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Crime impossível, na conceituação de Fernando Capez, "é aquele que, pela

ineficácia total do meio empregado ou pela impropriedade absoluta do objeto


material é impossível de se consumar ". (CAPEZ, Fernando. Curso de direito
penal. Volume 1: parte geral - 11 Edição revisada e atualizada - São Paulo:
Saraiva, 2007, p. 256).

O renomado jurista Antonio José Miguel Feu Rosa (1995, p.312) convencionou
chamar de crime impossível "a atitude do agente, quando o objeto pretendido
não pode ser alcançado dada a ineficácia absoluta do meio, ou pela absoluta
impropriedade do objeto ". (ROSA, Antonio José Miguel Feu. Direito penal:
parte geral. São Paulo: Revista dos tribunais, 1995).

Portanto, das breves leituras empreendidas no texto, infere-se que crime


impossível, é aquele em que o objeto material por sua total impropriedade é
inidôneo para que o ilícito se consume ou o meio de execução empregado pelo
agente no cenário fático é absolutamente despido de força para produzir o
efeito e o resultado almejado.

A teoria adotada pelo direito pátrio é a teoria objetiva temperada ou moderada,


onde exige que o meio empregado pelo agente e o objeto sobre o qual recai a
conduta seja absolutamente inidôneos para produzir a finalidade e o resultado
buscado.

O instituto ao que se denomina crime impossível ou quase-crime apresenta-se


em três espécies:

a) delito impossível por ineficácia absoluta do meio;

b) delito impossível por impropriedade absoluta do objeto material;

c) crime impossível por obra de agente provocador.

Crime impossível, ou tentativa inidônea, tentativa inadequada, quase crime ou


ainda quase morte, é aquele ato que jamais poderia ser consumado em razão
da ineficácia absoluta do meio empregado ou pela impropriedade absoluta do
objeto. Em resumo, é um crime impossível de se realizar, cujas duas hipóteses
legais estão previstas no artigo 17 do código penal.

Assim, temos as duas hipóteses, ou condições:

 Delito impossível por ineficácia absoluta do meio - a ineficácia


absoluta do meio se traduz na impossibilidade do instrumento utilizado
consumar o delito de qualquer forma. São frequentemente citados como
exemplos deste tipo: usar um alfinete ou palito de dente para matar uma
pessoa adulta ou querer produzir lesões corporais mediante o mero
arremesso de um travesseiro de pluma. Dentro desta categoria está
também a hipótese chamada tentativa irreal ou supersticiosa, onde o
sujeito deseja matar a vítima através de ato de magia ou bruxaria.
 Delito impossível por impropriedade absoluta do objeto material -
ocorre quando a conduta do agente não é capaz provocar qualquer
resultado lesivo à vítima. Outro exemplo bastante utilizado neste caso, é
a ação destinada a matar um cadáver.
 As excludentes de ilicitude
 A divisão do crime em três aspectos analíticos sempre foi um dos
primeiros aprendizados de qualquer estudante de direito: “ O fato só
será crime se for típico, ilícito e culpável”. Esta divisão, para fins de
avaliação e valoração, facilita a racionaliza a aplicação do direito, pois
garante a segurança contra arbitrariedades e as contradições que
podem vir a ocorrer. Essa divisão tripartida (tipicidade, antijuricidade e
culpabilidade) permite a busca de um resultado final mais adequado e
mais justo, segundo Bittencourt. [1]

 Excludentes de ilicitude
 Para que haja ilicitude em uma conduta típica, independentemente do
seu elemento subjetivo, é necessário que inexistam causas justificantes.
Isto porque estas causas tornam lícita a conduta do agente.
 As causas justificantes têm o condão de tornar lícita uma conduta típica
praticada por um sujeito. Assim, aquele que pratica fato típico acolhido
por uma excludente, não comete ato ilícito, constituindo uma exceção à
regra que todo fato típico será sempre ilícito.
 As excludentes de ilicitude estão previstas no artigo 23 do Código Penal
brasileiro. São elas: o estado de necessidade, a legítima defesa, o
estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direito.
 a) Estado de necessidade
 Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui no sacrifício de um
bem jurídico penalmente protegido, visando salvar de perigo atual e
inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no
momento da ação não for exigido do agente uma conduta menos lesiva.
Nesta causa justificante, no mínimo dois bens jurídicos estarão postos
em perigo, sendo que para um ser protegido, o outro será prejudicado.
 Para que se caracterize a excludente de estado de necessidade é
necessário dois requisitos: existência de perigo atual e inevitável e a não
provocação voluntária do perigo pelo agente. Quanto ao primeiro,
importante destacar que se trata do que está acontecendo, ou seja, o
perigo não é remoto ou incerto e além disso, o agente não pode ter
opção de tomar outra atitude, pois caso contrário, não se justifica a
ação. Enquanto o segundo requisito significa que o agente não pode ter
provocado o perigo intencionalmente. A doutrina majoritária entende que
se o agente cria a situação de perigo de forma culposa, ainda assim
poderá se utilizar da excludente.
 b) Legítima Defesa
 O conceito de legítima defesa, esta que é a excludente mais antiga de
todas, está baseado no fato de que o Estado não pode estar presente
em todos os lugares protegendo os direitos dos indivíduos, ou seja,
permite que o agente possa, em situações restritas, defender direito seu
ou de terceiro.
 Assim sendo, a legítima defesa nada mais é do que a ação praticada
pelo agente para repelir injusta agressão a si ou a terceiro, utilizando-se
dos meios necessários com moderação.
 c) Estrito cumprimento do dever legal.
 O agente que cumpre o seu dever proveniente da lei, não responderá
pelos atos praticados, ainda que constituam um ilícito penal.. Isto porque
o estrito cumprimento de dever legal constitui outra espécie de
excludente de ilicitude, ou causa justificante.
 O primeiro requisito para formação desta excludente de ilicitude é a
existência prévia de um dever legal. Este requisito engloba toda e
qualquer obrigação direta ou indireta que seja proveniente de norma
jurídica. Dessa forma, pode advir de qualquer ato administrativo
infralegal, desde que tenham sua base na lei. Também pode ter sua
origem em decisões judiciais, já que são proferidas pelo Poder Judiciário
no cumprimento de ordens legais.
 d) Exercício regular do direito
 Aquele que exerce um direito garantido por lei não comete ato ilícito.
Uma vez que o ordenamento jurídico permite determinada conduta, se
dá a excludente do exercício regular do direito.
 O primeiro requisito exigido por esta causa justificante é a existência de
um direito, podendo ser de qualquer natureza, desde que previsto no
ordenamento jurídico. O segundo requisito é a regularidade da conduta,
isto é, o agente deve agir nos limites que o próprio ordenamento jurídico
impõe aos direitos. Do contrário haveria abuso de direito, configurando
excesso doloso ou culposo.

Imputabilidade

O verbo imputar significa atribuir (a alguém) a responsabilidade. Assim,


dizemos que a imputabilidade é a possibilidade de atribuir a um indivíduo a
responsabilidade por uma infração. Segundo prescreve o artigo 26, do Código
Penal, podemos, também, definir a imputabilidade como a capacidade do
agente entender o caráter ilícito do fato por ele perpetrado ou, de determinar-se
de acordo com esse entendimento.

Imputável – é o indivíduo mentalmente são e desenvolvido, capaz de entender


o caráter ílicito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento.
(sujeito à PENA)

* Inimputável – é o indivíduo inteiramente incapaz de entender a ilicitude do


fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. (sujeito à MEDIDA
DE SEGURANÇA)
vide artigo 26 caput do Código Penal

* Semi-imputável – é o indivíduo que, embora aparentemente são, não tem


plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se
conforme esse entendimento.
vide artigo 26, parágrafo único do Código Penal
O concurso de pessoas é o cometimento da infração penal por mais de um
pessoa. Tal cooperação da prática da conduta delitiva pode se dar por meio da
coautoria, participação, concurso de delinquentes ou de agentes, entre outras
formas. Existem ainda três teorias sobre o concurso de pessoas, vejamos:

a) teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da


infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo,
porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos
os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código
Penal.

b) teoria pluralista: quando houver mais de um agente, praticando cada um


conduta diversa dos demais, ainda que obtendo apenas um resultado, cada
qual responderá por um delito. Esta teoria foi adotada pelo Código Penal ao
tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante, esta incorrerá na pena
do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo
procedimento ocorre na corrupção ativa e passiva.

c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com
diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os
coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.

Coautoria e participação

Há dois posicionamentos sobre o assunto, embora ambos dentro da teoria


objetiva:

a) teoria formal: de acordo com a teoria formal, autor é o agente que pratica a
figura típica descrita no tipo penal, e partícipe é aquele que comete ações não
contidas no tipo, respondendo apenas pelo auxílio que prestou (entendimento
majoritário). Exemplo: o agente que furta os bens de uma pessoa, incorre nas
penas do art. 155 do CP, enquanto aquele que o aguarda com o carro para
ajudá-lo a fugir, responderá apenas pela colaboração.

b) teoria normativa: aqui o autor é o agente que, além de praticar a figura típica,
comanda a ação dos demais ("autor executor" e "autor intelectual"). Já o
partícipe é aquele colabora para a prática da conduta delitiva, mas sem realizar
a figura típica descrita, e sem ter controle das ações dos demais. Assim, aquele
que planeja o delito e aquele que o executa são coautores.

Sendo assim, de acordo com a opinião majoritária - teoria formal, o executor de


reserva é apenas partícipe, ou seja, se João atira em Pedro e o mata, e logo
após Mario também desfere tiros em Pedro, Mario (executor de reserva)
responderá apenas pela participação, pois não praticou a conduta matar, já que
atirou em um cadáver. Ressalta-se, porém, que o juiz poderá aplicar penas
iguais para autor e partícipe, e até mesmo pena mais gravosa a este último,
quando, por exemplo, for o mentor do crime.
Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é


imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem
a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

Superveniência de causa independente (Incluído pela Lei nº 7.209, de


11.7.1984)

§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a


imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores,
entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia


agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído


pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;


(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do


resultado. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua


definição legal; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por


circunstâncias alheias à vontade do agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

Pena de tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com


a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois
terços.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)

Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na


execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já
praticados.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa,


reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da
queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio


ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o
crime.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Crime doloso (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de


produzi-lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,


negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser


punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Agravação pelo resultado (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o


agente que o houver causado ao menos culposamente.(Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)

Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de


11.7.1984)

Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o


dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas
circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação
legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é
punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação


dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta


de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da
vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Erro sobre a ilicitude do fato (Redação dada pela Lei nº 7.209, de


11.7.1984)

Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude


do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um
sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se


omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas
circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)

Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação dada pela Lei nº


7.209, de 11.7.1984)

Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita


obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é
punível o autor da coação ou da ordem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de


direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo,


responderá pelo excesso doloso ou culposo.(Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

Estado de necessidade

Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para


salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não
era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal


de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a


pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)

Legítima defesa

Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente


dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu
ou de outrem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

TÍTULO III
DA IMPUTABILIDADE PENAL

Inimputáveis

Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou


desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)

Redução de pena

Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o


agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento
mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Menores de dezoito anos


Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis,
ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Emoção e paixão

Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº


7.209, de 11.7.1984)

I - a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Embriaguez

II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de


efeitos análogos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa,


proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)

§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por


embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao
tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas


penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser


diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)

§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,


ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)

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