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PLANO NACIONAL

DE EDUCAÇÃO
PNE 2011 - 2020

Cons. MARISA SERRANO


PNE 2011 – 2020
O PL 8.035/2010 de 20/12/2010 estrutura-se em:

§ 12 artigos de caráter normativo;


§ 10 diretrizes;
§ Anexo com 20 metas estruturantes;
§ 170 estratégias de implementação.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 1º: Explicita o objeto da lei proposta,
relacionando-a ao artigo 214 da Constituição Federal.

Esse dispositivo determina a elaboração de planos


decenais para articular e integrar as ações dos
diversos entes federados em um sistema nacional de
educação.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 2º: Apresenta as diretrizes do PNE.

Seis diretrizes que já constam do artigo 214 da


Constituição:

1. Erradicação do analfabetismo (CF art.214*);


2. Universalização do atendimento escolar*;
3. Melhoria da qualidade do ensino*;
4. Formação para o trabalho*;
5. Formação humanística, científica e tecnológica*;
6. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos
públicos na educação com base no PIB*.
TEXTO NORMATIVO
Quatro novas diretrizes previstas no projeto:

1. Superação das desigualdades educacionais;

2. Promoção da sustentabilidade sócio-ambiental;

3. Valorização dos profissionais educação;

4. Difusão dos princípios da equidade, do respeito à


diversidade e da gestão democrática da educação.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 3º: Explicita que as metas devem ser
cumpridas no prazo de vigência do plano, salvo
aquelas que tenham prazos inferiores definidos;

O Artigo 4º: Estabelece as metas do plano tenham


como referência os censos da educação básica e
superior mais atualizados, disponíveis na data de
publicação da lei em que o projeto se transformar.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 5º: Prevê a meta relativa ao incremento do
investimento público em educação como proporção
do PIB, seja avaliada no 4º ano de vigência do PNE.

O Artigo 6º: Determina a realização de, pelo menos,


duas conferências nacionais de educação até 2020,
a serem coordenadas por um Fórum Nacional de
Educação a ser instituído pelo MEC, para monitorar e
avaliar a execução do plano.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 7º: Dispõe sobre o regime de colaboração
entre a União, Estados, Municípios e o Distrito
Federal para a consecução das metas e a
implementação das estratégias do plano.
O dispositivo também explicita que os sistemas de
ensino devem prever mecanismos para o
acompanhamento local das metas e dos seus planos
correspondentes.

O Artigo 8º: Prazo: em até 1 ano da sua aprovação


os Estados, DF e Municípios aprovem seus planos de
educação de acordo com as novas metas e
estratégias.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 9º: Os entes federados devem aprovar leis
para disciplinar a gestão democrática da educação,
no prazo de um ano da edição da Lei.

O Artigo 10º: Articulação do PNE ao PPA, às


diretrizes orçamentárias e aos orçamentos anuais
dos entes federados para assegurar a execução.
TEXTO NORMATIVO
O Artigo 11º: Trata do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica – IDEB. O dispositivo define a
composição do IDEB e a responsabilidade do INEP
em calculá-lo. Incumbe ao INEP a competência para
desenvolver outros indicadores de qualidade relativos
ao corpo docente e a infraestrutura das escolas de
educação básica.

O Artigo 12º: Estabelece a vigência da Lei para a


data de sua publicação.
METAS MAIS IMPORTANTES
UNIVERSALIZAÇÃO

Ø METAS 1, 2, 3 e 4.

 Universalização do atendimento escolar:


- da população de 4 e 5 anos até 2016;
- 50% das crianças até 3 anos até 2020.

 Universalização do ensino fundamental de 9 anos


para todas as crianças de 6 a 14 anos.
METAS MAIS IMPORTANTES
 Universalização do atendimento para todos os
jovens de 15 a 17 anos, até 2016;

 Elevação da taxa líquida de matrículas no ensino


médio para 85%;

 Universalização do atendimento para pessoas com


deficiência e outros transtornos, inclusive
superdotação, na faixa de 4 a 17 anos.
METAS MAIS IMPORTANTES
MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO

Ø METAS 5, 6 e 7.

 Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, 8


anos de idade.

 Oferecer educação integral em 50% das escolas


públicas de educação básica.

 Atingir médias nacionais para o IDEB.


METAS MAIS IMPORTANTES
SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES
EDUCACIONAIS

Ø META 8.

 Elevar a escolaridade média da população de 18 a


24 anos, de modo a alcançar o mínimo de 12 anos
de estudo para a população do campo, de região
de menor escolaridade do país e dos 25% mais
pobres.

 Igualar a escolaridade média entre negros e não


negros.
METAS MAIS IMPORTANTES
ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO

Ø META 9.

 Elevar a taxa de alfabetização das pessoas acima


de 15 anos, reduzir o analfabetismo funcional em
50% e erradicar, até 2020, o analfabetismo
absoluto.
METAS MAIS IMPORTANTES
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ø METAS 10 e 11.

 Oferecer pelo menos 25% das matrículas a jovens


e adultos na forma integrada à educação
profissional nos anos finais do ensino fundamental
e médio.

 Duplicar a matrícula da educação profissional


técnica de nível médio, assegurando a qualidade
da oferta.
METAS MAIS IMPORTANTES
PROMOÇÃO HUMANISTICA, CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA DO PAÍS

Ø METAS 12, 13 e 14.

 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior


para 50% e a taxa líquida para 33% do publico alvo;

 Elevar a qualidade da educação superior com a ampliação


da atuação de mestres e doutores;

 Elevar o número de matrículas na pós-graduação para


titular anualmente 60 mil mestres e 25 mil doutores;
METAS MAIS IMPORTANTES
DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ø METAS 15, 16, 17 e 18.

 Garantir, em colaboração com os entes federados, que


todos os professores da educação básica possuam
formação específica de nível superior;

 Valorizar o magistério público da educação básica,


aproximando seu rendimento médio ao dos
profissionais com escolaridade equivalente;

 Assegurar no prazo de 2 anos a implantação dos


planos de carreira para os profissionais do magistério
em todos os sistemas de ensino.
METAS MAIS IMPORTANTES
GESTÃO DEMOCRÁTICA

Ø META 19.

 Garantir a nomeação comissionada dos diretores


de escolas vinculada a critérios técnicos de mérito
e desempenho e à participação da comunidade
escolar.
METAS MAIS IMPORTANTES
FINANCIAMENTO

Ø META 20.

 Ampliar progressivamente o investimento público


em educação até atingir no mínimo o patamar de
7% do PIB.
DIFICULDADES
IDENTIFICADAS
 Ausência de responsabilização mais efetiva no
caso de descumprimento de seus dispositivos;

 Falta de definição explícita sobre o papel e as


responsabilidades da União, dos Estados e dos
Municípios para seu cumprimento;
DIFICULDADES
IDENTIFICADAS
 Ausência de diagnóstico;

 Meta de ampliação do investimento aprovada pela


CONAE foi de 10% e não de 7% como enviado
pelo MEC;

 Alfabetização até os 8 anos é criticada por


especialistas que defendem a alfabetização no 1º
ano do ensino fundamental.
DIFICULDADES
IDENTIFICADAS
 Desconhecimento dos resultados das avaliações
do 1º PNE que podem/devem servir de subsídios
ao 2º PNE;

 Metas devem ser compatíveis com os indicadores


educacionais relacionados;

 A sustentabilidade sócio-ambiental colocada como


diretriz não é mencionada em nenhum outro
momento do documento encaminhado;
DIFICULDADES
IDENTIFICADAS

 Seria adequado que o MEC disponibilizasse para


Estados, DF e Municípios os dados utilizados
como “marco zero” das metas;

 O IDEB ainda não é formalizado por lei;


DIFICULDADES
IDENTIFICADAS

 O PNE fala de novos indicadores a serem criados


pelo INEP.

 Não atribui ao Poder Legislativo o


acompanhamento da execução do 2º PNE (como
no 1º);
DESAFIOS PARA OS
GESTORES ESTADUAIS E
MUNICIPAIS
 Ampliação da oferta pública de creches;

 A meta da educação infantil não se articula com a


meta 6 da jornada integral.
CONCLUSÕES
EDUCAÇÃO INFANTIL

 Dificuldade em cumprir a meta de universalizar o


ensino para crianças de 4/5 anos e de atender a
50% da demanda por creches para as de 3 anos.

 No 1º PNE, apenas 10% foi atendido em 10 anos,


enquanto a meta era chegar a 50%.
CONCLUSÕES
ENSINO FUNDAMENTAL

 Universalização está praticamente atingida;


 É preciso definir expectativas de aprendizagem;
 Assegurar a formação básica comum;
 Ampliar a organização pedagógica;
 Explicitar conteúdo mínimo a ser abordado em
todo Brasil para cada ano do Ensino Fundamental.
CONCLUSÕES
QUALIFICAÇÃO DOS DOCENTES

 Garantir a formação de nível superior para todos


os professores do ensino básico.

 É necessário promover a reforma curricular dos


cursos de licenciatura e a valorizar o estágio
docente.

 Estimular a pós-graduação para pelo menos 50%


dos professores.
CONCLUSÕES
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

 É errado sugerir a aproximação e não a


equiparação do rendimento médio do professor ao
rendimento médio das demais categorias
profissionais de escolaridade equivalente.

 Não há estratégias assertivas que demonstrem o


compromisso de promover aumentos reais do piso
da categoria.
CONCLUSÕES
ENSINO MÉDIO

 Para atingir a meta de universalização e expansão


das matrículas é preciso oferecer vagas diurnas e
noturnas.

 É possível evitar a evasão escolar priorizando e


investindo em formação do professor, material
didático e laboratórios.
CONCLUSÕES
EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA

 Fundamental garantir acessibilidade total e


formação específica do docente para atender a
este público.

 É importante também resguardar a oferta de


atendimento educacional especializado para os
alunos impedidos de participar do ensino regular.
CONCLUSÕES
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 Não há meta específica para garantir a integração


de 25% da EJA à educação profissional.

 A falta de ações pode esconder baixa cobertura e


suboferta.
CONCLUSÕES
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

 Tímida a intenção de dobrar a matrícula da


educação profissional técnica de nível médio.

 O ensino técnico pode ocorrer pela rede federal,


pelas redes estaduais e pelo sistema S, presencial
e à distância, portanto a meta poderia ser maior.
CONCLUSÕES
ENSINO SUPERIOR

 Para aumentar a taxa de matrículas em 50% é


preciso garantir mais vagas e maior eficiência nas
universidades federais.

 Discussão das cotas sociais e raciais.

 Fundo garantidor para financiamento estudantil em


instituições privadas.
CONCLUSÕES
PÓS-GRADUAÇÃO

 Atingir titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil


doutores em entidades públicas ou privadas.

 Deve haver uma maior articulação entre a Capes e


o CNPq.
PLANO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO
PNE 2011 – 2020

Cons. MARISA SERRANO

Obrigada!

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