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Rede Governo X Governo Eletrônico. Revista Tema. Brasília/DF : SERPRO, ano 25,
ESPECIAL
nº 153, jan/fev, 2001. p. 15. Obs.: esse nº da revista é dedicado ao assunto, tendo a
chamada de capa “Governo eletrônico: informação pública e gratuita”.
http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/tema/153/index.htm
http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/tema/153/t151_06.htm
No último dia 1º de janeiro, ocorreu uma silenciosa mas importante mudança no processo de
tramitação de documentos entre os órgãos públicos federais e a Presidência da República: por
determinação do Decreto 3.585, de setembro do ano passado, as exposições de motivos
dirigidas ao Presidente da República, as proposições de projetos de lei, as medidas provisórias
e os decretos somente serão aceitos se encaminhados de forma eletrônica. Apesar de restrita a
um grupo de pessoas, a decisão tem um conteúdo simbólico, significativo e é um indicativo da
disposição do Governo Federal quando o assunto é tecnologia.
Aliás, pode-se dizer que o Governo Federal fechou o milênio com chave de ouro na área de
Tecnologia da Informação, ao lançar, em outubro passado, seu mais ousado projeto para o
setor: o Governo Eletrônico. Trata-se de um conjunto de medidas a serem tomadas nos
próximos anos com o objetivo de universalizar o acesso digital aos serviços públicos, usar a TI
para aumentar a transparência das ações governamentais e aumentar a eficácia dos recursos
tecnológicos existentes por meio da integração de todas as redes e sistemas existentes no
âmbito da administração pública federal. As medidas fazem parte da política de Governo
Eletrônico, documento que formaliza as 45 metas que o Governo se impôs para fazer da
Tecnologia da Informação uma importante ferramenta para otimizar os serviços que presta à
sociedade.
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Revista Tema http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/tema/153/t151_06.htm
Informação.
Metas
Diferentemente do site Rede Governo, lançado recentemente pelo Governo Federal, o site do
Governo Eletrônico tem o caráter institucional, com o objetivo de divulgar o andamento do
projeto. "A partir de agora, todos os trabalhos do Comitê passam a ser publicados no site
http://www.governoeletronico.gov.br" – anunciou o Secretário Executivo do Comitê Executivo do
Governo Eletrônico, Solon Lemos Pinto.
Duas frentes – A concepção do Governo Eletrônico está voltada para duas frentes: uma voltada
para o cidadão e outra para a readequação da infra-estrutura de sistemas e redes no âmbito
governamental.
Com relação aos usuários, a política define duas grande ações voltadas para ampliar o acesso
das pessoas à TI. A primeira, destinada a combater a chamada exclusão digital de forma a levar
o acesso à Internet a todos os segmentos da população, determina que, até dezembro de 2002,
todos os serviços públicos que dispensem a presença física do cidadão devem estar
disponibilizados na Internet. A segunda, de natureza complementar, prevê a instalação de
pontos eletrônicos de presença – PEPs – em todo o país. Um ponto de presença pode ser um
computador com acesso à Internet, um número de telefone que conecte o cidadão a um call
center ou um quiosque com terminais e atendentes. Independente da forma, devem estar em
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A face mais visível da segunda frente, aquela voltada a integrar os sistemas e as redes do
Governo, atende pela sigla ICP-Gov, a Infra-estrutura de Chaves Públicas do Governo Federal,
parte essencial que viabiliza a implantação do Governo Eletrônico. Estas chaves são
desenvolvidas pelas diversas empresas públicas de TI, dentre as quais o Serpro e permitem
aos órgãos públicos ampliar a prestação de serviços e garantir a segurança da circulação de
informações e documentos em meio eletrônico. Não há custos diretos envolvidos nesta tarefa,
mas a futura implantação das estruturas das Autoridades Certificadoras, igualmente essencial,
dependerá de recursos orçamentários e financeiros específicos.
Diretrizes gerais
Além de aquecer o setor, o programa vai beneficiar o cidadão por meio da implantação de
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"Já demos o nosso primeiro passo com a divulgação dos critérios para compor o Sistema de
Inventário das Redes" – relata Alexandre Santana, coordenador do grupo. O trabalho foi
apresentado ao Comitê juntamente com o projeto de Integração dos Correios Corporativos. O
Inventário fornece informações atualizadas sobre os recursos de Tecnologia da Informação
disponíveis no Governo Federal e o projeto do Correio Eletrônico prevê maiores facilidades de
comunicação e trocas de correspondência eletrônica entre todos os órgãos do Poder Executivo.
O Subgrupo de Chaves Públicas também avançou ao cumprir o prazo de 120 dias estabelecido
pelo Decreto 3.587, para entregar ao Comitê Gestor de Segurança da Informação – CGSI a
proposta de regulamentação da Infra-Estrutura de Chaves Públicas. Após a aprovação pelo
CGSI, a ICP-Gov deverá passar pelo exame do Conselho de Defesa Nacional. Depois disso,
deve ser baixada uma resolução do Conselho em aprovação ao trabalho e sua efetiva
homologação. Este é um momento importante porque é a ICP-Gov que viabilizará uma das
principais metas do Governo Eletrônico: a integração dos sistemas existentes nos Três Poderes
da República, nas três esferas de competência – Federal, Estadual e Municipal. "A ICP-Gov,
implantada inicialmente no âmbito do Governo Federal, futuramente deverá interagir com outras
infra-estruturas de chaves públicas, dos Poderes Judiciário e Legislativo, além de outros níveis
de Governo", afirmou Pedro Paulo Lemos Machado, membro do Comitê Gestor de Segurança
da Informação. A Câmara dos Deputados e alguns Estados já desenvolvem ações neste
sentido.
Por enquanto, o Banco Central ainda está definindo como vão funcionar
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Sugestões - O Governo Federal vai encaminhar ao Congresso Nacional Projeto de Lei que
prevê a autenticidade e o valor jurídico e probatório de documentos eletrônicos emitidos por
órgãos públicos federais, estaduais e municipais. A íntegra da proposta e sua justificativa,
elaborada pela Casa Civil da Presidência da República, está disponibilizada na Internet
(http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/consulta_publica/consultadocelet.htm) e qualquer pessoa
pode fazer sugestões ao texto original até o dia 15 de janeiro, por meio de carta ou de e-mail.
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O projeto prevê que os documentos produzidos, emitidos ou recebidos por órgãos públicos
federais, estaduais ou municipais, bem como pelas empresas públicas por meio eletrônico, ou
similar, têm o mesmo valor jurídico e probatório, para todos os fins de direito, que os produzidos
em papel ou em outro meio físico reconhecido legalmente, desde que assegurada a sua
autenticidade e integridade. A autenticidade desses documentos far-se-á pela execução de
procedimentos lógicos (assinatura digital), que serão fornecidos pela Infra-estrutura de Chaves
Públicas do Governo Federal (ICP-Gov). O projeto prevê, ainda, regras para o arquivamento de
documentos e para a confecção de cópias em papel.
SERVIÇOS
As sugestões poderão ser enviadas por e-mail
( doc.eletronico@planalto.gov.br ) ou encaminhadas para
a Casa Civil da Presidência da República, no seguinte
endereço: Palácio do Planalto 4º andar, sala nº 113
CEP 70150-900 - Brasília-DF.
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(http://www.governoeletronico.gov.br). O Portal é a
estrutura eletrônica na Internet para a prestação de
serviços e informações públicas, de acordo com as
diretrizes estabelecidas no Comitê Executivo do
Governo Eletrônico. Já o site Governo Eletrônico
tem o objetivo de prover informações sobre o
andamento dos projetos que envolvem Tecnologia da Informação, que
estão sob a coordenação do Comitê.
Ney ressalta que, muito mais do que reunir links, o Portal estabelece
requisitos de performance como funcionalidade, conforto e segurança
para a disponibilização dos sites. "Os links são feitos depois de
verificarmos as condições de funcionamento e a política de segurança
de cada site" – completa.
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telecomunicações.
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