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•QUADRO..14^2 ».;Je£'tèsneurops1có(óg
.-!!•„;„„.,>„. papg:a .população .brasileira • • " / / : . ' . • • . ' • ;"--';..::'.[;: •'.'-.- : . •:\."-',:: ' . ' '
Rey Audltòry Verbal '•Mai|py-pjnizf L; F./,.Gruz;..M', F.,Torres, V. M,; & Cònsenza, R,'M.'(200.0)..p7este'de
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'.dè:Rãala;:aVvMelo; L. R, Nícolato/R., Moraes, E'. N., Bicalhp,'M'.X Hamdan; A. C'. .
& MalJóy-.DÍniz,H L. UQl'2aj.-T;IdedignIdade e yálidade.de construtò do Teste de
:;Ap:rèn.dizàgérn Auditívo-verp'a'1 de.Rey.ém''|dósos brasileiros. Revista de Psiquiatria
' ' ' ' " ' '' " ' ' ' '
Hopkins: Verba!' -' / ./• :^Miptto/E'C,;GampanhoJQ,'K.R.^Rpdt:i5ues,.M;A. M., Serrao, V.J., de Lúcia, M. C. S.,-St
LèarningTest-R / .. " ;. Scáff, M;:(20.12}.'HopkínsverbaUeafnÍng.test-7Í'èvÍ5ed aríd briefyisuospatial memory;
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:ÍBNTÍ;; - . • • •' ' ; pfan.ádãpt^d vsf5ioh'9ftheBostonN
•Brasileira àe f}si(íúiátf!qfi32(3)Í279-2Q2,
1.3-20.
•Tok^n Test Moreira, L, 'Schlotífeídt, C G.,. de.Paula-, j.:J'., DãMÍet, M, t, Paiva, A.,. Cazita, V., .,. Malioy-
Dihi2,L.F.(20Íl)J^ofniaHvestudyof,theTokenTâst(sh
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"evaluarlas hábilidsdejd.ecomprensióh dê! linguaje, ff uidez-verbal y denominador)
' / H e ^ ^ ^ '
deTa'ula,IJvSchJottfeIdtíQCD.>{yipreiraiXv/Cota/Ivi.;.Bícalhò,M.A., Rornano-Silva, M.
.AvUMa[[oy-0'inÍ3;( L F. (2010}; Propriedades' físjcbiftétricás' -de um protocolo néurõ-
-psicológico breve pafàtjsp •èm'pp'pulaÇões
'" ' igeriátricas'.
' ' Revista'de
' Psiquiatria
' Clínica,
Escala Mattis - Pprto, C.S., Caramelli, P,( &' Nltrini, R..(201.0).The. inflú.ence ofschooling ori'perfor-
Pernéintia Ratihg.: 'ni;ance of the
ScaTé . .126-330,; '-
.;Arnarál-.Gáryaihq, V., &'Caraméljí(R (2012}..NormatÍve data for healthy middl.e-
' Cbgrlitive :aged and eidèrly performance ohÁddânbropke'sCognitiveExaminatioh-Revised.
. Examinalibn '.CognÍtivéanáBehav!ora!Nearologyr2S(2)- 72-76. '. . • ' • ' ' : '
í TrailMaklrtgTest -•Harntíán, A'..Cf, &Hamidanr.É.:[vl. (2009)^ Effectsof age and education le.Veí on IheTrail
Torre de Londres :de Paula, _LJ., Costa,'O; S., Moraes/t N.,-NÍçolatfo, R(, & Máloy-Dniz, L F.
Cpntrib.uições.daTorre.de-Londres p^rá o exame.do planejamento em Fdosos com
còinprõmetifTiènto cognitivo leve. Revi5ta^europ5ÍcologÍG[Lotinoameficana,^(2),
,Í6-2V ' ' .'-. • • .. V õ'"'' " ' •- . • :- " •' / •
214 • Malloy-Diniz, Mattos, Abreu â Fuentes (órgs.í
em 15 minutos, era necessário que o pa- encontradas na vida real DEX, e não nos
ciente planejasse suas ações antes de iniciar testes neuropsicológicos padronizados. Es-
as atividades, uma vez que e]as foram apre- se achado é compatível com resultados pré-
sentadas de forma escrita em um cartão se- vios de programas de reabilitação cognitiva
guindo uma sequência aleatória de locais ecológicos, nos quais a melhora decorren-
a serem visitados na rua. Se o paciente se- te dos programas é identificada por meio
guisse a ordem das atívidades tal qual es- de medidas que se assemelham às ativida-
tava no cartão, não conseguiria realizar to- des da vida real (Ávila, Botino, Carvalho,
das elas no prazo de 15 minutos, uma vez & Miotto, 2004; Hampstead et ai., 2011;
que essa ordem o levava a transitar pela rua Miotto, 2007,2002).
retornando aos mesmos pontos repetida- A avaliação comportamental tam-
mente e, dessa maneira, tornando o padrão bém pode ser realizada mediante a análise
de respostas impulsivo e ineficiente. A Fi- funcional ou avaliação dos "antecedentes,
gura 14.1 mostra um esboço dos locais que comportamento e consequências" (ACC)
o paciente era solicitado a visitar e, ao lado, (Wilson 2009). Essa análise possibilita in-
as atÍAádades a serem realizadas. Antes do vestigar se determinados comportamentos
programa APS, os pacientes apresentaram são desencadeados por estímulos ou fato-
um padrão de resposta errático, impulsivo e res específicos e as consequências decor-
ineficiente, não sendo possível para a maio- rentes do comportamento. Podemos exem-
ria completar todas as atividades dentro do plificar essa análise com um exemplo de
tempo estipulado. Após o programa, hou- uma paciente que, após sofrer um trauma-
ve melhora significativa dos pacientes nessa tismo craniencefálico envolvendo as áreas
tarefa funcional com novas atividades, e es- frontais e temporais cerebrais, apresenta-
sa melhora estava associada a um compor- va comportamento de choro sempre que
tamento menos impulsivo e mais estratégi- um familiar ou cuidador se aproximava de-
co. É importante ressaltar que a melhora do la para tentar fazer contato e estabelecer
desempenho cognitivo e comportamental uma conversa. Normalmente, pergunta-
observada nesse grupo de pacientes após o va-se à paciente: "como você está?". Dian-
programa APS ocorreu especialmente nes- te de seu comportamento de choro, havia
sa tarefa funcional, no teste ecológico VIP e a consequência de ser interrompida qual-
no questionário de dificuldades executivas quer atividade que estivesse realizando. Em
TAREFAS FUNCIONAIS :
.
2, Escrever o hora rio nq papel' - '. Lanchonete Banca de jornal.
3.' Verifkar.-Q preço de um caderno univelr
sitárfo ' . • . . ' '. '
4. Escreve t ó: preço' do caderno nó pape) •• -" • : Papelaria. Lavanderia
.5. 'Comprar um jornal cofnaté-R$.'XX '/. •
6 . Verifica r pfçço'da';r«Vi?t3. XX' ' . - . - . • • •••..' • -p
•; • • Mercado. •. •• "• Padaria
;7- ..Escrever o' prççò dá revista no papel' ,:
8. Devolver o troco à instrutora. ' . • . . .
• 9. ". Deyolver-p.apeí é lápisemprestados . • ••. ,: ' Fàfrnácia • • .. Sapataria
10. Retornarão ponto Inicia l às T 4: "í 5. . '
discriminação de formas, cor, textura, mo- e Categóricaj Wisconsin Card Sorting Test,
vimentos e posição, os quais podem ser ava- BADS, Hayling and Brixton, Torre de Lon-
liados pelo Cortical Vision Screening Test dres, com normas preliminares para a po-
(CORVIST)5 e pela bateria Visual Object pulação brasileira (Quadro .14.2)> Delis-Ka-
and Space Perception (VOSP).6 Os proces- plan Executive Function System (D-KEFS).
sos perceptívos integram os processos vi- Em relação aos processos atencionais
suais primários em estruturas perceptivas no contexto da área clínica, são comumente
coerentes como a forma de urn objeto e po- avaliadas a atenção concentrada, alternada
dem ser avaliados pelo CORVIST, VOSP e, e seíetiva. A atenção concentrada, que é um
qualitativamente, pelo Teste de Nomeação estado de prontidão por períodos prolon-
de Boston. gados para processar informações, pode ser
As funções vísioespaciais possibilitam avaliada pelo teste D2 (Cetepp),7 Teste de
uma análise da posição e localização espa- Atenção Concentrada (AC, Vetor),8 Conli-
cial de objetos no espaço e em relação a nós nuous Performance Test (CPT)9 e Test of
mesmos e podem ser avaliadas pelo VOSP, Everyday Aítention (TEA).10 Para a aten-
Cópia da Figura de Rey, Desenho do Reló- ção alternada, ou seja, capacidade de al-
gio (ver Miotto [2012] para uma descrição ternar o foco atencional em duas ou mais
pormenorizada dessas funções e instru- fontes de estimulação, utilizam-se o Trail
mentos de avaliação). Making Test A e B> com normas prelimi-
A visioconstrução ou praxia construti- nares para a população brasileira (Quadro
va são comumente avaliadas pelo subteste 14.2), o Color Trail Test, com padronização
Cubos, do WAIS-III/WISC-III/WASI, Có- brasileira pela Pearson, e o Symbol Digit
pia da Figura de Rey, Desenho do Relógio, Test (Straus et ai., 2006). A atenção seletiva,
cópia de figuras tridimensionais. que envolve a capacidade de manter a aten-
ção em uma fonte de estímulo ignorando-
-se distratores, pode ser avaliada pelo Stroop
FUNÇÕES EXECUTIVAS E ATENCIONAIS Test (Strauss et ai., 2006).
testes utilizados para avaliação das funções e escalas sensíveis a alterações cognitivas
executivas (Strauss et ai., 2006), encontra-
mos os testes de Fluência Verbal Nominal
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220
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básicas do paciente ou sua funcionalida- tionnaire (CFQ) and its correlates. The Brhish
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to com o uso de técnicas comporta men- Brucki» S. M. D, Nitrini, R., Caramelli R, Bertolucci,
tais é de extrema importância em quadros P. H. E, Sc Okamoto, I. H. (2003). Sugestões para o
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avaliação não se restringe aos sintomas de-
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correntes do impacto do quadro neurológi- ve data and latent structure in â large non-clmical
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