MEDICINA LEGAL
Reconhecimento e identificação .......... 7 ENERGIA MECÂNICA ..................... 12
MEDICINA LEGAL ............................ 6
DEFINIÇÃO ........................................ 6
CATEGORIAS .................................... 6
Medicina legal especial .................. 6
HISTÓRIA ........................................... 6
Período antigo ................................ 6
Período romano .............................. 6
Idade média .................................... 6
Período canônico (1200-1600
d.C) ........................................... 6
Período moderno ............................ 6
ANTROPOLOGIA FORENSE ........... 7
INDENTIDADE E
IDENTIFICAÇÃO ........................ 7
Identidade ....................................... 7
Identificação ................................... 7
5
Identificação médico-legal ................... 8
ODONTOLOGIA FORENSE ............. 9
Identificação pelos dentes .............. 9
Palatoscopia ..................................10
DACTILOSCOPIA..............................10
Icnofalangometria .........................11
Impressões digitais ........................11
Papilograma ..................................11
GENÉTICA FORENSE ......................11
TANATOLOGIA FORENSE .............11
Autopsia médico-legal ...................12
Técnica de autopsia .......................12
TRAUMATOLOGIA ..........................12
Lesões perfurocortantes ................ 13
Lesão cortante ............................... 13
Lesão contundente ......................... 14
Feridas contusas ................................. 14
ENERGIAS DE ORDEM
QUÍMICAS ................................. 14
Cáustica ........................................ 14
Venenos ......................................... 14
Envenenamento .................................. 15
LESÕES CORPORAL ........................ 15
TANATOLOGIA FORENSE ............. 15
MODALIDADE DE MORTE ............ 16
 MEDICINA LEGAL
DEFINIÇÃO
É o elo entre as ciências médico-forense e o
direito, ensina o futuro operador do direito a usar-
se de meios periciais para solucionar conflitos
jurídicos. Também pode ser definida como um
conjunto de conhecimentos médicos usados no
âmbito do direito, cooperando na elaboração,
auxiliando na interpretação e colaborando na
execução dos dispositivos legais. Ela tem como
objetivo contribuir do ponto de vista médico para
elaboração, interpretação e aplicação das leis.
CATEGORIAS
Medicina legal especial
Apresenta uma subdivisão muito grande, a saber:
 Traumatologia médico-legal: Trata das
lesões corporais sob ponto de vista jurídico e
das energias causadoras do dano;
 Sexologia médico-legal: vê a sexualidade
sob ponto de vista normal, anormal e
criminoso.Trata da erotologia, himenologia, e
obstetrícia forense, analisando a sexualidade
em seu tríplice aspecto quanto aos efeitos
sociais; normalmente, patologia e criminologia.
 Tanatologia forense: estudo da morte e do
morto, o diagnóstico, a data, se foi morte
súbita ou agônica, a necropsia médico-legal, a
exumação e o embalsamento, a causa jurídica
da morte e as lesões pós-morte.
 Pisfixiologia médico-legal: detalham
aspectos das asfixias de origem violentas,
como esganadura, enforcamento, afogamento,
estrangulamento, soterramento, etc. Analisa as
formas acidentais ou criminosas, homicídios e
autocídios, das asfixias, sob o prisma a médico
e jurídico.
 Psiquiatria médico-legal: estuda os
transtornos mentais e problemas da
capacidade civil, do ponto de vista médico-
forense. Estudo da vontade, das doenças
mentais.
 Infortunística: estuda os acidentes e doenças
de trabalhos, não apenas aos que refere à
perícia, mas também à higiene e a
insalubridade laborativa.
 Antropologia forense: Estudo da identidade e
identificação, Como a datiloscopia,
papiloscopia, iridologia, exame de DNA,
etc.Estabelece critérios para determinação e
individualização da identidade de um
esqueleto, fragmento ou pessoa.
 Toxicologia: Estudo das substâncias cáustica,
venenosa e tóxicas, efeitos das mesmas nos
organismos.
 Crime forense: Estudo de materiais como
tintura, vidros, solos, metais, plásticos,
explosivos e derivados do petróleo.
HISTÓRIA
Divide-se em cinco períodos: antigo, romano,
idade média, canônica e o científico.
Período antigo
Havia apenas pequenos traços da medicina legal,
relativos principalmente à virgindade, a violação,
ao homicídio, as lesões corporais e aos problemas
de ordem moral. Neste momento a lei participava
da religião.
Período romano
Os imperadores julgavam coisas relacionadas ao
estado civil e aos problemas de ordem moral. Eles
usavam o bom senso no tratamento das questões
que exigiam o concurso de alguém melhor
orientado. Na fase anterior a reforma de
Justiniano, a lei atribuída à Numa Pompilio
prescrevia a histerotomia na morte da mulher
grávida.
Idade média
Houve nesse período uma contribuição mais direta
do médico ao direito. Esse período foi marcado,
portanto, pelos capilares de Carlos Magno, que
estabelece que os julgamentos devam apoiar-se
no parecer médico.
Período canônico (1200-1600 d.C)
Nesse período foi restabelecido o concurso das
pericias médico-legais, como se depende da bula
do papa Inocêncio III, em 1219, que trata dos
ferimentos em juízo como revestimento de
habitualização. Em 1521 o papa leão X foi
necropsiado por haver suspeita de
envenenamento.
Período moderno
Inicia em 1602, em Palermo na Itália, a publicação
de Fortunato Fidelis.
6
 ANTROPOLOGIA FORENSE
É a aplicação prática ao direito de um conjunto de
conhecimentos da antropologia geral visando
questões relativas à identidade médico-legal e à
identidade judiciária ou policial.
INDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO
Identidade
É a soma de caracteres que individualizam uma
pessoa ou uma coisa, distinguindo das demais,
ou, uma série de atributos que tornam alguém ou
alguma coisa igual apenas a si próprio.
 Identidade objetiva: Permite afirmar
tecnicamente que uma determinada pessoa é
ela mesma, por apresentar um elenco de
elemento, positivos e perenes;
 Identidade subjetiva: Sensação que cada
indivíduo tem de que foi e será ela mesma a
consciência de sua própria identidade (seu eu).
Questão ligada à estrutura de personalidade.
Identificação
É o processo pelo qual se determina a identidade
de uma pessoa ou de uma coisa, a um conjunto
de diligência cuja finalidade é levantar uma
identidade. Conjunto de diligência para se levantar
uma, identidade os processos de identificação
podem efetivar-se no vivo, morto e esqueleto.
Em qualquer perícia dessa natureza sua técnica é
realizada em três fases:
1. Um primeiro registro, em que se dispõe de
características imutáveis dos indivíduos, e que
possa distingui-lo dos outros;
2. Um segundo registro dos mesmos caracteres,
feito posteriormente, na medida em que se
deseja uma comparação;
3. A identificação propriamente dita, em que se
comparam os dois primeiros registros,
negando ou afirmando a identidade.
Usamos dois processos na identificação:
1. Um médico (requer conhecimentos de
medicina e outras ciências relacionadas);
2. Um policial (diz respeito à Antropometria e à
dactiloscópia).
Reconhecimento e identificação
Reconhecimento é a identificação empírica. O
reconhecimento significa apenas o ato de
certificar-se, conhecer de novo, admitir como certo
ou afirmar conhecer. É a afirmação de um
conhecido, sobre alguém que se diz conhecer ou
de sua convivência.
Identificação é o reconhecimento cientifico. A
identificação é um conjunto de meios científicos,
ou técnicas específicas usadas para que se
obtenha uma identidade. É um procedimento
médico-legal cuja finalidade é afirmar efetivamente
por meio de elementos antropológicos ou
antropométricos que aquele indivíduo é ele
mesmo e não outro.
7
 Tipos de identificação: Médico odonto-legal
(antropologia) e judiciário
(policial).Identificação física:Espécie,
cicatrizes, raça, tatuagens, sexo, sinais
profissionais, idade, sinais individuais, estatua,
biótipo, e má formação.
 Identificação funcional: Altura, mímica, gesto,
andar funções sensoriais e voz.
 Identificação psíquica: Baseado nas
atividades psíquicas desde a infância até a
velhice, nesta inclui: Feitio de personalidade,
traços de personalidade, temperamento e
inteligência.
Para que um processo de identificação seja
aplicável, ele deve preencher cinco requisitos
técnicos elementares:
 Imutabilidade: condição de inalterabilidade
dos caracteres por toda a existência, ou seja,
são caracteres que não mudam com o passar
do tempo;
 Perenidade: é a capacidade de
inalterabilidade dos caracteres por toda a
existência, ou seja, são caracteres que não
mudam com o passar do tempo;
 Praticabilidade: é a condição que torna o
processo aplicável na rotina pericial;
 Classificabilidade: é a condição que torna
possível guardar e achar, quando preciso, os
conjuntos de caracteres que são próprios e
identificadores das pessoas isto é, a
possibilidade de classificação para facilitar o
arquivamento e a rapidez de localização em
arquivos.
A identificação do esqueleto fundamenta-se numa
criteriosa investigação da espécie, da raça, da
idade do sexo, da estatura e, das características
individuais.
 Identificação médico-legal
Neste processo de identificação, exigem-se
conhecimento e técnicas médico-legais, e
entendimento de suas ciências acessórias. Pode
ser feita no vivo, o cadaver inteiro i espostosado,
ou reduzdo a fragmentos ou simples ossos.
Examinaremos a raça, o sexo, a estatura, a idade,
a identificação, pelos dentes, peso e conformação,
as más-formações, os sinais profissionais, as
cicatrizes, tipos sanguíneos, tatuagens etc.
A identificação médico-legal pode ser efetuada
quando à:
Espécie: quando se encontra um animal, vivo ou
morto, com configuração normal, a identificação
se apresenta como tarefa facil. As vezes, podem-
se surpreender fragmentados ou partes do corpo.
Este estudo pode ser levado a efeitos nos
seguintes elementos:
Ossos: A distinção entre os ossos de animais e
do homem é feito de inicio, morfologicamente,
pelo exame de suas dimensões e caracteres que
os tornam diferentes. Microscopicamente, a
diferença é dada pela análise das disposições do
tamanho dos canais de Havers, que são em
menor número e mais largos no homem, nos
animais estreitos, redondos e mais numerosos.
1. Raça: tipos etnicos fundamentais; Otto Lengi
classifica em cinco os tipos étnicos
fundamentais:
 Tipo caucástico: pele branca, cabelo liso ou
crespo, louros ou castanhos, iris azuis ou
castanhas, contorno cranio facial anterios
ovoide de poligonal perfil facial ortognota e
ligeiramente prognória.
 Tipos mongolicos: pele amarela, cabelos
lisos, face achatada de diante para trás, fronte
larga e baixa, espaço interorbital largo,
maxilares pequenos e muito saliente.
 Tipos negróides: pele negra cabelos crespos,
em tufos, crânio pequeno, perfil facial
prognata; fronte alta e saliente, irís castanhas,
nariz pequena largo e achatado, perfil côncavo
e curto, narizas espessas e afastadas, vísiveis
de frente e circulares.
 Tipo indiano: não se afigura como um tipo
racial definido, estatura alta, pele amarela-
trigueiro, tem dente ao avermelhado, cabelo
pretos, lisos, espessos orielhas pequenas,
nariz saliente, estreito e longo, barba escassa,
fronte vertical, zigomas saliente e largos.
 Tipo australoide: estatura alta, pele trigueira,
cabelos pretos, ondulados e longos. Fronte
estreia, zigoma proeminente, nariz curto com
narinas afastadas. Prognotismo, maxilar e
alvelos. Dentes fortes, maxilares
desenvolvidos, cinturas escapular larga e bacia
estreita.
Para a caracterização da raça tem valor exame
dos seguintes elementos:
1. Forma do crânio: o exame detalhado dos
contornos verticais, anterior, posterior e
laterais enseja figuras geométricas aplicaveis a
varias formas do casco.
PERÍCIA
é todo o procedimento médico realizado por
autoridade policial ou judiciária, pratico por
profissional da medicina, para prestar
esclarecimentos a justiça, chama-se pericia. a
pericia é toda sindicância pradicada por médicos,
objetivando esclarecer à justiça os fatos de
natureza especifica e caráter permanente, em
cumprimento à determinação de autoridades
competentes. a autoridade policial ou judicial de
autoridades competendes. a autoridade policial ou
judicial recorrerá ao profissional de medicina, ou,
onde os houver, ao perido médico-legal ou legista,
toda vez que numa ação penal ou civil lhe dará
esclarecido um fato médico.
sobre as pessoas, as pericias visam determinar a
identidade, a idade, raça, o sexo, a altura,
dignóstico prenhez, parto e puerpério, lesão
corporal, sociopatia, estupro e doenças veneras;
determinar exclusão da paternidade, doença e
retardamento mental, simulação de loucura,
investigar envenenamento e intoxicação, doenças
profissionais e acidentes de trabalho.
nos cadaveres objetivando diagnósticar a
realidade, a causa juridica, o tempo da morte, a
identidade do morto, diferenciar as lesões intra
vitam e post mortem; realizar exames
toxicológicos das viceres do morto; proceder à
exumação, extrair projeteis.
nos objetos e instrumentos têm o objetivo de
pesquisas pelos, levantar impressões digitais,
exames de armas, e projeteis e caracterizadas de
agetes vulnerantes de manchas de saliva,
colostro, esperma, sangue, líquido aminiótico e
urinanos paos, móveis e utensilos.
8
 ODONTOLOGIA FORENSE
Deste a antiguidade o homem busca melhores
formas de confirmação de identificação de seus
mortos, e com isso desenvolveu técnicas de
identificação ``post-mortem´´ procurando as mais
variadas formas de facilitar a individualização de
certas característicasque confirma quem é certo
indivíduo.
A identificação odonto-legal se faz de forma
comparativa, sendo importante a documentação
odontológica ante-mortem, o que auxiliara na
identificação através do confronto entre os
procedimentos realizados pelo dentista, onde
qualquer característica vai ser de grande
importância, como tratamento endodônticos,
proteases, anomalias dentárias, e também
restaurações pela sua grande resistência até
mesma a grandes temperaturas.
Em se tratando de uma ossada, podem se estudar
os arcos superiores e inferiores, separadamente.
Já quando se trata de um cadáver fresco,
completo ou cabeça decepada, deveremos
proceder à retirada do arco maxilar e do arco
mandibular, para facilitar o manuseio, obtendo a
informação dental, inclusive permitir a tomada de
radiografia.

Identificação pelos dentes

É algo relevante, principalmente em se tratando
de carbonizados ou esqueléticos. Para tanto, é
preciso dispor de uma ficha dentária anterior
9
 fornecida pelo dentista da vítima. A posição e as
características de cada dente, a ausência recente
ou antiga de uma ou várias peças. Os detalhes de
cada restauração, a condição dos dentes no que
diz respeito a cor, erosão, limpeza e má-formação,
tudo é importante no processo de identificação.
Esse processo é conhecido como sistema
odontológico de Amoeda, que tem como
estratégia o levantamento completo do arco
dentário e os assinalamentos de cada peça
dentária, formando um conjunto individualizador.
Entre as alterações dentárias significativas para
registro numa identificação, destacam-se as
alterações adquiridas pelos agente mecânicos,
químicos, físico e biológicos. Entre eles, temos os
desgastes dos dentes dos fumadores de
cachimbo. As mutilações como extrações,
fraturas, cortes, limagem e incrustações são
também, importantes.
Os arcos dentários são elementos importantes na
identificação dentária em vítimas ou autores, nas
lesões apresentadas por dentadas. A diferença
entre o arco superior e o inferior é feita através do
estudo da oclusão, que é o estudo em que se
encontram os dentes quando os maxilares
superior e inferior estão fechados. O raio de
curvatura do arco superior é maior do que o
inferior.
Outros elementos considerados são os pontos DACTILOSCOPIA
incisivos e a relação de inclinação dos molares.No Ciência que trata da identificação humana através
entanto, o que tem interesse médico-legal não é o das papilas dérmicas existentes na palma das
aspecto teórico ou geométrico dos arcos mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo
dentários, não é difícil a identificação de um estudo das impressões digitais.
indivíduo por meio das impressões dentárias O interesse do ser humano pelas impressões
deixadas no corpo da vítima ou mesmo no digitais já vem da pré-história. Na Escócia há um
agressor. desenho que mostra uma mão com uma digital em
espiral feito por nativos pré-históricos.
Palatoscopia Há registro de placas de cerâmicas retiradas de
É o processo pelo qual pode-se obter a uma cidade soterrada no Turquestão, com os
identificação humana, inspecionando as pregas seguintes dizeres: ambas as partes concordam
palatinas transversais encontradas na abóbada da com estes termos que são justos e claros e afixam
boca. Consiste na reprodução que a impressão as impressões dos dedos que são marcas
deixa nas saliências existentes no palato, que são inconfundíveis.
facetas imutáveis. Apesar da difusão do uso da impressão digital
A impressão palarina e feita na ficha palatoscópica como ferramenta individualizadora, não havia até
com uso de material plastiforme, que aderindo a então uma aplicação cientifica do seu uso para
toda a mucosa palatina, emite vestígio registrado identificação humana.
nas respectiva ficha. De acordo com a disposição Antes dos cientistas forenses se interessarem por
dessas rugas, chamadas inicial, complementar, impressões digitais para identificação humana, as
subinicial ou subcomplementar. Recebem elas a sociedades de todas as eras tinham reconhecido a
designação de números e letras e, depois de necessidade de estigmatizaros criminosos.
impressa em material próprio, de acordo com cada Os métodos antigos consistiam em marcar com
fórmula, terão seu destino em ficha para ferros em brasa, esses métodos sumiram da
arquivamento. maioria dos países na primeira metade do séc. 18
quando a civilização desenvolveu um sistema de
leis criminais e uma maior importância do
indivíduo na sociedade. Em casos de reincidência
o castigo aplicado era mais severo, o delinquente
buscava esconder suas ofensas passadas
assumindo nova identidade, e como não havia

10
 nenhuma forma de identificação, os criminosos se
livravam facilmente.
A comunidade de execução de leis virou sua
atenção para este problema, e um novo método
precisava ser criado. O primeiro método de
identificação muito aceito foi desenvolvido pelo
francês Alphonse Bertilon em 1897, a
Antropometria que confiava numa combinação de
medidas físicas coletadas por procedimentos
cuidadosamente prescritos.
No sistema havia três fichas para classificação
que formavam 9 grupos subdivididos em 3
subgrupos resultando 27 categorias.
Inicialmente se formavam dois grandes grupos,
segundo o sexo e a idades das pessoas. O
terceiro grupo formado pela dimensão média da
cabeça.A Antropometria apresentou uma falha
que a conduziu ao abandono como ferramenta de
identificação. Vários casos de identidade
enganados provaram que havia certas
característicasfísicas comuns que pareciam ser
idênticas dentro dos limites de precisão do
sistema.Embora algumas agências continuaram a
usar o sistema de Bertillon até os anos 30, a
impressão digital era o sistema de identificação do
futuro.
Icnofalangometria
Juan Vucetich Kovacetch, austro-húngaro,
naturalizado argentino. Aos 24 anos ingressou na
polícia de La-PlataBuenos Aires. Ele foi incumbido
de trabalhar no setor de identificação de La-Plata,
ainda no sistema de Bertillonage. Após saber de
Galton, inventou o seu método de arquivamento e
identificação através das impressões digitais
dando-lhe o nome de icnofalangometria.
Impressões digitais
As papilas dérmicas são formadas por cristas
papilares e sulcos interpapilares, e se formam
entre seis e oito semanas antes do nascimento,
permanecendo imutáveis, por toda a vida, até a
putrefação. As cristas papilares estão separadas
uma das outras pelos sulcos interpapilares, numa
distância de dois a sete décimo de milímetros.
Papilograma
As impressões formadas pelas papilas dérmicas
dá-se o nome de papilograma, onde as linhas
negras são formadas pelas cristas papilares e os
espaços em brancos formados pelos sucos
interpapilares.Numa impressão papilar há
particularidades anatômicas congênitas que variam
na sua apresentação, formato, dimensão,
localização e direção. Essas características
sãochamadas pontos característicos, que
diferenciam e individualizam cada impressão.Os
dedos apresentam duas faces; palmar e dorsal
além dos bordos externo, interno e distal.A
datiloscopia estuda as papilas localizadas na
falangeta ou falange distal, as quais formam
desenhos distintos que permite sua classificação e
11
arquivamento.A impressão digital é dividida em
três regiões ou grupos de linhas:
Delta: é a figura em forma de triângulo, formada no
encontro das três regiões, marginal, nuclear e
basal, e o prolongamento imaginário de seus
braços forma as linhas diretrizes que define a
divisão de cada uma das regiões ou grupos de
linhas, sua função é definir o tipo fundamental da
impressão digital dando também referência para
contagem das linhas, onde uma linha imaginária é
apoiada no primeiro ponto característico logo a
frente do delta.
Regiãobasal: localizada entre a prega
interfalângea e o ramo inferior das linhas diretrizes,
e suas linhas seguem de um lado ao outro do dedo
maior ou menor paralelas.
Região do núcleo: localiza-se entre os ramos
inferior e superior das linhas, juntamente com a
posição em que se encontra o delta, determina o
tipo e subtipo da impressão digital.
Região marginal: localiza-se acima do ramo
superior das linhas diretrizes até a base da unha e
suas linhas seguem de um lado ao outro do dedo
mais ou menos paralelas tomando uma forma
abalada.
GENÉTICA FORENSE
O DNA é o código de muitos organismos. O DNA
humano e de muitos outros organismos como
gatos, cães, ovelhas, tigres, cavalos, plantas, e
bactérias tem sido usados em aplicações
forenses. Uma pequena porção do DNA de cada
célula está localizada nas mitocôndrias. Este DNA
mitocondrial é herdado por mecanismos diferentes
e é tratado de forma diferente no contexto forense.
Acredita-se que todos os humanos, exceto os
gêmeos idênticos, diferem em seu DNA nuclear.
Não há uma prova formal deste conceito de
unicidade, contudo isto tem pouca influência nos
trabalhos forenses porque somente algumas
poucas regiões ou loci do genoma humano são
examinadas.
As áreas do genoma humano usados para os
perfis de DNA sãoíntrônicas. Isto significa que elas
são segmentos de DNA que não codificam para
proteínas, distribuídas entre áreas do DNA que
codificam para proteínas.
Elas são consideradas não funcionais, entretanto,
acumulam-se evidencias de que estas regiões de
DNA podem, ter uma função.
TANATOLOGIA FORENSE
É a parte da medicina legal que estuda a morte e
o morto, e suas repercussão na esfera jurídica
social. A morte é a parada total e irreversível das
atividade encefálicas. Tanatologia forense vem do
grego Tanathos (morte) + logia (estudo).
Tanatologia é o estudo da morte. Partindo do
exame do local, da informação sobre as
circunstancia da morte, e atendendo aos dados do
exame necroscópico, procura estabelecer a
identificação do cadáver, o mecanismo da morte,
 a causa da morte e o diagnóstico diferencial
médico-legal.
A morte pode ser definida como a cessação total e
permanente das funções vitais; numa perspectiva
médico-legal este processo vai-se arrastar no
tempo e dá lugar ao aparecimento de um conjunto
de fenômenosque são objetos de estudos, de
interpretação e que muitas vezes se revelam
importantes na investigação criminal, os
fenômenos post mortem.
Autopsia médico-legal
Tendo um lugar sempre que haja uma morte
violenta ou sempre que haja uma morte de causa
indeterminada e que pelas circunstâncias em que
ocorre possa levantar suspeita de ter havido a
atuação de um agenteexterno que tenha
provocado a morte. A autopsia pode ser usada
nas delegações do instituto nacional de medicina
legal (INML).
Técnica de autopsia
Deve ser sempre completa, compreende a
abertura da caixa craniana, da caixa torácica,
cavidade abdominal, por vezes a abertura do
ráquis e a exploração de quaisquer outros
segmentos corporal desde que isso possa
contribuir para o complemento dos objetivos da
autopsia.
As incisões das partes moles e a abertura das
estruturas ósseas destinam-se a permitir a
observação in loco dos diferentes órgãos e
sistemas, registrar as suas alterações
morfológicas, patológicas ou traumáticas, permitir
tambéma sua retirada e posterior observação e
corte de forma individualizada com registro dos
achados relevantes.
Caso seja justificado, proceder-se à coleta de
fluído corporais ou vísceras e seus conteúdos
para a realização de exames complementares.
Por fim, as vísceras serão introduzidas novamente
no interior das cavidades torácicas e abdominal e
encerradas todas as incisões que forem
necessárias realizar.
TRAUMATOLOGIA
Estuda as lesões e estados patológicos, imediatos
ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo
humano nos seus aspectos do diagnóstico, do
prognóstico e das suas implicações legais e
socioeconômicas.Trauma é atuação de uma
energia externa sobre o indivíduo, que provoque
desvio perceptível da normalidade ou apenas
alterar o funcionamento do organismo.
A convivência no meio ambiente pode causar ao
homem as mais variadas formas de lesões
produzidas por alguns tipos de energia.
ENERGIA MECÂNICA
São aquelas capazes de modificar o estado de
repouso ou de movimento de um corpo,
produzindo lesões em parte ou no todo. Os meios
mecânicos causadores do dano vão deste as
armas propriamente ditas (punhais, revolveres,
saqueiras), armas eventuais (faca, navalha, foice,
facão, machado, armas naturais (punhos, pés,
dentes), até os mais diversos meios imagináveis
(máquinas, animais, veículos, queda, explosões,
precipitações).
As lesões causadas por ação mecânica podem ter
suas repercussões externa ou internamente.
Podem ter como resultado o impacto de um objeto
em movimento contra o corpo humano parado, ou
o instrumento encontrar-se imóvel e o corpo
humano em movimento, ou finalmente os dois se
acharem em movimento indo um contra o outro.
Esses meios atuam por pressão, percussão,
tração, torção, compressão, explosão
deslizamento e contra-choque. De conformidade
com as características que imprimem às lesões,
os meios mecânicos classificam-se em:
 Perfurantes;
12
  Cortantes;
 Contundentes;
 Perfurocortantes;
 Perfurocontundentes;
 Cortocontudentes.
As energias vulnerantes podem ser de três
ordens:
 Físicas: mecânicas, barométrica, térmica,
elétricas e radiante;
 Química: cáustica, venenos;
 Físico-química: asfixias.
Quando uma forma de energia entra em contato
com o corpo, no ponto em que ocorre a
transferência de energia para o corpo, produzem-
se ainda, modificações das atividades ou funções.
Alteração morfológica ou funcional do corpo no
local em que ocorre uma transferência de energia
é o que se denomina lesão. Energias lesivas é
qualquer forma de energia capaz de provocar
lesões.
Agentes mecânicos:
Ação: agem por contato e diretamente sobre a
superfície atingida, atuando por:
 Pressão;
 Pressão e deslizamento;
 Choque, acompanhamento ou não de
deslizamento.
Daí os três tipos de lesão simples:
 Puctória;
 Incisa;
 Contusa.
As lesões serão estudadas pelo modo de ação
dos instrumentos.
Lesões perfurocortantes
Como exemplo temos os estiletes, a savela, a
agulha, o florete e o furador, os quais sempre
atuam por percussão ou pressão, afastando as
fibras do tecido e, raramente seccionando-as.
As lesões derivadas desse tipo de ação são
chamadas ferimentos punctiformes ou punctórias,
pela sua exteriorização em forma de ponto, têm
como característica a abertura estreita; são de
raro sangramento, de pouca nocividade na
superfície e, de grande gravidade na
profundidade, em face desse ou daquele órgão
atingido; e quase sempre de menor diâmetro que
o do instrumento causador, graças à elasticidade
e à retratilidade dos tecidos cutâneos.
O trajeto dessas feridas é representado por um
túnel estreito que se continua pelo tecido lesado,
representado no cadáver por uma linha escura.O
ferimento de saída, quando isso ocorre, é em
geral mais irregular e de menor diâmetro que o de
entrada, em face do instrumento atuar nessa frase
através de sua parte mais afilada.
13
As feridas produzidas por instrumentos
perfurocortantes de médio calibre, de acordo com
a região atingida, tomam as seguintes direções:
Pescoço: linha média- no sentido do músculo
hioideo;
Face lateral no sentido do músculo
esternocleitomastóideo.
Tórax: face anterolateral: no sentido dos feixes do
músculo peitoral;
Face maior ou no sentido do músculo serrátil
maior;
Face posterior: no sentido do músculo romboide.
Abdômen: linha média: no sentido dos músculos
retos abdominais;
Face Antero lateral: no sentido dos feixes do
músculo oblíquo maior;
Face posterior: no sentido do músculo trapézio.
Abdômen: linha média:
Lesão cortante
Os meios ou instrumentos de ação cortantes
agem através de um gume mais ou menos afiado,
por um mecanismo de deslizamento sobre os
tecidos e, em sentido linear. A navalha, a lâmina
de barbear e o bisturi são exemplos de agentes
produtores dessas ações;
As feridas, são chamadas de feridas cortantes. A
incisão cirúrgica começa e termina numa mesma
profundidade, que se estende de um extremo a
outro, nas feridas cortantes, as extremidades são
mais superficiais e a parte mediana mais
profunda. São também conhecidas como feridas
fusiformes.Essas feridas diferenciam-se das
demais lesões pelas seguintes características:
 Forma linear;
 Regularidade das bordas;
 Regularidade do fundo da lesão.
A forma linear da ferida é devida à ação cortante
por deslizamento, principalmente quando um
instrumento afiado atua em sentido perpendicular
à pele. A regularidade da borda das feridas
cortantes deve-se ao gume mais ou menos afiado
do instrumento usado. São geralmente retilíneas
graças à ação de deslizamento. A regularidade do
fundo da lesão: tem as mesmas explicações
anteriores, devendo aos gumes afiados dos
instrumentos usados. Nesse tipo de ferimento, não
há vestígio de ação traumática. Em virtude da
ação rápida e deslizante do instrumento e ainda,
pelo fio de gume, que não permite uma forma de
pressão mais intensa sobre os tecidos lesados.
Assim, não se observam escoriações, equimoses
ou infiltração hemorrágica nas bordas ou em volta
da ferida.
Os instrumentos cortantes, agindo por
deslizamento e seguindo uma direção em
semicurva ou condicionado pelo braço do
agressor ou pela curvatura da região ou do
segmento atingindo, no final do ferimento, e
apenas na epiderme, uma cauda de escoriação. O
início do ferimento é mais brusco e mais fundo:
portanto, não pode apresentar-se em forma de
cauda. Ao determinar-se cauda de escoriação,
subentende-se que é a parte final da ação que
provocou a lesão, caracterizada pelo traço
escoriado superficial da epiderme. Esse elemento
tem grande importância no diagnóstico da direção
do ferimento, na diferença entre homicídio e
suicídio, na forma de crime e na posição do
agressor.
Uma questão de suma importância é a ordem das
lesões que se cruzam, como a segunda lesão foi
produzida sobre a primeira, de bordas já
afastadas, captando-se às margens de uma das
feridas, sendo ela a primeira a ser produzida, a
outra não segue um trajeto em linha reta.
Lesão contundente
Entre os agentes mecânicos, os instrumento
contundentes são os maiores causadores de
dano. Sua ação é quase sempre produzida por um
corpo de superfície, e suas lesões mais comuns
se verificam externamente. Agem por pressão,
explosão, deslizamento, percussão, compressão,
descompressão, distensão, torção, fricção, por
contra golpe ou de forma mista. São meios ou
instrumentos com superfície plana, a qual atua
sobre o corpo humano.
A contusão pode ser ativa, passiva ou mista de
conformidade com o estado de repouso ou de
movimento do corpo ou do meio contundente.
É ativa a contusão quando apenas o meio ou o
instrumento se desloca. É passivo quando só o
corpo humano está em movimento com certa
violência. As mistas também são chamadas de bi
convergentes. O resultado de ação desses meios
ou instrumentos é conhecido por contusão.
Feridas contusas
Trata-se de lesões abertas cuja ação contundente
foi capa de vencer a resistência e a elasticidade
dos planos moles. São produzidos por
compressão, pressão, percussão, arrastamento,
explosão e tração.
As feridas contusas apresentam as seguintes
características:
Formas estreladas, sinuosas ou retilíneas;
Bordas irregulares, escoriadas e equimosadas;
Fundo irregular.
A forma da ferida contusa é quase sempre
sinuosa ou estrelada, e mais raramente retilíneo,
variando de acordo com a forma do instrumento, a
região atingida e a violência da contusão.
A irregularidade das bordas de feridas contusa e
justificada pela ação brusca da superfície do meio
ou instrumento causador da agressão.
O fundo da ferida é sempre irregular pela ação
mais evidente dos planos superficiais e seu
irregular mecanismo de agressão.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICAS
Estudam-se todas as substâncias que, por ação
física, química ou biologia, são capazes de,
entrando em reação com os tecidos vivos, causar
danos à vida ou à saúde.Podem agir externa
(caustica) ou internamente (veneno).
Cáustica
São substâncias que, provocam lesões
tegumentares mais ou menos graves. Essas
substâncias podem resultar em efeitos
coagulantes ou liquefacientes.
As de efeitos coagulantes são aquelas que
desidratam os tecidos e lhes causam escoras
endurecidas e de tonalidade diversa, como,
exemplo, o nitrato de prata, o acetado de cobre e
o cloridrato de zinco.
As de efeitos liquefaciente produzem escaras
úmidas, translúcidas, mole e têm como modelo a
soda, a potassa e aamônia.
Venenos
Veneno é conceituado como qualquer substância
que, introduza pelas mais diversas vias no
organismo, mesmo homeopaticamente, danifica a
vida ou a saúde.
Alimentos e medicamentos podem, em algumas
situações, ser prejudiciais a vida ou à saúde. Os
elemento de resistência individual que alteram
maior ou menor ação maléfica do veneno, citem-
se os seguintes, a idade, o sexo, as condições
hepáticas, o estado de repleção do estômago,
entre outros. Os venenos são classificados em:
Quanto ao estado físico: líquido, sólido e gases;
Quanto à origem: animal, vegetal, mineral e
sintético;
Quando às funções químicas: óxidos, ácido, bases
e sais.
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 Quanto ao uso: doméstico, agrícola, industrial,
medicinal, cosmético e venenos propriamente
ditos.
O percurso do veneno através do organismo tem
as seguintes fases: penetração, absorção,
distribuição, fixação, transformação, eliminação,
nitridatização, toxicidade, intolerância, sinergismo
e equivalente tóxico.
Chama-se nitrização o fenômeno caracterizado
pela elevada resistência orgânica aos efeitos
tóxicos dos venenos, conseguida através da
ingestão repetida e progressiva de substância de
alto teor venenoso, até alcançar um estágio
resistência não encontrado nas outras pessoas.
Envenenamento
É o conjunto de elementos caracterizadores da
morte violenta ou do dano à saúde ocorrida pela
ação de determinadas substâncias de forma
acidental, criminosa ou voluntária.
A intoxicação é caracterizada por reações do
metabolismo interno, de origem acidental e
estudado juntamente com as energias de ordem
bioquímica.
O veneno é de caráter quase sempre intencional,
de origem exógena e rotulado como produzida por
uma energia de ordem química. De acordo com a
quantidade, a velocidade da absorção é a
sensibilidade individual ao veneno ou
envenenamento, tanto agudo como crônico, e
manifestações específica, identificadas por
fenômenos da patologia orgânica para cada grupo
de veneno.
LESÕES CORPORAL
Têm o significado médico-jurídico de
caracterização, no dolo ou na culpa, um ato ilícito
contra integridade física ou a saúde da pessoa,
como proteção da ordem pública e social. O
objetivo do estudo das lesões corporais é
caracterização de sua extensão, de sua gravidade
ou de sua perenidade.
Lesão é qualquer alteração ou desordem da
anormalidade, de origem externa e violenta, capaz
de provocar um dano à saúde em decorrência de
culpa, dolo, acidente ou autolesão. Ex.: um
delegado de polícia que raspa arbitrariamente os
cabelos de um jovem, sob aspecto patológico, não
cometeria nenhuma lesão, em medicina-legal,
incorreria em tal, para alguns, isso representa tão
só constrangimento ilegal.
Um fato de importância médico-legal é a distinção
entre causa e concausa, se um homem agride
outro, lesando um vaso calibroso, e em
decorrência surge uma grande hemorragia, existe
neste fato uma perfeita relação de causa e efeito.
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A causa seria o que leva a resultado imediatos
responsáveis por determinadas lesões,
suscitandosempre, preexistentes ou
supervenientes, suscetíveis de modificar o curso
natural do resultado, fatores esses que o agente
desconhecia ou não podia evitar.
Classificações
As lesões corporais dividem-se em dolosas e
somente as primeiras têm o subsidio de leves,
graves e gravíssimos.
TANATOLOGIA FORENSE
É o ramo da medicina legal que se estuda a morte
e as consequencias juridicas a elas inerentes. É
teriocamente impossível conceituar a morte. Antes
da era dos transplantes de órgãos e teciduos,
aceitava-se a morte como cessar total é
permanente, num dado instante, das funções
vitais, hoje em dia esse conceito não é mais
aceito. Pensado-se nisso foi criado dois conceitos
distintos de morte:
Cerebral: teoricamente indicada pela cessação da
atividade elétrica do cérebro, tanto na cortiça
quanto nas estruturas mais profundas, pela
persistência de um traçado isoelétrico, plano ou
nulo;
Circulatorio: por parada cardíaca irreversível à
massagem do coração e as demais técnicas
usadas nessa atividade.
Por qualquer uma dessas teorias adotadas, temos
as razões indiscustíveis de morte como a cessão
dos fenômenos vitais por parada das funções
cerebral respiratória e circulatória, e o surgimento
dos fenômenos vitais por parada das funções
cerebral, respiratórias e circulatórias, e o
surgimento dos fenômenos abióticos, lentos e
progressivos, que lessam irreversivelmente os
órgãos e tecido. sendo assim, deve-se
prudentemente deixar passar um tempo para
afirmar com rigos clinica a realidal, se da morte.
A sociedade Alemã de cirurgia conceitua a morte
como:
A morte cerebral pode produzir-se ante que
cessem os batimentos cardiácos. Considera-se
que o cérebro está morto após doze horas de
inconsciência com ausência de respiração
espontânea, midríase bilateral e
eletroencefalograma isoeletrico, ou quanto o
angiograma revela a parada da circulação
intracraniana (durante 30 minutos). Pode ocorrer
que o coração pare, mas o SNC está intacto ou
com possibilidade recupera-se. Convém-se, iniciar
a ressucitação se os batimentos cardíacos não
 reaparecem pode dar-se por morto o paciente, ma
se reaparecerem, sem que se restabeleçam a
consciência ou a respiração, deve seguir-se
aplicando as normas usuais de assintência
intensiva até que possa ser demonstrada à morte
cerebral.

MODALIDADE DE MORTE
Temos varias modade de morte:
Morte anatômica: é o cessamento total e
permanente de todas as grandes funções do
organismo entre e com o meio ambiente.
Morte histológica: não sendo a morte um
momento, compreende-se ser a morte histológica
um processo decorrente da anterior, em que os
tecidos e as células dos órgãos e sistemas
morrem paulativamente;
Morte aparente: o adjetivo aparente é
adequadamente aplicada, pois o indíviduo
assemelha-se incrivelmente aplicada, pois o
indíviduo assemelha-se incrivelmente ao morto,
mas está vivo, por débil persistência da circulação.
O estado da morte aparente poderá durar horas;
Morte relativa: o indívido já como morto, vítimado
por parada cardíaca disgnosticada pela ausência
de pulso artéria calibrosa, como a carótida
comum, a femoral, associada à perda de
consciência, cianose, ou palizes marmórea.
Parada cardiáca é o cessamento súbito e
inesperado da atividade mecânica do coração sob
forma de fibrilação ventricular, taquicardia
ventricular sem pulso periférico palpável,
dissociação eletromecânica em ritmo orgânico, útil
e suficiente, em indivíduos que não portem
molestias incurável, debilitante, irreversível e
crõnica pois que nesses enfermos a aprada
cardíaca nada mais é que a consequencia natural
do maligno da doença de base.
Morte intermediária: é explicada, como a que
precede a absoluta e sucede a relativa, como
verdadeiro estágio inicial da morte definitiva,
varios relatos de individuos que, em casos como
cirurgias, afogamento frustrados etc. perceberam-
se como que saídos de seus corpos, flutuando no
espaço, presas por um fio prateado a cicatriz
umbilica, sentido-se como se mortos estivessem.

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