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APRESENTAÇÃO
METODOLOGIA
DISCUSSÕES
CONCLUSÕES
O relato da experiência de visita às populações ribeirinhas: quilombolas, tradicionais,
trabalhadores rurais, camponeses, lavradores, dentre outras identidades, a reflexão teórica a
que nos conduziu a viagem, nos levam a concluir que uma perspectiva socioambiental do
direito necessariamente exige uma cultura constitucional que trate a complexidade
constitucional como tal e que a simplificação exigida pela aplicação do direito não abra mão da
complexidade necessária para que o direito seja tratado como direito e não como abuso do
direito.
Para isso, autonomia pública e autonomia privada precisam reflexivamente se supor,
sujeito constitucional precisa ser uma categoria aberta o suficiente para abarcar a diversidade
da sociedade brasileira e fechada o necessário para não ser a cereja do bolo sem nenhuma
utilidade. E que os seus artigos não sejam tomados como “um saco de batatas” em que não há
urdidura entre as suas unidades, nem como “purê de batatas” em que suas unidades percam
totalmente seus contornos, mas que suas unidades continuem existindo como diversidade na
formação da unidade constitucional.
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