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DAS – Departamento de Automação e Sistemas

UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina


DAS 5316 – Integração de
Sistema Corporativos
Aula 1 – Introdução da disciplina
Profa Dra Maiara Heil Cancian
maiara.cancian@posgrad.ufsc.br ou maiara.cancian@gmail.com
Apresentação
• Professora: Maiara Heil Cancian
Graduada em Ciência da Computação na Universidade do Vale do Itajaí
(UNIVALI) 1999-2005
Mestre em Engenharia de Automação e Sistemas pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC) 2007-2009
Doutora em Engenharia de Automação e Sistemas pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC) e Tilburg University (Holanda) 2009-
2013
Pós-doutora com projeto CNPq (UFSC) (2013-2014)
Áreas de atuação: Ambientes Colaborativos, Serviços (SOA, SaaS,
WebServices), Engenharia de Software, Qualidade de Software e Serviços
de Software
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Apresentação
• Alunos:

Fazem parte de algum


grupo de pesquisa?

Trabalham ou fazem estágio


em alguma empresa?
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Objetivos
•Os objetivos da aula de hoje são:
• Apresentação da professora e dos alunos;
• Apresentação da disciplina;
• Estratégias de avaliação;
• Aula Introdutória:
• Automação na Manufatura.

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Apresentação da disciplina
• Ênfase na problemática associada à integração de sistemas
empresariais, são cobertos os aspectos motivacionais da
integração;
• Modelo de referência ISA-95;
• Alguns dos principais tipos de sistemas que são objeto de
integração numa empresa;
• Aspectos técnicos da integração, em particular os de
interoperação e a ligação da camada TI com a de
processos;
• São analisadas algumas tecnologias de informação (TI) e
modelos arquiteturais de integração, em particular os
orientados a serviços.
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Estratégias de avaliação
• 1 prova teórica (30%), individual, sem consulta.
• 1 trabalho (Governança + Plano diretor) (15%) a
ser feito em equipe de 3.
• 1 trabalho (Qualidade) (15%) a ser feito em
equipe de 3.
• 1 trabalho de implementação (40%), a ser feito
em equipe de 3, e posteriormente defendido.

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Estratégias de avaliação
• Será observada presença em aula, com limite
de 8 faltas.

• Comunicação
• O Moodle será o meio básico de comunicação
entre professora e aluno e também o meio de
disponibilização de material didático.

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Objetivos
•Os objetivos da aula de hoje são:
• Apresentação da professora e dos alunos;
• Apresentação da disciplina;
• Estratégias de avaliação;
• Aula Introdutória:
• Automação na Manufatura.

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Competências a desenvolver
• Entender o cenário industrial em relação aos
sistemas que o compõe;
• Entender a necessidade da integração entre
um sistema;
• Conhecer um overview geral dos tipos de
sistemas que compõe (ou pode compor) um
cenário industrial/manufatura.
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A automação da Manufatura
• São inúmeros os sistemas computacionais
existentes hoje na indústria

• cada um criado separadamente, em momentos


diferentes e com finalidades bastante
específicas.

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A automação da Manufatura
A automação da Manufatura
• Alguns deles foram criados dentro do meio
administrativo e são geralmente gerenciados pela área
de TI (Tecnologia da Informação) das empresas;

• Outros surgiram em meio ao chão de fábrica com


objetivo de auxiliar os profissionais de TA (Tecnologia
da Automação) nas tarefas relacionadas ao controle e à
visibilidade do processo produtivo;

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Gerencial

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Chão de Fábrica
• Agrupamento lógico de equipamentos industriais, controladores lógicos, redes industriais,
sensores, coletores de dados, computadores, aplicações, e pessoas.

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Empresa B
Distribuídas em
diferentes
plataformas
(hardwares,
softwares,
sistema
operacionais, e
protocolos de
rede), formatos,
semântica e
processos.

Chão de Fábrica
Empresa C
Empresa A
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A automação da Manufatura
• Com a evolução de cada sistema, houve um
aumento considerável da complexidade e da
abrangência de funcionalidades dos mesmos.

• Surge assim a necessidade de integração e


de colaboração entre os sistemas
de TA e de TI.
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A automação da Manufatura
• Iniciada na década de 1970, a primeira
tentativa significativa de unir
tecnologicamente os dois mundos foi através
da bandeira do CIM (Computer Integrated
Manufacturing).

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A automação da Manufatura
• Mas estes sistemas raramente acessavam
essas informações porque a organização de TI
pouco entendia o conteúdo ou o contexto
dos dados;
• Dessa forma, as implementações CIM
dificilmente resultavam nos resultados
esperados.

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A automação da Manufatura
• Anos depois, já na década de 1990, um novo
domínio de tecnologia emergiu entre as áreas da
automação industrial e dos sistemas de negócio;
• A AMR (Advanced Manufacturing Research) criou
o MES (Manufacturing Execution Systems) para
designar este domínio, ao qual pertenciam muitos
tipos diferentes de aplicações, difíceis de
categorizar.
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A automação da Manufatura
• Desde então, muitos sistemas foram criados
com os mais diferentes objetivos e funções,
sempre com a intenção de preencher as
“lacunas tecnológicas” existentes;

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Os Sistemas Industriais
• Cada tecnologia é responsável por consumir uma
série de dados e entregar aos seus usuários
informações e resultados bastante específicos e
importantes para o melhor resultado do negócio.
• Dependendo do segmento industrial ao qual
pertence, cada empresa pode utilizar um conjunto
de sistemas ou funcionalidades diferentes.

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1
Sistema de controle para processos de
bateladas
• Por exemplo:
Diversos processos
de fabricação em
indústrias químicas,
farmacêuticas e
alimentos e bebidas
caracteriza-se como
um processo em
batelada.

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Os Sistemas Industriais
• É possível modelar a estrutura dos sistemas
industriais de muitas maneiras, dependendo
do tipo de processo;
• Considerando uma indústria de manufatura
como exemplo, é possível estruturar os
processos e sistemas existentes através de
suas respectivas funções;

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Níveis Funcionais

KLETTI, Jurgen.
Manufacturing Execution
System MES, 2007, Springer.
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Níveis Funcionais

O nível 1a representa
o planejamento
corporativo,
composto pelas
funções clássicas do
ERP (Enterprise
Resource Planning),
como planejamento
de vendas e
gerenciamento de
pedidos

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Níveis Funcionais

O nível 1b está
relacionado ao
planejamento da
produção e inclui
as funções de
logística e de
gerenciamento
da cadeia de
fornecimento

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Níveis Funcionais
O nível 2
corresponde ao
gerenciamento da
linha de produção
em si. Este nível
recebe o plano de
produção e
controla todo o
fluxo produtivo,
desde a matéria
prima até o
produto final
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Níveis Funcionais

o nível 3 contempla
toda a automação
do chão de fábrica e
dos processos
existentes,
incluindo o controle
das máquinas e
equipamentos em
geral

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Níveis de sistemas industriais
Nível das Aplicações de Por sua vez, o PLC
Planejamento comunica-se com o
geral e detalhado (ERP, software de
Scheduling, Dispatching, visualização e
Supervisão e Ferramental, etc.) gestão e supervisão operação remota –
HMI (Human-
Nível dos Recursos de Produção Machine Interface)
(máquinas CNC, armazens, robôs, / SCADA
buffers, AGVs etc.) (Supervisory Control
- Estação de Trabalho and Data
- Centro de Trabalho Acquisition)
- Células, FMS, ...
controle
Nível dos Controladores Locais Essa é a base para a
e Equipamentos / Redes coleta de dados em
de Instrumentação tempo real
(sensores, atuadores, etc.)
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HMI/ SCADA

• Exemplo de tela de
operação de sistema
HMI/ SCADA.
• De maneira
simplificada, podemos
definir que ele é
composto por telas,
base de dados e
drivers de
comunicação.

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Sistemas que compõem o
universo de TA
• PIMS – Plant Information Management System
• ERP – Enterprise Resource Planning
• MES – Manufacturing Execution System
• EAM – Enterprise Asset Management
• PLM – Product Lifecycle Management
• LIMS – Laboratory Information Management
System
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Motivação
• No cenário atual - e crescente - de globalização e
abertura de mercados, as empresas precisam
melhorar seus níveis de integração e competitividade,
internamente e com os demais atores com os quais
interage;

• A aplicação de TICs (software, middleware e


hardware) nas várias etapas do processo produtivo
visa tornar as empresas mais eficientes, ágeis e
inteligentes, dando suporte àquela competitividade.
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Motivação
• Portanto, o projeto de automação e TICs
utilizadas devem ser um dos meios – e não um
fim em si (!) - através dos quais uma empresa
melhora seu valor (custo, lucro, satisfação,
inovação, etc.) junto a seus clientes,
fornecedores, colaboradores, proprietários &
acionistas, e sociedade;
• Importância de metodologias, métodos,
adequadas técnicas e observância de melhores
práticas.
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Motivação

Aplicação de (adequadas) TICs +


(adequados) processos + (adequadas)
pessoas

Portanto, além dessa análise de adequação,


importante ter em mente que uma automação
adequada vai muito além dos aspectos de TIC !

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Atividades Importantes de um
Engenheiro de Controle e Automação
• Atualmente, um Engenheiro de Controle e
Automação deve estar preparado para:
• Participar ativamente e com conhecimento na concepção e projeto
de sistemas automatizados;
• Ter posicionamento crítico diante de empresas de software quando
da aquisição de sistemas;
• Ter melhores condições de especificar requisitos dos sistemas,
verificar suas complexidades e aspectos de integração (e assim seus
custos e tempos de desenvolvimento), e indicar os critérios de
aceitação da solução.
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Problema
• No entanto, o que se observa ainda com enorme frequência nas
empresas é que as pessoas desenvolvem os sistemas sem
preocupação alguma com a futura ...
• manutenção,
• reutilização,
• de se saber com quais outros sistemas este deve interagir (integrar-se);
• como fazer com que os sistemas mais facilmente
• (tempo e custo) se adaptem (flexibilidade e agilidade) à medida que os
processos da empresa mudam – fruto de melhorias e inovações.

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Motivação
• A motivação de base desta disciplina é a
constatação de que a integração de sistemas
computacionais (que automatizam processos)
de uma empresa e entre empresas é um dos
principais critérios de sustentabilidade e da
competitividade.

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Próxima aula
• Automação da Manufatura (continuação);

• O Modelo ISA-95.

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Referências
• Roadmaptothe E-Factory, Alex. Beavers, 2001, 243 pág.
• Sistemas de Informação Gerenciais, 5ª. Edição, Prentice
Hall, 2006.
• Manufatura Integrada por Computador, L. Costa e H.
Caulliraux, 1995, 420 pág.
• Enterprise Systems Integration, J. Myerson, 2002, 812 pág.
• Sistemas de Informação, J. O’Brien, 2002, 470 pág.
• Administração de Tecnologia de Informação, E. Turba net
al., 2003, 598 pág.

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