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ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO – ASPECTOS

CONSTITUCIONAIS:
Artigos 37 ao 41, CRFB/88.
Concurso público é o procedimento administrativo que tem por fim aferir as aptidões
pessoais e selecionar os melhores candidatos ao provimento de cargos e funções
públicas.
- Art.37, caput: Princípios expressos do direito administrativo (LIMPE).
- Art. 37, I: o direito de acesso ao serviço público é conferido aos brasileiros que
preencham os requisitos legais, natos e naturalizados (Art.12,CF). Após a EC 19/98, os
estrangeiros também podem fazer concurso público, ou seja, é possível agora ao
legislador ordinário, regulamentando o dispositivo, estabelecer os casos e as condições
nos quais será legítimo o acesso de estrangeiros às funções públicas.
- Art.37, II: Acessibilidade é o conjunto de regras e princípios que regem o ingresso de
pessoas no quadro funcional da AP. Como requisito para acesso aos cargos e empregos
públicos, a CF exige, como regra, concurso público de provas (eliminatório e
classificatório) ou provas (eliminatório) e títulos (classificatório). É vedado o concurso
somente de títulos.
# Cargo # Emprego # Função Pública
Cargo Púbico: é o núcleo de atribuição legal, criado por lei (art. 48, X, CF) que deverá
ser preenchido pelo servidor público estatutário, como regra, previamente habilitado em
concurso público de provas ou provas e títulos (arts. 61, § 1º, II, “a” e “c”; 96, II, “b”;
84, XXV, todos da CF).
Emprego Público: é o núcleo de atribuição legal, criado por lei, que deverá ser
preenchido pelo servidor celetista previamente habilitado em concurso público de
provas ou provas e títulos.
Função Pública: é a atividade em si, propriamente dita, que deverá ser preenchida pelo
servidor público dentro de um cargo ou de um emprego público. Logo, não existe cargo
sem função, mas existe função sem cargo. Ex. Mesários.
# Espécies de cargos: efetivo, vitalício e comissionado.
# Fenômenos do cargo público: Criação (por lei), extinção (se ocupado, por lei; se vago,
por decreto – Art. 84, VI, “b”, CF) e declaração de desnecessidade (por lei – Art. 41, §
3º, CF).
- Art. 37, III: Prazo de validade do concurso. Até 2 anos, prorrogável uma única vez
por igual período, a critério discricionário da AP, com previsão expressa e obrigatória no
edital, em respeito ao princípio constitucional da publicidade. A decisão de quanto
tempo valerá o concurso é discricionária, como é também se vou prorrogar ou não.
Ocorre que, se a AP opta por prorrogar, o que era discricionário torna-se vinculado, ou
seja, o tempo de prorrogação há de ser o mesmo da validade. 1+1 ou 2+2. Jamais 1+2
ou 2+1.
- Art. 37, IV: Predominância nas nomeações. Realização de novo concurso público.
Essa procedência dos candidatos aprovados no certame anterior só deve ser mantida
enquanto ainda válido o concurso. As nomeações desrespeitando a ordem de
classificação deverão ser anuladas por vício de legalidade, e o agente público
responsabilizado por ato de improbidade administrativa (art.11, Lei 8.429/92).
- Art. 37, V: Cargo em Comissão ≠ Função de Confiança. Ambos são de livre nomeação
e exoneração, e em ambos a pessoa vai exercer uma função de direção, chefia ou
assessoramento. A função de confiança só pode ser ocupada por servidores efetivos. O
cargo em comissão pode ser ocupado por qualquer pessoa.
- Art. 37, VI: Direito à livre sindicalização. Permite ao servidor aderir ao sindicato
representativo de sua categoria profissional. Trata-se de uma norma constitucional de
eficácia plena, isto é, de aplicação imediata, e independe de norma regulamentadora.
Pode ser exercido de forma livre pelos servidores, a liberdade é absoluta, daí não haver
obrigatoriedade na filiação desse servidor.
- Art. 37, VII: Direito de greve. Trata-se de uma norma constitucional de eficácia
limitada, o que significa dizer que os servidores não podem exercer esse direito
enquanto não for editada a lei regulamentadora (lei ordinária) da matéria. Essa
regulamentação legal esbarra no princípio da continuidade do serviço público.
- Art. 37, VIII: Reserva de vagas em concursos públicos para os portadores de
deficiência física. Princípio da isonomia. Na Lei 8.112/90, em até 20% das vagas.
- Art. 37, IX: Regime Especial. Servidor temporário. Relação contratual. Prazo
determinado. A AP poderá contratar pessoas diretamente, sem concurso público, se
houver uma situação de excepcional interesse público.
STF: Como regra, não aplica-se a CLT no regime especial, pois são aplicada as regras
do contrato temporário. Excepcionalmente, aplica-se a CLT no regime especial no caso
de omissão contratual.
- Art. 37, X: Princípio da reserva legal. A remuneração dos servidores públicos só pode
ser rejustada por lei específica. Revisão remuneratória.
- Art. 37, XI: Teto Remuneratório é o limite máximo de remuneração. O teto
remuneratório do serviço público federal é o subsídio dos ministros do STF.
- Art. 37, XII: Princípio da isonomia. Os vencimentos dos cargos administrativos dos
Poderes Legislativo e Judiciário não poderão ser superiores aos de seus correspondentes
no Poder Executivo.
- Art. 37, XV: Princípio da irredutibilidade dos vencimentos. Esse princípio não protege
a remuneração de abalos da inflação, da incidência dos tributos, da redução para a
adequação ao teto remuneratório. Tal garantia só é válida quando a retribuição paga ao
servidor é legal, fixada conforme as exigências constitucionais e legais.
- Art. 37, XVI e XVII: Acumulação de cargos públicos configura exceção e exige, em
todas as hipóteses, compatibilidade de horários. São elas: 2 cargos de professor, 2
cargos de profissional da área de saúde com profissão regulamentada, 1 cargo técnico
ou científico e 1 de professor, e Vereador.
- Art. 37, XIX: Criação de autarquia por lei específica. As demais, lei autorizativa.
- Art. 37, XXI: Licitação.
- Art. 37, §1º: Princípio da impessoalidade.
- Art. 37, §4º: Atos de improbidade administrativa (Lei 8.429/92).
- Art. 37, §5º
: A ação de ressarcimento ao erário é imprescritível.
- Art. 37, §6º: Responsabilidade civil do Estado (objetiva).
- Art. 38: Mandato eletivo. Se for mandato federal, estadual ou distrital, fica afastado
do cargo. Se for mandato de Prefeito, ainda que haja compatibilidade de horários, não
pode acumular, ou seja, fica afastado do cargo e opta pela remuneração. Se for mandato
de vereador, acumula funções e remunerações. Se não houver compatibilidade de
horários, repete a regra do Prefeito.
- Art. 39, §4º: Subsídio é um estipêndio pago em parcela única.
- Art. 41, caput: Serão estáveis após 3 anos de efetivo exercício os nomeados para
cargo público de provimento efetivo.
- Art. 41, §1º: Perda do cargo público (sentença judicial condenatória definitiva,
processo administrativo disciplinar e avaliação periódica de desempenho).
- Art. 41, §2º
: Invalidada por sentença a demissão, será o servidor estável reintegrado. Reintegração
(provimento derivado de reingresso) é o retorno do servidor estável que foi demitido.
- Art. 41, §3º: Declaração de desnecessidade do cargo público.
- Art. 41, §4º: Avaliação especial de desempenho.

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