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PROPOSIÇÕES APROVADAS

NAS TRÊS SESSÕES DA ASSEMBLEIA DIOCESANA 2017

I Capítulo
Que Igreja somos

I – A IGREJA COMUNHÃO

1. Faça-se uma maior difusão das ideias centrais da eclesiologia do Concílio


Vaticano II e acentuem-se as implicações práticas no modo de sermos Igreja.

2. Sejam elaborados programas pastorais a curto, médio e a longo prazo que,


tanto ao nível da diocese como dos arciprestados e unidades pastorais, façam
transparecer que a Igreja é comunhão de pessoas, ministérios e serviços; e
haja uma maior e efetiva articulação, coordenação e unidade entre as
estruturas e organismos diocesanos.

II – A IGREJA, POVO DE DEUS

3. Os decisores pastorais façam o discernimento acerca do querer de Deus,


com base na sabedoria que vem da Palavra de Deus e na auscultação dos
membros do povo de Deus, procurando seguir o parecer destes em matérias
nas quais têm especial experiência e conhecimento.

III – OS MINISTROS ORDENADOS, NA VIDA DA IGREJA

4. Os presbíteros conjuguem, cada vez mais, o princípio da jurisdição com o


princípio da cooperação pastoral; e os diáconos colaborem com os
presbíteros, disponibilizando-se para o exercício dos ministérios e serviços
da liturgia, palavra e caridade.

IV – A VOCAÇÃO E MISSÃO DOS LEIGOS NA IGREJA E NO


MUNDO

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5. Haja uma maior integração dos leigos nos serviços diocesanos e
paroquiais, rentabilizando, sempre que possível, a sua formação específica
nos vários domínios do saber e da atividade humana (economia, cultura,
ciência, artes, sociologia, política, etc.).

6. Descentralize-se a formação proporcionada aos leigos que, além de temas


estritamente teológicos ou eclesiológicos, deverá contemplar a Doutrina
Social da Igreja, em relação à qual se lança a ideia da instituição de jornadas
com a participação de representantes dos corpos sociais das IPSS ligadas à
Igreja e convite à participação da sociedade civil.

V – OS MINISTÉRIOS LAICAIS

7. Faça-se a identificação da necessidade de ministérios e serviços instituídos


ou nomeados (leitores, acólitos, ministros extraordinários da comunhão,
catequistas, coordenadores das assembleias dominicais na ausência de
presbítero, animadores pastorais das comunidades, visitadores/cuidadores
dos doentes e pessoas idosas, etc.), na Diocese e nas paróquias.

8. Proceda-se a uma escolha criteriosa dos candidatos ao exercício desses


ministérios e serviços, ouvindo quem de direito e organizando uma formação
que esteja à altura das expectativas das pessoas do nosso tempo.

VI – OS CONSAGRADOS NA VIDA DA IGREJA

9. Tendo em conta o seu carisma, os consagrados sejam mais integrados na


pastoral de conjunto, dando-lhes espaço de cooperação na elaboração e
execução dos programas pastorais diocesano, arciprestal e paroquial, bem
como na vida quotidiana da Igreja local, para que os fiéis possam conhecer
de perto o carisma que lhes é próprio, beneficiar do seu testemunho vivencial
das realidades que esperamos e sentir o apelo à vocação de especial
consagração.

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VII – UMA IGREJA DIOCESANA COMUNIDADE DE
COMUNIDADES PARA A MISSÃO

10. Seja implementado um novo dinamismo missionário em toda a diocese,


mediante: a) a criação de núcleos de dinamização missionária, no maior
número possível de paróquias ou em unidades pastorais de maior amplitude,
envolvendo leigos, religiosos e clérigos; b) a geminação com uma diocese de
missão “ad gentes”, ou com um espaço territorial específico; c) a
implementação de medidas que favoreçam e estimulem a ida de agentes
pastorais para territórios de missão; d) a prática de um autêntico espírito
missionário entre nós, no intercâmbio entre paróquias e unidades pastorais,
nos diversos ministérios quer ordenados quer instituídos ou nomeados.

11. Seja adotado um novo modelo de paroquialidade na diocese e nas suas


instâncias intermédias, como sejam os arciprestados, com expressão visível
nos órgãos de participação, designadamente nos conselhos pastorais; na
interajuda com as paróquias mais pequenas ou mais carecidas de meios
humanos ou outros; na corresponsabilidade com paróquias que venham a ser
administradas por diáconos ou por leigos, onde o exercício do ministério
ordenado esteja em conformidade com o aludido espírito missionário.

VIII – PASTORAL DE CONJUNTO E UNIDADES PASTORAIS

12. Seja implementada uma pastoral de conjunto, coordenada, que,


expressando a dimensão universal da Igreja, inclua todos e não deixe de fora
ninguém, tanto como agentes pastorais, quanto como destinatários do
Evangelho que Jesus anunciou preferencialmente aos pobres.

13. Caminhe-se paulatinamente para a criação de unidades pastorais, em que


haja um pároco moderador, tendo em comum ministérios e serviços, um
programa pastoral e um fundo de solidariedade.

14. Haja nas paróquias dos maiores centros urbanos um serviço de


acolhimento às pessoas que aí passam a residir e aos transeuntes; e, tendo em
conta que atualmente algumas pessoas vivem bastante isoladas, haja também

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nas paróquias um serviço de acompanhamento que as ligue à comunidade
mais ampla.

IX – A RELAÇÃO IGREJA-MUNDO

15. Os agentes pastorais tenham, por um lado, um discurso sobre o mundo


que, sem deixar de ser profético, se mostre informado sobre ele; e, por outro,
zelem pela consolidação de boas práticas da Igreja em matérias de justiça,
transparência e respeito pelas pessoas.

16. Os agentes pastorais cuidem a sua formação permanente, como resposta


adequada às realidades temporais.

X – A COMUNICAÇÃO SOCIAL

17. Os responsáveis pelos jornais da diocese alarguem e diversifiquem o


núcleo de redatores e apostem em temáticas tipicamente cristãs; a página
web da diocese prime pelo grafismo atrativo e pela informação atempada e
fidedigna.

18. Rentabilize-se o serviço de comunicação e imagem da Diocese.

19. Imprima-se um novo relacionamento com a Comunicação Social da


sociedade civil.

XI – REORGANIZAÇÃO DA DIOCESE

20. Seja criada uma comissão diocesana multidisciplinar que integre


clérigos, religiosos e leigos, para a elaboração de uma proposta de
reorganização pastoral da diocese, com base na eclesiologia do Concílio
Vaticano II, ulterior doutrina do Magistério da Igreja e na legislação
canónica, em ordem a uma futura apreciação pelos delegados desta
Assembleia Diocesana.

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II Capítulo
Evangelizar para ser… pessoa e comunidade

I – PRIMAZIA DA PALAVRA DE DEUS

1. Procurar que a Palavra de Deus tenha a primazia na vida da comunidade


cristã e que para isso seja feito um esforço para que a mesma seja introduzida
em todos os encontros de oração e formação.

2. Cuidar mais a formação bíblica, mediante a organização de grupos


dedicados à leitura e estudo da Sagrada Escritura, nas paróquias e a nível
interparoquial;

3. Organizar pequenas assembleias familiares onde se aprenda a fazer leitura


e meditação da Bíblia (ex: lectio divina) em ordem ao compromisso, criando
apoios para o efeito;

4. Fazer um levantamento das pessoas com formação bíblica para


dinamizarem os grupos.

5. Promover a realização de jornadas bíblicas, nas paróquias e também a


níveis mais alargados, como seja o Arciprestado ou a Zona pastoral.

II – ETAPAS DA FORMAÇÃO CRISTÃ

6. Promover formas adaptadas a todos os que pelo Batismo fazem parte da


família diocesana, com modalidades de formação cristã dirigidas
especificamente às várias idades;

7. Incrementar a formação cristã de adultos, revitalizando a Escola Teológica


de Leigos, pois ela “É a principal forma de catequese, porque se dirige a
pessoas que têm as maiores responsabilidades e capacidades para viverem a
mensagem cristã” (C T 43).

III – MODALIDADES DA FORMAÇÃO CRISTÃ

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8. Valorizar e revitalizar os movimentos laicais, visto serem os espaços onde
é dada uma formação mais aprofundada e contínua e motivá-los a partilhar e
viver integrados numa pastoral de conjunto;

9. Incrementar o estudo e a aplicação dos documentos do Magistério da


Igreja, da Doutrina social da Igreja, e outros;

10. Promover momentos de reflexão, a nível arciprestal, como: retiros,


jornadas, assembleias, encontros de espiritualidade, etc;

11. Promover novas formas de evangelização, com metodologias mais


participativas.

12. Promover diversas situações de diálogo de natureza religiosa, política,


económica, social e cultural, incluindo o diálogo inter-religioso.

IV – A HOMILIA E A SUA PREPARAÇÃO

13. As homilias sejam preparadas cuidadosamente, solicitando, quando


possível, a colaboração dos leigos;

14. Se recorra a uma linguagem multiforme, simples e clara, adequada aos


ouvintes, e que transmita alegria e esperança;

15. Se crie espaço para a partilha da Palavra, tornando as celebrações menos


apressadas, mais participadas e festivas, mesmo que para isso seja preciso
reduzir o seu número.

V – A CATEQUESE E A SUA RENOVAÇÃO

16. Proporcionar aos catequistas uma formação adequada,


consciencializando os párocos e catequistas para a sua necessidade;

17. Incrementar uma catequese mais adequada à realidade paroquial;

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18. Implementar a catequese familiar e a escola paroquial de pais;

VI – A EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

19. Organizar encontros de jovens, onde seja possível refletir sobre a sua
situação religiosa, as suas aspirações, incluindo o discernimento vocacional;

20. Estimular o voluntariado juvenil e a sua integração e participação na vida


da paróquia e valorizar os movimentos de formação da juventude;

21. Promover um correto entendimento juntos dos jovens e respetivas


famílias do contributo prestado pela disciplina de EMRC para a formação da
personalidade;

22. Acompanhar os jovens a nível do Ensino Superior, criando um Centro de


Fé e Cultura.

23. Reorganização do Departamento da Pastoral Juvenil e Vocacional.

VII – A EVANGELIZAÇÃO DA FAMÍLIA


24. Propiciar a integração, formação e enriquecimento espiritual, e promover
ações de formação para as famílias em articulação com outros organismos já
existentes na comunidade.

VIII – OS CASAIS NOVOS

25. Cuidar melhor a preparação para o matrimónio, entendendo-o como


verdadeira vocação cristã, nas fases de namoro, noivado e na celebração do
casamento;

26. Promover a integração de casais jovens na vivência da vida cristã da


comunidade;

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27. Dar atenção particularizada aos casais nas situações de especial alegria e
provação familiar;

28. Procurar a sua inserção nos movimentos familiares cristãos (equipas de


Nª Senhora, associações familiares, etc).

IX – E EVANGELIZAÇÃO E A COMUNICAÇÃO SOCIAL

29. Sejam utilizados os meios da comunicação social ao serviço da


evangelização, com recurso às estações de rádio locais, jornais, internet,
sites, redes sociais, etc

30. Seja reformulado o Serviço Diocesano de Comunicação;

X – A EVANGELIZAÇÃO E O COMPROMISSO COM OS POBRES

31. Aperfeiçoar o funcionamento e a articulação dos organismos específicos


de cariz social pertencentes à Igreja, desenvolvendo formas organizadas de
solidariedade, com abertura a outras entidades congéneres;

32. Criar equipas pluridisciplinares que façam o diagnóstico das situações de


carência e estudem o modo de nelas intervir adequadamente.

33. Cuidar das várias formas de pobreza espiritual, recorrendo ao


voluntariado especificamente dirigido a essas situações;

34. Prestar especial cuidado pastoral aos não praticantes e a todos os que se
situam nas “periferias”.

35. Criar serviços paroquiais de acolhimento e acompanhamento (Centros de


Apoio à Família), que permitam a integração das famílias na vida paroquial;

36. Criar equipas arciprestais, pluridisciplinares, com o objetivo de


identificar situações de carência existentes em famílias das nossas
comunidades, promovendo práticas sócio-caritativas.

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III Capítulo
Celebrar a fé com arte e com alma

I – FORMAÇÃO LITÚRGICA

1. Sejam programadas e organizadas ações de formação litúrgica aos vários


níveis (diocesano, zona pastoral, arciprestados), com jornadas, cursos
intensivos, cursos de média duração, com destinatários específicos e
adaptadas às comunidades locais.

2. Sejam criadas equipas de liturgia nas comunidades onde for possível, as


quais possam programar e realizar ações e momentos de formação litúrgica,
não só na sua comunidade, como também noutras que as solicitem.

II – OS MINISTÉRIOS LITÚRGICOS
3. Haja uma atualizada formação específica para o ministério da presidência
(Bispo, Presbíteros e Diáconos).

4. Sejam convenientemente preparados orientadores (religiosos e leigos) das


celebrações, e seja dado mandato oficial aos que exercem essas funções.

5. Seja bem cuidada a formação para o ministério da Palavra, no que respeita


à pregação, aos leitores e outros ministérios.

6. Sejam realizadas ações de formação para a execução da música e do canto


na liturgia: salmista, grupo coral, organista e instrumentistas.

7. Que os animadores musicais dos sacramentos tenham formação acerca da


música e do canto na liturgia, condição para que possam pedir a necessária
licença diocesana para intervirem nos atos litúrgicos.

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III – A CELEBRAÇÃO DO DOMINGO

8. Que seja feita nas comunidades paroquiais e outras, começando na família


e na catequese, uma séria reflexão sobre o Domingo e as formas de o
celebrar de forma digna e festiva.

9. Que não se multipliquem de tal forma as Missas, que a pressa daí


resultante seja fator limitativo de uma condigna celebração.

10. Que se valorize a “Celebração Dominical na Ausência do Presbítero”


(CDAP) nas Paróquias onde não é possível a celebração da Eucaristia, e,
sempre que possível, seja orientada por elementos pertencentes à própria
comunidade.

IV – A CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTO


11. Incrementar uma verdadeira pastoral do acolhimento, capaz de
proporcionar a quem pede os sacramentos, sobretudo aos que estão mais
afastados da prática cristã, uma experiência feliz de encontro com a
comunidade.

12. Cuidar devidamente a preparação para os diversos sacramentos,


atendendo à situação concreta do sujeito do sacramento, mas com a
exigência que a verdade do ato sacramental requer.

V - SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

13. Fazer nas nossas comunidades uma reflexão aprofundada sobre os


sacramentos da Iniciação cristã, visto esta ser essencial no percurso da
perfeição do discípulo de Cristo.

14. Refletir e decidir sobre a idade mais conveniente para a receção destes
sacramentos, e que os responsáveis pastorais adotem critérios comuns para o
efeito.

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15. Cuidar devidamente a preparação dos pais para a sua missão e
responsabilidade, no atual contexto familiar e social.

16. Avaliar a necessidade, a função e as condições de admissão dos


padrinhos.

VI - SACRAMENTOS DE CURA

17. Valorizar a celebração do sacramento da Reconciliação ou Penitência,


cuidando os espaços e os horários, nas nossas comunidades, e com melhor
aproveitamento de alguns santuários e peregrinações, promovendo uma sã
consciência acerca deste sacramento.

18. Sugerir uma formação renovada para o ministério do confessor, para que
este manifeste um Deus misericordioso e não um Deus castigador.

19. Promover uma maior frequência das Celebrações Penitenciais, incluindo


a possibilidade de absolvição coletiva, em situações especiais.

20. Valorizar o acompanhamento espiritual como forma de complementar os


sacramentos da Reconciliação e da Unção dos Doentes.

21. Cuidar especificamente das celebrações penitenciais com crianças,


tornando-as mais pedagógicas e adaptadas a esta faixa etária.

22. Valorizar a pastoral da saúde, com especial cuidado quanto à


espiritualidade e quanto à administração da Unção dos Doentes, recebida em
tempo oportuno, de modo que aí transpareça a alegria do Evangelho da graça
de Deus, não só para os doentes, mas também para os seus familiares.

23. Organizar nas comunidades paroquiais o serviço pastoral da saúde, os


visitadores de doentes, integrando os ministros extraordinários da Eucaristia
e pessoas com alguma preparação para a assistência nas várias fases de
enfermidade.

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VII - OS SACRAMENTOS SOCIAIS, AO SERVIÇO DA COMUNHÃO

24. Que seja feita nas comunidades cristãs uma conveniente exposição
doutrinal acerca do sacramento da Ordem, sua necessidade e relação
existente entre o sacerdócio ministerial e o sacerdócio comum ou batismal.

25. Que se proceda a uma atualizada formação acerca da dignidade do


Matrimónio, esclarecendo que para os batizados não é a mesma coisa o
casamento civil e o casamento católico, acentuando o ideal do casamento-
sacramento.

26. Que os responsáveis paroquiais assumam decididamente a preparação


dos sacramentos, principalmente o do Batismo e do Matrimónio (neste,
recomendando-se o recurso ao CPM), criando-se um guião diocesano para
ambos os sacramentos.

VIII – OS SACRAMENTAIS E AS EXÉQUIAS

27. Fazer nas comunidades uma catequização acerca das várias bênçãos.

28. Cuidar devidamente que os funerais sejam celebrações de fé, precedidos


de oração cuidada nos velórios (com guião diocesano), e em que os atos
litúrgicos (liturgia da Palavra e/ou Eucaristia) exprimam claramente o
carácter pascal da morte do cristão.

IX - FESTAS E RELIGIOSIDADE POPULAR

29. Que se promovam na comunidade paroquial momentos destinados a uma


reflexão alargada, acerca do sentido da festa e das suas dimensões humana e
cristã, e como fazer a integração de ambas.

30. Valorizar tradições religiosas como a visita pascal, a encomendação das


almas, a representação dos mistérios de Cristo e outras, e promover uma
correta pedagogia religiosa sobre as mesmas.

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X – ORAÇÃO COMUNITÁRIA E ORAÇÃO PESSOAL

31. Dinamizar a oração do terço em família e em comunidade e promover a


Liturgia das Horas, e também a adoração eucarística com alguma
regularidade.

32. Fomentar a oração em família, em diversos momentos (como sejam as


refeições, as festas de família, etc), e também aproveitando sinais visíveis
como os oratórios da Sagrada Família e outros, que percorrem as casas.

33. Incrementar os grupos e os movimentos de espiritualidade que ensinam


práticas de oração capazes de resistir ao secularismo e à descristianização
generalizada.

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