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Art. 1º A presente Resolução dispõe sobre o Regimento Unificado das Escolas Municipais
vinculadas ao Sistema Municipal de Ensino de São Miguel do Guamá – SME/SMG.
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PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
SECRETARIA
SECRETARIA MUNICIPAL
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – CME
2014
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – CME
SUMÁRIO
Seção I - da biblioteca 26
Sub-Seção I- das atribuições do professor da biblioteca 27
Sub-Seção II - da formação do professor da biblioteca 28
Seção II - da sala de leitura 28
Sub-Seção I -das atribuições do professor da sala de leitura 28
Sub-Seção II- da formação do professor da sala de leitura 29
Seção III - do laboratório de informática 29
Sub-Seção I- das atribuições do professor do laboratório de informática 29
Sub-Seção II - da formação do professor do laboratório de Informática 30
Seção IV - da sala multifuncional. 30
Sub-Seção I -das atribuições do professor da sala multifuncional 31
Sub-Seção II da formação do professor da sala multifuncional 31
Seção V- do laboratório de ciências 32
Sub-Seção III -das atribuições do professor do laboratório de ciências, 32
Sub-Seção IV - da formação do professor do laboratório de ciências 33
Seção VI - do laboratório cultural 33
Sub-Seção I - das atribuições do professor do laboratório cultural 33
Sub-Seção II - da formação do professor do laboratório cultural 34
Seção VII - da brinquedoteca, 34
Sub-Seção I - das atribuições do professor da brinquedoteca, 35
Sub-Seção II - da formação do professor da brinquedoteca 36
Seção VIII - da quadra poliesportiva 36
CAPITULO XI - DOS SERVIDORES AUXILIARES AGENTES
ADMINISTRATIVOS
Seção I - dos direitos 36
Seção II - dos deveres 37
SeçãoIII - dos impedimentos 37
Seção IV - da formação 38
CAPITULO XII - DOS SERVIDORES AUXILIARES DE SERVIÇOS
GERAIS/SERVENTE
Seção I - dos direitos 38
Seção II - dos deveres 38
Seção III - dos impedimentos 39
Seção IV - da formação 40
CAPITULO XIII - DOS SERVIDORES AUXILIARES DE SERVICOS
OPERACIONAIS/VIGIAS
Seção I - dos direitos 40
Seção II - dos deveres 40
Seção III - dos impedimentos 41
Seção IV - da formação 41
CAPITULO XIV - DOS SERVIDORES AUXILIARES AGENTE DE
PORTARIA
Seção I - dos direitos 41
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TÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO
CAPÍTULO I
DA ENTIDADE MANTENEDORA
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
Art.2º- Todas as Escolas Municipais estão situadas no município de São Miguel do
Guamá, oferecem a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e a Educação de
Jovens e Adultos, em nível de Ensino Fundamental.
TÍTULO II
DA FINALIDADE E OBJETIVOS
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art.3º- A Educação Escolar na Rede Municipal de Ensino, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
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CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art.4º-Para consecução de suas finalidades as unidades de ensino da rede
municipal terão como objetivos:
I - Promover o desenvolvimento integral e social do educando, bem como, a
capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e
habilidades;
II- Favorecer a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade;
III- Oportunizar condições favoráveis ao desenvolvimento da consciência crítica do
educando na construção de sua história;
IV- Promover atividades que favoreçam a integração da escola com a família e a
comunidade;
V- Estimular a participação efetiva do aluno nas atividades sociais e culturais
promovidas pela escola;
VI – Suprir a escolarização regular para jovens e adultos que não tenham realizado
seus estudos na idade própria.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art.5º-As escolas da rede municipal são constituídas de:
I – Da Gestão Escolar;
II- Do Conselho Escolar;
III- Da Coordenação Pedagógica;
IV- Do Serviço Especializado em Educação Especial;
V- Do Serviço de Psicopedagogia;
VI- Do Corpo Docente;
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CAPÍTULO II
DA GESTÃO ESCOLAR
Art.6º- As gestões das escolas devem estar em consonância com a Lei Nº
9.394/96 no Art. 64, na Lei Nº 164/2009 no Art. 30 e na Resolução Nº 006/2014-
CME/SMG NO Art. 107, Inciso I e II, exercida pelo gestor, vice-diretor quando
necessário de acordo com a tipologia das escolas, definidas na Resolução Nº
13/2014- CME/ SMG legalmente autorizado pelo órgão competente do Sistema de
Ensino, que coordenará todas as atividades administrativas, pedagógicas e cívico-
sociais, bem como as de integração com a comunidade.
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Seção I
DAS ATRIBUIÇÕES DO GESTOR ESCOLAR
Art.7º - É atribuição do Gestor Escolar:
I - Administrar, orientar e coordenar todas as atividades desenvolvidas na escola;
II- Articular e coordenar a elaboração e execução do projeto pedagógico da escola;
III- Organizar e encaminhar aos setores competentes da Secretaria Municipal de
Educação, projetos para autorização e reconhecimento de cursos;
IV- Participar da elaboração de horários e realizar a distribuição de carga horária dos
professores, juntamente com o Serviço Pedagógico;
V - Assinar correspondência e todos os documentos escolares;
VI-Decidir junto ao Conselho Escolar e o serviço pedagógico quanto às solicitações
de matrículas, cancelamentos e transferências de alunos;
VII- Avaliar as atividades desenvolvidas na unidade de ensino;
VIII- Representar e responder legalmente, perante os órgãos públicos competentes,
pelo funcionamento da unidade escolar;
IX- Promover intercâmbio com outras unidades de ensino e a integração da escola
com a comunidade;
X- Enviar relatório de aproveitamento anual dos alunos, ao setor competente da
Secretaria de Educação no prazo de trinta (30) dias, após o término do ano letivo;
XI- Presidir reuniões administrativas e pedagógicas na unidade de ensino, bem
como incentivar as categorias para a composição do Conselho Escolar;
XII- Controlar a freqüência e pontualidade dos servidores;
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SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO GESTOR ESCOLAR
Art.8º - As funções de gestão educacional, assim compreendidas aquelas
especificadas no artigo 64 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN- administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação
educacional para a Educação Básica – serão exercidas por profissionais:
I-Licenciados plenos em Pedagogia e/ou licenciados plenos em outras áreas,
portadores de certificado de curso de pós graduação especialmente em gestão
escolar.
II- Pedagogos ou licenciados plenos em Pedagogia, sob a égide de legislações
anteriores, que comprovem ter habilitação para uma ou mais das funções
especificadas no caput.
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Art.9º- É vedado ao servidor público municipal que ocupe o cargo de diretor ou vice
diretor ter acúmulo das duas funções, seja na esfera pública ou particular, uma vez
que o mesmo tem a responsabilidade de gerenciar e assinar documentos oficiais da
instituição.
CAPÍTULO III
DO CONSELHO ESCOLAR
Art.10- O Conselho Escolar constitui-se em colegiado de natureza consultiva e
deliberativa, vinculada à escola, visando proporcionar apoio à unidade escolar,
aconselhando, fiscalizando e avaliando o seu sistema de ensino.
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR
Art.12 - O Conselho Escolar tem como atribuições principais:
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I -Dirimir questões graves que surgirem entre a Gestão, serviço pedagógico, corpos
docentes e demais servidores, discentes e comunidade, encaminhando relatório à
Secretaria Municipal de Educação;
II - Deliberar sobre a utilização dos recursos financeiros através de plano de
aplicação de acordo com as necessidades levantadas pela comunidade escolar e
posterior prestação de contas à gestão escolar;
III - Apreciar e deliberar sobre a aplicação na escola de projetos educacionais;
IV - Propor programas especiais para a escola, sugerindo atendimento
psicopedagógico e aquisição de material aos alunos quando comprovadamente
necessário;
V - Participar da elaboração das normas internas que nortearão a prática da Unidade
de Ensino;
VI-Propor ajustes no calendário quando necessário, considerando a realidade e as
necessidades da escola e as normas legais vigentes;
VII - Elaborar seu Regimento Interno.
SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
Art.13- O Conselho Escolar de cada Unidade de Ensino será constituído pelo
Gestor, vice-gestor e representante dos serviços pedagógicos como membros natos
e por:
I - Representante do Corpo Docente;
II - Representante do Corpo Discente;
III- Representante dos demais servidores, secretaria e apoio;
IV- Representante dos pais ou responsáveis dos alunos;
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TÍTULO IV
DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
Art.15- As unidades de ensino manterão de acordo com as normas deste regimento
os serviços de Coordenação Pedagógica e de Orientação Psicopedagógica que
serão exercidos por profissionais habilitados legalmente e que tenham experiências
de sala de aula.
CAPÍTULO I
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Art.16-A Coordenação Pedagógica é uma assessoria permanente e continuada ao
trabalho dos professores. Ela tem como objetivo melhorar e aperfeiçoar o ensino na
escola, pensando, principalmente, no desenvolvimento do aluno e na adequação
dele com o ambiente.
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SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕESDA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Art.17 – Das Atribuições do Serviço de Coordenação Pedagógica:
I - Participar com os demais membros da comunidade escolar, na construção do
Projeto Pedagógico da escola;
II - Promover cursos e palestras para a comunidade escolar visando à integração
entre os vários segmentos da unidade escolar;
III - Informar aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos
alunos;
IV- Coordenar a elaboração do plano de atividades curriculares da escola;
V- Organizar e manter o arquivo da documentação pertinente a sua área bem como,
apresentar o relatório anual de atividades;
VI- Manter-se constantemente atualizado sobre técnicas e dinâmicas de ensino e
legislação, referentes à coordenação pedagógica;
VII- Promover o processo de sondagem de interesses e aptidões de alunos com
vistas à orientação profissional;
VIII- Orientar, coordenar e acompanhar as atividades didático-pedagógicas
viabilizando o processo educacional da escola;
IX - Exercer as demais atividades vinculadas ao cargo;
X - Assegurar a unidade pedagógica no sistema de ensino, participando da
construção do Projeto Pedagógico da escola;
XI - Coordenar, supervisionar e avaliar o Projeto das atividades didáticas da escola;
XII - Coordenar o trabalho dos professores, fornecendo orientações técnico-
pedagógicas.
XIII- Elaborar diretrizes e acompanhar a execução do plano de recuperação dos
alunos, juntamente com os educadores.
XIV - Participar do processo de adaptação curricular;
XV- Coordenar a formação continuada dos docentes dentro da escola e incentivar o
aperfeiçoamento e atualização do corpo docente extra-escola;
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SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PSICOPEDAGOGO
Art.21- São atribuições do psicopedagogo:
I- Promover ações que contribuam para os processos de inclusão escolar e social
dos alunos da rede municipal de ensino;
II- Acompanhar junto ao Ministério Educação a Legislação da Educação Especial e
da Educação Infantil vigente no país para estudos e aplicação no município;
III- Contribuir no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não têm como
causa apenas deficiências do aluno, mas que são conseqüências de problemas
escolares e familiares;
IV- Cooperar com o trabalho realizado na Educação Infantil, primando pela
prevenção de futuros problemas de aprendizagem, oferecendo meios para que seja
trabalhado o desenvolvimento infantil;
V- Direcionar o planejamento de atividades a serem realizadas com a criança de
Educação Infantil, com objetivo de contribuir para a constituição do processo da
organização psíquica;
VI-Promover o aperfeiçoamento do clima relacional entre professores, alunos e
funcionários da escola;
VII- Propor ações frente às dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar;
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Seção II
DA ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO
Art.22-O psicopedagogo atuará nos seguintes lugares:
I- Na Secretaria Municipal de Educação- SEMED;
II- Nas escolas de Ensino Infantil – pré-escola e creche;
III- Nas escolas de Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano;
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CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE
Art.23- O corpo docente na unidade de ensino é constituído por professores
legalmente habilitados, nos termos da legislação em vigor.
SEÇÃO – I
DOS DIREITOS
Art.24 - São direitos dos docentes:
I -Ser respeitado na sua autoridade e prestígio no desempenho de sua missão;
II- Ser atendido com presteza na solicitação de material didático necessário a um
maior rendimento de seu trabalho;
III- Propor medidas que visem a maior eficácia de desenvolvimento da disciplina,
área de estudo e/ou atividades sob sua responsabilidade;
IV- Progredir e ascender na carreira, conforme normas vigentes;
V- Aprimorar-se e qualificar-se profissionalmente, visando à melhoria no
desempenho da função;
SEÇÃO – II
DOS DEVERES
Art.25- Constituirão Deveres do docente:
I - Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola;
II - Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo o projeto pedagógico da escola;
III- Ministrar o ensino da sua disciplina, área de estudo e/ou atividade, imprimindo-
lhe feição, prática e dinâmica, conforme o horário e programa previamente
estabelecido de acordo com a realidade;
IV- Zelar pela disciplina geral do estabelecimento e, em particular, pela da classe
confiada a seus cuidados;
V- Verificar e anotar a freqüência de seus alunos, bem como dar exemplo de
assiduidade, pontualidade e cumprimento de seus deveres;
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SEÇÃO – III
DOS IMPEDIMENTOS
Art.26 - Será vedado ao docente:
I - Atrasar-se na entrada ou adiantar-se na saída da sala de aula, sem motivo
justificado;
II - Ocupar-se, durante as aulas, de assuntos estranhos a elas, e corrigir verificações
em classe;
III- Servir-se da aula para propagar doutrinas contrárias aos interesses nacionais e
aos princípios morais, cívicos, bem como insuflar atitudes de indisciplina e agitação;
IV - Suspender o aluno das atividades escolares, salvo quando devidamente
autorizado pelo gestor ou por quem lhe fizer às vezes;
V- Fumar em sala de aula e nas dependências da escola;
VI - Manter relações amorosas com os alunos nas instalações da Unidade de
Ensino;
VII - Freqüentar com o uniforme de trabalho bares e similares;
VIII- É vedada a prática de qualquer tipo de rotulação por parte do docente para com
o aluno;
IX - Promover coletas, rifas, bingos ou qualquer tipo de atividade que não esteja
vinculada ao ato de aprender do discente, atribuindo-lhe notas;
X - Rasurar ou adulterar qualquer documento escolar.
SEÇÃO - IV
DA FORMAÇÃO
Art.27- O corpo docente das unidades de ensino municipal será constituído por
professores, legalmente habilitados, com formação específica por área a fins para
desenvolvera regência de disciplinas do currículo do Ensino Básico.
§ 1º. As atividades docentes na Educação Infantil e ensino fundamental inicial
deverão ser exercidas por professores:
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CAPÍTULO V
DO CORPO DISCENTE
Art.30- O corpo discente das Escolas Municipais será constituído por todos os
alunos regularmente matriculados na Unidade Escolar.
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art.31- Constituirão Direitos dos discentes:
I - Receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar suas
atividades escolares bem como usufruir de todos os benefícios de caráter religioso,
educativo, cultural, social e recreativo que as escolas proporcionem;
II - Receber atendimento especializado quando portador de necessidades
educativas especiais;
III - Não sofrer qualquer discriminação em função de suas convicções políticas,
religiosas, classe social, sexo, idade, raça;
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SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art.32- São Deveres dos discentes:
I- Acatar a autoridade, respeitar na pessoa de seus superiores, sejam os gestores,
coordenadores, professores e funcionários;
II- Tratar com respeito a todos que constituem a comunidade escolar;
III- Ser assíduo e pontual nos trabalhos e deveres escolares;
IV- Permanecer em sala de aula durante o tempo das aulas e ocupar-se do assunto
que estiver sendo discutido;
V- Ter atitudes dignas durante o recreio e de respeito e atenção durante as aulas;
VI-Assistir às comemorações cívicas, patrióticas e religiosas, promovidas pelas
Escolas e a todas as demais atividades para as quais for convidado a participar;
VII- Colaborar na conservação do prédio mobiliário escolar, das instalações e de
todo o material, de uso coletivo ou individual, responsabilizando-se pela indenização
de qualquer prejuízo por ele causado e objetos de propriedade da Escola ou de
colegas;
VIII- Indenizar os prejuízos quando for responsável por danos materiais à escola e a
terceiros;
IX- Justificar eventuais ausências;
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X- Concorrer para que se mantenha o necessário asseio nas salas de aula, nos
pátios, nos recreios, nas galerias ou em qualquer dependência da Escola;
XI- Ter adequado comportamento social, concorrendo sempre onde estiver para
elevação de conceitos da Escola;
XII- Obedecer às determinações gerais deste regimento.
SEÇÃO III
D0S IMPEDIMENTOS
Art.33 - É vedado aos discentes:
I- Promover coletas, rifas, subscrições, dentro ou fora das escolas usando-lhe o
nome de qualquer dos seus órgãos, salvo quando autorizado;
II- Formar grupos, organizar reuniões, comemorações ou delas tomar parte sem a
devida autorização da gestão;
III- Usar indevidamente o nome, o emblema, as iniciais das Escolas, ou qualquer
símbolo que a elas se relacione;
IV- Portar escritos, gravuras e objetos impróprios à instrução dos bons costumes e
objetos de qualquer natureza, que atente contra a integridade física de outrem;
V- Consumir, portar, receber ou entregar a terceiros, substâncias entorpecentes ou
outras que determinem dependência física ou psíquica;
VI - Rasurar ou adulterar qualquer documento escolar;
VII - Fumar em salas de aula e nas dependências da escola;
VIII - Desacatar professores, servidores e dirigentes da escola;
IX - Participar ou iniciar desordem no interior ou nas imediações da escola;
X - Ausentar-se da Escola, durante o período de aula sem a devida permissão da
autoridade competente.
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CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DE CLASSE
Art.34- O Conselho de Classe funcionará como órgão de análise e deliberação
sobre questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem.
CAPÍTULO - VII
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art.38-O Grêmio Estudantil, entidade representativa dos interesses dos alunos do
ensino fundamental, tem finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e
sociais, de acordo com a Lei Municipal Nº 225/2011.
CAPÍTULO VIII
DA SECRETARIA
Art.41-A Secretaria da Escola, dirigida por um profissional, legalmente habilitado e
autorizado pelo órgão competente do Sistema de Ensino, desenvolverá a
administração acadêmica relativa aos corpos docente e discente, sob a orientação
do gestor.
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SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO ESCOLAR
Art.42- É atribuição do Secretário escolar:
I - Coordenar todos os serviços da secretaria;
II- Assinar, juntamente com o gestor, os documentos escolares dos alunos, bem
como toda documentação pertinente aos trabalhos da Secretaria, apontando o
número de seu registro ou autorização do órgão competente;
III- Elaborar relatórios de aproveitamento anual dos alunos e enviá-los ao setor
competente da Secretaria de Educação, devidamente assinados;
IV- Zelar pelo recebimento e expedição de documentos autênticos, inequívocos e
sem rasuras;
V - Registrar em livro próprio, os certificados dos alunos concluintes da escola;
VI- Redigir memorandos, ofícios, atas e executar serviços de datilografia ou
digitação quando necessário;
VII- Manter atualizado e organizado o arquivo da Escola, bem como o cadastro do
pessoal administrativo, docente e de apoio;
VIII- Orientar e fiscalizar a confecção dos relatórios oficiais relativos às atividades da
Escola;
IX- Providenciar a lavratura das atas de exames e dos resultados finais ou fichas
próprias, assinando-as;
X - Participar ou se fazer representar nas reuniões do Conselho de Classe;
XI- Exercer as demais atribuições de ordem administrativa e as que lhe forem
conferidas pelo gestor;
XII- Participar da elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;
XIII- Orientar e distribuir as atividades inerentes à função do agente administrativo.
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Seção II
DA FORMAÇÃO DO SECRETÁRIO ESCOLAR
Art.43- A função do secretário escolar será exercida por trabalhadores em
educação, portadores de diploma:
I- De nível superior priorizando-se aqueles detentores de nível superior, com
formação em pedagogia.
II- Nível superior em formação específica com curso de secretariado escolar com
carga horária mínima de 400 (quatrocentas) horas comprovadas a partir do
certificado da instituição.
III- Nível médio com curso de secretariado escolar com carga horária de 800
(oitocentas) horas, no mínimo, em caso de carência comprovada na rede municipal
de ensino ou na escola privada.
IV- Compete ao Sistema Municipal de Ensino de São Miguel do Guamá promover
qualificação dos trabalhadores em educação, com vistas ao atendimento dos níveis
mínimos de formação exigidos no caput, quando for escola pública.
CAPÍTULO IX
DO ARQUIVO ESCOLAR
Art.44- O Arquivo Escolar destina-se à guarda sistematizada de documentos de
registro que reúnem informações verídicas e organizadas sobre a vida escolar
individual do aluno e coletiva do Estabelecimento.
Art.45- O arquivo deve fornecer, em qualquer época, dados precisos e autênticos a
respeito dos alunos, de todo pessoal da Escola e de fatos relacionados com a vida
escolar e funcionamento da Unidade Escolar.O Arquivo Escolar é constituído pelo:
I. Ativo.
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II. Passivo.
Art.48-O Arquivo Passivo contém toda a documentação dos alunos que passaram
pela Unidade Escolar, como: desistentes, cancelados, evadidos, transferidos,
concluintes, bem como documentos dos Profissionais da Educação que não mais
trabalham na Escola.
I- O Arquivo Passivo dos Profissionais da Educação é organizado em pastas de
arquivo, em ordem rigorosamente alfabética.
II- O Arquivo Passivo dos Profissionais da Educação deverá ser etiquetado.
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CAPÍTULO X
DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
SEÇÃO I
DA BIBLIOTECA
DOS PROFISSIONAIS E SUAS ATRIBUIÇÕES NA BIBLIOTECA ESCOLAR
Art.49-Os profissionais que atuam na Biblioteca escolar serão os que, por ventura,
tenham sido readaptados ou não, mas que se disponha a desenvolver atividades
com alunos fora de sala de aula, de acordo com o Art.122 da Resolução Nº
006/2014- CME/SMG;
Art.50-Compete ao professor responsável pela Biblioteca Escolar:
I- elaborar, organizar e executar seu plano de trabalho em consonância com o
Projeto Pedagógico da Escola, buscando articulação constante com os professores
das diversas classes e componentes curriculares, elaborando seu horário de modo a
atender todos os turnos da escola;
II- trabalhar de forma integrada com o Coordenador Pedagógico, sendo o articulador
das ações em sua área de atuação;
III- deve se manter atualizado, quanto aos lançamentos literários, principalmente, os
infantis e juvenis, requisitados pelo alunado;
IV- participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico Escolar, da construção
do currículo e das demais atividades previstas no calendário escolar;
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SUB-SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA BIBLIOTECA
Art.51- São atribuiçõesdoresponsável pela Biblioteca:
I - Subsidiar as atividades de pesquisa bibliográfica ou científica;
II - Assegurar a adequada organização e funcionamento do serviço da biblioteca;
III-Proceder ao levantamento anual das necessidades de ampliação do acervo
bibliográfico junto à comunidade escolar e propor a aquisição de livros e outros
materiais;
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SUB-SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA BIBLIOTECA
Art.52-Em consonância com a Resolução do CME Nº006/2014 Art.121, os
profissionais que podem ser lotados na Biblioteca, serão aqueles que por ventura
tenham sido readaptados ou não, mas que se disponham a desenvolver atividades
com alunos fora da sala de aula.
SEÇÃO II
DA SALA DE LEITURA
Art.53- A sala de leitura visa proporcionar uma prática de ensino que venha
estimular o aluno na construção do seu conhecimento, despertando no mesmo o
interesse pela leitura e escrita de forma espontânea e prazerosa. Tem como missão
oportunizar a comunidade escolar, a conhecer o mundo da leitura nos seus mais
variados gêneros textuais, bem como seus respectivos escritores.
SUB-SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA SALA DE LEITURA
Art.54- São atribuições do responsável pela sala de leitura:
I - Subsidiar e orientar as atividades de leitura;
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SUB-SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA SALA DE LEITURA
Art.55-Os profissionais que atuam na sala de leitura necessitam de formação
acadêmica compatível e de atender ao perfil previamente exigido pela Resolução do
CME Nº006/2014, Art. 124 e 125;
I - Os professores lotados no espaço de aprendizagem que se configure sala de
leitura se a escola atender alunos do 6º ao 9º ano deverá ter professores licenciados
plenos em Língua Portuguesa.
II- Em espaço de aprendizagem que se configure sala de leitura onde o público
atendido sejam alunos do 1º ao 5º ano, os professores lotados nesses espaços,
deverão, ser prioritariamente os licenciados plenos em Língua Portuguesa, em
casos excepcionais será permitida a lotação de Licenciado Pleno em Pedagogia.
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SEÇÃO III
DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Art.56-A função do Laboratório de Informática é integrar os novos recursos
tecnológicos à comunidade escolar, objetivando dinamizar o processo de ensino e
pesquisa. Esse recurso didático-tecnológico é de uso exclusivo dos estudantes e
professores.
I -Terão como formação mínima o magistério a nível médio.
SUB-SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Art.57- As atribuições dos professores do espaço de aprendizagem laboratório de
informática são:
I- Desenvolver ações metodológicas articuladas com o planejamento do professor de
sala de aula, responsável pelo ensino-aprendizagem do conhecimento específico,
inclusive no laboratório;
II- Atender aos alunos nos espaços do laboratório, acompanhados de seus
professores de sala de aula;
III- Motivar os indivíduos, para que, professores e alunos da comunidade escolar,
tenham acesso ao laboratório de informática. Para isso, trabalhar com o sistema de
agendamento e/ou cronogramas de encontros;
IV- Zelar pela ambientalização da sala e pela organização do software e hardware
do laboratório, disponibilizando um dia de sua carga-horária de trabalho para
acompanhar o técnico de informática da Secretaria Municipal de Educação-SEMED
na efetivação de tal atividade de manutenção dos equipamentos do LIED;
V- Atuar como parceiro do professor regente de sala de aula;
VI- Elaborar cronogramas, de acordo com a culminância dos projetos, para
divulgação do trabalho desenvolvido nos laboratórios;
VII- Promover e participar de encontros entre os professores dos laboratórios de
uma mesma escola, para que o planejamento seja articulado;
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VIII- Atuar como orientador das atividades realizadas no laboratório no contexto dos
trabalhos pedagógicos desenvolvidos com a comunidade, por meio da metodologia
de Projetos;
SUB-SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO LABORATÓRIO DEINFORMÁTICA
Art.58- A formação dos professores para atuar no espaço de aprendizagem
Laboratório de Informática deve obrigatoriamente estar em consonância com a
Resolução Nº 006/2014 – CME/SMG, no Art. 105, Inciso III, alínea a que afirma
sobre a formação do professor que pode ministrar a disciplina Informática Educativa
(1° ao 9° ano e 1ª a 4ª etapa da EJA) e especificamente no Art. 128 da referida
Resolução.
I- Os professores lotados no espaço de aprendizagem que se configure laboratório
de informática devem ser licenciados plenos em Ciência da Computação;
II - Nos casos em que for comprovada a carência de profissionais habilitados
poderão ser lotados professores Licenciado pleno em outras áreas com diploma de
especialista na área da ciência da computação ou mídias na educação ou
Licenciado pleno em outras áreas com cursos na área da informática com carga
horária mínima comprovada de duzentas (200) horas.
SEÇÃO IV
DA SALA MULTIFUNCIONAL
Art.59-Tem por objetivo oferecer serviços de recursos pedagógicos e de
acessibilidade às especificidades educacionais dos estudantes, público alvo da
educação especial, complementando ou suplementando a formação destes
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SUB-SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA SALA MULTIFUNCIONAL
Art.61-As atribuições do professor de AEE contemplam:
I-Elaboração, execução e avaliação do plano de AE do estudante;
II- Definição do cronograma e das atividades do atendimento do estudante;
III- Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos
acessíveis;
IV- Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como: Libras,
Braille, orientação e mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos; informática
acessível; Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA, atividades de
desenvolvimento das habilidades mentais superiores e atividades de enriquecimento
curricular;
V- Acompanhamento da funcionalidade e usabilidade dos recursos de tecnologia
assistiva na sala de aula comum e demais ambientes escolares;
VI- Articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes etapas e
modalidades de ensino;
VII- Orientação aos professores do ensino regular e às famílias sobre a
aplicabilidade e funcionalidade dos recursos utilizados pelo estudante;
VIII - Interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.
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SUB-SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA SALA MULTIFUNCIONAL
Art.62- Conforme Resolução CNE/CEB nº 004/2009, art. 12, para atuar no
atendimento educacional especializado, o professor deve ter formação inicial que o
habilite para exercício da docência e formação específica na educação especial.
I- O professor do AEE tem como função realizar esse atendimento de forma
complementar ou suplementar à escolarização, considerando as habilidades e as
necessidades específicas dos alunos público alvo da educação especial.
SEÇÃO V
DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Art.63- O objetivo fundamental do Laboratório de Ciências é dar condições ao aluno
de vivenciar o que se denominava Método Científico, ou seja, a partir de
observações, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse
o caso, trabalhando de forma a redescobrir o conhecimento.
SUB-SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Art.64- São atribuições do professor do Laboratório de Ciências:
I - Gerenciar o espaço e os equipamentos existentes no Laboratório de Ciências.
II- Dar suporte aos professores no planejamento e execução das atividades que
necessitem do espaço do Laboratório de Ciências.
III- Participar das atividades pedagógicas promovidas ou sugeridas pela escola.
IV- Fazer um levantamento de todos os equipamentos existentes no Laboratório.
V- Monitorar o uso adequado dos materiais e equipamentos do laboratório quando
da realização das atividades práticas.
VI- Zelar pela organização, manutenção e acomodação correta dos equipamentos.
VII- Manter sempre atualizado o diário de classe com os agendamentos da utilização
do espaço do laboratório.
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SUB-SEÇÃO IV
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Art.65- Para atuar no laboratório de informática o educador deve ser Licenciado em
Ciências Naturais.
SEÇÃO VI
DO LABORATÓRIO CULTURAL
SUB-SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO LABORATÓRIO CULTURAL
Art.66-São atribuições do professor/orientador responsável pelo Laboratório
Cultural:
I -elaborar, organizar e executar seu plano de trabalho em consonância com o
Projeto Político Pedagógico da Escola, buscando articulação constante com os
professores de classe, elaborando seu horário de modo a atender todos os turnos da
escola;
II - trabalhar de forma integrada com o coordenador pedagógico, sendo articulador
das ações em sua área de atuação;
III - participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico Escolar, da construção
do currículo e das demais atividades previstas no calendário escolar;
IV - participar de reuniões de estudo, formação continuada, encontros pedagógicos,
atividades cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu
constante aperfeiçoamento para melhoria da qualidade de ensino;
V - participar dos conselhos de classe, na escola em que atua, visando à avaliação
das atividades desenvolvidas no laboratório cultural e sua contribuição para o
desenvolvimento geral do aluno;
VI - coordenar e organizar o grupo de dança, teatro, musica dentre outros;
VII - planejar e organizar, junto à Direção e Coordenação Pedagógica:
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SUB-SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO LABORATÓRIO CULTURAL
Art.67-Os profissionais que atuam no Laboratório Cultural necessitam de formação
acadêmica compatível e de atender ao perfil previamente exigido pela Resolução do
CME nº006/2014, Art. 131 e 132;
SEÇÃO VII
DA BRINQUEDOTECA
Art.68-A Brinquedoteca é um núcleo de apoio pedagógico e desenvolvimento da
aprendizagem infantil, além de suporte laboratorial para profissionais e estudantes,
onde o objeto de estudo é a criança X ludicidade. Sendo um local que conta com
recursos materiais diversos de ensino (teórico e concreto), é de fundamental
importância que todos os usuários sejam beneficiados de forma igualitária,
respeitando-se as regras de funcionamento estabelecidas neste regimento:
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SUB-SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DA BRINQUEDOTECA
Art.69- São atribuições que compete ao professor brinquedista desempenhar de
forma eficaz as funções de facilitador e educador observando as seguintes
relevâncias:
I- Como Facilitador: Dar maior ênfase ao acolhimento do alunado, viabilizando o
“brincar”, propondo desafios, paulatinamente, de acordo com a faixa etária.
II- Como Educador: Expressar a filosofia educacional da brinquedoteca,
promovendo a afetividade na relação professor X aluno.
III- Construir projetos que subsidiem as práticas educativas dentro do espaço
brinquedoteca.
IV- Ser criativo e participativo nas ações educativas da escola.
V- Ter controle emocional e preparo pedagógico para atuar nas diversas atividades
da brinquedoteca.
VI- Seguir o cronograma de atendimento estabelecido pela coordenação
pedagógica.
VII- Saber lidar com crianças de 0 a 5 anos (educação infantil) e de 6 a 11 anos
(ensino fundamental menor).
VIII- Observar e subsidiar a criança durante a brincadeira
IX- Estabelecer uma rotina de higienização e armazenamento dos brinquedos
(recomendado uma vez por semana ou sempre que necessário).
X- Organizar e cuidar do ambiente da brinquedoteca de forma criativa e construtiva.
XI- Organizar e classificar jogos e brinquedos de acordo com a faixa etária.
XII- Catalogar todo o material existente na brinquedoteca (de preferência
informatizado).
XIII- Participar de eventos que enriqueçam a formação profissional e a qualificação
da equipe.
XIV- Apresentar relatório semestral ou anual de suas atividades.
XV- fazer registro de rotina (em livro de registro exclusivo da brinquedoteca).
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SUB-SEÇÃO II
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA BRINQUEDOTECA
Art.70- Toda a comunidade escolar tem responsabilidade sobre a brinquedoteca.
Porém, para fins de operacionalização deste espaço serão responsáveis: O
coordenador pedagógico da escola e 01 (um) professor, intitulado brinquedista que
atua diretamente dentro do espaço da brinquedoteca, ambos com formação
superior, obrigatoriamente em pedagogia.
SEÇÃO VIII
DA QUADRA POLIESPORTIVA
Art.71-A quadra poliesportiva é uma área demarcada para a realização de diversas
práticas esportivas, como jogos de basquete, vôlei, futsal, handebol e tênis. Além
das atividades esportivas é também utilizada para diversas atividades pedagógicas,
aulas de educação física ministrada por professores com habilitação em educação
física.
CAPITULO XI
DOS SERVIDORES AUXILIARESAGENTES ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO I – DOS DIREITOS
Art.72-Constitui-se direitos dos Agentes Administrativos:
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I. Sugerir ao (à) Secretário (a) escolar medida que visem a melhoria da qualidade do
trabalho administrativo na unidade escolar;
II. Gozar de todos os direitos e prerrogativas inerentes ao cargo e função de acordo
com o estatuto dos servidores públicos do município;
III. Ser tratado e respeitado pela comunidade escolar, como profissional e como ser
humano;
IV. Participar de cursos, eventos, encontros que contemplem assuntos referentes
à sua função, oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação;
V. Ser respeitado pelos alunos, professores, direção, coordenação pedagógica, pais
e demais funcionários;
VI. Ter assegurado condições de trabalho, assistência por parte da direção e
acesso aos materiais necessários ao desenvolvimento de suas atividades;
VII. Dar sugestões que possam ser úteis ao bom funcionamento escolar.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 73- São deveres do Agente Administrativo:
I. Cumprir os horários de trabalho;
II. Registrar diariamente sua presença;
III. Manter absoluta assiduidade prevenindo a tempo a direção das faltas a que
seja forçado;
IV. Zelar pela disciplina geral da escola em cooperação com a direção
V. Acatar decisões da direção e demais autoridades de ensino da escola;
VI. Atender solicitações da direção e de outros órgãos referente ao interesse do
ensino;
VII. Comparecer às reuniões administrativas e atender às demais convocações da
direção;
VIII. Manter-se atualizado visando sua educação permanente;
IX. Colaborar com a direção da escola na organização e execução dos trabalhos
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SEÇÃO III
DOS IMPEDIMENTOS
Art.74- É vedado aos Agentes Administrativos:
I. Rasurar ou falsificar quaisquer documentos, bem como recebê-los em tais
condições;
II. Expedir documentos sem a assinatura e conhecimento do (a) Diretor (a) e
Secretário (a).
III. Apropriar-se de objetos e de materiais do patrimônio da escola;
IV. Fumar, tomar bebidas alcoólicas e/ou drogas nocivas à saúde na Escola, e
nela permanecer sob efeito das mesmas;
V. Faltar ou ausentar-se do trabalho sem motivo justificado e ou sem o devido
conhecimento do (a) diretor (a) da escola;
VI. Ocupar-se de trabalho alheio aos interesses da unidade escolar;
VII. Envolver o nome dos profissionais ou da escola em atividades alheias ao
interesse da educação;
VIII. Chegar atrasado sem qualquer justificativa;
IX. Demonstrar atitudes perniciosas no recinto escolar.
X. A presença e permanência de familiares na escola durante o horário de
trabalho;
SEÇÃO IV
DA FORMAÇÃO
Art.75- O cargo de Agente Administrativo será exercido prioritariamente por
profissional concursado para este fim e com no mínimo Ensino Médio concluído.
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CAPITULO XII
DOS SERVIDORES AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS/SERVENTES
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art.76- São direitos dos Auxiliares de Serviços Gerais/Serventes:
I. Ser tratado e respeitado como profissional e como pessoa humana pela
comunidade escolar e pelos demais funcionários do Estabelecimento de Ensino;
II. Utilizar-se de recursos disponíveis na Escola para execução de suas atividades;
III. Participar das reuniões quando convocado com direito a voz e voto, sobre as
decisões coletivas da Escola;
IV. Receber em tempo hábil todo material necessário para a execução das suas
atividades;
V. Sugerir e propor à direção da escola, medidas que visem a melhoria da execução
de suas funções.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art.77-Dos deveres dos Auxiliares de Serviços Gerais/Serventes:
I - Permanecer no serviço durante o horário ordinário executando os trabalhos que
lhes forem atribuídos;
II - Obedecer às normas de disciplinas, ordem, respeito, hierarquia e compostura;
III - Preparar e distribuir a merenda escolar;
IV - Zelar pela manutenção e conservação de equipamentos e móveis da escola;
V - Proceder conforme a orientação recebida pela gestão da escola;
VI -Trajar-se de forma adequada à instituição escolar;
VII -Não fumar e nem consumir bebida alcoólica nas dependências da escola;
VIII- Ajudar na organização geral da escola,
IX - Exercer atividades inerentes ao cargo de acordo com as necessidades da
escola;
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SEÇÃO III
DOS IMPEDIMENTOS
Art.78- É vedado aos Auxiliares de Serviços Gerais/Serventes:
I. Fumar ou tomar bebidas alcoólicas e/ou drogas nocivas à saúde na Escola,
nela chegar ou permanecer sob efeito das mesmas;
II. Maltratar com palavras, atos e atitudes, as pessoas da comunidade escolar;
III. Deixar de comparecer ao serviço, sem motivo justificado;
IV. Apropriar-se de qualquer objeto ou produto pertencente ao patrimônio da
Escola;
V. Deixar de atender as convocações feitas pela direção, coordenação
pedagógica e secretário (a);
VI. Envolver o nome da escola e dos profissionais da mesma em assuntos alheios
ao interesse da Educação;
VII. Fornecer materiais ou objetos da Escola a título de doação ou empréstimo,
sem a devida autorização da direção;
VIII. Ocupar-se com atividades alheias às suas funções, sobrecarregando os seus
colegas de trabalho.
IX. A presença e permanência de familiares na escola durante o horário de
trabalho;
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SEÇÃO IV
DA FORMAÇÃO
Art.79 - O cargo de Auxiliar de Serviços Gerais/Serventes será exercido
prioritariamente por profissional concursado para este fim com no mínimo Ensino
Fundamental concluído.
CAPÍTULO XIII
DOS SERVIDORES AUXILIARES DE SERVIÇOS OPERACIONAIS/VIGIAS
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art.80 - São direitos dos Auxiliares de Serviços Operacionais/Vigias:
I - ser tratado e respeitado como profissional e como pessoa humana pela
comunidade escolar e pelos demais funcionários do Estabelecimento de Ensino;
II - utilizar-se de recursos disponíveis na Escola para execução de suas atividades;
III - participar das reuniões quando convocado com direito a voz e voto, sobre as
decisões coletivas da Escola;
IV- receber em tempo hábil todo material necessário para a execução das suas
atividades;
V- sugerir e propor à direção da escola, medidas que visem a melhoria da execução
de suas funções.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art.81-Dos deveres dos Auxiliares de Serviços Operacionais/Vigias:
I - Permanecer no serviço durante o horário ordinário executando os trabalhos que
lhes forem atribuídos;
II - Obedecer às normas de disciplinas, ordem, respeito, hierarquia e compostura;
III - Zelar pela manutenção e conservação de equipamentos e móveis da escola;
IV - Proceder conforme a orientação recebida pela gestão da escola;
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SEÇÃO III
DOS IMPEDIMENTOS
Art.82 - É vedado aos Auxiliares de Serviços Operacionais/Vigias:
I - consentir que pessoas estranhas ingressem no estabelecimento escolar fora do
horário normal de expediente;
II - ausentar-se do trabalho sem motivo justificado;
III- fumar ou tomar bebidas alcoólicas e/ou demais drogas na escola ou nela chegar
e permanecer sob efeito das mesmas;
IV - emprestar ou apropriar-se indevidamente de pertences da escola.
V - a presença e permanência de familiares na escola durante o horário de trabalho.
SEÇÃO IV
DA FORMAÇÃO
Art.83-O cargo de Auxiliar de Serviços Operacionais/Vigias será exercido
prioritariamente por profissional concursado para este fim com no mínimo Ensino
Fundamental concluído.
CAPÍTULO XIV
DOS SERVIDORES AUXILIARES AGENTE DE PORTARIA
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Art.84-São direitos dos Auxiliares Agente de Portaria:
I - ser tratado e respeitado como profissional e como pessoa humana pela
comunidade escolar e pelos demais funcionários do Estabelecimento de Ensino;
II - utilizar-se de recursos disponíveis na Escola para execução de suas atividades;
III - participar das reuniões quando convocado com direito a voz e voto, sobre as
decisões coletivas da Escola;
IV- receber em tempo hábil todo material necessário para a execução das suas
atividades;
V - sugerir e propor à direção da escola, medidas que visem a melhoria da execução
de suas funções.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art.85- Dos deveres dos Auxiliares Agente de Portaria:
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SEÇÃO III
DOS IMPEDIMENTOS
Art.86- É vedado aos Auxiliares Agente de Portaria:
I - fumar ou tomar bebidas alcoólicas e/ou drogas nocivas à saúde na Escola, nela
chegar ou permanecer sob efeito das mesmas;
II - maltratar com palavras, atos e atitudes, as pessoas da comunidade escolar;
III - deixar de comparecer ao serviço, sem motivo justificado;
IV - apropriar-se de qualquer objeto ou produto pertencente ao patrimônio da Escola;
V- deixar de atender as convocações feitas pela direção, coordenação pedagógica e
secretário (a);
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SEÇÃO IV
DA FORMAÇÃO
Art.87- O cargo de Auxiliar Agente de Portaria será exercido prioritariamente por
profissional concursado ou selecionado através de processo seletivo para este fim e
com Ensino Fundamental concluído.
TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
Art.88- O ensino ministrado nas unidades escolares na rede municipal de São
Miguel do Guamá será organizado de acordo com a legislação em vigor, que fixa
diretrizes para a educação básica e disposta neste regimento.
CAPÍTULO I
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Art.89- A proposta pedagógica pode ser concebida como a própria escola em
movimento, que constrói no dia-a-dia seu trabalho educativo, discute coletivamente
seus problemas, suas possibilidades de soluções, e define, de forma participativa as
responsabilidades pessoais e coletivas a serem assumidas a consecução dos
objetivos estabelecidos.
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CAPÍTULO II
DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
Art.92-As escolas que compõem a rede municipal de ensino ministrarão os
seguintes níveis da educação básica:
I - Educação Infantil;
II - Ensino Fundamental 09 anos;
Art.93- As escolas que compõem a rede municipal de ensino ministrarão as
seguintes modalidades de ensino da educação básica:
III - Educação de Jovens e Adultos;
IV - Educação do Campo;
V- Educação Quilombola;
VI- Educação Especial;
VII- Educação em Nível de Aperfeiçoamento Profissional.
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SEÇÃO I
DOS NÍVEIS DE ENSINO
SUB-SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art.94- A Educação Infantil, primeira etapa básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
SUB- SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art.97 - O Ensino Fundamental destina-se à formação da criança e do pré-
adolescente, favorecendo o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos da leitura, da escrita e do cálculo,
proporcionando a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
Art.100 - A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro (04)
horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o
período de permanência na escola.
§1°- São ressalvados os casos de ensino noturno e das formas alternativas de
organização autorizadas nesta lei.
§2°- O Ensino Fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a
critério do Sistema de Ensino de São Miguel do Guamá.
SUB-SEÇÃO III
DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
Art.101- Os três anos iniciais do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos devem
voltar-se à alfabetização e ao letramento, sendo necessário assegurar que neste
período a ação pedagógica desenvolva as diversas expressões e o aprendizado das
áreas de conhecimento estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e na
Norma Municipal em vigor, garantindo-se o estudo articulado das Ciências Sociais,
das Ciências Naturais, das Noções Lógico-matemáticas e das Linguagens.
§ 1º. Os Anos Iniciais compreendem cinco(05) anos de duração - de 6 a 10 anos de
idade.
SUB-SEÇÃO IV
DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
Art.102- Os anos Finais do Ensino Fundamental (do 6º ano ao 9º ano) devem
favorecer a utilização dos conhecimentos já adquiridos, em novas condições e
contextos.
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Art.104- O aluno deverá adquirir e passar a viver valores fundamentais como ética,
cidadania, pluralidade cultural, cuidados com o meio ambiente e relações culturais,
qualidades valorizadas e exigidas pelo mundo atual.
§ 1º Os Anos finais compreendem quatro(04) anos de duração - de 11 a 14 anos de
idade.
SEÇÃO II
DAS MODALIDADES DE ENSINO
SUB – SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art.105- A Educação de Jovens e Adultos destina-se à escolarização daqueles que
não tiveram acesso ou não continuaram os estudos no Ensino Fundamental na
idade própria, estabelecida para o ensino regular.
SUB-SEÇÃO II
DA EDUCAÇÃO DO CAMPO
Art.108- A oferta de Educação Básica para a população rural, em suas variadas
formas de produção da vida – agricultores familiares, extrativistas, pescadores
artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas,
caiçaras, indígenas e outros – no Sistema Municipal de Ensino de São Miguel do
Guamá deverá ser promovida mediante a implementação das adaptações
necessárias a sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região do
município, especialmente:
I- Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e
interesses dos alunos no meio rural;
II- Organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases
do ciclo agrícola e às condições climáticas;
III- Adequação à natureza do trabalho no meio rural.
§1º. Será permitida a organização de experiências pedagógicas, admitindo-se, para
a Educação do Campo, a utilização de metodologias e duração diferenciadas, desde
que aprovadas pelo Conselho Municipal de Educação.
§2º. Fica assegurada, no Sistema Municipal de Ensino de São Miguel do Guamá, a
possibilidade de implementação de propostas pedagógicas fundamentadas na
metodologia da Pedagogia da Alternância, nos termos da regulamentação expedida
pelo Conselho Municipal de Educação, bem como das normas nacionais em vigor.
58
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SUB-SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO QUILOMBOLA
Art.116- A educação quilombola deve ocorrer nas comunidades quilombolas desde
a Educação Infantil visando o resgate cultural e a identidade dos povos da
comunidade.
SUB-SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art.120-A Educação Especial, modalidade da educação escolar destinada aos
alunos com deficiência e altas habilidades será oferecida preferencialmente em
classes comuns da Rede Regular de Ensino e em todos os níveis.
§ 1° - Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender as peculiaridades da clientela de Educação Especial.
§2°- O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não
for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
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SUB-SEÇÃO V
DA EDUCAÇÃO EM NÍVEL DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
Art.122- A Educação Profissional em Nível de Aperfeiçoamento será destinada
àqueles que necessitam fazer cursos voltados para a informática básica, informática
avançada, atendimento ao público, secretariado e uso de tecnologias na sala de
aula, independente da escolaridade que o mesmo possa comprovar.
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CAPITULO III
DO PÚBLICO ALVO DO AEE
Art.130-A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional especializado, a
formação dos professores, a participação da família e da comunidade e a articulação
intersetorial das políticas públicas, para a garantia do acesso dos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, no ensino regular. Os estudantes público-alvo do AEE são definidos
da seguinte forma:
I - Estudantes com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem ter obstruída sua participação plena e efetiva na escola e na
sociedade;
II - Estudantes com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que
apresentam quadro de alterações no desenvolvimento neuro-psicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação e/ou estereotipias motoras.
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SEÇÃO I
INSTITUCIONALIZAÇÃO DO AEE NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Art.131 - Conforme dispõe a Resolução CNE/CEB nº 4/2009, art. 10º, o Projeto
Político Pedagógico - PPP da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta
do AEE, prevendo na sua organização:
I - Sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliários, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II - Matrícula no AEE de estudantes matriculados no ensino regular da própria escola
ou de outra escola;
III - Cronograma de atendimento aos estudantes;
IV - Plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
estudantes, definição dos recursos necessários e das atividades a serem
desenvolvidas;
V - Professores para o exercício do AEE;
VI - Outros profissionais da educação: tradutor intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente nas atividades
de alimentação, higiene e locomoção.
VII- Para fins de planejamento, acompanhamento e avaliação dos recursos e
estratégias pedagógicas e de acessibilidade, utilizadas no processo de
escolarização, a escola institui a oferta do atendimento educacional especializado,
contemplando na elaboração do PPP, aspectos do seu funcionamento, tais como:
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SEÇÃO II
DO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
SUB-SEÇÃO I –DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO AEE
Art.132 - São atribuições do professor do AEE:
I- Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do estudante;
II- Definição do cronograma e das atividades do atendimento do estudante;
III- Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de recursos
acessíveis;
III- Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como: Libras, Braille,
orientação e mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos; informática
acessível; Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA, atividades de
desenvolvimento das habilidades mentais superiores e atividades de enriquecimento
curricular;
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CAPÍTULO IV
DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS
SEÇÃO I
DOS CURRÍCULOS
Art.134-O Currículo é composto por uma Base Nacional Unificada e uma parte
diversificada destinada a atender as características regionais locais.
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SEÇÃO II
DOS PROGRAMAS
Art.137- A organização dos programas ou planos de curso de cada disciplina caberá
ao professor, respeitados os objetivos da educação nacional, com a orientação do
serviço pedagógico.
TÍTULO VI
DO REGIME DE FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO I
DA DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
Art.139-A unidade de ensino deverá expedir a documentação escolar do aluno
utilizando documentos originais, sem rasuras, desde que os cursos sejam
autorizados ou reconhecidos pelo Conselho Municipal de Educação.
§ 1º- Ao final de cada ano letivo, a escola deverá expedir boletim escolar, contendo
todas as informações sobre o aproveitamento e freqüência anual do aluno;
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§2º- O histórico é um documento que registra a vida escolar do aluno e deverá ser
expedido, em caso de conclusão de curso ou de transferência, para utilização em
nova matrícula, contendo informações relativas a :
a- dados pessoais do aluno e o seu aproveitamento anual em cada série ou etapa;
b-freqüência anual e carga horária das disciplinas cursadas;
c- cancelamento, reprovação na série, etapa ou disciplina(s), abandono de estudos,
dependências
e- adaptações de estudos, notas não registradas por falta de professor na disciplina
e outras observações que se fizerem necessárias, bem como situações de aluno
com necessidade educativa especial.
§ 3º - A ficha individual é um documento escolar que registra dados pessoais e de
aproveitamento anual, freqüência e carga horária das disciplinas cursadas, sendo de
uso exclusivo da escola e só poderá ser expedida ao aluno, em segunda via, quando
se tratar de transferência no ano letivo em curso;
§ 4º - O diploma e o certificado são documentos de conclusão de curso e deverão
ser expedidos pela unidade de ensino quando o aluno concluir o ensino infantil,
fundamental conferindo a este o direito de prosseguir estudos em nível
imediatamente superior;
§ 5º-A documentação escolar do aluno só terá validade com o número de
autorização ou do reconhecimento do curso, a assinatura do profissional habilitado
na função de diretor e secretário da escola, bem como o número do registro ou
autorização do secretário.
Art.140- Durante o período letivo o diário de classe não poderá, sob qualquer
justificativa ser retirado do estabelecimento de ensino, por ser um instrumento de
avaliação e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem.
Parágrafo único - O diário de classe, encerrado o ano letivo, deverá ser arquivado
na secretaria da unidade de ensino.
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CAPÍTULO II
DO PERÍODO LETIVO
Art.142- O ano letivo abrange um mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho
escolar e uma carga horária mínima de oitocentas (800) horas.
§ 1° - No ensino fundamental a jornada escolar diária compreende um mínimo de
quatro (04) horas de trabalho efetivo em sala de aula.
§ 2° - As paralisações que por ventura ocorram, quaisquer que sejam os motivos
determinantes, obrigam a escola, professor e aluno o cumprimento do número de
dias letivos e das horas aula fixadas neste artigo.
§ 3° - No período das atividades de avaliação do aproveitamento escolar, as aulas
não poderão ser suspensas.
CAPÍTULO III
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art.143-O Calendário Escolar compreende a distribuição temporal do planejamento
da unidade de ensino.
§ 1° - O calendário será organizado sob as orientações da Secretaria Municipal de
Educação em consonância com a legislação do ensino em vigor, analisado e
aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.
§ 2° - Nas escolas situadas na zona rural do município, o calendário escolar poderá
adequar-se às peculiaridades locais, devendo neste caso ser aprovado pelo
Conselho Escolar e encaminhado à Secretaria Municipal de Educação para análise
e aprovação, respeitados a carga horária e os dias letivos exigidos por lei.
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CAPÍTULO IV
DA MATRÍCULA
SEÇÃO I
DA CLASSIFICAÇÃO
Art.144-A classificação do aluno em qualquer ano ou etapa, exceto o primeiro ano
do Ensino Fundamental será feita:
I -Por promoção, para os alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano ou etapa
anterior na própria escola;
II -Por transferência para candidatos procedentes de outras escolas, mediante a
apreciação do histórico escolar em que se consigne o aproveitamento nos
conteúdos da base nacional comum do currículo;
III -Independentemente da escolarização anterior, mediante a avaliação feita pela
instituição para situá-lo no ano adequado, para o qual demonstre prontidão.
Parágrafo Único – Na classificação do aluno devem ser considerados os elementos
idade e conhecimentos de conteúdos que compõem a base curricular comum
nacional.
SUBSEÇÃO II
DOS TESTES CLASSIFICATÓRIOS
Art.145- Os alunos do Ensino Fundamental, ministrado na forma regular ou EJA,
que não possuem documentação escolar comprobatória, poderão ser submetidos ao
teste classificatório considerando o elenco curricular da base nacional comum, que
abrange as áreas fundamentais do conhecimento da Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, História e Geografia.
§1° - O teste classificatório somente poderá ser aplicado quando a escola possuir o
curso correspondente, autorizado pelo Conselho Municipal de Educação.
§ 2° - A equipe pedagógica da escola, caso a escola não tenha a equipe da
Secretaria Municipal de Educação, com o apoio dos professores da área de estudos
correspondente, elaborará o teste em referência.
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SEÇÃO II
DA RECLASSIFICAÇÃO
Art.146- A reclassificação de alunos, em ano mais avançado do ensino fundamental
ocorrerá a partir de:
I -Proposta apresentada pelos professores do aluno, com base nos resultados de
avaliação diagnóstica;
II -Solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante o requerimento dirigido
ao diretor da escola;
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§4° - Para o aluno da própria escola a reclassificação deverá ocorrer no máximo até
o final do primeiro bimestre.
§ 5° - O aluno não deverá ser reclassificado em ano ou etapa inferior em que foi
classificado anteriormente.
SEÇÃO III
DA ACELERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art.148 - As Unidades de Ensino da Rede Municipal poderão implantar programas
especiais de Aceleração de Estudos para alunos com defasagem idade/ano.
Parágrafo Único – Os programas de Aceleração de Estudos, integrados à escola,
serão planejados e desenvolvidos sob a orientação da Equipe Pedagógica da
Secretaria Municipal de Educação.
SEÇÃO IV
DA ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS
Art.149- O aluno é vinculado a uma unidade de ensino no ato em que nela se
matricula, sendo renovável a cada início de ano letivo.
§ 1° - A efetivação da matrícula dar-se-á no período fixado no calendário escolar,
através de formulário específico, sob a responsabilidade do aluno, quando maior, ou
pelo seu responsável, quando menor, por série anual ou de acordo com a
modalidade cursada, obedecendo às normas da Secretaria Municipal de Educação.
§ 2° - A não renovação da matrícula, ressalvada a hipótese de cancelamento,
interromperá o vínculo do aluno com a unidade de ensino.
Art.154 - Estará sujeito a adaptação de estudos o aluno que vier transferido de outro
estabelecimento de ensino, com plano curricular diferente.
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CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA DE ESTUDOS
Art.156- A escola expedirá transferência ao aluno, durante o ano letivo, mediante
solicitação por escrito, devidamente assinado pelo mesmo ou por seu responsável
legal, quando menor.
§ 1°- O aluno só poderá ser transferido após o término das atividades de avaliação
do bimestre em curso, salvo em casos excepcionais a serem analisados pela
unidade de ensino.
§ 2° - A transferência far-se-á pela Base Nacional Comum e a base diversificada.
§ 3° - A unidade de ensino que receber aluno transferido com avaliações
incompletas ou não efetivadas, responsabilizar-se-á em realizá-las.
§ 4° - O aluno matriculado no ensino regular só poderá ser transferido para
Educação de Jovens e Adultos ou para o Sistema Modular de Ensino ou vice-versa,
no início do período letivo, de acordo com as normas estabelecidas pela legislação
em vigor.
CAPÍTULO VI
DA FREQUÊNCIA ESCOLAR
Art.160-O controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto neste
regimentounificado e nas normas e resoluções deste respectivo sistema de ensino,
exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas
para aprovação.
TÍTULO VII
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art.161 -A verificação do rendimento escolar compreende a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade do aluno e deve acompanhar o
crescimento do aluno como um todo, nas dimensões: cognitiva, afetiva e
psicomotora.
CAPÍTULO I
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
SEÇÃO I
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 162 - As instituições deEducação Infantil, em consonância com o seu Projeto
Político Pedagógico, devem organizar sua estratégias para acompanhamento do
trabalho pedagógico e para a avaliação do desenvolvimento das crianças, utilizando-
se dos registros de etapas alcançadas na educação de crianças de 0 a 5 anos, sem
o objetivo de promoção ou classificação, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.
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SEÇÃO II
NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art.163-A avaliação da Aprendizagem no Ensino Fundamental em relação ao Ciclo
da alfabetização (1º, 2º e 3º anos) e4º 5º anospropõe-se o fim da avaliação
classificatória, uma forma de favorecer a aprendizagem de todos os alunos.
Parágrafo único: A secretaria Municipal de Educação, no uso de sua autonomia
orienta pela a organização das Escolas Municipais de Ensino Fundamental que
atenderão o ciclo da alfabetização em ciclos de Formação do 1º, 2º e 3º anos
oficializando, dessa forma, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa-
PNAIC.
§ 1º Do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, a Avaliação da Aprendizagem dos
alunos do ciclo da alfabetização a ser realizada pelos professores alfabetizadores e
pela escola deverá assumir um caráter processual, formativa e participativa, ser
contínua e diagnostica com vistas a :
§ 2º Do 4º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a Avaliação da Aprendizagem dos
alunos a será realizada pelos professores e pela escola deverá assumir um caráter
processual, formativa e participativa, ser contínua e diagnostica com vistas a :
a) Identificar avanços e dificuldades no decorrer do processo de ensino e
procurar detectar problemas de aprendizagens específicos, solicitando em seguida
ajuda dos profissionais da Modalidade Educação Especial;
b) A escola deverá assegurar tempos e espaços diversos para as crianças que
apresentarem dificuldades e que, estas, tenham condições de ser devidamente
atendidas ao longo do ano letivo;
c) Ser coerente nas decisões de utilização de estratégias metodológicas de
acordo com as necessidades dos alunos, criar meios para intervir de modo imediato
para sanar as dificuldades dos alunos e redirecionar o trabalho docente;
d) Estabelecer parceria com a família informando-a sobre a evolução e/ou
dificuldades dos estudantes;
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I-A escola deverá devolver no final do ano letivo o Registro das Aprendizagens aos
pais e/ou responsáveis do aluno, ficando uma cópia deste na documentação do
aluno na secretaria da escola.
II- A Coordenação pedagógica da escola deverá acompanhar a evolução das
aprendizagens das turmas por meio de registros ou quadros demonstrativos;
Art.164-As redes de ensino municipais devem expressar com clareza nos seus
Projetos Políticos Pedagógicos-PPP das escolas, o processo avaliativo do Ciclo de
Alfabetização, assim com ressaltar o que se espera dos alunos em relação a
aprendizagem.
§1º Professores alfabetizadores que assumirem a(s) turma(s) que o titular requereu
licença deverá ter compromisso com a educação dos alunos e preencher os
Registros das Aprendizagens no período que estiver com a turma. Fica óbvio que o
FNDE não autoriza bolsa para estes casos, e deverá participar da Formação
Continuada para acompanhar com propriedade a evolução da turma.
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SEÇÃO III
NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art.171-A avaliação da aprendizagem do aluno do Ensino Fundamental (6º ao 9º
anos) é diagnóstica e quantitativa e se fará pelo seu desempenho em provas,
exercícios variados, testes, trabalhos individuais e de grupo, tarefas especiais,
pesquisas, atividades em classe e extraclasse, argüições e demais modalidades que
se mostrarem aconselháveis e de aplicação possível.A avaliação da aprendizagem
terá os registros sistematizados por meio de notas bimestrais expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez).
SEÇÃO IV
NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
SEÇÃO V
NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
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CAPITULO II
DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR
Art.178- Às quatro avaliações (A1, A2, A3, A4) serão atribuídos respectivamente os
pesos de dois (02) e três (03) para efeito de cálculo da média de aprovação para o
Ensino Fundamental anos finais e modalidade EJA, que deverá obedecer às
seguintes fórmulas:
Média = A1.X2 + A2.X3 + A3.X2 + A4.X3
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CAPITULO IV
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Art.182 - A recuperação de estudos dar-se-á em regime semestral, sendo que no
primeiro semestre será realizada durante o período letivo.
§1° - É permitida ao aluno a recuperação de estudos em todas as disciplinas no
primeiro semestre e no máximo em quatro (04) no segundo semestre.
§2° - O período de recuperação será de quinze (15) dias letivos por semestre.
Art.183- No primeiro semestre todos os alunos deverão frequentar às aulas de
recuperação.
§1° - Estarão sujeitos às novas atividades de avaliação e substituição de notas, os
alunos com nota inferior a seis (6,0).
§2° - Será facultado ao aluno com nota igual ou superior a seis (6,0), o direito de
substituí-la, após os estudos de recuperação.
§3° - A nota resultante da avaliação do aproveitamento dos estudos de recuperação,
substituirá a menor das duas notas bimestrais ou a de maior peso se as notas
bimestrais forem iguais, desde que seja superior a estas.
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CAPÍTULO V
DOS CERTIFICADOS
Art.186- Caberá à Escola expedir Certificados de Conclusão aos alunos que
concluírem o Ensino Fundamental ou a Educação de Jovens e Adultos, em nível de
Ensino Fundamental.
TÍTULO VIII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
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III - Suspensão temporária global, variando de dois a cinco dias úteis, de acordo com
a gravidade da falta;
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DE APLICAR PENALIDADES
Art.191- A competência para aplicação das penalidades pertencerá à direção,
quando se tratar de alunos, devendo, no caso de exclusão, serem ouvidos os
Conselhos de Classe e Escolar.
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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art.195 - A lotação dos recursos humanos nas unidades de ensino deverá obedecer
à portaria de lotação anual da Secretaria Municipal de Educação.
Art.197- Este regimento deverá ser alterado no período de quatro (04) anos,
devendo, neste caso, ser encaminhado para aprovação pelo órgão competente e
passar a vigorar no ano letivo seguinte.
Art.198- Este regimento entra em vigor após sua aprovação pelo Conselho
Municipal de Educação.
___________________________________
MARIA GORETTI PINHO DA COSTA
Secretária Municipal de Educação / Decreto nº 045
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