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Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CRM - MGProva: Agente
BETA Administrativo
Risco pediátrico
O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos
Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso
para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.
É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às
ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.
Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas
e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram
uma rede à margem de suas possibilidades. [...]
Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade
com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir
exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.
O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das
unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23%
das fiscalizações.
A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não
havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes
em 16% das unidades.
A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil
especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo.
Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o
mínimo do que precisam.
Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do
Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário
atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos
médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.
Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse
contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles
que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.
SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.
Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.
Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).
b) artigo de opinião, pois é possível verificar, pela leitura do texto, um determinado ponto de
vista.
d) resenha, uma vez que analisa e expõe os dados de uma pesquisa realizada.
Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CRM - MGProva: Advogado
TEXTO I
Que medicina nos espera amanhã?
Temos medicina primária que não necessita de minhas críticas. Basta consultar a imprensa diariamente. Essa endemia na
saúde, que persiste há décadas, mata milhares de vezes mais que as epidemias virais que hoje nos acometem. Os órgãos
oficiais fazem campanhas, muitas vezes demagogicamente, apenas na hora da desgraça, não entendendo, ou não querendo
entender, o significado da palavra prevenção, que é o pilar fundamental de qualquer sistema de saúde.
Metade da população não é servida por saneamento básico. Em compensação, a medicina terciária, da qual nos orgulhamos
pela qualidade atingida, deveria estar em centros especializados devidamente localizados, espalhados pelo país, de
preferência perto de centros universitários, de acordo com as necessidades regionais. Os gastos com tecnologia se reduziriam
muito e equipamentos caríssimos não ficariam encaixotados, deteriorando-se, ou em mãos inexperientes, sem condições de
ser utilizados. Por que, então, foram encaminhados a esses locais?
Para agravar, a maioria das escolas forma profissionais especializados, geralmente mais interessados em técnicas e métodos,
e não em clínica. O contato com o paciente, o ouvir, o olhar, o palpar, o auscultar foram substituídos pelos exames
complementares. O indivíduo transformou-se em algo secundário, meio de fazer funcionar uma máquina de produzir dinheiro,
pois a medicina se transformou num grande negócio, nas mãos de empresários com enorme poder econômico. Julgo
precisarmos mais de ética que de técnica. Mas ética “não dá dinheiro”.
A tecnologia transformou-nos numa tecnocracia dominadora amoral, quando deveria estar a serviço do paciente,
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comequilíbriodeinteressesenecessidades.Ela nos dá poder material que, quando não contrabalançado por um poder
intelectual, pode tornar-se destrutiva.
A ciência também é amoral e deve ser digerida pela moral social. Quanto de tecnologia inútil se produz e se utiliza
diariamente e quanto de ciência se publica para apenas engrossar currículos, sendo colocadas logo após na biblioteca do
esquecimento, das inutilidades, sem colaborar em nada para uma saudável evolução? Quantos artigos médicos, além de
aulas e conferências, são fraudados para convencer os menos informados a assumir determinadas condutas? Essa cultura já
impregnou as academias médicas e as piores consequências se fazem sentir na qualidade do ensino e da assistência.
Como dizia Karl Marx, os setores que dominam o sistema financeiro, “ao fundarem a produção econômica na exploração da
ciência aplicada, e ao monopolizarem em seu proveito as invenções tecnológicas”, caminhariam a passos largos para um
domínio sem escrúpulos, amoral, das ciências. O paciente tornou-se um meio, e não um fim. Mesmo não sendo marxista,
admiro a antevisão que teve esse pensador.
Demorará para sairmos desse padrão, em direção a uma situação eticamente aceitável, pois a mudança depende dos
responsáveis por essa situação.
[...]
MADY, Charles. Que medicina nos espera amanhã? Estadão. 5 abr. 2016. Disponível em:<https://goo.gl/OFL5vW> . Acesso
em: 20 mar. 2017 (Fragmento adaptado).
São motivos que fazem com que esse texto se caracterize como um artigo de opinião, EXCETO:
a) Argumento de autoridade.
b) Argumentação coerente.
Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CRM - MGProva: Advogado
TEXTO III
Corações mais saudáveis do mundo estão em
povoado indígena da Bolívia, indica estudo
Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Lancet, praticamente nenhum tsimane tinha sinais de artérias entupidas ─
inclusive aqueles com idade avançada. “É uma população incrível” com dietas e estilos de vida radicalmente diferentes,
dizem os pesquisadores.
Os tsimanes caçam a própria comida e comem o que plantam. Os responsáveis pelo estudo afirmam que, apesar de o
restante do mundo não poder fazer o mesmo, há lições a serem aprendidas.
Atualmente, a população dos tsimanes está estimada em 16 mil. Eles caçam, pescam e cultivam alimentos ao longo do Rio
Raniqui, na floresta amazônica da Bolívia. O estilo de vida deles guarda semelhanças com o da civilização humana de
milhares de anos atrás. O povoado isolado exigiu esforço dos cientistas, que tiveram de pegar vários voos e até uma canoa
para chegar ao local.
Como é a dieta tsimane – e no que ela difere da nossa?
• 17% da dieta dos tsimanes é uma combinação de carnes de porco selvagem, anta e capivara.
• 7% é composta de peixes frescos, como piranha e bagre.
• O restante vem da agricultura, como arroz, milho, mandioca e banana da terra.
• Eles também consomem grandes quantidades de frutas silvestres e nozes.
Ou seja...
• 72% das calorias diárias dos tsimanes vêm de carboidratos, comparado a 52% nos Estados Unidos.
• 14% vêm de gorduras, comparado com 34% nos Estados Unidos (eles também consomem muito menos gordura saturada).
• Tanto os tsimanes quanto os americanos consomem o mesmo porcentual de proteínas (14%), mas o povo indígena come
mais carne magra.
Atividade física
Os tsimanes também são mais bem mais ativos – os homens dão 17 mil passos por dia, e as mulheres, 16 mil. Até os maiores
de 60 anos têm um desempenho bem acima do recomendado: 15 mil. Especialistas aconselham que as pessoas deem pelo
menos 10 mil passos diários para manter um estilo de vida saudável.
Quão saudável é o coração dos tsimanes?
Para chegar às conclusões, os cientistas observaram o nível de cálcio nas artérias dos tsimanes – que indica o sinal de
entupimento dos vasos sanguíneos e o risco de parada cardíaca. Eles examinaram o coração de 705 integrantes do povoado
indígena por meio de tomografia computadorizada – e também receberam a ajuda de um grupo de pesquisa com experiência
na análise de corpos mumificados.
Aos 45 anos, quase nenhum tsimane tinha CAC nas suas artérias, comparado a 25% dos americanos. E quando atingiram a
idade de 75 anos, dois terços dos tsimanes não apresentavam nenhuma formação de cálcio no coração, comparado a 80%
dos americanos. Os pesquisadores vêm estudando o povo há muito tempo. Dessa forma, eliminaram a possibilidade de que os
resultados do estudo pudessem ter sido afetados pela morte precoce de alguns dos integrantes da comunidade.
Um dos pesquisadores, Michael Gurven, professor de antropologia da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, disse à
BBC que o nível de cálcio no coração dos tsimanes «é muito menor do que em qualquer outra população do mundo para a
qual existem dados». “As mulheres japonesas são as que chegam mais perto (dos tsimanes), mas mesmo assim há um
oceano de distância”, acrescentou.
Os tsimanes também fumam menos, mas contraem mais infecções, o que potencialmente aumenta o risco de problemas
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cardíacos por causa da inflamação no corpo. Os pesquisadores acreditam, contudo, que vermes intestinais – que atenuam as
reações do sistema imunológico – podem ser mais comuns nos organismos dos integrantes do povo indígena, ajudando,
assim, a proteger seus corações.
O que os tsimanes podem nos ensinar?
“Diria que precisamos de uma abordagem mais holística em relação ao exercício físico do que simplesmente praticá-los no fim
de semana”, diz Gurven. Para Gregory Thomas, do centro médico Long Beach Memorial na Califórnia, que também participou
do estudo, “para manter a nossa saúde em dia, devemos nos exercitar muito mais do que nos exercitamos”. “O mundo
moderno está nos mantendo vivos, mas a urbanização e a especialização da força de trabalho podem ser novos fatores de
risco (para o coração)”, acrescentou o especialista. “Os tsimanes também vivem em pequenas comunidades, socializam
bastante e mantêm uma perspectiva otimista para a vida”, completou.
Reações
Gavin Sandercock, professor de fisiologia clínica na Universidade de Essex, no Reino Unido, que não participou do estudo,
elogiou as descobertas da pesquisa. “É uma excelente pesquisa com descobertas únicas”, afirmou. “Os tsinames obtêm 72%
de sua energia dos carboidratos. E o fato de eles terem os melhores indicadores de saúde cardiovascular já registrados vai de
encontro à suposição de que os carboidratos não são saudáveis.”
Já o professor Naveed Sattar, da Universidade de Glasgow, disse se tratar de “um maravilhoso estudo da vida real que
reafirma tudo o que entendemos sobre como prevenir doenças coronarianas”. “Em outras palavras, ter uma dieta saudável
pobre em gorduras saturadas e repleta de produtos não processados, não fumar e ser ativo ao longo da vida está associado a
um risco menor de entupimento de vasos sanguíneos”, conclui.
As doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, são a maior causa de mortes no Brasil – são mais de 700 paradas cardíacas
por dia e 300 mil mortes por ano (um terço do total geral). A alta frequência do problema posiciona o Brasil entre os dez
países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares.
GALLAGHER, James. Corações mais saudáveis do mundo estão em
povoado da Bolívia, indica estudo. BBC Brasil. 20 mar. 2017.
Disponível em:<http://www.bbc.com/portuguese/geral-39308331>.
Acesso em: 23 mar. 2017.
Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Prova: Assistente social
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a) informe publicitário.
b) editorial.
c) notícia.
d) artigo de opinião.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: COHAB MINASProva: Advogado
Dignidade de morrer
Baseado em um caso real de eutanásia, filme italiano “A Bela Adormecida" discute os conflitos morais e
religiosos que cercam a decisão de um pai em pôr fim à vida da filha em coma
Um dramático caso da sociedade italiana atual, envolvendo consciência individual e razão de Estado, convicções religiosas e
pertencimentos políticos, constitui o pano de fundo no qual se movem as personagens, fictícias, mas suficientemente
verossímeis, do último longa de Marco Bellocchio, A Bela Adormecida (2012). O diretor já acostumara o público a obras nas
quais os dilemas internos dos protagonistas se sobrepunham a eventos marcantes da história de seu país: assim foi, para ficar
somente na filmografia mais recente, com Bom Dia, Noite (2003) - no qual o fato histórico do sequestro e o sucessivo
assassinato do presidente do partido da Democracia Cristã em 1978 pelas temidas Brigadas Vermelhas se entrelaça com as
angústias e os dilemas de uma jovem que pertence ao grupo dos sequestradores e carcereiros do político. Nesta nova
performance, o diretor acompanha uma semana da história política e social da Itália, no começo de fevereiro de 2009. Na
ocasião, o país concentrou sua atenção nos fatos ligados à vida e morte de Eluana Englaro, uma mulher que estava em
estado vegetativo numa clínica havia 17 anos. Eluana sofrera um acidente de carro e, durante aquele ano, seu pai entrara
com pedido na justiça, a fim de obter o direito de suspender hidratação e alimentação, para permitir à filha uma morte digna.
a) uma reportagem.
b) uma sinopse.
c) um artigo.
d) um resumo.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: HRTN - MGProva: Técnico de
enfermagem
Embora em voga, o conceito de sustentabilidade ainda é pouco compreendido tanto por quem fala sobre ele quanto por quem
o ouve.
Nos últimos anos, intensificou-se a discussão a respeito do aquecimento global e do esgotamento dos recursos naturais. São
preocupações legítimas e inquestionáveis, mas que geraram distorção no significado de sustentabilidade, restringindo-o às
questões ambientais.
Não é só isso. A sustentabilidade está diretamente associada aos processos que podem se manter e melhorar ao longo do
tempo. A insustentabilidade comanda processos que se esgotam. E isso depende não apenas das questões ambientais. São
igualmente fundamentais os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais.
A sustentabilidade e a insustentabilidade se tornam claras quando traduzidas em situações práticas.
Esgotar recursos naturais não é sustentável. Reciclar e evitar desperdícios é sustentável.
Corrupção é insustentável. Ética é sustentável. Violência é insustentável. Paz é sustentável.
Desigualdade é insustentável. Justiça social é sustentável. Baixos indicadores educacionais são insustentáveis. Educação de
qualidade para todos é sustentável.
Ditadura e autoritarismo são insustentáveis. Democracia é sustentável. Trabalho escravo e desemprego são insustentáveis.
Trabalho decente para todos é sustentável.
Poluição é insustentável. Ar e águas limpos são sustentáveis. Encher as cidades de carros é insustentável. Transporte coletivo
e de bicicletas é sustentável.
Solidariedade é sustentável. Individualismo é insustentável.
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Cidade comandada pela especulação imobiliária é insustentável. Cidade planejada para que cada habitante tenha moradia
digna, trabalho, serviços e equipamentos públicos por perto é sustentável.
Sociedade que maltrata crianças, idosos e deficientes não é sustentável. Sociedade que cuida de todos é sustentável.
Dados científicos mostram que o atual modelo de desenvolvimento é insustentável e ameaça a sobrevivência inclusive da
espécie humana.
Provas não faltam. Destruímos quase a metade das grandes florestas do planeta, que são os pulmões do mundo. Liberamos
imensa quantidade de dióxido de carbono e outros gases causadores de efeito estufa, num ciclo de aquecimento global e
instabilidades climáticas.
Temos solapado a fertilidade do solo e sua capacidade de sustentar a vida: 65% da terra cultivada foram perdidos e 15%
estão em processo de desertificação.
Cerca de 50 mil espécies de plantas e animais desaparecem todos os anos e, em sua maior parte, em decorrência de
atividades humanas.
Produzimos uma sociedade planetária escandalosa e crescentemente desigual: 1.195 bilionários valem, juntos, US$ 4,4
trilhões ─ ou seja, quase o dobro da renda anual dos 50% mais pobres. O 1% de mais ricos da humanidade recebe o mesmo
que os 57% mais pobres.
Os gastos militares anuais passam de US$ 1,5 trilhão, o equivalente a 66% da renda anual dos 50% mais pobres.
Esse cenário pouco animador mostra a necessidade de um modelo de desenvolvimento sustentável. Cabe a nós torná-lo
possível.
GRAJEW, Oded. O que é (e o que não é) sustentabilidade. Opinião. Folha de S.Paulo. São Paulo, 7 maio 2013.
a) argumento de autoridade.
b) dados estatísticos.
c) definição de conceito.
d) exemplificação.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
Obrigado por ligar. Sua ligação é muito importante para nós. Se desejar serviços de instalação, tecle 1. Para reagendamento
de visita, tecle 2. Para verificação de dados cadastrais, tecle 3. Para informações sobre plano de pagamento, tecle 4. Para
falar com um de nossos atendentes...
Não, você não conseguirá falar com um de nossos atendentes. Mas poderá ouvir, durante 25 minutos ou mais, sucessos como
“Moonlight Serenade” e o tema de “Golpe de Mestre”.
Também, quem mandou você não ter em mãos o número de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC (Serviço de
Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na Comunidade NetLig?
Muitas coisas mudam de forma e de nome, mas no fundo permanecem iguais. A peregrinação que temos de fazer de tecla em
tecla é a mesma que, antigamente, nos levava a passar horas nas filas de uma repartição burocrática.
Cada tecla, afinal de contas, não passa de um guichê, e o cartão que devemos ter por perto ou a senha que se impõe saber
de cor equivale ao papel, à guia, ao documento que nos exigem e que nunca está a contento do funcionário.
É a burocracia sem papel, a burocracia dos impulsos eletrônicos. Claro, há vantagens: não é preciso sair de casa e, enquanto
você espera atendimento, com o telefone encaixado entre o ombro e a bochecha, sempre poderá fazer alguma outra coisa.
Sugestões: pôr os papéis em ordem na gaveta (você poderá encontrar o cartão de crédito cujo desaparecimento tentava
comunicar); teclar alguma outra senha de acesso no computador, se tiver internet banda larga (se não tem, disque para nós
hoje mesmo); alongar os músculos do pescoço e da nuca; ou entregar-se a outras atividades corporais cujo nome não seria
conveniente declinar aqui.
De todo modo, a burocracia eletrônica segue os princípios da antiga. Quanto mais a instituição ou a empresa economizam,
mais o usuário perde tempo. No hospital público ou na assistência técnica da máquina de lavar, sempre vigora a lei da
seleção natural: eliminam-se os fracos, para que só os mais fortes, ou os mais desesperados, cheguem até o fim do processo.
Claro que, quanto mais procurado o serviço, maior a fila. Se notamos tanta burocracia nas instituições públicas, é porque seu
acesso é universal. Em inúmeras entidades privadas vemos a burocracia aumentar, justamente porque passaram a ser
procuradas pelo grosso da população. Os planos de saúde particulares constituem o maior exemplo disso, mas bancos e
cartões de crédito, cujo universo de clientes se ampliou muito, não ficam atrás.
Experimento reações contraditórias quando vou a um caixa eletrônico. Em comparação com a fila tradicional, sem dúvida
ganho tempo. Mas sinto que estou também “trabalhando” para o banco. Passo a senha, digito, confirmo, conto o dinheiro: eis
que sou um novo funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto algum bancário foi despedido em troca.
Tudo bem. Gasto menos tempo no banco. Mas diminuiu também a minha impressão de perder tempo. Todo trabalho, por mais
mecânico que seja, faz o tempo passar mais depressa do que a pura espera. Fala-se de democracia participativa, mas a
“burocracia participativa” também deveria merecer os seus filósofos.
À medida que um serviço se generaliza, crescem as possibilidades de fraude. Quando uma empresa, pública ou privada,
passa do âmbito de uma distinta clientela para o universo multitudinário e turvo da humanidade em seu conjunto, torna-se
inevitável multiplicar as precauções contra os indivíduos de má-fé; isso significa mais burocracia.
O que é um antivírus, um firewall ou um anti-spam, a não ser a burocratização do nosso computador? Eu costumava usar um
antivírus que tinha rigores de fiscal de alfândega, parecia usar carimbos de Polícia Federal em dia de operação-tartaruga toda
vez que se punha a examinar a mensagem que entrava e a mensagem que saía do meu Outlook.
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Acontece que o computador, como tudo o que tem telinha (um caça-níqueis, uma TV, um videogame, um caixa eletrônico)
sempre oferece ao usuário algo de lúdico, de viciante, de hipnótico.
Já a burocracia telefônica (volto a ela) é muito pior. Seu maior pecado, a meu ver, está na confusão que estabelece entre as
categorias de tempo e de espaço. Entre num desses sistemas de “tecle 5 se deseja isto, tecle 6 se deseja aquilo...” e tente
corrigir uma decisão errada.
Os sistemas mais extensos e irritantes usam a famigerada tecla 9 -”para mais opções”-, abrindo-se em alternativas que, para
serem conhecidas integralmente, exigiriam a vida inteira. Tudo ficaria mais fácil, se o sistema fosse visualizado no espaço,
num esquema em árvore, num organograma, num menu de website -ou mesmo num mapa de repartição, com suas
ramificações em corredores, departamentos e guichês. No máximo, ficaremos andando de um lado para outro.
O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço. Somos forçados a prosseguir em
alternativas que será sempre mais custoso reverter; avançamos em decisões tomadas no escuro, como se navegássemos
num fluxo betuminoso, por rios e córregos cada vez mais estreitos, cada vez mais espessos, carregados de todas as opções já
feitas, de todo o tempo acumulado e perdido naquela ligação, sem muita esperança de que, na extrema ponta do percurso,
uma voz humana venha afinal falar conosco.
É assim que o sistema de ramais automáticos guarda incômoda semelhança com nossa própria vida adulta; tem algo de
anacrônico, de auditivo, de analógico. Já as telas da internet, organizadas espacialmente, com seus cliques de mouse, seus
compartimentos de todas as cores, seus guichês planificados e seus pop-ups imprevistos e festivos, são um modelo bem
alegre em que mirar. Desde que a conexão não caia de repente.
COELHO, Marcelo. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1703200416.htm>.Acesso em: 12 abr. 2015.
(Adaptado)
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
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a) a forma atual de se tratarem questões relativas à relação cliente / serviços trouxe mais
segurança à prestação de serviços.
b) as formas de contato entre usuários e serviços mudam de formato, mas se mantêm com
características semelhantes.
c) as telas da internet são instrumentos mais fáceis de serem utilizados do que os propostos
pelos serviços de teleatendimento.
d) é difícil alterar escolhas feitas no sistema da virtualidade existente nos formatos atuais dos
serviços de teleatendimento.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
II. é preconceituoso quanto aos bancários que perderam seus empregos para as máquinas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
Em relação ao trecho: “Não, você não conseguirá falar com um de nossos atendentes” (...), é
CORRETO afirmar que tal excerto
a) carrega em si uma opinião sobre um descaso oficial presente nos grandes centros.
c) encerra uma reflexão do autor acerca de algo usual que ocorre na contemporaneidade.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
O efeito da frase de encerramento do texto, “Desde que a conexão não caia de repente.”, evidencia a
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voz de um locutor
b) ingênuo, que desconhece a dimensão do problema que apresenta no texto, uma vez que
tal problema não o afeta.
c) irônico, que indica sua predileção, mas não deixa de apontar problemas passíveis de
existência nessa predileção.
d) polêmico, que despreza o tema abordado no texto e valoriza a burocracia do papel que
ocorria há anos.
Ano: 2015 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CORECON - MGProva: Advogado
Leia este trecho do livro Canaã, do escritor brasileiro Graça Aranha, para responder às questões.
A felicidade de Milkau era perfeita. Tinha limitado o inquieto desejo, apagado do espírito as manchas da ambição, do domínio
e do orgulho, e deixado que a simplicidade do coração o retomasse e inspirasse. Trabalhava mansamente no quinhão de terra
que ocupava. A sua pequena habitação, erguida no silêncio da mata, era humilde como as outras dos colonos; nada existia ali
que fosse a traição de um gosto refinado, ou uma pequena volúpia. Apenas, quebrando a uniforme monotonia rústica, o
quarto de dormir de Milkau impressionava como uma capela ardente de amor, de veneração e de saudade. Estava povoado
de retratos, como veladores Penates que o homem transporta nas suas migrações sobre a Terra. Aí se viam pessoas da
família, essa mãe, quase filha, com grandes olhos de dor e súplica perene, o pai iluminado por um sorriso de mártir, e a
mulher, criança que amara quando ela passou diante dos seus olhos, transfigurando-se para morrer. Os mais eram retratos
das grandes figuras humanas, poetas, amorosos, sofredores. Era com essas imagens que Milkau vivia na comunhão funda e
religiosa, que dá a alegria perpétua e que enche o vazio do isolamento.
(...)
Sem demora, Milkau espraiava-se em relações com o grupo colonial do Rio Doce. Achava um encanto em conviver com essa
gente primitiva, que o recebia sem desconfiança, e que se ia deixando infiltrar da sua cordura e meiguice. Milkau, sem
orgulho de inteligência, conformava-se com todas as lições que lhe davam os antigos e experientes colonos sobre as coisas
da lavoura. Vendo-o assim atento, mais lhe queriam os camponeses, que ele não atemorizava com a sua educação, e em sua
presença tinham instintivamente uma atitude cheia de simpatia e respeito. (...)
ARANHA, Graça. Canaã. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. p. 100.
c) descrever uma ação que se passa num tempo determinado, oferecendo, para isso, todos os
elementos que compõem uma narrativa fabulosa.
Por pouco, uma onda de 20 metros de altura não matou a surfista carioca Maya Gabeira. Foi no mar de Portugal, em
Nazaré, há coisa de duas semanas. A imprensa noticiou tudo em profusão, aos borbotões. Num dos sólidos solavancos
líquidos do oceano bravio, Maya quebrou o tornozelo, caiu n' água, perdeu o fôlego, perdeu o ar dos pulmões, perdeu a
consciência e quase perdeu a vida. Só sobreviveu porque o amigo Carlos Burle saltou do jet ski, conseguiu puxá-la para fora
da espuma e levou-a até a praia, onde fez com que ela respirasse de novo graças a uma massagem cardíaca. Logo depois do
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susto, a maior estrela dos sete mares em matéria de ondas gigantes sorria: "Morri ... mas voltei".
Que bom. Que ótimo. Ufa! Maya, na crista de seus 26 anos, só espera o tornozelo ficar em forma para retomar sua
rotina de "viver a vida sobre as ondas", como na velha canção de Lulu Santos e Nelson Motta. Aí, voltará a deslizar sobre
riscos tão altos quanto os vagalhões que desafia.
A pergunta é: vale a pena?
A resposta é: mas é lógico que sim.
Mas dizer isso é dizer pouco. Vamos mais fundo: vale a pena por quê? Sabemos, até aqui, que parece existir mais
plenitude numa aventura emocionante e incerta do que numa existência segura e modorrenta.
Mas por quê? Por que as emoções sublimes podem valer mais que a vida?
Se pensarmos sobre quem são e o que fazem os heróis da nossa era, talvez possamos começar a entender um pouco
mais sobre isso. Os heróis de agora parecem querer morrer de overdose de adrenalina. Não precisam de drogas artificiais.
Comem frutas e fazem meditação. Não falam mais de revoluções armadas. Estão dispostos a sacrificar a própria vida, é claro,
mas não por uma causa política, não por uma palavra de ordem ou por uma bandeira universal ? basta-lhes uma intensa
carga de prazer.
Além dos surfistas, os alpinistas, os velejadores e os pilotos de Fórmula 1 são nossos heróis. São caçadores de fortes
emoções. Enfrentam dragões invencíveis, como furiosas ondas gigantescas ou montanhas hostis, geladas e íngremes.
Cavalgam automóveis que zunem sobre o asfalto ou pranchas que trepidam a 80 quilômetros por hora sobre uma pedreira de
água salgada. Não querem salvar princesa alguma. A princesa, eles deixam de gorjeta para o dragão nocauteado. O fragor da
batalha vale mais que a administração da vitória.
Os heróis de agora não fazem longos discursos. São protagonistas de guerras sem conteúdo, guerras belas
simplesmente porque são belas, muito embora sejam perfeitamente vazias. Qual o significado de uma onda gigante?
Nenhum. Ela simplesmente é uma onda gigante, e esse é seu significado. Qual o sentido político de morrer com o crânio
espatifado dentro de um carro de corrida? Nenhum, mas ali está a marca de alguém que se superou e que merece ser
idolatrado. Os heróis de agora não são portadores de ideias. São apenas exemplos de destemor e determinação. São heróis da
atitude, não da finalidade.
O sentido do heroísmo não foi sempre assim, vazio. Há poucas décadas, as coisas eram diferentes. Antes, os heróis não
eram famosos pelas proezas físicas, mas pelas causas que defendiam. Che Guevara, por exemplo. É certo que ele gostava de
viajar de motocicleta e tinha predileção por enveredar-se nas matas e dar tiro de espingarda, mas sua aura vinha da mística
revolucionária. Ele era bom porque, aos olhos dos pais dos que hoje são jovens, dera a vida pelos pobres, mais ou menos
como Jesus Cristo - o suprassumo do modelo do herói que dá a vida pelo irmão.
Sabemos que Che é idolatrado ainda hoje, mas é bem possível que as novas gerações vejam nele um herói por outros
motivos. Che não é um ídolo por ter professado o credo socialista, mas pela trilha aventurosa que seguiu. Aos olhos da
juventude presente, a guerrilha não é bem uma tática, mas um esporte radical. O que faz de Che Guevara um ídolo
contemporâneo, portanto, é menos a teoria da luta de classes e mais, muito mais, o gosto por embrenhar-se nas montanhas e
fazer trekking, a boina surrada, o cabelo comprido, a aversão ao escritório, aos fichários e à gravata.
Nos anos 1970, os pais dos jovens de hoje idolatraram Che pelo que viam nele de conteúdo marxista. Hoje, os filhos dos
jovens dos anos 1970 idolatram o mesmo personagem pelo que veem nele de performático (o socialismo não passou de um
pretexto para a aventura). Num tempo em que as ideias foram esquecidas, o gesto radical sobrevive.
Maya Gabeira continuará no vigor do gesto. E nós continuaremos a amá-la por isso, porque nossa vida sem ideias ficou chata
demais.
BUCCI, Eugênio. Vale a pena morrer por isso? Época. São Paulo, Globo, nº 807, 11 nov. 2013, p. 18,
Entre as estratégias a seguir, identifique aquelas usadas pelo autor para desenvolver o tema.
a) I, II e III apenas.
b) I, II e IV apenas.
c) I, III e IV apenas.
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Das várias mudanças tecnológicas que se consolidaram no século 20 - rádio, cinema, televisão ... -, os computadores e a
internet trouxeram uma quebra de paradigma essencial: pela primeira vez, uma ferramenta chegou não apenas para dizer o
que as pessoas podem fazer, mas também com instruções para sua própria criação e com a possibilidade de constante
reprogramação.
Dentro desse novo contexto, temos um número cada vez maior de relacionamentos mediados por software. Trato das
situações explícitas, a exemplo das redes sociais, até as menos óbvias, como quando atravessamos a rua no semáforo. Diante
dessa realidade, autores como o teórico de comunicação americano Douglas Rushkoff acreditam que as tecnologias digitais
darão forma ao mundo com e sem nossa cooperação explícita. Como ele disse no título do seu livro, a questão é: "programe
ou seja programado".
O objetivo da escola é dar ao estudante os instrumentos possíveis para o seu pleno desenvolvimento como agente ativo
na sociedade. Se as instituições de ensino assumirem isso como regra e notarem o desenvolvimento do mundo atual, fica
clara a vantagem de colocar a programação como parte do currículo escolar.
Para entender além da imediatista - e superficial - preparação para o mercado de trabalho, é fundamental que as
chamadas aulas de informática façam que o aluno perceba a importância dos códigos. São eles que criam as estruturas
invisíveis do mundo contemporâneo. Os novos estudantes precisam ter essa percepção. Só assim eles terão o poder de
escrever sua própria versão da realidade – e vê-la nos vários dispositivos utilizados no dia a dia.
Mas é importante ressaltar: para que isso aconteça, não basta apenas o ensino de programação e de escrita de código.
Precisamos de novos arranjos sociais. Precisamos, com urgência, hackear a escola!
É completamente possível se levarmos em consideração iniciativas bem-sucedidas no Brasil, como o projeto N.A.V.E
(Núcleo Avançado em Educação) que, numa parceria entre o Instituto Oi Futuro e o C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas
Avançados do Recife), vem ensinando programação por meio da criação de jogos em duas escolas públicas no Recife e Rio de
Janeiro. Não à toa, todas possuem alta taxa de aprovação do Enem.
Estudantes que se divertem na escola aprendem mais e melhor. E com certeza, depois da universidade, escreverão suas
realidades e de seus pares pelo mundo.
MABUSE, H. D. Precisamos hackear a sala de aula. São Paulo, Globo, n. 270, jan. 2014, p. 18.
a) artigo de opinião.
b) editorial.
c) notícia.
d) resenha.
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SPProva: Professor - Língua
Portuguesa
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SPProva: Professor - Língua
Portuguesa
A compreensão dos gêneros textuais como práticas sócio-históricas está articulada à visão de que
eles são
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Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SPProva: Professor - Língua
Portuguesa
II. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados.
III. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que
mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano.
IV. O romancista polonês Wladislaw Stanislaw Reymont, em “Uma lenda de Natal" situa sua trama na
Polônia em certa noite natalina.
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) IV apenas.
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SPProva: Professor - Língua
Portuguesa
CEIA: Do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas
singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos
deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar
fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladislaw Stanislaw
Reymont, em “Uma lenda de Natal", situa sua trama na Polônia em certa noite natalina.
a) uma enciclopédia.
b) um dicionário.
c) um glossário.
d) uma nota.
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SPProva: Professor - Língua
Portuguesa
Muitos autores, dentre eles Luiz Antônio Marcuschi, defende o uso dos gêneros textuais como objeto
de ensino de produção de textos orais e escritos, isso porque eles são
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