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Contrastes gramaticais: erros comuns a serem evitados

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Aprender a falar um idioma estrangeiro consiste não apenas em assimilar seus elementos,
mas também em evitar a interferência negativa da língua materna. Embora este tipo de
interferência seja mais evidente na pronúncia, também ocorre no plano gramatical, levando
o aluno a produzir frequentemente frases desestruturadas e incompreensíveis. O próprio
aluno normalmente sente que algo está errado, mas a ideia que ele está tentando colocar
está tão intimamente associada à estrutura usada no português, que parece não haver
outra maneira. O estudo comparativo de dois idiomas leva à clara identificação dessas
diferenças entre eles e permite prever os erros bem como procurar evitá-los antes de se
tornarem hábitos.

Este trabalho é resultado de uma minuciosa análise dos erros mais frequentemente
observados no ensino de EFL (English as a Foreign Language) a brasileiros. Muitos destes
erros podem ser observados mesmo em alunos que já alcançaram níveis avançados de
fluência, e resultam da falta de contato com a língua ou de um contato através de
instrutores que falam um inglês "aportuguesado".

Além da interferência negativa da língua materna, temos aquela proveniente da


generalização de regras do idioma estrangeiro; ou seja, da não-observância de exceções.
Alguns destes pontos também são abordados neste trabalho.

 1. Formulação de ideias interrogativas e negativas


 2. The subtle presence of the verb TO BE - Presença/ausência do verbo TO BE
 3. Subjectless sentences - Frases sem sujeito
 4. There TO BE = ter (existência)
 5. No TO after modals
 6. A combinação impossível de FOR com TO
 7. No double negative words
 8. O numeral ONE e o artigo A(N)
 9. No THE before names and other article problems
 10. SAY and TELL
 11. UMA PESSOA = SOMEBODY
 12. No TODAY and no IN before THIS ...(time)...
 13. YOUR não é o mesmo que SEU (DELE, DELA)
 14. I THINK SO não é o mesmo que I THINK (THAT) ...
 15. Countable & Uncountable Nouns - Uso Correto de seus Quantifiers
 16. Countable & Uncountable Contrasts with Portuguese
 17. Verb Transitivity Contrasted
 18. Verb + Infinitive & Verb + Gerund
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 TO e FOR comparados a PARA
 The Perfect Tense and its Portuguese equivalents
 DICAS SOBRE COMO APRIMORAR SEU INGLÊS GRAMATICALMENTE

1. Formulação de ideias interrogativas e negativas:


erro comum no início do aprendizado

A primeira grande dificuldade que o brasileiro, falante nativo de português, iniciando seu
aprendizado em inglês enfrenta, é normalmente a estruturação de frases interrogativas e
negativas. Frases interrogativas em português são diferenciadas apenas pela entonação,
não exigem alteração da estrutura da frase. No inglês, além da entonação, temos, no caso
dos Be Phrases (frases com o verbo to be ou com qualquer outro verbo auxiliar ou modal),
a inversão de posição entre sujeito e verbo:

He's a student. Ele é estudante.

Is he a student? Ele é estudante?

I can speak English. Eu sei falar inglês.

Can you speak English? Você sabe falar inglês?


E no caso de Do Phrases, frases em que não há verbo auxiliar, surge a necessidade de
uso de verbo auxiliar DO para formular perguntas ou frases negativas:

He speaks English Ele fala inglês.

Does he speak English? Ele fala inglês?

He doesn't speak French. Ele não fala francês.


Além de contrastarem profundamente em relação ao português, esses dois tipos de
estruturas contrastam entre si. O contraste entre Be Phrases e Do Phrases aparece nos
modos interrogativo e negativo. Be Phrases fazem a inversão de posição entre sujeito e
verbo para formação de frases interrogativas ou negativas, não precisando de verbo
auxiliar, enquanto que Do Phrases precisam do verbo auxiliar DO. Isto representa uma
dupla e acentuada dificuldade para os falantes nativos de português, no qual praticamente
não existem verbos auxiliares e a formação de frases não é afetada pelos modos
(afirmativo, negativo e interrogativo). O modo interrogativo em português, como vimos no
exemplo acima, consiste apenas em uma diferente entonação, enquanto que em inglês
exige uma significativa alteração na estrutura da frase, além da entonação. A dificuldade
não é de entender, mas sim de assimilar e automatizar. Quem fala português como língua
materna não está acostumado a estruturar seu pensamento dentro destas normas e
precisará praticar exaustivamente para conseguir "internalizar" essas estruturas.

Veja aqui uma tabela com as estruturas básicas do inglês.

2. Presença/ausência do verbo TO BE - erro comum em nível iniciante


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Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é
quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara
sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função
gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar,
ou se ocorrer quando não deveria, o erro é grosseiro. Observe os seguintes exemplos:

I lost. Eu perdi.
I'm lost. Estou perdido.

It hardly works. Isto dificilmente funciona.


It's hard work. Isto é trabalho duro.

They like children. Eles gostam de crianças.


They're like children. Eles são como crianças.

It looks like it's going to rain. Parece que vai chover.


O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se
a perceber a grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético.

3. Frases sem sujeito - erro comum até níveis avançados

Em português frequentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado,


inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto
no inglês, entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês
normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o
pronome IT deve ser usado.

Além da questão da presença obrigatória do sujeito, temos um problema com relação a seu
posicionamento. Em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase.
Em inglês ele deve estar de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:

Tive um problema. I had a problem.

Está chovendo. It's raining.

Fez-se o possível. We (they) did the best.

Quebraram uma janela. Somebody broke a window.

Ontem caiu um avião. An airplane crashed yesterday.

Esses dias apareceu lá na companhia um A salesman came to the office the other
vendedor. day.

Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no
sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do
sujeito.

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4. There TO BE = ter (existência) - erro comum até níveis intermediários

Em português o verbo TER tem pelo menos dois significados


importantes: posse e existência. Exemplos:

Eu tenho um carro. Eu possuo um carro. I have a car.

Tem (há) um livro sobre a mesa. Existe um livro sobre a mesa. There's a book on the table.
Sempre que o verbo TER significar existência (haver), a frase não terá sujeito; e isto ocorre
com muita frequência em português. Em inglês, esta estrutura corresponderá sempre
ao There TO BE. Observe os seguintes exemplos:

Não tem (há) problema. There's no problem.

Tem (há) muita gente. There are many people.

Não tem (há) ninguém que fala inglês aqui? Isn't there anybody that speaks English here?

Teve (houve) uma festa ontem de noite. There was a party last night.

Vai ter (haverá) outra festa semana que vem? - Is there going to be another party next week?

5. No TO after modals - erro comum até níveis intermediários

Os verbos modais (auxiliary modals) em inglês (can, may, might, should, shall, must),são
verbos que nunca ocorrem isoladamente; ocorrem apenas na presença de outro verbo. Ao
contrário dos demais verbos, entretanto, os modais ligam-se ao verbo principal
diretamente, isto é, sem a partícula TO. Observe os seguintes exemplos:

He can speak English. Ele sabe falar inglês.

He likes to speak English. Ele gosta de falar inglês.

Can I smoke here? Posso fumar aqui?

Do you want to smoke? Você quer fumar?


O aluno principiante deve cuidar especialmente com o verbo CAN, que é usado com muita
frequência. Uma forma de internalizar estas estruturas é decorar exemplos como os acima.

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6. A Combinação impossível de FOR com TO: - erro comum até níveis intermediários
O fato de ser o infinitivo em inglês formado pelo verbo precedido da preposição TO,aliado
ao fato de ser comum em português a colocação de ideias do tipo VERBO + PARA +
VERBO NO INFINITIVO, induz o aluno frequentemente a colocar a mesma ideia em inglês
usando a combinação das preposições FOR + TO. Esta entretanto é uma combinação
impossível, não ocorrendo jamais em inglês. Observe nos seguintes exemplos as
alternativas corretas:

Eu vim para falar contigo. I came to talk to (with) you.

Ela se ofereceu para me ajudar. She offered to help me.

Para aprender, é necessário estudar. It's necessary to study, in order to learn.

Isto é um instrumento para medir velocidade. This is an instrument for measuring speed.
Como regra geral, sempre que houver tendência de colocar FOR + TO, o aluno deve
lembrar-se de simplesmente eliminar a primeira preposição.

7. No double negative words - erro comum até níveis intermediários

No português normalmente colocamos dupla-negações na mesma frase. Pronomes


indefinidos como NADA, NENHUM, NINGUÉM, podem ser usados livremente em frases
negativas. Isto em inglês é gramaticalmente incorreto. Exemplos:

Não tem nada que eu possa fazer. There's nothing I can do.
There isn't anything I can do.

Eu não tenho nenhum problema. I have no problems.


I don't have any problems.

Não tem ninguém em casa. There's nobody home.


There isn't anybody home.

8. O numeral ONE e o artigo A(N)

erro comum até níveis intermediários

Quem fala português como língua materna, facilmente se confunde com o numeral ONE e
com o artigo indefinido A, porque em português ambos são representados pela mesma
palavra: UM. Exemplos:

I just have a car. Tenho apenas um carro.


(It's not an airplane) (Não um avião)

I just have one car. Tenho apenas um carro.


(Not more than one) (Não mais do que um)
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Na maioria dos casos, é o artigo indefinido que deve ser usado. Observe os seguintes
exemplos:

Eu tenho um problema. I have a problem.

Um amigo é mais importante que dinheiro. A friend is more important than money.

9. No THE before names and other article problems - erros comuns até níveis
intermediários

Em ambas as línguas, inglês e português, existem artigos que se subdividem em definidos


(o, os, a, as - the) e indefinidos (um, uns, uma, umas - a, an). Portanto, no uso de artigos
há pouco contraste entre os dois idiomas, a não ser por alguns casos excepcionais.

a) Em português, em linguagem coloquial, é comum o uso de artigos definidos na frente de


nomes próprios, enquanto que em inglês, salvo algumas exceções, isso jamais ocorre. Veja
os seguintes exemplos:

O Sr. Jones é meu amigo. Mr. Jones is my friend.

A IBM é uma empresa grande. IBM is a large company.

A Alemanha é um país desenvolvido. Germany is a developed country.

O inglês do Peter é melhor que o do John. Peter's English is better than John's.

Observe, entretanto, que para todos países cujos nomes dão uma ideia de coletividade,
deve-se usar o artigo definido:

The United States Os Estados Unidos

The Soviet Union A União Soviética

The European Union A União Europeia

The CIS (Community of Independent States) A CEI

The United Kingdom O Reino Unido

The Netherlands Os Países Baixos

The Philippines As Filipinas

The Falklands As Malvinas

The British Isles As Ilhas Britânicas

Também países cujos nomes expressam o tipo de organização:

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b) Em inglês não se usa artigo definido antes de pronomes possessivos:

The Dominican Republic A República Dominicana

The People's Republic of China A República Popular da China

Este é o meu livro. This is my book.

A minha casa ainda não está pronta. My house isn't finished yet.

c) Em português não se usa artigo indefinido antes de profissões:

Ele é médico. He's a doctor.

Sou professor. I'm a teacher.


d) Em português não se usa artigo definido quando se fala de tocar instrumentos musicais:

Ela toca piano She plays the piano.

10. SAY and TELL - erro comum até níveis avançados


Os verbos SAY e TELL, embora praticamente sinônimos no significado (transmitir
informação), gramaticalmente são diferentes. Ambos podem ser traduzidos em português
pelos verbos DIZER e FALAR, sendo que TELL pode ser também traduzido por CONTAR.
A diferença reside no fato de que com o verbo SAY, normalmente não há na frase um
receptor da mensagem (objeto indireto); enquanto que com o verbo TELLo receptor da
mensagem está normalmente presente na frase. Veja os exemplos:

He said that inflation will decrease. Ele disse que a inflação vai diminuir.

He told the reporters that inflation will Ele disse aos jornalistas que a inflação vai
decrease. diminuir.

What did he say when you told him this? O que é que ele disse quando tu disseste
isso para ele?
Entretanto, quando se reproduz textualmente as palavras do emissor da mensagem, o
verbo a ser usado deve ser sempre SAY, mesmo que o receptor da mensagem esteja
presente na frase. Exemplo:

He said "Good morning" to us. Ele disse "Bom dia" para nós.

11. UMA PESSOA = SOMEBODY - erro comum até níveis intermediários


Frequentemente brasileiros que falam inglês encontram dificuldade em usar os
sinônimos SOMEBODY ou SOMEONE. Em português, a expressão "UMA PESSOA ...",
que é muito comum, corresponde normalmente a SOMEBODY ou SOMEONE em inglês.
Observe os seguintes exemplos:

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Tem uma pessoa aí que quer falar There is somebody (someone) here who wants to talk
contigo. to (with) you.

Uma pessoa me falou que ele vai se Somebody (Someone) told me he's going to retire.
aposentar.

Eu ouvi uma pessoa falando inglês. I heard someone (somebody) speaking English.

Cuidado também com a palavra PESSOAS no plural. Na prática, o plural de PERSON


é PEOPLE. Exemplo:

Tem cinco pessoas na sala. - There are five people in the room.

12. No TODAY and no IN before THIS ...(time)... - erro comum até níveis intermediários

Algumas expressões adverbiais de tempo como HOJE DE MANHÃ, NESTA MANHÃ,


HOJE DE TARDE, NESTA TARDE, NESTE MÊS, etc., facilmente induzem o aluno a usar a
palavra TODAY ou a preposição IN em inglês. Observe os seguintes exemplos:
Hoje de manhã (Nesta manhã ) ... This morning ...

Hoje de tarde (Nesta tarde) ... This afternoon ...

Nesta semana ... This week ...

Hoje de noite ... Tonight ...

Neste momento ... At this moment ...

13. YOUR não é o mesmo que SEU (DELE, DELA) - erro comum até níveis intermediários

Devido ao fato de que português tem na 2 a pessoa (você) o mesmo tratamento gramatical
dado à 3a pessoa (ele ou ela), o aluno frequentemente encontra dificuldade no uso correto
dos pronomes possessivos em inglês. Por exemplo:

Este é o seu livro. (de você) This is your book.

Este é o seu livro. (dele) This is his book.

Este é o seu livro. (dela) This is her book.

14. I THINK SO não é o mesmo que I THINK (THAT) ... - erro comum até níveis
intermediários

I THINK SO é sempre uma frase completa, terminando em ponto final, e corresponde à


expressão do português ACHO QUE SIM. I THINK ... ou I THINK THAT ... sempre introduz
uma oração subordinada (relative clause), e corresponde a ACHO QUE ... Por exemplo:

Is it going to rain? I think so. Será que vai chover? Acho que sim.

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I think this is my book. Acho que este é o meu livro.

Many people think that inflation is worse than Muitos acham que inflação é pior que
unemployment. desemprego.

15. Countable & Uncountable nouns - uso correto de seus quantifiers - erro comum até
níveis avançados

O fato de alguns substantivos não serem normalmente usados no plural (ex: dinheiro), é
irrelevante em português. Em inglês, entretanto, este fato é de relevância gramatical. A
classificação dos substantivos em countable (contáveis, isto é, que podem ser contados)
e uncountable (incontáveis, isto é, que não podem ser contados ou pluralizados. Ex:
dinheiro, água) é de grande importância porque, dependendo da categoria,
diferentes quantifiers terão que ser usados. Quantifiers são uma categoria de determiners,
normalmente adjetivos, pronomes e artigos que quantificam substantivos.

Only Uncountable Only Countable Uncountable & Countable

much (neg. int.) many a lot (of)

very much (neg. int.) very many quite a lot (of)

too much (neg. int.) too many plenty (of)

several enough

a little (affirm. int.) a few (affirm. int.) some (of) (affirm. int.)

very little (affirm. int.) very few (affirm. int.) any (of) (neg. int.)

too little (affirm. int.) too few (affirm. int.) none (of) (affirm.)

each no

both (of)

every all (of)

a, an (singular) the

16. Countable & Uncountable contrasts with Portuguese: - erro comum até níveis
avançados

Na maioria dos casos existe correlação entre os substantivos de português e inglês. Isto é:
se o substantivo for uncountable em português, também o será em inglês. Em alguns
casos, entretanto, essa correlação é traída, induzindo o aluno a erro. Exemplos:

Eu vou pedir algumas informações sobre ... I'm going to ask for some information about ...

Agora ainda temos que comprar os móveis. Now we still have to buy the furniture.

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Inglês Português

information informações

knowledge conhecimentos

interest juros

advice conselhos

equipment equipamentos

furniture móveis

real estate imóveis

vacation férias

medicine remédios

fruit frutas

bread pães

music músicas

microwave microondas

software programas de computador

slang gírias

O fato de estes substantivos do inglês estarem aqui relacionados como uncountable, não
significa que os mesmos não possam jamais ser usados no plural. Significa apenas que
normalmente, em linguagem comum, não são usados no plural.

17. Verb transitivity contrasted - erro comum até níveis avançados

Verbos podem ser transitivos diretos ou indiretos. Transitivo direto é o verbo que transita
diretamente ao seu complemento. Por exemplo: TOMAR CAFÉ.
Transitivo indireto é o verbo que transita ao seu complemento por intermédio de uma
preposição. Por exemplo: TELEFONAR PARA O PAULO.

Inglês e português normalmente correspondem no que se refere a transitividade dos


verbos. Isto é: se o verbo é transitivo direto em português, provavelmente também o é em
inglês. Existem alguns casos, entretanto, em que essa correlação é traída. Por exemplo:

like I like coffee. (D)


gostar de Eu gosto de café. (I)

tell I've already told John. (D)

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falar para, dizer para Já falei para o John. (I)

call I have to call him. (D)


telefonar para Tenho que telefonar para ele. (I)

ask Ask him. (D)


perguntar para, pedir para Pergunta para ele. (I)

listen to I like to listen to music. (I)


escutar Gosto de escutar música. (D)

need I need help. (D)


precisar de Preciso de ajuda. (I)

ride Why don't you ride a bicycle? (D)


andar de Por que você não anda de bicicleta? (I)

attend We attended a seminar. (D)


participar de Nós participamos de um seminário. (I)

enter He entered the kitchen. (D)


entrar em Ele entrou na cozinha. (I)

contribute Thank you for contributing your work to our project. (D)
contribuir com Obrigado por contribuir com seu trabalho para nosso projeto. (I)
Como pode se ver nos exemplos acima, na maioria dos casos em que há discordância, o
verbo em inglês é transitivo direto (D) enquanto que em português é transitivo indireto (I). A
única exceção parece ser a do verbo listen.

18. Verb + Infinitive & Verb + Gerund - dificuldade comum até níveis avançados

Ao contrário do português, em que um verbo normalmente só é seguido de outro no


infinitivo (veja 2 exceções** abaixo), em inglês há verbos que são normalmente seguidos
só de infinitivo, verbos que são normalmente seguidos só de gerúndio, e verbos que
aceitam ambos. Essas situações correspondem ao que em português é classificado como
"orações subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas de infinitivo" e em inglês
como "nonfinite clause". Ocorrem sempre que o verbo for transitivo direto (exigir um objeto
direto como complemento) e a complementação for feita com um segundo verbo (no
infinitivo ou no gerúndio) que tem como sujeito implícito o mesmo sujeito do verbo principal.

a) Principais verbos do primeiro grupo (verb + infinitive pattern) (subjectless infinitive clause
as direct object):

afford I can't afford to buy a new car. Não estou em condições de comprar
um carro novo.

agree They agreed to play cards. Eles concordaram em jogar cartas.

appear The Taliban appears to be Os talibans parecem estar


regrouped and well-funded. reagrupados e em boa situação
financeira.
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choose He chose to study languages Ele escolheu estudar letras em vez
instead of math. de matemática.

decide He decided to leave. Ele decidiu partir.

deserve He deserves to die. Ele merece morrer.

expect We expect to win the game. Esperamos vencer o jogo.

fail The governments must not fail to Os governos não podem deixar de
recognize the need for reconhecer a necessidade de
environmental protection. proteção ao meio ambiente.

forget (esquecer I forgot to tell you. Eu me esqueci de te contar.


de obrigações)

have I have to go. Tenho que ir.

help He helped me (to) find my keys. Ele me ajudou a encontrar minhas


chaves.

hope I hope to become fluent. Espero me tornar fluente.

hesitate Don't hesitate to call me. Não hesite em me ligar.

intend I intend to stay here for a while. Pretendo ficar aqui por algum
tempo.

learn He learned to be polite. Ele aprendeu a ter boas maneiras.

long Peter longed to kiss his lover. Peter ansiava por beijar sua amante.

offer He offered to help us. Ele se ofereceu para nos ajudar.

plan He's planning to study more from Ele está planejando estudar mais, a
now oen. partir de agora.

pretend He pretends to be what he has Ele finge ser o que nunca foi.
never been.

promise You promised to help us. Você prometeu nos ajudar.

refuse She refused to sign the contract. Ela se recusou a assinar o contrato.

regret (anúncio de I regret to inform that your Lamento informar que seu pedido foi
más notícias) application has been turned recusado.
down.

remember She always remembers to lock Ela sempre se lembra de chavear a


(lembrar de the door. porta.
obrigações)

threaten He threatened to call the police. Ele ameaçou chamar a polícia.

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try (fazer uma I tried to finish the job last night. Tentei terminar o trabalho ontem à
tentativa) noite.

want Do you want to go? Você quer ir?

would like, would Would you like to go? Você gostaria de ir?
prefer, would love

b) Principais verbos do segundo grupo (verb + gerund pattern) (subjectless gerund clause
as direct object):
admit I admit having cheated Admito ter colado quando era
when I was a student. estudante.

adore I adore playing soccer with Adoro jogar futebol com meus
my friends on weekends. amigos nos fins de semana.

avoid I can't avoid making Não consigo evitar cometer erros.


mistakes.

can't help I can't help making Não consigo evitar cometer erros.
mistakes.

can't stand I can't stand making Não aguento tomar decisões.


decisions.

consider He considered buying a new Ele considerou a possibilidade de


car. comprar um carro novo.

deny He denied having stolen the Ele negou ter roubado o dinheiro.
money.

dislike I dislike making mistakes. Detesto cometer erros.

enjoy He enjoys going to the Ele aprecia ir ao cinema.


movies.

feel like I feel like watching a movie Estou com vontade de assistir a
tonight. um filme hoje à noite.

finish I've finished working Parei de fazer hora-extra.


overtime.

forget (esquecer do I'll never forget visiting my Nunca esquecerei de ter visitado
passado) grandfather. meu avô.

give up He's given up studying Ele desistiu de estudar inglês.


English.

have trouble I have trouble getting up Tenho dificuldade em levantar


early. cedo.

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keep You have to keep trying. Você deve continuar tentando. (**)

mind I wouldn't mind having a Não me importaria de ter um


dog. cachorro.

miss I miss living abroad. Sinto saudades de viver no


exterior.

postpone He posponed making a Ele postergou a tomada de uma


decision. decisão.

quit I quit smoking cigarettes. Parei de fumar cigarros.

recall I don't recall picking up the Não me lembro de ter pego as


keys. chaves.

regret (arrependimento They regret fooling around Eles se arrependem de terem


de atos passados) when they were students. vagabundeado quando eram
estudantes.

remember (lembrar do I remember visiting my Lembro-me de ter visitado meu


passado) grandfather. avô.

resent He resents being dependent Ele se ressente por ser


on his wife. dependente de sua esposa.

resist I resisted accepting her Resisti em aceitar o convite dela.


invitation.

risk If you leave on vacation now Se você sair de férias agora,


you'll risk losing your clients. correrá o risco de perder seus
clientes.

stop Why don't you stop Por que você não para de fumar?
smoking?

try (experimentar) The teacher tried speaking O professor experimentou falar


louder. mais alto.
c) Principais verbos que aceitam ambos, sem mudança de significado:

begin She's begun to diet. Ela começou a fazer dieta.


She's begun dieting.

continue He continues to save money. Ele continua economizando dinheiro. (**)


He continues saving money.

hate I hate to live in the city. Odeio morar na cidade.


I hate living in the city.

like I don't like to watch TV. Não gosto de assistir televisão.


I don't like watching TV.

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love She loves to speak English. Ela adora falar inglês.
She loves speaking English.

neglect He neglects to study. Ele negligencia seus estudos.


He neglects studying.

prefer I prefer to drink coffee. Prefiro tomar café.


I prefer drinking coffee.

start I've started to play tennis. Comecei a jogar tênis.


I've started playing tennis.

 **
exceções do português, em que um verbo é seguido de outro no gerúndio em vez
do infinitivo.

Dicas para aprimorar seu Inglês gramaticalmente

Se a uma criança americana, que logicamente fala inglês fluentemente, lhe for perguntado
porque usa o verbo auxiliar da forma que o faz, provavelmente ela ficará perplexa, pois não
saberá nem sequer de que se trata a pergunta. É este domínio intuitivo, automático,
inconsciente da estruturação gramatical do idioma que nos permite não apenas falar
fluentemente e corretamente, mas também escrever. O aluno não precisa saber porque as
estruturas são como são, desde que as formas corretas lhe soem melhor, mais familiar aos
ouvidos. Controle sobre as estruturas gramaticais básicas da língua deve ser alcançado o
quanto antes. É o primeiro grande passo no processo de aprendizado. Por esta razão, é
fundamental que o aluno procure desde o início de seu aprendizado o contato com
estrangeiros, na qualidade de instrutores ou não, de forma a expor-se unicamente a uma
língua estrangeira autêntica, rica nos planos fonológico, idiomático e gramatical.

Uma grande diferença entre o português e o inglês está na forma de estruturar o


pensamento. É na estruturação das frases que reside um dos principais contrastes entre as
duas línguas. A dificuldade aparece quando o aluno tenta "traduzir" uma estrutura do
português para o inglês, palavra por palavra. A correlação entre as duas línguas nem
sempre ocorre em nível de palavras, mas sim em nível de frases. Além disso, cada língua
tem suas peculiaridades idiomáticas. É preciso, pois, desenvolver uma associação direta
entre as ideias e as formas usuais de expressar estas ideias, em nível de estrutura. Não se
trata de aprender um sistema de regras, mas de adquirir familiaridade através de nossa
memória auditiva com um conjunto de formas com todas suas irregularidades. Enquanto a
mecânica básica de estruturação de frases não estiver plenamente assimilada e
automatizada, muita energia mental será desperdiçada para montar a frase. É preciso
adquirir total familiaridade para que o esforço mental possa concentrar-se em vocabulário,
na ideia, na criatividade. As técnicas dos métodos audiolinguísticos de memorização de
textos ou diálogos e prática exaustiva das estruturas através de exercícios de substituição
e repetição proporcionam normalmente bons resultados num estágio inicial. Além da
técnica audiolinguística baseada em memorização auditiva e repetição mecânica, é
fundamental implementar a internalização completa das novas estruturas através de um
esforço criativo-comunicativo. Se o aluno procurar adaptar os elementos da língua
estrangeira à sua realidade, usando estruturas corretas para expressar suas opiniões e
apresentar sua maneira de pensar, e fizer disto um hábito, uma espécie de hobby mental,
os resultados serão surpreendentes.

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