apoio Institucional;
 Fortalecimento do planejamento e da programação para a gestão do SUS, na perspectiva
do Apoio Institucional;
 Desenvolvimento de processos avaliativos em Saúde em parceria com as equipes de saúde
nos cenários de prática;
 Fortalecimento do COAP como estratégia de planejamento e pactuação de políticas e ações
em saúde;
 Organização do processo de trabalho das equipes de saúde sob a lógica do Planejamento e
da Avaliação em Saúde;
 Indução e acompanhamento de processos de políticas, projetos e serviços de saúde dos
municípios.
3. COMPETÊNCIAS DO MÓDULO ESPECÍFICO

3.1 COMPETÊNCIAS DE CAMPO DO MÓDULO ESPECÍFICO DA SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

 Desenvolvimento de estratégias transversais de promoção da saúde do adulto nos cenários


de prática da Estratégia Saúde da Família;
 Atuação na linha de cuidado integral em saúde ao adulto no âmbito da Estratégia Saúde da
Família.
 Desenvolvimento da atenção às mulheres vítimas de violência doméstica e sexual e demais
violações de direitos;
 Atuação junto a agravos e questões relacionadas à saúde da mulher.

3.2 COMPETÊNCIAS DO MÓDULO ESPECÍFICO DA SAÚDE MENTAL COLETIVA

 Desenvolvimento de ações de planejamento psicossocial para atenção integral a usuário de


álcool e outras drogas na perspectiva da abordagem territorial no contexto da saúde
mental;
 Desenvolvimento da prática clínica no contexto da atenção psicossocial aos usuários de
álcool e outras drogas;
 Desenvolvimento de ações orientadas pela lógica da Redução de Danos na atenção integral
aos usuários de álcool e outras drogas.

3.2 COMPETÊNCIAS DO MÓDULO ESPECÍFICO DA SAÚDE COLETIVA

 Capacidade de desenvolvimento de processos e práticas de gestão de sistemas e serviços


de saúde (Territorialização, planejamento, organização dos serviços, avaliação, governança
e regulação);
 Aplicação do planejamento como ferramenta de gestão;
 Utilização de estratégias de avaliação para orientar a tomada de decisão e promover a
melhoria de políticas, programas e serviços do SUS;
 Pactuação e negociação de ações, estratégias e políticas de saúde;
 Capacidade de análise das políticas (determinantes, seguridade, regionalização, proteção,
federalismo, reformas);
 Capacidade de compreensão dos pressupostos da economia da saúde para a tomada de
decisão (financiamento, custeio, questões orçamentárias, contexto macroeconômico);
 Capacidade de desenvolvimento de estratégias transversais de promoção da saúde.
4. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO MÓDULO TRANSVERSAL

 Compreender os diferentes modelos de gestão em Saúde;


 Compreender a organização, financiamento e mecanismos gerenciais do SUS para operaci-
onalização da política pública de Saúde;
 Conhecer as modalidades de financiamento na saúde;
 Compreender a Regionalização da Saúde como processo de redirecionamento da organiza-
ção do Sistema de Saúde;
 Apropriar-se do COAP como instrumento de gestão, planejamento, monitoramento e avali-
ação em Saúde;
 Relacionar o modelo de gestão com a organização dos serviços em Saúde e processo de tra-
balho dos profissionais de Saúde;
 Identificar os espaços de gestão e tomada de decisão do SUS no cenário de prática;
 Identificar o(s) modelo(s) de gestão em Saúde que se operacionalizam no cenário de práti-
ca;
 Promover a reflexão crítica e afirmar a importância da participação popular e do controle
social para gestão e o aprimoramento do SUS;
 Fomentar a participação dos diversos sujeitos (gestores, profissionais, controle social e
usuários) nos espaços de gestão e tomada de decisão no SUS;
 Fomentar a cogestão do processo de trabalho e do Cuidado no cotidiano do cenário de
prática;
 Compreender a gestão da Clínica como ferramenta de organização do processo de trabalho
e do Cuidado em Saúde;
 Participar nos espaços de gestão e tomada de decisão no cenário de prática implicada com
o desenvolvimento do Cuidado integral e transformação do cenário de prática;
 Desenvolver processos de educação permanente no cenário de prática para o fortalecimen-
to da gestão participativa e cogestão no cenário de prática;
 Conhecer os modelos de planejamento em saúde;
 Fomentar o planejamento estratégico participativo;
 Promover a cultura avaliativa e o uso de indicadores para avaliação e gestão dos sistemas e
dos serviços de saúde;
 Desenvolver processos de educação permanente no cenário de prática para o fortalecimen-
to do planejamento e da programação para a gestão do SUS;
 Compreender os modelos de Avaliação em Saúde;
 Diferenciar monitoramento e avaliação em Saúde;
 Desenvolver processos avaliativos em Saúde no cotidiano do cenário de prática;
 Construir indicadores avaliativos para acompanhar e monitorar ações e processos em saú-
de;
 Fomentar processos avaliativos do serviço e ações em saúde com a participação do contro-
le social, comunidade, usuários e familiares;
 Desenvolver processos de educação permanente no cenário de prática para o desenvolvi-
mento de processos avaliativos em Saúde.
5. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DO MÓDULO ESPECÍFICO

5.1 OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM DA ÊNFASE SAÚDE FAMÍLIA E COMUNIDADE

 Reconhecer a construção cultural do gênero e articulá-lo ao modo de vida e situação de


saúde das comunidades;
 Conhecer as ações de prevenção e monitoramento de agravos relativos à saúde do adulto;
 Identificar as ações de promoção da saúde do adulto operacionalizadas no território de
atuação;
 Compreender o adulto enquanto sujeito de direitos ativo em seu processo de cuidado à
saúde nas várias dimensões de sua vida;
 Superar o modelo clínico centrado na assistência ao adulto no cotidiano dos cenários de
prática na Atenção Primária à Saúde;
 Estabelecer eixos de intervenção em saúde do adulto que produzam interfaces entre a
prática preventiva de doenças e promotoras de saúde;
 Conhecer principais agravos à saúde do adulto que estão na competência da Atenção Pri-
mária a Saúde;
 Identificar, na perspectiva da clínica ampliada, o perfil sócio-epidemiológico dos agravos de
saúde relacionados aos adultos existentes no território;
 Contribuir com ações coletivas e intersetoriais de promoção da saúde do adulto, junto aos
equipamentos sociais do território;
 Qualificar a agenda de trabalho com o aprimoramento das ações de promoção da saúde
do adulto na Estratégia Saúde da Família;
 Articular processos de educação permanente nos cenários de prática para o desenvolvi-
mento estratégias transversais de promoção da saúde do adulto;
 Conhecer a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e suas diretrizes de
atuação;
 Conhecer os princípios da saúde sexual e reprodutiva das mulheres a partir de um olhar
crítico e combativo acerca da visão machista tradicionalmente imposta sobre a mulher no
campo da saúde;
 Conhecer a Rede Cegonha e sua respectiva rede de cuidados e garantia de direito ao pla-
nejamento reprodutivo e à atenção humanizada a gravidez;
 Conhecer as estratégias de assistência à mulher existentes no território;
 Identificar fatores determinantes da qualidade de vida das mulheres em seu contexto fa-
miliar e social;
 Construir linhas de cuidados à saúde de forma integral, interprofissional e intersetorial dos
casos que envolvam mulheres no âmbito da Estratégia Saúde da Família;
 Desenvolver ações de Planejamento Familiar, na perspectiva do direito a saúde sexual e re-
produtiva;
 Garantir o direito à atenção obstétrica e assistência ao abortamento nos casos detectados
no território;
 Realizar consultas multiprofissionais de acompanhamento e atenção à mulher em seus ci-
clos de vida e desenvolvimento sexual (menarca, idade reprodutiva, ciclo gravídico puerpe-
ral, climatério, menopausa, vida idosa);
 Realizar ações de incentivo ao exame ginecológico preventivo e clínico das mamas com vis-
tas a contribuir diretamente com o rastreamento e o controle de cânceres de colo de útero
e da mama, guardada as possibilidades de intervenção dos núcleos profissionais;
 Conhecer as políticas públicas e dispositivos legais que tratam das questões relacionadas à
violência contra a mulher;
 Mapear a rede municipal e local de acolhimento e apoio às mulheres vítimas de violência;
 Reconhecer o papel da Equipe de Saúde da Família nas situações de violência doméstica e
sexual;
 Identificar sinais de violação de direitos da mulher nos territórios de referência da Estraté-
gia Saúde da Família;
 Construir ações de proteção e promoção dos direitos da mulher do território de forma arti-
culada com os equipamentos sociais existentes no território que trabalham com mulheres;
 Realizar abordagem à mulher vítima de violência doméstica e sexual de acordo com as
competências da Estratégia Saúde da Família;
 Articular processos de educação permanente nos cenários de prática para o desenvolvi-
mento da atenção às mulheres vítimas de violência doméstica e sexual nos territórios de
atuação;
 Articular processos de educação permanente nos cenários de prática para atuação na linha
de cuidado em saúde da mulher no âmbito da Estratégia Saúde da Família por meio de
ações integrais, interprofissionais e intersetoriais;
 Conhecer a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem e suas diretrizes de
atuação;
 Identificar as ações de promoção da saúde do homem operacionalizadas no território de
atuação;
 Reconhecer a necessidade da garantia de acesso do homem aos serviços de saúde para
além do atendimento à demanda aguda e de urgência;
 Estabelecer eixos de intervenção em saúde do homem que produzam interfaces entre a
prática preventiva de doenças e promotoras de saúde;
 Realizar ações de incentivo ao exame preventivo de câncer de próstata longitudinalmente
na APS;
 Qualificar a agenda de trabalho com o aprimoramento das ações de promoção da saúde
do homem na Estratégia Saúde da Família;
 Articular processos de educação permanente nos cenários de prática para o desenvolvi-
mento estratégias transversais de promoção da saúde do homem;
 Conhecer principais agravos à saúde do homem que estão na competência da Atenção Pri-
mária a Saúde;
 Conhecer as estratégias de monitoramento de agravos relativos à saúde do homem;
 Identificar, na perspectiva da clínica ampliada, o perfil sócio-epidemiológico dos agravos de
saúde relacionados ao homem existentes no território;
 Identificar fatores determinantes da qualidade de vida dos homens em seu contexto fami-
liar e social;
 Articular processos de educação permanente nos cenários de prática para o desenvolvi-
mento estratégias transversais de vigilância a saúde do homem;
 Conhecer as estratégias de assistência ao homem que existem no território;
 Construir linhas de cuidados à saúde do homem de forma integral, interprofissional e in-
tersetorial no âmbito da Estratégia Saúde da Família;
 Construir ações de sensibilização dos homens na construção de relações menos opressoras
às mulheres;
 Articular processos de educação permanente nos cenários de prática para atuação na linha
de cuidado em saúde do homem no âmbito da Estratégia Saúde da Família;
 Reconhecer as situações de saúde do território que dizem respeito à saúde do trabalha-
dor;
 Qualificar a agenda de trabalho de forma a possibilitar a atenção aos trabalhadores do ter-
ritórios e suas demandas específicas;
 Promover articulação interprofissional e intersetorial para atenção às questões do saúde
do trabalhador.

5.2 OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM DA ÊNFASE SAÚDE MENTAL COLETIVA

 Compreender os fenômenos sociais, históricos e culturais sobre o uso das drogas no Brasil
e no Mundo.
 Compreender as condições sócio-históricas a cerca do uso de drogas;
 Conhecer as políticas públicas existentes sobre drogas;
 Compreender o uso de substâncias psicoativas na história da humanidade;
 Identificar as características das drogas usadas no Brasil e no Mundo;
 Conhecer as estratégias de Redução de Danos;
 Interpretar os dados epidemiológicos relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas
no cenário de prática/território;
 Identificar as principais drogas e os padrões de uso no território;
 Conhecer as redes formais e informais no território de atenção aos usuários de álcool e
outras drogas;
 Promover estratégias intersertoriais de Educação em Saúde voltadas para atenção integral
aos usuários de álcool e outras drogas;
 Compreender os efeitos e quadro clínicos causados pelo uso de álcool e outras drogas no
organismo humano;
 Promover as ações de participação social institucionalizadas ou não, no cenário de
prática/território direcionada ao usuário de álcool e outras drogas;
 Garantir o acesso dos usuários de drogas do território nas diversas políticas públicas;
 Promover a inclusão dos usuários de drogas em espaços de convivência comunitária do
território;
 Desenvolver estratégia de apoio matricial para fortalecimento da atenção ao usuário de
álcool e outras drogas no território;
 Desenvolver estratégias de prevenção ao uso de crack, álcool e outras drogas;
 Aplicar as estratégias de Redução de Danos;
 Desenvolver estratégia interdisciplinar de atenção de pessoas em situação de crise no
âmbito da atenção psicossocial;
 Desenvolver estratégias de atenção psicossocial para populações em situação de
vulnerabilidades (população de rua) que fazem uso abusivo de drogas.

5.3 OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM DA ÊNFASE SAÚDE COLETIVA

 Conhecer as diversas abordagens e métodos de Planejamento em Saúde;


 Conhecer as estratégias de programação de sistemas e serviços de saúde;
 Aplicar uma estratégia de planejamento em saúde no contexto da gestão local;
 Aplicar as técnicas e abordagens de planejamento em saúde na gestão e atenção à saúde
no nível local;
 Capacidade de considerar os princípios do SUS no processo de planejamento em saúde;
 Realizar planejamento, avaliação e monitoramento participativos das ações desenvolvidas;
 Aplicar os instrumentos de planejamento em saúde nos sistemas e serviços do SUS;
 Conhecer as atribuições da vigilância em saúde (sanitária, epidemiológica, ambiental, saú-
de do trabalhador e nutricional, e /ou outras..) para cuidar dos usuários nas diversas redes
e níveis de atenção;
 Conhecer diretrizes e estratégias nacional, estadual e local para ação da vigilância em saú-
de;
 Conhecer e analisar os indicadores de saúde e Sistema de Informações existentes no terri-
tório ou região de saúde

6. CONTEÚDOS DO MÓDULO TRANSVERSAL

 Modelos de Gestão em Saúde;

 Gestão Participativa no SUS;

 Co-gestão no SUS e Gestão da Clínica;

 Modelos de Planejamento em Saúde;


 Planejamento Estratégico Situacional;

 Planejamento Participativo;
 Ferramentas e Instrumentos para Planejamento em Saúde;

 Avaliação em Saúde;

 Ferramentas e Instrumentos para avaliação em Saúde.

7. CONTEÚDOS DO MÓDULO ESPECÍFICO

7.1 CONTEÚDOS DO MÓDULO ESPECÍFICO DA ÊNFASE SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

 Saúde do Adulto;
 Políticas, programas e estratégias de Atenção ao Adulto no contexto da Saúde da Família;
 Papel do homem e da mulher enquanto sujeitos forjados sócio cultural historicamente;
 Saúde e questão de gênero;
 Atenção à Mulher no contexto da Saúde da Família;
 Atenção ao Homem no contexto da Saúde da Família;
 Rede Cegonha (Materno-Infantil);
 Políticas e Rede de Garantia de Direitos a Mulher vítima de violência;
 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem;
 Saúde do Trabalhador.

7.2 CONTEÚDOS DO MÓDULO ESPECÍFICO DA ÊNFASE SAÚDE MENTAL COLETIVA

 Histórico do uso de drogas na sociedade;


 Epidemiologia do uso de drogas no Brasil;
 Políticas sobre drogas;
 Tipos de drogas;
 Padrões de uso de Drogas;
 Questões clínicas relacionadas ao uso de drogas;
 Abordagens terapêuticas ao usuário de álcool e outras drogas;
 Redução de Danos

7.3 CONTEÚDOS DO MÓDULO ESPECÍFICO DA ÊNFASE SAÚDE COLETIVA


 Conceitos de Planejamento;
 Contexto histórico do Planejamento no SUS
 Metodologia de planejamento em Saúde
 Planejamento participativo
 Planejamento estratégico-situacional
 Instrumentos de planejamento
 Planejamento no Estado do Ceará
8. PROGRAMAÇÃO DOS MÓDULOS TRANSVERSAL E ESPECÍFICO

PROGRAMAÇÃO DO MÓDULO PRESENCIAL


12/09/16
HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
8h00 – 8h30 Acolhimento ESP-CE
Módulo Transversal
Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde

Contexto Histórico e Normativo do Sistema Único de Saúde


8h30 – 12h00 ESP-CE
Prof. Dr. Policarpo Barbosa

Gestão do Estado do Ceará


Profa. Dra. Vera Coelho
12h00 – 13h30 Intervalo almoço
Módulo Transversal
Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde
Planejamento Estratégico em Saúde
13h30 – 17h00 Profa. Ms. Suzyane Barcelos Côrtes ESP-CE

Oficina de alinhamento do PES


Tutores RIS-ESP/CE
13/09/16
8h00 – 8h30 Acolhimento ESP-CE
8h30 – 12h00 Módulo Específico Saúde da Família e Comunidade ESP-CE

“O lugar da mulher na sociedade brasileira - patriarcado, a


construção do feminino no Brasil e violência de Gênero”
Profa. Ms. Silvana Maria Pereira Cavalcante

“Feminismo e contemporaneidade”
Profa. Ms. Francis Emmanuelle Alves Vasconcelos

“O Corpo feminino em debate: por que precisamos falar sobre a


genitália feminina”
Profa. Ms.Marcelle Jacinto Silva

Módulo Específico Saúde Mental Coletiva

“Política Nacional de Atenção Integral ao Usuário de Álcool e


outras Drogas”
Prof. Dr. Rafael Baquit

Módulo Específico Saúde Coletiva


“Instrumentos de Planejamento em Saúde”
Prof. Maria das Dores Lima
12h00 – 13h30 Intervalo almoço
Módulo Específico Saúde da Família e Comunidade

“Movimentos Sociais em defesa dos direitos da mulher”


Priscilla Rabelo Valério Rodrigues

“Atenção Comunitária à saúde da mulher”


Ana Clécia Souza do Nascimento

13h30 – 17h00 ESP-CE


Módulo Específico Saúde Mental Coletiva

“Álcool e outras Drogas na Juventude”


Profa Esp. Nara Góes

Módulo Específico Saúde Coletiva

“Planejamento no Estado do Ceará”


Prof. Dr. João Washington de Menezes

14/09/16
8h00 – 8h30 Acolhimento ESP-CE
Roda Tutorial
8h30 – 12h00 ESP-CE
Pauta: A construção do Planejamento Estratégico em Saúde
12h00 – 13h30 Intervalo almoço
Roda Discente / Roda Integrada RIS – Comunitária
13h30 – 17h00 ESP-CE
Pauta do coletivo de residentes

9. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

As atividades descritas nesse Manual correspondem às atividades teórico-conceituais,


teórico-práticas e práticas a serem desenvolvidas pelos residentes e preceptores no período de 12
de setembro até 02 de outubro de 2016, que têm como finalidade atender aos objetivos de
aprendizagem e competências elaboradas para o Módulo Transversal “Gestão, Planejamento e
Avaliação em Saúde” e para os Módulos Específicos das Ênfases: Saúde da Família e Comunidade
“Atenção Integral à Saúde do Adulto na Saúde da Família”, Saúde Mental Coletiva “Atenção Integral
ao Usuário de Álcool e outras Drogas” e da ênfase Saúde Coletiva “Planejamento em Saúde:
aspectos histórico-conceitual e normativo à luz do Sistema Único de Saúde”.
Assim, a atuação dos residentes nos cenários de práticas, as rodas, bem como as aulas dos
momentos presenciais e as atividades EaD tratarão acerca das temáticas supracitadas.
As atividades teórico-conceituais correspondem aos momentos de discussão e aprofunda-
mento teórico da temática do módulo, articulando-a com a vivência do residente no cenário de
prática, essas representam 144h e correspondem aos momentos presenciais do módulo na ESP/CE
24h. A Plataforma EaD será utilizada como ferramenta para possibilitar o acompanhamento dos re-
sidentes e das respectivas atividades.
As estratégias educacionais e metodologias utilizadas nas Atividades EaD devem favorecer a
troca de conhecimentos e vivências dos cenários de práticas entre os residentes e destes com a tu-
toria e coordenação da RIS. Sobre as atividades teórico-práticas, elas caracterizam-se por ativida-
des de articulação teórica a partir da vivência do residente no cenário de prática. São as Rodas de
Campo e Núcleo. O cenário de aprendizagem dessas atividades são os cenários de prática, municí-
pios, e são facilitadas pelos preceptores de campo e núcleo.
Os métodos educacionais utilizados serão Rodas de Conversa e Grupos de Discussão. A car-
ga horária das atividades teórico-práticas nesse Módulo correspondem a 16h referentes a duas
(02) rodas de núcleo que acontecerão nos dias 19 e 26 de setembro/2016 e duas (02) rodas de
campo que acontecerão nos dias 21 e 28 de setembro/2016, respectivamente.
Há, ainda, as atividades em serviço (práticas) que se referem à atuação do residente no ce-
nário de prática, que também se caracterizam como cenário de aprendizagem. Essas atividades
constituem a maior parte da carga horária do residente e corresponde às atividades, atendimentos
e projetos realizados pelos residentes no cenário de prática correspondente a 144h.
Os preceptores de campo e de núcleo devem acompanhar a realização dessas atividades,
apoiando o residente no exercício das mesmas e fomentando a reflexão crítica sobre seu processo
de trabalho e atuação no território/cenário. Assim, espera-se que além das atividades do cotidiano
dos residentes, seja provocada a realização de Estudos de Casos, Rodas de Conversa, Simulação de
Atividades, Atendimentos e intervenções conjuntas com preceptor. Ressalta-se que essas
atividades práticas devem considerar a participação e integração dos demais sujeitos dos cenários
de prática, como gestores, profissionais e usuários do serviço, de modo a garantir a formação
integral e interprofissional e fortalecer a integração ensino-serviço-comunidade.
9.1 ROTEIRO DAS ATIVIDADES TEÓRICO-CONCEITUAIS

ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICA ÊNFASE SAÚDE DA FAMÍLIA E COMUNIDADE


DATA ATIVIDADE ESTRATÉGIAS DESCRIÇÃO
Preceptores e residentes devem realizar a leitura do
Capítulo 3 - Saúde integral das mulheres, direitos
sexuais e direitos reprodutivos do Plano Nacional
de Políticas para as Mulheres -2013-2015 (p. 29 à
40). Após essa leitura, preceptores conduzirão o de-
bate acerca do seguinte questionamento:
Que mulher, considerando o seu papel e lugar na
sociedade construído historicamente, é percebida
pelas políticas de Saúde?
Ela é cuidada de forma Integral? Que avanços a
19/09/16 Leitura e Rede Cegonha traz na Atenção à Saúde da Mulher?
Segunda- Roda de Núcleo discussão de As políticas de Saúde da Mulher caminham no sen-
feira texto tido de proteção e garantia dos seus direitos?
As políticas de Saúde da Mulher caminham no sen-
tido da emancipação da mulher, considerando a sua
opressão histórica na sociedade?
Que investimentos, políticas e programas, precisam
ser fortalecidos para garantia da Atenção Integral à
mulher?
As perguntas supracitadas não devem ser respondi-
das diretamente e sim disparadoras do debate.

Preceptores e residentes orientando-se pela leitura


e discussão do Capítulo 3 - Saúde integral das
mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos
do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres
2013-2015 (p. 29 à 40) disparado nas Rodas de
Construção
21/09/16 Roda Núcleo do dia 19/09, a equipe deverá eleger um
Projeto
Quarta-feira de Campo caso emblemático do território que requeira um
Terapêutico
olhar de cuidado integral acerca da temática do
Singular
capítulo em questão: direitos sexuais e direitos
reprodutivos, para a construção de um Projeto
Terapêutico Singular.
A proposta dessa Roda de Núcleo Integrada é que
residentes e preceptores comecem a discussão
acerca da preparação para construção do
Planejamento Estratégico Situacional (PES).
Importante lembrar que o PES deverá ser
construído em equipe, a mesma que elaborou a
Sala de Situação em Saúde (SSS). Para tanto,
inicialmente a equipe de residentes e seus
preceptores devem fazer a leitura do Tutorial
disponibilizado na Plataforma.
Após esta leitura sugere-se que seja problematizado
como serão articulados os demais sujeitos no
território e quais as motivações para se realizar esse
processo:
 Quais os atores-chave devem ser convidados
(equipes e técnicos de saúde, gestores,
ouvidoria, controle social, movimento social,
usuários, etc.);
 Motivações que os sujeitos têm para o
enfrentamento dos problemas;
Construção
do PES  Que expectativas têm quanto ao
planejamento;
26/09/16 Roda  Como as ações vão impactar no processo de
Segunda- de Núcleo trabalho ou no modo de vida da população.
feira
Além de analisar que impactos desejados o
Planejamento poderá ter sobre a Situação de Saúde
do cenário de prática. Em seguida, deve ser
elaborada uma proposta metodológica dialógica a
ser utilizada no dia programado para eleger o
problema que será abordado na construção do PES.
Para “Seleção do Problema”, seria interessante
resgatar os eixos do Planejamento Participativo
realizado ao final da Territorialização, ou mesmo as
problemáticas destacadas na construção da Sala de
Situação de Saúde, ou problemáticas relativas ao
cenário de prática.

Dando seguimento aos momentos do planejamento


estratégico situacional (PES), a proposta é que
nessa Roda de Campo sejam enfatizados os
momentos normativo e estratégico do PES.
Considera-se que esse momento seja um dos mais
relevantes do PES, pois será iniciada a
Roda de Campo sistematização de propostas de ação para intervir
28/09/16 Integrada sobre a situação-problema priorizada, além da
Quarta-feira (SFC e SC Sistematização análise da viabilidade de cada proposta. Para
ou do PES garantir o caráter participativo, nessa Roda de
SMC e SC) Campo buscar-se-á planejar “Rodas de Gestão” que
permitam garantir essa discussão mais ampliada
com os demais profissionais do serviço, com os
gestores e com os usuários/ lideranças
comunitárias.
ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICA ÊNFASE SAÚDE MENTAL COLETIVA
DATA ATIVIDADE ESTRATÉGIAS DESCRIÇÃO
Residentes/Preceptores

As intervenções clínicas dirigidas às pessoas que


apresentam transtornos mentais decorrentes do
uso abusivo de drogas, carecem de várias
discussões por parte das equipes de saúde. Em
primeiro lugar é necessário uma diferenciação entre
uso, abuso e dependência de drogas, esses
caracterizam fenômenos diferentes que demandam
diversas intervenções que passam pela prevenção,
tratamento seguindo até a manutenção do
tratamento e/ou reintegração social.
As intervenções clínicas ou tratamento para a
dependência química a que estamos nos referindo
dizem respeito ao um conjunto de procedimentos
(cuidados clínicos, suporte psicoterapêutico e
social) que envolvem uma equipe multiprofissional,
compreendendo a dependência de drogas como
fenômeno biopsicossocial de múltiplas causas e por
consequência exige diferentes propostas de
tratamento.
Entendendo a necessidade de discutir a variedade
de propostas de tratamento em seus vários
contextos seja comunitário e/ou hospitalar é que
19/09/16 Roda Leitura e propomos para essa roda uma leitura e discussão
Segunda- de Núcleo discussão de acerca das diferentes formas de cuidar das pessoas
feira que fazem uso problemático de drogas.
texto

Preceptores
Conduzirão a discussão buscando estabelecer um
debate acerca das práticas clínicas do núcleo
profissional junto às pessoas que fazem uso
abusivo/dependente de drogas, pensando na
seguinte questão:
Como o Núcleo Profissional pode intervir junto as
pessoas que fazem uso problemático e às suas
famílias?
Abaixo segue uma lista de sugestões de textos para
subsidiar as discussões:

Sugestão de Leitura:

Educação Física
Significados das práticas corporais no tratamento da
dependência química (PIMENTEL, G.G.A.; NETO-
OLIVEIRA, E.R.; PASTOR, A.P 2008)
Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/icse/v12n24/05.pdf

Enfermagem
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Psiquiátrica em um Serviço de Reabilitação
Psicossocial (TOLEDO,V.P pag 55 -87/Tese de
Doutorado)
Disponível em:
file:///C:/Users/User/Downloads/TOLEDO_VP.pdf

Terapia Ocupacional
Terapia Ocupacional e Farmacodependência:
Categorização e Atualização das
Publicações Nacionais (ANTONIASSI,D.N;
LEAL,J.A;TEDESCO,S.A)
Disponível em:
http://www.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/59/
221a228.pdf

Psicologia
Ação Psicológica em Saúde Mental: uma abordagem
psicossocial (ALVES,E.S e FRANCISCO,A.L,2009)
Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n4/v29n4a09.pdf

Serviço Social
Reflexão sobre a prática profissional do serviço
social na Universidade Estadual de Maringá: A
dependência química como expressão da questão
social
Disponível em:
http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/se-
minario1/trabalhos/Assistencia
%20Social/eixo3/90RosaMariaSoaresDomingos.pd

Estudo Nessa roda recomendamos a discussão de um caso


21/09/16 Roda de Caso acompanhado no serviço escolhido pela equipe.
Quarta-feira de Campo Indicamos que a escolha do caso tenha como
critérios: casos que são considerados como
emblemáticos e que a partir da discussão na equipe
do serviço sejam os que mais chamaram a atenção
envolvendo o uso abusivo ou problemático de
álcool e outras drogas, casos de usuários que
envolvam comorbidades relacionadas ao uso
abusivo ou dependente de drogas ou que tenham
pessoas da família com histórico de uso de drogas e
que corroborem para o processo de adoecimento
desse usuário.
Deve ser abordado nesse Estudo de Caso a análise
dos seguintes aspectos: Compreensão do fenômeno
da droga pela equipe que acompanha caso, pelo
usuário e familiares; padrão de uso do usuário;
aspectos socioculturais relativos a seu contexto e ao
território, que se relacionam seu uso de drogas;
histórico de cuidado do usuário; comorbidades
envolvidas; aspectos clínicos do usuário quanto ao
uso de drogas.
Para elaboração sugerimos o passo a passo com as
etapas e perguntas norteadoras para facilitar a
discussão:
1-Escolher o caso:
2-Descrever as demandas clínicas e psicossociais do
caso;
3-Análise da Elaboração do Diagnóstico Multi-Axial:
quais as demandas biopsicossociais e territoriais do
caso?
4-Elaboração do PTS:
 Que ações, responsáveis, prazos e metas
foram (ou serão) necessárias para a
resolubilidade e/ou acompanhamento do
caso?
 As diferentes profissões e atores foram
envolvidos e corresponsabilizados nas ações
do PTS?
 Como a equipe negociou (ou negociará)
para pactuar essas ações?
 Qual o papel do usuário / família no caso?

A proposta dessa Roda de Núcleo Integrada é que


residentes e preceptores comecem a discussão
acerca da preparação para construção do
Planejamento Estratégico Situacional (PES).
Importante lembrar que o PES deverá ser
construído em equipe, a mesma que elaborou a
Sala de Situação em Saúde (SSS). Para tanto,
inicialmente a equipe de residentes e seus
preceptores devem fazer a leitura do Tutorial
disponibilizado na Plataforma.
Após esta leitura sugere-se que seja problematizado
como serão articulados os demais sujeitos no
território e quais as motivações para se realizar esse
26/09/16 processo:
Roda
Segunda-  Quais os atores-chave devem ser convidados
de Núcleo Construção
feira (equipes e técnicos de saúde, gestores,
Integrada do PES
ouvidoria, controle social, movimento social,
usuários, etc.);
 Motivações que os sujeitos têm para o
enfrentamento dos problemas;
 Que expectativas têm quanto ao
planejamento;
 Como as ações vão impactar no processo de
trabalho ou no modo de vida da população.

Além de analisar que impactos desejados o


Planejamento poderá ter sobre a Situação de Saúde
do cenário de prática. Em seguida, deve ser
elaborada uma proposta metodológica dialógica a
ser utilizada no dia programado para eleger o
problema que será abordado na construção do PES.
Para “Seleção do Problema”, seria interessante
resgatar os eixos do Planejamento Participativo
realizado ao final da Territorialização, ou mesmo as
problemáticas destacadas na construção da Sala de
Situação de Saúde, ou problemáticas relativas ao
cenário de prática.
Dando seguimento aos momentos do planejamento
estratégico situacional (PES), a proposta é que
nessa Roda de Campo sejam enfatizados os
momentos normativo e estratégico do PES.
Considera-se que esse momento seja um dos mais
relevantes do PES, pois será iniciada a
Roda de Campo sistematização de propostas de ação para intervir
28/09/16 Integrada Sistematização sobre a situação-problema priorizada, além da
Quarta-feira (SFC e SC do PES análise da viabilidade de cada proposta. Para
ou garantir o caráter participativo, nessa Roda de
SMC e SC) Campo buscar-se-á planejar “Rodas de Gestão” que
permitam garantir essa discussão mais ampliada
com os demais profissionais do serviço, com os
gestores e com os usuários/ lideranças
comunitárias.

ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICA ÊNFASE SAÚDE COLETIVA


DATA ATIVIDADE ESTRATÉGIAS DESCRIÇÃO

Nesta atividade os residentes de Saúde Coletiva


deverão realizar a leitura do texto
“PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO EM SAÚDE”
disponível na Plataforma EaD
MÓDULOS ESPECIFICO> MÓDULO IV –
PLANEJAMENTO EM SAÚDE > MATERIAL
DIDÁTICO ESPECIFICO > FÓRUM ONLINE.
19/09/16 Atividade de Fórum
Segunda- Complementação on-line O residente deverá discorrer sob as seguintes
feira de carga-horária problemáticas:

 1) Qual a diferença entre o modelo de


planejamento Participativo com os
outros modelos de planejamento?
 2) No seu município como ocorreu o
processo de Planejamento? Em qual
enfoque ele mais se encaixa? (normativo,
burocrático, estratégico-situacional,
participativo) Justifique.

Os residentes deverão acompanhar as atividades


da Roda de Campo das respectivas ênfases:
Ênfase Saúde Mental Coletiva: os residentes da
Saúde Coletiva que estiverem na Roda de Campo
da equipe da Saúde Mental Coletiva deverão se
inserir na atividade proposta pela tutoria
21/09/16
pedagógica para este momento, dos quais
Quarta-feira Roda de Campo
deverão contribuir na escolha, reflexão e
Construção
discussão do estudo de caso que envolva o uso
PTS
abusivo ou problemático de álcool e outras
drogas ou casos de usuários que envolvam
comorbidades relacionadas ao uso abusivo ou
dependente de drogas ou que tenham pessoas
da família com histórico de uso de drogas e que
corroborem para o processo de adoecimento
desse usuário.
Enquanto residente de Saúde Coletiva sugerimos
que contribua na articulação intersetorial entre
os dispositivos inseridos no território,
orientando fluxos, facilitando os caminhos, e
fortalecendo resolubilidade da continuidade do
Projeto Terapêutico Singular (PTS).
Ênfase em Saúde da família e Comunidade: Os
residentes da ênfase Saúde Coletiva que estivem
na Roda de Campo da equipe da Ênfase de
Saúde Família e Comunidade deverão se inserir
nas atividades propostas pela tutoria pedagógica
para este momento. Devendo realizar a leitura
do capítulo 3 do Plano Nacional de Políticas para
as Mulheres 2013-2015 (Saúde integral das
Mulheres, direitos sexuais, e direitos
reprodutivos) e contribuir na escolha de um caso
emblemático do território que requeira um olhar
de cuidado integral acerca da temática do
capítulo em questão: direitos sexuais e direitos
reprodutivos, para a construção de um Projeto
Terapêutico Singular.
O olhar da Saúde Coletiva deverá contribuir com
a articular intersetorial dos dispositivos inseridos
no território e Políticas com foco nas Mulheres,
orientando fluxos, facilitando os caminhos, e
fortalecendo resolubilidade da continuidade do
Projeto Terapêutico Singular (PTS).
A proposta dessa Roda de Núcleo Integrada é
que residentes e preceptores comecem a
discussão acerca da preparação para construção
do Planejamento Estratégico Situacional (PES).
Importante lembrar que o PES deverá ser
construído em equipe, a mesma que elaborou a
Sala de Situação em Saúde (SSS). Para tanto,
inicialmente a equipe de residentes e seus
preceptores devem fazer a leitura do Tutorial
disponibilizado na Plataforma.
Após esta leitura sugere-se que seja
problematizado como serão articulados os
demais sujeitos no território e quais as
motivações para se realizar esse processo:

 Quais os atores-chave devem ser


convidados (equipes e técnicos de saúde,
gestores, ouvidoria, controle social,
movimento social, usuários, etc.);
 Motivações que os sujeitos têm para o
26/09/16 Construção
Roda de Núcleo enfrentamento dos problemas;
Segunda- do PES
Integrada  Que expectativas têm quanto ao
feira
planejamento;
 Como as ações vão impactar no processo
de trabalho ou no modo de vida da
população.

Além de analisar que impactos desejados o


Planejamento poderá ter sobre a Situação de
Saúde do cenário de prática. Em seguida, deve
ser elaborada uma proposta metodológica
dialógica a ser utilizada no dia programado para
eleger o problema que será abordado na
construção do PES. Para “Seleção do Problema”,
seria interessante resgatar os eixos do
Planejamento Participativo realizado ao final da
Territorialização, ou mesmo as problemáticas
destacadas na construção da Sala de Situação de
Saúde, ou problemáticas relativas ao cenário de
prática.
Dando seguimento aos momentos do
planejamento estratégico situacional (PES), a
proposta é que nessa Roda de Campo sejam
enfatizados os momentos normativo e
estratégico do PES. Considera-se que esse
momento seja um dos mais relevantes do PES,
Roda de Campo pois será iniciada a sistematização de propostas
Integrada de ação para intervir sobre a situação-problema
28/09/16 Interênfases (SFC Sistematização priorizada, além da análise da viabilidade de
Quarta-feira e SC do PES cada proposta. Para garantir o caráter
ou participativo, nessa Roda de Campo buscar-se-á
SMC e SC) planejar “Rodas de Gestão” que permitam
garantir essa discussão mais ampliada com os
demais profissionais do serviço, com os gestores
e com os usuários/ lideranças comunitárias.
9.2. ATIVIDADE PRODUTO DO MÓDULO

A Atividade-Produto do Módulo Transversal V “Gestão, Planejamento e Avaliação em Saú-


de” refere-se à elaboração de um Planejamento Estratégico Situacional (PES) no cenário de prática
a partir dos indicadores levantados e/ou construídos na Sala de Situação e da Territorialização,
compreendendo esta como um processo contínuo.
O PES proposto nessa atividade trata-se de uma simplificação e adaptação do enfoque Es-
tratégico Situacional de Carlos Matus, com uma ênfase na construção de um planejamento de
modo participativo e numa perspectiva pedagógica.
O caráter participativo e pedagógico se dá pois a atividade deve envolver diferentes sujei-
tos no cenário de prática: gestores, profissionais não residentes, funcionários do serviço, usuários,
familiares, controle social, ouvidoria do serviço/instituição e comunidade. O envolvimento desses
demais sujeitos pretende qualificar a construção do Plano de Ação, fazendo com que os problemas
elencados e as ações construídas correspondam às necessidades concretas do cenário de prática.
Assim, será legítimo o processo de planejamento, pois será uma construção coletiva e representará
os sujeitos desse cenário.
O caráter pedagógico se dá a medida que os residentes conseguem envolver esses outros
sujeitos e qualificam sua atuação no cenário de prática, a medida que propõe que elas sejam res-
pondentes às necessidades de saúde desse cenário. Assim, a atividade também ganha um aspecto
formativo, visto que pode ampliar o olhar dos demais sujeitos envolvidos, caracterizando-se como
uma ferramenta de Educação Permanente no cenário de prática.
Essa atividade deve ser desenvolvidas em etapas e apresenta o seguinte desenho metodo-
lógico:
 Identificação dos sujeitos que comporão a equipe de Planejamento;
 Identificação de problemas a partir da Sala de Situação e da Territorialização
 Seleção do problema
 Explicação situacional do problema
 Identificação de Nós Críticos e Definição dos Resultados Esperados
 Plano de Atuação
 Análise de Viabilidade do Plano
 Avaliação e Monitoramento das ações
Assim, conforme explicação no momento presencial do módulo e orientações do tutorial
da Atividade a ser publicado na Plataforma, pretende-se que os residentes desenvolvam essas eta-
pas dando-lhes um caráter participativo e envolvendo a maior diversidade de sujeitos possíveis do
cenário de prática.
Pretende-se com a Atividade-Produto do Módulo qualificar a Sala de Situação construída
pelos residentes, dando legitimidade aos principais problemas encontrados e exercitar o Planeja-
mento, Gestão e Avaliação em Saúde, a partir da construção de um Plano de Atuação.
Para o desenvolvimento de tal atividade, além das discussões e leituras disparadas ao lon-
go do Módulo, um tutorial sobre a atividade estará disponível na Plataforma.
Ressalta-se que a Atividade-Produto do Módulo corresponde a 30% da Avaliação do
profissional de saúde-residente e deverá ser postada até 04 de novembro de 2016 na Plataforma
em ACOMPANHAMENTO ACADÊMICO > MÓDULOS TRANSVERSAIS > MÓDULO TRANSVERSAL V
GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE > ATIVIDADE-PRODUTO DO MÓDULO
TRANSVERSAL V.
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

10.1 Avaliação do residente

A avaliação do profissional de saúde-residente tem caráter formativo e somativo e não visa


exclusivamente a classificação, mas sua formação e assim, será realizada de forma processual,
ocorrendo, entretanto momentos formais a cada semestre, cujas pontuações obtidas serão
somadas ao final de cada ano letivo.
A avaliação parte das competências a serem desenvolvidas pelo residente, no Módulo,
descritas nesse Manual. Para tal, são considerados 3 (três) critérios, com suas respectivas
pontuações/pesos:
 Avaliação da assiduidade (peso 4)
 Desenvolvimento das Competências nas atividades em serviço (práticas), em que se pese,
quando aplicável, as atividades em relação ao campo e núcleo (peso 3)
 Avaliação do desenvolvimento teórico-prático e conceitual: Atividades-produto dos
Módulos (peso 3).
As pontuações específicas dos três critérios apresentados deverão, ao serem somados,
atingir um valor igual ou superior a 7,0 (sete), ao final de cada ano do Programa, contudo
sistematizadas semestralmente.
Assim, será considerada em cada módulo a frequência, mínima para aprovação, de 85% nas
atividades teórico-conceituais (momentos presenciais na ESP e atividades Ead) e as atividades
teórico-práticas e, mínima de 100%, para as atividades práticas.
Será considerada também a avaliação do desenvolvimento de competências das atividades
em serviço (práticas), a ser acompanhado pelos preceptores e sistematizado a cada semestre. Para
essa avaliação do desempenho do residente será considerada as dimensões saber/fazer
(conhecimentos e habilidades) e saber-ser/conviver (atitudes e afetos), das competências
transversais da RIS e das competências dos módulos transversais e específicos do período em
questão. Essa avaliação será realizada pelos preceptores (campo e núcleo) em instrumentais
específicos da RIS-ESP/CE.
Por fim, o acompanhamento das atividades teórico-práticas e conceituais será a partir de
atividades disparadas no Módulo. A tutoria e/ou coordenação fará a gestão acadêmica dos
materiais produzidos, prazos estabelecidos, e avaliará a Atividade do Módulo. A Atividade -
Produto do Módulo está descrita neste Manual e corresponderá a 30% da nota de avaliação do
residente.

10.2 Avaliação do Módulo

A Avaliação do Módulo indica como se deu o desenvolvimento das atividades teórico-


conceituais, teórico-práticas e prática do Módulo. São avaliados: o desenvolvimento do
cronograma e horários programados; os conteúdos e estratégias educacionais utilizadas e os
facilitadores dos momentos teórico-práticos e conceituais. A avaliação deve considerar como os
objetivos de aprendizagem propostos no Módulo foram alcançados.
Para tal, será utilizado instrumental de Avaliação do Módulo específico da RIS-ESP/CE e /ou
será realizado através de Roda de Conversa, durante a Roda Tutorial, com os residentes, os tutores
e a coordenação, em momento presencial na ESP/CE, a fim de discutir as potencialidades e
desafios do Módulo em questão.
11. CARGA HORÁRIA E ASSIDUIDADE

A carga-horária descrita no presente Manual refere-se ao período de 12 de setembro até 02


de outubro de 2016, referente à Atividade Teórico-Conceitual Presencial, Atividade Prática e
Teórico-Prática. Dentre as atividades teórico-conceituais, teórico-práticas e práticas do módulo
transversal e específico totalizam-se 144h.
Destaca-se que além da assiduidade corresponder a 40% da Avaliação discente, o não
cumprimento pelo residente dos turnos mínimos das atividades teórico-conceituais e teórico-
práticas do Módulo terá como consequência a realização de atividades de reposição pedagógica do
módulo e/ou penalidades, conforme previsto em Aditivo ao Regimento RIS-ESP/CE. Ressalta-se
ainda que todos os turnos de faltas justificadas não regimentais e faltas não justificadas deverão
ser repostos pelo residente em Plano de Reposição Atividade Prática e em caso de não reposição
também podem gerar penalidades.

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