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M a r k e t in g
para a
Escola Dominical
Como atrair, conquistar e manter alunos na Escola Dominica
E sco la Dom inical
REIS BOOK’ S DIGITAL
CÉ5AR M □ i s É5 Carvalho
IV la rk e tin
E sco la Dom inical
CPAD
Todos os direitos reservados. Copyright © 2005 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
31 edição: 2007
Dedicatória
8
Apresentação
10
Prefácio
12
BumáriG
D edicatória 5
Agradecim entos 7
Apresentação 9
Prefácio 11
Introdução 15
5. O Processo Satisfacional 65
6. A Im portância da Educação C ristã no Processo Satisfacional 73
C onclusão 83
Conclusão 133
M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
Epílogo 3 0 3
A pêndice 3 0 5
Notas 3 0 9
Bibliografia 3 1 5
14
Introdução
1B
In tro d u ç ã o
17
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
1B
In tro d u ç ã o
7. Conclusão
A conclusão é bem sucinta e prática para a utilização do obrei
ro da Escola Dominical.
13
M a rk e tin g pa ra a Escola Dom inical
20
In tro d u ç ã o
Em Cristo,
* Revista Ensino Superior, Editora Segmento, março de 2003, ano 5, n° 54, p. 39.
21
Parte Um
EG
A M ultiplicidade d a s C arências na P ó s -m o d e rn id ad e
Z7
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
29
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
30
A M ultiplicidade d a s C arências n a P o s rm a d e m id ad e
31
Capítula 2
A Evolução Científica
[Tecnológica e Biológica]
e as Necessidades
34
A E volução C ientífica [Tecnológica e Biológica] e a s N e c e s sid a d e s
35
M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
3E
A E volução C ientífica [Tecnológica e Biológica] e a s N ec e s sid a d e s
37
M a rk e tin g p a ra a E s œ la Dom inical
38
Necessidades Elobais
[Fisiológicas e Psicológicas]
Identificando a necessidade
4D
N ec e s s id a d e s Elobais [Fisiológicas e Psicológicas]
41
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
42
N ec e s sid a d e s Slobais [Fisiológicas e Psicológicas]
D esejo
43
M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
44
N ec e s s id a d e s Elobais [Fisiológicas e Psicológicas]
g) de proeminência;
h) de conformidade;
i) parental.8
N ecessidade
45
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
45
N e c e s s id a d e s Globais [Fisiológicas e Psicológicas]
Impulso
Respiração.
Reação para a necessária temperatura.
Sede.
Fome.
Eliminação.
47
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Redução de atividades.
Sexual.
Evitar a dor.
Expressivo e emotivo.
Objetivo
Absorção de oxigênio e expulsão do dióxido.
Regulação da temperatura do corpo.
Absorção de água.
Ingestão de alimento.
Defecação e micção.
Descanso, sono.
Reação sexual.
Retração, atividades para substituição dos estímulos.
Atividades dos braços, pernas e corpo em geral.
4B
N ec e s sid a d e s Globais [Fisiológicas e Psicológicas]
49
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
5G
N ec e s sid a d e s Globais [Fisiológicas e Psicológicas]
Linha
recíproca
Pensamento - Sentimento
Sentimento - Pensamento
t Extrínseco
A tiv a a a ç ã o d o c o rp o
(P E N S A M E N T O )
-------- P s i c o l ó g i c a s
N ec es s id a d e s Globais
F is io ló g ic a s
(S e n tim e n to )
A tiv a a A ç ã o do
p e n s a m e n to
51
M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
52
Classificação [por Faixa Etária]
das Necessidades Adquiridas
54
C lassificação [por Faixa E tá ria ] d a s N ec e s sid a d e s A dquiridas
Q ualidades decisivas
55
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
55
C lassificação [por Faixà Etária] d a s N ec e s sid a d e s A dquiridas
57
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
5B
C lassificação [por Faixa E tária] das N ec e s sid a d e s A dquiridas
59
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Sociais
Relações congeniais - com outros que possuem a mesma ide
ologia, formando grupos e participando de associações, como por
exemplo, o Rotaract (Associação de Jovens do Rotary Clube).
Status - vivem em busca de aprovação social, procuram se
destacar na sociedade.
Altruísmo - em geral possuem crescente desejo em ajudar os
outros.
Emocionais
Romantismo - instabilidade no namoro.
Excitabilidade - bastante afoitos e impacientes.
Humor - ainda descontrolado, sendo mau na maioria das
vezes.
50
C lassificação [por Faixa E tária] d a s N ec e s sid a d e s A dquiridas
Educação
51
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Correta conceituação
52
C lassificação [por Faixa E tária] d a s N ec e s s id a d e s A dquiridas
53
C a p í t u l a E5
□ Processa 5atisfacianal
M otivação
BB
□ P ro c e ss o 5 a tis fa c io n a l
67
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
BB
□ P ro c e s s a S a tis fa c io n a l
Vontade
59
M a rk e tin g p a ra □ Escola Dom inical
O bjetivo
70
0 P ro c e ss a S a tis fa c ia n a l
NECESSIDADE DESEJO
CARÊNCIA ATRAÇÃO
INTRÍNSECA EXTRÍNSECA
SELF
(INTELECTO)
OPÇÕES
Sim = Pode ou não, satisfazer
Não = Pode ou não, ser a atitude certa
Indecisão = Abulia, podendo causar Abulomania
Figura 3 — Diagrama ilustrativo do processo satisfacional
71
C a p ítu la 6
A Importância da Educação
Cristã no Processo
Batisfacional
seja nova. Ouvi-a pela primeira vez quando era criança na Escola
Dominical".21
De uma forma ou de outra, todos os seres humanos tentam
satisfazer suas necessidades. O maior problema, ou talvez o úni
co, é que por não sabermos e querermos satisfazê-las de maneira
errada, mostramos um comportamento negativo e às vezes até
antibíblico (Tg 4.1-3).
Uma das principais facetas da importância da educação cris
tã no processo é a questão de "como" satisfazer nossas necessi
dades, pois de acordo com a maioria dos psicólogos, a maneira
como percebemos e satisfazemos as nossas necessidades é a cau
sa principal do desenvolvimento do nosso caráter e personalida
de, ou seja, o que nos faz ser o que somos.
Talvez o exemplo mais clássico do que estamos falando seja
o relato da queda de Adão e Eva ocorrida no Éden. O não enten
dimento das reais necessidades humanas e a tentativa de satisfazê-
las de maneira errada foi à causa de todos os males e dificulda
des que surgiram (Gn 3.16-19).
Estamos cônscios de que mesmo antes de caírem, os seres hu
manos já possuíam necessidades intrínsecas à sua sobrevivência e
preservação; por exemplo, fome e sede (Gn 1.29,30), desejo sexual
(Gn 1.27,28). Mas é correto também imaginarmos que aquEle que
nos criou, insuflou-nos uma necessidade premente, um apetite es
piritual de modo que pudéssemos sentir desejo em procurá-lo, essa
é pois a razão última pela qual existimos. E é uma necessidade real
que todo cristão deve conhecer, visto que fomos restabelecidos (es
piritualmente) ao nosso estado original de adoradores (Jo 4.23,24);
e isso custou muito caro para quem nos criou: "Porque fostes com
prados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no
vosso espírito, os quais pertencem a Deus" (1 Co 6.20).
Assim, necessidades adquiridas, conforme denominou
Maslow, antes de serem satisfeitas no campo psíquico-social, pre
cisam ser satisfeitas, contidas ou dirigidas espiritualmente: "Por
que, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito
mortificardes as obras do corpo, vivereis" (Rm 8.13). E aqui está a
causa primária da existência deste livro, e também o maior moti
74
A Im p o rtâ n c ia d a Edu cação C ristã no P rocesso S a tis fa c io n a l
/AUTO-ESTIMÁN
'AFEIÇÃO / s o c ia l n
SEGURANÇA
ESPIRITUAIS
FISIOLÓGICAS Fig u ra 4
75
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
7E
A Im p o rtâ n c ia da E d u cação C ristã no P ro c e ss o S a tis fa cio n a l
ta, pois quem estabeleceu suas regras foi o próprio Deus, e nEle
"não há mudança, nem sombra de variação" (Tg 1.17).
Alguém já disse que "quem cria estabelece a norma". Aassertiva
serve também para o ser humano, pois quem nos criou foi Deus
(Gn 1.26-31; Tg 1.18). Aliás, criou todo o universo (Gn 1.1-31; 2.1-
25). Eminentemente, Deus estabeleceu as normas éticas e morais e
disponibilizou capacidade suficiente para a humanidade praticá-
las (Ef 2.10; Rm 2.14,15). "Deus não é homem, para que minta; nem
filho de homem, para que se arrependa" (Nm 23.19), portanto, o
que Ele instituiu como certo continua certo, e o que é errado conti
nua errado. Deus é imutável e sua Palavra também, dessa forma, o
que os textos bíblicos definem como bom ou mal, como moral ou
imoral são para os educandos cristãos autênticos postulados de
suas vidas, e deve ser observado tanto no sentido vertical (com
Deus) quanto no horizontal (na sociedade).
A ética cristã tem a ver com a conduta pessoal do educando
cristão em relação a valores morais, físicos, sociais e espirituais.
Em outras palavras, sua maneira de agir deverá se pautar na con
duta identificada com os ideais ensinados por Jesus Cristo no
Sermão da Montanha, registrado nos capítulos 5 a 7 do Evange
lho segundo escreveu Mateus.
Vale acrescentar que a ética cristã não é opcional, porém ma
nifestação extrínseca e visível da mudança de vida que caracteri
za o verdadeiro cristão (Rm 6.4; 7.6). Aliás, toda boa educação e
ensino exigem mudança de comportamento:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela com paixão de Deus, que apresenteis
vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a D eus, que é o
vosso culto racional. E não vos conform eis com este m undo, mas
transform ai-vos pela renovação do vosso entendim ento, para que
experim enteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus
(Rm 12.1,2).
C onflitos internos
77
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
7B
A Im p o rtâ n c ia da Edu cação Cristã no P rocesso 5 a tis fa c io n a l
Reeducação
79
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
BD
A Im p o rtâ n c ia da E d u taç ã o C ristã no P ro c e ss o 5 a tis fa c io n a l
BI
Conclusão
real sentido da vida, e em que ela consiste (Ec 12.13), vê que todas
as demais coisas são vaidades (Ec 1.1-18; Lc 12.15-21; 2 Co 4.18).
O hom em m oderno é levado a trocar o seu tem po outrora gasto com
afazeres religiosos por uma nova dedicação: o tem po de lazer, a re
ligião do prazer. As exigências de prazer são ordenadas pelas neces
sidades consum istas estabelecidas pela máquina m ercadológica. Sem
tem po "liv re ", consom e-se menos. O hom em é reduzido a um mero
referencial econôm ico. E o único valor da sociedade. Para essa m en
talidade, as virtudes com o lealdade, fidedignidade, honestidade,
honra, têm o seu preço. Basta pagar o preço correto para que qual
quer pessoa aceite.24
B4
C onclusão
A “Criação” do Tempo
Tempos e Tempo
90
A "Criação” do Tem po
(At 1.7), sendo esta mesma palavra repetida pelo apóstolo Paulo
em 1 Tessalonicenses 5.1. Em ambos os casos, as indagações
dirigidas ao Senhor Jesus Cristo e ao apóstolo Paulo pelos seus
interlocutores visavam a respostas precisas como ano, mês, dia e
hora em que ocorreriam determinados acontecimentos.
Na realidade o que eles queriam saber era quando Deus agiria,
ou seja, quando ocorreria a intervenção do tempo de Deus (kairós)
agindo em favor da humanidade no nosso tempo (chronos), o que
conhecemos com passagens de segundo, minutos, horas, dias e anos.
Em se tratando de tempo como o vácuo atemporal em que o
universo está inserido, este continuará existindo, mesmo na eter
nidade, no entanto não terá a mesma relatividade. Pastor
Claudionor de Andrade chama-o de "um tempo sem tempo".27
Pastor Antônio Mesquita explica que quando "Jesus disse ao la
drão pregado na cruz: 'Hoje estarás comigo no paraíso' (Lc 23.43),
o advérbio hoje, dito por Jesus, denota a descontinuidade do sis
tema dia-noite — contagem do tempo — na eternidade. Ela figu
ra como um dia contínuo que não se acaba. 'E as suas portas não
se fecharão de dia porque ali não haverá noite'" (Ap 21.25).28
91
M a rk e tin g p a ra a Escala do m inical
O Valor do Tempo
92
A "Criação" do Tem po
93
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
que Paulo diz aos Gálatas 6.10; aos Efésios 5.15-17 (veja com Atos
12.1,2); e aos Colossenses 4.5,6.
Alguém já disse: "O tempo no mundo de hoje é também um
bem escasso".
Lembre-se: Seu tempo é sua vida (Rm 13.11-14), portanto
valorize-o!
□4
Evolução — Eixo Central
do Tempo e das Mudanças
A Evolução do D om ínio
95
Evolução — Eixo C entral do Tem po e d a s M u d a n ç a s
97
M a rk e tin g p a ra a Escola □□ m inical
Veja o que acontece com a liturgia: uns só adm item cânticos, desde
que acom panhados pelo órgão ou piano; outros criticam essa "m o
n o to n ia " e são p a rtid á rio s fe rv o ro so s da b a te ria , g u ita rra e
contrabaixo; alguns só adm item a banda; já outro grupo acha que o
m ais adequado é a orquestra, e a coisa vai por aí afora.
Hoje estão aqui, porque estará falando o pregador carism ático fula
no de tal; am anhã estarão na igreja "X " , porque haverá "um a m a
nhã de louvor incrível" e o cantor tal estará se apresentando; no
dom ingo seguinte estarão na com unidade " Y " , porque haverá a
"noite de revelações", e assim a lista de opções vai ficando infindável,
de acordo com os gostos e predisposições de cada um .30
38
Evolução — Eixo C en tral do Tem po e d a s M u d a n ç a s
101
M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
1DE
Evolução — Eixo C en tral do Tem po e das M u d a n ç a s
1D3
A Necessidade das Mudanças
— um Mal Necessário
1GB
A N ec e s sid a d e d a s M u d a n ç a s — u m M a l N ec e s sá rio
107
M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
1DB
A N e c e s s id a d e d a s M u d a n ç a s — u m M al N ecessário
109
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
11□
A N ec e s sid a d e d a s M u d a n ç a s — u m M al N ec e s sá ria
111
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
São 21h35m in; vários irm ãos encontram -se ainda diante do púlpito
após receberem fervorosa oração intercessória, dirigida a D eus pelo
pregador. As horas se avançam , não obstante, a m anifestação do
poder de Deus, uma grande parte dos presentes deixam o templo
antes m esm o de receberem a bênção apostólica, pois estão atrasa
dos para o seu coletivo. Após algum tempo, a apoteose é arrefecida
pela voz entrecortada do dirigente que passa a dar avisos de form a
aleatória e desconcertante.
O pastor se aproxim a, a igreja encontra-se com as mãos abertas em
sinal receptivo, o obreiro levanta o seu braço, ensaia a prim eira pa
lavra para im petrar a bênção, quando subitam ente é interrom pido
por alguém que lhe cochicha.
Os segundos empregados nesse ato são um verdadeiro martírio.
Logo após, o m inistro se refaz e dirigi-se ao auditório: "M u ito bem
irmãos, não esqueçam da Escola D om inical am anhã".
Que o grande am or de Deus...
112
A N ec e s s id a d e d a s M u d a n ç a s — u m M al N ec e s sá ria
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
114
A N ec e s sid a d e d a s M u d a n ç a s — u m M a l N ec e s sá rio
É a verdade?
É justo para todos os interessados?
Criará boa vontade e m elhores amizades?
Será benéfico para todos?41
115
ps
C a p í t u l o -4
As Mudanças Desafiam
a Escola Dominical
no Novo Milênio
11B
A s M u d a n ç a s D e s a fia m a Escola Dom inical no N ovo Milênio
119
M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
120
A s M u d a n ç a s D e s a fia m a Escala Dom inical n o N ovo Milênio
121
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
122
A s M u d a n ç a s D e s a fia m a Escala D om inical no N ovo M ilênio
123
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
1) Organização administrativa
De forma panorâmica e sem maiores implicações, adminis
tração é o "Conjunto de princípios, normas e funções que têm
por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organiza
ção (empresa, órgão público, etc.)". Assim, não basta ter uma
Escola Dominical, é preciso saber como geri-la, administrá-la e
conseqüentemente mantê-la.
a) Planejamento: Segundo o Dicionário Aurélio Eletrônico, pla
nejamento é o "Trabalho de preparação para qualquer empreendi
mento, segundo roteiro e métodos determinados; planificação; pro
cesso que leva ao estabelecimento de um conjunto coordenado de
ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.), visando à
consecução de determinados objetivos". Alguém poderá indagar:
"Mas antes não devemos definir qual a missão e meta?"
Esse ponto de vista está correto e serviria para qualquer ou
tro empreendimento, entretanto, a missão evangelizadora e edu
cadora da Igreja, visando a uma meta, já está determinada a nada
menos que dois mil anos! O Senhor Jesus Cristo, ao instituir a
Grande Comissão em Mateus 28.19,20 e Marcos 16.15-20, dei
xou subentendido a missão educadora da Igreja, objetivando
uma meta eterna: a salvação. O mesmo é feito por Paulo ao falar
acerca dos dons ministeriais em Efésios 4.11-16. Nesse texto é
enfatizada, mais uma vez, a missão e a meta dos portadores de
tais dons.
Assim, planejamento é algo que decorre da missão e meta
maior de uma organização. Ele é um roteiro de ações proposita
das a serem executadas em curto, médio e longo prazo, definin
do também a parte de cada um dentro dessas ações, ou seja, os
alvos. Estes são na verdade o caminho para se atingir a meta maior.
O planejamento deve também levar em conta a análise eco
nômica para os empreendimentos da Escola Dominical. O pró
prio Senhor Jesus abordou esse assunto em Lucas 14.28: "Se um
de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quan
to vai custar, para ver se o dinheiro dá".
b) Previsão: Pode parecer desnecessário falar em previsão logo
após termos falado sobre planejamento, no entanto, são coisas
124
A e M u d a n ç a s D e s a fia m a Escola Dom inical n o N ovo Milênio
125
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
2) Organização física
Um dos "pecados capitais" de nossa igreja, em termos de edu
cação cristã, é a falta de espaço físico para realização da Escola
Dominical e demais atividades educacionais. Invariavelmente,
quando se constrói, quase nunca se pensa em algo nesse sentido. E
como disse Rob Bukhat: "Dizer que uma igreja tem uma ED não é
o mesmo que estabelecer um departamento de ED verdadeiramente
eficaz". Muitas igrejas possuem apenas a Escola Dominical no nome,
mas não lhe dispensa a atenção mínima. A Nova Escola Dominical
exige uma mudança nesse aspecto. No mundo atual, todos os lu
gares procuram agradar às pessoas para atraí-las e chamar a aten
ção, e o espaço físico é uma dessas formas. Há também igrejas que
possuem um amplo espaço para a Escola Dominical, entretanto,
não sabem aproveitá-lo. É preciso conscientizarmo-nos de que "ser
grande não é o mesmo que ser forte".
a) Instalações: Pode parecer absurdo, mas apesar de a Escola
Dominical trabalhar com o melhor conteúdo que existe, ela pre
cisa oferecer comodidade e segurança aos seus educandos. Por
exemplo, segundo especialistas, as classes para crianças devem
conter no máximo 20 pequeninos, tendo um espaço de no míni
mo 2,5 metros quadrados para cada uma. Isso quer dizer que
uma classe para acomodar 20 crianças deve ter 50 metros qua
drados! Se levarmos em conta o nosso sistema de instalação (quan
do temos) ver-se-á, como disse o pastor Antonio Gilberto, que
estamos a cem anos da modernidade.
b) Mobiliário: Esse ponto é outro aspecto que parece estar sen
do despertado nas igrejas. A revista Ensinador Cristão (CPAD) tem
trazido alguns artigos que versam sobre esse assunto no contex
to da Escola Dominical. Nesse particular, tomamos uma vez mais
as crianças como exemplo. Carteiras e cadeiras para adultos são
inviáveis para crianças. Além do mais, a forma em que as mes
mas são dispostas na classe, enfileiradas, é ainda um resquício
do militarismo no Brasil, e com certeza restringe a interação e a
multilateralidade comunicativa.
c) Recursos humanos e materiais: Os recursos humanos são o
"conjunto de pessoas que trabalham numa empresa ou entida
A s M u d a n ç a s D e s a fia m a Escola Dom inical no N ovo Milênio
127
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
3) Organização pedagógica
A Pedagogia como teoria e ciência da educação e do ensino é
uma das dimensões mais importantes da Nova Escola Dominical.
Ela envolve todo um conjunto de doutrinas, princípios e métodos
de educação e instrução que tendem a um objetivo prático. Por
isso, o que quase nunca era mencionado na concepção antiga de
Escola Dominical é agora diferentemente enfatizado de forma me
ticulosa, visto que essa é a razão de ser da educação cristã. A Orga
nização Pedagógica, no âmbito da Escola Dominical, é o estudo dos
ideais da educação cristã, segundo as concepções, e dos meios (pro
cessos e técnicas) mais eficientes para efetivar os ideais. Estes são
na verdade a meta suprema instituída pelo próprio Senhor Jesus.
a) Currículos: Basicamente o currículo é a composição de
matérias constantes de um curso. As grades curriculares da Nova
Escola Dominical abrangem todas as faixas etárias, indo do mater
nal até o adulto. Entender o objetivo do currículo de cada faixa
etária é imprescindível para assegurar um bom aprendizado da
Palavra de Deus e formação do caráter cristão.
b) Etariedade: A segmentação é uma tendência dos novos tem
pos, e visa a tornar cada vez mais personalizado e identificável
um ambiente, serviço ou produto para o público que deseja atin
gir. A Nova Escola Dominical, com sua nova forma de pensar a
educação cristã, tem como uma de suas tarefas trazer toda a igre
ja para o seu interior. Para tanto, está se desdobrando no aspecto
etário para alcançar adultos na terceira idade, casais com até 10
anos de vida conjugal, etc., pois tais grupos possuem algumas
especificidades que são mais bem contempladas quando estes
estão sendo ensinados de forma adequada e/ou contextualizada.
c) Metodologia: Aqui está se falando de formas, processos ou
técnicas de ensino. A metodologia é diferenciada para cada faixa
etária, grupo de pessoas dentro de uma determinada faixa, etc.;
portanto, é indiscutível a sua importância em termos didáticos.
d) Orientação: A orientação ou reunião de orientação é um
cuidado que na Nova Escola Dominical não tem sido tratado com
transigência. E não é para menos, numa época em que a ortodo-
1EB
A s M u d a n ç a s D e s a fia m a Escola Dom inical no N ovo Milênio
4) Organização da equipe
A equipe incumbida de determinada missão pode ou não
levá-la a efeito. Tudo depende de sua organização, visão de tra
balho, política de qualidade e acima de tudo coesão. Jesus Cristo
expressou essa grande verdade ao dizer que um "país que se di
vide em grupos que lutam entre si certamente será destruído; a
família que se divide em grupos que lutam entre si também será
destruída" (Lc 11.17 - NTLH). Não é raro hoje muitas escolas
dominicais não progredirem pelo fato de não haver uma visão
essencialmente unitária em sua equipe de trabalho. E bem verda
de que cada pessoa possui suas diferenças, mas o alvo de uma
equipe é o mesmo, logo não há motivo para os seus membros se
digladiarem.
a) Estabelecimento de objetivos: Antes de formar qualquer equi
pe, devemos pensar em que cada pessoa se ocupará. Após esse
procedimento, devemos estabelecer alguns parâmetros para
129
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
\3Q
A s M u d a n ç a s D e s a fia m a Escala D om inical n o N ovo Milênio
* Aliás, esse é na verdade o sistema primordial de onde todos os outros "beberam " para
constituírem os seus.
* * Esse organograma foi produzido a partir do nosso artigo Escola em Potencial, publica
do na Revista Ensinador Cristão da CPAD.
Conclusão
134
P a rte Três
Lucas 6.31
(...) N e g o cia i até q u e eu v enha.
Lucas 19.13
Q u e m v o s receb e a m im m e receb e;
e q u e m m e receb e a m im , re c e b e aq u ele q u e m e en v iou .
Mateus 10.40
E d isse o servo: Sen h o r, feito está co m o m a n d a ste ,
e aind a há lugar. E d isse o sen h o r ao servo: S ai p elos cam inhos
e atalhos e força-os a entrar, p ara que a m in h a casa se encha.
Lucas 14.22,23
Jesus Cristo
P o d e m o s ap re n d e r sem p ro fesso r,
m as n ão p o d e m o s e n sin a r sem alu n o .
Antonio Gilberto
C a p ítu lo 1
130
U m a In tro d u ç ã o a o M a rk e tin g
139
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
com cinco anos de idade, só recordo que minha insistência foi tan
ta, que o homem resolveu "gastar" uma pose com a minha silhue
ta. Por isso, sempre que estou desistindo de alguma coisa, olho no
verso daquela fotografia e leio as seguintes palavras:
A César
Votos de que continue com o m esm o esforço e persistência com que
obteve esta foto.
Abraço.
Irineu
29 de abril de 1982.
D efinição de M arketing
14D
U m a In tro d u ç ã o ao M a rk e tin g
O utra ciência que deverá evoluir cam inhando para trás, segundo
o astuto velhinho, é o M arketing. "E sse te rm o ", escreve [Peter
D rucker], "fo i cunhado há 50 anos para enfatizar que os objetivos
e os resultados de uma em presa estão inteiram ente fora d ela." O
141
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
q u e fo i, s e g u n d o D r u c k e r , u m a g r a n d e s a c a d a . M a s , a c u s a e le , o
m a r k e t in g r a r a m e n te d e s e m p e n h o u e s s a ta r e fa g r a n d io s a . E m lu
g a r d is s o , c o n tin u o u fu n c io n a n d o , e m q u a s e to d a s a s e m p r e s a s ,
c o m o u m in s tr u m e n to d e a p o io à s v e n d a s . A s p e s s o a s n ã o c o m e
ç a m p e r g u n ta n d o : " Q u e m é o c li e n t e ? " , m a s , s im : " O q u e q u e r e
m o s v e n d e r ? " 47
O que é M arketing?
142
U m a In tro d u ç ã o a o M a rk e tin g
143
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
Entendendo o M ix de M arketing
144
U m a In tro d u ç ã o a o M a rk e tin g
145
M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
Quatro Ps Quatro Cs
Praça Conveniência
14B
U m a In tro d u ç ã o a o M a rk e tin g
Embalagem Transporte
Tamanhos
Serviços
Garantia
Devoluções
147
C a p í t u l a ê?
A Filosofia da Marketing
para a Escala Dominical
150
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
151
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
15Z
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
• Apoio da Liderança
Nenhuma atividade exercida na Casa de Deus, mesma que
seja correta, tem vida útil se não contar com a aprovação pasto
ral. Aliás, se o pastor não aprovar a iniciativa, não podemos nem
iniciá-la.
É claro que se a liderança entender que através disso a igreja
pode ter um crescimento exponencial (quantitativa e qualitativa
mente), tudo será mais fácil. Lembre-se, que as reações e/ou ações
ocorrem quando as pessoas percebem que obterão vantagens em
aceitar sua proposta.
153
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
• Entusiasmo
Embora alguém pense que ser empolgado seja a mesma coi
sa que entusiasmado, quero lhe informar que não é.
Empolgado é o tipo de pessoa "fogo de palha", que inicia
com bastante rapidez e beleza; mas acaba numa velocidade bem
superior ao início.
Já o entusiasmado, que pode ser traduzido na seguinte for
154
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
• Previsibilidade
Essa verdade é tão freqüente que até mesmo Jesus a mencio
nou na parábola acerca da providência (Lc 14.28-30). E o que já
falamos no último capítulo da parte dois quando comentamos
acerca da Organização da Nova Escola Dominical.
De nada adiantará ter uma Escola Dominical com mil alu
nos, se a capacidade física do templo ou classes, comporta ape
nas quinhentos.
Arrolar as distintas faixas etárias umas às outras, por falta de
espaço ou por escassez de professores, é algo totalmente depreci
ativo e compromete a boa imagem formada anteriormente, além
do mais, isso é pedagogicamente incorreto.
Infelizmente as igrejas pecam muito nessa área. Quando o tem
plo é construído, pensa-se em um bom estacionamento, um bonito
refeitório, um amplo alojamento, mas quase nunca se pensa em sa
las para a Escola Dominical, que é exatamente onde o pastor garante
a fidelidade de suas ovelhas. Além do mais, essas salas poderiam,
durante a semana ser usadas para outras atividades da igreja.
Antes de pensar em números de alunos, examine suas possi
bilidades quanto ao número de professores, espaço físico, mate
rial didático etc.
• Qualidade no ensino
Nada é mais desgastante para a imagem de uma empresa, se
a qualidade ostentada pelo anúncio de um produto não for cons
tatada pelo cliente, e esse ficar insatisfeito e com a sensação de
ter sido lesado.
155
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
15B
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Auto-avaliação de Superintendentes
M aterial
didático
S u p e rv is ã o ,00% N úm ero d e
100% 100% a lu n o s
P d £ IÊ ? ? o o % 1 <»» L id e ran ça
* « 50*. 50% 50%
8 86 9
7 4 4 A 50% 7
Q u alid ad e 6 4 , * 6
n o s S e r v iç o s 100% so% 3 J 3 so% ,oo% R e c e p ç ã o
50% 4 2 2 4 50%
8 7 6 3 2 2 2 ♦ 6 7 8
R e u n iõ e s 100% 9 so% 3 , 3 3 50% 9 ioo% C oesão
d e Diretoria 6 4 3 4 6 d a Equ ipe
7 50% 4 4 4 50% 7
9 6 50% m 50% 6 8 9
P ro v is ã o 100% s 100% D iv u lg aç ão
9 9
9
R e u n ião d o s 100% 100%
D o ce n te s 100<'0 E tarie d ad e
D ep artam en -
ta liz a ç ã o
Figura 6
157
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
A v a lia ç ã o e
A u to -a v a lia ç ã o 100%
R etacio n alm en to
co m a d ireto ria 100%
100% O ração
p e lo s a lu n o s
R e la c io n a m e n to
co m o s p r o fe s s o r e s l0° " 2 3 - 1 sor. 6 7 8 9 100% C o n h ecim en to
2 p a n o râ m ico
2 3 4 d a B íb lia
. . . . . 100% too%
lm p a rc .a l.d a d e l 0o% A q u is iç ã o
F re q u e n c ta d e L iv ro s
d e L eitu ra
Figura 7
15B
A Filosofia d a M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
159
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
3. Classes e departamentos................................................................. 10
O primeiro departamento a ser organizado deve ser o infantil.
5. Secretaria organizada.........................................................................5
Sala apropriada
Pessoal
Material
7. Mordomia cristã................................................................................ 5
Do tempo, talentos, finanças
Manutenção da escola
Missões
15D
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
10. Evangelização.................................................................................. 10
Prática do apelo (preferira sempre a palavra "convite")
Campanhas evangelísticas (colaboração, promoção)
Visitação
Literatura
Evangelismo pessoal
Sua Escola Dominical está no enquadramento certo? (100 pontos)
Está subindo?
Está descendo?
Está parada?
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
1E2
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escala □om inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
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A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
IBS
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Os Recursos H um anos
e o M arketing para a Escola D om inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
17B
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
F g .8
VERTICAL
FEEDBACK
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
1BD
A Filosofia do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
AVALIE SU A EQ UIPE
Você pode incluir nesta avaliação, o ministério da igreja local,
um departamento, uma comissão e outros setores da igreja
Trabalham em harmonia
Têm unidade de propósitos
Respeitam-se mutuamente
São capazes de trabalhar
juntos durante horas
Mostram amadurecimento contínuo
no relacionamento
Complementam-se uns aos outros
Valorizam e desejam a diversidade
Esforçam-se por harmonizar
os dons e capacidades
Têm um compromisso sério
com a Igreja de Cristo
181
C a p ítu la 3
Estruturando a Equipe
da Marketing para a
Escala Dominical
1B4
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
1B5
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
1BE
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
IBS
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
19D
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
131
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos
conceda".
Esse aspecto é universal para a formação de uma equipe,
pergunte-se a si mesmo: "Para que formar uma equipe?", "O que
essas pessoas farão?", "Qual o papel de cada uma?"
Contudo, na área do ensino não basta responder essas per
guntas para formar uma equipe. E preciso saber se as pessoas
são vocacionadas e se estão dispostas a obedecer á ordem do Se
nhor, transmitida através de Paulo: " se é ensinar, haja dedicação
ao ensino" (Rm 12.7b).
Na Bíblia, existem algumas exceções como, por exemplo, a
parábola dos trabalhadores na vinha (Mt 20.1-16). Onde ociosos
foram chamados. Muito embora esse caso é sobre salvação e não
sobre fazer a obra de Deus, porém, todos os demais que foram
chamados para a obra, eram pessoas ocupadas (Gn 6.13-22; 12.1;
37.13,14; Ex 3.1-22; Nm 13.1; Dt 31.23; Jz 6.11,12; 1 Sm 2.11; 3.1-14;
9.3,27; 10.1; 16.11-13; Mt 4.18-22; 9.9, etc).
Em Mateus, capítulo 10, encontramos as primeiras instruções
de Jesus ao doze apóstolos. Naqueles 42 versículos, está o con
teúdo da primeira parte do trabalho que eles deveriam executar
como equipe. "Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo:
Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidades de
samaritanos; mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Isra
el" (Mt 10.5,6).
Contextualizando, esse é o primeiro objetivo da equipe de
trabalho da Escola Dominical, atrair e conquistar os irmãos, para
que esses se tornem alunos (Mt 9.35-38; 11.1).
Após a assimilação desse primeiro objetivo por parte dos
apóstolos, Jesus revelaria a aproximadamente dois anos depois,
a abrangência total da missão dos discípulos: "Mas recebereis a
virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria
e até aos confins da terra" (At 1.8; grifo meu).
Nesse texto, o Mestre reitera o objetivo primário da equipe, o
qual era ganhar Jerusalém, mas dá a amplitude total da missão
da equipe: "Judéia, Samaria e o mundo inteiro".
132
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Não avarento
133
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
1) Boa Reputação;
2) Cheio do Espírito Santo; e de
3) Sabedoria.
Atos 6.3
194
E s tru tu ra n d o a Equipe da M a rk e tin g p a ra a Escola □□ m inical
Compras
Produção
M arketing
Vendas
Logística
Contabilidade
Financeiro
Relações Públicas
195
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
195
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p ara a Escola Dom inical
DEPARTAMENTOS: P&D
MEMBROS: SUPERINTENDENTES OU COORDENADORES
• Deve ter habilidade para envolver todos os departamentos
em cada novo projeto (gerenciar);
• Buscar sugestões dos alunos (de todas as faixas etárias),
para, a partir delas, desenvolverem novos projetos;
• Aperfeiçoar e redirecionar o foco do ensino com base no
feedback do corpo docente / discente;
• Administrar e organizar as três dimensões culturais (a re
lação da equipe com o ambiente da Escola Dominical; a orienta
ção do tempo e o foco de responsabilidade de cada um), onde
interagem os membros da diretoria;
• Notificar o líder da igreja e o todo o ministério, sobre o
andamento administrativo da Escola Dominical.
197
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
198
E s tru tu ra n d o a Equipe dD M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
DEPARTAMENTOS: LOGÍSTICA
MEMBROS: SECRETÁRIOS
• Não descuidar do suprimento de material didático, tanto
para o corpo docente como para o discente;
• Manter o controle de todo o patrimônio da Escola Domini
cal, desde o mobiliário até os recursos audiovisuais, usados pe
los professores;
• Apresentar relatórios a cada fim de mês para todo o corpo
pedagógico, a fim de alertar a todos os docentes sobre alunos
faltosos;
• Notificar os tesoureiros o acréscimo ou decréscimo da cota
de material didático a comprar;
• Providenciar ficha cadastral aos novos alunos, com endere
ço e demais dados pessoais, inclusive aptidões profissionais e ecle
siásticas;
199
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Esenia D om inical
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
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E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
2D6
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Instruçãò;
Classe social;
Religião.
• Psicográfieo
Estilo de vida;
Benefícios procurados;
Necessidades gerais e específicas;
Sensibilidade ao fator de marketing.
2 07
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E s tru tu ran d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
209
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
E ID
!
[
E s tru tu r a n d o a E q u ip e d o M a r k e tin g p a ra a E sco la d o m in ic a l
\
\
• Ser imparcial, aberto a sugestões e extrovertido. Se acaso
estiver passando algum problema e queira compartilhar com a
equipe, faça-o, mas jamais fique de cara feia;
• Ser prevenido, só assim poderá ter habilidade para contro
lar o nível, a oportunidade e a composição da demanda;
• Sempre que for preciso delegar responsabilidades;
• Não passar tarefas aos outros, simplesmente por não gos
tar de executá-las;
• Ao transferir uma tarefa, deixar claro o que a pessoa deve
rá fazer, para cumprir a missão e alcançar os objetivos;
• Saber distinguir entre tarefas e objetivos essenciais, impor
tantes e acidentais;
• Considerar as opiniões dos membros da equipe, anotando-
as e utilizando-as conforme a necessidade demandada;
• No momento de atuar com Pesquisa e Desenvolvimento, reú-
na os líderes de todos os departamentos, assim haverá um apro
veitamento melhor da lapidação de uma idéia;
• Enaltecer mais os acertos, e quando houver erros mostrar o
jeito correto de se fazer.
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p ara a Escola D om inical
tar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se en
vergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (1 Tm 4.13 ;
2 Tm 2.15).
Se você observar os versículos 14 e 15 da primeira epístola,
no capítulo 4, entenderá que Timóteo já tinha o dom, mas preci
sava se dedicar (não despreze) ao charismata recebido, e se ocu
par, para que a igreja visse a sua produção (aproveitamento).
Quando a igreja e a sociedade como um todo, percebe o nosso
esforço em ajudá-los, são sensibilizados em responder de forma
positiva, isto é, querem retribuir e corresponder com algo, aí en
tão vêm as ações ou reações, já mencionadas anteriormente. Por
tanto, seja cordial, hospitaleiro, ajudador, dinâmico e acima de
tudo ouvinte, pois o aluno quer sentir-se valorizado, e isso não é,
nada mais, que direito dele.
Em um mundo cada vez mais impessoal, se soubermos tra
tar bem as pessoas, satisfazendo-as no sentido comunial da pala
vra, sendo uma verdadeira comunidade e oferecendo a koinonia
cristã que é aquela peculiaridade básica de "compartilhar algo
com alguém", ou seja, o companheirismo dos crentes em Cristo,
que deve ser encontrado na Igreja, obteremos, assim, como os
apóstolos à aprovação e a simpatia das pessoas (At 2.47), e conse
qüentemente o "Senhor acrescentará os alunos potenciais á nos
sa Escola Dominical".
O dinamismo humano é necessário, não há como fugirmos
disso, e não sou eu que estou dizendo, além da Bíblia, vários mes
tres na Palavra, reconhecem que se houvesse mais dinamismo no
trabalho executado pela equipe da Escola Dominical, com certe
za o crescimento numérico qualitativamente e quantitativamente
falando, seria bem maior. Pastor Antônio Gilberto um dos maio
res nomes da Escola Dominical do Brasil, disse em entrevista à
revista Ensinador Cristão: "Se a Escola Dominical, que cuida do
discipulado e do ensino, fosse mais dinamizada, teríamos uma igreja
maior em quantidade e qualidade" (grifo meu).81
Howard Hendricks escreveu em seu clássico Ensinando para
Transformar Vidas: "Os programas de educação cristã em nossas
igrejas é um insulto à inteligência dos alunos".82 E bem verdade
Z\3
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M a rk e tin g p a ra a E senia Dom inical
tiver fé e não duvidar pode até ordenar a uma montanha que ela
se levite e se precipite no mar isso acontecerá.
Defronte da casa dessa pessoa havia um monte. Antes de se
deitar, na oração, ela pediu ao Senhor que aquele monte saísse de
lá e se precipitasse no mar.
No outro dia pela manhã, nem mesmo o cheiro agradável do
café lhe chamou atenção, foi logo correndo para a varanda, no
intuito de verificar o milagre.
Ao contemplar a sombra que se formava até a sua residência,
pois o astro rei ainda se encontrava por trás do monte, exclamou:
"Ah! Lá está a montanha, bem sabia que ela não sairia dali!"
Ora, se sabia que ela não iria sair, então porque orou? Além
de fazer um sacrifício de tolo (Ec 5.1) ainda pecou por ter coração
duvidoso (Hb 11.6; Tg 1.7,8). Alguém pode estar pensando (e eu
não quero deixá-lo com uma necessidade para não correr o risco
de você fechar o livro e abandonar a leitura): "Mas e se eu orar
com fé. Existe possibilidade da montanha sair?" Todas as coisas,
partindo do pressuposto que foram criadas para agradar a Deus,
só ocorrem no âmbito do sobrenatural, do milagre, se houver uma
razão para que ocorra, do contrário não acontecerá, pois Deus
não fará espetáculo nenhum para que alguém creia no seu poder.
Agora se houver necessidade da intervenção de Deus, pode ter
certeza de que Ele mudará a topografia e quaisquer outras coisas
que lhe convier.
Mas, voltando ao nosso assunto, eu estava dizendo que a
equipe precisa ter um sonho, somente assim terá visão do que
quer, estabelecerá os objetivos e saberá aonde quer chegar.
"Porque, como imaginou na sua alma, assim é" (Pv 23.7). A
Escola Dominical pode até ser pequena, ter poucos alunos, poucos
recursos, mas a equipe que a lidera, tem que ser grande, ou me
lhor, pensar grande. Pensar grande não quer dizer que não deva
mos ser sensatos. Querer algo na base do determinismo, na confis
são positiva ou na "fé na fé" não é sinal de que deseja crescer. Pen
sar grande significa que devemos crer no potencial da Escola Do
minical, pois como diz Howard Hendricks: "Nenhum ser hu
mano está completamente cônscio do poder que há no ensino".
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Z24
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b) Estabelecer causas;
c) Gerar soluções;
d) Testar a solução escolhida em condições operacionais;
e) Monitorar a solução escolhida.
Em um segundo momento, ou seja, em uma outra reunião, a
equipe deverá em uma análise pormenorizada, empreender ou
tras 5 etapas finais, é a "peneiração":
f) Relatar;
g) Aconselhar;
h) Recomendar;
i) Decidir;
j) Implantar.
O modelo de atuação deve se levar em conta o não-funciona-
mento, daí o porquê de falarmos na primeira reunião em testar a
solução escolhida na prática e supervisionar a solução para veri
ficar sua aprovação.
Somente na segunda reunião, após cada um ter posto em
prática a solução, é que será definitivamente decidido, "batendo
o martelo", como sinal de aprovação ou não, da implantação da
idéia.
Essa maneira de trabalhar, além de gerar soluções reais, ain
da desenvolve interatividade entre todos, não se perde tempo,
"sonhos" são relatados, objetivos são estabelecidos e uma "tem
pestade de idéias cai" sobre os membros da equipe.
O resultado final de tudo isso, é aquilo que relatamos no início
de nossa abordagem sobre dinamizar a equipe, o provocamento
de sinergia que é "a associação dos esforços de todos para atingir o
alvo determinado".86Somado ao empowerment que é a energização.
No nosso caso, temos um Dinamizador (At 4.31), que nos enche de
vigor e disposição para executarmos essa obra tão linda e tão subli
me que é atrair, conquistar e manter alunos na Escola Dominical.
Serviço Personalizado
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Z3U
E s tru tu ra n d o a Equipe do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Evite terminantemente:
• Falar com a boca cheia ou com caneta, palitinhos ou qual
quer outro objeto na boca;
• Comentar problemas de outros alunos, mesmo que o nome
dele não seja citado;
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
"E subi por uma revelação e lhes expus o evangelho que pre
go entre os gentios que particularmente aos que estavam em esti
ma, para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse cor
rido em vão" (G1 2.2).
No primeiro versículo, a afirmação é do próprio Senhor Jesus,
o maior líder da História, quando do pedido dos filhos de Zebedeu,
e nos ensina que devemos servir. A segunda é do apóstolo Paulo,
que dizia que se não fosse para anunciar o evangelho (o que pres
supõe ganhar almas), as suas viagens missionárias teriam sido "cor
ridas em vão" ou "turismo missionário", que, diga-se de passa
gem, é o que atualmente muitos descompromissados que se di
zem missionários estão fazendo.
Aos membros do grupo que nos acompanha, fica aqui o con
selho de Jesus à sua equipe: "E qualquer que, dentre vós, quiser
ser o primeiro será servo de todos" (Mc 10.44).
Implementando a Marketing
para a Escala Dominical
235
Im p le m e n ta n d o o M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Para que isso não aconteça com a sua, observe alguns pontos
cruciais no momento de implementar o marketing para Escola
Dominical:
• Pesquisa de m ercado - Toda e qualquer atividade do
marketing depende do público. Quando mencionei que há 220
anos, Robert Raikes praticou marketing, não estava brincando.
Observe que ele fez uma análise do mercado antes de criar a
Escola Dominical. Raikes fez a si mesmo, a célebre pergunta cha
ve do marketing: "Quem é o cliente?"
Depois de certificar-se que seu público era crianças margina
lizadas, implementou um projeto que seria submetido a três anos
de experimento (Testou a solução em condições experimentais).
O resultado você já sabe. Um pequeno grão de mostarda que se
transformou em uma gigantesca árvore.
Pois bem, o mercado para se fazer marketing para Escola
Dominical abrange praticamente todas as pessoas. Porque "pra
ticamente todas as pessoas"? Porque a exceção, é claro, refere-se
a irmãos de outras denominações evangélicas. Pois, não é nosso
intuito e nem precisamos fazer proselitismo.
O que é preciso descobrir, são as oportunidades que o merca
do oferece, e para verificar esse aspecto, é preciso averiguar ou
tras especificidades:
Mercado interno:
Quantos membros têm a igreja?
Quantos freqüentam a Escola Dominical?
Quais as culturas e\ou costumes da igreja?
Qual tipo de atividade trabalhista que prepondera entre os mem
bros da igreja (trabalham aos domingos?)
Qual o número de faixas etárias que existe?
Mercado externo:
São evangélicos?
Não são evangélicos?
São evangélicos de outras denominações? Quais? (cuidado para
não pescar em aquário).
237
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Z3B
Im p le m e n ta n d o □ M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
239
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
24D
Im p le m e n ta n d o o M a rk e tin g pa ra a Escola Dom inical
241
ß
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
CPAD
Desta vez obstruí a logomarca e mostrei à minha filha so
mente a palavra. Pedi a ela que identificasse, mas dessa vez ela
não soube me responder. E não é porque seja letra não. É porque,
sem o sinal gráfico, a palavra estava incompleta, tanto para ela
que não sabe ler, quanto para um adulto que observaria a falta.
Agora observe a "harm onia" que há, quando a logomarca está
completa:
CBO
242
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Construção de Marca
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
Na primeira vez que assisti a uma aula daquele professor, falei co
migo mesmo:
"Q u e ro m e a s s e n ta r a o s p é s d e s s e h o m e m !"
O nome dele era H ow ard G. H endricks, e eu havia entrado para o
seminário para sugar tudo que pudesse desse exím io mestre. Não
queria apenas aprender o que ele ensinava, mas tam bém com o ele
e n s in a v a .
Durante aqueles quatro anos de seminário, assisti a mais de 350 ho
ras de aula, e sem pre saí instruído, desafiado, e um pouco mais pró
ximo de Deus. No ano de minha formatura, com ecei a m e perguntar
se o "Prof" sequer entendia o sentimento da palavra tédio.92
Construção da marca
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Plano de marketing
Alguém pode pensar: "Para que eu vou fazer um plano de
marketing?"
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
252
Im p le m e n ta n d o o M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
E como já foi dito, Parte um, tópico três, nós temos a única
solução para o problema espiritual da sociedade moderna, sabe
mos que o único caminho é Jesus. Para o mercado interno, ou
seja, para os membros de nossa igreja o imperial propósito da
Escola Dominical, também é uma necessidade.
Por isso, devemos empreender e envidar esforços no senti
do de tornar cada vez mais público os nossos serviços e respon
dermos com precisão a pergunta do aluno em potencial: "Por
que razão deveria eu estudar na Escola Dominical? Que vanta
gem obterei?"
Você se conhece, conhece os mercados, sabe de suas necessi
dades primárias, que são as chaves para atraí-los à Escola Domi
nical. Portanto, mãos à obra. Falta criatividade? Leia Tiago 1.5.
d) Plano de ação - " ( ...) toda e qualquer organização exige um
plano de ação previamente elaborado para que se obtenha êxito
naquilo que se quer atingir ou alcançar", essa foi a minha descri
ção à revista Ensinador Cristão, n° 9 (CPAD), do primeiro trimes
tre de 2002, quando me perguntaram acerca do progresso des
frutado pela Escola Dominical em Goioerê.
Não existe "fórmula mágica", para entender melhor, faço uso
das palavras de uma frase anônima: "Se não planejar, está plane
jando fracassar".
Nessa fase você precisa definir as pessoas que realizarão de
terminadas tarefas, estabelecer datas para início e encerramento
de campanhas, agendar visitas paras as relações públicas, etc.
e) Controle - Como os planos são (e devem ser), monitorados
e revistos a cada trimestre. É bom que se tenha controle palpável
sobre o desempenho de todo trabalho de marketing. Se esse par
ticular não for observado, poderá ocorrer o desvio do alvo para
outras coisas paralelas, ou seja, a miopia de marketing.
É recomendável que essa parte fique com a superintendência,
para que possa orientar a todos, em tudo que se fizer necessário.
As principais áreas de ação do marketing em uma Escola
Dominical são:
Planos de marketing de marca - Como divulgá-la e torná-la co
nhecida no mercado.
253
M a rk e tin g p a ra □ Escola Dom inical
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C a p ítu la 5
O Quarta “P ” dü Marketing
para a Escala dominical
25E
□ Q u arto “P" do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
E3B
O Q u a rta “P" d a M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
E53
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□ Q u arto “P ” do M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
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□ Q u a rto “P" do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
ZB3
M a rk e tin g p a ra a Escola □□ m inical
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□ Q u arto “P" do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a tíscola Dom inical
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□ Q u a r t a "P" da M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
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25B
□ Q u arto "P" do M a rk e tin g p a ra a Escola D om inical
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M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
está com sede e convida-a a beber. É óbvio que a reação foi de aten
ção para quem disse isso, visto que da multidão que ali estava,
podemos inferir que uma grande parte estava com sede. Mas quan
do alguém pensou em aproximar-se do Mestre para beber da água
oferecida por Ele, foi interceptado com a complementação da men
sagem, que teve a finalidade de esclarecer o verdadeiro sentido
daquele anúncio propagandista (Jo 7.38,39).
O propósito inicial do anúncio foi chamar a atenção, visto
que o mesmo atrairia as pessoas por estar indo ao encontro de
uma necessidade (sede). Na seqüência, Ele conquistou pessoas
que estavam precisando de água (H2O), mas que ao ouvirem so
bre a verdadeira Agua que Cristo anunciava concluíram que era
essa a sua verdadeira "sede" (vazio da alma). Por conseguinte,
esses que reconheceram que precisavam da Água oferecida por
Jesus, com certeza, iriam se manter no caminho da salvação, vis
to que a promessa de satisfação era para quem nEle cresse: "Quem
crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva" (Jo 7.38).
Para exemplificar ainda mais que o aspecto propagandista
do Reino de Deus é uma ordem do Senhor Jesus, vejamos o que
nos diz Lucas: "O que vocês disseram nas trevas será ouvido à
luz do dia, e o que vocês sussurraram aos ouvidos dentro de casa,
será proclamado dos telhados" (12.3 - NVI).
Champlin traz o seguinte comentário acerca desse texto:
No oriente, o pátio da cobertura de um a casa era lugar conveniente
para dali se fazer proclam ar uma m ensagem . Essa m etáfora alude à
larga distribuição, bem como a total publicidade (grifos do autor).101'
27□
□ Q u arto "P " d o M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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O Q u a rto “P" d o M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola do m inical
274
□ O u arto "P” do M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
* WARREN, Rick. Uma vida com propósitos. Revista Vidamix. São Paulo: Editora Vida,
a n o 3 ,n ° 5 , agosto/2001, p. 11.
* ** Revista Veja. Editora Abril, ed. 1641, ano 33; n° 12,22 de março de 2000, pp. 146,147.
Z7S
C a p í t u l o E5
Usando a Necessidade
e o Processa 5atisfacianal
coma Farmas de Atrair,
Conquistar e Manter Alunas
na Escola Dominical
E7B
U sa n d o a N ec e s s id a d e e □ P ro c e ss o 5 a tis fa c io n a l
c o m o Fo rm a s d e A trair. C on q u is ta r e M a n te r A lunos na Escala Dom inical
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2BD
U sand o a N ec e s s id a d e e □ P ro c e ss o S a tis fa cio n a l
c o m o F o rm a s d e A trair. C onq uistar e M a n te r A lunos na Escola Dom inical
281
M a rk e tin g p a ra a Escala Dom inical
pelo fim. O resto é uma confusão só. Ele só olha para o auditório até
à terceira fileira; não faz contato visual com o fundo do salão. Sua
explanação é um fracasso. Por fim senta-se.
— Acho que passei um pouco do tempo, cochicha ele comigo.
— Só nove m inutos, respondo. E, a propósito, gostaria que eu lhe
desse um curso sobre com o falar em público?
— Podem os com eçar am anhã?
Conhecendo as Necessidades
e o Perfil dos Alunos Pós-modernos
ZB3
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U sand o a N ec e s s id a d e e □ P ro c e ss a E iatisfacianal
c o m o F o rm a s d e A trair, C on q u is ta r e M a n te r A lu n as na Escala D om inical
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2BE
U sand o a N e c e s s id a d e e o P ro c e ss a S a tis fa cio n a l
c o m o F o rm a s d e A trair. C onq uistar e M a n te r A lun os n a Escola Dom inical
nossas igrejas não se im pressiona com isso, uma vez que tem desejo
de algo m ais. Robert W ebber nota que essa m udança influenciará os
nossos esforços para educar: "N o mundo pós-m oderno, a educação
m udará de passar inform ação para passar sabedoria por meio da
experiência da verdade cristã, que se considerava preposicional, in
telectual, racional. Ela será experim entada com o encarnada na rea
lidade. A fé será com unicada através da im ersão na com unidade de
pessoas que praticam a fé cristã" (p. 39).
207
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EBB
U sand o a N ec e s sid a d e e o P ro c e ss o 5 a tis fa c io n a l
c o m o F o rm a s d e A trair, C o n q u is ta r e M a n te r A lun os n a Escola D om inical
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U sa n d o a N e c e s s id a d e e o P ro c e ss o S a tis fa c io n a l
c o m o F o rm a s d e A trair, C o n q u is ta r e M a n te r A lunos n a Escola Dom inical
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M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
foi dito, tanto por mim quanto pelos outros dois norte-america-
nos, a ED precisa ser um lugar agradável e suprir as necessida
des dos alunos. Nós temos algo especial em nosso favor: Deus.
Gosto muito do que Rick Warren disse em dois trechos de seu
livro Uma Vida com Propósitos:
Ele [Deus] criou a igreja para satisfazer suas [do homem] cinco neces
sidades mais cruciais: um propósito para o qual viver, pessoas com
quem viver, princípios pelos quais viver, uma profissão para se sus
tentar e força para seguir vivendo. Não há nenhum outro lugar na
terra em que você possa achar esses cinco benefícios em um só lugar.
Os propósitos de Deus para a sua igreja são idênticos aos cinco pro
pósitos que Ele tem para você. A adoração o ajuda a se concentrar
em D eus, a com unidade ajuda-o a enfrentar os problem as da vida, o
discipulado ajuda a fortificar a sua fé, o m inistério ajuda a descobrir
seus talentos e o evangelism o ajuda a cum prir sua missão. Nesta
terra, não há nada com o a igreja (p. 119).
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U sa n d o a N ec e s sid a d e e o P ro c e ss o S a tis fa c io n a l
c o m o F o rm a s d e A trair. C on q u is ta r e M a n te r A lunos na Escola Dom inical
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U sand o a N e c e s s id a d e e o P rocesso 5 a tis fa c io n a i
c o m o F o rm a s d e A trair. C onq uistar e M a n te r A lun os n a Escola Dom inical
SEN TI P E N S A R
P e n s a r e Sentir s ã o o s dois hem isférios q u e guiam a a ção .
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UsandQ a N e c e s s id a d e e □ P ro c e ss o S a tis fa c io n a l
c o m o F o rm a s de A trair. C o n q u is ta r e M a n te r A lunos n a Escola Dom inical
** É bom destacar que por causa do cativeiro o povo só sabia falar o aramaico, e a Lei
estava em Hebraico. Daí então a razão de os levitas explicarem.
***** A esse respeito você deve consultar a Parte Um da obra, especificamente o capítulo
quatro.
****** CLARENSAU, Michael H. Onde querem estar? Revista Ensinador Cristão. Ano 4, n°
15. Rio de Janeiro: CPAD, julho/setembro de 2003.
297
Conclusão
3DD
C onclusão
3D1
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
30E
Epílogo
“A lg u m a s p o u c a s p e s s o a s , em a lg u n s p o u c o s lu g
fazendo algum as poucas coisas, podem m udar o m undo."
Conceito de Educação
FULLAT, Octavi. Filosofias da Educação.
Petrópolis: Vozes, 1995, pp. 9-38.
305
A pêndice
3D7
M a rk e tin g p a ra a Escala D om inical
3DB
Notas
1 FRAN CO , Aias. M ensageiro da Paz; ano 72, edição 1.414, m arço de 2003;
p.15.
2 Revista Vidamix. Ano 4, n° 6 . Editora Vida.
3 Erickson, Christian Theology, 541 citado in Teologia Sistem ática, CPAD;
p. 259.
12Ibid
13 Ibid.
18 Ibid.
20 Ibid.
36 Ibid.
3\D
N o ta s
50 Ibid.
51 Ibid.
52 Ibid.
53 Ibid.
311
M a rk e tin g p a ra a Escola Dom inical
62 Ibid.
63 Ibid.
64 Ibid.
312
N o ta s
104 Ibid.
107 Howard Becker e Harry Eimer Barnes, Social Thought from Lore to
Science (Nova York: D over Publications, Incorporated, 1961), V .l, pp. 78,
79; citado por Billie Davis in Panorama do Pensam ento Cristão. CPAD.
313
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108 W. E. Vine, M erril F. Unger e W illian W hite Jr. D icionário Vine. I a ed.
2002. CPAD.
109 N aom i I. Brill citado por Billie D avis in Panoram a do Pensamento Cris
tão. CPAD.
110 Ibid.
113 W. E. Vine, M erril F. Unger e W illian W hite Jr. Dicionário Vine. I a ed.
2002. CPAD.
114 DAVIS, John D. D icionário da Bíblia. 16a ed., JUERP. Rio de Janeiro, RJ.
1990.
115 TORRE, Saturnino de La. Curso de Formação para Educadores. São Pau
lo, SP. 2002.
314
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Revista Ensinador Cristão, ano 3, n° 9. Rio de Janeiro: CPAD, Jan/ mar
ço de 2 0 0 2 .
Revista Veja. Edição 1.741, ano 35; n° 9 de m arço de 2002. Editora ABRIL.
317
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313
C é s a r M o i s é s C a r v a l h o
Marketing
p ara a
E scola □ □ m in ic a l
Você está insatisfeito com o perfil da Escola
D om inical de sua igreja? N ão consegu e en ten d er por
que a freqü ência é tão baixa, por que os alunos não
se sentem m otivad os com esta atividade?
Você deseja experim en tar algo novo em sua Escola
D om inical? M arketing para a Escola D om inical é um
livro d irecionado a todos aqu eles que estão
incom od ad os com esses questionam entos.
O au tor aborda este assu nto e presta um a
sign ificativa contribu ição ao acervo da educação
cristã, enriqu ecend o m ais aind a os ed ucad ores
e estud antes cristãos.
N ão basta o obreiro da E scola D om in ical e sua igreja
serem cheios do Espírito Santo, e tam bém
preparad os e experientes para en sinar a Palavra
de D eu s ao povo. É preciso que saibam com o atrair,
convencer, cativar, conqu istar e m an ter na E scola
D om in ical cada aluno à m ed id a que este m uda
de faixa etária e de cond ição com o indivíduo.
□ A U TO R
C ésar M oisés C arvalho resid e com sua
esposa, R egiane, e sua filha C éfora no
R io de Janeiro. E pastor, p ed agogo, escritor,
articulista, conferencista e com en tarista de
Lições B íblicas para ad olescentes. A tualm ente,
integra o Setor de Livros da CPAD, leciona
P sicologia da R eligião na FAECA D .
É tam bém autor de O M undo de Rebeca.
ISBN 85-263-0757-6
9788526 307575