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Maturação dos eritrócitos

O processo básico da maturação da série eritrocítica ou vermelha é a síntese de hemoglobina e a formação de


um corpúsculo pequeno e bicôncavo, que oferece o máximo de superfície para as trocas de oxigênio. A diferenciação
dos eritrócitos ocorre em locais que contêm macrófagos no seu estroma central e células eritrocíticas em
desenvolvimento ao seu redor. De acordo com seu grau de maturação, as células eritrocíticas são chamadas de:
proeritroblastos, eritroblastos basófilos, eritroblastos policromáticos, eritroblastos ortocromáticos (ou
acidófilos), reticulócitos e hemácias.

Proeritroblasto é uma célula grande (22 a 28 μm) que apresenta todos os elementos característicos de uma
célula que sintetiza intensamente proteínas. As proteínas sintetizadas pelo proeritroblasto destinam-se principalmente
a reconstituir o tamanho da célula, que se divide ativamente. Há também síntese de hemoglobina, mas é pequena. O
ferro é levado para os proeritroblastos e os outros eritroblastos pela transferrina, uma proteína plasmática transportadora
de ferro.

O eritroblasto basófilo é uma célula menor do que a anterior. A cromatina é condensada. O eritroblasto
policromático é uma célula ainda menor, com um núcleo contendo cromatina mais condensada. O eritroblasto
policromático contém hemoglobina em quantidade suficiente para aparecer uma acidofilia citoplasmática (cor-de-rosa),
que, somada à basofilia ainda existente, confere uma coloração cinza ao citoplasma dessa célula. O eritroblasto
ortocromático ou normoblasto tem um diâmetro de 8 a 10 μm. O núcleo, com cromatina muito condensada, é picnótico.
Por sua riqueza em hemoglobina, o citoplasma do eritroblasto ortocromático é acidófilo, podendo apresentar traços de
basofilia, devido aos restos de RNA. O normoblasto tem seu núcleo expelido. A parte anucleada, que passa a ser
chamada reticulócito ainda sintetiza hemoglobina. Os reticulócitos saem da medula óssea e vão para o sangue, onde
permanecem por pouco mais de 1 dia antes de se tornarem eritrócitos maduros; por esse motivo, sua porcentagem no
sangue de adultos normais é baixa (cerca de 0,5 a 2,5% do total de hemácias).

Granulocitopoese

No processo de maturação dos granulócitos ocorrem modificações citoplasmáticas caracterizadas pela síntese de
muitas proteínas, que são acondicionadas em dois tipos de grânulos, os azurófilos e os específicos. O primeiro estágio
resulta na produção de grânulos azurófilos, que se coram pelos corantes básicos das misturas usuais e contêm enzimas
do sistema lisossomal. No segundo estágio, ocorre uma modificação na atividade sintética da célula, com a produção
das proteínas dos grânulos específicos. Os grânulos específicos contêm diferentes proteínas, conforme o tipo de
granulócito.

Maturação dos granulócitos

O mieloblasto é a célula mais imatura já determinada para formar exclusivamente os três tipos de granulócitos. Quando
nela surgem granulações citoplasmáticas específicas, essa célula passa a ser chamada de promielócito neutrófilo,
eosinófilo ou basófilo, conforme o tipo de granulação existente. Os estágios seguintes de maturação são o mielócito, o
metamielócito, o granulócito com núcleo em bastão e o granulócito maduro (neutrófilo, eosinófilo e basófilo). O
mieloblasto é uma célula com citoplasma basófilo e que contém grânulos azurófilos. O promielócito é menor do que o
mieloblasto. Quando comparado com o mieloblasto, o citoplasma do promielócito é mais basófilo e contém grânulos
específicos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) ao lado das granulações azurófilas. O metamielócito caracteriza-se por
ter núcleo com uma chanfradura profunda, que indica o início do processo de formação dos lóbulos. Antes de adquirir a
forma nuclear lobulada típica da célula madura, o granulócito neutrófilo passa por uma fase intermediária, chamada
neutrófilo com núcleo em bastonete ou simplesmente bastonete, na qual o núcleo tem a forma de um bastão recurvado.
Uma vez que sua identificação é difícil, não se descreve nem o basófilo nem o eosinófilo com núcleo em bastão.

Cinética da produção de neutrófilos

O tempo total gasto desde o aparecimento do mieloblasto até o final de sua maturação, que leva à penetração de
neutrófilos no sangue, é de aproximadamente 11 dias. Durante o processo, ocorrem cinco divisões mitóticas. Alguns
fatores de crescimento hemocitopoéticos importantes para o desenvolvimento de neutrófilos são GM-CSF SCF e G-
CSF. Durante sua maturação, os neutrófilos passam por diversos compartimentos anatômicos e funcionais. Esses
compartimentos são os seguintes: (1) o compartimento medular de formação, que pode ser subdividido em
compartimento mitótico (aproximadamente 3 dias), no qual os novos neutrófilos são produzidos, e compartimento de
amadurecimento (aproximadamente 4 dias); (2) o compartimento medular de reserva, que contém neutrófilos maduros,
aí mantidos por um período variável (geralmente 4 dias), antes de penetrarem o sangue; (3) o compartimento circulante,
constituído pelos neutrófilos suspensos no plasma e circulando nos vasos sanguíneos; (4) o compartimento de
marginação, formado por neutrófilos que, embora contidos nos vasos sanguíneos, não circulam. Esses neutrófilos estão:
(a) nos capilares colocados temporariamente fora da circulação, por vasoconstrição nas arteríolas, e (b) ligados
fracamente a moléculas de integrinas do endotélio dos vasos, não sendo levados pela corrente circulatória. Há uma
troca constante de células entre o compartimento circulante e o de marginação. O compartimento de marginação e o
compartimento circulante têm aproximadamente a mesma quantidade de neutrófilos. Os neutrófilos e os outros
granulócitos entram no tecido conjuntivo, passando entre as células endoteliais dos capilares e vênulas pós-capilares
(diapedese). O tecido conjuntivo constitui um quinto compartimento para os neutrófilos, de tamanho desconhecido, onde
eles permanecem cerca de 4 dias e morrem por apoptose, quer tenham exercido sua função de fagocitose ou não.

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