Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
- --- - - - - -- -
-
TUBULAÇOES
INDUSTRIAlS
Cálculo
9.a EDIÇÃO
üé
E DITORA
f\·,, 11Uç1 ~·..,..,._: .k ,h tu<hl ,f.t ntllua~t ,,. d•' ~·.mho.Yimç ntn. o~ auhll\."'.: o., 1.'4.htlll\'" ~nvi~l.tr:un ~'
m;t\imu 4.'"l•lf\H p~lf;.t J,~·al itar \l:- d~.-·h.'llhll\~' do' tlia..·i l<..., :nttma i' d~.: qu:tlqu~.-·r nt;llo.'ll,ll
uttlit.ttl•l. ~h't"mdn·,._· ·'I'~~''"Í\ ._.j,. ~~..-~no.;. (l•hh:rion:.., ~,·;t~o. ina<.h ~n id;u ncnh:. a it.k lllifk:t\:'hl
<.k ;t l ~wn dd._:, t~nh:t ..,j,hl •Hnitida.
1 <:di,·ào.l: l96~
2 ."edi1f:lv: 1970
3.• ediçào: 197-l~ Rc.:impre·Nk;,: 1976. IIJ78
4 :•ediç~ o: 1979
5."cdiçõo: 1981
6:• edição: 198:!: Ro.'imprel>. . t>Cl>: 19R~. 19~-1
1:• edição: 19S7: R..:-impt\"-....:~)~': 19~ 9. 19'11. I'JQ~
g:• cdiçã•J: 1996
9.' .:diçào: 1999: l~..:: lmp r~,.;.5n: 200 1
r.aro~ l,'... t.l llll\~·-="·\·:k, fll~lll\h, ~llllr.a h'/,liiUi.l h.'\I'O."Kh'Oillpkl.l ti.: hl\l~l u ·~'h'. Fl)-
r.un f..JU>l..C ~:'0 alh.'r.l\'t\:' intnXfUthb'. t:lllrt: t..•l,t-. 2:0 ln:..:h~o."- \.'"Oillpk•Clh, ai~Uib d-: r.;.igin:.t
intc:ira. hU:tltlh.:nh.: r\!~'t..'llhh. para mc:IIH•r\.'' l'\plh..'oh;ú..:-.. l.:lliTt!Çl\c:,, ac:rl!,cun,,, c atuallla-
.;;J,-. do li' ft~. óll'clmp.mh.UIJn "' ~\lllthJt~l d;~l~l'IU\.',1 ...- d;,a' lllll1lla' (X'rlilll'nll''
Nc,t:a ,:Ji\'~IP ,·oto...:amu' hklth tl..., ltldth IHIIH~ru:o-. c:m unidad~' SI: éll11\:l~tllh.l. para
melhor t..•nmp~Cih;ln do kitor. COihC:f\ outh,, tamhém ._,, ~mtig:h unid:u.k' d~ fl'"·'''ào. tl'n-.ào
I! pe'o Ckgkm~. l..l;!fnlm; l' h.gJ. ac.Joi~ITH.IO. pat'a f~H.·illdade. a' COil\'êl,ÚC:' :1pi'O\Íill:UJ3' de
I ~g/mm'= IHMI'a.eJe I~~= 10:-1
~1uttlh 1,1ram ll' f.."'OII!ga... que apontJram t)U 'ugeriram rnodificaçf)C, :J la1t.!r. <lU nela~
rolabor.tr.lm din:tamente: para tod<h e'...c' oilfUI fi~a o no--'-0 ;J:gradc!('imemo. Ten10' porém
o de\er de a~r.tdt.-.:cr ern e'pecial \.1() no''4' t:ul.:a;.a En.g. Jo.io Bapti ...ta c.Jo Canno Aqui no.
pela cuic.Jadtha fe\ i -..5o total do li\ ro.
E...t~ Ih ro ~ n r~:-;ul!.td~. l d~? um~l l,"lllllplc.:w r.:' i:-:lo e con:.id~t·~í\'d ~unpli aç;io 03 ;.tp~.>:-.li !;.1
do m~'llh> th>mr.: publk:u.b JX'i:l E:-.'-'tlla d~ Engc:nharia d~ UFRJ . A hH~I acolhida que: tt:\'('
1..':-'a .:.trx•,t ila (' wmb-:m (ll.''lllnulu~.· ~·' 'u~-:,tc.l.:' dt: v:lrin:-. coh:gas d~ lraha1hn omimar:nn-
llth :1 ..:mprt:l.'nda a rt:\ i:-3o par~ I .l pr~.·par;.h~·jo de..' :o-h.' li wo.
Em ltl<..kln lrab:tlhu <,1..,• fi.'\ i-.~n lin:tl ~dlll:.tllll>:o. c.:om a int: :-.lim~i"d..: t:ompeh:nt..: ...:ola·
l'klr;.u;ão do rw-. ...c.lt.'tllc~a \! ;.nni~c.) 1-~n~:· S~r!!in Oli\\~ira .:k Mc:nczc:-. Plminho. a 4lh~m dt:\1.' ..
mo:- numcros;.h e cxcclcntc' 'L~C ...t~l~'JXtr;.;;,u;réscinw... e modi ficaçõ~:-. Portodo e'~ lntb<l·
lho ::~qui lil'a. mais uma \'t:7. o nos ...t) muih.> obrig~H..Io.
Procuramo ... ne:-.te Jj, rn ahllrdar o" principais aspc.ctus rcfcn:ntcs ~b tubulações em uma
Íll!ltjlação i ndu~u··ial. de:-de o ··1a~ -ou!'' pr~l imin<tr. até a montagem e testes finais. A dispo-
siçüo geral c.Jos :1!-~unto!) é a :-l'guinte:
C:lJ)S. I :t4: Descriçi'io de matai ais etubo~ . ac:e.!s~ório~ de tubulaç·ào. junta~ úc ('Xpan-
.;.ão e \';,í.hulas). induindtl lÍ pü' de m~ueriai .... especilicações. casos de empr~go. processos
dt' fabricação. tamanho, l' di~unctro:- c.·ümerçi~l Í'\.
C:tp. 5: Estudo r~:-:.umido ...ohrc "la~··out· · d<.· in"-lalaçõe!'l indu~triais. Esse capítulo não
!\I! refere propri:unente ~l whula,·tie' in<Ju:-.triai:-.: cmrewnto. achamos ncccss.:.ítio incluí·lo como
inlroduç~to ao l!'ltudo do projeto <.lc tububçõe:-. ..ao t.lunl está imimamente ligado.
Caps. ó (:" 7: Proje10 Jc tuhu1ac.;i'>..: .... l''tud~tdo do ponto de \'Í~ta de traçado. dcwlha-
memo e desenho. ·
Cap. g; De:-.crlção. lin~tlic.ktde-. e u'o' dn:-. di\·~rsos tipos de :-.upones de tuhulaçi'io.
(ap. 9: Dc:-.cri~àl). lin:llidad..:' c u-..th de:' ~tl.gun" ace:-.,ório\ e:-.peciai:-.. tabc.:omo purga-
dores. fillro:-. ....cp;.lr;,tdore-.. Cll.'. Propn:-.itadamcntc. po r m<.llivos didáticos. colocamo:-. c:-.se
c~1pfwlo depoi~ do equt.lo de pn~jctth.
Cap. 10: C:llcu lo do diâmetro da~ tubula~Õ~\. Como !-Obl'e ..:"'1:-1! a ... :-.umo e.!)<.i:-.te \'J:-.lã
hibliogr;.ttía. f;.lcilmcnl..: ac~":-.ível. abordamos :t pcna~ resumidam<'nte os pontos mais impor-
wnte:-..
Cap. 1I: c~ílculo da cspc:-.sura dc parede~ e do vão enu·e :mportl!s. precedido de um
e:-.tudo geral ...obre a ~·c;ão cnmhinada do... d iversos csfor~·os sobr..: O:\ tubos.
CaJh. I~~~ 15: E-.;tu<.lo <.lü l'f'Cil\) da' dii<.Haçõe' térmicas e c:íkulo d~1 llc)<.ibilidnde da '
lUbuht~;0(':-..
C'ap. 16: Olllm:-. coílculo ... u:-.uai-.. dc tubulação: <.·ákulo dos pesos sobre os supones.
cfeiw:-. do :uriw• .;;.ikul\) da:-. rc~• c.;õc:-. e movimen10s dasjunt:ls de cxpansi'io. e dos movimen-
l<h Ih) ' ">lll)t)lll!' dl! llltll~h .
C~1p. 17: Montag..:ns ..: h.',tt: <.k· tuhubt;ll(':-..
Cap. I S: Aquc..:inh!J1h). i'lobmcmo térmh.·o. pintur:1 c pn.)tc<.;ào da:-. tuhuklçõcs.
Cap. I<J: Cl;.~:-. ...ífk~tc,)ct<.l;,t' tuhuktçú._;, quanlo ao emprc!go c panor~tma g.eral dlh C<.hth
lll<lb imp<.ll"tantl'" de: U:O.l):>. da:-. tuhulaç<ll!-.,.
C:tp.10: E:-.pc.:..:ificaçf>t.::,. nonna:-. t: padrt>l's sohrc luhula<;~\t.-s industriais.
Tivc:mus :-.l..'lllpr~ ~· prt.~ll<l:UI);.u;~u c.k f:t/.c!f um 1rahalhtl que pud\!:-.SC ...c r ln i I n~o ,l) c.:omn
li vr~Ht.' \ht para as Jh•s~~" au la'. C:lllllo J;unh-:m p~·r~· lOJo, t..h qu"~ tr~lhalh;.un l'OIIl tubulaçô..:'
c qlh.' "':ntl' IH. l'OIHO nú:-. "l'Utimch. :t dctkiên...;ia da Iitt.::ratura t~<.:nka nal'ional. Por css:t ra-
t.ào pt\ll·ur;mh''· o ma i:-. po:-. ... í\'d. dar ;,u1 hvru um nmh(l pr..iti<.·~1. ~1mitind\> dc:-...:nvolvimc:n-
ltt' l('l)rit.'lh ~'\ll'll'lh IJXtra .,, qu:''' ... 'i ... t..:m Üli mos liHch \:'tr~nl_;!t.::i ru:-.) ~._.· l..'nf;u i t~tndo ~"
llh,~._.•t \ ; tçú~,.·, ~· n,·,.:otlll'tHI:u;i'k.._ pr:it ,.._·;.~,
(\mhl mfd iJ illl'lllt: a lhl':-.:1 h'nniuoldgia l~cnic.:a ~ in,ulkh.·nh: c imprl'l·i:-.;.t. rcsüi\'C•
llhh ":il:u· ;,~~,_·~~~Tl'SP"Ildt:ull' 1r:1tlu~:h• <.:111 i n~l~:-.. :-...:mpr.: ~I li"-' um ll·nuo ap:u·ú·l' p.:l:t primcir••
\..: 1 n'• lt.' \ht. .-\ qui li,·a :1 tlu"a ...u~l',t:io ~~ i\ BNT. p ;u-;1 qu...· l':>.IIHI...' :1 nonll:ll i t:u\•:io da h; nu i-
thlll>~L.t ll:~· nk~t :-.nhr\· luhnla,·ú.:,.
'•'1/•'J. 0.\f!,\' JJfJ \ Of.W~) o.I{I,)<J
6 CÁLCU LO DA FLEXIBILIDADE PELO 7. 10 [:., t.:n ...;'iodn Mé tc.._iu p~11~1 tlnta ;ruhulaç.:t<'
MÉTODO DA VIGA EM BALANÇO GUIADA, 8 1 J; ...p~H;i;tl. I~()
7.I I E:\cmplo d..: Apli(.·aç~h'. 1 .~-1
(l.l i\ktodo da Viga çm O~•lanço Gui:tt.la. XI 7. 11 (\,m..:IH:íril):O. Fin~n .... 1-ll
ú.~ Con liguro.u;ào Simplt:s em L. X2
ú.J Conli~uracào em U. S6 8 CÁLCULO DOS PESOS. REAÇÕES DO
6,-t E'~ml,lo Numt!rirn. gg
6.5 c~m ligumçãc) ('lll Z. S() ATRITO. MOVIMENTOS E REAÇÕES DAS
(l.6 ("a:-.o Gcr-..11 t.lt: Qualqu~r Configuro.t..;~to. YO I UNTAS DE EXPANSÃO E NOS SU PORTES
ú, 7 E "L'mplo Numéric:o. ~4 DE MOLAS. 142
6 .S (\'k!lic.·iéntl' dê Corr~çrto da:-. T ...·n,~">l.'..;. f\l:í\im;.h. lJ7
().lJ Cákulo <.la..; R\!~LÇÕ('' no-. E\tn:mo,, 99 S. I C:tk·ultl do:-. P~"<'" E,t.~l't.·itlo, ...obn: o ...
6.1 O E\-:mplo Nu1u~ricn. 99 Suptll't(' .... 14::!
(l. ll Exemplo Numt!rit..·n. IOI X.~ Rt.•;H.;ôc::-. R..: ...uhaiHt.'" do Ali iw nu... ~up,.rtc:-. ,_.
na:-. An..:orag-.!n .... 14J
~.~ E\l..':mplo Numérico. 14S
7 CÁLCULO DA FLEXIBILIDADE PELO X."'- Esforços De"ido ~, ... Junta:-. ti~ Expan,:ln. I...J-X
MÉTODO ANALÍTICO GERAL, I 04 X.S Exl..':mplo Numérico. 149
8.6 Cá kulo dos Mo\'im~ntO:"> na~ Juma~ dt.•
7. 1 Apres~nwçâo do Mé10do. I 0~ Expa11>ào. 150
7.2 T~orcma de Castigliano. I 05 8.7 Exemplo Nu méri~o. 151
7.3 Dedução do Método para 11111;1 Tubulação Plana. 107 X.S Carga e f\·1o' ime mo:-. nos Suportes de
7A Co.Uculo dos Coeficienle:- de Forma par:1 um :-1o1a,. 15J
Trecho Reto. I I I X.9 F.xemplo Numénco. 153
7.5 Cálculo dos Cocficienle~ de Porma p~1ra um Trl.!c:ho 8. 1O Suport('~ de Molas de Carga Vari;,h ('I. 15X
d~ Curva Circular. 112
7.6 Exemplo tk Aplicação. I 14
7.7 Extensão do tvlétodo po.1ra uma Tuhuhu;ão Plana
Ramilicach.l. I 18 BIBLIOGRAFIA, 160
7.8 Ex~mplo do Aplic ação. 122
7. 9 Rêslri\'Õcs Interrn~diária~. 121 ÍNDICE ALFABÉTICO, 162
,...,
TUBULAÇOES
INDUSTRIAIS
Cálculo
I
CÁLCULO DE TUBULAÇ9ES
INDUSTRIAIS
Em alguns projetos poderão s~r neéess~íri os. entre ou tros. mais m, segu imes cálcu los:
Dc:<s-:s dkulos. alguns dcp..:ntklll do traçado~ tktal ll<lll lCnto das tubulaçiie,. c por
is:<o têm tk ser kitos ohrig;uori:tnh:nte para çada tubulação individual. c portanll1 .:m cad:t
L)fllj.;to. Outm' c·:íktll"'· pdo con trúrio. independem do tra<;ado t! dcta lha111cnto das lU·
bula\·tlt.:::-.. ('. por 1.,.':-o:-.l' llltll i\ d . j)t llklll :-.I..! r r..: ilOS prC\' ialllt'iltL' . para \':ÍrÍOS t.:;t~O~ 1Í pil'O'-;. ~..:nJo
a • ·• • •• • -• • • • - •• • • ' -' • o - • • • • •••• ' ••• • • ' o
<b r<',ulwdo, \'~íl ido~. do: uma \o:/ pnr hlti;t~. rara prn.JCI<l~ futun!>. E"c.: (} pmccdimcnto
u:-\ua I da:-\ organ izaçt"h.!~ de projcttl \.': de u~uolri os de tu hulaçôc~. que col l'~ gu<:nl a:--~in1 grande
c..:onomia de tcmro c tk trahalho.
Os dkulos quo: dq.:ndcm do trat:ado c tk!alhamcnto Ja, tubulaçi~t.·, ,[1,, '" ":~u i ntcs:
C[Jiculo do difllll\!trn. i<: i!O para c.:~tda tubulação. basic.:;Hncmc em função das per-
das de carga. que. por ,ua ,·c;. dependem do comprimcnw. <:tlnliguraçüo. tipo e
quantidade de acid.:tl!Cs da tubu lação. hem como da Yaziio c' i~c<"idadc do !lu i-
do ci rcu lan te c da ru~osidadc das parcd.:s d;t tuhul~tç:io. ·
Cálculo da tkxi bi lidadc. fciw t~11nht.'m para cada tubulação. c'tll função do com-
pri mento c configuração da tubulação. da tempe ratura e da rôi,têno:ia mecân ica
do mat.:rial.
Cálculo do' pesos. feito para cada ponto de suporte. em funçüo dt~> (lôús de to-
da'\ ~ts tubulaçõt:!~ e dcmai-.. carga!\ allHllllC,.
O cálculo das espessuras de parede. dos vãos e ntre suportes e d;b espessu ras de iso-
lamento não depende do traçado e detalha mento das tubulações. A espessu ra de parede.
por exemplo. é calculada somente em função do diâmetro. pressão do tluido e tensão
admissível do material. podendo assim a espessura ser calculada prc\'iamcmc para várias
combinações de diâmetros. pressões e tensões admissí{,eis. O mesmo acontece com os
vãos entre o su portes c as espc"uras de isolamento. que tamocm podem ,er calculados
prev iamente. Por isso. muitas organ i7ações de projeto e usuári os de tubulações possuem
coleções de ··Especificações de Material de T ubulação·· (veja Item 8.13. Cap. 8. do livro
acima citado). onde con,tam as cspe~su ras calculadas para as tubulações de \"ários servi-
ços típicos. sendo cada "'serviço·· caracterizado por um detenninadn fluido (ou classe de
fluidos). em dete rminada faixa de pressões e temperatur:.l';. As organi7ações de projeto e
os usuários também costumam pos,uir tabelas já calculadas de , .ft<h entre suporte>. para
várias combinações típicas de diftmetros. espessura,. materiais e temperaturas de projeto
de tubulações (veja Fig. 1O.íl. do mesmo Iivro acima citado]. Em re,umo. na prática usual
de projetos industriais. os c;ílcu los de espessura de wbulaçõcs c de vãos entre su portes
são feitos em cada projeto some nte nos casos excepcionais de tubulações que não se en-
quad rem em nenhum do~ padrões existentes j á calculados.
Para o c;ílculo do diâmetro. cada tubulação é cons iderada um elemento hidrául ico.
capaz de conduzir uma determinada vazão de um llu ido d.:: um ponto a ou tro. Para o cál-
culo de flexibilidade. cálculo de espessura. de vão entre supol1e> e e<ílculo de pesos. a
tubul aç5o é considc.!ratl a um elemento mecânico-estrutural Mtbmcti do a um conjunto de
esforços pro,·cnietltcs da prcssão. dos pc~os. das di lata~·<>c> etc.:.. c transmiti ndu out ros tanto,
es forço~ ao 'istcma de ~upones da tubulaçflo.
O c:íkulo do diümctro ,çr~í 'isto no Ctp. ~ dc"c liHo. O dkulo de.! ç,pc.!s~uras e de
v5o entre >upnncs. nm. Caps. 3 c -1. n t"álcu lo d.: llc:..ihil idadc n<" Cq1>. 5. 6 c 7. e o c;íl-
cu lo dos pc""'· no Cap. ll.
O t"<Íkulo da quantitbde tk L·ondcn,ado a .:liminar pdos purgadores. o cálcu lo de
cspt.!s~u ra do i:-;olaltH.:nln l~nnil:o ..:-o cúku lo dn ..;i:-.l...:ma tk aq• •cci m..:nlo são 1<lpicos I rata-
dos no li1 ro j:í .:itadn.
1
2
CÁLCULO DO DIÂMETRO
DAS TUBULAÇÕES
() ...--... ~.:,)~tilh.'llh1 d...· qu~th.jltt.·r fluidn ~m uma Luhula~·ãn ft':-.u lta :--CtHpn." L'lll uma ú.·na
p..;n.b de ~n ...·r~i:l dt'l fhudo. cn~rgia t.':-.la qul' ~ ~a:-,w em \ '\! 11Ct:'r :1~ rL·s i"h~ncia-.. qui..''~ npt)cm
an '-''\.'t.l~tl lh.'llttl,..: qth.' rillo.IIJll('llh.' !..' d i~:--tp:HJ;t :-.nh forma tk çalnr.
\.., ,.._•,i:-.t0nl·i:t:"> qu ...· ....... ~.)ptl~nt ao ...·st:oalllL'lllu :-.~o de duas n~HUI\:za:-.:
R~'"'''llc'J;" ''\l~l na'. r~sull;li!L~' Jo atriw do lluidn C<ml r<l <IS p<~r~J~s do, tuhos .
.. !.i, :t~..:..:kra,·(-l..: ... L' mud:ni~.,,-a, J~ dir~\;Jo da \'C i;,tlluida. c do:-; lUJ'bi l hon~ulh.'llh)' t:lln"cqiknl..:s.
::. R, ,i,té'ncia' im.:rnas. n:,u lt:ulló do atritn d;h prúpri;~s ntol.:cula, do llu itl<llllll;h
..._·om a' nulr~t': ._: fl qlh.' ,~,.-. ~...-h~tm~i tk' ··\'Í:-\.t:o:-.idt.H.Je ...
.\ ... n.:,i;-..lên.:ia:-. ..:\l~lll'-l' -..('r~1n lo.tnhl maior~s 4uanto maior!.!:-; forem a \Cioddad~ Jo
fluido~ a rug,>sidad,, das par~tks. c' quant<l menor for n diâmetro da tubulaçi"lo. I~'''"
n::,i~tência~ <kpcndc'l Jo t,unhém da quantidade c da naturcza dos aciden t~s na tubu lação
(curvas. <kri ,açiks. rcdu~·ü.:s . ,·:11\ ulas etc.) que resultam nas chamad as ··perdas sccun·
dárias ... A-; rcsi-;tência'> int('rna' s~rãn tanto maiores quanto maiores forem a ve locidade
~a viscositladc do lluido.
E:,-;a energia pcrtliJ;J. ch<tmada .. perda de carga'" (pressure loss). tradu7-'e por uma
gradual diminui~ão da pn::ssüo do fluido. que vai caindo de ponto para pomo quando s~
percorre a tubulação no ":nt ido do escoamento (pressure drop).
I'/o estudo do cscnam.::mo dos lluidos em tubulações. costuma-se d ividir as redes de
tubulações por trcciHh. de manei ra que não haja em nenhum trecho qualquer máquina
(bo mbas. compr.:>"oJ\:,. turbinas etc.\ capaz de trocar trabalho com o cx tcri or. introdu-
l.indo cn~rgia nn !lu ido nu ah"u"'"cndo e nergia do lluido. Dessa ronna. a única variação
dc <::ncrgia J,, tluiJu Cllll\' <ls ponto' cx1 remos de cada trecho da tubu lação será a decor-
ren tc d;~' perd:h ck ~arg;J. Chamandn de pomos I e 2 os ex Iremos tk qualqu~r trecho. o
princípio g~ral d~t con ...C'J'\'aÇ~t) ... k.. (!llçrg ia dará:
'':-v;
J -•
-:: tiP 1 ( Il
-+( H - /i,)= ./
I y '1" I -
' - ,...
cm que:
I' P..
- ·- · . '"· /1.1 = .1
y
ou
(3)
ex pressão que traúu7. a equ ivalência da perda de carga total com a diferença en tre os va-
lores da energ ia contida no líqu ido em cada um dos pontos extr~mos considerados.
Observe-se que em todas essas fórmulas a perua de carga J tem a dimensão de um
compri mento. e por i sso é medida em unidades de comprimento.
O escoamento dos líquidos .:m uma tubul ação pode se dar de du as maneiras d i !'cren-
tes. chamadas de " escoa memo laminar.. ~ de "~s~oamcnto turbilhonar" . No e,coamcmo
lami nar. todos os filetes líquidos 'ão parale los entre si. c as veloc idades em cada ponto
são i nvari 5veis em direção e em ~randcza. No ~-;coamento tu rbilhonar. as partícu la, l í-
quid as movem-se em todas as direções. com velocidades variáveis em direção c ~m gran-
deza de um ponto para outro. c no mc-;mo ponto. de um instante para o ou tro. O escoa-
mento laminar rammente ocorrl' na prática. l imiwndo-se aos casos de veloc idades exces-
sivamcme baixas ou de líquidos com " iscosidadl' muito elevada. N a maioria dos casos. o
t:scoamento é tu rbilhonar.
A previsão do ti po d~ escoamen to que -;c terá em determinada tuhulação é fei ta pelo
d lculo do cham ado " número de Reynolds". que é uma q uantidad~ adi mcnsional dada
pela seguinle expressão:
Vd
R =- (4)
" I'
em que:
Q uando R,. ror llll'nor do (j ll<' 2 ()()() () ~scoamc nto " : d laminar: quando ror maior do
que 4 000 o ~scoamcnto s~r:í 1urhi lhonar. !'ara os ,·alorc-; cnmprccnúiun' ent re~ 000-:
4 000 o regime ~..: r:í i n:-.l~ívcl. n~ltl :-.e podc n<..hl prcvl.'r ..:om ...:.:rtt.:.;a, Coann/( t5 ad i an~ n:-.i o
nal. o 'il'll v~dor num~ri ..:o :-.\.!r~i o mc:-.mo. p~1Cl a:-. llll.~:-.ma:-. ci rnm:-.lÚtKias. indcpt:nd'..!ll h>
(l I ti Blfl \ÇÓI :--, "DU'-1 11~ I ·\f~ \. \I \.I 11 t'
mcm.: do -..i-..Lema c.k uniUad~-.. adot~hJ,,. Para hxla-.. "' tl,nnuJa, dad;h lh.~,h: lh.~m .• h ... un l'Oilhl
nu n:~tante c.Jl.!..,lC . ._·apuulo. e'\l'l"hl uthk mdiGrd,, -..·m ~..·un:l~lrHl . l""-k' '"'r \.•n•pr"·g~•d(l
qualc.IU("r ,j~teJna c.k unic.t.1tk.~ .... J\.·'4..k· qll\." ,.._•ja htlllhlg_~n"'' '· ( ·, ,,n ,l '''''-'nu ..._I .1d, 1t.un-~ :!l"-
ralrnente a vekx.·it.lad~.... .:rn rn/'. 1l di~·un"~tr'' l'tll lllln l" a' j,..._.,,,..,t;,,J~,.' "'ilh..'J'I.tlh•• 1 «-'lll 'hl~ .......
Para o c"c..:c.xul lCIHO hu uino.u d~dtlt--.~.· h.'tllll'~lll1~o."llh: um~t t..'\)'l'l''';1,: do.n'd') o ';dor da
p~rda d.: .:arga. qu.: .: a i"oinnul:t d,• l'ni,,·uolk:
32/.r\ ,
1- ' ')I
:.:d
I
.1 - - -
V" L
tl"'
e1n qucj: n c 111 são coe l k'J('Illl:' lllll.! I~IH 'al on.~ ... numCrh:'().., \ ;1n~'' t:i' "·oulnnth.' a n:llurê-
nollo líquido. n material""' tu h"'.: n .:'t:tdn c rugt'-io.hu.k Ja, paro.:d.-,.
Para tubulaÇiiô intlu,uiaa-. a líinnu la mai' ~mpr~gatl;o.: a tk Dar,·~. t.unh.:mo.knn-
minada fómlula d.: rallllllt;!"
j I. I''
)=-- (6)
:::!ti g
REGIME TURBILHONAR
0 05
0 .04
0.00
0 02
0 015
0.01
0.008
'c>"
J:'
om
0.006
~ 0.03
0,004 ê
"'z 0.025 "!iloo
u 0.002
ª8
\I.
w
0.02
0 .001
0.0008
>
o
m
<>I •
0 .0006
0.015 0 .0004
0.0002
0.0001
0.00006
o.oooo·,
10 ' 2 3 .: 5 t 6 10 2 3 ' 568'0
cscoamcmo turbi lhunar c :t região crítica de transição. onde o regime é instável. Vê-se
que para :unbo, o' regimes de escoamento o valor de/diminui quando R. aumenta.
A Fig. ~.~ mo,t ra um gráfico dando valorc' méd ios aprm,imados do grau de
rugosidadc em !'unção do JiJmetro. para diversos tipos de materiais de tubos.
Tanto a l'<lrmula de 1\>i,cuilk como a de D:u·c,· eoslttm am ser apresentadas na J)I'<Í'
tica em ftttlçilo de perda de carga relati va !jl. que é de perda de carga por unidade de com·
primcnto dn lllh<l:
f = (5a)
n·
i=- (6(1)
. 2":.:
I ~llÜhu·~, :1 lcknurla tk I >are~ pth ..... l :-.\~ r .tpl i~...·~1da par~1 qu~li ....qul·r líquidt):-.. no l:a:-:.o par-
li L·ul ar \1:! .t!..! ua. ~.· u 1 .1 ' j,~.,_·l"'.ttLtd~.-· ';!r: . t ptu l,·~) 11;1:-. \.lllh li~·úr' ll'll~1i:-. . .:- 1.' 111 _:!tTalmai' f4ki l
,'\ 1111'111 \ÇÕI S 11\ 111JS I RI•\IS ( ·\1 (lJI O
()Ot.
0.03
0.02
o OI
I} r:Qa
0006
0.00-l
0003
O.'J02
• e
0.001
0.0006
0.0006
0.0004
0.1>303
0.<>002
0.0001
0.00008
0,00006
0.0000·1
0.00003
0.00002
0.00001
0,000008
0.000006
40 oo ~oo
Fi~. 2.2 Grau de rugositlad~ dü~ tubo.-.. em fwlç;lo dos diâm~lros e dos nwteriais.
''emprego d~ fcínnu las empírica~ dcdut.idas espcc ialmcm..: para a água. Emn: as fórmu las
ue uso corrente para tubu l a~·ôes industriais está~~ de Wi lliams-Hat.<:n. qué é a seguinte:
\ '1sc;2
.t , = A ' - - ( 7o)
ti l.llo7
na:-. quai•<
.1, = perda d.; ,·;~rga pnr I ()()() p~' dc lllhll < P~"·
ti= tll:unctro i nt.'l'llllll'l-' I.
V = n: lncidadL· (pés/< I.
(" = co~ricic.:ll l ê de fll~tl .... idadt.• d~l ....
parl'dc:-. du. . luho-..: \ :lri~l lk~ -t-0. para lU h< h de r..:r-
ro 't:\<.'r;nlh.~ll h.' Ílh.'nl,I;H,hh tk tuh0r....·ull •'· ~ll0 155. p.1ra tuhn:-. tk• Yidrn poli do.
Par:lluhn:-. lhllai -.. ~.k at..."t1. nunr..... ( · = 1.)0.
\. \I dii.O 00 OI A\\ L 1 l<.t..l D·\"" 1 tlntll \..__-...··w.:. l)
A IÚI Illllla d~ \\'ilh;un,-Ha/cn niio d:í \alurc'' \;lli,fal<Íii<h p;ll'a !uh<" c'<llll di;illl~
tros inf..:ri"li\!S ;1 ~ ... E\i:-.:h.:m ' ~lmh~..~an dh..:rMl!'\ :ihanl:-. I.' Lahda:-.. d~ ll"ll muilo t.•tnnndo.
haseadch 11 :1 c,·,nnu la '"' \\' illiams-1-Ja/~l l. Noti!-\C que C\ S<l (IÍrmub nihl.: hOIIH>génca. ,.
pnnanlll 'ú p,~JI..' '~I '-' l llJ'I~~ada t..·nm a:-. unid~ll..k!'\ acilna indit·ada,,
Para'" úkn' <.'lll ~-·ral. yuc· ':in liquido' de grand~ aplica~·~o indll\ll'laL c cuj:h "i'-
nl,ic.Jac.k' 'ari~lll" llllllh' ,h. accm.lc l .... \Hll ~1 ll~l1ll'k:l atura. a f<lnnula tnai' u,ac.Ja 1~1ra ,, t..·~u...~uh •
da' J><:nl:h de c.1r~.1.: a pn'• pna fúnnula de Dare~. ou''' áha<.:<h <'tal><: la, ,)da ,J.:ri, aJ'"·
Em ltkl~h ~~' lclrmub' \ i..;tas alt.' agon.1t''m' it..h.:rnu-..;..: qu..: a 'uhula\-·ru> ln...,,c ÍIH~..~i~~~ ·
1ncnte r~ ta. tk lllc'\11111 dl:>l llc'l r,, em hl<b a ..:.~lcn~ào. sem nenhuma <:llllC\à<>. ,·:íh·ula. ,k
ri\ açàn. ''" outro <JUalqu~' a•idcme. Quai,quc1 de,~c' ac idcme' ,·au"un nll\ a' p..:rd."
de carga de nawre1a difer~m~ Ja., •au,ada' p.:lo 'imple> mriw no' tuho' 1\.'tn,.l:>t:t, perda,.
chamada, dl.' JlCrd;a, 'ccundárias. são cau,ada' pelas mudança, li<.' dire.;ão. acdcra.;õ.:'.
intensificação de atrito. 1urhilhonam.:n1o'. choques dinâmicos ele.
A a\aliação da' JlCrdas secund;íria' cn,tuma ~cr exclusivamente empírica: a manei-
ra mais usual de fati:-la.: pela dctcrminaçâ<> .:xpcrimcntal. para cada tipo e tamanho d.:
;tcidcnte. do comprim.:nto d.: wbo rc10 do mesmo diâmetro capaz de cau,:tr a mesma perda
d.: carga towl. F."c <'0111[lriml'mo de wbo rew chama-se "comprimcmo ..:quiYalcm.:" "''
acidente em questão. Qua ndo s~ ti \·c~r c mão uma tubu lação colll d ivcr"'·' ac idcme,. o que
'c faz na prátka c relacionar o' C<Hnprimcntos .:qui va lemes tk 1ndn' o' acidcmes que
.:xislem. ~ l'lll 'l'l!llltla 'nm;í-los :a 'oma tlth .:omprimentos dos di1 e r" h trecho' d~ wbo
reto da tubulação. Oht.5m-'c no linal n cmnplimcnto cqui,·aJemc da tubulação ,·omplcta
1L' ). maior do <JU<' o cnmprimcmn gl'mnétrieo da tubulação. e COITCsJl<llldemc "'' cnmpn-
nl~nto qu~ teria unt llll~-. rt:h.l d~ igual Jiânl~tnl. 'en1 nenhu1n a~id~nh:. c:au ...al!dü ~l lll'-'"-
ma perda dl' <·arga l<lta I
Esse comprimento cqui1 akntc da tubulação den: ser usado. para o 'alnr tlc L. ~m
todas as fónnu las dad:h alé agora. c 111 lug•u· do comprimento gcOill.!t n ..:o da tubulação.
As perda' de .:arga :,~c u ndária~ podem também ser calculada:, pda i'ó rmu la geral
=
J,. I k \1 ~ I 2g. c 111 4ll<.: 1,,.: a perda de carga lo ta I no~ acidemc~. \1 ~ a vdo.: ida de do 11 ui-
do e k._ k~. k, .... ele. <in coclicientes rníprim. para cada tipo d<! aciden te c cada d iünlctro.
,;i,,
o, cocficiemc' Á obtido, cxperimcmalmente e llguram em v:íria' tal>eJa, práticas. O
C:ÍlcUJO da' perda' '<'<'lllld:írÜ\ por Cs'a f<ÍflllU)a ger.!l . emhora \Cja llKii' trah;alh0\0. tem
mais prcci,CIO do <JUC n c:ikulo pdn' comprimento' C<JUI\'alcmc,, pnr<Jue J.:, a em <'Oilla a
1 ariação d<l' perda' <'um a 'elocitladc. Pnr c"a ra1ào. muito' autor~' c pmj.:ti,la~ prdc-
rcm c"c lll.:totln tk dkuln.
Em um ,i,h!lll:ll'Oill r:Hn ifi<.'a~·()C~. a~ l'tkm ulas lxh.icas ~5o a~ llll.!~llla..., _j;,í nK·nc:iona-
da,. A dillculdad.: ..-.m,i,lc <'lll s.: cslahckccr a'' :11ÜC\ que e'lâ<l <.:in:ulando ..:m .. ada ramal
\! c:m cada lrl·'-·ho th.· tuna linha tronc.:n. O ~~ik'uln dc..,,a, '~vtk:, .:'1~1 ha'l'<. lc..lnJllh -..cguin-
'~' princ:ípuh ~.:rat ... :
I. E•n t.Jualqth.."l r~tt11111 ...·ac.;fu1 a -..<llll•t c.b" \ ~1tfn:' tl<l' r.u11ai' .... 1~t1~1l :1 \ ;,1/~i,, ll;t ltnha
tronco.
I0 lUBULAÇOI:S INOIJSTRIAIS- C\1 CUI c'
2. Em cada ramal a vazão~ i n wr,an>~ nlc propnrcional ;, perda de carga tOla) no re-
ferido ramal. i~lo é. a vat.ão :-.\!d maior no ramal qu..: apn.:~c:n lar menor p~rda tiL' carga. c
\ ' ll.'ê-\'\!rS;,L
A' fcírmul;h lína is aplic;Í\cis a um 'istcma ~.·um r;uniiÍL':tçüe> 'ão ha,tantc comple-
xas. r.::-.ultando cn1 sislc1nas de '~tria ... cquaçôl'~ com \'5ria:-. itH:üg:niLa.... rugindo assim un
Cunbi l<l deste livro.
Todos tb .:ákulo, de perda> de ~arga a que at~ agora no, referimo> têm uma série de
lim itaçúc' c tk C>TO> in t rÍ>N~co' que.: imptlnan to: ,çjam <:h amados ;1 atenção.
Em todo, o:"e' cálculos roram "::mprc kita' "' "::guintc' hipôtc'c' , implificativa;.:
É fácil de ~c 'cr que muitas ,.eLes um a ou mai, dessa' hipó1ese' não se verificam
nos casos da prúlica, às vezes nem aprox imadameme.
Quase todos os cálculos de perdas de carga 'ão baseados em dados experimcmais
empíricos: mesmo quando as fórmulas são racionais. como a de Darcy. continuam empí-
ricos o coelicicme de atrito c as perdas nos acidemes. Esse> dlculos e;tão ponamo sujei-
los aos erros intrínsecos próprios a todos os cálculos empíricos. Esses erro,. cuja ordem
de grandeza é impossíve l de se prever com ccrtcz~t tamo podem se dar no sem ido de au-
mentar as perdas de carga como de di minuí-las. E preciso ror isso que se aclo1e sempre
u1na 1nar2cm de sc~uranca.
É ill~J>OrtalllC.lamblm. que anh::s da aplicação de quaisquer r<irmuia>. ábaCOS C tabe-
las. seja vcrilicado cuidadosameme para que casos c circunstiln~ias rarticulares es'e'
.:k mcntns foram dedut.idtb. Freqü.:ntcmentc a dedução.; f<:ita .:>-clusi\'amente rara lu-
hns nnvo, c li:,o,. <>U somem.: para tuhos de determ inado materi al ele. Em qua isquer ca-
"''· 'ó se conscguo:m obte r resu ltados com certa rrccisão se os elemento> empíricos fo-
r.:m ti'ado, rigorO"llllCillC dl"ntro do seu campo estrito de apl ica~;·ão.
Ex i,tcm fórmula' c mé10dos .:speciab d<! cálculo p;~ra perda de <.:arga em lluidos não-
lu.unogl-rh..'O~. tai~ co1nn su:-.p..:n~ôl.'s~ emulsõc:-.. 11uid<h com duas fas~~ prc~cnh:s I..!LC. Es-
'"' r,ínHulas c m.:t,>dos de dkulo. lambém empírico,. s;io C\'id.: ntcmcmc bem mais com-
pliL·ado:-.. do que n... r~fcrido:-. a1..! agora.
P~u a a:-. pctdas scc:unJ ~lria:'\. <: ujo cükulo é intciratncn tc empírico. os erro:-. :-.ão lalll-
h.:m imporl;mh.:,. 1-t;í v:íri<>S rawrcs. não-prcvi~to~ 11;" 1ahcbs c Jhanh. que podem in-
flui r hasl a >li<" 11<" r~.·,ult;>d<h. 1'11r C\Clll plo. se li \Crlllos d ua' n >n ;" de me"'"' ~.:nt ido.
(\1 (IJI O 1)0 011\MURO O~$ TUilULAÇÓL~ li
uma ~m !\Cguida ~outra. a llt;rt.la d\! <.:arg~l hlta l sc.:r<lmcnorúo LJUt: a :-,oma das p<!n.las c.k t:~H.Ia
..:url'a. Entr.:tanw. se a~ cun ~L' forem tk ~.:ntidu~ cumrário,. a perda total ,~rá maior do que
a >OIIla da,; perda~ de cada curva. De u1n modo gemi. a ord.:m de gramk/.a dos <.'ITO' na,;
pt:rdas Sc.!l:und;,lri~' costuma Sc.!f maior c..ln que O!'\ ~ITO.., na' p~rda.., nos tn.·t:ho ... n:1os.
A idade da tubulaçà<l tem t:nnh,;m grande in!luO:n.:ia no 1alor d:h perdas de carga.
del'idn ao aumento de rugo~idad~ im~ma que qua'<! ,~mpre 'c ,·cri fic:1 cllm n corro.: r do
tempo. em conseqü~ncia da COITo,ão. da erosão c da formação de incru,t:IÇÕC,. O atnll<:n ·
hl da rugo, idade chega frcqüelllCill<:!llle a I o I'C/.CS. dcpcndcndn do material da lllhula~·ãn
e do lluido conduzido. com o COib~qücntc aumento dü cocllciclll<' de atrito c da' pcrJa,
de carga.
No caso panicular dos wbo' de li:rro c de aço pa1~1 água. o efeito do.: incru,wçõc,.:;
üs 11'/.C' muito pronunc iado . com a formação de wbO:rculo>. que não siÍ auml'mam bas-
tante a rugosidade como também dim inuem a seção úti I de escoamento. A intensidade da
incrustação e formação de tubérculos depende primordialmcm..: da qualidade da ügua e
do tratamento in temo que se dê ao tubo. É em geral muito difíc il prever com certa segu-
rança a imensidade desse ataque. Entretanto. como regra geral. poJe-'c dizer que a capa-
c idade de transpone da tubulação pode ser reduzida à metade. em um período de tempo
bem menor do que a vida útil da lllbulação. Por essa razão. o supcrdimensionamcmo do
d iâmetro é sempre conven icmc. As águas ácidas costumam produz ir mais incrustações
do que a' águas alca l ina~.
Com águas suja~. como é o ca'o nas tubulações de esgoto" c de drenagem. de1·e ain-
da ser levada em conta a redução de 'cção em conseq(iência do de pó, i to de matcriai' só-
lidos carregados. principalmeme quando as ve locidades são baixas.
Em geral as fórmulas. ;íbaco,. tabelas etc. são fe itos para uso com tubo> novos: deve
~e r deixada. portamo. uma m;lrgem tk seguran~·:J proporc ional ü imensidade da COITOsão.
erosão ou incrustação que se possam esperar em cada caso.
O cálcu lo do diâmetro das tubu lações é um problema hidráu lico que pode ser resol-
vido em função das ve loc idade, ou das perd a:; de carga.
Quanto maior for o diâmetro. maior será o custo inicial da wbu lação. ma>. em com-
pen,ação. menores serão a p.:rda de carga e a ,·clocidade do lluido. para um determinado
valor da vnJo. O diâmetro recomendável será um 1·alor de compromisso. para se obte r
um cu,to inic·ial r:~zo:ívd. c valor.:, também razoá1 e i.; da perda de c:~rga e da' e locidadc.
1\ perda de carga tk:vc ~.:r ,empr~ baixa. porque repres~JHa . como vimos. uma energ ia
perdida. c a,..;im.qu;mto menor ..:"a perda. menor scr:í o custo de ope ração da tubulação.
lndcpendcm..:mcmc do 1alnr da perda de carga. a wlocidad.: do nt•ido também não deve
s~r muilo aha. porque a..; 'docidadc: ~..~k, ~•das podem ~ausa r erosão c abra ...ão na!'. p~Jrcdc:-.
do~ 1uho..;. ruídll:-.. 'ihrac.;t,~ ..... g.olp~.· ... t.k ;trklc..: problema:-. c.k c:a\ iwçno c1n vj i\'U ias..: oulnl:-.
at·c''"írio,. Por outrn lado. a,; 1c lnL·idatk' e'cc,.;ivamcntc hai~:" ta111bém d~1·cm ser evi -
tada,, porqul' pudcm c 1u,ar <kp<i,itotk matcriai,; "ílitl<" na IUhu l a~ào. e'" vc;c, prn-
hk•na..; c.k corn.1'~") pnr pile::-. ~,.·/nu t._.orTth~lo hinl tlgka.
r\ a Jll;titlria dtl:-. GtMh da pr~lti ..:a. par;t o diml!JbitHlatll42'1Hll do dinmclro d~ uma Luhu-
l~u.~·~iu . ~:-u.1
..:111 gc:ral ..·uulh..··..·id~b a' '-~L'~uimc ... g.r:Jil<.kl'-1':
12 / rUBUI.AÇÓCS INDUSTRIAIS- (•\ I (UI 0
A, <:Ula' H 1 ..: !-/~são tom adas da linha de t:emro da tubulação mé um plann de rcli.'-
r~ncia inferior escolhido arbitrariamente.
Nos ca"J' da pd1ica. com c'ccçãn do .;omprimenltl L' e das cota> /-1 1 c H ,. tod~" as
demai s grand..:ras nJo têm em geral um valor constante durante Lodo o funcionamento da
tubulação: isto é. tém-s..: urna série ck \"a iores dessas grandezas c01biderado' normai,. ou
de regime. e uma faixa de variacão.
~ , üs vcz.es grande. limitada IJOr um va lor müximo e um
~
mínimo. Essas variações. fora das condições de regime. podem ocorrer não só durante o
funcionamemo normal mas também ern conseqüência de diversas situações anormais ou
e'•emuais de funcionamento : veja -se sobre esse assumo o hem 3.9. no Capítu lo 3 deste
livro. Ex istem inclusive algun~ casos de wbulações desti nadas a traba lhar com mais de
um !lu ido difereme.
Por esse mot ivo, o cálculo do diâmetro será em geral feito em função dos va lores
mais desfavoráveis dessas divcr>as grandezas. como será visto a seguir.
O dimensionamen to do diâmetro é sempre fei1o por aproximações succs'i' as. tanto
em função da vc locid,tde como das perdas de carga. Em ambos os casos. arbitra-se pri-
meiro um valor para o diâmetro e verifica-se se a velocidade está demro do, limites das
denominadas ··velocidades é<.:onômicas·· para o !lu ido em que,tão. ou ,c a pt?rda de carga
total tem um ,-alor cnmpatí\ cl com a cncrgia disponível.
O cálculo em função da ,-cJocidade ~bem ma is simples. e de,·e ser preferido no caso
de tubulações de pequeno comprimento. pri ncipalmeme quando Li\'ercm muittb aciden-
tes, causadores de perdas sccund(!rias. Como a perda de carga total depende principal-
mente do comprimento, pode-;;e adm itir que para tubulações curtas a perda de carga não
seja o fator preponderante. Nesses casos. o d imensionamen1o em função da perda de car-
ga resultaria em um d iâmetro mui1o pequeno. e portamo em uma velocidade muito eleva-
da. Se a tubu lação. além de cu na. tem vários acidentes. o dlculo da perda de carga total
poderá até perder o sentido. dc,·ido :J grande margem de erro que sempre existe na a\'al ia-
ção das perdas secundárias.
Para esse c:íkulo. tnma-sc· <1111a ior valor possív..: l para a 'at.àn. ..:. arbitrand<l-'e um
determinado diilmetro. calcu la-se· a velocidade tJLh.: rc,uha:
Compar~t-~e a '..: lncidadc .:akul :td~t com a ''c lo<: ida de ccon(uuic·a 1x1ra o Iíq u ido c o
serviço em quc:-.túo. Os \':tlor..::-- l.'(lJl-.;ag.r~HJo'\ pela pdtica para :1:-i \·docidatk:- t'nlll(Hu icas.
:-.:ío ...·neontrado~ t:lll \':iria ... tahd:b, l'CllllO a L'Xt'lllpli ricada ll~l T~th~,.·Ja 2.1.
C.\i.CULO DO DIAMCTRO DAS TtlllUI.AÇÕES / 13
Tabela 2. 1
Veloâdadrs rcouômicns lm/s)
,\!!lia dt)<:l:: rL"dc-.; 1..!111 <.:idadl..!s la2 Ar comprimido: 15 a 20
... rL"dc~ l:lll in:-.lala· Hidrocarlloncto~ l in>tala·
\·úc:-. induslriais 2aJ çÕê!-. in<Ju:-tf'iji:-. •:
alim~mação de líquido' t linha, ele
l'alc.kiras ..ta}: :-.ucção) la2
~ucção dl: bomba:-. I a 1.5 idem. oulras linha-.. 1.5 ;l1.5
. ga~oso:-. 25 aJO
Vapor: at~ 2 kg/cm~ (Satu· Agua salgada uubos de
rado) - 20 a 40 aço com r-..:' cstimcnto,) 1.5 a 15
2 <l I O k~km' 40 a 60 idem. tubos d~ l;tlãn 1.5 (máx.)
mais de '10 kt,!/cm' 60<1 100 it.km. luho, <k mc:wl
Moncl ~ (máx.)
Aceti Ieno 20 a 25 1
Se a veloc idade calcu lada estiver superior à velocidade econômica. significa que o
diâmetro arbitrado foi pequeno. devendo então ser experimentado um maior. Emrc os
diâmetros comerciais ex istem es. o diâmetro finalmente escolhido deverá ser aquele que
dê uma veloc idade no l im ite inferior da fa ixa das veloc idades econômicas. ou imediata-
meme abaixo.
Existe111 tabelas que dão di retamente. para cada diâmetro. as velocidades correspon-
dentes a diversos valores ela vazão: a Tabela 2.2 fornece as vazõ<!s em litros/segundo re-
lativa, a uma velocidade de I m/s . para os diâmetros c cspes,uras ma is usuais de tubos:
Tabela 2 2
Espess. I
Diil111. Diâm . r série) Diii111.
Nom. Espess. Vnziio Nom. ou Vazno Nom. Espess. Vazão
rpol.l fsérie) (1/s) (pol.) (pol.] ( 1/s)
l rvol.l (pol.) ( 1/sl
I I 80 0.464
6
40 18.61
16
:v~ ..
112 ..
77. 16
,\
.j(J -1.6 7~
12
3tw· 60.7 ~
I ~-~
.VX" 117.(>-1
bntubulaci><:, .:um tltnd<" .-m du.t' l.t"''· nu p.tr.tlí<juidn' ,·um '"ltJn, ,·m ,U,J><:Il-
,t,.. l, r..~~..·untclH.Ia·'c urna 'dcx..·td~u.h.· mmt ma d"-· .~ ntf, p~1r.1 ~,-itar a 'l."para..;:u, tk I~~''-'' uu n
<kt"í,itn do: "ílidu,.
Para tuhula~.;·ôt:, Ic. m g.a'. nu l ' til ra' ltthul.t<t'h.'' q th.' i""-'b -,u~t Cl.llll)lk\lc.lac.k. tmpnn :m ·
ou U111fn r:.Hnr p~trlll.'UI:!r. '\'1•1 1.1/tU\ l'l ' llf't'l qth.' ~'' p~rJa" de car2a ~~jam pr.,.:pntld!..!·
l..'Í.t
LHlh.',, c. 1d tlllcn .... ilmam'-'llh' ( lcl J t:Ulh. lt c1 c.k· \ ~,.· -,e r h~t'l.'~tdt• IHl L·.ílc.:u lc, <k . . :-.as j'>l..'t'll.t, d1..' c;u·~a.
i\~._•,,c i..'~t,o. ll."llhl'\ de tnmar. d~..· "'·ada tu na d;J' !.!r:111J.:/~-" YanÜ\'l'i'i n:l:tl:ionad a' nn hc..•m
~. tJ. t h ' a In r..:' r.:spt!<:tl' "" '-Jll\.' ....l,llt 1111.1111 "' JU;i iun.· . . p..:rda:-. d\.· carga. E''~' 'a1nt\.'' ''''l
~h 't.!gllilllt..' ....
Para uma tubulaçãolig.JJ.t .hl rc-al4u.: d..: uma hvmba. P, -.er:í a pre"ào gcr.tda pela
homba. dc,cndo-se lembrar nc"ê ca'o ljUê o:"a pr.:s,ão dep.:nder:í da 'atão. do: acordo
..:om a cun .t caracterhuc:t da hnmh.t l'ar:t Hthul:t,·ôe, ligada' a r.:,cn atúri1h natHjth:,.
IOJTC,, \a'o' etc.). a., pr.:"ik' /' 1 .: I'~ JcpcnJcrão Jo, nívei> e't:íticn' do li4uitlo nc"c'
rc~c:rv;.Hório:o,. que .:m gl!ral ,;lo' ..111Ü\ ~i ..... l' cJ;_h pn: .... süe!'! imerna:o, rcinanh.:~ no~ ml.! .... ntt).... ,
que tamb.:rn podem ser' ari:i' Ci'.
A lll:lrcha de dkulo c cnJ:tn a "'!!U illlc:
I . Arbitra-,c um <.:êrtn ,·aloor par. o n Ji:uno:tro. E"e arhitr:ulh:llln pnd.: 'o:r f.:it<> tn-
tnandn-'c por ba'c a .., ... l,>..:id:~<k' o,:,·oni>mi..:a.. j:i r..:krida.
l. Com o Jiâm.:tm <JIIê lui .uhiuatln.: <h v:thlrê' Jc Q c tio:"· cakula-'ê a perda <1.:
l'argatotal. que Jcve 'c r ,·akul.tda <.:111 ltulo;:io do comprimento .:qui' alem.: da tubulação.
;,to.:. incluindo-'c o, comprimcnh>' O:lJUI\ akmc- do! wdos o' acidcmc' O:\i,têlllê,.
O cálculo da, perda, do: c·;trga podc ,,:r f.:ito por meio da~ fórmula~ apropriada,. ou.
mais fr.:qücmemcmc. com'' o:mpJ.:gn do: ;íhac'<h.: tabda, deri\-ado' do,:,,;~., fúnnula,. É u.;ual
o, gr:lfi<.·os c tabela., fomcc-ero:m a perda dê car!!a sob a forma de r>erda r.:lati,·a. i,w é, a
J>erda para um dctcnninado <'<>mpnm.:nto <1.: tubo. em geral para I 00 111 ou para I 00 pé,.
O gráfico most radn n,t Fi!!. 2..'. J..:ri\'ado da fórmula tle Darcy c do :ih.tco de~ lood}.
~mu ito prCtt ico c de uso corr,•tllc'. ,·nn'i'tindo em uma folha 'cparada para o.:ada diftm..:tro
do.: tubu lação. Em ra-se . na fnlll:l r.:,J'O.:O.:II\ a. com o \';tlor da vi,c·o,id:tdc (l!lll :tb,o.:i,><t).
procura-se a curva cor rc:-.p,)lh..h.·nh.: :, vadíd que:-.\..! tem. e lé--:o.t.:: Uil'l.'l :uucnh:. c:m nn..knac..la.
a perda de t:arg.~t rc la1i' a rl.':-.u lt:lllll'.l 1 I::\ idl.!'ltt~tnc nl c ('-.. ...c-, grüfi1..· o~ 'i~lc.l l~lhh par:t um
LÍiliC:n C dctcrmi nadO \'alor cJn grau dl.' tllg\hidaJL'. ~11\ geral par: I lllh<l~ ll0\'0' de :lÇ\l. ('~ ....c.l
't.: t~uham tuhth de outro' 111\lll..'ttat' \lU ~lll tlutr~" l.'OJHh\·..~:-.. tem-"'-' d~ l'atCI a' ..:nrn:çôe""
nct.·~,,~íria .....
São laml~m h:L,I:mh.: o:mpr<:;!adn' üh.t,n' do: ponh" :tlinh:~Jo,.: Jt,..:t'-;h t:tho:b,.t,l<.l<h
Jc ll'\l) lllUÍhl f~í~..:iL
J. Cakuladu u \~tlu1 "ta p'-·rd.t \h.· \.';u·t!;•lotal./.l~,.·nl x'lltli:-. \.'a,u ... tipin" .. bkrl~nh:':
I I 1'.11.1 .I P>l,,.lo, ,·olfl j'l••!-1 d........ ''I, lho I' lltt 11• u 1. I •' I '111 ,- "'"" I. ooull"' ,. '"' 1 h I'"·' .. ' I ...... t..
•I• uu.-1111 • o< I L, !ll.'hLI .t,· • n ·•.t \•'P • In I• • I, I o I f '' 11 /'1• f o o I o 0fl o o .. ,.._, l ' 4 oi. o '\11 I • I)_ •' c ' .I.·
l 1.oul1 li.•t "'"
30 30
li li 11 11 I I
- .. +- IYT 1/ 1/
!/ I/
- ,'é!~
li I I 111 ' 11 11 I I
lO ' ' 20
_, AEGI~'r TUA~I LHONAA
- [..
f+~ .J I
, -- ,O!.
17 í/
-·
I \
. -
.
-,""
- 1-
1- ,I>
,<f>. ~
lO
"" Li
'~ v
""'... ~/
~
...
'
,
- -
'
5
,,
~~...
I
I
, t.~ll I 'J/ 3
'
" i
-1-- I
·r I v I/ 1/ 1)
m
JJ
o]>
2
-
t-! - J;:; - 1-t ! .,
1-4'
-1-/
.
I-- -f+
2 m
,.o"
o
m
o
f- '"'.,
9u·
- r
' 1- - -~-
-
- r-ti
g -
- ,~j fr -
1/ "..io§>"V li 1/
:_;_ 1-
I-
'
c
"'<1
> ~
,.
)>
1'7-" -
~ à' .p
- "'
..
C:
"" ' -1- - "
6lJ• ' : -- . f.;
)>
ª-
8 <
I ([
- E
-~"
,. -
'
1
g
05 !i) 0.5 :::
.à 0 ,4 r o
~
~
-
' • ~<>
- r !J ' ' 0.'
â r.
s
0.3
,.••I o r/ - li I,
-
0,3 o
o? 1- I ~
> - I/ I/ -·~ !l O?
:::l
c
' l<l • -1-
- -1- I
o· ''i • -\
.,.. f+ OI
- - .R~GIME U\MIN An -
005
I
•
,.I
-
-
_L
IT
I
>
:r
00"
o03 I
- 1- 1- - 1- 1-
~
.r,
0.3 0,<1 0,5 2 3 •I 5 lO 20 JO 40 50 100 300 400 500 1000 o
VISCOSIOJ\Of CINEMATICA (CENTISTOKES) f;;
Fig. 2.3 Ex..;mplo tk {Jbaco tk pt.!rdas de c:lrga (p,lnl tuho:-. com di:lm.:trn nominal dt! ú" c c~p..:-~sura ~15rk ~0).
li) T ratando -s.:: dt.! uma tuhulaçüo l ig<llla ao recalque de uma h< linha. ou de uma tuhu-
ku;üo cujo esco<llllcnto se dê simplcsmen t~ por dit"o.?rcnças dt.! alturas ou de pressões. cal-
t'tli a-se o va lor da dit"crcnça:
, ) rH,-· --'-,, .1
l // +_!_
1
'f
-
' "f i
(l'\l
/J) T rat<Uldo-sc de! uma tubulação ligada à sucção do.? uma b,llnba. caku la-sc" ,·ator
da <:c\ pressão: -
" r
--"- -
'Y
I H 1- H, I + -''
•
,.
y
i :-.1 PSH 1
J (9)
em que: P. =pressão no nívd livre de mont<ulle (>t.!rá a pres,ão atmos rérica ou a prt.!s,ão
re inante no reservatório de sucção) : NPSH = valor mínimo que d~ '·crá ter a energia do
líquido entrando na bomba. para <!Vi lar a ocorrênc ia da cavilação: P• =pressão de vapor
do líq uido na temperawra lll<íxi ma de operação; -y = peso <!specílico do líquido. O va lor
míni mo do N PSH deve ser fornecido pe lo fabricante da hornha.
Na expressão (9). quando o pomo I esti ver em níve l superior ao ponto 2. isto é. quando
a bomba esliver abaixo do nível li vre no reser vatório de sucção Cbomba com sucção afo-
gada). a diferença (H 1 - H 2) deverá entrar com sinal negati vo.
4 . Compara-se o valor calculado da perda dt.! carga total J com o valor de uma das
expressões (8) ou (9). conforme o caso.
Se o valor de J ror me nor do que o valor da expressão respectiva. o escoamento do
l íqu ido na tubulação com o diâmetro que foi arbitrado dar-se-<í com uma vazão maior do
que a suposta. ou o líquido atingirá o pon to 2 com uma prc>são maior do que P:. O d i á-
metro arbitrado estar,\ en t~o superdimensionado para as cond ições de escoamento dese-
jadas. O i nverso acontece rá se o va lor de J for maior do que o valor da expressão respec-
tiva, isto é. teremos um cscoamcmo com uma vazão menor do que a suposta. ou a pressão
no ponto 2 será menor do que P> Ness.: caso, o d iâmet ro arbi trado estará insu ficiente para
o escoamento desejado.
5. Re petem-se os cálculos com um novo valor do d iâmetro. caso se tenha arbitrado
um d iâmetro não-satisfatório.
Entre os diâmetros comerciais ex istentes. o diâmetro ideal será aquele que resultar
em um va lor de J imcd iatam~ nt~ inferior ao "alor das é X pressões (8) ou (9).
Q uando o d iâmetro arbi trado tive r sido insuficiente. é. ev ident.:mente. se mpre ne-
cess.\rio repetir os cú k ulos para um d iâmetro maior. No caso contrário. quando o d iâme-
tro arbi trado esti ver superdime nsionado. clevem-'c rept.!tir os cülcu los . experi mentan do
um diâmetro me nor c . portanto. ma is econômico apenas quand~> a d i fer.:nça emre os va-
lores de J.:: do.? uma das expressões (8) ou (9) for grande. Convém lembrar que quanto
maior for o diJmçtro. maior s.:rá o custo da tubu l a~·ão: em compt.!nsação. a bomba podt.!rá
ser 1ncnor c mais barata c. tam bém. :-:cr~\ menor o custo da energia ga~w no hombean1enlo
c v icc-vcr!'ôa. Em g~ral a w hulaçüo cusla m ais caro do qu~ a bom ba . e por isso. na nw ioria
do:-. casos. ~ ma is <:L'(lllÔin ico h:r-sc n llll..! llllr \'alor pn,,ívd p;1r:1 o di5mclro. co m patível
com as p..:rdas de carga..: com a vdoc idadL~ rl'~uhantt.:'.
F::m muito' c;t"''.:: 1'''";,·.;1 re,oh·~r-s.:: o probknta apena, rom o aumento do valor
ncgal ivo tia di i'l're n,·a 11 1 - /1 .. isto ~ . col<K~lllth ,_,~,.~ n r~:-.L'rTatllri .. l d..:- :-.ucçfto cnl ní vc1
111~1 i :-. c k vadn ou cohk'alld\)-:-.l' a bomba ~;m ni\'d m~1 i' h~1 i \o. 1-.s~a S(l lu.;tlo é quas..: ~em-
CÁI.(III_O 00 I)IÂMF.TRO I)AS TUBU LAÇÕES / 17
prc mais cconômi<:<1.: ma is prática do que adowr-~c uma tubulação de maior di~mctro.
dc,·cndo por essa raz:ío ser sempre consitkrada. No item 9.:1 do livro Tubulaç(/es llldus-
lrinis- Mmeriai.r. PmjeJo. Moll/llgc'lll. j:í c·itado. cst:í expl icada a quest~o da lixa\·ão dos
11 íveis do.: rc~crvmórios para garantir um NPSH ;ickqu~ldo na cntr;~da das bombas.
Como cst:í no Item 14.R do li no acima citado. a dctcnn inaçâo dos di5mctros das
tubulaçiícs é geralmente le ita em um c'tágitl tln projcw em que ainda não se têm os traça-
dos dclinit ivos c. portamo. não se conhecem nem os comprim.;:ntos exatos das tuhulaçiics
nl.'ln os tiros e quantidade~ de acidc·mc' que tcr:í tcada tubulação. O proc·cdim.;:nto usual
consi~te em se calcular as perdas d~ carga hascando-sc nos comprimen tos aproximatlo~.
tirados dos dcsenhos de arranjo geral. arbitrando-se uma certa quantidade provável de
acidemes.
Ern casos espec iais pode-se refazer o dlculo das perdas de carga. em etapa po;.tc-
ri or do projl.'to. quando já se tiverem os traçados defin iti vos. para conrerir os d iiímeuw;
calcu lados para as tubulações.
É preciso não esquecer que o valor do d iúmetro que aparece nas fórmulas. ábacos .
tabelas etc .. para o cálcu lo das perdas de carga. é sempre o diâmetro interno do tubo. Para
tubos de parede espessa. o diâmetro intcrno di fcrc bastante do diâmetro nomi na I: por exem-
plo. um tubo de 16". série 160. tem o diâmetro interno de apenas 12.8 14".
Vamos dimensionar o diâmet ro que deverá ter a wbulação mostratla na Fig. 2.4. que
vai do bocal de reca lque de uma bomba até um reservatório elevado. São conhecidos:
=
-Comprimentos dos u·echos retos de tubo: L1 =4 m: ~ 88 m: L, =75 m: L, = 7 m.
=
- Valor máximo da vazão: Q 200 m'/hora.
-Cotas de elevação: bocal da bomba (pomo I): H 1=0 .85 m; bocal do tanque (pon-
to 2): H~= 13.70 m.
-Pressão de saída da bomba para o va lor de Q con-
s iderado: P , = 45 psig :: 316 kPa.
- Altum máxima do líqu ido no reservatóri o acima do
pomo 2: li,= 9 111 .
- Pressão máx ima reinante no reservatório: P,. = I O
=
psig 70.3 kPa.
-Peso especílico do líquido: y = 9.5 N/dmJ
-Viscosidade c inemática: ,. = 550 cks.
a) Cálculo de P1 :
Temos: H 1 = 0.85m: H,= 13.70 m: P, = 316 kPa .
O valor de P, a ser cons iderado devcr;í ser tal que a
di rerença P, - P: seja mínima . Vamo~ considerar c mão os
valores máx imos de altura do líquido~ da prcssão no re-
scrv~Jtório. ·rc rc mos:
p _ 316 • • I .
11, t )
=l.l>:>- = .,4.1l:>m- :no.:r~ ladollqUidonon.mhll.
9.5 - ,.
/, ~ 155.S "
11 • . - - 1.•.70----- .•ll.lllm-• l:n.:rl!ia U<l líquido no ll<llllO 2.
~ ~-5
<'/ ( 'úlntlo "" <'tiiii(Jrinw/1/o <'<IIIÍI'lllc•llf<'- Vamo~ arbitrar o> ,·alor ~k I()" para<> diâ-
m.:trn o.la tuhuia~·àol." fim do.: Gtku lar n o.:om primo.:nto ~qui , alcmo.:. li 111 fun~ão do.:,~<.: di[t-
lll~tnl. t~.~lllth ~) ... 'cguinh..':-. ~omprirncntch cqui,·aknh>· para t):\ :u.: id..:1llc" ..:\ j,l~tnc .... tira ..
do h de um ~ r;ílic:n apn>pri<tdo
1.' = 174+41=2 15 m.
d) Cálculo da perdo de curgu - Temo~ primei ro de caku lar o número do: Rcynolds
pam <kto.:rminar o regime de c'coam<.:nto e. 1)(111anto. qual a fórmu la a aplkar. Sup~mdo que o
tuhll de I O" tenha c'pc"ura ~é ri..: 40. o diâmetro illlo.: rno ~c rCt: d =:!:'i :'i 111111 = :!:'i.:'i un: a
=
"i".:o,idadc cincmátio:a ,·ak ,. 550 cS t (co.:nti~tokc,l = 5.50 St (stnkc, ). A \O.: Iocitlade
podcr;i 'cr encon trada a partir da Tab.:la 2.2. para a ,.a7.ào de 200 m'/h tou 555 J/,). fa-
/l.!ndo-'o.: a proporciona l td~tdo.: nun a \aôn para a Yclocidadc de I mf,: chcga-'c a I' =
1.092 m/'= WY.2 em/~. Tcr.:mo' o.:nt;io:
Como h: mo..., N, 2 000. o rc~im~ 'cr~t laminar Cc.k\ 1tln ~ll\ ~thn '~dor da 'J't:o,ld~t~
de). aplit.:an.: Jihh L'lllÜn a ltltlllll l.l c.k Pui:-.cui lle.:
l.!
C·\1 CIJ1 0 DO D1ÁMCTRO DAS TlJBULAÇOE$ I lll
.l=jL' =-'.Oix21:'\
6. -17m.
I 00 I 00
Vemos que esse ,·alor .! maior do que a dilácnça ele energia calculada no item (h) . e
conscqlicntem~ntc o diâmetro que foi arbitr;1do.; insuliciemc.
e) Noi'O 1Yilor pomo diâJJieJm- Temos de fazer baixar a perda de carga e. portan-
to. escolher um valor maior para o diftmctro. que pa~sará a ser 12". com parede de 318".
=
Te remos agora para o diâmetro i mcrno: d 30.:l em. A veloc idade sed calculada tam-
bém da Tabela 2.2. achando-se o valor: V = 0.79 1 mls = 79.1 cmls.
A perda de carga unitária será:
- -
A J)Crda de carga total será. agora:
_ 1. 5-lx 2 15 _, ,
./ - - .>..) 1m
100
Como temos 3.0 I < 3.95, vemos que o diâmetro intemo de 12" satisfaz, podendo por-
tanto ser adotado. O líquido chegará no pomo 2 com uma pressão um pouco maior do que P~.
Observemos que. para se rmos exatos. deveríamos ter recalcu lado os comprimentos
cquivalcnrcs dos acidemes. que são fu nção do di âmetro. Entretanto. como estamos com
uma boa margem de folga entre os valores 3.31 c 3,95. achamos dispensáve l esse cálculo.
2. 13 E XEMPLO N UMÉRICO
L, =59,Sm
E E
~
N
~
N
"
.J'
VALVULA
DEPE
Fig. 2. 5
20 · TUBIJLAÇÓCS 111-DUSTRIAIS- CAL(IJI ti
Soma 19.1 m
-- i!. l.ú7xX0.') ,.
.1 - - 1• .1:'1111
I 011 I 00
CÁI.CIII.O DO 01.\\tETRO 0 ·\5 TlJBUI.~ÇOES ' 21
c) Câlcu/o da expres.wio:
p ·-[ <H,-H!J+-"+NPSH
-· p ]
'I )'
são <tunosférica. tOilJ<trcmos ap.: nas 9Cl'k do va lor calcu lado . ou seja:
p
-" =0.9X 13.20 = 11.88111
'Y
O tenno (H, - HJ. que é a diferença de nível entre os pontos I c 2. "ale: H, = 2.60 111. O
P,.
valor de - será:
'I
35.2 .
_P,, =--= 4 .) 4 ll1
'I 7,8
Em todas as fórmu las para o escoamento de líqu idos que vimos até agora. foi sem-
pre suposto que a tubulação estivesse com pletamente cheia. trabalhando a plena seção.
Essa é a si tuação que se veril'ica na quase wtal idade da' tubulações industriais.
Há. entretanto. algumas lllbulações que fu ncionam cotno canais, apenas parcialmente
cheias . com superfíc il' livre comínua. É o caso . por exemplo. da maior parte das tubu la-
ções de esgotos e de dre nagem . Como essas tubulações traba lham s.:om pressão. o escoa-
mento se d<í por simples cfdto da gra,·idadc: por essa razão. tk\'c: hav.:r s..:mprc um dec li-
ve contínuo para gara111i r o escoamento. Em qualquer caso. a '": locidadc c. conseqüen te-
men te. a vazão serão tanto maiorc!'\ quan to m ai or l'o r a <kd iv idadc.
A cada tubulaç:l<' ..-a cada ' 'alor da vazão corn:,;ponde uma cena p..:rda de carga r.;-
i<lliV<l. Pa ra que uma J .;tcnnin<Kia tuhula~·ão fttncionc contunta dct..:nninada vazão é n..:-
c.:ossC!rioqu..: coincidam'" '<tlorc' da <kc li,·idadc <'da p.:rda d..: c:~rga relativa. Se a (kc li-
vidatlc for 1naior. a vazfttl c a \'doe idade 1c r~o va lorc:-- m~liorc' do que 0" "upostos c vicc-
v..;rs:l. No~ casos da pdt it:a dl!\'Cmos h: r Cll l~tl a dcdi' id ad..: i!;!ua l tlll um pouco superior
~10 v:.1 lor da p..: rda rc l~1l i\'a ...:akul~1d~1 para a ,·a;,;,}n t..k:-.t~.jada .
E,i,t-:mmuita, fúrmul:ts para o dkuhHk lllho' parYi:thn.:ntl.' cheio'. l ' ma ~1:" ma i'
u:-.ada~.: a <k ~ l an ni n~. que :-.c c~n\~Y.::
: i lO)
\,. =_!_,. (-'- \ .
.\ .
.\' I ' I'
:\.:"a f1\nnula temo':
I' = 'doe idade 1.'111 m/s .
.V= cocli.:knt<: de atrito. adimcrbional.
=
, I área molhada de wbn. em m'.
P = pcrím-:tro molhado do tuhn. em m.
S = tkdi' idade ou perda d-: c:rrga rdati\a. cm m/m.
A fórmula d<! 1\1 :um ing é empírica c nào-homngénca. " ' pmlctKio 'c r cmpr.:gada com
as unidades acima indicadas.
O coeficiente de a!rito vari a com a natureza c n cswdo d<b parede:. do tubo, c com <1
j>ercemagcm da área molhada sobre a área total da seção lr:HlS\·ers;tl do tubo. Há vüri a\
tabe las c grálicos que dão valore:. des;e cocficicmc,
A velocidade de escoamento deve ser :.uficicmcmcmc alta para pro' ocar o carrega-
mento das partículas sólidas em suspensão. evitando a formaçüo de dcptí:.ito:.. Por ou1n1
lado, as ,·clocidadcs muito a ltas dão problemas de ero<;àn n;~s parede>. c resultam .:m
dcc li,·es mu ito fortes. difíceis de se conseguir na prática. Em c'gotos indu;triai' as ,·elo-
c idades geralmeme adotadas vão de I a I ,5 m/s.
É prcci:.o ob:.crvar 4ue a velocidade de e,coamcnto de',. ,o;:r ca1Xtl: de .:arr.:gar th
sólidos mesmo (jUando :1 tubulação esti,·er trabalhand<) t:<'lll JlC(jUCna va;ão. i'l<l .:' . .:om
área molhada menor do que a habiwal.
2. 15 EscoAMEN TO DE GAsEs
() ,.~lpllr .. r ~i~u a ~ lun tl<h ga-..c-. d..; maior inlpon;1ncia industria l: pl)r C\:-.a ra;.ào. fo-
r:uu dt:-..(:ll\ llh id~1' ' ~íri~•~ f<lrmu l:l' .._•,p..;ciai, para n t..:"l"O;lln~n1o t.k 'apor. dcnl r<: a:-. qua i ~
uaua d~'' an:ai :-. ll'~td~t:-. ...~ ~~ dt· Bah~,.·oc..:L
24 f TIIHUL"ÇÓES II'DUSTRI"IS ·<' ·\I ClJI L)
( 11 )
ou:
' 6 ) J' c
::,p = 0.0000000.167( I + ·'· ~ t I I 11 l
" pd .
.:111 que.::
O valor de p pode ser tirado dc qualqu<:r tabela de vapor em função da pressão mé-
dia.
Com as i'ónnulas ac ima pod<!-se. ~rb itr~ndo um determinado valor para o d i9met ro.
c;1]çular a ,·azãa m:ix ima possíl'el em função de uma perda de c~rga prelix,1da. ou calcu-
lar a perda de carga resultante de um determinado valor da vazão.
Para o cscoamc>nw tk ar comprimido c de gases combustil·eis <gás d~ iluminação.
gás naturaL gases de petróleo). é muito empregada a fórmula de Wcymouth:
T0 I (P~-P11 )d'"'"
Q. = 18.062- I ( 12)
Po \ -yTL'
em que:
I ( fJ 2 -f> 1 )(/>--'.'
( ) = -17. <).:J \ li I '
- ( 12a)
- I -y/.'
3
A TUBULAÇÃO
CO NSIDERADA COMO UM
ELEMENTO EsTRUTURAL
Do ponto de vista da Resistência dos Materiais. cada trecho de tubulação pode :.er
considerado como sendo um elemento estrutural. submetido a uma série de cargas e tram,.
miti ndo outras rama~ ao sistema de suportes c. aos equipamentos ligadtl' à tubulação.
São as segui me> as principais carga'- ou cau'a' de carga,- agindo sobre uma
tubub çiln:
1:2. T<! nsõc, decorrente' da IIIOH tagl' m. tais co1110 a li nhamen to,; forçad o~ . dcs;lli-
nhamclllos c de,n ive lam<!lltl> de ,;uportes. tc11sfles residuais de su ldagcm . aperto cxagc·
r;1do ou dcsigual de flange' c de ms<:<"· erros de ajuste de suportes de molas etc
1.'\. Dcsni,•elamento de suportcs ou de \'<lM>s ou equipamen tos ligados i1 tubu lação.
c'OibCq(icnte' de rec<t lquc de funda\·üc,.
E" idcntcmc ntc. talllo no projeto como na montagem deve-se. na med ida do po" í-
' e l. C\'itar ou aten uar as tcns<ics pnn .;nicntcs da maior parte dos fatorô acima n: lat'lona-
tkh. Com csse objeti\'O procur<1-sc. por exemplo: •
Para tubulações de diâmetros normais. com velocidades dentro dos limites usuais (veja
Item 1.1 0). e onde não existam válvulas de fechamento r:ípido. os efeitos dinâmicos provl'·
nientes do movimenro do fluido são peq uenos. e em geral não precisam ser considerados.
Em cada trecho de tubulação há gera lmente a açJo si multânea de algumas ou da
maioria das carga,; ex istentes. Devido ao grande número des,as cargas. à complexidade
inerente a algumas de las. c também it variedade de configuraçfles qu~ podem tér as tubu-
laçfles. o cálculo rigoroso da ação simultânea de todas a,; cargas que possam estar atuan-
do~ bastante difíc il. c ~~tramcnte j ust i llca-sc fazê-lo. Na pr;ític'a. 'ia de regra. fa1-se ape-
nas o dku lo das cargas predominantes. ad()ta ndo-se tcns\lc:s ad missí,·cis inferiores its que
o mate ria l perm iti ri a. a fim de com pe nsar os esforços n;io-<.:<>n,;iderad<l,;.
Nas tu bulaçôcs cujo traçado c con-;trução obedeçam :1 boa técnica. süo em gera l pre-
dominantes a~ t.:nsôes causadas pe la pressão in terna c pela' dilataçfles. Emtuhulaçôes de
grande tl iâuh.·tro c de ha i'Xa pressão..: tcmpcralllra. pndLm :'\\.'r pn:do1ninauh..'!\ as len:-.tlc~
(kvida:-. aos pc:-.n~.
Para a gr:md~ 111~1 ioria da:-. t u hu i ~IÇÔC:-. i ndu:-.tri ~1 i :-.. 0 n...:t:.:s;-..:íri n l' :-.u ric it' nlc <:~llhi dc
rar apenas :.1!'-. :-....:guintc:-. carga":
Pt:'n' c- ...nbr~carga,.
El.:ihl C<lmbinado da' dilata.;<>.:' da pnípria tubulação.: de outr..1' tuhula.;<>.:' ou
O:<IUIIXIIllO:ntos ligad<h ittuhula,·:io em <JUe-;tào. e do' 1110\ imcnw, d<h P<lllt<h ,:,..
tremo, tia tuhula~·ão <JU:IIlJo 1!\l,lln.:m (\O:ja Item 5.·+1.
Nll t'~"o gt'ralLk um 1uho ... uhm..:lido :1 UIH~l s~ric de carga-, sinlull[ln~a-.. n l''tado de
te ns\><:' em L"ada ..:lem..:nto da par.:tl.: do tuho é c.:"ract.:rizado r or três teth<it:' nonnais.:
11'~, tcn,th:' tangcnciai ... de c+~a lham..: mn. "' ICihÕ~'I normai" U'\ll;._l lnh:ntc t..'tllhith:r:Jd a '-1
':io a tC.:thà<l longitudin al S. a t..:n,ão <.:ir.:un lá.:ncial S .: a tt:Jhào radi.tl .~ . <.:<llllll mo,tnt
:1 I '!! .\.1 .·h teth<'l..!' do: ei,alh;un.:nto S :llu:un em cada um dos plano' <'thl)!Oil:ll' per-
p..:ndi.:ul:m:' ih tcn,õó norma''·
A t<:thão longitudinal S. que h:ndc a rom1X'r o tubo ao longo d.: uma c:ir.:unli:rên·
cia. é compo,ta da' ,c:guinte., p:trcela':
A tcno;ào circ unrerenci:tl S. . que tende a romper o tubo ao longo de uma geratriz. é
.:om ptbta das '~).!U Ínles parce las:
s,
?_~
u -
IIJBIILAÇOES INDUS I Rl~l~ ~\I ( li I ll
mai' t~n"i..!' d.: ci~alham<!lllll <on pr<H l!llll!nll:' da, di\cJ>as for,·a, .:onanh!s <lliO atuam
'nhr.: o tuho.
No esoudo da Rc:si,t.!ncoa tln' \lal<'n.ll,. di,cr-:l' t~oria.' fmam de,.:ol\ol\ llla' para
rdaeinnar a n.optura de um matcnal com a .o~·:in combinada de: Ytiria, ll:oNi..!s ,jomohân~as.
Para oh matcoiais dúctcis. como.: o'·'" ><k ''~<In"" :oçns c da mainna do' met:n' niio-lcml-.tls.
a tc11ria que m<!lll\>r se: ajusta ·"'' tl.odoh e\p.:rinll·mai'.: a denominada de --..:a,alh:nncmo
lli:Í\ imo··. de Gu~sl-Trc,ca. De :tl'lllllll ,·nm '"a teoria. a ra li! a do mat.:riallll:lliTC quando a
ten,iiu d~ .:isalh:nncnto m:íxiona uhr:q~:o":u· a on.:l:llk da t~obào limite d~ ~'co:nnclllo.
A tensão de c isa lhamentn m:i\ollla c il!na l iomctadc da dii'cr.:nç:o Úlgéhri ca e ntre a'
h.:n..;tu.:!~ princi pah. m;.lx ima e mínima .• \'~im. n ~~cn;.Lrncn to -..c.r;.l atingido C..lllando:
LE/2
Para os materiais não-dúctcis . .:oo11n o5 o ~:Jso. por exemplo. do ferro fundido c do'
ferros-ligados. a teori a da rupwra :odmaJa..: a denominada de --m:íx ima tcn~~o norma l'·.
de Rankine. Segundo essa teoria. a ruptura acontece quando a máxima te nsão normal
!S,," ) uh rapas-;ar um determinado' :olor. Para esses materiais. a ~omraraçào ,e rá f'ei oa
~n1rc a tcns~o normalm:íxima I! a t.:n,fill ;odmis,í1cl. para cargas norm:lis. na tempera-
tura considerada.
A., tem.ôes que aparecem na' paredes de um tubo. em conseqüência dos di1et>os
carrcg:.tmemos. podem ser claS\11icadas em duas categorias. denom inadas tcnsôcs priomí-
rias c tcnsõc, secund(!rias.(*)
Como vere mos a seguir. o componnmcnoo das tensões prim;íria' é comrletameme
dift:renoe do das tcnsôes secund~rias. c por c"e motivo as normas de pmjcto consideram
cs:-:b du:b c lasses de tensões scpar;oduoncmc. inclusi1·e com valorc' di f<!rcntcs das tensões
:odmi,sívcis. crn hnr:o cviclcntcmcntc c't.:jam atuando de forma simul tânea oH\ materia l.
Dcnominam·SC lên!\<1~.:-.; prim:iria" (prÍIIUIIT sJress) a..; lC ihÕC~ lh.-:cc~';lria" p~1ra sa-
ti,r:l/er "' condiçôcs de equilíhrin ~,o;ítico em r.: laçào aos di1 erso' carl'\!g:uncnto' cxtcr-
llth agindo ... obre a tubulo1ç~o. tai' cun1o pn..!'-"iàO imc1·na ou extern a. pc"o". 'ohrccarg'-''
.:h.:. T..:n''~' 'C<..'tmd~íria' 'àn "'que rc,uham não Uc tarrc.ganu.:nto' l':\h.:rnth. nla' do fato
11<' :1 tuhul:u;:"to não '.:r nunc:1 i ntciram.:noc h \fe de '~ dilat:1r. 'c cont r:nr ~ '~ onm imentar.
l'lll ..:un,t.."tli.iênda da' \ ari;.u.;(l4:, c.h: tCill()\!ratura e/uu dn~ nln\ isn~nhh d~ puntn' C:\tr~•nn-..
1 t \ 1'·111" 'L' últ~,·.J,.o ~1..: I'J-h.•t 1111 111.1 \'\li H 1 d~·ur.•n•u.- .h lt'TI"'"-'' ••,:\"Uito.l.ul..a',. -.. .. <. , .I. ,f, ,f, .. .,,., "''' IJI\11/4,. , ,,..,., .,,, 1, i.
\ ,.,._nLt \'\11 U ~1 !,uni~~·'' ''\H \I~· \''\1 fi 111, ui•L•••rm.• ~..·r.ll.uu.-r14an.e ... .J"t,·tuhul.,,-;,.,llf•'''ur.,,"l·'' 1 \n,.·n•.cn
''·' hl!!oll ...... 1•'1 ''''"""'' P1p111: , ,.,,~..,,,J,, \.UI.I'- ''\'"'"' h·l.:ll' ,,,.... t .!•l'''"·'" d...~....., .... k tuhut .•,. ,,., I '""' '"'"'"YI tpll.' ~·.. a.t .1.-t.\lh.l
·I• ,,. c ·•' I ti·• '"''' '"""''' .•, ., J,.,f,.,,, "'
1\ •I·' 1.11111"'111 lt.·u t ; .J 1
\1 ,,., '''"' l'•·•t•·t.•. \f,.lltu::no.o ...,.,;, cdn••'-• •nuu .... "'''"'"'' "'''""'''"''"t·· li••H
,\ TlJilULA(ÀO CONSIDEI~ADA COMO UM CLEMEN10 ESTRUl URo\1 2<)
AI
TUBO FRIO
Fi}!.. J.2
AOUtCIJ.lLN rO fiNAL
r''
'
'
l
rllEt~SAO
MAXIVA
w., I
I
1l.W"o\l,.tj1~
m;o,~.,r
ll(QUÇAO OA tl t~:..M>
ru·-.~ n..JHft:•·'
-·'
I .z.:=o ,.
•• c•ctos suces.c;.uios
de um ceno lelllpll a ICJhâO m:íxima pn,i1i1a c a lCJhÜO má\im.a ncg.JIJ\.J acnJem a'"
igualar: a amplitude de l':l riaçào do máximo positivo ao máximo ncga1í1 11 <cli.,placemelll
srress range) pcnn:anc,·c. cnaretanto. aproximad:lllK'IHC con,lamc cantnJos "' c it:ltb.
A e:.sc fenümcnn de n::du.;ào J:b te JhÔCs de dilata~:io Jc•J<Jilllll,J·'C ~;:la\ament,>
espontâneo da lllhulaç:iu. c nada mai' é do LIUC uma a.:•>mO<.hlçàn dn '''tema para a si lU a-
ção de quente dilatado.
O rcla'l.amento .:spománeo <><:orrc ,cmprc. yualyuer yue 'eja a,·nnliglllaçào da lll
bulaçâo. poryuc a cnnligur.açâo defnnnada tem 'empre um .:omprimcnh> h>tal maior do
que o comprimento ini.:i:al <Fig. 3.2b). e a"11n apro,ima-sc do compnmemo que terk1 se
fosse livre de se thlatnr. yuando emâo o 1alur dc:-.s:h tcnsõe> >Cria zero.
Deve :.er obs..:n·ad<> que o relaxamento espontâneo~ scmpn; um processo lento e
desigual ao longo da tuhubçào. Nos níH: is usuais de tellMJCs c de lClllpcraturas. o dciw
ele 11uência. qu:ando e,i,a.:n tc. é o;empre pequCJlll. c po11an1n ,6 ' ' putk ._.,pcrar a e:-.tabi-
litaçào completa d:1' tcJhÕL'' pelo rda\amcnlu aulim de um tempo h:N:tnt.: longo (mu i-
tos anos. '" \C/1!,1. O r.:la\am.:nto nãu.: unifunu.:. ptlr<.j<h: cum.:ça primcirLl c ,·ommai'
imensidad.: nus pt>lllus onde a~ tcn,tl.:' <io maiure,. f;uentlu .:um <.jUC Jcpuis de algum
tellll)() o e'tado tk tcn,.:..:, na tuhulaçàu liqu,· muito .:ompk\o. (), ,-id<" de aqueci me mo
c rc>friam.:nh> tamh.:m 1!111 geral não ,fiu rapllh": par:t a m:11una d:t' tuhulao;ôc' de pro-
<.:c.:ssn, (h d'-·lc.h de.: ;&qHt..'t,.'imt:nlo ~ l't..':-.friamt...'IHO t.:nrn.~~pn&H.fcm .tc.1:-. pc110do' de I.UIH.:iona·
me mo do ,i,t..:m.J . .:JHr..: .:ad:t dua' paradas d.: manull'lh)o t"c:JJnpanh,h ... cunH> o;ão dc-
norninad:t~). .... a dura\fH) médl:t ~.h.:,,.:, pt:ríndo-.. ~ . em geral. t.h.• J:! ~~ I X mc'c'.
A':-. dct'o&m;u;t>c.:' p~rman..:ntl.!.., de' id~t' :1o rl.!ltt\~llllt..'&Ho n~~> 'an gr;t\ ......... ...cndo pcrfci-
talll(':llh: lok r:l\t' l' ~..k·,t.k· qth: n. . '""'r...·:-. lllÍt.:i.li' da' h..·n,ú~' d~ dda1a,·:h, '.:tamman li lh.h
dl..'t\lru dc.: '-'"'r1u' lu&uh..''· l'Oilh' 'c.:n:llhh ~tdt.tuh.· I. l1ol ,.,,'-. mu, '' ll qu,· a 1\tH.Ilt:l . \S;\ I [ B
J I pt:nnit"" t.lll'-' tl '~•hu 1111\.~lal da' l~n"''-'' ''-'\.'lllhbri:t' "··j;1 J~t, u·d~m '-"-' _:!falh.k ta llu li nu-
h: c.lc C,l~uam..:nht tio tU;tl~rlal. c f)(l11;,uUo ,ull"'l"'llh." p:tr..t f..·~m,ar tkfornt;h,.·tk.~, p('rlllan~n
tc-.. lot,:ai'. 1:,,.1, t.h.·tnnn;h;i\t:' l"'d'-'IH. '-'lllh."l.ulln. ficar JX'n~o';'' no ..::1'" tk• tuhubçt\C''
. . uhnk·t ida ... a cu.: lu' 'u"-·~.,·,,i, th lk ;u.Jth.'t.'tl1 h.'ll1t• .... n: ... l nam". nlu 11H i it11 101p1do.... :":...-.... ~..:~ ~...·~, ...
. ..... ........... ........ ........ ... ' ...
~ '' .. ........... . "
''"· qu.: 'ào r.tros na práti.:a. podem t..:orr.:r tnr~<:a' por fadiga d.:ndo it ahern:"tnl"ia •~ípida
.r,• d..:lormaçô.:, de ~mid<>- contr;in'"
I~ .:\ identc que,.;,... r><>tk adn1111r o ali' in de telhOCS por dd"onnaçi>e' permanenw,
cn1 mate ria i, de boa ductilidadt:. como c o ca"1 dn' aço>-Carbono. a<;<"-hga. :u;<>- ino\i-
d•i' ..:i' 4.! a maioria dos metai~ n:"tn·f~o.•n ~hlh ,
I~ f:it·il d.: ,.:r emcndido que a' t~·n""'' pn m:íria' não 'à o all\"l<tda' com a' dclnnna-
Çl'll.',. quai,quer que ":jam .:"a' ddmmaçi\c,. ,\ tcnsflo de\ ida ~t prc,,ào interna. por
c'\t:lnpl<l. ;;ausa <:omo ddnl'lllaÇà<l 11111 :JlllliCillo no d iámctm. ma'~ Cl'ltkntc qu<: c"a
tl..:fon naçflo nJo tende a d iminu ir c·nt nada n ,·:dor da tensão. que ser:í ,.:i11pn.: propon:io-
nal ao próprio \alor da prc"ào.
:'>!otc-'e também que o \alnl mc~\inw que: uma tensão secunt.kíria po<.k atingir<.! o
l11nit.: <.k c,coamento Lt:. pnrqu.: um c,forçn maior tcr.í como con'>cqüên.:ia '"npk,m.:n-
tc uma defonnaçào maior. mantendo-'.: a tcn<ío 1gual :1 LE. Por i;.,o. o ,-allll m:i\imu pt.h-
'Í\cl para a >lress rtmMe é o dobm de I L
Par.t a' ten'õe' prim:ín:''· pelo nmuano. não C\i,te nenhum hmitc. podendo a ten-
'ào chegar até a ruptura. de,de que o e,forço 'eja 'uficiememente ele' ado.
Norma~de projeto são documento» normativo~ emitidos por »O<: iedade' de noml a-
li7aç~o técnica- govcrnamentai' ou pri' aiJa,- ou por alguns projeti,tas ou uw~lrios
importantes de tubulações i ndu;,triai~. c'tabclccendo exigências e recomendações de boa
prd tica. que de\'em ser obedecidas nm projeto' de tubulações.
Essas normas foram f<!iw~ com a llnal itladc não só de padronintr c 'implilicar o,
projetos c os cálculos como principalmen te de garantir condições mínima' de '"awranç~•
par:1 a op.:ração de tubulaçõc' pre"urit:1tlas. A experiência compro' ou qui! a ohscrvfln -
t:ia dessa'> nom1as torna muito h:ti\a a proh:1bilidade de O<.'orréncia de at:llléntc' gra'e'.
Por C\\a razão. emhor.t as nom1;1' rar.uncntc 'cjam de uso legal obrigatóno. 'ào .:m geral
C\igidas como requisito mínimo de 'egur.lllÇ:I por quase todos os projcti,ta' c usuários
de tubulações industriais.
A extensão de assuntos abrangidos pelas nonnas de projeto é muito' ariá,cl. dife-
rindo bastante em cada ca-.o. Essa' nom1a' contêm entretanto no mínimo o 'cguime:
Materiais que são con»iderad<h ace itáveis. aceitáveis com restriçôes. <lU ni1o-acci-
tá,·e is. para as d iferentes da"c' de tubulações.
Tensões adm issÍ\'ei' do~ m;ucriai s. para as diferentes das,cs de tubulações. e m
diversas tempcr;lluras.
Crit~rios <' fórmul a;, de ..::íkulo. para o dku lo de '''IK'SMira de p:m.:d.:.: para <1
c;ílculo do efe ito U:IS dilata~fle' C llHlVilllCI)(OS (dlcu(O tk rl<:\ihilidadC).
D~talhcs aceit~lvd" \! nfin·:H:Cil:l\C:Í" de dcrivaçoc~. ref<lt\'(l". ~un·:t" en1 g<lll10' t~
outros detalhes de t11bulaçiio.
Pn..:edim.:nto d<: tc,te hidnht:ÍIICO. inelu'i' e prcs,iio de tc,le. ,. de nutr'" <.'nsai-
( h .: h!st~~ de tuhulaç;'iu
·\ •H>nna amc•ricana AS;\ tio ll .~I. detalhada nn Cap. 17 do li' m I 11f>tdavi n ""'"'-
lrtat' llctt<'riui.·c Projt•fo. ,\lottlagent. _pí aqut t.:tlado. indui ainda t:\lgÍ~IH.· ia' ~ n.~~..·,Hn~ll·
d:uJ•'-'' n:lati'~" ~~ fahri<:açiio. lll<lllta)!c'lll ,. i•hpc,·iio de tuhulaçi\c'.
O <·ampo tk apl•ca,·:lu da' '""'""' c t:ullh<'lll 'ari:h d : <:m)!cral '"'" '''"'" indt11tla' ·''
tuhu l:u;ôc•, -.·m rr""ào ou par.1 pr""""' lllliÍhl hai\:h late' O. I ,\ ll'a r I k.~l<.:nl 11. h.:m
32 I lliKUUÇOL" l'd1lJ,;l Rl\1,; c\LCULO
como''' destinad;ts a pn:"iii.'s i.'\lrcmameme altas 1acima de :20 I\1Pa ( = 200 kg/c.:nil. que
ex igcm tccnolog ia cspc<'i:tl de dkuln c de construção: estão inc luícl as. e mrc1:1111o. a;, ll!bu-
hu;<les para prcs"ics c~ t<.:nl<h 1tubulações de dcuo).
t\ norma amerk:111a ASi\11:: B ."\I 11\nwrinm Swndord Code.f(1r Pre.HIIr<' Pif>ing)
abrange oito 'eçiic•, aplidvd' a cada uma das 'eguimes classes de tubulaçõe-:
DenominanHe tetbÕCS admi;,sí,·eis aos valores limites de tensões que ~e adotam para o
cálculo da tubulação quando com.iderada como um elemento estrutural. Como já ,·imos. as
tensões admi>;,Í\ e i' 'ão valorô estabelecido~ pelas nonnas de projeto para cada material c
cada classe de tubulações. É evidente que as tensões admissíveis devem ser menore> do que
os limites de resistência c de escoamento do material na temperatura considerada. c a;,sim.
para todas as nornl<tS de projeto. essas tensões são o limite de resistência. ou o limite de esco-
amento. di vididos por um ceno número. que é o chamado coeficiente de segurança. Como a
resistência de qualquer mmc1ia! diminui com o aumento de temperatura. a sua tensão admissível
também diminuirá. mé a temperatura limite de uso prático de cada material. Para temperaturas
dentro da faixa de 1l uência. as nonnas de projeto consideram ainda a clelonnação petmanentc
linal residual. e por is~o ;t' tensões admissíveis terão também como limite a tensão que causa
uma c.:ena def01mação- con;,idcrada aceitável - ao fim de um cena tempo.
São os >cgu intcs os principais fatores que influenciam o coctic icmc de segu rança a
adotar. e ponanto a' tcnsõe, admissíve is:
n) Tipo do IIICIIeríol: Os materiais clúctcis podem ter menores coe liciemes de segu-
rança do que o' materiais fdg.ei;,. por<.jue os dúcteis escoam (dc fonnam -'e plasticamen-
te) no> pontos de alias tcns<lcs. não havendo a ruptura súbita. s~m deformação pnivia. que
é característic;.t do:-. matcriai ... rrJgci'-.
h) Cri1ério d<'nílmlo: Quanto mais si mpl ificado~ forem os d lcu los. iqo.:. qu:m to
mais i mpnnam~s c: m11 ncrosa' for.:m as ahstraçôes e ;,implillcaçõcs f.:i ta,. maiortcrü ck
:-\C r o coc fiL·i..:ntc de scguran,·a. para nHnpcnsar essa~ ahstr~lÇtl.:s..; simpli fica~·õe~. Por t:s:-.a
ra;:~o. as normas qu.: lixam h.!lhÔCs admissíveis cstah~lcccm também. paralelamente. o'
crit.!ri os tk dkulo que dc,etll ser adotados.
r) Tipo de t'ttiTt'gtlllll'llto: Para a maioria Uns matcriai:\. a' nonn:ts c:-.tabdet.:cm h..'ll"('l(':--
admissÍ\ c i, dill:rcnt~s pam o di.'itntk mtc;~n. c )XU~t os efei to' dcc-omprc,sJ<IC tk ci,all1:11nemo.
A Tl!lllJL\Ç.\0 L01\~IDI~R,\DA CO~ lO UM ~.l.l:~u·,,n 0 F$ I RU lllll;\l / ·n
D" 11lC$ma fónna. deven1-se t~r IimiiL·s diiCrentcs ('Xtra as tensões provcnicmcs de can-cganlel11os
c~t~hicos \. " para CêiiTCgamcnttlS dinâtnh.:o.... pt.wqu..: <>s can\.~gamcntos r~pctidos ()li :tltcnwdos.
assim como os dtoques. vibmc;f>es e m11ras c1rgas dinJmicas. podem fa1.er o m;ue1ial romper-
s~ por fad iga 1necnnic:.l com tensões •ncnorcs t.f-.l que t.)S c:arn.~gamcntt.lS c:-,t;hicos pcntKtnt!nh!s.
ex igindo ponanto maiores cocfic:i~m.:s tk st~~m-:tnça. As tcnsôcs admissín:i-; das nonnas J'l>
krctn-sc scmpn.: a cargas cstüticas e pcnn<llletlles: as nonna" forni.!<.:Cill. cntrctamo. coelicien-
h.:s de rcdtH;ão para alguns tipos de carga!'-tran~il<)ria:'\ ou ' 'arüívcis.
d) \forÍti\"(IC'S lll/S C.WU/içtles de Oflc'r<f\'<lO: ralllU a pn:SS~O C<ll110 a .t<:lllperatura ti<:
operação podcrn apn:scn1ar variações annrnla is i1nprcvi;.;tas por '~iri~t.., 1•.'~tu:-.as: falhas em
sistt:nws de proh:çiio ou cnntrok ou em ;;i>temas de re;i'riam<:nto. !lu ido, fora tk ~spc.: i !'i
<.:açào. rcaçoc, exotérmicas anurnwis etc As subidas anormais de prcss5o podem ser .::i'ici-
emementc comroladas pdas v:ll\·ulas de segurança c de ali\·io. ma,, para os picos de tempe-
rat ura, não existe nenhum disposi ti,·o de ,.;gurança que impeça totalme111e essas l':uiações.
Um aumento de pressão resulta em um aumento d.: solicitação sobre o mat.:lial. assim como
um aumento de temperatura resulta tamb~m em aumento de solicitação. devido it redução
da resistência mecânica dos materiais com a temperatura. Todas essas 1·ariações têm de ser
cobenas pelo coeficiente de segurança. Veja-se. sobre esse assunto. o lt.:m 3.9. a seguir.
e) lncerte~a m1s qualidades do 1/Wieria/: A determinação das características mecâ-
nicas dos materiais (limites de resistência e de escoamento. resistência ii fluência e tc.).
em função das quais é fixada a tensão admissível. é sempre baseada em ensaios feitos em
corpos de prova . que estatisticamente representam uma cena quantidade de material. É
portamo p rovdvel que algumas parcelas do material tenham. de fato. características infe-
ri ores às supostas. Essa dispersão de valores é maior ainda no que se refere às caracterís-
ticas para temperaturas elevadas.
Por essa razão. as Especificações de Material (veja o livro Tubulações Industriais
-Mate riais. Projeto.lvtomagem. item 8.13 ) estabelecem também a amostragem que deve
ser adotada em cada ca~o .
.f) Des1·iox defárma deddos a c!tj't>itos de matéria-prima e d".fidJ/'icaçüo e de num -
/agem: Existem sempre algu ns desvios de forma geométrica nos tubos e em outras maté-
rias-primas (ovaliz.ação de tubos. por exemplo). mesmo dentro das tole râncias de fabri-
cação. Do mesmo modo. por mais cu idadosas que sejam a fabricação e a montagem. sempre
ocorrerão desvios entre as di mensões e formas de projetO e as finais da tubu lação acaba-
da. T ais são. por exemp lo: dcsali nhamentos. raios de curvatura d ifcren 1es ou irregulares,
defei1os c cmpenos de soldagem etc. Todos esses defeitos terão como conseqüência uma
distribu ição real d~ tensões difere nte da teórica. Por esse moti,·o. as normas de projeto e
as Esp<!c i ficaçôes ck !VI ;lleri;~ l fixam limites de tolerâncias para defeitos de matéria-prima
e para desvios de f:~hricaçJo e de montagem. bem como critérios de inspeção e aceitação.
g) Grau de segum11ça necessário: Os coeficie ntes de segu rança dependem também
do maior 011 m.:nor risco potenc ial da tubu lação: nos casos em que uma fa lha ou aciden te
envolva grande risco. co m prejuízos péssoais o u materiais, clev<:m ser maiores os coefici-
cn l~s de 'iCguranç·a.
Pod~mos tl'r. por1:1 nto. p:1ra um mesmo materi ~ L divcr,;a,; tensôes admissíveis . de-
pendendo d:~s c irnlllst:inL·i:ts p;tra as quais essas lensf>es foram c,tabckcidas. Isto é. a tensão
a ti nl issívd '"'" ,; um:1 l':lr;t<:te rística do mate ri a I: c:aracteríst icas do n wh:ria I são. por cxenl-
plo. os l i111it~~ c.k r~sisl0ncia c de cscoaml!nlo . a rc~istênc:ia :l flu~n ...·ia. a dut:lilidade. ;J
tenacidade. a r('sist.: IKi ;t ao impacto ou à fadiga etc. Cada tensão admissível esta r:í assim
vincu lad:1 a delcnninad<' c-ri té ri o tk dkulo. nawrc1.a dos carr.:gamentos. classe de tubu-
laç.t .... ~xig.: ncias {k l'ahril'ac,;ão. de momagcm c de insp<.::ção ~c<: .. c :-.t\ dcvcr~í ser cmprc-
g<~da d.:n1ro t.k ll)<.b~ •.:~sas ~..·ondi<,·õ..:s.
~<\ lliHIII.\<.;Ól S 11\Dli~T~I•\IS · L<\1 <UI O
A' d1vcr'a' 'c.:çilc' da nonua ASME B 31 contêm wb.:la' ljUC dfto. para Lodo' o'
materiai' do.: whu l aç~o que ><tO ace ito;, pda nonna. ;,, Lc nsflcs admi"ÍV<'~> em funçi'tn da
tcmp.:-ralllr:L alé a lempcrawra limilc tk: ulilitaçflo de.: cada m: ncri:d . (), 'a lor6 das tabe-
la-; ~;lo~'' .. ICihÔC~ aJuli,-;ív..:i...; h;bi<;a, ... que dc\\.!111 :-.cr adowll~h p~1ra :l'.. l~nsll..:s t,_h; lr:t-
"·~o. c.k cnmpr~'':iol! de tlcxào pr<l\~IHCn1c' d'-" l..':trga" c'L:ltica' .... pt:nnancnu:-. ttcn,Cl'-''
prim:íria,J. Para tlUirtl' ttpo' c.k carga'.~~ IHRtlla '-"'tal"l~k'"-·c a' '~,:!lllllh.:.' \ ari~h.;ô~, c1n 1\.'
bçãn ~'' l\."11'(~' 4tdnli,,i,·ci, h~í'i~a ....
- Tcn"1c' c,l:ílica' c pcnnancnlc' tk n'alham<?nlo puro c d<' 1<11'<,'[10: Ror;. d:h ll.'l1-
'"c' admi,,í, ~i' h:bic:t--.
- T<'n"ic' 'ccund:íria,. de' ida';,, dil:uaçflc, 1.:nnica' c a 111m imcmos de pont•"
e\LI\!111(K valores m~is ck,·ado,. como veremos adian te.
- Tc1Ni<:s prov..:nicntes de cargas lr:Lnsi t6rias ou e\'Cilluais d..: cu na dura._:ão. inclu,i-
\C da ação do \Cnto. do h!>IC hidrosl:itico c de condiçõc' anormai' de operação.
Pt:nnilcm--c os seguinh:s acré,cimo' sobre a tensão admi"í,·cl b:bica (fmores ..1.... ):
• Seção B 31. I: 15'k para cslorços que aluem duram c ai~ I O'k do 1empo. em
::!-1 hor.1s.
:!()'.·f par:! e,forços <JUC :uucm duram.:- a11i 1rf do 1cmpo. em ~-I horas.
• Seção B 31.3: 33"~ para esforços quc atuem duramc :ué I O horas seguida, .
..:om o máx imo de I 00 hora' em um ano.
~O'h para es forços quc aluem dummc até 50 lm r:" 'cg.uidas. com o m:ixi-
1110 d..: 500 horas em um ann.
Os ;ler.:,,· i mos de lcn.;õcs rar.l .:uno pcrÍ<><in não são rernlllldos para o-; sen i~,·o,
denomin:ldlh de ..Ca1<:goria :'\L wmo ddimdo pela norma AS\1 E B 31. hlO é. para IU-
bulaç()l?, dcsunad:h :l fluidos al!amelllc IÓ\ÍCOs.
De uma forma rc,um ida. e c 1n algu1h caso, apn)\imada. são os ":g.u imes os crité-
ri os de Cslahc lcC IIllCHIO das len,()e, adnu"ívcis básicas. para wbulaçõcs de aço. na> di-
ver"!' sc._:õcs J:1 nurma A$1\.lt B 31·
:>la Tahcla :1.1 lcm<h para lodos u' C<Nh:
LR· \ alor mín1mo do limi1<: de rc.:sl,lên..-ia tntplllr.ll dn m:ucrial na 1crnpera1Ura
<:nll,ILkr.u.la ou na lcmpcr:uura ambicmc. o que lm mcnur.
L/:: \'alur 111íninm do limnc de cs.:uamcnto d<>lllalcri;ll na lcmpcrawra con,ide-
rada \lU lia ICII1Jl<:r:llll1":1 ;unhit: nl.:. o que for 111CI10L l'ar:tlh aço' i nox idáv~i'
~:"l i ga' ck níqud. de,.:-'.: ulil itar l)O"c da ICII\:Io limite de cscoamc nlo ü
ICillpcnnura .:onsidcrada.
7i·J•u: l's•n,:io lll.:d ia para ruplura por flu~nci:1 ao fim d~ I 00 000 l1oras. na tcmpe-
r~ltura t..'I.'Hbu.krada.
'lif 1-.:n,;l<> IIIÍIIIIIIa para lliJllura 1)111 lluên<·ia ao fim<~<' 100 ()()()hora,_na ICIII-
1"-'1 :11111.1 ,.lllhi<kl'ada.
I tl/m: T,·n"'" m,·Jia <lllC C<lll"' lllll<l d.:h>rm:o.;:lll J}llr llu.:-n,·la .~,. 0.0 v; ao IIm de
I.IKKl ho1.1'. n;JICillp,·oalul.l Clllhhkrad:t.
,\ IIJBUL·I(ÀO (QNSIIlUMIM COMO UM I:.LI:.MI:.NTO E5THUTliiMI I l'i
Tabe la 3.1
Para as Seções 3 1.2, 31.4, 31 .5 e 3 1.8 os va lores de Tdjln, Tiflll e T1j'não aparecem
porque nessas c lasses de tubulações não ex istem temperaturas de operação suficientemente
elevadas para a ocorrênc ia de deformações por fluência.
I. A tensão mâxima dev ida à pressão inte rna ou ex terna (S,, máx.) não deve ultra-
passar a tensão admis~íve l b:ísica do material na temperatura cons iderada (5,,): S,, máx .
:;; S,. A tensão máxima devida à pressão é. como veremos 11<1 Cap. .<. a 1ensão circunfe-
rcnc ial.
2. A soma de todas as tensões primárias longiwdinais pro,·cni~n tes da pressão. pe-
sos. sobrecargas c qua isqu.:r ou tras cargas permanentes (com ex<:eçào das tcn~õ.:s s.:cu n-
dári as) deve ser inferior ao valor da tensão ad missível básil'<l do materi al na tem peratura
considerada:
3. A soma dl' todas a:-; h;nsõcs longitudina is dccorn.:ntc~ de lt.lda~ as cargas pctma·
ncn l<:s e trans itórias (t'Oilll'Xrcr:iio da~ tcnsü~s s.:cu ndéi rias) do:,·e ser in f.:rinr iL tensão ad-
missívd h:bic·a do matl'rial lw,tcmpcratllr;t <:<lllsidcrada. lllltlliplictda pd•l f;tlor "k" de
ac1-é"; imo. <:omo tklalh:Jdo 1111 hem ~.6.
~l' llJHlJI ·\COLS li\ OU~ I ~lo\I$- C\LOJL0
Pressão de abcnura de qualquer' :ih ula de ,cgurança ou de a!í1·io que esteJa li·
gada à linha ou ao sistema que COillc.'m a linha.
Pressão máxima de recalque de bnmhcamcmo: para bombas c.:mrífuga,, ser;í ;1
pressão COITCspondent.: ~~ condição d..: 1·aLào nula (s/1111 off'pre.vsure): para as bom-
bas de êmbolo e d.:mais homba' 1nlumét ricas será a pre,s5o de [KU~tcla tl:t homba
(swlli11g pres.,·llr<').
No <:a,o d~ tubu l:lÇÕc!> sujeita' :t pr..:"ãu cx t~rn:t. dc1 c ser le1 ada em ~,·onta a pn"i-
b>litladc de falh a na pressão imcrna. e c.:unsc.:qliencc aum.:nw tia diferença entre :t' pre'-
"tl\!' C\ tcrna e inlcnla.
Em tubulaçõe~ onde hou1cr pn"ibi lidac.k de ocorrência d~ golpe' de aríctl.' <prc'-
sfll!' de choque). em t•onscqliência da parada brtl\ca da t'in:ula~·ão de um líquido. c.:"c
lato dele ser lc.:vado cm CO> lia na ll\ac;ão do' 1;1lnrc- das prcssôc.:' m;Í\imas c.k npcrac;ão.
i\ o c1sn ti~ tubos de materiai' nà<>-dtktci' cti.·n·o fundido. ,·oncn:to etc.) a' norma' c\1
(!Cm qu.: a prc"ão de projctn ,eja ohngatnriam.:m.: a snm:~ d:1 prc.:"ãu m;Í\ima de opcra-
\-·ãc.l ctun :t pt\~:-.,\in de t~IHl<Jlh.!. Para, .., Luho' Uc.! mah;riai' dtkrd ... (\ll,'(h. melai' n:ic.l·h:rnl'c,..,
t.:IC.}. ~~ prc,s;itl c.J~ t·lu,qu.: ..;cd 'cmwda :1 f11'C:-.'-~tin c.k c>p~raçàtl a(ll'na:-.. c.Jt latHhl Li' ~.~r' .tlt>r
.qm.:<.:I:ÍI'cl. O cá ku lo rigoro"1 da' p1c"ê'c' de .:huqw: <.' '<'lllpn: 11:1\la> llc <l i llc·d. c.lc pcn-
31\ f rtJBULAÇÕESINDUSl RIAIS CAl ~111 ''
Para~'' tuhu i:I\ÚL'~ cnm t~..·mp..:ra l ura~ inferior(':-. a ouc. ~~ llllftu:l ~xigt.! I..JUC' a l~n lp~
r:,lur:> <'tllhitkr~>tl:> l'~>r~' <>Jll:ll,·rial ":.ia sempre a lcnlpt: ratur:>minima du fluido.
........ ....... ...... ......... .. .. .......... " .... '" ' . .. .. . ...... . " '" ...... ........ ........ .... .. .. .
li) 1\:ríodn tran,itóri n t.k pan id a de um ,j,tcma. até >Cr atingida c c,t,Jbil itatla a
t.:•Jndi,-iinnnrmalt.k opcr:11.;ii<'. c lamh<:Jll p<:rÍ•Kio tk parada do ,j,tcma. indu'i": parad.J'
tk cmcrg~n.:ia. quando muit:" \C/C' a..:<Jillt.:<'Cill 11utua.;•·~, nwinrc' d.: t.:mpcr:uura dou
t.k prc"iio.
/IJ Falha' em ,i,tema' d.: pmteç.in ou de cnmrok. bem como CITo' ti..- <>p.:r<~ç:i•>I:Jb.:J
tura ou fechamento inde\ Jdo' de um:t ':ih ula. por C\Cmplo).
o A parali'iação repcmina da circulação d~ um líquido cau\:1 uma »>brcpn:"ão (golpe
de arí.:tc). a que já no> referimo' no item amcrior.
d/ A parada brusca da circu laçiio de um líquido pode cau~ar. também. um' ácuo a
_ju,antc do pomo onde 'c d.:u J pcu atlc1.
l'i O re,friamemo de g.m.e-. contidos .:m uma tubulação pro1·oca uma queda de prc,.
,ão qul.' podl.' também produ7ir um 1 ;Í~ uo .
.f) A cxpan,ão d<! um líquido contido .:m uma tubulação. por e fe ito do :rumcnto de
t.:mp.:ratur:J. pode ger:1r prc"ik' ckY:uJí-,,ima,. <.lermo dos tubo,. ca'o o líquido esteja
bloquc:tdn ,. niio cxi,tam tli,po,iti''" d.: '.:gurança p:1ra alí\ i o de prc"ào. 1-:.w: ca'o é
1111ponam..- cmwbula~õc' qu.: Jll:rmanc.,:arn ,.;mprc cheia- de líquido. mc,n1n quando tora
tl..-opcrao;ão: nc"a' tubulaçõc' podem apar~.:~r pre"<k' paigo'a' pd•J '•mplc' aqueci-
Jncnto au 'ui.
A lituln de c\emplo. p•~<.knh" <.:Jt:Jr urna C\pl.'rién.:ia feita p.:la linna "Cran.: Co... _
na qual a pr.:"ão 'ubiu cerca de \100 I.Pa 1- ') l.g/cm-' 1 par.1 cada ~c de ele\ ação da tem-
peratura do líquido bloqueado dentro de um who. Como o aquedmcmo p..-lo \OI pode
causar facilmente urna e!..-' ação de h!m111:ratum da ordem de 30"C. rc-.ultaria. na' condi ·
c;õc, da e\periência. urn 'iolcnlo aumento de prc,,ào d<' cerca de 27 :0,1Pa (5!! :no kg/
em ). V~ja.,c >ohre as>unto n Item I0.\1.13. Cap . lO <.1,1 Jj, ro TuiJIIIOÇfiel lmlu.l'lriais-
,\ /oteriois. Pn~ieto. :\1 mnagent.
g) i\ pr.:>'ào pod,· também'.: .:1..-,·ar t·onsilkr:l\clmen tc quando há 1aporinçã11
:•normal de um líqu ido em uma tuhui:Jçiio. l~":t ,·apori/a<;Ü<l pode ''-'r prove niente ti.: muitas
..:au>:t>. ta i' .:.>mo a que.: i m..-111o c "..-"i 1o. i':t Ih:1 no ,;,tcm;l de r~' !'riamcn to. líquido, mais
'ol:ítc i' ti•> que o lllln llal..-t.:.
/I) O .:ongl'lamcntn de Iíq 11 1d1" d~.·m ro de 11111:1 t uhu kr,·iio pntll.' tamhém prm oca r u 111
.tumf.:.'llhl de pn.~,~~tn. porque ..,,,lJidu lnnnado ClllO("'k! o ,j,tcma: no GhU \ia ügua. h~í ainda
o ~kilo tk~ ~tum~nh> thl '-.lhtnh: dn !-!du. que ~au-..a prL',,l).:, e h:' ad1\-..una' n:.t tubu lação.
i 1A ,).:,l.·ompr.: . . ,:i,, r;_lpu..l~• d"'' .!!~'''-'' lltJlh:fcthh t"nntpritnidn' co_w'a 'cmprc unt abai-
\.lllll..'llh 1(''llhltkr:i\ \."I d~• h."mr~:,.u 111.1. S"· li\ -.·rtthh. rx li" L'\.~mph. '· un1 '-''"·apam..:nto de unt
.t!''' IH.(Ih.'h."ih~ para._, :tl111lhfl.'r;L ''-'I·• por UIH \~1/~llliL'Ilh.l \lll"-lll(UL'r.........ja rx:la ;~hi:nura d1.!:
uma' ah ub th.· '"-':!-Hr;mç.t .:h..' . Ih' pdnlo ,uh h.· h: I'' c-..c..·;_t('.tlllt:nto. a h."lll(li:l ..ttura J'kXII: arin-
gu· t• 'altlr da I~Jtlf'('f;,IIUr~t t.k· ~..·hulu.:~·~o dt\ g.i, na pr~..· ... ,~ .., ~H mo ... fé I i1..'a (- 5(Y'C. por ~Xl!lll
ph•. para o pn,p;uhlllquido ). .._. pnn.uun inl cno1 Ill('lllp~..·r:llllf~lt.k• fragi litd\';10 do ac;o-ca r-
hont •. <) llh.'' llh' ll..'I IÚUh,'l h' tk· ah;u \;lllh-' lllt 1 da 1t'11lp..:rautr~l pode tamhC: 111 ,K'OI1\!'I' a Jll'a n-
H) llll\111 \.:;OLS I"DU5 i Rl\1!'> ·~\i ~li i v
I<." d.: ':11' ula, qu~ produ/.:111 uma grand.: <lll<"<la tk pr.:"àn. la" cnnll> ,·:ih ula' r.:dutora'
\1 ..~ pt\.'''~in. alguma~ , -áhul:.t,lk l'Hillrnk C'll.'.
\l.:m da, 'iluaçii<', :uH>rmai' <k ''lll'raçiio. dnl'lll ;~ind:• '.:r nm,itkraJa, Inda' a'
~..·ueun"ltuh,'l:t,. 1111.!!-.lllO C\Cntuat' nu traththlri:h. t{U(.! ptl:o-.'-tam oconcr fora dn n~gi1nc c.Jc
•'I''-''·''''"·E"'" 'i1Ua<;Ü6 <.'OI 1'-''l'"il<km fr.:quo:mcm.:m~ " ..:ondiçô~' tamhcm ma i' 'c\'c·
ra' d.: l.:mpcratura ou pr""'iin. Ta i' 'iio. por C\l"illpl n. a' 'illl;tl'Ô<'' dt? pn:-aqu.:.:im~nto.
I.11.1~Cil1 .:nm '"P•>r LHt>all/·111111. limp.:/a quín tÍ.::i .:h:. É nccc,~:írin . .:ntr.:l:lllhl. ha,tamc
hcHll ,.._.u,u ~ pr:tl ka n:.t cnn..,itkrac.:.ltl de loda ... ~..•,.;:h ci n.:un,lfindas porqu"c. :-.c plw til H lado
a '~~uran,·a C\lgl' que a LUbu la~·tto po~ .... l '"-''l'lil' ~~ pior "itua\·ão que \'l.!nha a n..:nrrer. por
<'lllr<' lado ":ria allliccnnômico prnjl'l.H'·'<' um,, tubul;~çãn para uma 'ituaçà•> muito im-
pn l\ ;h c I d\.' acont~ccr. embora h:oru::tn h..'llll.' pn... -.í v..: I cocorrê nc i~1 de te ITê lllOllh· ou cic ltl-
n,·,. I'"' '-'''-'mrlo. <.'ill r.::giô..:' n:·"' Jh>nn:lhlh!lll<.' 'UJ<."ll<" a'-'"\!\ i'cnúm~n'" 1. S:io n0 en·
l;un~' 11\."t.lli\."JHC', (h ca"'o' de tuhul~h~Ô~' prujt.:'taJa..., para t:nndiçõe•d!\·cntuai' anal' 'c' t.:'ra . .
, IIHiilll difcr~me, da' c.:ondiçôc' nnnnai' li.: op.:raçiio.
J:i li/.:mo, r.:ferêncta ao f:uo Jc I.JUC cam:gaml'OIO> cíclico' ou , ·an:het' podem dar
•llig.:m a ruptura' por fadiga do material. A norma AS~1E B 31 con,idcr..t",eniço cícli-
,.,, 'c' cro·· ai.Juele em que ~c t~nha o númem c.k ciclos maior i.JUC 7 000. durante a 'ida útil
da tuhulação. Para as tubulaçf>e, cl:.t "ilicada' como 'en i~·o cíclico ~e,ero. dcmro de'''-'
criknn. "'ào feita-., várias exig.ênci~t' c ... pcciai-... como re~triçfio no 1.!111prego tlc cu n-a"' en1
gonh".: de alguns tipos de de ri' açõe' M>ldada,, restriçõe' de m:ueriai' etc. Not~·'c que
na pral ica "io muito ranb '" tubulaçiic:' COih id.:rad:h como de ,e r\' iço cíclico ,c,·c:ro. por-
qu.: '.:ria nccc":írio. por <!xcmplo. a ocorrê nc ia de pe lo m~nm um c iclo ,;omplcl<l de car-
r~.·~am.:nw ror d i:1. durante 20 ano,. 'ilu:u;ão .:sta muito difícil de acont.:ccr.
(:importante ob,er"ar que o m:u.:rial da tubulação de' e ser ,ati,fatórin rara n tr:~
hallh> em toda a fai\a po"Í\'d <k \:lri;u;ció t.k ICillp~ratura. ainda qut: a' t.:mp.:r:nu ra'
<.'\tr.:ma' ,.: J~em C\'Cillualm.:nt<: ou rnr rouco tempo.
4
CÁLCULo DA EsPESSURA DE
PAREDE, CÁLCULO DE
CoMPONENTES DE
TuBULAÇÃO E DO VÃo
ENTRE SUPORTES
em qu~ :
S., = 1~1"ão t: irn111kr.:ncial de t ra~·flo (te nde ndo a romp.:r ' ' ,·i lindn' '~guudo uma
gl'raLri;.t
S, = t~nsão lonl,! itudinal d~ tração (tendendo a romp.:r o cilindro Scl,!llndo uma .:ir·
<.: uni't; rê n.;ht).
I' = pr.:"ã'' im.:rn a: d.., =diâmetro médio do ci li ndro.
1 = ..._~ ... pc":-.ura da pan:dt·.
1:"'" rtirmui;t, fnr:un <kdu;idas para l·i lindros ~uja e'J1l'"\tr:t <k p:ll\'<k "'.1" <k'·
pr-...:-zí' c I Clll n.' I~~\~o ao d i:1111l'l rn: na pro.ll ica. o:-. n:sultadn' pnd(' lll ,..._-r ..._.t H1,..j ~.krado~ "i(li i'
..,..._h,: qu..._~ o difun ...·tn) L'\lcrnn :-...:ja maior do qu\.' (l 't'l<>· ~• t''Pt...'"'ur.l da pan;th.·. t l
fal(.)rio ... c.fc_
qu..: st-· H:rifi t.:~l na i111t: 1ba tna iuria dth luho:-. de O.:lll(11\!!!tl ...-oiT..:Illl'.
~2 / HJilLJLAÇOI:S INDLJSl RIAI:S · (,\I_,' ULO
=
Vemo, pelas lünnula' qu.: S, :!S,. islo ~-para igualdade de condiçfles. a ICIJ>;'tq cin:un-
kr.:ncial ~ o dobro da ICil>âO longitudinal: portamo. a tensão S., ser:í a 1cnsão limilaiHC. Se
dermos a S. , o 1·alnr thl 1cnsào admissí1·d do malcrial dtl wbo 1S,,l. oh1crcmos a cxpr.:ssàn da
csp\.!:-;sura rnínim~l (1m} qth.:: pn.:~isar;i t...:r o lUhll para 1\.'si:--tir ~l pr~:-.:-.ilO imenta:
I' ti
I .,. = -_.,-,-~·~
- .) 1!
,..\,;fórmulas acima. tjuando aprL'SL'nlada' em função elo diâmcll\l c:.tcrnu /),em lugar
do di<ill1L'Iro m~dio. <tO o:onhcc idas como "fórmula de Barlow...
Como conseqüência da prc><sâo inlcrna. h:l\·c r:í ainda unw tensão radial S,.. cujo valor é
'..:mprc bem menor do que os das nutras tcnsflc,. c pnr i"o não é gcralmcmc .:onsitkrada.
Quando a relação /)/r eqi1 c r L'<Hnprccndida ..-mrc -1.: 6. rC<:<>mcnda-sc o emprego da
fórmula de Lamé:
(3)
Para tubos de parede espessa. a tensão m:íxima S,, devido à pressão interna pode
também ser calculada pe la fórmu la de C lavarino. em q ue O é o diâmetro externo. do d iâ-
metro interno e 1\ o módu lo de Poisson do ma terial:
Como a espessura dos IUbos não depe nde da, características particulares de cada
tubulação (isto .S. da con figuração geométrica e do comprimento da tubulação, bem como
ela quantidade e 1ipo de ac identes). o cálculo da espessura pode ser fei to previamente. para
cada "serviço.. e cada d iâme1ro. em lugar de >er feito para cada tubulação em partic ular.
Um "serviço" é caracter izado por um determinado mmcri al de lub ulação e determinados
valores de p ressão e de temperatura. de o nde se deduz a 1ensão ad missível do material.
Esse é o procedimento usual de p rojeli stas e de usuários de tubulações industri ais. que
faz..:m o cálculo de espessuras de uma vez; por todas. para a elaboração das "Especificações
de Ma te rial de Tubulação", que são documen tos vál idos para qua lquer projeto. (Vej a Item
8. 13, do Ii vro Tubulaç(il!s bulusr riois- i\1/oreriois. P l'l~iel(), Mmuagem. j á c ita do.) E vita-
,;e. d.:sse modo. o trabalho repe1i1 ivo de calcular a espessura para cada !Uhulação.
O cálcu lo dir~to de espessura para uma determ inada IUhu lação pode entretan to ser
lh.!.:cssürio p~ lo m..:nos nos seguinte..; caso~:
As espessuras que constam nas " Espec ificações de Material de Tubulação". aci ma
ci tadas. seg ue m esse critério de espessuras mín imas estruturais. ' empre que a espessura
calculada para a pressão resultar menor.
É importante observar que as tabelas usua is de v:ios emrc suponc, tconto o exem-
plo mostrado na Fig. I 0 .8, Cap. I O do lh•ro Tubulaçcies l11du;Jriais- Mmerilli~. Projelo.
Momagem) eostumam considerar a~ esressu ras mín i ma~ estruturais. c punamo. caso se-
jam adotadas menores esressura~ pal'a algum;t tubul ação. os vãos enu·e suportes J.:verão
sei' diminuídos. P~r~ tubos de materiai, de alto preço (aços inox idáveis. liga dç :\1 etc.).
pode ser m~is econômico adotar a cspc"ura mín ima L'ümpatível com a prcs,ão. ainda que
seja nec~ssário aumemar o número ele suportes.
E m qualquer cálcu lo de espessura de paredes. deve sempre ser levado em conta o
custo re lat ivo dos materiais. Frcqlicmcmeme. com o uso d~ um material um pouco ma is
caro e de tensão admissíve l mais elevada. consegue-se uma espessura bem menor, com
grande economia de peso e de preço. Para serv iços corrosivos. às vezes uma boa econo-
mia pode ser conseguida com o emprego de um material mais barato. deixando-se. ern
compensação. mai or margem para corrosão (veja Item 4.2. a segu ir).
O Amcri<:a11 Standard Cotk for Prc"urc Piping (ASME B :11) cstabckcc. par•t o
dlculo da espessu ra n1ínima tlc tubos sujei tos it pres~ão i rll~rna. as segu111tcs fórm ulas.
equi vaklllcs ('llln: si. c t.kri vat.ht~ Ja fórmula lCórica visLa no Íh!rn ~\1\l('rior:
f'/) l'd
,- +C. ou , _ +C
2 1\ /;'+/')') 2 '\"+f' )' - /' ) {+)
('lll qu ...·:
E = co~fici~IHC Je efit:i<:nda tk so lda. válido p;1ra o c as<' dos tubos .;om c·ostura:
para os tubos sem costura. F:= 1.0. São os seguintes os valor~s d~ssc co..:fici-
~nte de acordo com a norma ASME B 3 1:
Tubos t:tllll co-;wr:l por solda de topo. totalmen te rad ingrafada : r:= 1.0
Tuhos com costura por sold;~ de topo. radiografia parcial: E= CI.<JO
hh:m. sem radiografia. so lda pd o:- dois lados: E= 0.85
Idem. idem. _,nld;l por um s<í lado: E= 0.80
Y =
codlc ien tc de rcduçGo tk ;tcnrdn com o material c a tcmpcr:nur:~ dotuho. Para
IUbos de aço-carhono c de outros aços lcrrítico>. cm tem1icraturas alé 4~5 C
c90CYF). lemos )' = 0.-L c para whos de i"crro IÜndid11 Y = O. Os 1·alore:- de,se
coc~ficicn1c .;,tão também tahdados na norma AS!\ tE 13 31.
C = soma das margens para corrosfln. erosão. c ah~nura de ro:-cas c de chanfros.
Essas fórm uht>. embora scj:un em píricas. podem >C r cmprcgada:- com qualquer'"-
tc~ma de unidades . desde que seja homogê neo.
A referida norma recomenda o emprego das fórmulas ac ima para todas as ..:lassl!s
de tubulações industriais sujei tas it pressão intern a. abrangidas nas d il'ersas seções da
norma. exceto para as tubulações em que PISE> 0.385 ou em 4ue 1 > D/6. que neces~ i
mm de cálc ulo especial para a determinação da espessura.
Excluem-se também do uso dessas fórmulas as tubulações enterradas de baixa pres-
são (até 0.3 MPa;;;; 3 kg/cm~ou 50 psig). para água . gás. esgoL<Js etc .. qu~ dcl'cm ser cal·
cu ladas como ex plicado no Item 4.4.
Embora as fórmulas sejam deduzidas para tubos retos. as normas permi tem a sua
aplicação para tu bos curvo,. desde qt1e a ovali zação ou o adelgaçamcnto de pan~d~s re-
su ltantes do processo de encun amemo não sejam superiores a S'k do <Jiámetro e da es-
pessura de paredes. re,pccti,·ameme.
A margem para corrosão e erosão depende do material do tubo. da natureza do ser-
viço e da vid;~ esperada que del'a ter a tubulação. Essa margem será teoricamente o pro-
duto da taxa anual de corrosão pelo número de anos d~ I' ida úti l considerada: para tubu-
lações em geral. uma vida úti l de IOa 15 anos costuma ser satisfatória. Em falta de outros
dados. é usu;~l adotar-se para tubulações de aço-carbono e aços de baixa liga um valor
mínimo de 1.2 mm para essa margem. au memando-se para 1.0 mm. no caso de serviços
de média corrosão. c para até 4.0 mm, no caso de sen·iços de alta corrosão. Não é usua l
margens de mais de 4 .0 mm. devido ao acréscimo de peso que result;1ria. obri ga ndo. como
conseqüência. a dimi nuir o vão cmre suportes.
A margem para abertu ra de rosca. ou para su p~rfkic:s us inadas (quando ror t' caso)
costuma s~r tomada como se ndo a m;tior profundid:~de da ro,;ç;J ou do chcmfro. ma is 0.4
mm. a menos que seja cspccill.:ado outro valor.
Devemos considerar ainda a tolerfmcia de varia~"'' de c'>llt:>'Ura dc parede devidt' it fa-
hricotçào do~ tubos. E.ssa tolerânc ia vari:~ com o material. o pnx-c:-so de i'ahricaçào c o i':~bri
canlc: para tubo~ f.k a\'o sem <:tl~tura cssc va lor~ :t 1~5<:1, da t::-;p~:ssm~l nominal. Por essa
1~tl.ào. a fónnu la llnal para a C'IX'ssur;l mín ima nc<.:C>'ária. induindn cs,;a tolerJnc ia. serü:
I = I - I= 1.1-1.'' [ /'/) - +( ·]
.. I 0.1~5 2 1S /: + /'1'1
Para c a kul ar a 1cns:io 1n:i' unaS quc c:st:í ncorrcndo c·m um tubo de espessura 1 qu:n1dn
suhm~l ido ;l pr..;:-.~~~n i lllt..'fll~l /). ~ mpr..:g.a -se a :'\Cg_u inh: L' '\.)>l'l'':-.;in. <-kdu; ida direta mcnt1.."
da l'úrm 111:1 açi ma:
S=P(I.I-130+ 1'!~.~~6 C- ~l)j
:! J;(l - 1.1-13 C)
Vamo, mtciahnemc supor o tubo de ;rço <.em costura ASTt\1 A 5.' Gr.A. cup ten,ão
admr"í' el na Lemperatum de proJeto é:
S, = I~ 350 psi (tirada da Labcla da nonna para T = 600"Fl.
Aplicando a fómlUia (4):
Tcremo<. que adular n tuho :.éric !10 (l.!'fll!"ura 0.500". Jl<!SO -1:>.-llh/pl! l. uu u tuhn série
60 (C'flé"ura 0.-106". flé'O 35.6 lhliJ"). de fahricaçãn rara.'<! puder >Cr erh.'<lillr.rdo.
Vcj:unn' a c,pe,>ur.t nec:c":ína ":ndo ;rgora o tuho de açn-ctrhnnn de mdhur lJUa·
lid:~dc. i\S1 M A 53 Gr.B. Par.r a mc,ma h:mper.uur.• <.lc 600 F. a 1cn'~" a<lmr"í' cl ...er;í
al!nr.t: S = I) O!l<l lhi.
:-IOOxl\.6::!5
r= --- ---+ (J.( 1:>• = (J._:-s
r,.,
2 (I :'\ :'\()() X ). () I X(){) X O. -1)
..lb lliHlJI J\ÇÕL$ INDU~ 15{1,\1:0:. · l \1 l,_.ll l~,.'
P:1r;1 "·' tubt1la~õe' CllleJTada' d~ hal\:1 1"-~"Jo. '' cákulo de c'p..:ssura de parede.
quandtl for n~ct:~:-.~irio. <.Jcq:r~í :-..l..'r f~ ihH:IIl fu 111~·:to da:-. ...obr~cal'l!a~ agindo :-.ohr~ o:-; tuhu~ .
..._~ n:tl) t..'l11 fun~;-·~1 . ., da pn.~..;:-.;·to mh.:-rn: 1. \ ...... dhrl~~ :1 r~ a' qu . .· :11l1an1 sobre o_
..; lll hos ~;1~,. l dc\· ida..:
;hl pt.!:-.o da 1crr~1 c ~lo p~ ... o dc.b \'t:kul<h \ lf~Hh llll lttht ~llr~n-~:-. da terra). quando ~c (ratar de
luhu lat.;ôC:"! em erradas I...'Jn rua:-. ou em l..'strac.la'.
A ação do peso da ICIT;t pode ,.;r calculada pda sc~uinte fórmula:
(5)
em que:
Para a avaliação tias cargas pro,·en icme, d:1 pas,agem de vdcu los é difícil apresen-
tar qualquer c<íku lo si mpl i fic:tdo. de\· ido :"' g r:mdc número de fatores mui Lo va ri{! veis.
Como cs"" cargas s~o de llaturcLa C\ cmual. a> nonna, não ex igem que elas sejam soma-
das a todas as Olllras cargas: devem ser consideratlas altern ativamente com as cargas de-
,·idas ao go lpe de aríete. isto é. con ~idera-se apenas as que forem maiores dessas duas
cargas.
Os wbos de par.:-dc rígitla compon:nn-'>c difcl\:ntemcntc dos Lobos de p;m::de llexí-
\'CI. quando submet idos ao pc'o de terr;~. porque c'tcs últimos dd'onnam-sc. ali viando"'
tensões na parede. Par:t o cálcu lo dos tubos de parede rígida (fl:ITO fund ido c concreto.
por exemplo) ex i:>te um método d.:-senvo h·ido na norma H- 1 da A \V\V A (Amerkan \Valer
W<>rk' As,oc ). ~adotado tamh~mna nonn<t N I·JR I I IS5 da A BNT. O C<ilculo do p.:so tk
terra ,obre tuhos tk p:trcdc lkxh·cluu ho, de a~o) .:'tC. lk<l·rito na norma 1\1-11 da,\ WW A.
O dkulo dns l\lb<>S sujeito, à pr~"<lo externa.: hc111 ma is d ifíci l dn que o caso da
pn.!s:-.~o inl..:rna. porque c.Jt:\·~m :-il'r kvados e1n co11la o~ \.!ri...' ilos dt.' ..:o lapso devido ~l com-
prc,<io que''~ ~x~n:c na parede do, 1uhos. l'<tra este dk ulo. llldt1indo. quando n..:~cs,:í
ritl. o Uink'n:-i i nnam~n l . .) de an~is c.k rcJor~~). <.l norma /\ Sr'vl E 13 ~I dl..!1\!nnin<.l qu~ .seja se-
gu ido o jlrol·~di 111e nto delineado no e<íd i&o AS.VII:; Sl'<,)<l VII I. Div. I.
A pn:s~úo t.k l...'c.l l:lpsn. i:-.to é. ~~ prt.>i..,flo ..;xh.:rna capai. de c1u:-.a r o ('o(apso do tubo.
pndt: ,.;r c:tkul:lda pda 'c&uintc: IÜnHnla:
I~ = I 2/:i< · ( I 1. (6 \
!)
LILCIIIO 0\ lSl'ESSIIl~\ DI l'\KIIll e'\l<lll <l 1>1 (0\1l'u,ri\Tb OI 1111<111 \~I<' 17
.:m <I li'-' h.! n m6duln do: d:Nictd:u.k.: X.: n lli<ÍC.Iuln do: Pm,'<lll dn m:n.:nal
E"a fúnnula.: 1 :ílida ap<:rM' p;rra tuh<" do: ~çãn jll:r1~11amcntc ctrnrl;rr. <lual<jucr
p.:qucna '" al11ação fa/ diminuir muiw n 1 alo r da pn:s,ftn J.: cnlap"'· Uma m alr/açii<> do:
I',. por t:'cmpln. pode f:vcr dtlllllllltr ai..: ..:rn 1.'\'; '-'~'a prôsàn. E"c pnntn t..:m do: 'er
k1 :rdn ,empr\' em corbidcra~ão porqu.: '" tuht" fahru.:adns C<IITt:nh:m.:nte• 1.:111 nnr11a'
'..:;.;:':<>uma O\ ali;açüt' sup~.!ri or a I';.
A ..:'pe"u ra 1 da par..:d.: do tuhn d-:1 e· s.:r ..:s..:nlhida de l'onmt 4llC: :t p1 O:S':"tnc:xterna
a qu.: n tu h<> t.''Lt:ja su hm.:tido seja lll<.:ll<ll' dt> qth: a pro:-:-iio de cnlapMl. Tod<ts ''' ltth<h do:
p:ll\:dt: muil<l lí 11a (em que 0/1 ~ I )0). cm..:rratltls ou não. dt.'\'Cill s..:r o hri!!:llori:un.:mc
..::rkul:rdos para o c.:ol:tpM>. porque· podcnt "'lrw e'"" dcito. pda sim pks a,·:in da pr.:,<i••
,ltlll<tsf.:ric.:a. se licarem. ainda qu.: :rc.:id.:lltaltnt.'nlc.:. 'uhtnctidos a detl<> p;rn:ial.
I)c an•rdo com a norma AS:'-. 1E A 31. os ané1s de reforço em hocas-dc- loh<l c outra'
ahenura' s~o dim.:nsionadns de fornw que a soma da~ áreas da s.:ção tran,versal do re-
forço seja pelo me nos igual :1 área da >c~5o tr:m sv<!r,al do cone feito na parede do tuho (c/
x 1). cotno mostra a Fig. -l .l . A c'p.:ssur:t ..,.. p~tra esse cálcu lo é apenas a ..,,pe.,.,ura de
pn;";io do tuho" . i>tll é. :1 .:spcswra mínima para a pressão. calcu lada C.:<llllo d<.:,crito no
lt~m .>.~. cxd uindn-><: p<>rt:m lo a m:tr~cm para corrosão e qualqu~r a.:r.:,..:i tll<l quo: haj:1
para aju>lar :1 uma c'pc>sur<t l'Oille·r..:r;tl d.: tubo' nu ot <.:>pessura mínima '-''lrutural. O raio
/) tln r.: li>r<;o nii<> podcd ,,·r llt:lt•>r d<> que· o diãrnetro d da ah..:nura. A dtf.:rt:nça a tnai'
que haja ~ntn: a t:'J1C''uLt r~al tJ,l tuho ~ a ~'P~''urJ mínin1a P"•""' a prc''~o pt)(kro_í .....;r
l'Uihu.krada l'Oill\l :ír..:a d~..~ r..:fc.H''\tl,.: ptlt \!''e n1otivo cn1 muito' c;,..,,o, o' ~~n~i ... de rdúrçn
n~iu '~iu lh~~~,,~iriu .....
"'"-'' :m.'i, lk rcli>rú• tk,tirum-....• .1 pmporc·innar uma <Írc.:;t adicional tk mat.:1ial p:u~t
rl'thltlr tl' d!..!lhl,tk"' colh.·..·ntraç;l,l t..k~ ~t..·n,,,.;, \! c.ldtlnnaçõ.:-' nos honJn, d._1 ahcr1ur:.t
()11.tndn" wh,Hnm,·o li11 llllltllh<> <'Oill C<hlllra. de~ e-se levar cm<·nnt.J. no .:;~leu h>
.._r,, 1\'fdl\'tl. U f~llUr th_• l..'fj._·h.'IKI;t t.k• ,,,ld~t c.b t...'OSl t lra. !'.\!1tlpr~ qUt: O CUrtC \la ahl.!fllll:l alill-
}! 11 a -..·n,lura. o quê ~,.·ntr\'l:Hll ,, 1\Y,>Ilh.'lh.l.l· '..: qu~ :--c,ia I.!\ iLado.
48 lllllUL•\ÇÔCS INDUSTRIAIS· CALCl ll O
SE( T- C) ( T- C )
~= . (a)
1: (T-C)+0,6-13 rg o:\• I~ (T-C)
(IJ)
Para uma cun·a com dua~ nu mais soldas 1.! ~..:om ~nguto o: ;ué :!2 112". a pressão P,,,
será o menor dos valorc~ obtidos nas fórmu las (a). acima . c (<'): abaixo:
1~, =
5F(T -C) f? I - 1: l (c')
r'
( I? I - o. :'i ,, I
Em rodas t'~sas r\lrnrulas. tCiliOs:
!'.., : pn:ss:i<> in tema m:ix ima ad mi,sívd ( f\1 Pa \.
S.f:' t.: ns;i,l admissl\·c·l tl1> ma1crial IMPa ) c cot'Cic·i.:lllc' dc c ric i\'nc ia ck so lda
( \'c'ja itc'lll -1 .2 I.
C·\LCULO DA 1'.SI'~.SSLJ~A DI.I'AR[l)L <.AL(Ul ü Dl . CO~lPvl\I:.N rES DE TUfiULAÇÃO. / 49
'2
\
r.\ -D- ·
" '
A,
\
T
-::y ~- -L
A tensão 111<ÍXilll a d~ lkxün. no ponto dt.: maior mnmc nt<> i'ktor. <kvc r(J ser i nk-
rior u uma dct~rminada t.: nsüo ad tnissível.
A flecha mo.íx i lll~t. 110 1111: io do \'iio. d~vcd I am h~ m 'L' r i11 f L·rior a um c.ktcrmi 1\~1 ...
dn va lor adm issívd.
r~oricamenll:. a t~lh~n m;Í"\.1111;1 .: " tle..-ha nü,ima tkpenderãn. 1!111 <"ada ""'()· dn
,j,tema d<' 'liP'-'111!, (\ iga .:ontmua. '""Pk'm~nte apoiada. enga,tada .:te.) e do topo de
c;nT<'g.tml"nto h:.Jrga unifonn.:ment..: do,tnhuida. cooK..:ntrada ~te.). :-la pr;itit"a. poth:·,~.
n.o maioria d;b \0.:/l''· '"npltllcar ,, pwhkma. a"imilando o tubo a uma' oga ..-untínua.
''mpk~,nh:nh: apoiada ~m ';i riu' pcHHo' 'ul·c,,ivo' igualmente C'!'lraç;~dn,, !'\~,,~ .,;a-,n. a
•~' ''[Hllll~Í \ilHa c.k tlt~,tH, l'tH 1~'ptllldcr;_í :.10 nhmh.'Uhl negativo m<Í\ i1no '')hr~ ~.hJa ~lpoio:
" 'alt>r aproximadn de'"' t<:th;i<l )hllk ,._.r lt>ntad<~ CtllllO "··ndo:
s, I. [ctf.+:!\Q.o. 1\'l ].
10%
l'lll qu~:
IOZS.
L =
\ lf
.ViOO/.
1.- c Xa•
'I
C\LCULü Di\ t:SI'ESSUR,\ DE 1',\Rf.Dt: C,\L\111 O Dt: C0~1PONt:NlTS Dr TtlllliLA( \O / '51
O va lor da ll.:cha máxima. no mdo do l'ào. pod.: :;er calcu lado por:
i5= 2-+00L'
[
1
Q + 11 + <f L]. (9)
E/ 3 -f
.:rn I.JU~:
A-;. d.:mai-;. grandezas c rc,pecti,·as unidatk> são a> mesmas da fórmula ( 7).
,
Quando só .;~istirem carga:; di,tribuídas. tere mo, ; li = 600qL' . de onde se pode
E I
calcular diretamente o vão máximo:
L= ôEI (9a)
\ 600q
A tlecha dc,·c 'cr limitada por duas razões principai s: tornar a freqüência natu ral de
l'ibraçõcs bastante elevada. de modo a ev itar que qualquer causa de perturbação possa
provocar vibraç<les de grande amplitude. e evitar a formação. no meio do vão. de bolsas
de líquido impossíveis de drenar. As flechas excessivas dão também um aspecto desagra-
dável à wbulação.
O cálculo do vão m.íximo entre suportes, como aqu i descrito. não deve ser aplicado
ils lllbulações de diâmetro mu ito grande (I ,2 111 ou maiores) e de parede f ina (D/1 > I 00).
para as quais deve ser verificado o possível efeito de colapso na região em contato com
os suportl!s. que deve ser devidameme reforçada. caso necessário. Para qualquer tubula-
çfto de pressão negativa. esse mesmo ekito mmbém deve ser veri licado.
Na rmina usual dos projetos. o vão entre suportes costuma ser calcu lado prev iamente
para:~> combinaç<les mais usuai s de diâmetros. espessuras. materiais e temperaturas de
tubos. As organi 7..ações de projeto e alguns usuários importantes de tubu lações industriais
costumam ter tabelas com esses vãos já calcu lados (veja F ig. 10.8. no livro TuiJulaçiJes
lndustriai.,· - Materiais. Prt!ieto, Momagem) e válidas para qualq uer projeto. Assim . o
cálculo di reto do vão <.'ntre suportes limit a-se, na prática. aos casos d~ tubulações que não
:-.~ .;nquadr·cm na:-. tabdas exi='lente~.
4 .7 EXEMPLO NUMÉRICO
Con:-.id~r~mo..; o :-;istenla mostrado na Fig. 43. em qLh.~ tentos UIH 1ubu de I O" apoia-
do <:IH M l pon.;, ..:om un1 l'i'ío ck I 0.5 111. c um tubo de 2" (com uma de ri 1·açiio) apoiado em
';! 11JHtllA(01 ~ l'lJUS,liU \I~· ( -\l (lJL4._)
'"l"'nc, lllto:nu.:Jiario' pr""'' :1<' tuho Je IIJ \ .IIJI<" ..:akul:n .lto:n,ào ..:au,••J.1 ~I'''~'"'
'·' tuho J.: IIJ" • .: a ten,àc> ..:c~mhin;~Ja l<>ll;11lUJinal. Je a..:<>rdu úllll o ..:nh.:no Ja norma
\SI\ I E B 31. (), Jados num<!ric•" ,ão "' ,.;guintc':
A'' im ilando. para facil itar. '' P"'l.l do wbo <.k 2" a uma ~arga di,tri buída. tcrem<.b
p.tr:to 'alor tia ,·arga J i,t nhuída tntal:
Cnmo \.'''a k•n..;~h' t.''l;l lk'Jllr,l t..lo hmill.: rch:ridn n~, lh.'nl -L6. :-.ignifil'a <.lth.: o \ ';,t i ni
d~) \'tuJ '-'llln.· o' '" l'tU'h,'' '-''l~l 1.11u:hd . apl',ar dn t:arn:~~lllh.'ll hl ad icional "ohr.: o tubo lk
I O". '\ otl..'-,.._· qu~r..· '' ' :tn "k I 0.:' an ~ Iig...: 1r~Ull\.'tlll.' tllfl.'nnr an 'ttl't n1j' illlo allmi '"Í\ d entr~
'UJlcHll.'' t II.U nu. p~•r~t UI'11Uht' J~..· lU"'. n~•' -.:ondt'-~·1...·, 'liP•"'~"· \ ~j ..11-1~. IO.S. nn li\1o
lullufci(Oc·\ lncllnll·lcli' \/,,,, rt~Ú\, Protelo, \loiii<I:.!CIII.
(-\1 CU IO 0 •\ ESI'ESSIJRA I)~ I'A I~ I m. ( •\ I (IJLO DE 0.:0MP0NCNTES IJL llJIIlll \( \,, ) l
De ;u:ordo com o q ui! l(li l'is10 n.1 l1.:1n 3.7. a norma ASME B 31 e'tahd~CL· qu.: a
~oma da~ 1(' 11 '\ÕC:' longitudin~ i s
devido ao~ pesos. pres~:Jo L'. ou tr:.ls carg~1 " pcnn;,tncm~~
(~xceto :1~ tensões secund~rias) não deve ultrapassar a tcns~o admis,ível. !.'i,. ). do materi-
al na temp.; ratura di! proj eto. Dc,·c mo' no nossn ca'o tcr en tão :
C alcular o vão máx imo emre suportes para uma tubulação de águ:t salg~tda com
diâmetro externo de D = 40" ( I O18 mm). construída de ch;1pas de aço ASTt-.1 A 285 Gr.C.
com espessura de 3/8" (9 mm l. A tubu lação tem um re' e,rimemo imerno de concreto de
15 111111 de es pessu ra. Como não existem esforços de di lataç5o e a press~o é muito baixa.
=
pode-se adm itir uma tensão máx ima devida aos pesos de S,, I 00 M PaI== I 000 J..glcm').
A flecha máxima deve ser de 25 mm.
Temos os seguintes dados ad icionais:
Peso do tubo vazio (scrn o rcvcstimeJllo de concreto): 2 365 N/m.
Peso específico do concreto : 20 N/dm).
Módulodee lasticidadedoaço: E=2 X 10; MPa.
Mo mento dé inércia da >cç5o transversal: I = 362 000 em'.
Momento r~sistente: Z = 7 I I O em ;.
C alculemos prime iro a carga distribuíd a to tal :
q = peso do tubo + peso dü re' c,ti mc nto + pe»o da ~igua 'a lgada .
Calcul ando o peso da calll <tda de concrcto com 15 111111 dl.' ~spc,snra .;m:ontr:.t-sc:
625 N/ 111.
Como~~ dcn,idadc da ág ua salgad:t é I .0:\. o s<!u pl.'so por tn<'tro ck tuh,l. em N. ,erJ:
A
rrl f)- 2(1 + 15Jl-
= -'----'---'-'-
-+
) .( llJBIJLAÇÓESINDUSTRIAIS · C.\LCIII 0
Con~idl.!rando
apenas as carga:-\ t..li:-.trihuída~. o vão tn~íxi llhl admi:-.:-:ín:l. em funçàü
da t~lbiin. ":d dado pda fórmula:
L = I OS,,i.~
\ q
L = I 0 X I 00 X 71 I 0 = :!S. S m.
\ 1060 1
Velitiquemos agora o vão para a tlecha máxima. tirando o valor de L da fórm ula (9a):
O vão máximo a admar será ponanto esse úhimo ,·alor. ou >Cja. L= 23.0 m.
Os supo11es móveis são aqueles que permitem um movimemo venical à tubulação. con-
ti nuando. ao mesmo tempo. a sustentar o seu peso. Como ~sses ,;upones são dispositi\'O:.. ca-
ros. de,·em ser empregados somemc quando forem de fato necessários ( \'Cja livro 7itlwlnrrle.,
Industriais- Mmeriais. Proje/0, Mon/af!e/11. Item 11.7). Em tuhulações horizontais. os su-
pones móveis são necessários em todos os po111os de SU1Xli1C em que a tubu lação apres"'mar.
por qualquer razão. um movimento \'CI1ical de amplitude' superior;, lkcha nawral caus;1da
pela sim pie' flexão do tubo. devido ao próprio peso. no ,·fto compn:cndido-:mre doi ~ suponc'
l:Oil~C<: li ti \'OS.
Consid-:1-.: mos. por exemplo, a tubulação mos1rada na Fig. 4.4. E»a 1ubulaçflo 1em
um mo\' imemo \'ertical. para cima. no pon to A. tk,·ido;, d i lataç~o própria do vaso ao
quul c~t\l ligada.
Sendo L o vã<l admissível en tre suportes-: >end" 8 um "'pon.: f ixo. o maior movi -
mento l"<:rtical p<lssívcl no ponto A scd 'K(Udl! em que a l inha c·l:b tic·a da tuhu l"çflo tk-
lilnn"d" por uma força Ycrlical de bai xo para cima lhl pnn tll .-\ 1angcnciar o ponto H: seja
0 1c~s..; movim~lllO má~ imo. Para qua l4ucr movimento t)~ 1nai'"lr do qu~ Ô1. ;_llllhuhu;àn . . ..;
lcvan tar:í do suporle IJ:>.<l L\. que ricar:í então i nop-:rant-:. Cllh:llldO uma ,ohrec•rga n<h
-..uportL'~,·iJ.inhos L' urna rlt::\~0 t~XCL'Ssiva na tuhul;h,;~Hl . O '~1lor 1imitl' do JHO\· iml'llln
vertical ._:dado pd a cxpn::-.~ün :
,.,. -- --.......'
f
,' ' ' ',
\
r ''
I
I t 1
1-- - - - - - - - 11 j ~-=- ..:-_-:. ::- - - - - ,,,
I ----------
A
l
vaso o wbvlaça.o
- - - - - - Mo-dilatados
Vaso e tubul:.çao
- ~ ~ · - • • - · · - a.latados
Fig. 4..1
&.= 10-ql.'
nu\ 2-f E f
em qu<:::
4. 10 EXEMP LO NUMÉRICO
T cnw': pc"' ti<• tuho: (•0.2.> ~g/m: pc"' {lo líqu ido: 43.27 J..~/111
pc"l total : 60.~ .> , -i.\.27 I 25.0 12X.5 kg/m =
múduln de· da,ti,·id:rdc :r~()() C:!;= 1.(,,-; / 10" kgl<.:m'
: ) U\ =~-1.1 ; 111111 ~ .::-1 111111
2-1 X l.h)X IO"X 669.>
Quando um tubo é ~ubml!lido a uma 'aria,;ão d.: tcmpcralllra. de sofr.: uma ,·aria-
ção d.: comprimcmo. Se o tubo e,ti,·er li\'re. e'~a variação ,.;rá também li\'re e não se
desenvoh'erào tensões inte rn a' nem r~açõcs. Mas se o tllbo csti' er l"ixado de alguma for-
ma. apar.:ccrão tensões internas no tubo e reaçõc' nos po ntos ele fixação. em conscqüén -
cia da rest ri ção imposta ü li \Te dilatação ou contração do tubo. Essas tensôes c t\:açõt!s
serão tanto maiores qtran to mais complew fo r a fixação.
Suponhamos um tubo reto lixado finncmente nos dois extremos. Se ele sofrer um
aumento de temperatura. como .:le não pode se di latar. exercerá um empuxo sobre os ponto~
de fixação tendendo a afastá-los. O valor desse em puxo será equivcrlente ao valor que teria
uma rorça de C<)mpres,;ão capa1. de comprim ir o tllbo de um comprimento ig ual à dil ata-
~·ão livre que teria. Pela p rópria expressão d a lei de Hookc. te remos e ntão:
I'IA = F.
on
A n..~laç:u.' /)/A ~~..·rú a t~n:-:~·tn i nh.Tll~l S ;1 qul' o material c:-:1~í :-;u hmctido L' IH ~ou~~tjii~ n
..: i;l da dilal~u.:tttl "-'l U\lid~L .\ rt.'l.t<\';ld ,');f. l·h:nna-~..: "dil:tl~I\~H.lllllilúria·· c. qut: ~ func.,;ãn do
58 I TUliULAÇÕf~ INDUSTiliAIS- CÁLCULO
' ' " 1111>,-., ;1l111.k h :llll"-'r:ll\11,1' ,11~· .r.t '11) ( ;l,hi.ll. l~::•• • Ull ll,iO.I , J,, .1~ " ,;,,rh, •n• oo,: ,L· ••a:h'' ·••,•'" 1,•, I !li,-,,., tllk lu -.i,,· 111• " ''1.1\,·i., !.;11 i
Iin '' ' pu.!,,: ~r lo>ll\.kl,, .tJ'CH\.I!Il.••f.IIU,•IU,· '''lll••..,•n,J,.,k l IIIIII JI-11.1, ;'''·' m,•lf•hk .,·,";'l'lll!lo'nl•••· ,-,,,1., 11111 t ' \,,un.um.1 1nhul,t~o·.:., ,
•k ~U tU •k ,·.,nll'IHik'lll• • .1 Ull l C· ' ••lc.·r.l lllll,ll.lll,ll.to..:•ttol•· to'h .1 ,J,· 1"'11 !11111 C)., ,,-,.., ·"'''•'11111.-. •., 1~' 11 1111, ••.-!•• 1o.:rot 1k ,J,I;,tl.l,.·~•••
.IJlro)\.IUI;),f.UIII.'tlt..' ,_,;v, IU,II o" , J, o op l1.' ,.., ,.._,..., 1\.'ffllkoh
l'll.o\T,\Ç\011 R~IICALILC\IBIUD.~Dt::D~SlUBULAÇOLS f '59
S~io o:-- :-.~guinh:s os principai' m..:iu:-. usados para contrnlar n' cfl..'itch da dilatação
t~nnÍ<';l emwhula~·(J<•,:
~.t..J =-o
Mb:O
(d\
Em qualquer conligurJção. plana ou e~pacial. com apenas dob ponto~ lixos no~
extremo!). ten1os sempre o ~cguunc~
A~ força~ de reação no' C\tremo' >ào iguais e opo,t;b. porque o ,i,tcma e>tá
estaticamente em equilíbrio: c:,ta' força:, ,ão paralel;ts ao ci:~.o neutro IFig. 5.1 (a).
(h )I. Os momentos de reação no' cx tnm to' têm valore,.; proporcionais à' d istfln-
cia, do' pon tos ..:xtn.:mo' ao dxo nctll ro.
Em conliguraçõc, ,i,n.:tricas. o c i ~n neutro é parak lo fl reta que une o' pontos
cxm:mos: <)S nH)mcmo' de n.:açüo nc~'c' pon tos são portamo igua is ent re ' i I Fig.
5. 1(c)!.
A' t·on li gu raçcics com doi' c i xo' de si mctria têm o c i xo ncut ro cni ncid indo com
a reta que une o' ]'kllllt" c\ln.:mo,. 'endn nulo' os momento, de rca\·ão ne,scs
pomos !Fig. 5.1(dll
Uma tubulação tridunCihinnalé em gc1~1l mais lle\í,el do que uma tuhula\·ão plana
de llll''\lllU ..:umprinl.:ntu total. porque o .:h:itu de tnn;ãn ~ o:n.;a t.k J()', 111a1' dlc:icnte.
para a llo.:\ihilidalil.'. lio que o elo.: no de llc\:io. cm igualdalie d;ts dcm:us eondu;iic,. P:ar.t
qualquer tuhubç:io. a ll.:\ihihdadc '..:rÓitantnmaiorquantnml'nnr lnr lllll<HHO.:I111Hie mér-:ia
c.tt 'c~.;·O:t<, tran:-. \·crs:l l. i:-.H l ..: • quamc, mt..: nc li\!.., for~ m c.l c..lifltnt:tro ~ a i.! ... p._:,,u ra d'-! par\! ti\! do:-.
tuho~. Ent t"l..·t~tntn. p:tra ig u:tl dit'unctro ...:xh.: tno.~,..., h.:nstl~' -.5o intkp~nd~ll tl'' da .: ... pc:-.,ttra
....
C OUENTE
!-"---------- ----,6
'I
8
c
EXTREMO l iVAl
" ,.
[_'ltõR[I.'O f TXO •
Fi~. 5.2
da parede porqu.:. 'c por umlauo. com" atllth:lllo da c~pcswra. aum~llla ",:,fon;o neces-
sário para lktir o lubn. por nutro lado ,tliiHCnl:t t:unb.!m na mesma pmpon;Jo a {trea de
m..:tal para ;,uportar e"e esforço. As forças e ntomentos ~obre os ponto' e\tremos c sobre
os dispositiqls de rcstnçào de mo' im.:nlos 'ào "!mpre proporcionai' '"' momento de
in.!rcia da seção tran" er-.al do tubo. e portanto 'er:to tanto maiores qu:mto ma iore,., forem
o diâmetro e a c~pc"ura do tubo.
A~ reações e\crcid:h por qualquer conligura<;ão 'obre o,; ,cu, p.ull<h e\trcmos de
fixação são equi,alcnte' aos esforços que seriam necessários e;~.ereer sobre um ex tremo
livre da conliguraç5o dilatada para fazer e"e ponto extremo voltDr :, su<t pt~si ção primiti-
va. Su ponhamo:.. por exe mplo. a configuração ABC da Fig. 5.2. com,, extremo C livre.
Essa configuração. quando dilatada. a"umir:í a rnsição ,1 R 'C'. Q, csfnr.;<~s de reação que
.:st:u·ào atuallllo 'obre n extr·~mo C ::.erão. entüo. equivalentes ü' força' I 1 e/) e ao mo-
mento M. que ,,:r:í ncc:c";írio fazer ,obre o rumo C para fazê-lo 'ohar it p<hição primi -
ti\:1 c.
A ~qui\alênCI:l em r.:() empuxo e'crt:ldn rm um tubo r~to sobro:"' \O:U' e\tremos e a
força capa7 d.: comrrimi-lo. 'ista no hem5.1 . .; um ca'o rarticular t.la nm'it.lcr.rçào acima.
Toda::. a~ tubulaçiíc' d..:,·em ter Oc>..ibilidadc 'uliciente para abMll'\ cro!m '" respecti-
\as dilatações térmic:as. Não convém. entretanto. que a nexibil idade seja cxce>siva. por-
que o comprimento da tubu lação ficaria .:xagcrado. aumentando inmil mcntc o custo ( in-
dus ive o custo do: suportes c fundações)<;! aumentando tamh.!m as perdas de carga e as
perdas de ca lor.
Em 1111111:" tuhiiLh,"<-"-''· 11111 ou mai' de ":u' polll<h extr.:mos c,t,-l<l 'lliCilOs a 1110\ i-
mcntos. de\ldn :1 d1l.u;oo;.-lll pr.ipria de equi1XII11Cnto' aos qu:us a tubuJaç,-.., esteja ligada.
it di I:Ji a.,:~n d.: nutra' tu hll l:tçõ.:.; nu ai nd,t a nutras c a usas . E"c' 111m i mentns têm um dei-
tn semclhallll' à dil:tt:u;:i<> da prüpria tubulaçiio. porque causamtatnbétn dc form açües por
flexiin c llll\':i<l tltls di v..:rsns trcciJos da tubulaçüo. Em algllll> C:l><ls '" mm imcntos de
Jl<liHOs CXIrcllln' tendem a :l~ravar O cf~itO da dilal:tÇ~O. C (10r i>'O ns dnts l!f.:i tOS d.:vem
s.:r \nmado,: Clll <lllll'ns "-1''"· tendem a atenuar o dei to da dilataç:in c podem ser subira-
ido' um <In llllln>. {)uandn. por c:xemplo. o u1m llllo!nto de um punh> e\trcnHI \C dá no
'~ntitlo qu~ t~TI~l '' 1\h)\ tlll\!llhl (.(.:..,...~ pnnlu di.!\ idn ~' dibl;tçttn da tuhulot\o1n. ca..,o c,...~
'-'\.1 rcntt • c't i'~ ... ""-~ ti' n:. ," dtH ... \!feito... c,t;jn '~ t'Uillf)\!lh~tndu ...~ .....:- at'-·nu~tJHJ, • nlutuamcn·
h.'. ~c. t:ntn..·t.mtn. n ntO\ llllt:lllu c.ln ponhl cxtn:mu for no :-.cntido çumrarin. -: ...1~1r:í :1gra~
'ando o .:kitt• ~.1.1 d1l:11.h\'; 1o.
o2 llHlliLA(ÓLS IM)USTRI,w; · CÁLCULO
L
6 c
L1
o
TI'
A
L.
Fi~. 5.J
Uma t uhul aç~n qua lque r s.;rá lalllo mais flexí1·d quan1o:
\laior f<li' O 'l!ll comprim.;lllo dC,<:Ili'O)I'id<l em rdaçào :1 di,tância entre OS poli·
hh \!Xtn:mo:-..
i\ tais sim.:trico ror" s<:u traçadn.
l\k Jll)f('~ ror('lll ;ls u~srropon;\h:·s L'llt rc o:-. din:~r... n:-. lado ....
:'-lai,•r liho:rdadc hml\cr de mov imentos.
A' tr.:'s primei ras l'\lltdiçüo:' podem ,cr mai, h.:m .:nh:nd ida' p..:la considcra~·ão do
O.:\C1llpl<> <:ilado nn Fasl'Ículo -1 da coleção l'ipi11~ J:'n~lll<'<'ring da Tuhe-Turn,. Inc .. c
fllll..,l l"at.lo na~ Fig:-.. 5.4tctl a 5.-+tc'). fod;J.., a!'. tuhul:ll;tlc~ rt:prc:-.~..~n tatla~ lli.!S~a~ li gu ras têm
o llh.:..;mo tlWtcrial. dituw.·tro . _. c:-.pc:-.:-.ura de p:1 rcc.k. c l"c.lr:llll :'\Uhmctida:-. ü 11ll.!sma varia-
ç;io do: lt: lllp.:ratnra .
A Fi:!. :'iAColmostr:t dua' tuhula,·\'t:': na prink•ira a rdaçãn L/U c'lltrc o cnm prim.:n-
hl t_' a c.ti,t;.uh..' l:l cntr~..· l-,.... ponltl' c \I remo ... \ ~~~'-· 1.()). c: na ...cgund~l a rcfl.!ritla n: laçiio vale
1.15. t\ prim~,·ar:tlt.'lll. ('llrtantu. lfll l t..'Oillpl'inh:ntn lO' r lllc..'nnrdo que a ... êgunda. Ví:--:..c. na
s R I.JU
lO 229 1 o~
s R LV
·- - · 11
10
28
20
I 28
1.28
-·
EIXO NEUTRO
·-
s R LU
TENS0ES
---- ·- 10 20 1.28
tabéla ao lado da ligura. 4u.: ~":J pcqw.:na dil'cr.:nç•• r.k t·ompriml'lllo l.'orr.:,pond.: a uma
di !crença d~ I O para J no' alur n~:i,inm da' lC!h<ic' im~mas S. .: d.: 229 para 20 no' alo r
da reação R. sobre os pomt" e'tn:mth
i\ Fig. 5.-l(h) illthlra Jua" <:unligur••ç•ic' tk mc,mo t'Ompriml.'lllolotal. par.• ;unba,
a' 4uai' a rdação UU 'ak 1.2l\. a p111Hl'tra .: l'nt1cm.:ml' a"im.:tn<:a. t'll<Jll•llllo a nuu a<'
,.m~lric:.L \\~1uos 4uc a :-iJllctria fct hai\ar. n.;,,~ l~\clnplo. n \~1101 all;,l\llllU da' h.·n,(k'
internas de li para 10." Ja, rcaçi>c' Jc 2X para 20.
A ... dua:-. L'Un ligura..;c.-lC ... 111U,Irada" 1101 r ig. S.~(r) 10m ainda u llk',lll(l l'01llpl'illlCn1n
lota i. t..' a pritl lt..'Íra dda ... L' 1\.·p...·ti\'Úu da ullima .. b f igu ra an 11.·rilH", \ \·-,....· qlh..', tllllH IHt ln d o-
Fig. 5.5 ( Corl<''io tk Tuh('- Tttrll.\ . flw. J
'\.'a:-. tk:-.prnpon.;tlc:-. êntr~ o:-. din.:-r:-.os lad\lS. o' alor máximn das lc.:nst1c..: intl!rna..:. hai XOll
Lk I O p:tr" 1.6. .: o ,·~lnr d~s n:açúes p~ssnu d.: 20 para 5. 7.
Parit C\pli~ar a yuarw t.:ondiç~o ucima ciwda. islo é. a maior l iberdad~ d~ mo\' ill lt.:ll-
\lh. 'alll<b tamh<.'m repeLir um exemplo tirado do mesmo Fasckulo -1 da cokçào Piping
l:ngineering. r::,c exemplo (Fig. 5.5) mosLra duas tubu lações do mc;.mo mmcrial. d ift-
metro c espessu ra. e submeLid as 3 mesma di lmação LOLa I. Vemos quç o acréscimo de duas
gu i ~s. c ponanto a diminuição na liberdade do: movi men tos. corrcspondcu a aumcnLar o
\'alor máximo da' Lensões internas de 1.0 para 2.3.
Embora qualquer restrição à liberdade de movi memos diminua a llexibil idade. as
restrições são freqlientememc necessári as pe los moti vos referidos no hem I I . I I do Cap.
l i do livro 7itbulaçôes lmliwriais- Mmeriais, ProjeTo. MonTagem .
O pré-tcnsionamento (cold spring). que é um dos meio, de se cont rolar o efe ito da'
dilaLações Lénnicas. COibiSLC em se introduzi r na tu bulação. durame a momagem . tensões
inic iai:. de mesma natureza e de si nais contrários d as que ,c o ri g inarão em conseqüênda
ua d il awç:iot.:nnica. A linalidade des~as tensües iniciais é compensar. tOLalmcmc ou em
pane. as tcnsõ<!s resultantes da dil atação.
Nos casos em que se queira fazer o pré-tensionamento . a lllbu laçâo é constru ída com
um comprimento menor do que o comprimem o que teria na sua condição "a frio". e de-
po is é levada à força ao local. sofrendo a~sim um tracio namento que introduzi rá tensões
internas opostas às q ue surgirão com a d il awção da wbulação.
Vamos. por exemplo. supor a tubu lação mostrada na F ig. 5.6. cuja configu ração a
frio ~ (a). Para o p ré-tensio namemo. a Lubulação ser<í construída mais cuna. conforme a
conrigu raçâo (/J) . Na momagc m aproximam-se à força os pomos A c B. licando-se com a
con liguração uel'onnada (c). que. quando se di latar. retomar(! a posi~ão in icia l (d). que
leria ~~ frio.
Na p r:itica lltlnt.:a se J'a z o pré-tcnsiunamcmo LOLal. 1nas sim um pr-:-tcn,ionamento
parcial. onde a ddormação in icial de montage m compe ns;t apen:1s p;me d a d ilatação LO-
ta l. Nesse <:<1so. qua nd,, a Luhu laçào começar a se aqucccr c se d ilatar. passar:í p rime iro
pe la posição inicial (ocasião e m que as Lensões imernas se ruo nulas) c dcpois começará a
' e deform ar em sC1Hidn comrürio. até a tingi r a posição lina l. Essa posição linal esL<Í mos-
Irada em <e) no cxcmpl<>da Fig . 5.6.
Chama-., .; "fator de prt!-ten,ionamenH>.. a re l e~çiio entre a r.:dlll.;ão de c:om primcmo
na tuhu laç<'Io fria.: a d ilatação total : esse fator s.:rü I ()()C,( para <' pr~-Lcnsinna!ll<.:llln to tal.
l\ apJil':1çilo do pr0-lcnsionamc lllo ~x igc. um cuida(Ü) illliÍ h) gr~nld~ dl' fabricação c
de montagem. porqu~o.'. s..; n~o hnuv..;r um con trole rigorosc.l c.k h lt.b...; :1~ d im~n~õ...::-:.. o prt--
lensionatnt.:mo pod~.: pnwoc,u· l~rbôcs perigo:-.a:-. (' impr(.~\ Í:-.1\·L'i:-..
~~
(bl
A 6
li
(C)
I \ AIIB
(OI
AIS
te)
\ AIIS
Fi~. 5.6
5. 7 CÁLCULOS DE fLEXIBILIDADE
I . Quando a tuhulação for uma duplicata .:x ata de ou! ra jCt ca ku la da ou tr:1ha ll!ando
._·o•n :-.uc.:..:sso ld longo h:mpo..: na' nh: ... ma'-1 C.:OI HJ i~t)c ....
()() f I U BlJI.AÇÓES I N0U$Till \1$ ·(AI UH O
DY S 208. 3.
( L-U)'
em que:
0: Diâmetro externo do tubo (mm).
Y: Resultante das d ilatações totais (1111\l) a serem absor\'idas pela tubulação. k\an-
do-se em conta o efeito do movimenw r.:lati \'O cmrc o, pon tos extremo,. conforme visto
no Item 5A.
L: Compri mento desen,·oh·ido da tubulação lm).
U: Oistánch1 en tre o, pontos extremos (m).
É importante obsen·ar que esse crit.Sri o não s ignillca que as reaçõe' sobre os pomo'
extremos sejam ace itá,·e is.
Essa dispensa não se aplica às tubulaçties de "Categoria M". como dclin ido pela
norma ASME B 3 1. isto .S. tubu lações para fluidos altamente tóxicos . bem como para
tubu lações em serviço cíclico. com mais de 7 000 ciclos completos de aquecime nto c
resrriamen to dur<mlc a sua ,·ida útil.
Quando se tem uma série de tubulações p<1ra calc ular. deve-se começar pe las que
trabalham .:m Ct)nd ic;ões mais sc\'Cras. isto é. as de maior temperatura e maior d iâmetro.
A comparaç:Io co1n ç"a' tubulaçtics tal vez possa dispensar o dlculo dc outra> >CI\lclhames
ou em condiçõc:-. Jl1l'lhb ~~..~n:-ra:-..
Nos dkulos de lk., ibil idatlc . calcu la-se intkpcndcmcmcn tc c'1da trecho de tubula-
ção t:nlrê doi:-\ p.. nnos dt: anc:orageu1. Todas as re~u-i<;ô~s tlê movimentos (ancoragl:ns, guias.
batentes etc.) ,3o ,;cmprc supostas como tendo efici~ncia tota l. isw é. impedindo tutal-
mcnh: o:-. llll.l\' Íint~nto:-. t..]lll.! devam impedir. C:vidcn t..:1ncnte. \?ssa supo!'l ição não é intcira-
m..:ntc vc rdadcir~t. n)a:-. c:ondui' a valores cons..::r v;,nivos quanh) ~ls n:açõcs no~ pontos de
\ lh•fnM \ IJI l~l' I li ,{,, \ m,'ll• .111 P,.•th•ktuullhlilhh' ,h'kH'IIh' a tuhul.u.; ;"-'' ~·m pl.n.•h•tlll.l'- •"-V .'uu~'.l' d~· prudu,,j,, d~ po.:ll'-ikt>.
.-.lnut.- .11111Ll ;t .1!-.po,· n-...t ,f.- ~-;,kul •.-. ,k !l,•\lhdid.hk l).lfa luhlll ;"i"~·, I..'UFI I,·mp,·t;tltlf.l tlÜ\HU:t 1'' '"1'-•·ln:lu uhr:•P•'""'-" lO C.~· t.uu·
ih;m I'·"·' llthul.,,·, ..,, , ''I·' 1.11\.1 111,1\' 11t.t •'-' \ .tri;t,;t•• ok t~..·mpt:r;tllll;l "·''' ullr;ll\;'''"' .J;: l ·• ,,,,,.. .,kr:ul\_1,•-...... l..'tn.uUIJo;" ,,, , .,,,..1,, l• 'll.t'
;,., ,,, .. ,,,-,-,..., ll~'•lll• • ,,., .,,, '"' ,., .·u1u.u .. •P"'I""'';un •I\'• •ltt'l'. l '"t' o..'nkru• p••tk ..,., ·'''''1.111••· t'ollll ""·:;nr;mç.l.par;l uu l!;~ , l ul,.lla;,.·•lo.' "
•k pr.....,.,,,,
-
I)ILA'IAÇÀO TÉRMICA E FLt:XIBILIOAOE DAS TUBLJi.AÇÓES / 67
fixação. Emrc dois pomos de fixaçüo ou de restrição. a tubulação é suposta como sendo
cornpletamente livre de se movimentar. sendo ponanto desprezado o efei to do atrito c de
ou tras causas de restrição aos movim<.:ntos. Essa su posição. que também não é verdadei-
ra. leva <t valores para as tensões imernas nos tubos. às vezes maiores do que os reais. Os
cálculos de tlexibil idadc admitem ainda que ;tlubulação se comporte de maneira elástica.
que a temperatura seja cons1an1e e uniforme. ao longo de toda a tubulação. c também ao
longo do 1empo. e. ai nda. que não existam tensões residuais decorren tes da montagem.
~ É importante observar que as tensõc' c reações calculadas são os valores que Lt!nri -
camente seriam verificados estando a temperatura do sistema uni forme e ig·ual à tempe-
ratura de projeto. Como em geral a tempe1~llura verdadeira é variável. mantendo-se en-
1re1anto sempre em valor inferior à temperatura de projeLO, teremos também as tensões c
reações como valores variáveis. e t!m geral inferiores aos calculados.
Devido a 10das essas suposições c premissas de cálculo simplificativas acima men-
cionadas. não é possível , mesmo pelo cálculo matemático rigoroso. determinar-se o esta-
do verdadeiro de tensões em cada componente da wbulação.
A hipótese do comportamento elástico é razoavelmente verdadeira para a grande
maioria das tubul ações, nas quais as tensões estão mais ou menos bem distribuídas em
todo o seu comprimcnro. Pode, entretanto. estar longe da verdade em tubulações muito
mal bal anceadas. onde pequenos trechos recebem a maior parte das tensões e das defor-
mações, principalmente quando essas tubulações operam em temperatura de fluência.
Nesses casos, as regiões mais fracas. ou mais tensionadas, ficarão submetidas a uma alm
concentração de tensões devido à reação das regiões vizinhas. de maior rigidez. ou me-
nos tensionadas. São exemplos desses tipos de wbulações:
Os diversos processos de c:ílculos de flexi bil idade são sempre métodos de veri fica-
ção. e não de dimensionamen1o d irc1o . is1o é. desenha-se primeiro uma d~terminada con-
figuração e, em seguida. ver i fica-se se a sua flex ibi l idade é ou não sat isfatória' ' 1• Por essa
razão. no desenho pre liminar das tubu lações (antes de se fazerem os c:ílculos). os traça-
dos devem ser desenhados de tal modo que todas as tubulações tenham. a sentimento.
flexibil idade sulicicn te. A expc>ri~ncia do projetista nessa etapa do projeto é. por isso,
i mprescindível c insubsti tu ívd .
. Cmnu J:i r,,j rdi:rido) 1111 C.tp, I ... llh..':-llhl .l~'"llh.'ú" ..·,•m , ...·~ikulu "'' .!i:un~tnHk UIU;IIUhul;.•..;:hl. \jth,' t:u uh,· m.: x i~c.., ~h: ..l.'nho
p,.;, m •lt~li .,,.,,,J, , tl ,, tuhul:'\':iu l'•lf ,...,,,, IH<'Ii'"· , , ..•.tkul<l ,k lk\ihili,l:l.!l.' c H(';Íkuh• d•• .li;im,:tr.• ,;; ,, JU,t.un,•ut ..• oh ,,:,J kuh•~ •tU~o' ,.},)
f.: i tu'> ol'lll'i t!:lh)Õ>IIIk.'llll' 1'tll <IU:I"'.' to~' ·'' ,,, IUhUI.h,'<'l."' · ttlll.t ('<lf Wll:l \ \•j,, ,,, hl\ ' ...,,,... ....uniu u ( '·•I' 1-1 do) li\ r•• luioalauit·• / mfu.<lrit•Ú
,\lulnuu •. . l'rn; t·lo. /lf,.lllol!,!rm
N\ IIJIIUL'-(Or!< INDIJ" llll·\1" Ç llllll ~l
Se em con-.eqü~ncia do' cakuJn, <k tlnihilidadc 'criliGI·'é quc uma luhul.;ç:in ''não
p~t,,a··.
uu ....cja. que '-'' t~rht'\: ... nu ._., n:;u;tx·, ~,t;to 3l"ilna dn ... 'alur.: ... ac..lnu''l\\!1 .... lr~ ...
"'luçiic' podem 'cr ll'n!Jda,, na -.el,!UIIllc ordem de prél\.'r~ne~a:
Suprimir <h di>p<hili"'' d..: r..:,lnc;:in tk mm·imcntn' que pud..:rcm 'c r di'fl\:"'"-
dn,, ellmmod ilicar o tipo ou a ln,·alltado d..:s'e' disp<"lti'<"·
Rdat.cr o dkulo por murn prnc..:"o mais prc•ci"'· i,to ..:. mcnn' con,..:l 1 ;I !l i o.
que condu/a a va lon.-: ... m:.1i' n:a 1:-.. t..: ltdYC/ rnc.:norc:-.. para a... ll..'lhút.:' <.:a' r~~u~·üc:-..
Alterar a configuraçii<l po1 otll ra mai' 11<:\ÍI'el. •
As dua' primeiras soluçõc' !que podem ,cr admada' simuh:uléalllcntcl 'ão em ge-
ral mab econômicas c. por i"n. dcv.:m s.:r e~)l\:ri1ucntada' Clll primeiro lugar. s.:mprc
tlllé possível.
N:" modific:tçõc.s de 1raçado. tkl'cm scr ob,cr,·adn, ainda o< seguintes pnntos:
I. Na maioria do' casos, os pontos ex Iremos d:1 whu l:l\·:lo 1h<ll'ai' de vasos ou tk
cqu ipaméntos. lig:u;i'>és com oulras hnh:ts ele.) ,;,o dados J,, prnhlém;~ l)lll' não podem.
nu não den:m. ser alterados. Sendo a'sim. :1s modilicaçôc' de 1rac;ado km ..:nlão de ser
fe ila' e'l.du,ivamentc no <.lese111 oh im.:nlo da tubula,·iio. c·nns..:n·:lnd<l-s<: ;I po,ição c ori-
entação dos ponto' extremos.
Em outros t':h<h. sobreludo 1ra1ando-sc de inslala.;<~<.'s :unda <'lll 1.1....: de prujchl. .:
fl<"'í' cl ahcrar->..: a l<ll.'al ita\·;1111>11 a nru;ntaç~u lk l'kll.':ll' de• 1 """ou ClJU ipanlellh" f pri n·
c:ipalln~nlt: nu c;1-..n li~ lurr~' (" uutnl' ';.t'u' \Crlil.-~ti .... l'~•ra '" l(tui ... ~• un\.'llla,·;ju tfu, ~l
cai' é ~rn .g~ral indtfl.'rt..~llt...· ...~m ~~~H;ãn ~•o funl:iono.mh.~lllol. par~t at~..·nd.:.-.. ,~ .1 n..:l''-''''l.lad~
de llcxibilidadé das tuhulac;<'..:'. d..:,tJ..: que a localitaç:i<> d,, 1 ""' '"' c•qu1p.un..:mn pmpria-
m..:nlc diln não 'c'.ÍOI a lt.:r;l!b. ,\ll,!llllla' hum h:" pc'l'llliiCill. J'<H" l'\c'lllplo. 11\ats de uma
p< )"' .,·:u) l))K' illllal dl: ll\l Hl(;lgl.'tll da l' ._ti ~.... ,.~. p~tra r~u. :i Iil;lf l \ tf~l''~h..lt) d.t' I llllul.u.;lh..""\.
d
2. /\~ mo ui licaçües devem ser feita:;. tanto quamo po:;sívd. de forma a não c\ig i-rem
lllaior lllÍilh.'H) Lh: :o-UpOr iCS OH de 110 \'aS fli i Hhl<;'l-h.'~ . quC ~ÜO rr~qiiC lll~ITlCiliC de l 'li:O.lO ~ IC
\'ild().
J. Ent L'lmfiguraçõcs p1anas. ganlta-sc s~tnpn: muito modiricaJH.Io-as p~ra lriclimcn-
:;ionais. com a final id ade de aprm·eitar o e td to da torção.
4. Em linha' Lk sucção de bombas. UL'V<>se prestar atenção para. ao modi llcá-las.
não intrndu;ir pontm allos.
) , 1)(', ~-:-.c- YCrilãcar cuidadosamen te o~ c~pa~·os disponí\'~i:-. c as interfcrênda~ com
outras whulaç<ic,. equip<unetllos. suporte<. cstnnura,; etc .. principalmemc o.:mlocais con-
gestionado".
o...,._. s.:r ob,.:tYado qu.: uma tubulaçC.o pod.: .. não passar·· nos dkulos de lk\ihili -
dade por dua-; r<tzões di:;lin ta-;:
Em qualquer pn)jeto. ante> de st> fazerem os cálculos de flexibilidade. deve ,;er feito
um exame visual cuid;~doso de todo~ os tr~çados de tubulação. para , ·erillcar se não h<í
trechos com flexibilidade cvidememente insuficiente. Para evitar in úte is perdas de tem-
po. convém que sejam modificados anteci padamente os trechos onde haja seguras razõc,
de dúvida quanto à llexibilidadc. mesmo porque a modificação de um t r;~ç~do traz em
geral como cons~qiiência a necessidade de ou tras modificações. de traçados. de locali~:a
çâo e tipo de suportes. e até do próprio arranjo dos equipamentos c construçiks. Em p:lr-
ticu lar. não deve haver nunca trechos re tos entre dois pontos de ancoragem. dois boca i,
de equipamentos. uma ancoragem e um bocal. ou outras fixações cqui valentes. Esses tre-
chos, ai nda que c unos. não teriio nenhuma po,sibil idade de d ilatação.
O método analítico g.:ral. que s.:rü visto no Cap. 7. ~um lll~todo lllatcm;itico ri goro-
~o. apl icüvd a quai:-;qu~ r t:nn l'igu ra~·c.l..:s. has..::ado na consi<kr:lç~o d~ t:ada 11\::cho L'OillO
uma viga hipcrestát i<.: a. l\1ra <1 cálculo manual. é um proce:-.so mui to traba lhoso. poi,; para
cada !llhulação ch~g<~-sc a um sistema c ujo número de equac;ücs c de in<.:ógnita' 'L'rá 6 (li
- I}. sendo 11 n IHÍnh.'l'o .. k fixa,·õcs .... de ramais t.!xis1cn tcs. l::ss(' 1n..:h)do ~·d~tpta·'e hc1n ~~
pl'ogr~ull:.lç;io para .....,,mputa(h.lr: por ~..·ssc moti vo. quando ...-xi:-oll.'lll rl~...:ur:-.ns dl' infc.lfiH~Í1i -
ca. o anélodo ;.uwlílico gt.:ra1 pode ~t.:r ~mpn.:g~tdo. dt.: fot'lll~l tu ti ndra . para o L'~Íkul(' de
todas as tubu laçõc~. que pode m ;1,;si m se'!' calcu ladas cn111 rapidc;: c prcc i s~n. indus i '·~
tt~slando·sc ~uccssi vaml'nt..:- '<.lri a..: con fi gu ra<.;ôl' . . t.1 i fcr~nh:s. para ,.L~ri :1L·ar qu~d ~~ mel htH'
c mais econôm ica.
Os métodos ~i m pl ii'icadns g r~ !icn' têm prccis:io salisf:nória para as finalidades pd-
ticas. quando apJ ic~do~ rigOt'OSaJll('ll h: Lk'lllfO da" (:~mfi~LII'~Ctl~S t: t.'OthJi~Ô<..'S dí.! fiXa\,'~(}
para a' qua is foram dedu/idos. ,::,., ,.~1cs. J'•lr nccc"idadt' de scn·i,·n. <'''C' lll<'todos têm
s ido ~:rnpn:~ados nara con li~uracôt::-. (lU nHtd i <;(·k~~ d-.: fi \~t<:Ü(l :-.~ttH:Ihanl<..'s. J1ltrém não
~xat:ll11CIHC-iguais. Essas cxt~·apoia~úo:s. qu~ ..:m prindpw n[,n se dC\~llll'azer. ,;ú 1Xldem
~cr feitas por pe,soa:- C\pericn tc' c com tlldn cu idado. porque pndcm nmdut.ir a <.:rTos
import:IIHC' c nem scmpl\' ~111 ra,·or da so:~uran~a . prin.:ipalm.;m.; quanto:,, rc•açõc, nos
ex tremo,,
o, outros mélodth ,jmp lificad<h de\CI11 ,çrnpn; '~r u,ad'" c'lllll o:uid~do. porque
nunca se pode garantir a ordern dl' grand~1.a c.h.):-. ~rro!\ l't.Hll~lid<lS . ..:O..pl..'..:ar de sua~ limila-
ções. os métodos s implificados ai nda são tk utilidade quando não se dispõe de recurso'
de informática para o e mprego do método analítico geral. sendo us~do~ princi pal meme
nos seguintes casos:
A análi ~e mais exata de uma wbulação. com o emprego do método analíti co gera l.
ou outro processo de prec isão equ ivalente. é exigida no' segu intes C<»Os:
I . Tubulações <k "'Cmegoria M ". como delinido pda norma ASME B 31 .3. ou seja.
tubulações para tluidos ahameme tóxicos. c ou tr:J> tubulaçiies <k gra nde risco ou em lo-
cais peri gosos. pri nc ipalmente em tçmperatu ras muito ckv;tda' (a,·i ma de -+50 Cl. quan-
do a resistência do, mmeriais fica mu ito rcduód;J.
2. Tubulações em serviços l'o rtcmcmc cíc lico' (nwis de 7 000 cic;lo, completo' de
aquec imento e rcsJ'riamemo du rallll! a vida útil ).
3. Tubulações ligadas a equipamentos que só admi tem pequenos esforço' sobre os
bocais.
4. Casos em que haja o m<í~imo interesse em economia. devido ao uso de materiais
de custo elevado na, tubulações.
5. Tubu l açõ~s excessivamente ríg i da~ devido ao diâmetro. :1 ç,pessura da parede ou
ü configuração.
6. Tubula~c'k,; do, c ircu ito' pri nc ipais de ccnt.rais nuck;tre,.
Atua lmente. erKt>n tr:llll ·'C disponíveis no mc rc:~th> ''~rios prn~r:unas de com puta-
dor C:IIXtzc, de ~imu lar sistemas de tubulação compk~os. cxccut:mdo o cálcu lo de fl e-
xi bi lidade com r:tpid..:l c prec isão.
Etn ge r:ll. c:-.:-:c-; pn1g 1·ama:-.. que pcrmile m si mular pr;,Hil·~~ mcntc todos os tiros d...:
carrcg;nncnlo ;1 que' P<'dcm estar ~u bmetidas as tuhula,·ôc,. pndem <.'\Ccutar uma ampla
variedade de wn:ras. n _)l\lJ)I'l'Cndc ndo._entre ou lra:-.. as :-.cguilllc:<
I . \'erific:u;:'!n dn :llc'ndimo:nlo <lO:- limi tes adnt i" Í\'cis tk 1c nsô~s estabelec idos pc-
las lhll"m:" tk pmjc·lo tk IUbu b .;iio. I
2. Dcll'rm in;t~..;·:it' d(lS ~:-.for~·os sobre suporte:-.. :lll<.'~ ll':tg<.:: n~ .: qua i:-.qu.;r oul ros d ispo -
~i li,·n-., de r~:-.l ri\:..Hl : 1 li' rc c:xp~llhào l~nnka d;,tllthuku.:tul (gtuas..: halt..'tllcs).
d·
DILATAÇAO HR\\I(A I" ri D,lllll tDADI D-1:; lliRlJI AÇOE:> i 71
3. Vcnf1caç:io de esforços .:m bocais de equ ip<uncnlllS. segu ndo as normas aplicá-
\ 't,!IS.
-t SckçJo d.: suportes tk mola.
5. Gcraçüo tk arqu i ''os gr[l licos para elab<>ra._;<io de iso1nélricos em computador.
ü. Criação de moddos para cálcu lo de lkxibilidadc a partir de arqu ivos de progra-
mas de dl.'>Cnho.
7. Si m11 l<tçào de <H.:esstírio, de tubu h1çi"ro (v[l iq!l as c flan gcs). ,·om ddin içJo alHO·
m~hit.:a <.k :-.cu~ pc~n:-. (' d imC'IbÕI.!;o, büsi<:a!'l.
Todos o' dku lo-; de que trata o Cap. 8 pOlkm també m -;c r f.:ilos com grande prcci-
s~o por qualqlh.T utn dc:-.sê~ progr~mas.
Em r.: <» p1·indpa is progr~1111as de <.:ompu tador ex istclllc:-. no mercado para c:ilcu lo d.:
ftü i bi t idade podem ser menc ion atl os o;, seguintes: A UTOPI PE . C AESA R l i ' .
PIPEPLUS . Si!Vl FLEX · .: TRI FLEX'' . man.:as registratlas de empresas tle desen volvi-
mento de programa; ele computador. mundialmente conhecidas.
Como já foi observado. os métotlo' de cülculo de 11cxibilidadc de tubulações siio
métodos de vcri licação. c não de tlimens ionamcnto tlirc10. isto é. suposta uma tletermi na-
da configuraçiio. verifica-se se a sua llexibilitlatle é ou não sati sfatória.
Como j~í 'imo, no Item 3.7. pe lo ,:ritério d~ cálcu lo na norma ASME B 31 (Seções
I. 3 c 5). a telbào combinada rcsu lt:unc das divcr,as tCibÕC' secundárias <S,) tleve ser
inferio r ao 1·alm S. tbdo pela ~xprôsão:
O lbenc-se que. par<t o dkulo das tcnsiks c re;~çiks conscqik nh.:s das d ilatações. a
'''tllp..:rawr:l de proj..:lo.; .H'IIIfJre a ma is a lta tcmpcrawra que possa <KOITCr na tubulação.
indq>..:ndt'ill..:mcntc óo va lor s imuhCmco que t..:nha a pressão. ai n<.la que essa tempe ratura
seja tr~uhilória ou ~Vt.!Jll ttal. No caso tlc contraçõc~ (para l~tnpero.nu ra~ inlCriorc!'i ü am-
hietllc'). :1 lcmperatum de pmjcw d..:v..: ser a mínima nossívc l de ocorre r. Para serviços
cunt hidroçarbonctos ou outros flttidus inflam:ín:is . a tcmpcrat ur:t de projcto deve ser
no mini llHl a temperatura d•1 kn·ag~nl L'<llll 'apor (sl<1 am-ottt ). adotada C:ll"l geral cc.nno
'..:ndn I O() C ou ma is. Para todas as tu bulações não -cnt.:rradas . ..: expostas ao tempo,
<:til quaiSquer scn t.;os . a to.:mpcr:!lur:t de pr.,jcto de\ c s..:r uo mínimo 6ll°C. que é a tCill·
pc,r:nura a <JUO.: podc atingir uma tu bula\·iiu quando va~i<t. em conscqü.3nc ia do aquec i-
nh·ntu pelo 'oi.
De :tO:•>rdo c·om a nonll:~ ASi\lt H 31. a tc'nsiio combinatb resultante das tensõc;.
't.:L·undCtri~, <S.) {j(.!\ I! ser calculada pela ~cgu i tHe .:xprt:s~ào:
Para a' tCiJ>ões result~mes da llexão t~mo,. pda norm<t ,.>.S:viE B 31.3:
s -~(i, MY +(i
.- z
M ,,)'
. -
(1e ja Fi~. S.7J
em que:
S,,
l.li· M, i'+ (1., M,. J'
z.
t..'IH qu(.!:
l
,l
Pll \I \1, ' ' ' li ~Mil\ L I 11 \IBILID~OL DAS llJillJI •\<;01 '> 7l
1\:l.t lll•nn;l .-\~:\.11:.113 _; 1.1 . "' lo1mul.1,.: cri t..!rio, lk cákulo ,fto o' mc,llt<l\ al' lllla
d,·,,·nhh. ''"na Jrt'~rcu.:a d.: qu.: '" ~ ulll,llkrado um único \'alor para o Imor Jc intcn-
'i fh..':.u.;~io J.: h:n,ôl" ..... i... lo ~. 1.
.\ c\prc,<i<• qu.: Já''' alur Ja h:n,àtl cumhin<~da S. d.:ri\'a-,.: Ja t.:uria d.: ruptur;r du
cr,alham.:nto m:h.imo. Os mnment<" llctorc-. c de torção de,·erào 'er calcul;~dth pch"
procc"o' rdáidth no ltcm5.7. C\tgllldo. cmrctanto. a norma que o' método-. apro\ima-
do, c ,implificado' ,ó ,cjam utiliLado' na, condições e configumçõe' parJ a-. quai' a ,ua
ad.:quada cxaudào esteja compro\ Jda. É unponantc observar que. para qualquer c:~>O. "
norma cstahckcc que o' momento' 'CJillll calcu lado;, em f unção do módulo de cla,ticida-
dc do llle!h!l iai cmtcmpaatura amh1~nt.:. E"a consideração ,·ai condu L ir I!\ idclllcmcntc
a ':~ lorc' ma i' :~I to' do que o' rcai;, para o' mome ntos.
o, "fatore, de intensifi cação de tc n,õcs" (STre.\S illtemijicmimt.fiKTor). como dci'i -
nido, pe la nonna . são o' f;nnrcs que .:.xprimc m. para cada tipo de conexão ou outrn a.:i-
dt:rllc. a' .:onccntraçõc, de tCibÕC' q uc ,..; 'cri fic:1111 em conseqliência da, dc>cont inu ida-
d<:' g..:ométríc:h <.'ausad:" pnr c"c' acidente,. Es~cs fatores de,·em ser mu ltiplicadth pt:·
la' tCihfló ou pd<h momcnt<h <:<~kul:tdn,, p:rr:t ,c le\'ar em cont;~ o deito de conccmra·
..;Jo de tcn,iíc,. A t'1g. 5.:> lll<"tra .~lgurb dc"c' fatore, de acordo com a norma ·\S:\IE B
J 1.1: a nnrma ".S:>.IE B .'1 1.3 fnrn..:cc uma tabela 'cmelhantc. ma.s com' alnrc' d1h:r.:ntc'
pe~ra 1, c '·
A nom1a cnn,idera ainda O> do: nominados "fatores de fle,.ibilidadc" lfle.lihiliTifac-
mn).llliC 'ào tam!Xm relacionado' a cada tipo de cun·a..,.joelhos. curva' em gom<h. tê,,
AAM03 Mt f.~
"'• '>()
V...
Q
I
9 j
" .
M rv·
OXJ.
A.AMO
...~.
··o. "·
I
•:'0
u) f.1uf";,r~r_;A Of OIR(ÇAO
ct? b OERIVACAO
Fi ~. !'-.7
74 f TUI3UU\ÇÕES INDUSTIMIS ·CÁ LCULO
c ou tros ~t:idcntes. Esse fato r é uctiniuo <:omo sendo a relação en tre a dellexào r~•uhantc
no a<: icknte em questão c a dcllcx5o prc Yi sta pda teoria de vig~ convencional. O fator de
~kxibi lidadc ex prime a ilcxibil idad.: adicional que pos~uem esses acidentcss: a Hg. 5.!\
lllO>tra também n valo r de a lguns ckssc> fatore>.
' "
Curva fabncada
ou tubO curvado 1
1.65
h
o,,
-~~ : TR1•
I f. )" (í}}
'·
~
Cvrva em gomos
com espaçamento l. ~1 0•1 cotgO Ts .
S< f,{1-tg9)
1 , -,.
h4 !<r.,: '
' '
Tê fabricadO
do acordO com
AN$1 8169
2 1
o.•
-h;. ~ . .a-
r,
T
-~,,
~
Aamrfteaçào
-o•
r
sem reforço 2 1
,: -
<:
Nows gerais
Q, fato1·es de flexibi lidade e de imensificaçào de tensões tabelados acima aplicam-se
para a flexão em q ua lq uer plano. e não de,·em 'cr menores que I . Para a rorção. a mbos os
fatores são considerados iguais a I.
Para o caso das curvas. ambos os fatores apl icam-se às linhas de centro (destacadas
110s c,qucma; com traço cheio): para as ramilicações. o fator de intensillcação de tensões é
referido ao pomo de ime ,·seção das linhas de centro do tronco e do ra ma l.
A notação usada nos esquemas acima é a ~cgui ntc:
r l - raio méd io da seção transversal do tubo da série correspondeme à da conexão
Cpoi.J .
T -para curvas. espe~sura nominal (pol. ) da parede da curva: J)(}ra tê~ c ramifica-
ções . espessura nom inal (I>OL) da parede do tubo.
R,- raio de curvatura da linha de centro da curva (pol.).
11- metade do ângulo de ti nido pcl<.~~ ~cçõc" transvc1·~ai:-. d~. um gomo.
S- espaçamento dos gomos . med ido sobre a linha de ccmro da t·urva (pol. ).
Nows e...pe(·(fica,,
I. S..: ü ÇlJf\';J l'orl:! 111 acopl~ldOS nangcs em U ll1~l ou na~ d uas ('Xtrc-midades. {)fator de
llcxibi lidndc tk) c o de intens ific"ção de tensõe> (i) d.:wrão s~r co1Tigidos. multipli-
cando-o:-. por c 1:
( '1 - ~h para ...:urvas Cülll tlan,gc-s Cll1 Ullla da~ L'Xlren'lidalk~.
<' 1 = ~h para <.'tlrV~Is t:om llangc~ nas dua~ cxtrcmi<.l~ld~~.
2. o . . f~lton;~ dt.! int~n ~ifiL~ação de ICilsúc~ (i) pa1~1 ramifka,·ào fu r:.un kvantados c xpc-
rim~ntallll('IHL' . t:t>n"itkrando-~e ramai~ de di5mctro igual aü d~ 1 lronc.:o. Para ramais
dL' ti i ântL·tro di r~s\:ntc. o:-. mesmo-; valon.!'\ de f... ~ ; poder~ o ~c r u ~athh mé que novos
dado:-; ..;c.:j am oh I ido:'.
Fig. S.X
I
....
DILAI'AÇt\0 TERMICA [FI EXIIliLIDADE 1),\$ rUiliJI.A(01: $ 75
Quando for aplicado o pr-5- t~tbion am~nto. 4ualquer qu~ s~ja a p.:rcem;tgem. a uor-
ma exige q u~ as tensões sejam calculadas como se não houv~ssc pré-t~nsionam~nto. ad-
mitindo-se o deito do pré-ten, ionamcnto ap~nas para di minuir as rca.;ôcs nos cxt rcmo-;. '
PJra esse cálculo. a norma ASME B 31considcm as re;tçõcs que ~c c:-.crc~m com o
sistcmJ quando aquecido na tcmpcr;Hura müx i ma tN,,). c a' rcaçõ~s com o si~tcnw na tem-
pe ratura ambiente ou na tcmp~ratura mínima{!?). Para cada pon to cx trcmo. c para cada
di r~çào. amhas as reações R,, c R de,·er5o se r calculadas em função ela reação R. obt ida
r ei o dlculo de llexibilidade para o ponto c a direção em questão.
As fórmulas que darão R,, c R são as segui ntes :
e teremos também geralmente R, =O. Em ou tras palavras. a reação na ternr eratura máx ima
será o valor calculado R (corrigido da rclaçüo dos módu los de elasticidade). e a reação na
tt:mperatura ambicmc scr;í nula. Ohscn·é-se que a reaç~o R foi calcu l;~da em função das
tensões. c. pot1anto. com o \'alor do módulo de elasticidade em temperatura ambiente.
Os momen tos d.: n.:aç:'t<' Jl<Kkm ser calculados de modo anülogo. em função dos
m<HllCntos d.: reação obt idos no dlculo de llexibil idadc.
As fórmulas acima sú s.: ap licam a sistemas com apenas doi' pontos uc fixação: sis-
temas com mais dc dois flOIHos tlxn,. nu com ou tras restrições. devem ser estudauns es-
p~c i fi C<.tllK'lltC .
\ n..nu,, ,\ '\\11- U .~ I U.l" 1'•'1 uu1,.· .,,._,, ,,I' h' '•'lhi••II.Jllk'llh• " ·_j;e 1..-\.ttln,•m •·unt;e par;1 • ~>:.iku!,,,l.,, h'll"'"''• (">!tpc.: :1 t~·n-..:i" d'•'ll\ ;e
p.u..t , , ,-akulo~ •k 11~·\thl lt•l.e.k .~ .1 •lil"'h'lh:,t ,el!!•'hn.._·,, •'1111\' ,.,. \,el,,,.,.., m,i\illlu ,: 11111 11111•' d..1" t.·n..,.,., 11••, k lo• •k ;e'-lu~·..:im.;nln ,, ,.__.,
ln.enwmtt O \ ,1lt•r d,.,.._,. '-•1111,1 ;ll;!d'• '' .1... l!.uu.u.l.. p..-!.1 fh'llll,l 1k " .li\fl/m t'/1/(W/ •I• ,." -t .m:..•r". ~· ;e '"'''HL•. fM!-1 <111 nfiu '' J'l"~·
h"'''''"';uu..·ntt' (t,'l•' H ~ ; ~ l ·•I' ;, I',,,,..._,_. ut••le \••- ,, 1'"' -t,·n"i'"'·uu.·uttl .... l""k .,,., ,.,llhhkL••'" 1'-'f·• ·' ,.,,.._.,j . . .._•! r.._'llu\;tn d,,,
•••f• _,, ,. '"'""•""\"' ..~...............
76 I I UIJULI\ÇÕES INDIIS"I RIAIS. (AI CUI.O
I . Tc•n.wje~\· nos trechos c ranwis curtos- N()...; lrl'<.::hos cu rtos de tubos(' no~ r:un:.l i ~
cu nos. podem ocorr"'r telb<ic~ CXCL'Ssiv;1s. mesmo quando a ltl bulaç:\o complct;' tL'nha flc-
xi bil id;tde suficiente. )lo exemplo figurado jFig. 5.9(tl)j. o tn.' cho CD ~ ha,tam~ grande
rara ahsorYC r a dilatação d<.: IJC. isto <5. hü fie xibi Iidade sulic ic ntc no tuho. F.nt rctan to.
nos trechos A 8 c EF. podem fac i lrne mc de sem oh·cr-se tensões cxccssi ,.;" prm eni<:ntes
dos deslocamentos para a t::squcrda. dos po ntos 8 <.: E. em conscqüênc,ia da tlilataçüo tle
IJC. A solução para o caso podcrú ser a coloca<;ào tlc um baten te onde indicado. pnhimo
a E. que impeça o tleslocamcnto tio tubo para a esquerda .
2. Di/mação de mnwis longos- Podem também. com freqüência. ocorrer tcnsücs
exccssi,·a,. causadas pela flexão tlc uma linha. em COiheqiiência da di l;n;lÇCIIl d<.: um ra-
mal longo a ela ligatlo. aintla que o r,una l em si tenha lkxibil idatle sufic iemc IFig. 5.YU> )1.
Mesmo que o trecho HC tenha comprimento bastante para absorver a dilat:u;ão do trecho
A8. essa d ilatoção poderá fazer llctir exageradamente a linha tronco. causando tçnsõe'
excessivas. A solução poderá ser a co locação de um bateme onde indicado. ou de uma
guia próx imo ao ponto A.
3. Ramal ligada a duas linhas tronco - Quando >C tem um ramal ligado a duas li·
nilas tronco. deve-se pré~tar atenção aos mov imentos diferenc iais tias duas linhas tronco.
uma em relação à outra. lllO\'imemos este~ que se dão quando as li nhas ~ofrcm dilataçõe'
di rcrentes ou não-simultâneas. Se o traçado do ramal não ti \'C r bastamc llcxibiIidade. como
os exemplos das Fi gs . 5.1 O. um mov imento d iferencial tia~ li nhas tronco poderá causar
tensões excessivas ou mesmo a ruptura em algum ponto do ramal. As Figs. 5. 10(a) e (h)
mostram também como se poderá mod ificar o traçado dos rama is. dando sullc icme Clexi·
bil idade e conservando as mesmas posicõcs >
da' derivacõcs >
ll<b linhas tronco.
4. Lilrlws 1·enicais ao lon~o de l'asns emlemper(llura elel'lldo- Como a tem pe ra-
tura de uma linha é em geral difcremc da temperatura m~dia do ,·aso. não pode haver
suponc fixo da linha no ,·aso. por<jue a di latação diferencial faria a linha suspender do
suponc, com o aquec imento do vaso. fi cando todo o peso da linha sobre o bocal. Ter.:-
-
mos, entre outras. as se!!uintes solucõcs J)Ossívcis:
'
BATENTE\ (a)
"s,----""e=--- - - - ---.. c
c
e r---- --'""
(bl
BATENTE
j
A GUIA
-·-·-r-;;~~;;~~-:eFORMAOA
SEM 0 BATENTE
--
OII.A 1·\ÇÃO r~:RMICA E FLCXIBIIIOAOf I)A$ T UBULAÇÕES / 77
tRRA.OO
ERRADO
CE~TO
a) Sç a altura do bocal não for muito grande. de forma que todo o peso da linha pos-
sa llcar sobre o bocal. a sol ução mais simples será providenciar um trecho horizontal BC
capa7 de absorver. por llexão. a dil ataçao do trecho vertical (Fig. 5.11 ).
h) Se o trecho BC resultar muito grande. llcando um peso excessivo 'obre o bocal.
poderá ser colocado um suporte de molas no ponto C.
o
·-....... . .
Fi!!. 5.1 I
7X I TUBULAÇÓCS li\DlJSml ·\1~ · ( \ L(lllü
c) Quando o,; P~"l' f<ll\'m :nnda 111atnre'. ,;ed necc's"írio cnlm:ar ou1ros supot'll:s de
molas. no ponln IJ. )l<'r excmpl<>.
di Para d ilawçôes maiores. cotb<.:n <tndo-:-.c a posi~·~o do ponlo B. pode-se dar um
ma io r dcscn vo iv inh!tllO ao 1redw h o ri t.ntllal ( tk prdcr.:nc ia). ou ao lro.:cho ,.c n ical. C<Hll<l
tno,lram as linhas traco.:jada, da fi<!ura . para :nnnc tllar allexibi lid ade.
e J No caso amcrior. ,._:r;í prc l".:ril c I colocar uma ancoragem i mcrm~d iá ri a 11<1 prúpri<1
,·aso Cno ponto C. por exemplo 1. para i">lar "' dni, trecho,, e fa:~.o.:r as curvas de o.:xpan:-.iio
trabalharem intkp>.!ndenl~tncnh:. Em tuh(l~ p~~adu~. d~\Cnl :-.crc' itada:-. as curvas dt: êX-
pmbâo no~ trecho:-. vcnk;,tb dl.!\ ido ü di ri •.:u ld~Kk t.k ~...-suportar (' gu iar..convcniêiHemcn-
tc a linha .
.f) Se o pesü towl da tuhul:.u;iionãn l·or g.ra11de demais. de forma a poder 'e r sup•lrta·
do por um único pomn. um;~ ,oluc·;w,nuilll 'ímpks consistirá~~~~ colocar um 'uponc fi X<>
em um "truninn" no pomo L. de lúrma que a dilatação 'enical do vaso entre A é E so.:jc1
..:qui\ a leme it dilatação ,·enical da linha .:ntr.: A<' F. O pomo E (do wbo) ficará imôvl!l
em re lação ao va:;o. wnlo a fri<> o:omo a qucmc. é poded . portamo. te r um suporte lixu.
Como já vimos. no' cálculos de flex ibilidade >ào con,idcrados poiHos de ancora-
gem não só as ancor~1gen:; propri amente ditas como também os pontos extremos das tu-
bulações. ligados a bocais de ,.,b<>s ou dé cquipamcmos.
Os valores máximos admi ~sí,·.:is elos esforço.- que podem ser exercidos sobre esses
bocais são muiw difíceis d.: ,e éalcular rigorosamcmc : mesmo nos casos >implcs. o cál -
cu lo numérico exato pela Rcsi>léncia dos Materiais é baswmc complexo e trabalhoso.
Esses esforços süo pritKipalmen te g raves quando se !rata de bocais de máquinas
<bombas . compressores. lurbina' ele. ou outros equipamenlo:< que 1enham peças em mo-
,·imenlo). Nesse' ca,os. o, "'''orço' ela whulação podem causar vazamen1os e fugas in-
lernas. desgaste exct!ss ivo de g:ax..:l~l~. nwnc.l is e buchas. ou mesmo en1penos en1 eixo;., c
hastes. O problema ainda >C wrna mais sério com as máquinas q ue possuem carcaça de
ferro fund ido. que pode sofrer trincas o u fratu ras.
Pa ra os equipamen tos de caldeiraria. fabricados de chapas de aço (tanques. torres,
vasos. pcrmutadores de calor ~Lc.) . os es forços da tuhulaçüo . aind a q ue tenham valorc'
e levados . e m gera l não >5o perigosos. nfto só porque podem ser loleradas pequen<ts de -
formações locais . sem prejuít.o para o fu ncionamento. como também porque a, 1cnsões
re~u lt ames dessas dcfon naçõe' decrescem com o 1cmpo. por um l'e nômeno 'emdhante
;lo relaxamen to espon tf111eo d:b tubulaçücs quemcs. A situaçüo pod.:. l.'mr.:tan to. tornar-
se CI'Ílita em equ iramc nlos ~ujcitos :1gr~mde número de c i<.: los sucessivos ti~ aqu~cimc n
to e resfri amcnh>. pOt'liLIC a ;JI\crn[tncia de dcf'onna,·õl.', pode caus:~r trinca' por 1';1diga.
Ess;1s clci"orma~·õl.',. ainda qu<' pequena,. podem também não ~e r w lc rada' para panes que
t~nham ajuslag..:tn nll.!<.:ânica dl.' cçrw prccb.;)o.
No caso de qua lquer m;iquina. recomenda-s.:. em prime iro lugar. c como provi dén-
ci a ma i' i mponamc. pr11cur;u· oh1cr do fabri canh: da m:íq ui na <1' v;~ l<1rcs máx imn' ad 111 i'-
..;Í\·c i ~ d-.)~ e:-.fon;n:-. sobre os hncai~. :-;~ndo t.!S:-.~1 pn)\ id~ncia iud i:-.lk~n:-.~h cl para compres-
son.:s ~para htlmha:-..: turhin:l"' de.! gr~nldt: ponl'. par~t qu...: possa sl' r 111anli da a re::-,pnnsabi-
li d;ldC do fabrica nte' ,oh rc a máqu ina. Fr.:qiknlc tnc'tllc. por<!m. n:'to é po"Í\·d obt.:r da-
do~ <..'On li~Í\'l!i:-. : CISOS .:X ÍSh.'IH t'lll (.(Ul' O fabriCI Illl' f~)nll!<..'ê YaiOI'l' S ('Y Í dl..!lllt~lllCil lC irrt:ai..;
par~ I (!:-,:-,(!:-, (:..., rnrc..:o~ lll:Í :\ jllll b. OU ~H~ dcdara :-.Í IH pk':-.111<.!11 11..' qllC ..a lUhu la<;'âO 11~0 dc \ .t'
t'.\tTc~r lll."llhll lll i.':-.run.:o :-.ohrt.· tlt·quipamt.·mo··. o tlll\.' ~ t'\ id(' IH(:lllt~nh.' impu, ... í,t•l.
Plt \ 1 \~ \1 l 11 ~~~IK \L" FI ~\IRILID ·\1)1 O~'< l ii~IJI \Ç<)I S I 7Q
A' nolllt;L' r\PI610. ól I .: h 17. d<t ,\m..:ncan P.:trul.:um ln,lllul..:. ..: "' nurm;h NI:MA
S~l :!I c S~t-~2. da :-lallunal 1-.kclnc \l;mulüclltr.:r.. As-;odation. comêm dado' c pro-
cc~"l' de cálculo para c,forçu' adl111"" ci' 'ohrc homlxt.-; c:cntnful!a'. turhma' c c:om-
pr.:"ur<''- que podem scr\'ir na falia tk <lulr;h infurmao;iics ou para '.:nlicar dado' do
fahricanl<:. Esses ..:kmento' ço,tu 111<1111 1:1111h.5m s.:r cmprc:!!<~dos na Ia".: p1d 1111111ar de u 111
pmJO.:lO. ante' que ,..-jam dclinido~ '" f:~hrica nlc' <J;" m;í4uina,. É imporl;m l..: oh,crvar
q11c os <Jadus dessas ll<>nn:~s "i pndc111 'L' I" apltc:;1do' i" máqu inas pro_Jclada'..: <.:<llblruíd;"
cx~tlaml.! nh.: d..: :1conJn Ct.lllllnda~ a" ~'·~ênc i;':-. c.ks:-.a:-. 1n..::sma:-. nnnna:-..
Na !'a lia também <k uULI\1\ dad<>s. ''"' para n1:íq uinas qu..: nJu atL'llllam a..:"'" nnr-
ntas. pod..:-sc r.:corr.:r " ,·::írios dad<b pr<Í Ii<:n,, cu mo o ábaco mo\lrauo na Fi!,t. .'i. l :!. Nm..:-
'c qu..: '" \'alor..:s fornecidos po1 ..:"..:' ;íba.:os não lênt nenhuma g;~rantia. pmkndo ser
l<! lll<l muito COibt.:natin» como tamh.:nt mu ilo ahos: al~m d1'"'· \:ti..:lll ,nm..:nle par"
m;íquin;" op.:ranuo cmlcmtxrmur.l amh1..:nt..:.
A ~L\\'. Kdlogg Co. r..:com..:nda que os bocais de ,a,os c: d.: .:qutpamcnws sejam
considerados como~ fos,em um p.!dao;o d.: IUbo. calculando-'c as tcn,iiô lll<Í\una., com-
binada, d<! tl<!xão e torção em função das força, e momentos exercidos pda tubulação. O
r.:fcrido autor fixa em ~O MPa <"" ~00 J..g/cm!) o ,-alor máximo admi,,i\el paro~ essas
1750 F
1 400
M
1300
l 500
1 200
l
~
I 100
2 1250
~ 1 000 s
~
~ ... §.
< (J 900
~
~ ;_ooo
x o.p). ~ 800 c
~ ~ "'"' ~
.2
"':;;<r.
~
..
i..
..
w
750 "'
,$'
700
600
o
<
o
z_,
••
~
z
;: 500
~ 500 s
f<):
õ::;
~ 400
"' =I= h(. ~"o 300
F
M
250
-lft v,O "0 200
-
100
o
2 4 6 8 10 <2 14 CASO-e
Fig. ~.11J·,It\r(lh adm"''''"'" 'tlhn..· '" ht,~·:u' tiL' htunh;.t-... fCont'\UI de• I tnl('t·
( 01Jir ll"tlllt111. l
XO I TlJRI)l.AÇÕES l'IOliSTRl·\lS. C \lCIJl o
h:n"'\e~. Esse método. que nem 'cmprc.: muno 'implt!s. pode ":r u'ado na faha de outro'
dado'. ou p~ra comparJr com \'alnrc' ohtidos do' ;íbacos ou fomendo' pelo' f~lbncames.
Para os tanqu..:s c ':bo' ..:m geral. <:ontruídos de chapa,. ~ P'"'í' cl um <:ákulo din:-
to. ":mi-analítico. dos e,fnrçch lim1tc' :1dmi"Í\·eis sobre <h h<~.:ai,, pelo prcx:l!'"l fornc-
c:ido pela norma britân ica de va'o' de preS'ào CBritish Standard 1515 ). h:hcado nos c'tu-
do' elo prol'. Bijlaard . Por .::"c' dku lns. verifica-se quc os c,forc;o' fclltl\ por tllbulaçi'lcs
de llex ibi lidade s ulicientc estão gera lme nte muiw abaixo dos limi tc' admi"í'c is.
É i rnporlalllC kmbrar que <h dad<h rcfcrcntes aos .:~ forçtl\ m:Í\ i1110' adml''Í' c i, . ou
o c;í lc.:ulo desses es forços. dc,c m ser .:orrcspondentes i1tc mpcrat ur<~ 'm:íx ima que poss<l
oc:<>rn.:r no cquipamemo. porque a rc, islência elo material decresce com a tempcra1Ura.
Em qualquer caso. convém lJUC o cs forço sobre os bocais seja pn:c.Jomin:llllcmcnlc
pc rpcnc.Jicular ao e ixo da m:lquina. devendo-se reduzir ao mínimo, a Ira\~' l.lc um traçado
ac.Jcquac.Jo c.Ja, tubulaçõc,. o' c,forç(l\ ax iais e o;, momcmos llctorc' c c.Jc wrçfio. Quando
o~ esforços sobr~ os ' 'a'o' ou ClJuip:uncnto' ti,·erem valores c:on~il.lcrá\ ci'. de' c 1amtxm
'er ,·cri ficado como esses c,forç,,_ 'c lransmitem às bases c fundaç('\es. que 1alveL não
1enham sido previstas para absorver 1ais esforço,. Essa consideração é unportanle princi·
pai mente no caso de 'asos ou equipamentos si1uados em posições ele' al.fa,. ,obre estru-
turas rclmivameme le\'es.
-
6
CÁLCULO DA FLEXIBILIDADE
PELO MÉTODO DA VIGA EM
BALANÇO GUIADA
I. Todos os lados sejam retos e parale los a uma das três direções ortogonais.
2. Todos os lados façam ângulos retos e mre si.
3. Todos os lados sej am consti tuídos por lllbos de mesmo material e de mesmo
momento de inércia. ou seja. do mesmo diâmetro c mesma espessu ra de parede.
4. O sistema te nha apenas dois po111os de fixação. situados em seus ex tremos. e ne-
nh uma restrição intcnnedi~íri a.
No estabeleci m.:nto d.:ssc método. foram feitas ~b segui lll<.'s hi p<ÍlCsl.'s simrl i fiem i"lK
I. Todos os lados se detúrmam sem que haja tkfonna,·õcs ou rotações nos ftngulos.
que pcrm<mec.:m r.:tos.: com os lados paralelos üs direçú.:s da posição inicial. Isto é . os
l ado~ :-,e d.:ronn;Jm ccHno se fossc1n v i ga~ em balanço coan os extremos guiados. como
mn"lra a Fig. 6. 1.
2. A dilataçflo total qu.: s.: d(! .:m cada um:~ d:~s três d in:~·úcs orh>gonai~. isto.:. a ~0111~1
d"s dilataçf><.'s dos lados paraldos a .:ssa di r~ção <5 intcgrallllt:nh: ahsnrvida pda lkxão
dn~ lados paraklo:-> ~ts ou t c.1~ duus din:~·üL'!-1 onogonai ... ~ \ icl'-versa.
J. N~o s;io kv~h..l;ts cn1 l'Hll'\ilkra<)o as tor~·tll~:-: qu~ :-.~ d:u.> no:-. di\ l'l''o" l~tdn ... de utn:t
Cllll fi guraç~hl 1ridimcnsional.
I UBlll -\(O r~ I'OUS 1RIA h ( ·\1 CIJI O
EXTREMO FIXO
~ POSIÇAO INICIAL
--- ---
.......
I
- t-~
-- I
POSICÂOOEFORMADA ; ; · - -
Fig. 6. 1
Os róulwdos obtidos por es'e método são em geral conservati \IJ'- is!O <!. os \'alo-
rô calculado' das tcn,õe" e reações são em geral superiores aos valores que de fato se
\'Criticam - . porque a maioria dos sist.:mas é na realidade bem mais llcxí,cl do que o
considerado nas hi r óteses acima. pelas seguintes razões:
Entretanto. não se pode garami r que todos os resultados. para quaisquer ~istemas.
estejam sempre do lado da segurança.
R.
A L, B
I
I
I P
I
I
L, I
L
I
I
I
(~
C R.
• <
R
Fi;!. 6.1
CÁI CIJLO DA FI EXIBILIDADE PEI 0 METOOO DA \'IGA CM B,\I..ANÇO ~UIAOA / 83
lkxão no ou1ro Imio . cuja flecha s.:rü justame nte a referida dilalaç:io. Assim . a lkcba a
que o lado L 1 estarü submetido será :1 dilawçào 1\~ d<> lado L~ c vicc-n:rsa.
, A expressão da llecha ern uma viga Cln halanço com o cx1rcmo guiado é:
PC
Õ= - (I)
12 E/
em qu.:-:
Note-se que a llecha que cada lado é capaz de suportar é proporc ional ao cubo do
seu compri mento: assim . aumentando-se o comprimento de um lado em apenas 10%. a
sua llexibi l idade fica aumentada de 33%. Embora esse mélodo de cálcu lo seja aproxima-
do, essa proporcionalidade é exata. Temos. enlretanto:
S=MD
(2)
2!
em que:
O diag rama dos momentos está mostrado na F ig. 6.3. SubsliiU indo. vem:
L'S
Õ= - (3)
3ED
ou
3 E Dõ
S= (4)
L'
84 I I U~UL\ÇOLS INDUSTRIAIS- CALCULO
s 1-la I
.\/:' D'õ,
s
'-,~
3 E. D8,-
S, .!. -
I ~
":!
'õ ,-e L ,
&: = <' L~
em que<!~ n coc licicntc de di latação unit:hia do m:u~rial para :1 variação de tem peratura
em quc,tão. Tcr..:mos. então. para a' ICibÜC' m:íxi111a<:
s = 3 f. 1>.0::;_ KL
~
I I.., ' L~
l f> I
3 E. De L, KL,
s~ = /.....: L .. :
Para que o , j,tcma seja considerado comn tendo tk xibilidade sulicicmc. isto é. con~ig.a ab-
:-.orver as di l:uaçõc, sem que seja ultrapa"ado o \'a lor da tensão :Kimi,sívcl. de\'eremos ter:
-K/,, s S
L, •
/\/_
< S
L'
S C C Cl11 \ 1p,,
3 E IJ<' /, ,'111111
I ()(10 ()()(l
{ /) .: ii .:111 111111
,· ,·m 111111 I 111
CALCULO DA FLHIIliLIDADC I'ELO METODO OA VIGA EM BALANÇO GUIADA / 85
S c E. em kg I em'
K= 3E, De para
L ~m m
lO 000 { D ~ õ em n1111
e em rnm/m
S c E, em psi
K = E. De L em pés
para
48 { D c Õ em pol
e em poli pés
As reações que o sistema e>..:rce 'obre as ancoragens na dir~ção x serão as rorças R,.
iguais e de sinais contrários à força P,. que está fle1indo o lado L1 . Analogameme. as re-
ações na direção y serão as forças R,. iguais e de si nais contrários à força P 1• Os momen -
tos de reação M. eM, serão os valores máximos dos momentos fletores apl icados em cada
um dos lados. Da fórmula (2) poderemos tirar esses valores em fu nção das tensões máxi-
mas:
O fator E/E, foi acrescentado porque a norma ASJ\1E B 3 1 estabe lece que o cálculo
das reações deve ser feito com o valor do módu lo de elasticidade na temperatura máxima
do ciclo térmico (E,,) . e as tensões foram calcu ladas com o valor de E,. isto é. o módulo de
elasticidade na temperatura mínima do ciclo térmico . As reações R, c R, serão:
p =2M,.
R = L
' 2
2
(8)
2M
R = P = --"
' I L
I
C = 20 I E,
paraM em m.:'<!. R em N. I em em'
D E.
c = _2!_ _,,
E
para M em mkg. R <'111 kg. I em em'
I 00 O E
I E.
_.,
c (>/) ~~·
para lvl ~m P•': lh. R e 111 Ih. I em pol ·'
SO TUBUL\(~lt ~ t"DIISTRtAIS ·CÁLCULO
6.3 CONFtCURAÇÀO EM U
Considcrcmm agora uma conliguraçào plana em U. como mostra a Fig. 6.4. A dt-
latação do lado L, c.kscnvoh·.:-se para os dois lados. causando stmultancamentc flechas
nos lados L, c L,. A flecha que causará a flcxüo no lado L~ ,.,cr{l a diferença e ntre as
dilatações õ, c õ, dos lados L, e L,. Tercmos assim a segu inte nll'n:laçào e ntre lados c
flc:chas impostas:
A soma da.'> flechas &~ 1 e õ,3 será a dilatação total 8, do lado L,:
(9)
&,. - L,'
( 10)
&" - L,'.
!Y
R.
( M.
R
I
! M,
,' -' R, \
,
I
-
I
t ~
r I
I 8 L C '
I ~ ~P--+f---,-
<
t j ~ ------- _J
Fi;:. ft.-1
-
CALCULO DA FII \IHIIID·\1)1 PI.LO \IETODO D~ \'ICA EM BALANÇO GUIADA / 87
L,'
,, L~ ~ . l
· L, - L;
(II)
!..'
õ ~, - e L~ l -· ~
• • L, ~ L,
A~ tonnulas (li) dão a di,u-ibuiçào da dilatação total do lado~ ~obre cada um do~
lado~ L e L,.
A~ tensões máximas nm. três lad<h 'erão ponamo:
L,: S, = 3 E. D S, = :l /:, De L, L, =K L, ~
/. 1' + /_,' L,' + L/
2
L,
,. ..::D:..:(~S.!...
3..:E:!:.
.::. , _:õ.:.!,) ~ 3 E, De( L, - L,) __ " L, - L,
.= "
L,: S. () 2)
~· L,' L/
L., S = 3 E. D S:, 3 t.: Oe ~. L, = K ~-. L. ,
,: ' L.~ L, + L L, -L,
Para que o sistema tenha flexibilidade suficiente. deveremos ter as trê~ ten~õcs má-
xtmas inferiores à tensão admissível S.. Obscnemos que se tivem1os L, = L-,. teremos
também S, = õ,, e S, = S,: ncsseca~o <pela.' hipóteses desse método). o lado/~ não sofrerá
nenhuma flexão. conti nuando retilíneo.
O cálculo dos momentos e força' de reação será feito de manei ra an~\loga ao cx pli-
c~tdo no exemplo anteri or. Tercrno' poi':
/11 _ 2 I S, E, =C S
< D E, I
2 I S, E,. = C S
D E '
A' rcaçõe' R, ":rão iguai,. em 'alor ah,oluto. à~ força~ P, c P , exercida' pelo lado
1., ,ohrc o' lado, L, ..: L,. i'to é.'" força' flctor,l\ dc"cs lado,. Tcrcm<h a'"m·
:!.11
/(
.. 1', = - -
L,
88 / TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS· CÁLCULO
~ J\4 I
f? = I' = - -
·
o.l l L,
É fácil verificar que teremos ~<'mprc 1(, = 1?,,,. n1c;;mo porque o ;;ist..:ma e>t<Í c'm cqu i-
lt1Jrio cst<itico. As forças de reação 1?, serão iguai,_cn1 valor ahsollllo. :1s l()l'ça~ I': 4ue .:st:io
tletindo ao lado '-:- corrcsponucntcs. po11anto. ,lll momento flctor ~obre c•ssc' lado:
8 r----~L~
, =-7_.s_m_ _ _~~
c
E
"'" R
.J ~.
E o...r,.,.___
"'_;"
" R.
A.
L
A
Fig . ó.S
Dc a..:nrd<• t'lllll a lhlt'llW. a tclb5o admi ,síw l par;l tiS es forços tk d ilawçãl) scrü: = S..
= ./! 1.25 S. + 0.25 S,,J. SulNituindo:
..
S = 1.0 tI.~) '- 16 000 1 0.25 X 11 65()) = 22 <J 15 J1Si =: 16 1 MPa
( ~tCU I .O D t\ FLF:XIBIUDA DI; I'EL0 ME TODO DA VIGA E~lllALANÇO GUI,\ DA / 89
Lado!.,:
24.7 MPa
Lado L;:
_ K '"L,
.S. - .
_ ? 7,5 X 3 _ 'l . p
. - 464. _ - 4-. 9 M a
.. L ·' T L'
I '
6l + J '
O sistema tem. ponamo. lkÃibil idade ;uficiente. j:í que todas a' tensões m;íximas
estão inferiores à tens~n admissí1·el S.,.
Os momentos e forças de rca~·ão serão:
R _ 2 M, = 2 X IO 393 = J _.64 N
' L, 6
6.5 CONFIGURAÇÃO EM Z
Considcr~nlos agora uma <:nnfigura~·tto t.::-111 Z co1no 1\!pr...~:-.C:Illada na Fig. 6.6. Essa
cnnflguraçfto 0 s.:tnc lhan te ;t C<lll:>Ítkrad:l antl!ri ormenle: a d ilatao;ftn dtl lado 1.: també111
:-.cr~l dislrihuída ê lllrt~ o' l ~hJll:-. /. 1 ...: Lt. d..: maneira itnüloga ;, ,·ista para :1 ..:nnfiguraçào ~ 111
U. A flecha Ínlp<"ta anlad<1/. ~ "~r:í :~gllra a "ltn;t da' dilata~·,).::, d<l' lad<h L, c L,: &,= 1\ 1
+ 1i ,.
Tl..!l\.~llhl~ Cll1~o :
·r~lbtl~.:-. m~i ,ima~ nu ... b do ... :
CAL(ULO DA FLEXIIliLIDAD[ PELO METOOQ DA VIGA EM B•\LANÇO G UIADA / 91
06RA·
FLEXIBIUOADE DAS CONFIGURAC0ES EM L U oZ OES N'<
r.,u: rOOO OA VIGA EM BALANÇO GUIADA
{UNIDADES METRICAS)
R, .
fA.
R~~
M
i L, B B
L.
L, c
IA~ \ A
!' ~...- 7/.
L,
L,. M, , - r-- L,
~ L,
r~-
A B , ...
CONFIGURAÇÃO
L
cV-
M,
r CONFlG~RAÇÃO ~
~r
M.,
z
· •~ L,
w;
lo\A.
~ {
A, R, R,
IL ' "' Ll Zf 6 Ic m
1~--.
i'·
--,;;
lwoo '""' >'M<El 1-
~
f
F7 · .. -
• .., .,
IL
I 1;10<\( <NERC<A "'
"' L
I
, ..
ITE•·• OE PAOJETO ~;.s. ~~ .. .
,,,.,,..
k
3Ec.Or
III!Hi
R .~
~~
cs,
·~
M,
s kn= m õ:g ' L: kg
21<\
s K_L
L'.
.... cs. R.
l
·~""
=-"'""
kQ
jl..un x :-::61 .<-t..- I_· X .f(l.._;
~~
ko
...
ls ·- ,-
L. • L -
kqcon :==>< IR
2C S
L
' X .~ o
- ..
ko
s K-L- '
l L
--
'"'~'
NA. f(lf;l\IUl A DC S SINAL. ( 1PARt~A CONFIGURACÂO
M cs. .l . '.'il / 4~·· :c--
·z e SINAL I
1'11 · ..g
------
----
I PARA. A. CQt..•F"tGURACAO V
----
------
Fig. 6.7
q2 I llJBULAÇÕES I'< DUSTRI AIS · l ·\ l U li O
t """n por diamc. par~ <JU:II<Ju.:r mnrn lado. ,•m qualqu<.'r d;" du·,.,...,,., <>t'l<lgonai~. m:,
Na' fónnula_'\ aci1na t~lll<h a' '~:!Uinh:' nnlal·(k:,:
~ 1..'. ~ I. '- ~ L ': Valor alholuln dch somal~írin-; dos c:uh<1s do' ,·omprim.:ntos d.:
h>c.lns eiS lado' paralelo' a cada uma da' Jir.:~·i'>.:,. r. ,. c::. I"C'J'I<!C:ll\ am.:m.:
~ .: Valor ahsnlutn d;1 'nma algd>ric:a da' Jilataçcl..:, lin..:ar.:' ,,.,, ladu' parak·
In'~~ din:çào .\. c.:omhinadn ..:n1n a ""na algd1ric:a Jus 11101 illl<!lllCis J..: puniiJs ..:xlr<!-
mo' n~..;"a 11\C!-.Jna din.:çi'h). c,:a._~, ~'i"l~un.
~
~·
I
1
o~ j"l lll\,'tl~'
. •
ana' Iog.~t" ~~ t..t.:
I -l' , . ~1\.'lllW. n: !'.:n.:.Jll~:'\ a'
• t I'l l't.:'o~"
. y to::.
~.~ c~ o;ào lamlli!m a' ,11111:1, ah.:c.'hric:a' Ja, lkc.:ha.; illll'>llsla' a lodos os lados.
' ' '
em cada uma da, rc,pc:c:li' ·" du ..\·1•.:,. rcsultanlô do dei h> C:<llllhlnadn de dil:na-
c;õc:s c tk mm·im.:n1m Lk p<11ll•" c: \11<.' lll<h.. \ c:ad.t ll.:cha i 111 pt>-1<~ c<liT<!'Jl"lltlcrá um;l
l.:n,ào máxima. de acordo <!<11'1 a fcírmula ( \J d o hem 6.2. T<.'n:n!lh c:mào param.
lados L, c LPacima citados:
'\E O& . =
JE D~ L
Lado L. I s
~
[.·
J r:. O 'li
~.;-= ~L.' -'-~ L,'
~L ' -lL '
!.E D~ L
KL
1\.L
\
( 15)
'!>E. D'õ.I. 3E D~ , L,
s L ~ ~ L ' ..... ~ L
;.; I
Lado L. '
s
3E o&
I. '
3ED ~ , '-.
'5.L '~ '5.L
=
K I.
•
O -,i.,tcma ser.í con,id~mdo como tendo llc\ibilidade sulicicntc 'e ti\'Cnnos toda~ as
lt:n,õc., máximas (rehui,as a lOlll)s os lados c a todas as direçõe-;) inlcnorc' à ten.,ão ad-
mi"i-·d .
As çonstamcs /\,. K, e K . 'crão:
K
'
3E . D~
-'
'JE D~
K
~ I. l .i ~ L '.
' -
K J~ D~_,- -
-
' '-. ,-- L '
P~u;t u...o pr~ili~.,.·t"lt.:om u ... l,ll'ma S I Ct'nlll ~~..., m~:--ma' unid.llh..·-. antt..:ruwnh.:nlc n:f..:ri·
d a' 1. ' ";1' <.'<llhlanl<.' s 1~ 1 :it> <h d~lltiiHinadorcs mll ll ipl ic:a dt" por I 000 000 !'ara u'o c:om
..
CÁLCuLo n,, n r.xmrrm•\Dt 1'1 r o M~ IODvn'' rc~ ~ M R~L~"<:o cw~nA •n
1::. em l..g/cm'. [)em mm . ..l em em. c L cmm. os dcnominadorc' dc,cr:ln 'cr muhiptic:t·
do' por I O000. Para uso com a.s unidad.:s ingl.:~a~. i'to é. E. .:m p;..i. f) c ..l em Jl<ll c I. em
,.,.:~. dc,aparcccr.í o 3 do' numerador.:,. c <h dcnnminadorc' ,cr:io muhtpltcadth por -IX.
C'nm ém <llhcn ar que :1 tcn<io m:hima rcalmcmc atuando em ,·ada ladn ,cr;í a rc-
'uhanh: 'ctnrial da, duas tCtbÔC' má\ima' acima rckridas. Asstm. a tcn<innKi\illla para
o lado L., >Cr:í cmão:
Na pr:ítica. não se cmtuma calcu lai ..:"a' tcn~ões re;..ultantcs para conlpcn,ar a n,lo-
com.id.:r:u;ão do cf.:ito de torção c da llc\ihilidadc nas mudanças de din:ç~1n da tuhula-
Çàll. t-:mc-,c que no caso mais dôl:l\ ur;hcl. quando as dua' tCthiic' forem ig<tats. c por-
tanto ;1 resultante for a diagonal de um quadrado. a rc,ultant~ será cerca de -10' < ma1or do
qu.: cada ten,ào componente.
Para eonfiguraçõe;, planas. como não terno' nenhum lado par..lclo à direção:. r.:,ul-
tar.l ..l O. Cada um dos lados ficará submetido então apcna' a uma flecha. i'to é. o'
lado;. na direção x terão tlech~ na direção y c vice-,~r..a.
É fácil verificar que as fórmula• dada;.. nos Itens 6.2. 6.3 e 6.5 para a;.. tensões m:lxi-
mn' das configurações L. U e em Z são caso, pJI1icularcs da, fóm1Ulas g<!rai, acima.
O dlculo das conliguraçõcs gerais lica facilitado pelo emprego de formuklrios cm
que JS di vcrsas etapas do cálcu lo c'tiio si,tcmatit.ada~ . .:o mo o e~.: mpl ificado na Fig. 6. IO.
No caso de tubulações em que existam movimentos de ponto• c~tl-cmo:-. (\cja Item
5.-1 ). o d lculo das tcnsõcs pro\ enicmc:-. de :.se;.. 1110\ imemo, wmb~m pude ".:r li: ito pe lo
método da 'iga em balanço guiada. De awrdo com ''' hip<)te>e' b;bica, dc;..;..c m~todo.
C(lnsidcra-'c que o deslocamento de um pomo c \tremo em uma ,J.?tenninad;t d1rcç~o 'cj:1
ab,on ido imcgralmente pela lle\àO dos lados paralelos i" <>Utr..ts duas direçõ.:s onogonais.
Sur<mhamo-; que na contlguraçã<l .:m/. da Fig. ó.S o ponto C ,ofra um de,Jo.:amcn-
to ..l. E'se d.:slocamcnto >Crá abson 1dn pela tle\àn do lado L0 • cuja tkcha unpo,ta ,er;lu
próprio dcslocamemo ..l. Bastará então compar.u os' atores da ten;..ão cau,:~da no lado L,
pela flexão ..l com a tensão admi"í'c'-
Em uma configuração espacial qualquer. se um dos pontos extremo' se desloca de
um valor ..l na di r~ção y. por exemplo. tudo se pa"a como se ti véssemo;..: ..l, O. ..l . ..l.
..l = O. dcso:n\'olvendo-sc todo o cálculo como já foi visto acima. Se tivcnno' desloca-
mento' em ambos os ponto' e~trcmth. o dc:-.locJmemo de cálcu lo serd a soma algébrica
d<h Jois tlc;..loc;unentos.
Quando o mm·imcnto de tun ponto ..:x 1remo t<:nd~ a ;nl!nuar a di lat;tçfto. ou vicé-v..:rsa.
essa compcns<~çàn só pndcr;í ~cr t:on'i'kr:!lla no dlculo 'e ;unho;.. os cféitos acont~ccram
~r
: I
I
I
I
A Fig. ll.X
Q4 TUIIULAÇÓES l'l[)lJ5TRIAIS- CÁLCULO
l
Fi::. 6.9< a l
sempre simu/taneame/1/e. Desde que po"a haver a hipótese. me,mo C\ cnwaL da ação
isolada de um do~ efeitos. o cálculo tcr.í de 'c ba>car no pior caso.
P;.tr;_t <.kh:nni 11:1r <h '•na i-.. <..'tlrn:,p.. md~lllL'' :ttl '-t!nt u.ftltb' dII:H~t~·t~, t..f\h Ji\-t:'I"S(l:'\ lado,.
c.::onvcnciona ~'c um :-.l~ntiJn para c:Kht uma da' dirc:,·tl~!-. \lrlng.nn:ll' \. , - ~ : (d:_u.fo. . pela ...
CALCULO DA FLE:\IBILIDADE PELO MÉTODO DA VIGA EM IJALANÇO GUIADA / 9'5
'c tas na ligura). Percorrendo-se c'lllilo a lubulaçào a partir de um extremo até <J ou tro. serão
positivas as dilatações dos lados qu.: forem percorridos no sentido da seta da respectiva
direção ortogonal. .: serão n~gativas as dilatações dos lados que forem percorridos em
se mi do comrúrio às selas. Assim. 11<1 exemplo da Fig. 6.9(a). percorrendo-se a tubulação
desde o polllo A al~ o ponto E. serão pos iti vas as dilatações 8,. õ~ e 8,. e será negat iva a
dilatação õ,. Como ,;6 nos interessam os valores absolu tos das dilatações lotais . pouco
importa se o r.:sullado da soma alg..!brica seja positivo ou negativo. Os s inais das d il ata-
ções podem tamb.:m ser incluídos no quadro. como mostrado.
l
T
l
Teremos para as dilatações totais: 5. , 0.56"
6
K = = 29X I0 Xl0.75X I. 85= I r
E, O!::, ,
3
'48(2L, ' • 2i_,'} 48X9000 .>
Comparando os n:su1wdos aci rna <.:olll o va lor da h.:nsüo admissív-:1 S, . vemos que a
tcns5o S" está superior aS ,. Isto sign i i'ic;~ qt11.: o lad<>l., cst;i sendo submetido a um esfor-
ço ac ima do adm issí,·d. é que portanto a ..:onligurac;ão n:-1<' te m lkx ihi lidalk suli c ic nte.
Na pdtica. não há ne,·cssi,bdc d.: se calcular tod;~s as tensú..:s m:himas: has1ad calcular.
par:1 cada lado. a maior teu são. que scr:í a coJT<:spnndcmc <I<> maior dÓs dois va lores de K
rdati vos a<> lado em questão. Por exe mplo. p;~ ra o lado L bastaria calcular S, .. porque
sabe-se alHeei padamenlc~ que K. > K,.
Modii'iqul!nllls agora a configu ração <.:o1no lll<>strado na Fig. 6.9(b). O comprime mo
lOtai da conrigura,-;·h, inicial Ida 1-'ig. ó.ll(a)l ,·alia 63': .:om a modificação !'éiw o com pri -
memo !Olal passou para 71,'. comum acréscimo de I (><;L
Note-se que. quando se modifica uma configura~ão para m.:-lhorar a llcx ibi lid adc .
deve-se evitar. tanto quanto possível. a nec.:ss idade de nm·os suportes e fu ndações.
Repetindo os mesmos cálcu los feitos acima. teremos:
-·
CÁLCULO DI\ H l \lllllll)~l)l 1'11 t) AHTOD0 DA\ ll~~ I.M HAI ~'<;0 <~1'1·\ll\ q7
Temo' agora todas as 1en'ií<:' má \Ím<b i nfcriorc" ao 'alor da teno;<1o admi"í' cl. dondc
'c conclui que a configuração tem ne,ibilidade "uficiente. Conl'ém ob,en ar que quando
'e tem em um sisiCma lado, com ten,õe' mui to baixas (como é o caso do' lado' L~ c L ,
acima!. é ,jnal de que o sistema e'tá mal aproveitado. pro'a"elmente devido à pouca 'i-
mctri a ou a desproporções entre o' lado,.
Q, cálculos para a conllguração I inai ucs;.e exem plo estão repetido' no fonnu l ~rio
da Fig. 6. 1O.
Pode-": consegui r uma maior pn:ci-.ill no cálc ulo das ten,õe' máxima' cum a in·
trmluçãn de um eodi<:ic ntc de <:nrreçãotque le,·a em conta o aumento de llcx•bilidade
decorrente da não-rígido do, :inguio,. l::."c cncticiemc depende da pmiçào relativa do
lado CIHhitkr:1do (lado c'trcmo ou lnlcrnh:di:írio) c da proporção entre o' lado,. O
cndlciCillC .f. quc' c' sempre maim do <JUO: um. c't<Í mo,tr.tdo no gr:ítico C -14. do li\ ru
/)nigu o(Pipiu~ Sntt'"'·' da :0.1. \\ f.:cll••gl! ..I<Í c· i lado. para algun' .:a'<" lípic<h( ). Q,
l i ,,,. "t.tli,,o_ ·'''1111• •'!!"' '"11"'" t • tli. ,,. ,1., \I \\ J.,.,•ll· ,.• •. I'·'' ''' ~ ·•l~ul••olu,1u ,Lt11o.•\lhd,,ttd~ •k .tl::um ,,,.,,.,,,~·w.-.;..,., '1111]\!,·..
o''l.hl h']lh,.]U/111•" no• liHot I o~f•o-lot\ ,. ( ;,,,,,, ,,, /'"'" I'•• 'I• jdo ,f, f t~l>ufol(l·,,._,, ok 1• C. J.. Sih.t l o; li._.,,. 1>;11\. _\ ( i ok f',tul.t H. UI• 1\
.... . . . . . . . . . . ... .. . . ... .. . . ...
'
~v-s~~~ t<~
<v ~ r>~
~ 0::X
!>-; ~-' ç: :<
~
,.;.
.c' ~)r<
X
:<x~ >< "' I(_ ~
'
~I< k':'-: r>~
f-K"""'X~!><k::C'"'* ~ "' ~ ?<
t--v "'>< ,..-r- ~-
~
<...
;: ;k*;IY!);<~ k
/ i':õi ~vf-:v
·":: r:C:: :,.-!<
h.!:: r"!: ./
t<'f- --~!<
~t~ y~ ' I< ;< ' ' ' kl5 ~k')<
K
.,. <;I>- ? ', ? ~-.
k' ~
~
0
IOIÂM t<ON • E9ESS - ~ llW.I EXT !Dl
""'
~nq,..,
,l ...
-
"'"""'
1100 • ...., ••. E , I ...
I,..,. OE-...ro F •.••. ~$ ,..,.
"" C - ~~ -
""'~ ~ .
OOV.T .,._,. .... ,., oor 60 ( .
-r-=,-o.:s
lADO I ISENTIDO ,,,.., l -~~~
L,
' - '
L. 1 . -
l 1 -
)
L I '·
L ' I í . .- '·
l., I I
l l
L I
... "" >. I,, -
"· T > • ' ."
"' " U• '" -
"~'>L •
... o \
" '" "' E O \
"· ." . e o '~L )
K. "l<ll·~L ) l( • .. et~L·lLI K • ,.8 tl l
.' '
=..-
i PONTOS
M-C S Mo C S .- -""
-~""~NOS I
R . 2f,l
IU.."U -~
... :s ."' ,,.
I"
,. ••
Fi)!. lt.l O
C ~LCULO O.~ FLfXIIllll DADC Pr.LO MÉTODO DA VIGA EM BAL,\NÇO GUI ~Di\ / 99
Yalnrcs calculados das tensões máximas devem ser d ivididos pelo coe llc ien t<!/ obten-
do-se assim menores va lon:s para essas tcn sôcs. Quando se emprega esse codicic nte
de ,·orreç<in. recomenda-s~ que sejam calcu ladas as resultan tes das t.:nsõcs múxim;b d.:
cada latl <l.
O cálculo das rcaçiks nos ex tremos li xos p.: lo método da ··,·iga em balanço gu iada"
.: muito gross.:im. dando apenas uma indic;~ç5o ;~prox imada para boa pan.: da~ conrigu -
raçc)cs.
Os momentos de reação são calcu lados da mesma maneira já vista anteriormeme.
em função das tensões máx imas desenvolvidas no primeiro e último lados. Tomemos por
exe mplo o lado extremo L,, ligado a urn dos pomos fixos do sistema. c su ponhamos que
esse lado esteja na direção x. Teremos duas te nsões máx imas. S, e S,,. nas direções y e:.
respectivamente. O momento lle10r COITespondente à tensão S,, será o momento M, ,. atu-
ando segundo o e ixo do ~ no plano xy. O ou tro momento fletor. con·espondeme à tensão
S". será o momento M,. atuando segundo o eixo dos y. no plano x~. Os valores desses
momentos serão:
_ 2 l S, E. _ C "
I\ 1, , - D E - ,,,,
c
( 16}
I 'vt,. -_ 2 lDS, , E. _ CS
E. - ,,
A constante C tem os valores já referidos no Item 5.2. para os d iversos sistemas usu-
ais de unidades. As rorça.s de reação R," e R,,. que atuam segundo os e ixos do' y e dos ~
serão calcu ladas em função de M 1, e M ,, :
( 17)
A terceira força de reação !?, ,. na d ireção do próprio lado L,. poder~í ser avali ada
aprox imadamen te calcu lando-si!. pelas me,rnas fórmu las ac ima. o mo1nento lktor do lado
adjaccn t.: ao lado considerado.
6. I O ExEMP LO NuMÉRICO
Vamns calcu lar as reações c momentos de reação agindo solm.: os extremos tk t'ix~t
<;ão dn sistcm;t j <í consitkrado no Item ü.7 (Fig. 6. l i ).
No pon to 1\ te rcmo:-. a:-. três rorças R.,.l. 1?<1, c 1?.,:· c()~ d(li ~ llh H l h !lliOS ..\11 L' AJh- (l
prin1ciro agindo IHl pl:mo xy c o segundo no plano .r::. 0:-; ~cn tidos de todas ~ssas forç;,.1s c
momc nlos scr:1o dch.:nninado"' imaginando-!'it.! a posiç:l<.l u~r'-'nll~H.b do si:-.ll'ma c n~ c:-.-
rnn.;os qu..: L"SIÜO s..:ndn leilo:-. sohrc os ponto:-: de lixaç:1o.
I 00 f TUBULAÇÕES INDUSTIMIS • C..\1.-;lJLO
R =2M1, =2X4023=S 3 ó lb
"' L, 15
R = 2M, = 2X I9758 ló'
...- L, 15 - _,4 1b
A reação R,.. na direção do própio lado L ,. ser~ calcu lada pela tensão máximaS!,· do
lado adjaceme L~: essa tensão cotTcspondc ao momento M, .. no plano ;,r. Teremos então:
Ra,
Rf,
J
'
M. U)~I,
y E
~A'
Fig. 6.1 J
-
(ALCULO DA H I \IBIUDADI Pl:l O Ml IODO DA \'IGA CM BAl.ANÇO C Uliii) A / I0i
='2M,, 4 828
R
L..
3
= _?< = 5361b
/0
IH
R•. = '2M,, = 2 X 23 709 = :1 6341 b
•• L.. 18
De maneira análoga it ,.i,ta acima. a reação R . na direção lie L,. 'erá cal<.:ulatla em
função lia tensão máximaS, .. do lado L,. Te remo~. pois:
2M, , 2X33115 (I 5 )
R,, = - L. 2 634lb
• 25
Ohserve-se que chegamos o f( ,. = R,,. f(. = R"' c R,, = R,,. igualdades que dc1•em
uconteccr sempre. porque o sistema está em equi líbrio.
Note-se mmbém que o cálculo da' reações e dos momentos de reação no' ex tremos
tamb~m pode obri gar a que se modifique a conll guração. rendendo a dar maior nexibili-
dade. diminuindo assim o~ l'alores dc;sas reações e momentos.
P<~ra o lado L, a ten,;io má \I maS '.:r.í cau,ada e'clu'i' <~mo:nte pda <.hlat<~çào do
l:u.ln L: to:r.:mos cnt;io:
K L. _ _~(_
)7_
. 3 X 10.2
s, 25,3MP<t
L/ 12.8!
Fi:.t. <•.1!
-
( \I (ULO O~ fl..f_\I BIUOAD[ 1'11 O MLTO OO DA \'ICA EM BALAi'ÇO GUIADA I 103
O ponto R l~r:í cnl:ioum mnvimento para l'ima de 52.3 mm. Estamos ~upondo qu.: o.aquc-
cimemo ua 1orrc c da luhulaçào o;cjam ~empre simultâneos. Se hOU\'Cssc. por exemplo.
uma v:ÍI\'ula nn ponto A. os aquccinlenlos pmkriam não ser simu ltân..:os (quando a \'ÜI -
\'ula csti v..:s~c fechada). e nesse ca:;o o trec ho IJ/J !<:ria que abso1vcr o maior nwvimcmo
do pomo IJ. que ,cria n \'alor õ, 92.0 mm .
A IL'Ihào m:ixima S, no tr~.:ho 80 ser:\ a>'im:
Vemos <lU~ a lcn,ão esl:í acima da admi>sí\'.:1. c portanto conclui -'c que o lrecho BD ~
incapaz ue abMll'\ e r o mO\'irncnto \'Crti.:a l do ponto 8.
Para reso lver ll problema teríamos. entre outras. duas soluções ma i:-. simples:
A primeira da\ soluções acima 1alvez não pudesse ser adolada porque ultrapassaria
o vão livre admi~~fvcl entre suportes. porq ue ficaria mui10 peso sobre o bocal A. ou por-
que não seria posslvc l dispor de oULra posição para a viga de suponc.
Para completar o cálculo de llcxibilidade da tubu lação exemplificada. deveríamos
ainda calcul~r a> força:-. e momemos de reação »obre os pomos A c C.
7
CÁLCULO DA FLEXIBILIDADE
PELO MÉTODO ANALÍTICO
GERAL
AuTOR: E~c. • BoR•s M AKARENKo
7. I APRESENTAÇÃO DO MÉTODO
--
CAt.Clll o n~ n nmn iD·IDf r>Ft.o \IETODO ANALITICO Cti~AL I 1 Q')
~~c------l
M\.{F
A
Fig. 7.1
(7.1)
(7.2)
A expressão (7. 1) relac iona deslocamento linear e força. enquanto a expressão (7 .2)
relac iona rotação (dcs locamento angu lar) c momento. U representa a energia de defor-
mação absorvida pela esmnura. dcl'ido a todas as cargas que nela atuam.
A energia de dc>l'ormação pode ser calcu lada a parti r dos .::sforços de llcxão. torção,
cisalhamento e traçào-COil lpressão. Para tubu lações com llexibil idade normal, as parec-
I;~-; el a energia Jc Jl'fcmnaç~o d.:vido oltração-compressão <' :m cisalhamen to ~ão dc,prc-
zívci~. Para lllbu la(;ú~s anorma lmente rígidas devem. elllr~tanto. s.::r levadas em conside-
B
/ "·
/
/
, Fig. 7.2
I Oó I TlJRULAÇÔCS 1\lDUSI'iliAIS- CÁLCULO
ração. T.::ndo em vista<> caso normal. vamos. de início. ignorá-las e exprimir a cncq;i•l de
d.: fonnaçào somen t..: em função da flexão c da torção:
U=
J"(
'
K M'
'2./:~.) ' "
+ K ' M.·' ) di
2 c,. J.,
onde
C= E., .
" 2<•• + I l
c considerando que para os aços o coe ficien te de Poisson ,. = 0.3 podemos adotar:
- E,
G,- 2.6 (7 .-I)
Considerando que os tubos sempre têm seção anular. o momento de inércia c o momento
de inércia polar obedecem à relação:
(7 .5)
O fator de llexibil idade re la1i vo à wrção em geral pode s~rconsiderado K1 ;;;;; I. O mesmo
não acontece com o fator de flexibilidade relativo à llexão. que para curvas diferi! bastan-
te da unidade; isto é. o comportamento real de um trecho CUIYO do:: tubo d i fere bastante do
calculado teoricame nte . por causa da ovalização mai, at'Cilluada na seção tran,vcrsal.
lntroduzindn-sc (7.-1)..: (7 .5) em (7 .3) e admitindo-sc /\1 = I temos:
C=
J.\"( 1 E,,
K l "VI -' + I ··'~ A1t' '
1,; 2 1~, 111
1"' (7 6)
M" momt'lllo quc causa ,l llcxiio no plano que c<mt.'m :1 cslnnu ra.
M 111 momcntn quL· c"L"a flcxüo num plall <' pcrpcndicular ;, c'trutura. \am -
b0m cll;un:Kin de momc1llo lktor tran'' cr,:JI.
CÁLCULO DA FLEXIBIUDAUE: PFLO MÜODO ANAUTICO GERAL / I Oi
(7.7)
(7.8)
Ei'l.'tuatH.ln-sl' a' derivações das expressões (7.1) c (7 .:!) do teorema de Ca.->tigliano. obtemos:
õ =5,
1
'( K. M,, ()M_• + K_M,.,
E. 1, ()f ,, E.. 1,
'dA~.. .,_ I.J M, CJM,) d/
at-, E, I. CJF,
(7.9)
fi
f>
=f•(
A
K M• aM.
E, 1,. CJM,
+ K M,. (JM,,
E. ' · CJM,,
+ 1.3 M,
é~,!.
()M, ) di
aM,
Como o diâmetro das tubulações tem em geral variação discreta. isto é. de trecho para
trecho. torna-se útil defin ir o coeficiente de rigidez Q:
(7 10)
onde:
E/ S
I'
=5 KQM ()-.,FM• + KQM., a-.,FM., + 1.3 OM
8
(
b
0
- • CJM,
o"F,
) di
4
1, O p
(7. 11)
Elfi,=J •(KQM• a111• -'-KQM a M,,. + 1. 3 Qlvl, aM,) di
1,.
, aM 1
, M ()
1
,oM .
1
,
O teorema de Casti gliano. apresentado na fonmt das expressõe-; (7. 1 I). sc rvir;í de hase
para a dedução do método apresentado nos itens a seguir.
Uma tubu la.;ão plana so l'rendo vari ações de temperatura llca su.iei ta apenas a esfor-
ços de flexão no pr6priu plano c possui somente três inc:ügnit;b l1ipcre:<t:iticas. Por outro
lado. u' pro<:cssus dedutivos para os casos plano c espacial ,~o >Cillclhame,, diferi ndo
basicamente pelo número c.lc ,·ariávci> cnvolvic.las.
Torna-:'\l' 'antajuso portanln inicianno:-. a ..:xpo~iç~o por ..: . . t..: ct:-.tl .... implt::-. t..' n~'" g~._:.
ncra l i/.a~·õc . . pn ... lt..!ric.m.::-. -.upriminno.... a:-. p4a ....... ag.t.:lb rcpl'tÍ lÍ\ a:-..
I 08 I UllULAÇÓCS 11\ DUSTRI·\1$- C·\I.CIJI O
A M
Fi~. 7.3
onde XA e Y11 são as coordenadas da extremidade A. Xll c Yll são as coordenadas da extre-
midade 8 : e é a dilatação unit5ria correspondente à ' 'ariação de temperatura.
:'-ia realidade. porém. o mo' imo.:nto da extremidade B é impedido pela ancoragem. É
po,,ívcl 'imular o efeito des'a ancoragem pela apl icação de uma força (cujas projeçõe;
são chamadas,_-·" ' e F, 8 ) e um momento (M18 ) sohre a ext remidade "livre''. de forma que
provoquem um deslocamento igual c de >i nal contrário à dilatação. isto é. resti lllam a
ex tremidade à sua posição primitiva.
Chamado 8.18 e Õ.18 às projeções do deslocamento linear e 81.n ;, rotação angular da
ext remidade "li vre.. provocadas pela aplicação de F,•. F,. c M/.o· ser;í imposto que:
li\l,= - ..l X8
Õ111 = - ..l Yn (7, 13)
(1,)1 = 0.
F\
F)
1-~.
t·;u l <7.14)
AI/ M 11; ~ / ··.,, 1l~, - Y l + 1-;,. <X1, Xl . l
-
CALCULO DA n.LXIIliUD~DE I'~ I 0 \1[1000 AN~IIliCOGER•\L , JQ<)
()M,
I
R.
E/li'"= AQM, - - d /
\ ()_\/ /11
(7.16)
(7. 18)
!7.19)
I I0 f TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS· CÁLCULO
uM,, = Y
(JF'.<n
/
f
f:'/{j'_, 11 = ,KQ<M'7 ,-F',, Y-F',.8 X) Y d/ (7 :2 1)
r
A A A
f"
-M'zo KQX dl-F'
A
""J·8KQXY di+F'r f8KQX
A
8
A
1
di=E!õ',.8
Os coefic ientes das incógnitas hiperestáti cas ac ima formam uma matriz simétrica
em relação ü d iagonal principa L Serão chamados de coeficientes de forma. v isto que de-
pendem das características geométricas da tubul ação c serão designados por S, S,, S,•. s•.
S,., e S,•. conforme indicam as expressões 7.23.
-rKQ Y d/
~
KQX di
I -s"
-l
,, )'d/
rKº
I+ S/)
~ r - -r
., KQ Y'dl
t+S!Jh
KQXYdl
1-s"'' (7 .23)
- f" •A
KQXdl
1 -s"
-r KQXYdl
1-s..,
+r KQX'dl
I + Stw
As illl<'"'rais ac ima potk m ser calcu ladas parcc l;ldamcntc: supondo a tubulaçilo da
r'ig. 7 ..1 di,·iditb cm trl:; trcdllb:
"
I f"
s ' 1\Qd/ rl
K<Jdl ' f'
H
f"
"-'Qdl - ..1\<Jdl.
•
(7.2-+)
-
CALCULO DA FLEXIBILIOADf PCLO MÉTODO ANALiTICO GERAL / III
Suponhamos que MN seja um trecho reto penencente à tubulação da Fig. 7.3. Cha-
mando-se de I seu com primem o. a e b as coordenadas do seu cen tro de gravidade e a o
ângulo que caracteriza sua direção. seus coeficientes de forma serão calculados em fun-
ção destes parâmetros.
" X
Fig. 7.4
l
di= dX =..!!!__
cosa scn a (7.25)
y=(X-a)tga+b.
I I
l
X., = a--cosa
.., Y"' =b- -sena
..,
(7.26)
I I
X v = a+- cosa l', = b+- sen a.
. 2 2
S, -
I,,' f.."QXdl f' '~
KQX dX
cosa
= KQ/a = Sa
S,, I .. KQ Ydl
,,
=f'•..."· KQY scn<!!_ = KQhl =Sh
l'C
S"', =
f .vKQY'dl = KQY' -
"' ,..,
f''
dY- =
sen a
1
KQ/ I'
= KQ!h ' + - - sen'cr = S b + S-sen'a.
12 h 12
!'\as conllgurações comun' de 1Ubulações. predom inam os trechos reto' com dir~
ções horizontab c verticais. É i ntcr~ssante assim panicularizarmos as expressões (7.27)
para c,;scs doi, c;bo':
d/= R d<{J
X = a+R "cn l a ~ <{J)
l 0.2'!)
)' - h - R em I cr 1 <Ç). J
-
.: ~~ .:utv nA ~~~ ,mu1n~o1 Pu L' \li IL'Pü ·\l'Aimco GERAL t 1n
y
N
Fig. 7.5
+ KQR'{~ _ scn(2a+2~)-sen(2a)}
p~,r~• o:-. trê ... úh inltb c:ncfic.:icnh.::-. tlc forma. a~ pa!-1:-,ug.cJb. Í 111cnn~di~lria~ foranl supri·
1nida:-. ptw ..,CJ\.:m an;í lnga,. Pt)tk·..,t: ohscrvar qui.! na~ cxpn.::-.M..,c ... ( 7..1()) .:ntr.: chan:s apa-
114 f TUBlJL,\ÇÕE:S INDUSTRIAIS. CÁLCULO
rcccm cxpr~ssôes que são funções apenas dos ~ngu l os <l. e <jJ: no intuito ó~ simpl ificar o
dlcu lo dos co.:fici.:ntcs de forma. é possível tabelar o valor d.:stas cxpr.:ssõcs.
Chamando-se de:
S = KQR<f>
S., = Sx a+ KQR:C,,
s. = Sxb+KQR C, 1
(7.32)
S,, == S x a x b + KQR1 1JC, + KQR:ac. + KQRlC,,
s., = s x a~+ 2KQR:ac., .,_ KQR' C....
s,,. = s X h'+ 2KQR'hC. + KQR'C,.•
Nos traçados usuais de wbu laçõcs predom inam as cur"as de 90' . Para as -1 posições mais
rrcqücntcs dessas curvas a Tabe1<~7 . I fomeceo resultado das ex pressões (7.31 ). Nosdem:li'
casos as expressões de,·erão ser calculadas.
Tabe la 7.1
c/> - 90'
a o· 90' I IS<r "7<t
c,, + 1.0000 + I .0000 - 1.0000 - 1.0000
C,, - 1.0000 + 1.0000 T ),0000 - 1.0000
c.J, - 0.5000 -0.5000 _· 0.5000 + 0 .5000
c.... + O. 7l'l5-l ~ 0.785-1 + O.?l\5-1 + (J.7tl5-1
c,.• I
,. o.ns-1 + 0.785~ -1 (J.7tl5-l + 0.785-1
~Js~~
z/c:../
"'
_,.
F _,,
~·~
(J.
-
I
7S"
E
r
D
-r
rvéo A.STH A
ç '' s~'r;• 4o
/<M t:~ 8
..,
o;
'
r
-~7S
,"-._
o B .,__ 4.15 jA X
'
T-'rC/,'0 .ll8, co, €~ 8C, tlE
Otl{,a./,J 6.6U 6 .62S
bp(,ool. 0.280 0.280
I {,o</.") t t!./ 28.1
Z {,oo/J) e..s 8 .$
R (pé ; . 7S
..
h
i
0.2!i
6. 5 9
2. 27
F:dll;í»l' 29.10 6 29. ;~
t;,r/144 .$.659 .. 10~ S.6S'/. ;o'
a / . OC /. oc
41'/t' 0 .00/S o.oo/S
H OY/11éN !O.S bOS ~y r~E/'fOS CbAISIO&R.AbO$ LIV,qE S
l'oA'ro
LI~ "'
- 0.0/f!
.Óy +0.018
Fig. 7.6
I I '' IIIBUL,\ÇÕ[S INiliiSTiliAIS- C,\LCULO
S= iM.
z
CÁLCULO AUXILIAR PARA OS COEFICIENTES DE CURVAS
TRECHO BC DE
TIPO
'J D
{6 '?o• '?o•
O( 270~ 'lo•
C'u -./. 0()00 /. OD<>O
C6 - /. COOO j. ~C(!JD
Fi~. 7.7
-
C;\LCUI.O OA r LEX IBIUDAOE PELO MÉTODO ANALÍTICO CERA L f 1 17
TIPO --
ÁQ /.o
<!
é 2. 25
<l /K/1
b /2. oo
1$-/2 a4t
s z . Z5 32 . 52
$a 4.23 8.0/
SI> V.t>o /8.5 . 12
So6 -5o.76 - 7S. 70
.52.53
S"'" 8.9o
Si>.h ~24.0() /467. 26
Fig. 7.!!
I I~ · 1 UBULAÇÕES INDUSriU·\ IS- Ci\I.UJI.O
.5/.$réHA CE E:C>VAÇÔES
~,_,
-·
rxl' ...CYr CCNSFAN'ré
-1-5 •S6 - s,
32. .52 /AJ . /2 -g ()f C/. (7(7
Fi:,!. 7.(}
.8 c o E F
?CNTO
X "'
.5. (JO (). 75 o.oo o."" - 0.7S - 3. oo
y o. o o & . <?o 0]5 1/. 2S 12-oo /20<>
~ r.y o o /!40/ 6828
427 6828
-lj.)( /6970 ~5.:1/ o o -263/ ·/01 22
12837 -I S O:J -.3606 2368
"' I
s
loo 2.27 2-27 2 . 27
265
2 .'27
-7.?27
f. ()O
18/:26 48/6 //.5.59 7591 848 /0~46
Fi!!· 7.10
A~ tensões são -:um paradas com a> ad missí,·eis da norma. Se necessário. as rcaçõe~
sobre as :mcoragen,; ,;:io ana lisadas de acordo com o que foi exposto no Item 5. 11.
Usando um racitKínio <tnálogo do Item 7.3. cons idcrar.:mo,; ··[i, r.:s·· as ex tremida-
des B c C da tuhu l;l,·:in C'<.Jll~lllat iLada na Fig. 7.11. A~ d ilataç<i.:s. ckvidas a uma vari a-
ção de h!mperatura. plld~m ,.:r é~pr6sa;, por:
Pnr llh.~IO ..k "-''r, ll\0'> ..._.,) 1\\ ~11 i ..:IH<.:Ill~lll~ apl it,.'ados ao:-- ('XIr'~ll \t) . . . ''I i\'1"4,!:-. . . • ..! possívc I
kvar 1/ to:('~"' ,u.t ... l'"' i\·ú..:' primith·a:-. . ~i mu lando o ..:r..:ilo J~1 ..; ~l ncorag..:n:-.. /\dotando· se
t.:omo i n~._·l'l.tJlÍt~h lup~.·n..'"l•lli~..·a.. ., ,\f' ,11 • F' '~~' F' Uf· 1\/' /( . F',, é F' 11 . qu..: ...,fio n . . . ..: . . . for\·o:-.
...
CALCULO DA r!J'\IIl i ii{)I\I>F I'FLO Ml TO DO ,\N~II I ICO Gf.Rf\L / I 19
Fig. 7.1 I
aiUantes nas extremidades l i vres. porém transportados 11 origem das coordenadas. c apl i-
cando-se o teorerna d.: Casti gl iano a cada um deles. temos:
EJ<'
v '((I = f'~Q~1 , ~~ :\
êJM.
•
dl - f~QM • ,. aaM,,
, dl - f cKQM uM, d/ •a ,
,t oF .\li H F , 11 ·,J F .v8
EJ5' . -
XC
s·'~QM
,t " O
Ô/vf• di-
"F' \ 'C
s~QM
,11
uM, dl
"F'
h O "' \'('
+f' '.f
KQM iJM, di
"F'
h O ' \:C
Na au sên..:i~1 J<: t1Uims ,·arr<:g:uncnlns. a distribuição dos momen tos no ramo MlJ é
dada por:
(7.36)
u h --
/Yi M' Z8 + f" \H 1· - ,•.. tU X + 1\11' I C - F' XC l' - re• H X (7 .371
-
rA KQx<ll -L H
r
KQ.n-dl +A KQ,,dl r
- , KQ,<II -
r , KQ,.<II r
+ , KQ, di EIS',..
r r
- • KQ., dl - , KQ,..dl + rKº<"" -l KQ,tll - _,r,"º"'" J: KQ, di ~ r:ar H
(7 :18)
O dkulü do' c•sfon;''" em uma tuhulaçJn ramil'icada pouc·ll difere• do dlculoj::í aprc-
-:l.!ntw.Jo para u1na Luhu lat;·~ln st.:tlt ramifit:a~t>c~. s.;ndo o:-; ~ll~fi ...·i~n l..::-> de f<lnlla t:aku lathl~
cxatalllCnh: do m~~mn llHH.Jo. Etn ~cguic.Ja . cs:-;c:-; t·ocliçknl...::-. :-:;1o so1n~H.lth t:on formc in-
d icuJo pe la:-; ~Xpr..;s:-;i)-..;~ (7.39) ~O ~i :-\h.!llla re:\oh·itfo. Ü~ ll101lK illOS Ih h diVL'f"iOS J1011 10:-\
da 1uhul ;oç~o ,Jo ..:;1 kulad<" com o auxilio de ( 7..':í). l 7..'; (l) '•u < 7 ..n l l·on fonn<.: o ramo.
-
"~LI; Ul ~' D~ li I \11\II ID 1111 PlL~' MI:.TODQ Ar>; AI I IICO GIRAI / I2I
"1------tc
Nl------J D
Fi~. 7. 12
I B ~ \ éllf 7•
L L L EIS'"
Elô' ••
' ' A
\ El O'"
" ' (7.40)
I L L E/ fi \C
E/ 6 "
\ \
'
E l O' 11 ,
' \
"
I I \
L \
/:'/ 8'
EIS'w
\I)
'
(h '"mat<'>ruh dn tipo
• r.:pre>cntam unm matri; 3 X 3d.: n>.:lici.:m.:' lk t'nrn1<1 'oma-
~
.. .
'
dc,Jn.:amcnt<b ,o rrido, por C.
.
e·am~nt<b . i\»i lll. L: po,icion;~-,~ na , ,,Juna <:<HT<'Spondente ao~ e~sror.:<b atuando e m C c
i\, <kmú i, posiçü~s licam prec·nchida' por matri ;.e, q ue reprc,emam a ~OilW do'
cod icie ntc:s e ntre a ex trem idade• --nxa .. ~o prime iro ponto com um~' extrem idades .. li-
\Te<· correspondente~ :1l inh a ~;, co luna da n"'triL '""im I" est ~ posicionado na co luna
'
do' esforços awando e•m C c' na linha dos dc,Joc:uncntos '"Cridos por H. pois'' pri me in>
p<>ntn comum cmrc o, cx trl.'mos .. ,;, res" 11 c C é M. •
A veri ficação da lkxi bilidade da tuhu l <~ção esq uemat izada na Fig . 7. 1.\ segue o'
mesmo, pasSO'> jü expl icados no Item 7.6 com a-; ->eguintes dife renças: os coe ficientes
são somado' ,eparadarnente para o' ram<b AD. AGe AI! nas Figs. 7.14(o ). (b) e (c). e
distribuídos na Fig. 7. 15 segundo o esqu..-ma das expressões (7 .39).
Na Fig . 7. 16 são calculados os momentos nos pontos notáve is da tubulação. O cá l-
culo dos momemos se faz por me io das expressões (7 .35 ). (7 .36) c (7.37). conforme o
ponto estej a localizado no ramo GD. NO ou AD.
Para 'e co mrolar as d ilatações de uma wbulação. ~ comu m a lllil izaçào de guias e
Jatemes qu~ impedem os movimentos em det~rmi nadtb direções. sem contudo ti xá-la com-
pl~tamente . como explicado no Cap. l i do livro Tulmlariif's Industriais - Mmeriais.
Pmjew. Momagem. i\ incl usão de tais restrições imermediárias deve ser levada em con1a
na ,·cri ricação da flexibil idade da tuhulnç5o. poi' alteram sensivelmente a distribuição de
h.:nsões. O efeito das restri ções intermed iCi rias podt! ser simulado pelo procedimento ex-
posto a seguir.
Consideremos a tubulação da Fig. 7. 17 com uma guia longitudinal em C. Imagine-
mos agora que o ramo MC da tubulação d~1 Fig. 7. l i teve seu compri mento reduzido a
zero . O ex tremo " livre .. C pas~a a coi ncid ir com o pon to de ram ifi cação M trazendo con-
sigo as restrições impostas pela ancoragem.
Ot!sejando-se poré m simu lar a açiio de uma guia que permita<) movimento na dire-
çJo Y. de\'Cillo:> impor:
F',.c = Frc- O
Oy_· = O
()'zc =
ô'xc = Ôxc - Y, B,c- - .::. Xc.
Para a cxl r~ m i datk B. <b des locamentos s5n caku lado~ de forma habi tual:
(')'w = - j, r,..
O , ;,tema de· l.'q uaç<1<;'s .:orrc,po ndc ntc a e''''-'..-~"" pode ser dl.'d uzidn a pa rt ir dn
,istcma !7 ..19). cs tabl.'k..:i d<> para :1 tu hu la,·5o da Fi<! . 7.1 1. e·nm as 'egu imcs altc ra-
.;iles (\\!j:l a p. 126l:
CÁLCULO DA li LXII>ILI DADE I'CLO M~TODO AN.; U riCO GEI1AL 1 123
k~ '
<f~·,~~J
11
F
l l.o,}L ~ .
7V40 A$1'~ A~ç<;,-4
TEH~PATI./R/1 .Otf
P..eo.t~ro 3oo· ,c-
.. .5
Ç .3&/lJC AI()
~
'<i
11_, D-
~'/
4'~U/14C1
~
..,
-r
o ,
c .c-z·'au
~?S
~
1~
,.,.
rxr.REHO
(,cu")
~
-o. é)/2
.4'
- O.d/2
.tly (/U/ '{' o.0/11 ,. d,t:Jo?
Fil(. 7.U
12~ f rUBULM;ÔES INl>US I RIAI$ ·(AI CUl.O
- ..
.._,., _.,N., c-v ,. _ _. ._. ,,-,..,.~'J
·-
~ .; ,r.;.~.._.(\<"'.(~ ..., , ... ~,. ,
_..,. .,. ,. ......
,
.
.
,
.
.
,
.
~
•< •• ·~ ·4,:. 'h ~
" r.-".:""
\] í.:J
..• ,..
""' ·~ _
"""
~· -- '" ~··· ._., f_e.~
c.u
"1,/
..
... --
f
' '""'
(~.J
...
.(U
.,,
"'
"·,,
,_,.
'" '
~
_!_
f+- 1--- i .!
~
t.Jc
·<tu
I ~U
~
"'
l.l~
ç.;'T r --
,, .•,
,,' ". ?J
/JJI ,.
?. , .
.H
r.u
/ <1 .},/
i/'i~-
' -·~ _seoo ~~~ ,,
J . r.,n
r~·
!;,",
s:
4,1J -
;.~:
...
J~ -;::-
., ·;7-
S. ,.(I.
.....'". ...
•. u
41. 1T
'·"
.,.
•. "
<:. U
'~""
·-
~- '" '
)T. ~I
""' < H
~:!~
N
•
~;"..,
"'til
_.:.,. ---;-;-;--
·;i-: -:.;:r
IJ,t>:l
,~,,
.,:;;-~ ~? : ·!!,'~
:~',8
...
Jú~4
1'6~
~!4:
S:!
IB
$~
a b
'. ""
._; .u.
91. fc
•/ÇI T 1
~;:$-
c
F ig. 7. 1 ~ la). <IJ) e((')
SIS?'E/'f,f ~E E~A{:'b«S
Fig.. 7.1 5
-
C ·\LCULO D·\ H~ \IKIIID~DI I'U O \ IETOOO ~I\ ~1111~~' <.:rR~L 12'5
CA.LCU{O c os IVOI"f4NTCS
p,,~~~ r., 11 .8 c b(l.t~N#AD,)
v
1( S:oo 0. 75 o o "'
- J. Do
o <> o.7s
- .
& .co ,f'oo
,~.v o o -2.17 -18'?4:
·r~(i
--7-"
r
t>.t"",..,.y
20 '180
o
.3147
o 1.141
o o
1072R
-
/0721
~
-ry..,.. . x - .17<:0 -S6-I o o +22.S:tf
l'f 12 Otf4 -2.57.1 - ~052 ... a~7• + 'Zt:J?/
' 2 . 2? 2.27
.s /70J2. 824tf 126'9<7 S:/90 75Sõ
Fig. 7.1(>
y~
X
Fi;:. 7.17
120 / TliBIJLAÇÔt:S INDUSTR0.\1~- ÇAI (IJI O
(), .:vdici~nt.;, de forma para n ramo MC anulam-,c. vistn que,\/ e C ,ão eoin-
citlentc!-1 .
lmpo iH.lo-sc a c·ondi(iio F., =O. ;utula-'c a sexta ntluna do ,;,tema de cquaçõc,.
O sistcm~ (7.J'-!l 'c tran,f,mtta para:
-s + s, -S. +S - s. = o
+ s. +SI' -S.. + S,, + s, = - EJ:,.,.
- s.. -S..,, + s. .. - s.. - s.rl• = -E/:1,.
(7,4 1)
Cueficie mes somados de A a C Codiciemes >omado> de A a C
+S + s, -s +S - s,. = o
+ s. -r S,.n - S,.!, - s. + s,,. = - El:!.,c
- s. - S,,,.. + s~ -s. -S,.,. = -Eió,.,
Observe-se que a úhima equação toma-se supérllua para o cálcu lo das i ncógn itas hiper-
cst::í ticas. e seria usada somente :-.e fo,se dc>-cj ;ívcl o cálcu lo do deslocamento 6-y,: em caso
contrário. pode ser e lim inada.
Suponha-se agora que a guia pcnniw também rowção liwc no pomo C. isto é. M ,, =
O. Como conseqüência. temo,:
h to pcnnitc e liminar M 1 ,- do ,;,lema de equa<;õc,_ m;~> por outro lado 81 c 10rna-sc incóg-
nita. O >Ístema fica:
Não cxi!'-Linc.Jo intcrcss..: <k ~c c.:akular u dc~l oc~unc nl~l ~ IC L' a rolaçào 8/.(. C)\ "ias in-
nígn ita' pod<.:r<in ser d iminad as pnr combina<;ÕCs linear.:' da' tr~, úhi mas c4uaçücs.
( ·( m-.;idcrcnH)!'> a luhtll;l\-';lt \ lia Fig. 7. I X t:<Ul l tl1111 raç;tlh l c-.pad:1l t: anel lrada L'lll ;tn 1ba~
"' .:~t r.:nlldadc,. Sejam, \ a C\ lr.:midad.: "fi\a".: C a c\tr.:mid:l<k "l i\Tc". <h dc,lu.:a-
...
y
Fig. 7.1~
mentos da extrem idade ··livre··. retirada a restriçõo e ocorrendo uma ,·ariaçào de tempe-
ratura. podem ser descritos por meio de:
..lXc=e<?<e- X,))
..lYc = e(Yc-Y.) (7.43)
..lZc = e (Zc- Z.)
onde X,. Y,. Z, c X,. Y,, Zc são as coordenadas dos ext remos A c C: e é o coeficiente de
d ilatnção unitária. corresponden te' à ,·ariaçào de temperatura ocorrida. A ação da ancora-
gem pode ser represe ntada por um momento c uma rorça de projeções M" . M, , . M 2 , .
Fxc· Frc· F1,.. que apl icac.Jo, ao extremo ""livre·· provoquem deformações iguais c de si nal
contrário à; dilatações térm icas.
De acordo com o exposto no Item 7.3. é vamajoso transpor os es forços e desloca-
mentos para a origem do sistema cartesiano:
F'x• = Fw:
F' Y(" = FY("
F'zc = Fzc
M'xc = Mxc + Frc Z, + F7~ Yc
M' 1c = Mrc+ F7, X,- Fxc Zc
M' zc = MLc+ F.w: I' c- Frc X,.
(7.44 )
o'XC = lix,- Ore z, + 87.c Yc
S'rc = 5,.,- 8,c X,+ 8xc Zc
5' zc = Ôzc- O,c Yc+ O,.c Xc
/1'.,. =(}XC
e·,.,. =- e,.c
li'zc = Ote
12/l TUBUW\ÇÔ[$1NDIISTRI,\IS · CÁI CULO
ond.: F', ... F' 11 . F' 1,·. M'". AI' , . M' 1 , rcpr.:;..:ntam os e>f()rços agindo na ..:xtremidadc livre.
p~m.!1n tr;:mspon;,ldo~ para a orig.:111 c t~'.,1 • ~~·)r- t"i'/r·· O' .,c . (f >r·· (J' 1•. l)S dc,,1ot:<.tm~nto:-. li ncan:..;
. c angularc, da cxtr.:m idadc livrc. tamhl5m U<tnsr o n ados para a origem.
Aplicando o t.:orcma dc Castigliano na direção dtb trê;, ôfon;o,_ h.: mos :
Elo' · = f c ( KQM
X< b
()M•
()F' XC
+ KQMbr ()F'
aM,. +I 3QM ÕMr )
, r aF'
d/
A XC XC
A di>Lribuição do> momentos pela estnnura. na ausência de ouu'O' <:<UTCgamemos. é dada por:
o nde X. Y. Z são as coordenada~ do po nto onde os mom<!ntOs estão sendo calcu lados.
Referindo-nos~ Fig. 7.18. suponhamos que o trecho AB esteja con tido em um p lano
paralelo ao plano Z: as integrais das equações podem ser parce ladas da seguinte forma:
O parcclamcnto é dlido para as <kmais cquaçiiL"> L" pcrmitc dcscmol\·er as integrais se-
paradament.:. Conhl primeiro pa-..~o. :-.cr;'io dc:-.cnnlh ida ... a:-. i ntt.::gr~,i~ ~mr~ os po nlos A e
11. representando Llllllr,•<:ht> gcné <·i,·o t"<llll ido Clll 11111 plano parak lo ao%.
Segundo a rcpt\·,cnta,·;ln \'Ctorial<ll<>sll~td« n;t Fi:;. 7.1 9.o momc<lln lktor M,,.! um veto r
pcqx·ndicular ao plano lJl"' l'<>lllÓlln ll\:<.:h•>: rlf,. c ,I/ pc11L"nt:L"Ill a Cstc plann agindo rcsp.:c-
ti v:un<."ntl' na dir.:ç:ín P'-''1X'ndin1lar ,. par: lid a :1 t;u>~,·ntL' da 111hu l:u;:lo no pomo considerado.
Caractcri;andtl a din.·ç:·ul da lang.ctlll.' pch • ~-ulguh l n. lh lllOilll.'llh. h 11l.!h li'C:-> e tllllOillt.:lllO lorsor
-
CALCULO 1),\ FI.EXIIliLIDADE PELO MÉTODO ANALÍTICO G[RAL / 129
z Fig. 7.19
Os valor~s dns momcn1os (7A8) c das tkrivadas (7.-19 \ dl'\'~f'à1> scr subst it uíd<)S nas ~x
pn:ssf>cs (7 .-15). Ohscrvando-sc· que a cnordc nacl a Z.: I.'Oilslanlc para qua lque r ponto pcr-
Lcncc lllC ao pl ano co11s idcradn (na Fi!!. 7.18 fo i d~nominada de ,.1. tkst:llvolvt:ndo-sc as
int~grais das .:xprL'SS()c." cnlrt: l):-. limilc:-.,\ c n ob10-m -sc as cxprt:sslll!s (7 .50J . que rcpn.>
s.:ntam os L'Odil·ic nlt.:s de forma do tn:chtl gc nC:ril'll ,\IJ L'tHHido no plano%.
~
..,
-- . I •
~
u ' ·d/
L··~
fi. I A") -.cn" '""' cr XQdiJ
-u.
~
/
:2
':j
f
~
+r
i=
11 o KQdl •f KI'Qdl f A ~(ltll u -c
<7.50)
1.~ ~ ~ 1--t-S,,.c'u
• I s.., f ·,,
~-
r' f 1..' A'J '"'" , , f' (Kcn\' n I +r KI'Qdl +r iKI"Qdl
(1-,: t.'ll\' Ir
I J. IKn'Qr/1
• ( 1..1 A'. \Cil ( I
' J.lt IC A' u,, (I I
..:n, n' (ldl I ' · ' \('fl. r)) fQ(/1 i I I 1,.\ ..cn'ulí \'Qt/1
+ I J ""'n' n) c.:-'(M/1 n < Qrll l
CU\ (IJ /\) ..~n tt -.:m. n (' rQt!IJ
I_ I ri ' . [ +cq
L::!! I s., r'q I
I S..,. t-r'V
I -cV
r -r
11
em n l·' Qt!li I A' ~C II ~ rtl f. Qtlll (J..\ AJ \4,!U rr ~n' tr 1' '<Qtlll
t-
1', I UI!
, I <li..
l r V,,
.
• u'",, \~.ri
•
J," rn, l
A '"'" n) )()r//
\.'H\ fr
' f' I4A l'CI\
A \C li ffl { l"{>dJ
rI.'
I
(tA rn,·'n
''-'li rd \
I
tM/i
li-' AI '"'n n I 1.3 - A'l -.cn n - ( I.J AJ '"'n n [ 1.1 Al,cn u I 11 'I.H' •• ' A'\I.'U crJ) (!~//
..w n \(.>.//1
'-
"" n I'Qdll c"' a< YQ,/11 '"''' '", \(.Mil ~r I.' A 1 'L'n n ..:n.. H \"l Qdll
" ............................. ......................... ...................... .. .. . ............ . . ... . · -
s KQI KQRtb
S. Sxa sX (I T KQR'C.
s. SXb S X b + KQR'C•
q Ql( 1.3 - K) ~cn a co' a QR (K - 1.3 C..)
cq cXq cXq
u Ql (K cos' o: - 1.3 sen' a) QR (K C.,+ 1.3 C,,)
u. uxa-qxb U X a- q X b + 1.3 QR'C,
cU c U
X eX U-,----
v Ql (K sen2 (f + 1.3 cos' a) QR <K c@+ t ,3 c..>
v.. VXb-qXa V X b - q ~a + 1.3 QR 2 C.
c I' c X V cX V
S. + c'q Sa X b + fi co' o 'cn o + c'q KQRlC.. - KQR'b C, +
+ KQR2a c. + KQRd>ab + c'q
c X U0 c X U0
c X V0 c x v~
KQR'C- + 2KQR' a C. +
S.. + c'V + KQR<J> a'+ c'V
KQR'C.. .t 2KQR'b C0 ~
S,. + c'U Sb X b + SI' sen' a + c' U
12
+ KQR<J> b' + c2U
U-n + V '· ~ SI' I ,3QR',P + 2.6QR'aC• .; 2.6QR'bC• +
q-• ' "' 12
+ Ua' + Vb' - 2qab
(7.51)
Os cocticicntcs de forma para os trechos contidos nos planos par.alclos ao' plano' X
c I' podcm ser obtidos por um dcscm oh 1mcmo análogo das integmis d:"c'pn:,,õcs (7..15 ):
como ahcrn:lli\a mais simpks. pude-se oht\:-lo' a partir dos coefici.:nh:' de forma dedu -
tido' pam o plano 2 . por meio de uma mud:mç:~ do si,tcma cartesiano. Rcferindu-nus :,
Fil!. 7.20. con,;id.:rcmo' o trcdm IJ(' .:nmidu no plano l'.
MudandO-SI.'() sistema ,·artc,i:mo X. r./. p:!l'<l X. f . Z. de l(>nna 4LIC X 1.' r. l c z.
/.c X coincidam. em rd:u;ün ao llll\O si,ICill:l o tr.:cho fJC cstar:i contido no pl:ino 1..
Lhando "' exprc,;si>l'' t7 5 I ). us col.'ft.: i.:nll'' d.: fon na P< Kk m 'I.' r c·; deu Iadns.
132 f TUilU IAÇÓI ~ INI)IJSTRI"IS. C•\1 (IJI O
X
z
Fi::. 7.211
+S,
-cU
+S,
+S'", +c' V
+cq
-S"
- s•• - c'q
+U,,
o
-cu.
= E/8' i·
= Et8' i
= EIS'.\:
I (7.52)
"
11' Hy H'
• ..
!>' F'y .r;.
)( rS - - - •.:JI> -5a
v .v - .;.q, 'c"'
-cq
>'{/~ -cu
z 'v r']_ ~c v -~
z AI! Att At3 1/,q Ji,.r _q,. E/6'
r V -Y4 -c~
·~
)( +C-V
y ~s -So - .. s;.
2 rl/ - - Cl! c~ ri/. '
E, .Qzz /In l?zs
,QH -9u Fie.·
)( t-u •G4 -cu 7C<Z.
y •v rCV -v. -C'l.,
~
z +S t-S'
t9N
-Sq - I
RJJ .113s /14tr EI&c'
~ - cv., -cYt.
"""·"'~/,·
}' .J,.,vc1v -cv. ·.5"'· C 'a I
z •JIJ•dv -.5#6· c'q -co.
I! -?# ll-'.5 .4~~ EL .4x '
)( iJI,"'c'ti ·5..J- c~
Y ~a,.,"· • CVc
l ".J'.•"'Ciy -c v,
:! /9 .s-.s .-95' ~J4y '
X J,4 ~(! t v
y 'f$(M"fCfV
z V'.,..,.,.,,,
:l /Jt{t( E.l"4z '
Fig. 7.21
O mesmo processo é apl icável a trechos pertencentes a planos para lelos ao pl ~no X. O
resultado geral está mostrudo na Fig. 7.'1 1. onde A, represen tam as somas dos coefic ie n-
tes dos trt3s planos.
Em resumo. o cálculo dos codlci<?mes de forma para elemen tos contidos em pl anos
paralelos aos planos X c l' se fal por meio de mudança do sistema canesiano. de forma
que em relação ao novo s istema X. f . Z o plano se l0ri1C paraklo ao Z. O cálcu lo dos
c:ocfic icmcs é fe ito <:m re lação a c,tc: sistema. c: portanto dc,·c-sc tomar cu id ado para que
as coorde nadas o. h c c c•nvolviJas na d.:tcnninação dos codlc ic nt.:s sej am tomadas em
relação ao sistema X. Y. Z. N;t formação da mat ri z. a distribuição dos codlci entes deverá
o bedecer a ind icação d:t Fi g. 7.21.
P;tr:t tretehos de 1\tbulat;ih>n: v.:rsos em relação aos planos c:ancsianos. o processo
de d lc:ulo do~ c·n~ ilç ien tc' dc forma ,_< semc Ih;uHe. porém b<?m mais trabaiiH>sn. O tre-
dHJ reverso .: rdc'ridü a 11n1 novn sislcma cartesia no de forma que um dn' pla nos
X, You Z dn ntn·o si:-.tcma t:olll~ nha o ln:cho: em rc la<-;·5o ;.1 ~Sll..!:-. s i:-.tCilla. os <:ot:ficicn -
tc:,; sãn ctlculadns de forma habi tu al. Para'' ,·nha ao s istema prim iti\·o. são desenvolvi-
lia:-. l'dnnl ll \1:-. ljlll-' C:\j)l'i lllt..' ltl a \ ;trÍ;t\c';io do:-. ..._·o~ficil'llli..'S t.:lll f\ 1n\·:u.1 da ro laçfio <.Jo :-.ÍSlC·
llla ..:an ..::-.i~lllO.
134 / TUBULAÇÕES INDUSTRIAl$- CÁLCULO
7. I I EX EMPLO DE APLICAÇÃO
~.
rei?Jperafurq d~
6• Pro/•lo 'foa•F
{315
2: ~ c,
~'
A c~
(
I
~ ~
"''
~~,·
~ p_' ' j6J5'
0l---
/ )?'pt
X
~X TI!;'~NO A
.dX - q,o és
,óy r0./30
<IZ -ro. 2r.s
Fi}!.. 7.22
-·
CÁLCULO DA ~ I ~ '\lllii i DAOf- PELO MÉTODO ANALITICO C~.RAL / 135
PUNO )'
c.: ~o,oo'
X• Y
BL ~-yt..t.f' 4
a,l /~ 75' .T
PLAN'O Z
C;;;o, oo•
7.50 '
~I
'Di
L-----------~~~------X~IX
.Dt/INO X
C r jC.OO '
Fig. 7.23
Na Fig. 7.23. a tubu lação foi desme mbrada em trechos. p..:n.:ncent<:s rcsp..:ctiva-
mente ao~ plano, X. Y c Z. Os tn:chos con tidos nos planos X c Y foram associados a um
novo 'istcma de coordenadas X. !".Z e por meio de uma rotação posicionados de ma-
n..:i ra usual. isto~- com a ;~bsciss;~ n a hori zo ntal c ordenada na vc rt ical: ..:ste po-; içiona-
m..:nln l'acili t<~ o c.:CIIcu ln J ;~s coorde nadas 11 .: h par;~ os diversos ele mentos q u..: com-
pc'i..:m o 1rcd10.
Na Fig. 7.2-1 (rt). "' c'\pr..:'")es auxil iares par;~ o c;íkulo do, ..·oefi.:ien tes c.k forma
d;~, curvas são cktenninada,, e nas Figs. 7.24 (h). (c) c (t/). <h pr<iprich ccl<.:lici.:ntc' d..:
rorma são L'akulach b com o ;tu' í1 in das ftírmu la' (7 .51 ). o, L'<l<.:li<.· knte' ,;icl d i'L ri hu ido,
na:-. cxpn:=':--ú..:' da hg.. 7 .25. t: o ,i ... tcma é rc!'>olvido.
130 TlJilULAÇOI.S 11\0USl Rl~15 • <..ALClll.O
O dkui<J do' lllOIIlé nlo' no~ diverso' ponln> é l'<:iw na Fig. 7.:!6 com o auxílio das
.:xpn:ssôcs (7 .-161.
r\ ten>ào é calculada pcb cxprc"ão:
TIPO \] D ú
~ 9c• 9o• 9o•
~ 27o• 9o• 18o•
G. _.,....,~
~ /. tltl//11 -I, (1#6#
C6 -h lllí~A<J 'f/."''* 'f/. ''11#
'
C.J/Lt:VLO .{)O-S ~CE~IC/6.Nr&S
.
r.eocl(t7 118, 8, 8, TOT-9.!.
PU~,vo y y y
7/PO
-- \]
i~ ~00 8, /.i
R .1, 25
~ 13 7.5
q 813 /, 25
ó ~oo 1,2.5
c 20,. co 2o.oo
L 1-fiz /S: 76
s /3, 7.5 /.5;9ç 29,7/
S" !li, 79 7.2S 1/9,04
S6 <J.oo 7.2S 7,2.5
~ O . t:JO 4.27 ~?7
c~ o.oo BS:M 8$",38
(/ /3,75 9..?6 23,0/
(f. 111, 79 ~2o //.!', 9Y
/::(/ t 7 .s; PO /6'5;1<' 4ço,/t
·V 17, 88 9,U 27. / .J
1{, "'00 4, 2o --1. 2o
cv 3.!'7.5o MS:12 .>~?, çz
s,~ , c11Z ~.ao /706_62 17o~6r
cu. ttl.s; 75 8~ t7tf 2JI'I,8/
C V, 0100 84. "'~ 84.06
S<>" -lc<v 827.5;47 .37tM!/O 1/98$,57
S66.,C 1v S.Soo/oo 37t>6,/0 9/t?I,IO
U.,,"''~o 112~/T 9, ~2 //3~, 89
rtPD
-- D I
.(c> I. 00 "/.$ I. Do
R I, 1S
..
(
6
7.50
S. co.
2t!J,t:~o
8 7.S
t17S
17.SD
'"·""
c t', Ct:J
•
~~ <'D '"·""
o, ""
t''/11 4-, ç 'I u;n
s 7,So /I;.,~ li: SI' ~o. 'lt
Sa n:.>o lf2,H ~&<I, H
17S ""
S6 /-'>o, o o 311.91 175.oo
-~~-'~
CIZ
~ ""o o
o.oo
~21
o,"" ,. ....
1_. " ' "17
~DD
Fi;:. 7.24 Cd
-
CÁLCULO DA FLI:.XIIJIUOADI:. PELO ME IODO ,\N1\LÍTICO CERA L I 139
nPo L] I
io 6', /.3 /.oo
R /,2S
t /6,75
a I. 25 o.oo
6 -/, 2~ - 9,63
c /t',oo /O, '"'
,(•,#z 23, .16
s 15,96 /6,7S 32,7/
Sa 7.25 <'.."4 7 , 25
S.IJ -T,U -/61,$0 ·N8,SS
~ • <1. 27 0..00 -4,27
<:q -~t_lfS' 4 ()0 -~2, 69
{/ 9-U 2.1.76 .J/, 04
ti. ~zo 400 4,20
cu 92,.>6 211,7.) 3N,.11
v 9,26
..
./I(, 7f '26, O/
1{, -4, 20 -11ft, iM -16S:50
cv N7.50 260,01(
S..t. •c"v
92,56
-#7,9y o, 0 (7 '.I!;;,.,
- -f
eo. 42,03 O, DO 4-~,0.3
c~ - 42,0.1 -/6/.i_o; -/óSS,Oó
s#q.~v 9.11,26 llf7f, " " uo~26
~61,• c'u 93/,26 4/Z/,4.; So33,72
a . .,..Y,,_ '3,42 /9~'-~ 1954,.16
y u
s J2.71 -
-.,.
-
~ 411
- 56 - NI,U
111 , , .
- 3• -I#
-c~- --lf
I
---.~ ·.Wtl
·sns,:u ..cu.
- cVo I~SS,o.J
•l!l>l·'t
rt'r..t • """
X .SU•c'u ,., · SJ 11 "" 1/df Jtlo,tKJ
y !IW•JIH ~~
- 18 JOJ 411,""
/IU ,If ·cu.
... ..
~·)1,. c 177 - tJ" I /
z ~fct_, ..c.,. Cl4r/~
_, , ,
J4tt,lf tJ, Dtl
t:'y• • - 2J78
if ti# ÇiiD, fiO
UI 1 v'~ ,00
~·SA : -" '6 )( "" ',,,,,,
-~·., t~o,,u
y ........,_
.....
% 11111,.., ElA t /1#
Ali v ou .# ' , 70.J«>, ""
FiJ:. 7.25
c ·\IUII c)IJ.\ 111 \IBIIHHDI I'LL0\1Ll 0D0 "~1 11 1«.1 ~1 K\1 I 141
,_,_
.• •
.. I
~•l CV- D
I •• -,, ~
"'# •L-rc~
" ~-
,,
.. ,,
t
•••
...
•U
..
~ /
~··
.:tl#tJ ,•,.N:
l
......
/1!>.~.:
ts.~~
'"'•
'. U
~ !!..!!
1'.N
ur .....
'.~r os
•• I>~
• ••
- t :.r ,
~~~
,_
.~ ~ -Jr4te Z".!:
--• ~ • c 2.'fl2 1;1e1
.. J J ~~·
, ,,r,
JSI&•
f/S/<1
Jlh#
, I J"4 /
#li,
, .,.Stll
.H~ro
/I , JJ
2,(}
•tUDJ
c
-"• I''
c
lSI• t
'~ · ~
.,_;..~.
~.
~>;., lo'
•
· 11 fdS
-41C6
t i f <tia
c
-ttf•
I!J 11
.llt $4tl
· l l f4
~
IS~I
ti r.,o
.
·;~IN
. •,.
11[-if'
- '~IID
"
. '4.$
/7461
.,~uc
"
•}fi .J
/I .ri
•/" ~'"
, _,.,
-~ 0111/
"
·J• U•
,, """
••
,f)
·l, . . r • • t•IJ
.;--,.;-
IC,t'tl
/ii}:
1Jll0 2.1110 IJJI D
.
IO I I C
·9N.J
·" "
_,~.,
t il# • .J) 44 #I
"' c .... (Vt.."' OIIJ rt:NS"C 5
....M·, tlfJI / <tiJil AIM"I ,, " .1.?41! 9 '7 -'1 / tlJ' I Li'<li.U
"< 'fl4$ HIJ
2<1
' 4$../1
.! . t
I#JII/1
::. .,-
:H#./
: "/
711$
~- ~' •. ., ,.,,,
~OJ 4N.i
Fi:!. 7.26
7. 12 COMENTÁRIOS fiNAIS
REAÇÕES DO ATRITO,
MoviMENTos E REAÇÕES
DAS }UNTAS DE EXPANSÃO
E Nos SuPORTES DE MoLAS
Nos capítulos ameriores. vimos o cálculo dos esforços exercidos pelas tubulações
sobre os pontos de fixação. ou de restrição de movimentos. em conseqüência da di latação
térm ica. Vamos ver agora. neste capítu lo. o cálculo dos esforços exercidos pelas tubula-
ções sobre todo o sistema de suportes. devido aos pesos e sobrecargas. Os valores so ma-
dos de todos esses esforços servirão de base para a sd:ção c dimensionamento das estru-
turas de suporte e de suas fundações. O cálcu lo dos pesos é. portanto. um cálcu lo obriga-
tório. que deve ser feito para todas as tubulações. mesmo nos casos em que o cálculo de
llexibil idade seja dispensá' el.
Tratando-se de tubula~·ões suportadas tli retam~nte em estruturas metálicas ou de
concn:to (suportes fixo,). como acontece na maioria dos grupos d.: tubos parale los. o
cálcu lo dos pesos não prcci:<a ser feito com muita C:'\atidão. que n:io t.:m sentido para o
dimensionamc:mo de tais cstruwra>. i'\ a p1~ítica. ha,ta c:m gc1~tl que os pesos sejam avaliados
com precisão su fiL·ic ntc para qlh:: a ~strutura de , uportc possa ser c:nqu<Jdrada dentm de
um certo númcro de patlrõc> preestabelecidos. como explicado no Item I l .15 do livro
Tuhuh1çtic•s {1/C{/1.\triais- ,1/ateriais. l'roj<-W. Mmtwgem.
Para simplificar os dkulos . é usual admitir-'e que a carga sohr" cada suportl.' seja a
'uma da m.:tade do p.:'" hll:tl da' tubu laç<i.:-s no' àn anterior ao su port.: considerado. mai>
lllcladc do p~Ml tota l tias wbula~·ôcs no vrio sc~u i ntl'. N~s ... .: ... p.:..:o:-: totai:--,. inc lucnl-'ii.! o
pt:so r.Jc h.HJo, o..., ttthos. c tamb~m u peso c.k \'~íh·ul~" ~ ~h.·~..,,t)l'io'. bt.:nl como o pc:-.o lk
c.krh ;u.;tli.!..., \.~ t.Jll~li ...qucr tlllll\h ;u.:idi.!llh.~, L'Xi ...t("lliC' ll\l 'rt~l l'lllrL" lh .... upnnc ..... Essa tli . . tri -
-
CALCULO DOS PESOS. RE,\(ÕES DO ATimO / 14 3
bu iç~o de pesos não é. evidemem<!mc. ,·crdadei r~l em grande nú mero de ca:-:o:-:. mas.esl<í
dentro da prec isão adm issíve l para esse,; c:ílculos.
. Para as lllbu laçõcs suport~rdas em pendurais ou em outras estnnuras indepcndemes
especiais c em par1icular no caso dos suponcs de molas. o d lculo dos pesos sobre cada
~up011~ deve ser feito con1 maior precisão. como veremos a segui r no hem 8.8. não se
podendo acei tar a hi pótese simpl ii'icativa de distribuição qu.: acabamos de descrever.
No caso comum. de v:íri as tubu l :~<;iics sobre o mesmo suporte. o peso a :-:er conside-
rado 0 usualmente o maior dos dois seguintes:
-peso de wdas as tubu l e~çiics completamente cheias com o flu ido conduódo rcs-
pc<.:t ivo:
-peso de algumas tubu laçõe, nlmpletamente cheias com água (situação do teste
hidrostático) e as demais vnias . Para isso. tonwm-se como cheios os tubos de maior diâ-
metro. que possam ser admi tidos como testados simu lt~meamente .
O segundo desses pesos não precisa ser considerado. quando são construídos supor-
tes provisórios para o teste hidrostático.
Além dos pesos dos tubos. válvulas. conexões. nu ido conduzido, isolamemo ténn i-
co etc .. deverá também sempre ser considerada uma sobrecarga ad icional. para levar em
con ta quaisquer outros pesos que eventua lmente possam estar ag indo sobre os tubos ou
os suportes. Para lllbulações de 3" ou mais. sillladas a menos de 3.0 m de altura do solo.
a sobrecarga adotada deverá ser, no mín imo. de 2000 N (:= 200 kg). em cada suporle.
Para os grupos de tubos paralelos. desde que as diferenças de d iâmcu·o não sejam
muito grandes. consideram-se os pesos como estando uniformememe distribuídos por todo
o com primemo dos suportes.
As vibrações devem ser levadas em conta sempre que forem considedveis e não
houver nenhum dispositivo especial para a sua absorção.
O resultado dos cálcu los dos pesos sobre os suponcs são geralmente apresentados
em forma de tabela. nos "desenhos de cargas sobre os suportes" (veja Item 14.2. do livro
7itlmlações l11dustriais - Materi(lis. Projeto. Momagem). como exempl ificado na Fig.
8.2. Esses desenhos são os documentos básicos enviados à equipe de construção civ il ,
para o projeto c construção dos suportes. e suas estruturas e fundações.
Em todos os supor1es em que possa haver mov imento relativo das wbu laçõcs ,obre
os suportes (suportes si mples. berços, guias etc.). aparearão !'o rças de atrito. opondo-se
a esses movimentos e dando origem a reaçôes sobre os rei'c.:ridos su portc.:s. Essas reações.
que têm o mesmo valor numérico das forças de atrito. t~nd-:m a arrastar os suportes no
sentido do movi mento das tubulacões.
Teremos então agindo sobre' cada suporte . a segui IH<:: re~tç~o de atrito: /? .fQ. em =
4ue.f'é o coetic ie ntc de atrito c Q é o peso total das tubulações sobre o suporte considera-
do. 1\mt o desli 7.amen to de a~·o sobre <IÇO cosllll tla-se tomarf= 0.3. Ess<ts reações devc-
r~o ser consitkwdas como atuando na di r~ç~o da tubula\·:io. em ~unbo:-: o' scmidos. por-
que o mov imelllo relati vo pode se dar rws dois sen ti d1b (dilata<;~<> c L'<lll traçfto). Onde
houver possibil idade de des l oc;~mentos latera is d;~s lllhu laçtlcs sobre os suportc,. <l <ttrito
lateral dc.:,·c r(t tamb..:m ser c:on,iucrado.
No~ pulll .. lS de ancora~..:1n. l'rnhora nral haja movitncnto:-. r~o.·la1ivns . h.'l\!f1\0S tamh~m
llllli.l n.;a\'flO prO\'Cil i~ lllC d~; alrilo. pnl'(jlll..' ~1:-. r.. l~\:~1:-> de atrÍ tO qu(' ~l' dC:-.t.'ll\ oh Clll Clll <.:ad~l
l•l·l IUBlll \(<li ,_t\OII~Tf~I \IS · C~LCIIIO
DILATAÇÃO
-
C 11 (UI O DOS P~:SOS. RCAÇÓES DO,\ I RITO.. f 145
~"·
0.61/m
'
•lj:'IIJfíll!l 'I•06~m
t.9 Lirr, '
C·1 C-2
0.6ttm
4 e'JIIftfD
1.9Vm ~
o 06Vm
~77V~m
C -3 C-4 Fig. 8.2 Desenho de cargas
~obre os suportes.
Também no caso dos suportes de grande alwra para tubulações elevadas . é fác il de
se co mpreender que a ação das forças d~ at ri to sobre as fu ndações é mu ito mais grave do
que a ação dos p~sos. pelo fato de as forças de atrito serem horizomais. embora estas for·
ças sejam apenas 30'7r dos pesos.
A Fig. 8.2 ll lOstra um exemplo de um desçn ho de carg;1s sobre suponcs. indicando.
para cada suporte. em forma simplificada convencional. os pesos (cargas d istri buídas e
concentradas) e as forças de atrito.
·-<D
8
~
&A~ I
!
. - ,.,..- ' I
··.e.·
10.00 >000
I 10.00
Os pesos unitários em N. dos diversos elementos~ tiradns de tahelas. siio n• segu in-
tes. para os diâmetros nominais das tubu lações indicadas na ligura:
O peso do tubo de 4". no trecho desde a derivaçiio no tubo de 8" até o suporte 5 ~
e;;tamos supondo como dividido em duas metades. uma atuando no suponc 5 c outra atu·
ando no tubo de 8".
Para os suportes I~ 4 e 6 não será possível avaliar os pesos apenas com os dados
rornccidos ~ porque dependerão evidentemente das cargas dos Otllros vãos adjacentes. não
mostrados na figura.
Os pesos nos vãos serão os seguintes:
13m d.L·wh,>s ( I H m horit. -r Jm '~n.• l-I -130 <J 7SU (> OX-1 -
~ i.:llr\'aS d~ lJ()~ 732 -11 c. 20X -
'1 ílangc:-. ~72 356 218 -
I "~il"ul:t LIL' gavL'Ia 2 <>70 I li I O I I(\() -
s,nua I X J(l-1 12.-;:n 7 67(1 -
\ 'rio ~-.1.
ll I 00 7 500 ~ 6Xll
CALCULO DOS PCSOS. RF.,\ÇÕCS DO ATRITO I 14 7
Soma
TtH:II: 2 7X2 a< 2 7~0 r'\
As cargas totais dev idas aos pesos sobre os supones serão en tão:
Supone 2:
'11 carga do vão 1.. 2 383107 2= 19 155
/ 1 carga do vão 2-3 23 280+2 = l i 640
1
Sobrecarga 2000
Total: 32 795 N
Suporte 3:
'/2 carga do vão 2-3 23 280+2 =l i 640
1
/
1 peso dos tubos de 8" e IO" no vão 3-4 18 600+2 = 9 300
'11 peso do tubo de 6" no vão 3.. 5 3 660 + 2 = 1 830
'12 peso do tubo de 4" (até o su porte 5) 2 780+4 = 695
Sobrecarga 2000
To1al: 25 465 N
Suporte 5:
'/2 peso dos 1ubos no v;:i o 5..6 5 3307 2=2665
'1 2 peso do tubo de 6" no vão 3 .. 5 ~ 660+2 I 830 =
1
/ 1 pcso do tubo de -1" (até o ~uponc 5) ~ 780+2 = I 390
Sobrecarga 2 000
Tola i : 7 SS5 N
As forças hori ~.on 1ais cons.;qiknlcs do atrito s.;rão. para cada supon.;:
_\, Jlllll<l' d.: .:xp;Hhào. qu.: tkv~m c~tar ,emprc loca li tada' .:ntrc doi' ponttb de
:uKora~~lll (ou li \:u;t1.:' ~qu i ,·alcm~,). ~xcrcc•n também esforço' 'ohrc "''c' pontos. Com
r<.'laç:io ;,, junta' tk expansão. di'iingucm-s..: do i ~ tipos de a111:oragc•h: prin,·ipai' c inter-
m.:d i ~íri~h.
_.\, :IIH:oragclh principai' 'ão "' 'Huatb' em qualquer uma <b, ,çguintcs loc;1 li..:a-
E,=pA-F,-rF,
A parcda I'· I ..: a força que tenderia a dcscngatar ou a romper a juma de expansão
caso não exi'>ti"cmas ancordgen~. E'>sa força é de' ida exclush ame me à pre;,ão do nu i-
do. e aparecerá scm pn: que o sistema for prcssu ri zado. independentemente da existênc ia
ou não de di lataçõ..:s. Ne~sa expressão. pé a pressão do lluido . ..: A ..: a <irca efetiva da
juntu (nas j untas com fole metálico c'ta ~ rca é obtida com haM: 11<1 diâ metro médio do
fole}. Nos C\C111plos da Fig. S.4 . estão mostradas. em tracej ado. "' pthiçücs em q ue rica-
riam as juntas til.' C\pansão e as tubulações. em conseqüência da <t~·:to das forças pA. c;1so
não exi,ti"cm as ancnrage1b principai' no' pontos 8.
PA
D
I
E I
PA t-".'·;-_ _ __._ -'
------ -- ----- -~;.---- --------
F i~. X.-1
C\I.Clll O DO~ PI"SOS. RLIÇÕES DO 1\TRITO... / 149
Em alg.un~ ti pos de junw de expansão a força pA.: i ntei ramen te compensada ou ab-
sorvi<kt pc l<l própria junta de CXIXL!t~ão. não se tr,m:<l11i ti ndo ao reswnte da tubulação c às
ancorag.en~. É o cas<Í. por exemplo. das ju ntas aniculadas (ou rotu l ada~) onde e~ta força
é inteiramente suportada pe los pinos de art iculação. c também das juntas de expansão
au tohalance,l(las C de ju ntas dr: l'Xpansão (0111 pmj<:LO próprio p<!ra <tbsorçâo desta t(lrÇa
por meio de tiratllcs.
A parcela F/: o cs l'orço nccessürio para impnr tks locamcmo it junta de expan~ão.
Para <tS juntas destinadas apenas a tHOI'imen tos ax iais. n esforço F, será . eviden temente.
uma força também axi<tl. No caso das jumas que tcnh<tm somen te movím.:nto angular
(juntas art iculadas. por exemplo). F. ser;\ um 111otnento. T ratando-se de juntas com movi-
mcmo lateral simples. F, será uma força latera l c um momento. f-inalmente. para as juntas
co111movimento~ compostos. F, ser;\ um<t compos ição das força~ e momentos acima c ita-
dos. Em qualquer caso. o es l'orço F, é sempre uma <:<tr<tcterbtica 111-:cânica da junta. cujo
valor deve ser fornecido pelo fabricante ou. no caso de junta de fole metál ico. calcul ado
a part i r da constante de mola do fole. fornecida pdo fabricante da junta de ex pansão. Na~
juntas de telescópio, F, se rá o esforço necessário para vencer o atrito entre a peça móvel
e as gaxctas: nas juntas de fole. será o esforço necessário para deformar as corrugações.
A força F, é a resultante do atrito nos suportes e nas gu ias: seu valor será calculado
como v imos no item 8.2.
O es forço sobre as ancoragens intermed iárias valerá: E,= F, + F.,. em que F, e F,
têm os mesmos significados acima. A parcela pA não ~xiste. nesse caso, porque o esforço
da pressão de um lado compensa o esforço do outro lado. Com o as forças f , e F.,. relati-
vas ao trecho situado de um dos lados da ancoragem. compensam em grande parte essas
forças relativas ao outro lado. é costume fazer-se o dlculo só para o lado que resultar nos
maiores ,·alores para as referidas forças c considerar :~penas uma percentagem desses valores.
Para as ancoragens principais situadas em pontos de mudanças de direção. o esforço
total será a resultante vetori al do~ esforços em cada lado (calculados como já vimos).
devendo-se ainda levar em conta. quando se tratar de líquidos. o efei to da força centrífu-
ga do líquido em movimenLO.
Vamos calcular as reações c esforços conseqüentes das jun tas de expansão e do atri-
to. no sistema mostrado na F ig. 8.5. Os caso~ são os seguintes: E..,
1~X
JE 3
I 'i() I TliBlJtAÇÔF:S INOUSTIMIS · CÁLCULO
E,.. = (1.2 X 163 000) + 8 100-'- (0.3 X 2 360 X 80l = 260 340 i\
E," = ( 1.2 X 163 000) + 8 100 + (0.3 X 2 360 X 90) = 267-120 N
O esforço na ancoragem pri nci pal AS será o próprio valor de E,,. acima calcu lado:
E,,5 =267 420 N.
O esforço de at rito nos suportes intermediürios. espaçados de 16m entre si. :.er~ :
Em tubulaçf>c'> l'\1111 junta> de cx pan~fto. o çálcu lo do~ 11\l)\'illlc ntos que devem ser
abson·idos pdas juntas..' illl pnrtantc não sü por s<:r um dado c~s\.'nc i al para a encomenda
das 111\.'Sinas c'\11110 tamh.!m para a pnipri ;1 escolha do tipo ad\.'qnadn de juma. como expl i-
c;ldn 110 Cap. (l d<l l i' ro '/irlltlloçrln l11d11.\ lriois - Mmeriuis. 1-'rojC'IO. Monwgem.
()~ lllO\ illl~ lll<.l:o- t-' 111 uma j unta dt: CX JXHh~lO s._:r;}o 0:-\ I'C:\ll ltantcs da COilli)O"iiÇãO dos
movim~ nlos tk d i l~lla(~ll ) da" whu l a\·<1~:-. ligada:-. t' junl~L t'Otn t.)" 1 1wvim~nto:-. dos v~1:-.o:-..
t'quipanlL'tlhb ~ t::-.l nllll ra' au ... q uai ~ c:-.sas tuhu l~u,·ôL':-; (':-.ll'.i~un ligadas.
CÁL(tl LO DOS PtSO!:>. RC,\(ÓFS DO MRII O / I5I
Para se c a leu lar os movi mcntos müx i mos em uma j uma. detcn11 inam-s.:: as pos i~,"üCs
~xtrcmas qu~ o sistcnKI possa assum ir nas L~mpcraturas m{lxima c rnínin1<1 de op~ração.
De.vem sl!r conside radas par;;t isso as condiçõ..:s ex tremas de L..:-tnperalura que possa1n
ocorr~r. ainda quê s~jam situações anormais ou transitúrias. mesmo que impro,·ávci, .
Quando o s istema todo que inllui na ju nta de ex pan são (luhu lao;õ..:s . vaso,. equi pam~ n
tos. cst ruturas etc. l possa estar suje ito a aq ueci m~nto d i lc rc nt: ia I. ou não-, i 111111 tânco. isto
.:. pan~ ~111 11111<1 tem pe ratura e parte 1!111 outra. csla u >ntl ição de ve ser obrigatoriamcntc
cons iderada. porque frcqlicmcmcmc rc,u lt;t em maiorc, mm·intCIHo;, na junta do <.JUC
quando todo o s istema estiver na temperatura de regime. Os nlol' imcnto:. Ílnai, <.k P''<>.ic-
10 d a j un ta serão os movimentos máximos calcu lados acr~scido, dl! uma certa tolerânc ia.
para ic1·ar em con ta a imprecisão de dku lo. os erros de montagem c tamb0m po,,íl'<: i,
condições ex tremas nii<J-considc radas. Essa to le rüncia dev.:: ser se mpre nos dois sent ido,.
ai nda que o movimento prev isto tenha um ú nico sen tido.
Quando o movimento calculado para a junta fo r em ambo' os semi d o' c acentuada-
mente assimétri co em re lação à posição fria. é usual fazer-se a instabçflo da ju nta çom
uma pré-deformação inic iaL para um melhor aproveitamento da capacidade da ju nta. Por
exemplo. se os movimentOs extremos de uma junta forem uma d istensão de 250 mm e
uma com pressão de 50 nun. in stalando-se a ju nta com uma pré-compressão de I 00 mm.
teremos para os novos movimentos ex tremos uma distensão de 150 mm e uma compres-
são também de 150 111111.
8. 7 EXEMPLO NuMÉRICO
Calcular os movi mentos que dewrão ser a bsorvido, pela junta de ex pansão '>ittwda na
tubulação de 20". de gases quentes. cnu·c os reatores R-20 I c 1?-':!03. como lll<hlra a Fig.l\.6.
Devem se r consideradas as hipótt!scs de ;1pena' um dos 1·asos est;u· qwnt.:. situação que pode-
rá ocorrer na panida ou na parada do sistema. A tubu lação é su:\tentada por um supo ne de
mo las (SM). onde indicado. para que não faça peso e m cima dajuma de expansão.
Vamos inic ialmemc verificar como ticará o s istema quando aq uec ido. Para mel ho r
c lareza o sistema está re pe tido <::squematicam<::nte na pane d ire ita d<t figu ra. Teremos e mão
o segu inte :
18 J é $1-.• I ·'
~----~~----~·~
ÍU
'
J
I - ~
('.
l S2 I TLJBUI.AÇÕES INDUSTRIAIS · C,\LCULO
- Movimemo axial: ô , - ô , - ô,. Não sabem<>s ainda se esse movimento será uma
compr~ssãu ou uma distensão. porque tkpc ndt:ri.Í dos ,·al ores relativos das dilatações.
-Movimento lateral: ô~ (of(-ser).
Quando somente o R-20 I estiver queme. a juma terá arenas uma compressão cujo valor
será ô4 • não havendo movimento lateral algum. Quando somente o R-203 estiver quente. a juma
sofrerá uma distensão ô 1 - õ-' (Õ 1 será sempre maior do que ô"). e um movimento lateral Õ~-
A condição mais severa quanto à com pressão será a hipótese do aqueci me mo ape·
nas no vaso R-20 I. e a condição mais se,·era quanto à distensão e ao movimento latera l
será o aquecimentO apenas no vaso R-203. A junta de expansão deverá. portanto. absor-
ver os seguimcs movimemos máximos:
- Compressão: ô,.
- Distensão: õ, - õ,.
- Movimento lareral: 1\,.
Observe-se que estamos sempre supondo. em qualquer caso. que a tubulação seja
completamente rija. sem llexibilidade alguma. e que portanto tOda dilatação esteja sendo
absorvida integralmente pela junta de expansão.
Vamos agora calcular os valores numéricos:
Temos:
I, = =
122 - 109 13'.
ll = 18.25'.
I, = 122- ( lOS + 6) = 8' .
IOR- 102=6'.
I' =
A> dilatações uni t,íri as são:
1\, = 13 X 0.0(>0 =
0.7S''.
1\,= llL?5 X ()_()(>() =
1.09".
ô ,= g X 0.060 = 0.-lli".
ô ,= (l X 0.07~ = 0.-17".
-
C\I.CULO DOS PISOS. RCAÇÕl.S DO A,.RI IO I 153
.
Valores Calw/arl~s
Margem
rk
Segrmlll(lf
To/mi11âa
rir
Mo11lagrm
Total I Valores
Fi1111is
de
I IO•ot I poLI Proiclo
I pol.l I
1poli Ipol.) ( Am·rfollrflflllell/0 I
O cálculo da carga que atua em cada suporte de molas deve ser feito com a maior
precisão compatí' d com a nawre za de um projeto de tubu lações. Essa precisão é part icu-
larmente importante no caso dos suportes de carga constante. que de,·erão ser calibrados
individualmente para a carga que irá atuar em cada um. para evitar que os mesmos funcio-
nem como se fossem suportes lixos (com a mola totalmente distendida ou contraída). ;c
a carga suponada estiver respectivamente acima ou abaixo do valor de projeto.
Por essa razão. a avaliação da' cargas é feita pelo cálcu lo dos momentos. dos peso'
em relação a cada ponto de 'uporte. não ,c podendo admitir o cálculo simplificado. vá li-
do para os suportes fixo>. que 'imo' no Item 8. 1. Costuma-se também fazer uma tabela
de todas as carga, sobre todos os pontos de su porte. para sistemati zar o cálculo c permitir
a conferência do total.
Os movimentos no, 'upones de molas 'erão os resultado, da composição dos movi-
mentos de dilatação da tubulação com os movimentos dos equipamentos que estejam li-
gados à tubulação. Para se e;tudar a distribuição desses movimentos em cada suporte de
molas . desenham-se as configu rações do sistema nas condições de temperatura máxima e
mínima. calcu lando-se os movimentos nos pontos desejados por meio de tri ~ngulos se-
melhantes aplicados a cada lado da configuração. Esse cálculo pode ser feito analítica ou
gralicamente.
Pelas mesmas razões já vistas para os movimentos das juntas de expansão. devem
ser consideradas a~ cond ições extremas de temperatura que possam ocmTer. ainda que
sejam eventuai' ou 1ransi1órias. Deve-se também adotar. para os movimCIHO:-. finais de
projeto. uma cena margem de segurança sobre os m1wimentos totais calculados.
Geralmente os 'upo11e> de mola ~ão projetados de forma que 'cja possí,·cl um ajuste
no campo de. no mínimo. I 0'7.- da carga nominal. Esses aparelhos são também fabricado,
com certa folga para que possam absorver pequenas discrcpflncias en tre os movimentos
calculado' c os mo' imcntos reais. Os supOitcs de mola coswmam s.:r romccidos com ~üustc
na temperatura amhi~:ntc. para a carga especificada.
V;.unn:-. call'u lar a:-. . ..-~u·g~,.., t.~ o-.. lllo\ inlcnto:-. no~ 'liPOl'll'' d..: 111nl.t da llthula~fio Jllo .... -
tr:~d:~ na Fig. X.7(a).
l'i4 I lUBULAÇÓI:$11\0USlRI~IS CALClJI O
Pesos:
Tanto par..t e''c trecho como pam '"de ma". n cálculo d:b rcaçt~e'. c't:l 'cmln kito
'upondo o~ trecho' como 'endo viga' ,jmpJc,mcntc apoiada~. E"a 'lll""iç:in C\ ldcauc-
mcmc não.: vcrd:tdcira. mas simplilica h:..,tantc '"cálculos. dentro de uma margem de
prc..:isão ':lli,ratón:t.
2"
o385"
-;:-!
[ 30" ô'6"
0.807
1 .8~
Trecho S.\1- I - SM-1- Tomando o' momentos em relaçilo :1 S.\1-2 1Fig. 8. 7( r·) J:
- 7998
Reaçao c:m Stl/- 1: - - = 399.9
20
*
Reação em SM-~: I OIO- 399.9 = 610.1 *
Trecho., SM-2- SM-3 - Tomando u' momento' em rd:tçào a SM-3 lf'ig. 8.7(dJ]:
9()91
Rcaç:"' ,·m \ 11-:!: - - = (-,.J') Ih
l-1
I 5o I TUillJI AÇÕ~.S INOI!Sl Rl,\1» ·(AI CIJLO
20
r-
I
SM· li
I 8
' 77011
30' ~l-1
961
o2r
~
210
.."' "'
SM·2 -" - -
Fig. 8.7 (('J
I
I
1
- - - .,.2 I S!~
Co
3701:!
- "'"' 027
1-
G 61'
+-- r-:&-30'
"' c
9' l•
~o,
i325'
I
I
I
"' I
Fi g. 8.7 (d )
? 191
Reação em SM-3: -- - -
9.0
= 2-iJ. -i lb
7 5'
Reação em S: -i 57 - 2-13.-1 = 2 1~ .6 Ih
Fig. H.7 kl
-
CALCULO DOS PESOS. REAÇÕES DO ATRITO ... I 157
1\A = 2.8
·l A
'
I
I
SM~- :t------- ---- 1
B
~
20'
<o
LI = 22'
I SM·2L
~
.s• s· - 7.5' = 12.s·
c
~---d _ - s
I .t $M·3 0
'-'.!-= 19' - 7.5' .: 26.5'
Fig. 8.7 (f)
20
- EmSM-1 : õ, = õfl + (8,, - 811) -=
L,
J()
= 1.53 + (2.80 - l.S:l ) X -- = l • 'l(!r'
_, )~
11
ry
- i\1m imemo em S.\1-1: 0.32 X = .,. 0.03" (para cima) .
:!2
0. -16
- !\·foi imen to em SM-2: (J.:\2 X = + 0 .02" (para cima ).
6
12.5 .. .
- :'.lo,·imelllo em S.\r/-3: 0.-17 X - - =- 0.22 (para baJXO).
26.5
Mol'imenw.1 mwi1- o, mol'imen tos lOta i ~ dos 'upones de mola serão poi ~:
(), 'l>Jl<>l'le' de lll<>l:b de carg:r '<•ri:ívc l são definido:; por um núme ro que s.: chama
"<:<Hht:lllle da 11lnl:1... i\ t.:<lll,t:une d:• mola. medida em N/mm ou em lh/poL <!a r.:! ação de
proporóonalid:rdc· c ki ,J.: llookc J entre a kformaç5n d:r mola e a carg:1 suportada.
Con-...id('rL'Illth. por "-''t.!"mplu. uma 111ola tk ara1nc <.h.~ at;n dt: 1 ~"</J. enrolada em u1n
diâllll'lrn de 103 111111. L' t,·ndn um comprimcn10. tJUando li\ rc. <k -107 Jlllll. E'"' mola.
quandn l ot;~lm,· • Hl' ,·nlliJ1riulida.rclll um compri mento de 221 llllll (<:<Hllprimcnto s6J idoJ.
t.: j)~tra t.''"~l ..._· ~ l1Hph.'''~n t3 llt.:'L'\.''';ÍI'i;tllllla rw·\~1 d(' -1- {,()(}f'.,-\ t.:Oil:-\lalllê da ll\OJa 'Cf<.' Cllt;in :
-1 (>110 221 = 21 . 1 :'-J/mm. I;,", 1 .1lnr ..' i;:ual ao inn\.'JllL'Ilh> <k força nt:t:c":írio par:t.
\..'utnprianir a mola c.k· lllll llllll.
Supondo que a parcela do peso da lltbu lação suportada por essa mola sej;1 I 8-."iO N .
=
a compressJo da mola a fri o scrú: I 850 ~:! 1. 1 88 mm. O comprimento da mola a fri o.
quando montada. ;,er;í portamo: -t07 - RR = 319 mm. '-'''a mo la dcvcrü em ão ser pré·
comprimida. amés da ntolllagcm. até o com primento de .11 9 mm. Esse comprimento dc-
ved ser mantido por meio de ca lços que s<i seriio removidos depois de o supone de mo las
estar instalado na tubu lação.
Suponhamos agora que devido ao aquccinh.'mo do sistema a tubulaçiío em questão
suba 15 mm. Essa subida va i aliviar <1 mola <k uma força igual a: 15 X 21.1 = :> 16 N.
Teremos assim para o esforço da mo la a quemc: I 850- :>I 6 = I :\.1-t N.'qu~ será o ,·alor
do peso suportado pela mola na nova posição. Vemos que com a tubulação quente a mola
n~o estar<í mais sustentando todo o peso do lllbo: a di lerença de 316 N estar;í sendo trans-
mi tida para os suportes vizinhos. No caso prescmc. essa dikrcnça r10prescnta I 7fk do peso.
Como o peso e o movimen to vertica l do tubo siio sempr-..: .:onhe.:idos previamente. o
que se faz na prática é pré-comprimir a mola. a frio. urn pouco mais do que o necessário
para dar metade do movimento vertical. No caso pr~seme. a pré -compressão a frio seria.
=
por exemplo. de 94 mm, que corresponderia a um esforço de 9-t X 21. 1 I 983 N. Desta
forma. a mola a frio ficará suspendendo urn pouco a linha. isto é. suportando uma car ga
maior do que o peso da tubulação e, ponamo. aliviando os suportes vizinhos. Depois de
aq uecido o sistema. o esforço da mola passará a ser então: I 983 - 316 = I 667 N. A
d iferença I 850 - I 667 continuará a ser transmilid;J para os suportes v izinhos. porém
essa diferença é agora apenas de I 0% do peso.
Se o mov imemo da tubulação em conseqüência do aquecimento fosse para baixo.
tendendo a comprimir a mola. a carga suportada a quente seria maior do que a carga a
frio, permanecendo entretanro vál ido [Qdo o rac iocínio acima.
A escolha do supone de molas de carga variável adequado a um determinado servi-
ço é feita com o ;mxílio de tabelas dos fabricames. que dão para cada tamanho e modelo
de aparelho a constante da mola c a carga suportada para as diversas posições de defor·
mação da mola. Conhecidos a carga suportada a quente (em sen·iço) e o movimento a ser
absorvido pelo suporte. procu ram-se nas tabelas dos fabricantes o tipo de mola c o tama-
nho de suporte adequado ao serviço. Determina-se o valor da carga a frio em função do
valor do movimento vertical e da constante de mola do supone sdecionado. Obviamente,
se o suporte foi adequadamen te escolhido. ambas as cargas estar ão den tro da faixa de tra-
balho do mesmo. Em geral. as faixas de trabalho dos suportes de mola estão fixadas de
forma que a carga limite superior seja no máximo 170% da carga mínima. embora esses
l imites ex tremos sejam raramente usados na prática.
Quanto maior for o movimento venical. maior s.:r;í a dif.:r.:nc;a ..:ntre as cargas su·
portadas a quem..: c a frio: chega-se a um pomo em que não se pode mai s admitir os su-
portes de carga ''ariávcl. rassando-~e emão a adotar os supon~s de carga constante.
BIBLIOGRAFIA
THE AMERICAt\ SOCIETY OF MECHAt\ICAL ENGINEERS <ASME). ASME Code for Prç,.
surc Piping. B 31.
AMERICAN W ATER WORKS ASSOC. Standard H-1: Compwmi"n o{streugth and thicku(•ss
t~( cast irrm pip<'s.
AZEVEDO NETO & ALVAREZ. Mamwl de hidrtiulica. 6.' ~d.. Editora Edgard Bllicher Ltda..
1977.
CRANE C. . Flm1 of !luid' through vah•c,, litting' ~111d pipc,. TeclmimiJ"'I"'~'· 41 O. 1969.
C ROCKER. S.. & KING. RENO C.l'>piug i>aut/1'"""· 5:' ,·d .. :\kG•·aw-Hill Bonk C.. 1967.
G/\GE. I\. / ..e nlfnrl dt•, w.nwll'rit•., t"i Irma c• I('JIIf''~ratun•. Dunod. I ')57.
...
~..,,,........ur;..,
.J' -'~ ,._ ....1tu1••U""'"'r
,.\......
.:,; ,....... , ....... .o.-.-"'''·"' .k ...,,,11!'..1111\'llh>..
tl,"h;t 11<~~"'''_.""•' "'11""'''"· ~ I ~- ...~ ..mtult:m,•,,,,.,., ..., ,.,,,,.. ..,>f>(,• •"'
lk,ii'MIIol.•l..: ol.o.. uol>ul.oo,:•..,·• tY ,• ...t.• tuhol'>, ~h !1
htul••• olll\'l) uol,o II•Wtll.l .\'\\11• 11 tJ, 1.J ~~ I.
,,,
'''"' ut.. -1'!•, ol!' j\11>1.1' ,!,· ,, \j\.Oih.l.,, I <it)_ ,...,,.,, ,~..,.
"'- 1'i_ 11\
'"""'"' h... ·"" ok úiUII'.IH":nh••
,..,
'""''u"-*''' ... ,J,.., '"1'"'1•'" ,1,• ,.,~_,,_ I<.;
I ,,,,..,.,·IIKI.,.;:•·oot \l
Ulo.•\llllo.'U!oo \o li .oll11001lo·p.01 1•-Uil O ' 0 ,..., uloo·lo••h..OIIII'II••ol.-tuh. .. l"" ,..,).-.,~'""
I -l''•'*''·"'"''lt1Mh'lt.•l•f,. tol•ool._..,, 1• "-'"' u ~ I••"''"·' .L •
f>t '0!1.1111!•110~1) ',)o_>.\!(1\11),\ L ·v ....,pm1111•·Jl'd
·t' mtrl.xl\1.1:'11 :~ •..r ;it:J'Ill.l
to( •t,)f) llJI'oUli9J 1 u.,I!CB·'tlll'!ll'\\ L ·"niiri;Jl:tl
r~ · i~ rttt!UJ•'II tt tn..ut\.• \\ J. >; ··pjollil i:-11 ::01' ll l."'IU 0\1
b -.,,,IU;.>j• l .'l! 'tl\1
.\\ ~r I "'l"'U~•<II I'- ,,y.,:--,1'<'(H•ttl.">t~·.., t" 'C:fJI\~ •'lfl ' ('f\1;'11.) ' 'ti" CJ.\IOI!:U
li ''-U&IIII '''Í' .~p•:fW l';'l t'I.">U\'IIfiU!
--~· 'í~l
l'lt .l,,ll,n~w l'P '''·'-'N '·"'·~1\1\htl -..r,. -.ti .~p ..;~~"~"""'ti ....~.;x~ "''P ''1"·"1~' 1.,1 .:t(l.,.I-.(>~IU ~I' 111:Jii