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2017
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
2017
Sumário
Introdução .................................................................................................................................... 4
Desenvolvimento ...................................................................................................................... 13
Resultados ................................................................................................................................. 17
Conclusão .................................................................................................................................. 20
Referências ............................................................................................................................... 21
Introdução
Rotâmetros
O rotâmetro é o mais conhecido medidor de fluxo de área variável. Foi
desenvolvido há vários anos e nas ultimas décadas é que se verificou um maior
progresso, permitindo que hoje ele possa ter utilização nas mais diversas
situações e condições.
Os rotâmetros são bastante utilizados na indústria química,
farmacêutica, petroquímica, alimentar, mecânica. São também bastante
comuns em laboratórios e no tratamento de águas.
Rotâmetro é um tubo graduado no qual se localiza um elemento
flutuante com ranhuras helicoidais, de forma que a rotação resultante entre a
força de impulso e arraste faça com que se mantenha no centro do tubo.
Dependendo da vazão, o flutuante irá se localizar numa certa posição que na
escala corresponde a uma vazão predeterminada.
Placa de orifício
Este dispositivo mede pressão diferencial em tubulações em função de
uma placa inserida entre dois flanges. Consiste em uma placa perfurada com
grande exatidão, a qual é instalada perpendicularmente ao eixo da tubulação.
Costumeiramente é fabricado em aço inox, monel, latão, dependendo do fluido.
TIPOS DE ORIFÍCIO
Orifício concêntrico: Este tipo de placa é utilizado para líquidos, gases
e vapores que não tenham sólidos suspensos.
Para aplicações comuns usamos o inox 316 (ou 304), nas normas AISI
ou ASTM; aplicações severas de corrosão ou compatibilidade com o fluído
podem exigir materiais mais nobres como o Titânio, Monel, Tântalo, Hastelloy,
Níquel ou Teflon. Para exigências de abrasão poderemos usar materiais de
dureza elevada.
TUBOS E NORMAS
A norma ISO 5167 possibilita calcular e executar placas para tubos entre
2" e 40".
Tubo de Venturi
Pertencem, também, à categoria dos elementos primários geradores de
pressão diferencial e pode operar com líquidos, gases e vapor; são instalados
em série com a tubulação e a passagem do fluído pela garganta gera aumento
da velocidade e redução da pressão estática do fluído. A equação da vazão é
idêntica à das placas de orifício.
Dentre as aplicações do Venturi destacamos a medição de ar de
combustão de caldeiras, gases de baixa pressão onde se requer perda de
carga permanente reduzida e, pelo mesmo motivo, medição de água em
grandes dutos.
TIPOS
Podem ser aplicados em dutos circulares, quadrados ou retangulares; o
estilo mais usado é o circular, apresentado em dois modelos:
- Cronômetro
- Piezômetro
- Tubo de Venturi
- Tubo de Pitot
- Rotâmetro
- Placa de Orifício
Procedimentos
(𝐿𝑥𝐶𝑥𝐻)
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑄
𝑘=
√𝛥𝑃
Onde a vazão “Q” foi calculado por:
𝐴
𝑄=
𝑠
E ∆P pela diferença de pressão observada nos instrumentos disponibilizados.
𝑉𝑅 − 𝑉𝑇
𝑉𝑀 =
𝑉𝑅
𝐴𝐵𝑆 = 𝑉𝑅 − 𝑉𝑇
Tubo de Venturi
Vazão Vol
% Mediçõe real Rotâmetr Teórico VM
h t(s) ∆P Abs
Vazão s V=A x o Q= %
h/t k.√∆P
- -
10 24,4
25% 1 0,91 0,600 0,8 1,11 22,0 0,2
0 6
1 0
10 0,1
50% 2 7,14 3,11 4,300 2,6 2,97 4,43
0 4
10 10,60 10,7 0,5
75% 3 4,25 5,23 4,1 4,67
0 0 7 6
10 15,20 0,0
100% 4 3,94 5,64 4,5 5,59 0,92
0 0 5
Tubo de Pitot
Vazão Vol
% Mediçõe real Rotâmetr Teórico
h t(s) ∆P VM % Abs
Vazão s V=A x o Q=
h/t k.√∆P
- -
10 21,7 0,05
25% 1 1,02 0,6 2,42 137,5 1,4
0 2 5
6 0
-
10 0,08
50% 2 11,2 1,98 2,1 2,98 -50,34 1,0
0 3
0
10 0,08 0,5
75% 3 6,28 3,54 3,2 3,01 14,90
0 5 3
10 0,07 1,0
100% 4 5,63 3,9 3,4 2,83 27,45
0 5 7
Placa de Orifício
Vazão Vol
% real Teórico
Medições h t(s) ∆P Rotâmetro VM % Abs
Vazão V=A x Q=
h/t k.√∆P
- -
25% 1 50 48 0,2 0,110 0 0,40
100,25 0,20
-
50% 2 50 8 1,55 1,680 1,7 1,57 -0,98
0,02
75% 3 50 3,1 3,75 5,850 3 2,92 22,12 0,83
100% 4 50 5,6 5,6 10,500 4 3,91 30,13 1,69
Conclusão
Com os dados levantados durante o experimento notamos que os
elementos primários de restrição no fluxo do fluido apresentam resultados
distintos. Dentre os três elementos utilizados (Placa de Orifício, Tubo de Pitot e
Tubo de Venturi) o que mais apresenta perda de carga é o Tubo de Venturi por
apresentar o maior diferencial de pressão, ou seja, ao passar pelo dispositivo o
fluido ganha velocidade que consequentemente gera uma diferença de
pressão. Teoricamente a geometria da Placa de Orifício contribui para a grande
perda de carga do fluido, porém não foi o que constatamos durante o
experimento. A placa de Orifício teve uma perda de carga menor que o Tubo
de Venturi.
Fazendo uma análise dos quatro valores da válvula de esfera para perda
de carga e utilizando os três dispositivos durante o experimento, notamos com
os dados coletados que o mais preciso é o Tubo de Venturi por apresentar o
menor percentual de erro médio e o menor erro absoluto em relação aos outros
dois dispositivos.
http://fenomenosguilherme.blogspot.com.br/2010/10/medidores-de-
vazao-placa-de-orificio.html
https://www.artigosenoticias.com/artigos/fisica/51/o_que_e_o_tubo_
de_venturi_r.html
https://br.omega.com/prodinfo/rotametros.html
http://www.applitech.com.br/prod_AP.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWfwAE/tubo-pitot