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DE ENFERMAGEM
saúde-doença.
Instrumentalizar o enfermeiro/profissionais de
OBJETIVOS
Caro colega, ao iniciarmos o nosso núcleo temático, que aborda o cuidado à mulher
Comecemos, então!
alarga o acesso das mulheres aos serviços de saúde e amplia opções e estratégias
procedimentos.
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qualificada e humanizada”.
humanizada (na garantia dos direitos da cidadania das mulheres, de seus recém-
nascidos e sua família) ainda está longe de ser uma realidade, tendo em vista o
modelo biomédico ainda predominante no Brasil. Ele faz com que as usuárias se
acompanhamento pré-natal;
parto);
adotado na maioria das maternidades públicas, ainda nos deparamos com situações
e atitudes que não condizem com o preconizado pela atual política pública do nosso
país.
necessidade de um profissional com perfil seleto para esse atendimento, que, além
crianças das classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais.
Caro colega, até aqui, procuramos contextualizar um pouco das políticas públicas
de atenção à mulher no ciclo reprodutivo. Agora chamamos a sua atenção para os
diferentes tipos de assistência, as quais indicam os avanços nesse atendimento.
médico.
Cabe ressaltar que as ações do enfermeiro são diferenciadas do
profissional médico, portanto, devemos estar atentos e prontos para atuar com
segurança e competência.
e atendida com dignidade. Muitas vezes, ela percebe no profissional de saúde uma
avançar?
Fortaleza, o Brasil fez uma série de recomendações com base nas práticas da
Categoria A: práticas
ser estimuladas.
Categoria B: práticas claramente
ser eliminadas.
questão.
prático”.
Como percebemos, a categoria A se refere a práticas que são úteis e que devem
ser estimuladas. Portanto, listamos a seguir algumas das ações referentes a essa
categoria:
Categoria A:
mulheres desejarem;
casas de parto no Brasil. No entanto, é preciso uma ação direta dos enfermeiros
elas.
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Deixamos o link da Lei Federal n. 11.108, de abril de 2005, para que você possa
navegar e conhecer. Precisamos divulgá-la porque, na maioria das vezes, quem proíbe a
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médicas da assistência, mas eliminar o raciocínio clínico-médico como única alternativa para
entender a parturição. Significa ao mesmo tempo apresentar às mulheres outras opções de
cuidado, tendo em mente que diferentes opções e estratégias podem e devem conviver como
Fonte: PROGIANTI J. M., VARGENS O. M. C. As enfermeiras obstétricas frente ao uso de tecnologias não invasivas de
cuidado como estratégias na desmedicalização do parto. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2004;8(2):194-7.
não seja a protagonista desse cenário, tais como: a falta do apoio empático,
assistência ao parto.
processo.
Muito temos a discutir sobre o que acabamos de estudar, não acha? Pois bem,
na morbidade neonatal.
deixa de ser uma boa mãe, ou menos dedicada, se decidir não amamentar.
até tentam, entretanto, não lhes dá prazer. Podem existir várias explicações para
essa decisão, e é possível que a mulher não consiga expressar seus sentimentos
amamentação, mas sim mostrar os benefícios que esta prática traz ao bebê.
com vistas à melhor interação e fortalecimento da nova família que surge com o
nascimento do bebê.
Portanto, cabe ao enfermeiro entender a necessidade de cada mulher,
efetiva dos Programas de Políticas Nacionais a que nos referimos. Essas ações
nascidos.
Com base nesse argumento, reflita comigo: Como pensar em questões tão
Caro colega...
dela?
consciente, crítica e ética de todo enfermeiro. Essa teoria se apresenta como uma
garantir à mulher, cidadã brasileira, uma atenção igualitária, digna, não excludente,
Referências
MS, 2000http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/PORT2000/GM/GM-
569.htm