Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
HEPÁTICA:
1-‐Paciente
masculino,
65
anos,
com
história
de
etilismo,
aumento
do
volume
abdominal
nos
últimos
6
meses,
admitido
por
queda
do
sensório.
ANAMNESE
E
EF:
HEMOGLICOTESTE
E
MONITORIZAÇÃO
DOS
SINAIS
VITAIS
Se
hipoglicemia
(glic
<50-‐àinsulina)
Encefalopatia
hepática
(diminuição
gradual
do
sensório)
é
precipitada
por
hemorragia
digestiva/hipovolemia,
infecções
(PBE),
constipação
intestinal,
dieta
hiperproteica,
sedativos,
hipocalemia,
alcalose
metabólica,
diuréticos,
cirurgias-‐>
pensar
em
hipoglicemia,
AVC
hemorrágico
(todo
paciente
com
descompensação
da
EH
deve
ser
pesquisada
presença
de
fator
precipitante.
Procurar
tremores,
flapping,
ataxia,
disartria,
rigidez
muscular,
estímulos
dolorosos,
força,
visão..
Se
déficit
focal
(mais
a
favor
de
quadro
vascular)
Realizar
manobra
piparote,
arranhadura...em
busca
de
ascite
AVALIAÇÃO
E
ABORDAGEM
INICIAL:
Solicitar
HGT
(se
baixo
e
se
o
paciente
for
etilista
pesado
dar
primeiro
tiamina
depois
glicose)
TC
de
crânio
Plaquetas,
hemograma
(anemia,
pancitopenia),
TGO,
TGP,
TP,
bilirrubinas
Ecografia
(líquido
livre,
esplenomegalia,
hepatomegalia/fígado
irregular)-‐
ver
se
tem
cirrose
sem
precisar
fazer
biópsia;
(ver
se
tem
ascite)-‐
se
tiver
líquido
sempre
puncionar
e
solicitar
albumina,
cultura,
celularidade,
proteínas
totais,
gram,
calcular
GASA
(albumina
soro-‐albumina
ascite)
se
≥1,1
transudato
=
hipertensão
porta,
principais
causas
CIRROSE
(PTN
<2,5),
IC
(PTN>2,5),
se
≤1,1
exsudato=
doença
do
peritônio,
principais
causas
TB,
NEOPLASIA.
***PBE
PL
(rebaixamento
do
sensório)
EDA
para
afastar
sangramento
(etilista,
cirrótico?
Pode
ser
por
varizes),
se
sangramento
estabilizar,
LEV,
terlipressina/ocreotide;
tto
varizes:
propranolol
se
médio/grande
calibre
sem
sgto
CONDUTA:
Proteger
via
aérea
se
necessário,
resolver
sangramento
(varizes)-‐
ocreotide,
terlipressina
Se
apenas
ascite
por
HP:
restrição
de
sódio
(2g/dia),
*hídrica
somente
se
hiponatremia
dilucional;
diurético
(espironolactona
e
furosemida),
controlar
peso
(sem
edema
perde
0,5kg/dia
com
edema
1kg/dia);
caso
paracentese
for
de
grande
volume
>5L
repor
albumina.
Se
PBE
(PMN
>250/mm3)
Cefotaxima
EV
por
5
dias;
Se
varizes
e
sem
PBE
norfloxacino
300mg
para
profilaxia
PBE.
Específico
para
encefalopatia
hepática:
Lactulose
30ml,
eventualmente
ATB
(neomicina,
metronidazol)
SEGUIMENTO:
Acompanhar
com
gastroenterologista,
manter
lactulose,
furosemida
+
espironolactona,
sorologias,
se
varizes
(LEV
+
BBLOQ),
encaminhar
CAPS.
Neoplasia
maligna
à
fator
de
risco
para
TEP
2)
Paciente
feminina,
48
anos,
com
história
de
neoplasia
de
mama
em
tratamento
quimioterápico,
é
admitida
com
dispneia
de
início
abrupto.
CRITÉRIOS
DE
WELLS
(EMBOLIA):
episódio
prévio,
malignidade,
“batata
inchada”,
outro
diagnóstico,
lung
bleeding,
imobilidade,
alta
FC
...
(alto
risco
ou
baixo
risco
para
TVP
ou
TEP)
Atentar para os fatores de risco: Tríade de Wirchow-‐ hipercoagulabilidade+lesão endotelial+estase sanguínea-‐
-‐Perguntar
sobre
estar
acamada,
realizar
inspeção
e
palpação
dos
membros
inferiores.
(obesidade,
tabagismo,
cirurgia
prévia
tb
é
fator
de
risco)
Gasometria
arterial
(alcalose,
saturação
até
91-‐92%
as
custas
de
taquipnéia,
procurar
outras
alterações
crônicas
e
hipocapnia)
Exames
de
apoio:
RX
tórax
(pouco
específico);
ECG
(geramente
aparece
taquiarritmia
atrial
mas
é
pouco
específico)
D-‐dímeros
(só
pra
não
hospitalizados);
ecocárdio
(para
ver
VD
em
situação
aguda,
na
beira
do
leito-‐dilatação,
dificuldade
no
batimento
do
VD,
abaulamento
do
septo).
Exames
de
confirmação:
Angio
TC
(cuidar
o
contraste,
ver
se
tem
IRC
ou
alergia
a
contraste);
Cintilografia
(o
pulmão
tem
que
ser
normal
para
dar
certo,
se
não
pode
dar
falso
+/-‐);
Arteriografia
pulmonar
(padrão-‐ouro,
realizar
quando
os
outros
deixaram
dúvidas).
**Se a paciente tem clínica respiratória de TEP e ECO de MMII mostrar TVP assumir diagnóstico de TEP**
TEP
MACIÇO
x
TEP
:
no
maciço
causa
disfunção
do
VD,
troponinas
aumentadas
causando
IRA
e
ICA
e
até
choque
cardiogênico
:
tratar
em
UTI
com
anticoagulante
(HBPM/enoxaparina)
e
trombólise
(até
14
dias)
CONDUTA:
Iniciar Warfarina na internação para usar após alta durante 3 a 6 meses à alvo RNI 2-‐3
PORÉM à A anticoagulação será para sempre pois a paciente apresenta neoplasia (geralmente hígidos 6 meses).
3)
Paciente
masculino
55
anos,
admitido
por
dor
precordial
na
emergência
com
início
há
3
horas.
Há quanto tempo começou a dor para onde irradia, se melhora com nitrato ou não, irradiação e duração
AC, AP
AVALIAÇÃO E ABORDAGEM:
IAM com supra; provavelmente marcadores já alterados (mioglobina, CKMB e troponina)
SEM IAM DE VD: D2; D3; AVFà pedir para ver V3R; V4R (PAREDE INFERIOR)
CONDUTA:
Se IAM: morfina, oxigênio, nitrato sl, AAS, betabloq (carvedilol, metoprolol), carvedilol
Se tem CAT no hospital fazer em 90 min//Se não tiver CAT fazer trombólise até 30 min
RECOMENDAÇÃO:
Paciente vai para casa usando AAS + clopidogrel (por 1 mês, se STENT por 1 ano) + betabloqueador + IECA + estatina
4.
Paciente
masculino,
55
anos,
com
história
de
cardiopatia
isquêmica
e
HAS,
é
admitido
por
dispneia
progressiva
na
emergência.
ANAMNESE:
Dispneia,
ortopneia,
DPN,
tosse
noturna,
palpitações,
síncope,
dor
torácica,
fadiga,
perda
de
peso.
HF,
DM,
HAS,
álcool,
tabagismo
e
dislipidemia.
Uso
de
medicamentos.
EXAME FÍSICO:
Enchimento
capilar,
pulso
(frequência,
ritmo
e
amplitude),
cianose,
avaliação
do
tórax
(inspeção,
percussão
e
ausculta),
avaliação
do
pescoço
(turgência/refluxo
jugular),
avaliação
do
precórdio
(palpação-‐ictus
difuso
e
ausculta-‐
B3),
avaliação
do
abdome
(palpação-‐hepatomegalia),
avaliação
dos
MMII
(pesquisar
edema).
Raio-‐x
de
tórax
(sinais
de
congestão
/
cardiomegalia),
ECG?
(valor
preditivo
negativo
>90%),
BNP?
(para
diferenciar
entre
dispneia
de
origem
cardíaca
ou
pulmonar).
CONDUTA:
SEGUIMENTO:
Dieta
com
restrição
de
sódio,
repouso,
clínica
de
IC,
controle
de
fatores
descompensantes
(vacinação,
tabagismo,
AINE).
AVE
6)Paciente masculino, 68 anos, é trazido por familiares por hemiparesia desproporcional à esquerda:
Determinar
o
tempo
de
início
dos
sintomas
é
fundamental
para
a
conduta
terapêutica;
quando
não
é
possível
essa
determinação
deve-‐se
considerar
o
último
momento
em
que
o
paciente
foi
visto
saudável.
Sinais
vitais
e
glicemia
capilar;
escala
de
coma
de
Glasgow,
escala
de
AVC
de
cincinatti:
dar
um
sorriso,
levantar
os
braços,
repetir
uma
frase.
Se
confirmado
AVC
com
o
tempo
dos
sintomas
adicionar
equipe
de
AVC.
Questionar sobre tempo do sintoma se teve alguma vez antes já, comorbidades, medicações em uso, alergias.
Principais
fatores
de
risco:
HAS,
idade
>50
anos,
masculino,
negro,
HF,
doença
arterial
coronariana,
DM,
tabagismo,
dislipidemia,
obesidade,
sedentarismo,
fibrilação
atrial.
-‐Coleta
de
exames:
HMG
completo;
glicemia;
uréia;
creatinina;
coagulograma;
eletrólitos;
encaminhar
tipagem
sanguínea
e
reserva
de
sangue
no
banco
de
sangue.
-‐Solicitar
tomo
de
crânio
SEM
contraste
//
Realizar
nova
tomografia
em
48-‐72
horas
depois
(detectar
o
infarto
e
ver
lesão
hipodensa)
-‐ Se fizer RNM vê penumbra (perfusão menor que difusão)-‐> ainda tem benefício com trombolítico!!
**Topografia
de
lesão:
Artéria
cerebral
Média
(mais
frequente):
déficit
motor
(hemiplegia/paresia
contralateral
com
predomínio
braquiofacial,
disartria
leve,
paralisia
facial
central);
déficit
sensitivo
associado;
afasia
(se
hemisfério
dominante-‐D);
negligência
(se
hemisfério
não
dominante);
sangue
hipodenso
(escuro);
AVC
hemorr
(hiperdenso)
-‐Suporte
clínico:
assistência
ventilatória;
hidratação;
controle
de
glicemia;
corrigis
temperatura;
corrigir
dist
hidroeletrolíticos;
dieta
zero
nas
primeiras
horas
(antes
de
liberar
avaliar
disfagia);
reabilitação
precoce;
reavaliação
contínua;
CONDUTA:
TROMBÓLISEà DIAGNÓSTICO CLÍNICO + TC SEM SINAIS DE HEMORRAGIA + EM < DE 4,5 HORAS
CONTRAINDICAÇÕES:
sangramento
grave
ativo;
dissecção
aórtica;
AVE
hemorrágico
prévio;
neurocirurgia
em
<
2
meses;
HAS
grave
e
refratária;
tumor
craniano
ou
MAV;
AVC
isquêmico
/
TCE
<
3
meses.
-‐HEPARINA somente profilática 8/8 horas se FA ou indicação de anticoagulação inicia a partir de 1 semana
SEGUIMENTO:
Controle
da
HAS
e
DM;
alimentos
com
pouco
Na;
exercício;
evitar
tabagismo;
etilismo;
Se
FA
ver
necesidade
de
VARFARIN;
prescrever
AAS
e
estatina.
7)
Paciente
masculino,
28
anos,
com
história
de
febre
e
cefaléia
há
12
horas,
apresentando
queda
do
estado
geral
e
rigidez
de
nuca:
PL:
(exame
fundamental
para
dx
das
meningoencefalites
agudas-‐-‐realizado
mesmo
em
vigência
de
hipertensão
intracraniana
por
hidrocefalia
cominicante
-‐-‐
SOLICITAR
CITOLOGIA,
BIOQUÍMICA,
EXAME
DIRETO,
CULTURA
E
DETECÇÃO
DE
ANTÍGENOS
BACTERIANOS.
TC/RNM:
não
é
indicado
de
rotina,
solicitar
se
risco
de
hipertensão
intracraniana
grave,
imunossupressão,
rebaixamento
do
nível
de
consciência,
convulsões,
histórico
de
lesões
no
SNC,
papiledema
HMC: pelo menos 2 amostras de sítios diferentes preferencialmente durante pico febril
MENINGOENCEFALITE VIRAL: COXSACKIE, VÍRUS DA CAXUMBA, HERPESVÍRUS, CMV, EBV, VZV
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: outras doenças do SNC ou causas não infecciosas de meningite
CONDUTA:
VIRAIS: tratamento sintomático e suporte clínico em geral ela é autolimitada com cura em até 2 semanas
BACTERIANA:
início
precoce
de
antibióticoterapia
empírica
tão
logo
confirmada
a
etiologia
bacteriana
(líquor
sugestivo),
se
tiver
forte
suspeita
de
ser
bacteriana
(sinais
exuberantes),
iniciar
terapêutica
antes
do
resultado
do
exame
de
líquior
(ampi).
***Sempre
notificar
todos
os
casos
suspeitos!!
-‐Antibióticoterapia
por
7-‐14
dias:
ampicilina
2g
EV
4/4horas
+
vancomicina
15mg/kg
IV
de
12/12
horas
ou
8/8
horas
com
ou
sem
ceftriaxone
1g
EV
12/12horas.
-‐Costicoterapia (haemófilo e pneumococo): dexametasona 10mg IV 6/6 horas por 4 dias
-‐Isolamento
respiratório
+
profilaxia
nos
contactantes:
isolamento
por
24
horas
após
início
do
tratamento
das
meningites
por
haemófilo
e
meningococo
Meningococo: familiares e contactantes íntimos= Rifampicina por 2 dias //Hemófilo B = Rifampicina por 4 dias
PIELONEFRITE
AGUDA
8 – Paciente feminina, 22 anos, com história de dor lombar e febre há 24h, apresentando disúria.
Anamnese
–
febre
alta,
calafrios,
prostração,
dor
lombar,
disúria,
náuseas,
vômitos,
cefaleia,
diarreia;
perguntar
sobre
infecções
do
trato
urinário
de
repetição,
gravidez,
característica
da
dor/irradiação/fatores
de
alívio
e
agravo
(para
diferenciar
de
nefrolitíase,
dor
muscular,
hérnia
de
disco,
etc);
perguntar
sobre
alterações
do
trato
urinário/congênitas;
perguntar
sobre
outros
sintomas
urinários:
tenesmo,
polaciúria,
hematúria;
perguntar
se
já
fez
uso
de
algum
medicamento.
Exame
físico
–
presença
de
posição
antálgica
(inclinação
para
o
lado
afetado)
e
Sinal
de
Giordano
(PPL
positivo)
–
primeiramente
PALPAR,
se
for
doloroso
à
palpação,
causa
geralmente
é
muscular;
se
dor
só
com
a
punhopercussão,
tem-‐se
o
PPL
+,
indicativo
de
infecção.
Solicitar UROCULTURA (≥104 UFC/mL) SEMPRE para confirmar Dx, mas o padrão-‐ouro é “aspirado suprapúbico”.
Piúria, nitritos positivos no EQU podem sugerir mas não são confirmatórios.
Hemograma pode evidenciar leucocitose com desvio à esquerda; proteína C reativa aumentada.
Principais agentes: E.coli e S. saprophyticus (se complicada: gram negativos resistentes, enterococos e candida).
C) CONDUTA
Ciprofloxacino
(fluorquinolona)
500mg
VO
12/12h
por
7-‐14
dias
(fazer
tratamento
empírico
baseado
na
clínica
enquanto
aguarda
urocultura!)
Se Enterococcus + à Amoxacilina 500mg VO 6/6h ou Ampicilina 1g EV 6/6h
Casa
ou
hospital?
Indicam
internação:
hipotensão
arterial
e/ou
vômitos
intensos
(necessita
terapia
EV)
e/ou
febre
com
tremores
(que
denota
bacteremia).
* Todos que não melhorarem em 24-‐48h devem ser investigados se há obstrução ou formação de abscesso.
D) SEGUIMENTO
Realizar
urocultura
de
controle
após
2
a
4
semanas;
se
positiva
investigar
complicações
com
USG
renal.
Orientações
sobre
prevenção:
ingerir
bastante
líquido,
micção
pós
relação
sexual,
higiene
pessoal
(limpar
“da
frente
para
trás”).
10
–
Você
é
o
médico
de
uma
UBS,
onde
é
admitido
um
paciente
masculino,
65
anos,
com
história
de
dispneia
e
tosse
produtiva
de
início
há
48h,
apresentando
febre
no
momento
da
admissão,
além
de
SatO2
98%,
TA
120/80
mmHg
e
FR
32
mrpm.
Anamnese
–
instalação
hiperaguda,
calafrios,
febre
alta
(39-‐40ºC),
dor
pleurítica
e
tosse
com
expectoração
purulenta.
Atenção
com
idosos
–
podem
apresentar
quadro
clínico
inespecífico
só
com
desorientação
e
prostração.
Perguntar
sobre
condições
predisponentes:
tabagismo,
DPOC,
alcoolismo,
DM,
ICC,
infecções
virais
(principalmente
Influenza),
doença
cérebro
vascular,
etc.
Exame
físico
–
prostração,
taquipneia
(FR
>
24),
taquicardia
(FC
>
100),
febre
(>
38ºC),
estertores
inspiratórios
até
síndrome
de
consolidação
(sopro
tubário,
aumento
do
frêmito
toracovocal,
submacicez,
broncofonia
e
pecterilóquia)
e/ou
derrame
pleural
(abolição
do
murmúrio
vesicular
e
do
frêmito
toracovocal,
submacicez
e
egofonia).
Solicitar
Raio-‐X!
O
que
se
vê
no
raio-‐x?
INFILTRADO
PULMONAR
–
esse
infiltrado
na
PAC
geralmente
é
alveolar
broncopneumônico
–
presença
de
múltiplos
focos
coalescentes
de
consolidação
alveolar,
geralmente
em
região
peribrônquica;
presença
de
broncogramas
aéreos.
Pode
haver
também
pneumonia
lobar.
Colher
cultura
de
escarro
se
internado
mas
não
atrasar
tratamento
–
agente
mais
comum
é
o
Streptococcus
pneumoniae
(Pneumococo);
em
maiores
de
65
anos
o
Haemophilus
influenzae
também
é
muito
comum.
Leucocitose
neutrofílica
com
desvio
à
esquerda
ou
leucopenia
(sinal
de
mau
prognóstico);
hipoxemia
com
alcalose
respiratória
na
gasometria;
CURB65 – avalia gravidade, onde deve ser feito tratamento? Casa X Hospital?
Critérios: confusão mental, Ureia ≥ 50, Respiração ≥ 40, Baixa pressão arterial (PAS < 90 ou PAD > 60), Idade ≥ 65a.
Para
ser
tratamento
em
casa
pode
ter
no
MÁXIMO
1
sim!
No
caso
deste
paciente
tratamento
hospitalar
porque
>
65
anos
e
FR
aumentada.
C) CONDUTA
Resposta: Azitromicina 500mg EV 1x/dia + Ceftriaxone 1g EV 12/12h por 7-‐10 dias
Tratamento hospitalar: Fluorquinolona Respiratória (Levofloxacin) OU Macrolídeo (Azitro, Claritro, Eritro)
D) SEGUIMENTO
DPOC EXACERBADA
11
–
Você
é
médico
de
uma
UBS,
onde
é
admitido
uma
paciente
feminina,
65
anos,
com
história
de
tabagismo,
tosse
persistente
no
últimos
6
meses,
com
queixa
de
piora
da
dispneia
e
alteração
da
coloração
do
escarro
de
início
há
48h.
Sem
febre
no
momento
da
admissão;
SatO2
92%,
TA
130/90,
FR
28.
DPOC
Exacerbada
–
principal
causa
de
exacerbação
é
a
infecção
respiratória:
“piora
aguda
dos
sintomas
respiratórios
–
piora
da
dispneia,
da
tosse
e/ou
expectoração
(geralmente
aumenta
a
quantidade
e
de
claro
torna-‐se
purulento).”
Dados
da
anamnese
–
65
anos
+
tabagismo
+
tosse
há
6
meses
+
dispneia
aos
esforços:
DPOC.
Dados
que
corroboram
a
hipótese
de
exacerbação
infecciosa:
piora
da
dispneia,
alteração
da
coloração
do
escarro,
tempo
de
evolução.
Achados
EF
da
DPOC:
roncos,
sibilos,
estertores,
diminuição
do
murmúrio
vesicular,
aumento
do
diâmetro
anteroposterior
do
tórax.
C) CONDUTA
Beta2 agonista de curta ação (Salbutamol a cada 20min até 3 doses, e, em seguida, de 4/4h até estabilização)
ATB – exacerbação leve/moderada: Amoxicilina + Clavulanato 500-‐1000mg VO 8/8h por 7 dias
exacerbação moderada/grave: quinolona respiratória – Levofloxacin 500-‐750mg VO 1x/dia por 7 dias
Manter saturação entre 88-‐92%; Oxigenoterapia em baixos fluxos SE SatO2 <90%
D) SEGUIMENTO
Orientações:
Cessar
tabagismo
–
métodos
farmacológicos:
reposição
de
nicotina,
bupropiona,
vareniclina;
Vacinação
–
antin-‐influenza
e
antipneumocóccica;
Orientar
nutrição
adequada;
Fisioterapia
respiratória;
Fármacos
na
manutenção
da
DPOC:
Beta2-‐agonistas
de
curta
na
crise
(Salbutamol,
Fenoterol);
Anticolnérgico
de
curta
na
crise
(Brometo
de
Ipratrópio
–
Atrovent)
Beta2-‐agonistas
de
longa
(Salmeterol
e
Formoterol);
Anticolinérgico
(Brometo
de
Tiotrópio
a
cada
24h)
EDEMA
AGUDO
DE
PULMÃO//TEP
ACAMADO
13
-‐
Você
é
o
médico
da
enfermaria
de
um
hospital
primário,
e
é
chamado
pela
enfermeira
para
realizar
o
atendimento
de
um
paciente
masculino,
62
anos,
internado
por
congestão
pulmonar
apresentando
piora
da
dispneia
abruptamente.
Perguntar
comorbidades
prévias,
uso
de
medicações,
história
de
cardipatias
prévias
(IAM,
ICC,
ICD),
história
de
doenças
pulmonares...
EXAME FÍSICO:
Procurar
sinais
de
Insuficiência
cardíaca
e
de
Insuficiência
respiratória
aguda,
tais
como
dispneia,
taquipnéia,
tiragem
costal,
turgência
jugular,
dor
precordial,
palidez
cutânea,
ansiedade,
podendo
evoluir
para
torpor,
depressão
respiratória
e
parada
cardíaca.
AP: quadro inicial com sibilos expiratórios, até extertores grossos, roncos e sibilos.
AC: terceira bulha e hiperfonese do componente pulmonar da segunda bulha.
PA: geralmente o paciente estará hipertenso, mas se hipotensão indica falência grave do ventrículo esquerdo
Solicitar
ECG,
Rx
de
tórax,
gasometria
arterial,
hemograma,
eletrólitos
(Na
e
K),
enzimas
cardíacas
(troponina,
CK.
CKMB).
CONDUTA –
Oxigênio
com
máscara
de
Venturi
50%
ou
CPAP
e/ou
BPAP
se
disfunção
respiratória
grave
e
se
necessário
entubação
endotraqueal.
Manejo farmacológico :
Drogas de escolha: morfina 1-‐5mg IV a cada 5min, Nitroglicerina 5-‐50 ug/min, Furosemida 20-‐80mg IV.
SEGUIMENTO –
Retorno das medicações de uso prévio e tratamento de doenças subjacentes.
14
–
Você
é
o
médico
da
emergência
de
uma
UPA,
e
recebe
um
paciente
masculino,
34
anos,
com
história
de
palpitações
de
início
abrupto,
há
menos
de
2
horas.
Apresenta
TA
110/70,
FC
198,
SatO2
98%
e
FR
22.
(imagem
ECG)
Identificar comorbidades prévias, uso de medicações, verificar uso de drogas, consumo de álcool e cafeína.
ECG parece ser taquicardia supra ventricular (supra de ST ≥2 derivações de ≥3mm)
MONABC (não faz betabloqueador se uso de cocaína) e programar reperfusão
Nitrato
(isordil)
5mg
EV;
O2
sempre
que
sat
<90%;
AAS
200-‐300mg
MAST;
Clopidogrel
300mg
MAST;
Metoprolol
5mg
EV
A
causa
mais
comum
é
a
taquicardia
por
reentrada
nodal
atrioventricular.
Outro
tipo
é
a
síndrome
de
Wolf-‐
Parkinson-‐White.
CONDUTA :
Trombolítico (estreptoquinase) em 30 min se CAT tiver que esperar até 2 horas
SEGUIMENTO:
HBPM (Enoxaparina 1mg/kg de 12/12 horas) manter por 2-‐3 dias/ até 24-‐48 horas após parar a dor
15
–
Você
é
o
médico
da
emergência
de
um
hospital
terciário,
e
recebe
um
paciente
de
70
anos
com
dor
precordial
intensa,
em
cisalhamento,
de
início
há
1h,
irradiada
para
ambos
MMSS.
Apresenta
TA
190/130,
FR
20,
SatO2
98%
e
Tax
36,4ºC.
(imagem
TOMO)
Caracteristica
da
dor
;
dor
em
cisalhamento;
diferença
de
TA
nos
membros
superiores;
pode
ter
sopro
diastólico
da
borda
esternal
médoa(falso
lúmen);
pode
ter
IAM,
síncope,
AVC....
CONDUTA:
SEGUIMENTO :