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A Lenda do Monge das Luvas Verdes

O Homem das Luvas Verdes é o mais misterioso personagem da história esotérica da Segunda
Guerra Mundial. Envolto em especulações, sua identidade jamais foi descoberta. Em meio a
suspeitas e poucos indícios, o que se sabe é que este homem era um oriental e, muito
possivelmente tibetano. Embora a colônia tibetana em Berlim tenha criação datada em 1926,
parece improvável ou precoce que o Green Gloves tenha chegado à Alemanha nesta época.

Quando se fala de expedições nazistas ao Tibete imagina-se que houve mais de uma iniciativa
oficial de pesquisa naquele país. Todavia, o que a História registra é uma única missão oficial,
patrocinada pela Ahnenerbe, entre 1938 e 1939, liderada pelo biólogo e explorador alemão
Ernst Schäfer [1910-1992]. Schäfer foi es

olhido porque tinha experiência de duas expedições ao Tibet: a primeira entre 1931 e 1932; a
segunda, entre 1934 e 1936.

No que se refere ao Homem das Luvas Verdes é plausível que tenha chegado à Alemanha em
1939, junto com os integrantes da terceira expedição, já que esta expedição foi organizada
pela secretaria ocultista do Terceiro Reich, Ahnenerbe [inaugurada em 1935]. O relato aqui
reproduzido é uma ficção, uma lenda cuja ação o autor escolheu começar em 1936,
aproximando-se, em termos históricos, da segunda expedição empreendida por Ernst Schäfer
[entre 1938-1939]. Nada do está escrito aqui foi comprovado porém isso não significa que não
possa ter a ontecido...

Os poderes do Green Gloves: era um telepata, lia mentes. Podia controlar os centros de
energia [chacras] não somente do seu próprio corpo mas, também, das pessoas à sua volta.
Podia produzir dor ou cura com o toque das mãos. Pela força de sua vontade podia hipnotizar
qualquer pessoa que enquadrasse no foco de seu olhar e manipulava livremente o nível de
hipnose ao qual submetia seus alvos. Aqueles que caíam sob seu controle tinham a Vontade
própria completamente subjugada, tornando-se escravos do monge.

Podia induzir às alucinações manipulando seus sentidos de suas vítimas, fazendo-as ver ou
ouvir coisas ilusórias ou, ao contrário, cegando-as e ensurdecendo-as para a realidades
evidentes. Os discípulos deste Mestre adquiriam as mesmas habilidades em diferentes graus e
podiam controlar a Vontade de meia dúzia de homens ao mesmo tempo. O Mestre,
comandava a mente de centenas. Este Mestre podia entrar em um estado de transe que lhe
permitia transcender a barreiras do espaço e do tempo. Podia projetar sua consciência no
Astral manifestando-se como uma presença fantasma em lugares distantes de sua real
presença física.

A Lenda

Em 1936, a Ahnenerbe, uma secretaria de pesquisa científica do Terceiro Reich diretamente


ligada às SS [tropas de proteção do Füher] foi encarregada de descobrir evidências
arqueológicas e antropológicas da origem da raça Ariana. Organizou-se, então, uma expedição
[que, nada impede tenha, de fato, partido, somente em 1938]. O destino escolhido foi o Tibete
porque muitos estudiosos, especialmente os ocultistas, acreditavam que lá encontrariam o
que os nazistas estavam procurando.

Em sua missão, a equipe deveria explorar vários aspectos da cultura e da etnia tibetana:
história, religião, perfil psicológico, anatomia, tudo para esclarecer se havia ou não parentesco
genético entre os tibetanos e os antigos povos arianos. Também pretendiam obter provas
contra a teoria de o Homem descende dos macacos. Tinham especial interesse no folclore
sobre o Abominável Homem das Neves que, acreditavam, alimentava a credibilidade da
hipótese de Darwin. Os alemães queriam provar que o Yeti não era um elo perdido mas, sim,
um urso himalaico. Um grupo especial, dentro da expedição, foi organizado exclusivamente
para cuidar desta questão, aventurando-se na escalada das montanhas em busca da criatura.

Não foram sozinhos. Contrataram carregadores e guias Sherpa, um grupo étnico que habitava
justamente as regiões montanhosas entre o Tibete e o Nepal. Na medida em que avançavam
rochedos acima, guias e carregadores ficavam mais e mais inquietos e explicavam: estavam no
topo do mundo e o profundo vale que podiam ver era domínio dos Yeti; tinham de parar,
voltar.

Os alemães recusaram e começaram a descida. Na primeira noite, os carregadores


desapareceram. O dia amanheceu sombrio, a paisagem trevosa dava a impressão de que um
véu escuro cobria o mundo. Os guias insistiam em voltar. O mais falante desses guias irritou
tanto o comando da expedição que foi silenciado com uma bala na cabeça. E os exploradores
continuaram seu caminho.

Enquanto desciam o vale, mesmo os duros alemães sentiam que um olhar malevolente os
acompanhava. Veio a noite e com ela os gritos! Agudos, penetrantes, sobrenaturais, ecoando
entre os picos nevados. Era um lamento; e era um desafio! O comando da expedição decidiu
recuar; tarde demais. Os Yetis atacaram naquela noite. Caíram sobre os invasores como uma
avalanche de fúria bestial. Tinham uma força sobre-humana. Eram desengonçados; eram
homens-macaco! Os Sherpas, logo foram massacrados. Os nazistas tentaram resistir atirando
nos agressores. Inútil. As balas não afetavam os Yetis [que eram uns cascas grossas!] e foi uma
chacina. Somente um agente das SS escapou: Erich Wunsche.

Erich Wunsche

Ele não era montanhista, não era caçador nem um naturalista ou cientista de qualquer
espécie. Era somente um cão de guarda do partido. Fora escolhido por Himmler para assegurar
que nenhuma descoberta feita pela expedição fosse ocultada do partido ou divulgada ao
público antes que os dirigentes examinassem primeiro. Era absurdo que alguém tão
cientificamente desimportante como ele fosse o único a escapar. Mas não havia tempo para
reflexões. Ele correu, correu até cair e não mais poder se levantar. Resignado, permitiu-se
fechar os olhos. Adormeceu.

Não esperava ver outro amanhecer mas despertou e deparou-se com o disco dourado e
flamejante, o Sol no mesmo lugar de sempre no alto do céu. Sim. Contrariando todas as
expectativas, tinha sobrevivido. Resistiu à noite mortalmente fria. Escapou de despencar das
íngremes falhas das rochas e ali estava ele, repleto de êxito. Olhou a paisagem em volta. Não
havia sinal de seus companheiros porém, viu alguma coisa; algo que há pouco não estava ali;
alguém que tinha nele cravados os olhos bestiais enquanto arreganhava a dentuça
ameaçadora exibindo suas poderosas presas.

Surgidos do nada, logo outros apareceram. Não! Ele não tinha escapado, não ainda. Sem
perder nem mais um segundo, Erich Wunsche lançou-se mais uma vez, montanha abaixo
perseguido pelos Yetis que não precisavam se esforçar para alcançá-lo. Ao contrário, pareciam
divertir-se com ele: surgiam à sua frente bloqueando seu caminho, forçando-o a mudar de
direção. Ele percebeu que os Yetis eram algo mais que um elo perdido ou simples bestas.
Tinham inteligência, um inteligência cruel que fazia dele uma peça de jogo, conduzindo-o a
algum horrível destino final.

No fim do dia, quase ao anoitecer, exausto Erich vislumbrou erguendo-se em um lado da


montanha o que parecia ser um mosteiro, talvez budista e, certamente, muito antigo. Deveria
ser um porto seguro, mas algo parecia errado. O lugar inspirava-lhe temor e, em qualquer
outra situação, teria preferido não recorrer àquele estranho abrigo. Mas os Yetis pareciam
pensar de outro modo pois pressionavam o viajante na direção do monastério. E foi assim que
o soldado alemão lá chegou e desabou diante dos portões. Enfim, Os Yetis pareciam satisfeitos
porque foram embora, ou melhor, desapareceram como por encanto.

Então, ele prestou atenção àquelas portas grandiosas, maciças, gêmeas que pareciam feitas de
ouro. Elas começaram a se abrir lentamente. Mas ele nada via do interior da construção,
apenas escuridão até que, em dado momento, entreviu o delinear-se da figura de um homem.
Era um tibetano [ou assim parecia ser]. Vestia uma túnica verde escura e suas mãos estavam
protegidas por luvas, igualmente verdes, feitas de veludo. Seu semblante expressava
sabedoria, força e vitalidade; e ele disse:

─ Erich Wunsche. Nenhum homem vem a este lugar sem ser chamado. Você foi chamado. Você
vai servir aos adeptos de Agartha. Falava alemão perfeitamente e suas palavras eram
proferidas em um tom sinistro que parecia penetrar e se espalhar em sua alma. Erich
suplicou ─ Preciso descansar. Criaturas... bestas perseguiram-me até aqui. Preciso de abrigo.

O monge respondeu ─ Os Yetis são guardiões deste lugar. Não existe abrigo aqui para você.
Avançou, aproximou-se e colocou uma de suas mãos enluvadas na testa do alemão. Erich
queria gritar mas não conseguiu emitir nenhum som. Uma estranha energia atravessava seu
corpo percorrendo desde as suas pernas doloridas até sua mente exausta. Toda a fadiga e mal-
estar se dissiparam. E o monge falou mais:

─ O cosmos está em uma encruzilhada. É um tempo auspicioso quando o ciclos das estrelas se
renova. A Era da Profecia chegou. Eu posso ver o Homem de Thule, o Senhor da Guerra que vai
dominar a Terra. Você vai me levar ao Grande Khan que está no Ocidente para que eu possa
servi-lo e aconselhá-lo.
Erich não respondeu nada, não fez qualquer sinal de entendimento mas o monge sabia que o
agente das SS ia obedecer. Neste momento, começaram a aparecer mais monges vestidos com
túnicas verdes; mas suas mãos estavam nuas. Foi assim que Erich Wunsche encarregou-se de
conduzir os Adeptos de Agartha até a pequena vila himalaica onde os outros integrantes da
expedição da Ahnenerbe conduziam outras investigações. Poucas semanas depois, voltavam à
Alemanha acompanhados de uma centena auto-convidados tibetanos; entre eles, o monge das
luvas verdes.

Os Adeptos de Agartha foram apresentados a Heinrich Himmler, que ficou impressionados


com suas habilidades e decidiu que os monges poderiam ser úteis aos estudos ocultistas da
Ahnenerbe. Os monges, de sua parte, pareciam não querer nada em troca exceto servir ao
Grande Khan de Thule. O líder do grupo não informou nome nem título. Chamavam-no,
simplesmente de Luvas Verdes. Em pouco tempo, movimentava-se nos ambientes do poder
exercendo sua influência em diferentes esferas do partido nazista. Não se submetia a
nenhuma autoridade; somente compartilhava poder diretamente com Hitler. Mas permitia
que seus discípulos fossem estudados pelos cientistas de Himmler. O fato é que a lealdade
última do Luvas Verdes destinava-se a alguém em um outro lugar.

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