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Quando surgiram as primeiras notícias sobre a presença de seres estranhos, chegados em barcos
grandes como montanhas, que montavam numa espécie de veados enormes, tinham cães grandes e
ferozes e possuíam instrumentos lançadores de fogo, Montezuma e seus conselheiros ficaram
pensando: de um lado, talvez Quetzalcóatl houvesse regressado, mas, de outro, não tinham essa
confirmação.
PINSKY, J. et. al. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
A dúvida apresentada inseria-se no contexto da chegada dos primeiros europeus à América, e sua
origem estava relacionada ao
a) domínio da religião e do mito.
b) exercício do poder e da política.
c) controle da guerra e da conquista.
d) nascimento da filosofia e da razão.
e) desenvolvimento da ciência e da técnica.
A
Dominar a luz implica tanto um avanço tecnológico quanto uma certa liberação dos ritmos cíclicos
da natureza, com a passagem das estações e as alternâncias de dia e noite. Com a iluminação
noturna, a escuridão vai cedendo lugar à claridade, e a percepção temporal começa a se pautar pela
marcação do relógio. Se a luz invade a noite, perde sentido a separação tradicional entre trabalho e
descanso — todas as partes do dia podem ser aproveitadas produtivamente.
E
A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha
entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo,
mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.
Para o autor, a “forma de hegemonia" e uma de suas características que explicam o engajamento dos
africanos no processo analisado foram:
a
Comunismo / rejeição da democracia liberal.
b
Capitalismo / devastação do ambiente natural.
c
Fascismo / adoção do determinismo biológico.
d
Socialismo / planificação da economia nacional.
e
Colonialismo / imposição da missão civilizatória.
A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por
vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que
outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro
homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum
benefício a que outro não possa igualmente aspirar.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo
objeto, eles
a
entravam em conflito.
b
recorriam aos clérigos.
c
consultavam os anciãos.
d
apelavam aos governantes.
e
exerciam a solidariedade.
A
O que implica o sistema da pólis é uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos os
outros instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a
argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo político.
Na configuração política da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por função
a
agregar os cidadãos em torno de reis que governavam em prol da cidade.
b
permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados.
c
constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da
comunidade.
d
reunir os exércitos para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em caso de
guerra.
e
congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em assembleias.
No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi
com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente
artesanal — que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas
quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência
as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e
erudito, em resumo, um intelectual — esse homem só aparecerá com as cidades.
Três décadas — de 1884 a 1914 — separam o século XIX — que terminou com a corrida dos países
europeus para a África e com o surgimento dos movimentos de unificação nacional na Europa — do
século XX, que começou com a Primeira Guerra Mundial. É o período do Imperialismo, da
quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na Ásia e na África.
Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo
poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres,
ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o
de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que
esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
MQNTESQUIEU. B Do espirito das leis São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver
liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja
a
exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.
b
consagração do poder político pela autoridade religiosa.
c
concentração do poder nas mão de elites técnico-científicas.
d
estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
e
reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito.
SOUZA, 1.1 A Guerra Civil Européia História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).
Quando ninguém duvida da existência de um outro mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada
entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a convicção de não desaparecer completamente,
esperando a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua na eternidade. A perda contemporânea do
sentimento religioso fez da morte uma provação aterrorizante, um trampolim para as trevas e o desconhecido.
Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm lidado com a morte, o autor considera que houve um
processo de
a
mercantilização das crenças religiosas.
b
transformação das representações sociais.
c
disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã.
d
diminuição da distância entre saber científico e eclesiástico.
e
amadurecimento da consciência ligada à civilização moderna.
Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e
independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de
desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a
estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas
política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.
Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito
correções, viremos agora a página — não para esquecê-lo, mas para não deixá-lo aprisionar-nos
para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade sul-africana, em
que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos,
mas porque são pessoas de valor infinito criadas à imagem de Deus.
O cenário vivenciado pela população negra, no sul dos Estados Unidos nos anos 1950, conduziu à
mobilização social. Nessa época, surgiram reivindicações que tinham como expoente Martin Luther
King e objetivavam
a
a conquista de direitos civis para a população negra.
b
o apoio aos atos violentos patrocinados pelos negros em espaço urbano.
c
a supremacia das instituições religiosas em meio à comunidade negra sulista.
d
a incorporação dos negros no mercado de trabalho.
e
a aceitação da cultura negra como representante do modo de vida americano.