Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Objetivo da disciplina
Cronograma - etapa 1
Cronograma - etapa 2
Aulas 22 a 24 - Condensadores.
Aulas 25 e 26 - Tubulações.
Aulas 27 a 29 - Válvulas
Aula 30 - VS3: capítulos 8 a 10 do livro.
Aulas 31 e 32 - Reservatórios.
Aulas 33 a 36 - Refrigerantes.
Aulas 37 e 38 - Segurança.
Aula 39 - VS4: capítulos 11 a 13 do livro.
Aula 40 - Segunda chamada da VS3 e VS4.
Bibliografia indicada
Bibliografia básica
STOECKER, W. F.; JABARDO, J. M. S. Refrigeração Industrial. 2. ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2002.
MACINTYRE, A. J. Ventilação industrial e controle da poluição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
SILVA, N. F. Compressores alternativos industriais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Interciência,
2009.
Bibliografia complementar
BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos, 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
INCROPERA, F. P. et al Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
Introdução à refrigeração
Importância da refrigeração
História da refrigeração
Os chineses foram os primeiros a aprender que o gelo tornava as bebidas mais frias e saborosas.
Gregos e romanos usavam escravos para apanhar neve no topo das montanhas, armazenavam
em buracos na terra para ser usada na confecção de guloseimas congeladas.
Conceitos básicos
Refrigeração: processo de retirar calor de um corpo ou espaço para reduzir sua temperatura e
transferir este calor para um outro espaço ou corpo.
Arrefecimento: diminuição da temperatura de um corpo até a temperatura ambiente.
Resfriamento: diminuição da temperatura de um corpo da temperatura ambiente até sua tem-
peratura de congelamento.
Congelamento: diminuição da temperatura de um corpo aquém da sua temperatura de conge-
lamento.
Agente refrigerante: É o corpo empregado como absorvedor de calor ou agente de resfriamento
do espaço refrigerado. Ex.: gelo, gelo seco (dióxido de carbono) e refrigerantes líquidos.
Figura 2.3: Ambiente de tecelagem. Figura 2.4: Câmara frigorífica. Figura 2.5: Nitrogênio líquido.
Aplicações da refrigeração
Aplicações da Engenharia:
Dimensionamento/ Projeto de Instalações
Instrumentação/ Automação/ Controle
Consultoria/ Assessoria
Eficiência Energética
Logística
Científico:
Pesquisa (Pura ou Aplicada)
Desenvolvimento
Tecnológico
Comercial
Nutricional
Educacional
FERREIRA, S. P. (IFCE) Refrigeração Industrial Maracanaú, 4 de Julho de 2017 16 / 50
Fundamentos da termodinâmica aplicada à refrigeração
Sistemas de unidades
Múltiplos e submúltiplos
Sistemas de unidades
Conversão de unidades
Conceitos importantes
Ciclo de Carnot
Exercícios
Introdução
Muitas vezes, a instalação frigorífica deve servir a aplicações diversas, que exigem distintas
temperaturas de operação.
Por exemplo, uma fábrica de alimentos congelados pode requerer dois evaporadores a tempera-
turas diferentes, um a −30 ◦ C para o congelamento do alimento e outro a 7 ◦ C para resfriamento
da sala de corte.
Uma alternativa simples seria a utilização de dois sistemas independentes, cada um atendendo
uma temperatura de evaporação. Essa alternativa não é economicamente interessante em fun-
ção do elevado custo inicial de dois sistemas.
Uma alternativa mais simples seria utilizar um sistema de refrigeração utilizando um compressor
e dois evaporadores, representado nas Fig. 4.1a e 4.1b.
O sistema apresentado nas Fig. 4.2a e 4.2b é um sistema de duas temperaturas de evaporação
distintas com apenas um compressor.
Esse sistema utiliza válvulas de expansão individuais e uma válvula reguladora de pressão.
Comparando-se esse sistema com o anterior, pode-se notar que há uma grande vantagem em
função do incremento do efeito de refrigeração (h6 → h4) contra (h7 → h5).
Essa vantagem, no entanto, é contrabalançada pelo elevado trabalho de compressão necessário
para operar o compressor desde a região de superaquecimento (estado 1).
Apesar de não haver uma melhora da eficiência em relação ao ciclo anterior, esse último é ainda
vantajoso pois permite uma melhor operação do evaporador de temperatura mais elevada.
O ciclo pode ser aprimorado um pouco, separando-se o vapor de flash formado durante a ex-
pansão entre a pressão do condensador e a pressão do evaporador a temperatura mais elevada
(estado 4).
Dessa forma consegue-se aumentar o efeito de refrigeração de evaporador de temperatura mais
baixa.
Figura 4.3: Sistema de múltiplos evaporadores e um compressor e remoção do vapor de flash no estado 4.
Uma solução efetiva para o problema da operação de um sistema de refrigeração com múltiplos
evaporadores é ilustrada na Fig. 4.4.
O tanque separador de líquido/resfriador intermediário, é adequado para elevadas diferenças
de temperatura entre evaporador e condensador e com diferentes cargas térmicas em cada um
dos evaporadores.
A temperatura no evaporador 2 é a mesma do líquido no tanque separador. O vapor supera-
quecido proveniente do compressor de baixa é resfriado até a saturação no tanque resfriador
intermediário.
Figura 4.4: Sistema de múltiplos evaporadores e um compressor e remoção do vapor de flash no estado 4.
Um entreposto de alimentos opera com uma instalação frigorífica de R-22 que serve uma câmara
de congelados de 300 kW de capacidade frigorífica, cujo evaporador opera a uma temperatura
de evaporação de −28◦ C, e uma câmara de verduras de 220 kW de capacidade, dotada de um
evaporador que opera à temperatura de evaporação de −2◦ C. A temperatura de condensação
do ciclo é de 30◦ C. Quais devem ser as vazões de refrigerante deslocadas em cada compressor?
ṁ6 h6 + ṁ7 h7 + ṁ2 h2 = ṁ8 h8 + ṁ3 h3 ⇒ ṁ6 h6 + (ṁ3 − ṁ6 )h3 + ṁ8 h2 = ṁ8 h8 + ṁ3 h3 ⇒
ṁ6 h6 + ṁ3 h3 − ṁ6 h3 + ṁ8 h2 = ṁ8 h8 + ṁ3 h3 ⇒ ṁ8 h2 − ṁ8 h8 = ṁ6 h3 − ṁ6 h6 ⇒
h2 − h8
ṁ6 = ṁ8
h3 − h6
h2 − h8
ṁ3 = ṁ6 + ṁ7 ⇒ ṁ3 = ṁ8 + ṁ7 ⇒
h3 − h6
(417,0 − 197,7) [kJ/kg]
ṁ3 = 1,53 [kg/s] × + 1,31 [kg/s] ⇒ ṁ3 = 3,305 kg/s
(404,6 − 236,7) [kJ/kg]
FERREIRA, S. P. (IFCE) Refrigeração Industrial Maracanaú, 4 de Julho de 2017 45 / 50
Sistemas de múltiplos estágios de pressão
... verificando na tabela do R-22 superaquecido para p2 = 465,8 kPa (T2 = −2◦ C) e s2 =
1,7993 kJ/kg·K, precisamos resolver a seguinte interpolação linear dupla.
Tabela 4.1: Dados para interpolação
h4 − 427,4 [kJ/kg] (1,7548 − 1,7534) [kJ/kg·K]
= ⇒ h4 = 427,9 kJ/kg
(431,6 − 427,4) [kJ/kg] (1,7664 − 1,7534) [kJ/kg·K]
Referências
Bibliografia
BRILEY, G. C. A history of refrigeration. ASHRAE Journal, ASHRAE Inc., v. 46, n. 11, p. S31, 2004.
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
INCROPERA, F. P. et al. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
MACINTYRE, A. J. Ventilaçäo industrial e controle da poluiçäo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
SILVA, N. F. Compressores alternativos industriais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.
STOECKER, W. F.; JABARDO, J. M. S. Refrigeração Industrial. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. ISBN
978-85-212-0305-6.