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O dia a dia na Segurança do Trabalho e

os sem noção!
Você tem passado uma boa impressão sobre a segurança do trabalho?

Andei pensando no ditado que diz: A primeira impressão é a que fica…

Nesse meu trabalho diário de observar pessoas, percebi que mesmo sem querer, sempre
formamos opiniões sobre os outros.

Cada pessoa, seja através de sua postura, expressões ou comportamento, nos passa uma
ideia diferente sobre seu caráter, sua personalidade e por que não? Sobre a importância
que ela dá a sua própria vida?

Sim! Eu acredito que:

A pessoa pode expressar nitidamente através do seu comportamento a verdadeira


importância que dá a própria vida.

Tenho presenciado algumas situações, que andam me surpreendendo nessa dura batalha
diária, de fazer as pessoas entenderem, que somos responsáveis pela nossa segurança e
pela segurança do próximo.
Incrível! Mas as pessoas esquecem muito fácil do perigo que estão expostas todos os
dias. Andei me perguntando o porquê?

Por que existem pessoas que simplesmente parecem não se importar com sua segurança
e com a segurança do próximo?

Nessa hora, lembrei de algumas situações inusitadas que tenho presenciado nesse meu
trabalho de técnica.

Em algumas situações os trabalhadores usam a seguinte defesa:

– Só fiz isso porque o encarregado mandou.

Nessa hora percebi o óbvio: o encarregado jamais iria pedir para um cara cheio de
responsabilidade, que trabalha com toda a segurança, para fazer algo errado, ou,
que o colocasse em risco. No mínimo ele sabe que levaria um não, com bastante
fundamento.

Mas vamos supor, que o encarregado é mesmo um sem noção, e mesmo percebendo que
o trabalhador tem uma postura totalmente adequada, resolvesse mandar esse trabalhador
fazer um serviço totalmente inseguro.

No mínimo, esse encarregado sem noção, iria ouvir uma “aula” de como aquilo é perigoso
e pode prejudicar: ele, ao próprio encarregado, a segurança do trabalho e até a empresa…
Claro que uma pessoa com razão, consegue falar tudo o que pensa com toda a
educação e seriedade necessária…

Depois dessa “aula”, esse encarregado iria pensar um milhão de vezes, antes de escalar
esse trabalhador para um serviço sem condições de segurança, porque aprenderia de uma
vez por todas, que uma pessoa segura sabe muito bem o que faz.
Mas se esse encarregado sem noção “mandasse” outro sem noção fazer o serviço?

O sem noção iria fazer com certeza. Sem pestanejar.

Por que? O se noção é assim mesmo…. Não se importa, trabalha sem EPI, sem
condição, nem questiona, afinal, é sem noção! Ou seja, não tem a mínima ideia do que
está fazendo.

Dessa forma, só posso chegar a uma conclusão: Se temos uma postura de segurança e
responsabilidade, conseguimos mostrar aos outros que não estamos dispostos a nos
colocarmos em risco, nem mesmo para agradar o encarregado.

Por outro lado, se o trabalhador demonstra uma postura de relaxo e desleixo com a própria
vida e não se importa com a sua própria segurança…. Os outros vão trata-lo da mesma
maneira, por fim, esse sempre será o “cara” escalado para um trabalho assim: Sem
noção.

Por que?

Simples! A primeira impressão é a que fica.


A pele é o maior órgão do corpo humano, e tem diversas funções: tato,
regulação térmica, proteção do corpo contra ataques mecânicos, físicos,
químicos e biológicos.

Nossa pele é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Por
estar em contato direto com o meio externo, está sujeita a sofrer todos os
tipos de agressões: sol, contaminantes diversos, bactérias, insetos, entre
tantas outras exposições.

Para garantir que a pele esteja protegida contra as exposições no ambiente


de trabalho, é necessário a utilização correta nesse caso em específico, dos
cremes ocupacionais.

Existe uma grande variedade de cremes ocupacionais no mercado: protetor


solar, repelentes, cremes para proteção contra químicos, entre outros. Para a
escolha adequada do creme ocupacional é necessário saber o agente de
exposição.

Cremes para Proteção da pele o que é?

É uma substância que se aplica antes do trabalho para proteger a pele, os


cremes formam uma espécie de barreira protetora entre a pele e os agentes
agressores.

Quando utilizar os cremes protetores da pele?

Água: o contato prolongado com a água deixa a pele suscetível a


rachaduras.

Substâncias oleosas: estes contaminantes possuem agentes irritantes e


sensibilizantes podendo trazer riscos de alergias.

Solventes: removem a camada de gordura da pele, deixando-a suscetível a


irritações.

Micro-organismos: presença de fungos e bactérias causam dermatoses, ou


ainda um fator desencadeante de diversas doenças.

Sol (radiação UV): a ação dos raios ultravioletas pode ser percebida em
alguma horas, ou ainda ter efeitos a longo prazo, como o câncer de pele.

Classes de cremes de proteção:


Grupo 1- água- resistentes: são aqueles que, quando aplicados à pele do
usuário, não são facilmente removidos com água.

Grupo 2- óleo- resistentes: são aqueles que, quando aplicados à pele do


usuário, não são facilmente removíveis na presença de óleo.

Grupo 3- cremes especiais: são aqueles com indicações de uso definidos,


especificados pelo fabricante.

Uso Correto dos Cremes ocupacionais:

– Os cremes devem ser aplicados antes do início das atividades de trabalho,


renovando sua aplicação toda vez que as mãos forem lavadas, ou quando
ocorrer contato com substâncias que possam removê-lo mesmo que
parcialmente;

– Verifique as instruções no rótulo, certifique-se da validade do produto;

– No trabalho, utilize apenas os cremes indicados pelo SESMT (Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho);

– Antes da aplicação do creme de proteção lave e seque bem as mãos e os


braços;

– Aplique nas mãos uma quantidade suficiente para cobrir as áreas expostas.
Atenção! Prefira sempre porções pequenas, caso não seja suficiente aplique
mais uma porção do creme;

– Espalhe bem o creme nas mãos (dorso e palma);

– Passe o creme entre os dedos, cutículas e embaixo das unhas;

– Caso os braços também estejam expostos, espalhe o creme de forma


homogenia nos braços;
– Se necessário remova o excesso do creme com uma toalha de papel;

– Protetor Solar ou Repelente: além de todas as instruções citadas;

– O protetor solar deve ser aplicado ao menos trinta minutos antes da


exposição ao sol;

– Além dos braços e mãos o protetor solara deve ser aplicado também: nas
orelhas, no pescoço, no colo e no rosto deixando um pequeno espaço ao redor
dos olhos, para não causar irritações;

– O protetor solar deve ser reaplicado ao menos de duas em duas horas, ou


em caso de transpiração excessiva;

– Mesmo em dias nublados é essencial o uso do protetor solar, os raios


ultravioletas ultrapassam nuvens e neblinas;

– Alguns cremes de proteção, além do protetor solar, também podem ser


aplicados no rosto, porém, siga sempre as instruções do setor de segurança
da sua empresa;

– Se o creme de proteção causar alguma irritação ou alergia, retire


imediatamente com água e sabão, suspenda o uso e procure um médico;

– A indicação do uso de cada produto consta em seu C.A (Certificado de


Aprovação), cabe a empresa escolher o creme adequado a cada atividade (no
caso de protetor solar desconsidere esse item);

– Antes das alimentações, retire o creme, lavando bem as mãos. Antes de


voltar ao trabalho reaplique o creme;

– Para a remoção do creme, basta lavar bem os locais de aplicação com água
e sabão neutro.

Atenção! Cremes de Proteção da pele na maioria das vezes, não substituem


o uso de EPI (luvas, mangotes, uniformes, etc.). Siga as Normas e
Procedimentos estabelecidos pelo SESMT. Em caso de dúvidas procure o
SESMT, técnico em segurança do trabalho, membro da CIPA ou responsável
pelo setor.

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