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LAUDO DE ANÁLISE DE DANOS CAUSADOS POR

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM REDE ELÉTRICA E


VISTORIA DE SPDA

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VILLAGE DO BOSQUE II


ESTRADA DE RIBAMAR, S/N – FORQUILHA
SÃO LUÍS - MA

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LAUDO DE ANÁLISE DE DANOS CAUSADOS POR DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS EM REDE ELÉTRICA E VISTORIA DE SPDA
NBR 5419-1 NBR 5419-2 NBR 5419-3 NBR 5419-4 NBR 5410

LAUDO DE ANÁLISE DE DANOS CAUSADOS POR


DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM REDE ELÉTRICA
E VISTORIA DE SPDA

ELABORADO POR:
JOSÉ CARLOS SANTOS DA SILVA
Engenheiro Eletricista
CREA-5744/D-MA
RNP 110516249-4

DATA DA ELABORAÇÃO:
30/04/2017

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LAUDO DE ANÁLISE DE DANOS CAUSADOS POR DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS EM REDE ELÉTRICA E VISTORIA DE SPDA
NBR 5419-1 NBR 5419-2 NBR 5419-3 NBR 5419-4 NBR 5410

Sumário

1. DADOS DO CONTRATANTE .......................................................................................................... 4


1.1 Dados do Contratante .......................................................................................................... 4
1.2 Localização ............................................................................................................................ 4
2. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
3. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 5
4. SOBRETENSÕES DE ORIGEM ATMOSFÉRICA ............................................................................... 5
5. ABRANGÊNCIA DA INVESTIGAÇÃO .............................................................................................. 6
6. CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA ANALISADO .................................................................... 6
7. SOBRETENSÕES TRANSFERIDAS ATRAVÉS DO TRANSFORMADOR ............................................. 7
8. CONSUMIDORES E RESPECTIVAS FASES ATINGIDAS ................................................................... 8
9. ANÁLISE DOS DANOS................................................................................................................... 9
10. VISTORIA DO SPDA .................................................................................................................. 10
11. RESSARCIMENTO ..................................................................................................................... 12
12. CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 13
ASSINATURAS ................................................................................................................................ 14
ANEXO 1- REFERÊNCIAS TÉCNICAS................................................................................................ 15
ANEXO 2- CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO ..................................................... 16

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C O N T R O L E D E R E V I S Õ E S

REV ORIGEM DESCRIÇÃO Elaborado por: DATA:

0.0 Consultoria Laudo de Aterramento JOSÉ CARLOS SANTOS DA SILVA 30/04/2017

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LAUDO DE ANÁLISE DE DANOS CAUSADOS POR DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS EM REDE ELÉTRICA E VISTORIA DE SPDA
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1. DADOS DO CONTRATANTE
1.1 Dados do Contratante
RAZÃO SOCIAL: CONDOMÍNIO VILLAGE BOSQUE II
NOME FANTASIA: CONDOMÍNIO VILLAGE BOSQUE II
CNPJ: 14.697.733/0001-31
ATIVIDADE: Condomínio Residencial Village Bosque II
TELEFONE: (98) 3302-1000
E-MAIL: condominiovillagedobosqueII@hotmail.com

1.2 Localização
ENDEREÇO: Estrada de Ribamar, s/nº
BAIRRO: Forquilha CEP: 65.060-540
CIDADE São Luís Estado: MA
Ponto de
Próximo a empresa de ônibus 1001
Referencia

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2. INTRODUÇÃO
As descargas atmosféricas representam uma das principais causas de interrupção e
desligamentos donde redunda efeitos destrutivos os quais afetam os equipamentos dos
consumidores conectados as redes de distribuição, visto que tal ocorrência determina a
necessidade de proteção adequada que assegure os limites de segurança desejáveis a
equipamentos elétricos e as pessoas.

3. OBJETIVO
Este trabalho teve como premissa principal a coleta de dados para apresentação de
resultados obtidos na análise de danos causados por descarga atmosférica e a vistoria de
SPDA nas instalações do Condomínio Village Bosque II ocorrida em 19 de Fevereiro de 2017
com a finalidade de apresentar dados verossímeis da ocorrência do evento para solicitação
de pedidos de ressarcimento de danos elétricos aos condôminos atingidos pelos efeitos da
descarga atmosférica, junto aos órgãos responsáveis do seguro quanto ao sinistro, a
empresa concessionária quanto ao fornecimento de energia elétrica e a empresa
responsável da instalação do SPDA ( Sistema de Proteção Contra descarga Atmosférica ).

4. SOBRETENSÕES DE ORIGEM ATMOSFÉRICA EM REDES DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO


As descargas diretas podem ocorrer sobre as redes de média e baixa tensão, bem
como sobre edificações. Os efeitos da incidência direta de descargas em redes de
distribuição são de elevada severidade e podem provocar diversos danos no sistema. Esse
evento é muito pouco frequente em redes de baixa tensão, instaladas, em sua maior parte,
sob redes primárias.
Descargas que incidem nas proximidades das redes elétricas podem originar
sobretensões induzidas, tanto nos circuitos de média quanto de baixa tensão. O grau de
severidade dos efeitos associados a esse tipo de evento é muito menor do que aquele dos
efeitos originados por incidência direta. Entretanto, sua frequência de ocorrência é muito
superior àquela das descargas diretas. Isto torna as sobretensões induzidas o fator crítico de
condicionamento do desempenho das redes de distribuição.

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A incidência direta na unidade consumidora pode gerar solicitações na rede da


concessionária, especialmente se o aterramento de seu sistema de proteção contra
descargas for conectado ao aterramento do medidor na entrada de serviço. A disseminação
de um surto na média tensão, gerado por descarga direta ou indireta, pode se estender até a
rede de baixa tensão através do transformador de distribuição. A intensidade e a forma das
solicitações associadas a esse processo dependem de muitos fatores. O grau de severidade
destas pode alcançar níveis críticos, tanto do ponto de vista dos equipamentos instalados na
rede de baixa tensão, quanto dos consumidores a ela conectados.

5. ABRANGÊNCIA DA INVESTIGAÇÃO
A. Tipos de solicitação
No contexto acima considerado houveram solicitações da rede elétrica do
condomínio em questão, por descarga atmosférica, onde a avaliação aborda uma questão de
análise de severidade correspondente da solicitação e as proteções associadas:
(i) Transferência de surtos para o circuito de baixa tensão a partir de ocorrências no circuito
primário;
Avaliou-se os aterramentos elétricos da rede de distribuição. A avaliação foi realizada
segundo duas condições de proteção, a do sistema da concessionária e a dos consumidores,
e por fim avaliou-se todo o conjunto de proteção contra descargas atmosféricas existente.

6. CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA ANALISADO


A rede aérea secundária a qual atende o condomínio foi o caminho seguido pelo
surto de tensão causado pela descarga atmosférica, visto o acoplamento desta com a rede
primária, onde a consideração de ambas foi necessária para a realização desta análise.
Temos uma representação na figura 1 de um modelo simplificado da conexão de um
transformador de distribuição com as cargas instaladas na rede de baixa tensão.
Os dispositivos para raios protegem os terminais de média tensão e, em alguns casos,
também podem ser instalados junto aos seus terminais de baixa tensão. O condutor neutro
é multi-aterrado é comum ás redes de média e baixa tensão, estando conectado ao tanque
do transformador. Os transformadores podem ser trifásicos (Δ-Y) ou monofásicos
(secundário com tape central). RT e RC representam, respectivamente, os aterramentos do

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transformador e dos consumidores conectados. C1 a C3 representam as cargas


consumidoras conectadas à rede de baixa tensão.

Fases 1, 2 e 3

Neutro

Cargas

C3
C2
C1
PRMT's
Transformador
Rt Rc

figura 1

7. SOBRETENSÕES TRANSFERIDAS ATRAVÉS DO TRANSFORMADOR


Os condutores da rede de baixa tensão (RBT) do condomínio tem configuração
multiplexada condutores fase isolados, entrelaçados em torno do condutor neutro, onde
houve a transferência de surtos da média para a baixa tensão através do transformador de
112,5kVA de distribuição onde pode ocorrer de duas maneiras distintas. A primeira
corresponde ao acoplamento direto entre os dois circuitos através dos enrolamentos do
transformador e depende principalmente da constituição física do equipamento e das
frequências representativas da sobretensão solicitante. As capacitâncias parasitas do
transformador transferem a parcela mais rápida do surto incidente para a rede de baixa
tensão.
A segunda parcela está associada à condução da corrente de surto pelos para-raios de
proteção do transformador na média tensão. Seria desejável que essa corrente fosse
totalmente drenada pelo aterramento do transformador (RT), o que não ocorre na prática.
Uma parte da corrente foi direcionada para o circuito de baixa tensão através dos
condutores neutro (conectado ao tanque do transformador) e fase. A amplitude dessa
parcela é tanto maior quanto maior a elevação de potencial no aterramento do
transformador.
Logo há uma parcela associada à elevação de potencial em RT que ocorre na
transferência por acoplamento capacitivo.

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Em seguida temos consumidores distribuídos em blocos de apartamentos, compondo


típicas ramificações da rede secundária onde é visível o efeito do acoplamento entre a rede
primária e secundária visto uma sucessão de danos em diversos aparelhos em vários
apartamentos em aproximados 91% destes em fases distintas, sendo uma delas com maior
incidência de consumidores atingidos. Verificou-se também a informação de que após o
instante do surto houve uma interrupção de energia por um período longo de tempo no
condomínio e que atingiu também áreas adjacentes, bem como o condomínio ao lado.

8. CONSUMIDORES E RESPECTIVAS FASES ATINGIDAS


A seguir temos uma análise quantitativa dos blocos e apartamentos atingidos pela
sobretensão transferida e das respectivas fases atingidas.

QUANT.
BLOCO APTO NOME APARELHOS FASE ATINGIDA
1 101 MUDOU-SE 2 A
2 7 MARIA LINA DE ARAÚJO 1 SEM IDENTIFICAÇÃO
3 101 EDUARDO DA SILVA SEVEDO 1 B
4 106 TACIO FLAVIO SANTOS 1 B
4 102 ALISSON JACKSON A. PEREIRA 1 1 A
4 305 CORIOLANO SOARES CORTEZ NE 1 1 C
5 202 MARIA DE FÁTIMA C. BARBOSA 2 A
5 106 RAFAEL PEREIRA DA SILVA 1 A
6 206 PONCIANO RAIMUNDO FRANCA 1 C
6 302 MARIA CELESTE SOUZA DA SILVA 1 B
6 305 ANISIO CLEITON F FERREIRA 1 B
6 1 ELENILDE FERREIRA 2 B
6 2 MUDOU-SE 1 B
7 6 ANAIRAM RODRIGUES LUZ 1 SEM IDENTIFICAÇÃO
7 207 RONALD DA CUNHA COSTA LEITE 2 C
8 102 DANILMA LIMA DIAS 3 B
8 103 MARIA VALDIRENE DELMONDES 1 B
8 7 MARIA SANTANA DA SILVA 2 B
9 105 JEAN MAGNO SILVA CUTRIM 5 SEM IDENTIFICAÇÃO
9 104 RIVALDO OLIVEIRA PEREIRA 4 SEM IDENTIFICAÇÃO
9 308 LEONARDO SOUSA SCHER 2 B
9 301 FRANCISCA DAS CHAGAS M.SILVA 1 B
9 4 FLORILINA 3 SEM IDENTIFICAÇÃO
9 204 NEIRE JANE SOUSA PINHEIRO 2 SEM IDENTIFICAÇÃO

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9 302 AYLLES REJANE SANTANA MARQUES 1 B


9 208 VALTER ULISSES DINIZ FERREIRA 1 A
9 202 LINDOMAR FRANÇA DE MORAES 1 A

QUANT.
BLOCO APTO NOME APARELHOS FASE ATINGIDA
9 205 INGRID RUIANA MARQUES SILVA 1 SEM IDENTIFICAÇÃO
10 4 MARIA DE FÁTIMA FRAZÃO MENDES 1 B
10 2 ANTONIO ALBERTO DE FREITAS 4 A
10 1 PAULA CRISTINA SANTOS 1 A
12 3 DANIELLE CASTRO SILVA 1 SEM IDENTIFICAÇÃO

9. ANÁLISE DE DADOS
Em apresentação das informações apresentados na tabela anterior, temos uma
grande quantidade de consumidores atingidos, bem como um número considerável de
equipamentos elétricos que sofreram danos na ocorrência do surto de tensão causado pela
descarga atmosférica.
Constata-se que alguns condôminos tiveram mais de um equipamento danificados, o
que causa para muitos um custo financeiro significativo, inesperado e em vista a situação
econômica do país um ônus que pesa no orçamento mensal destes consumidores, e que
deve ser reparado pelas empresas regentes dos sistemas os quais o condomínio é atendido,
como seguro do condomínio, construtora e concessionária de energia.
E em evidência ao fato não se constatou nenhuma ocorrência sobre descarga direta
nas edificações, tendo como prevalência os danos materiais sem envolvimento direto de
danos a pessoas.
E por fim verificou-se analisando as fases atingidas a que teve maior percentual foi a
fase B com 40,625% dos apartamentos atingidos, a fase A com 25% e a fase C com 9,375 das
que foram possíveis identificar, ficando um percentual de 25% de fases visto não estarem
identificadas nos quadros de medição e proteção de alguns blocos.

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10. VISTORIA DO SPDA


O sistema de proteção empregado na configuração das malhas de cada bloco
residencial está em malha aberta, onde temos a seguir as seguintes características principais
deste sistema:
1. Configuração do subsistema de captação: Para raios com captor tipo Franklin
2. Configuração do subsistema de descida: Uma única descida com cabo de cobre de 25mm²
3. Condutor de aterramento: Com cabo de cobre nu #25mm², têmpera meio-dura
4. Hastes de Aterramento: Em aço cobreado 16x2.400mm (NBR13571).
4. Conexões: Não foi possível determinar tipo de conexão e sem pontos de inspeção de
aterramento.
6. Tipo do solo: Solo tipo terra de jardim com aproximadamente 50% de umidade
7. Sistema de Equalização: Não encontrado

10.1. MEDIÇÕES DOS ATERRAMENTOS E AVALIAÇÃO SPDA

MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO


PONTOS MEDIDOS
Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Bloco 6

Cobre Cobre Cobre Cobre Cobre Cobre


Material

Seção
25 25 25 25 25 25
mm²

Partido

Resistividade Ω 36 12,3 13,5 12 13 ∞

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MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO MEDIÇÃO


PONTOS MEDIDOS
Bloco 7 Bloco 8 Bloco 9 Bloco 10 Bloco 11 Bloco 12

Cobre Cobre Cobre Cobre Cobre Cobre


Material

Seção
25 25 25 25 25 25
mm²

Resistividade Ω 12,07 12,9 18 12,9 13 8,93

Apesar dos valores medidos nos aterramentos apresentarem em sua maioria uma
uniformidade de resultados, resulta na condição de que os valores não apresentam
conformidade mesmo com a norma NBR 5419/2005 que hoje está desatualizada e com a
atualização vigente de 2015, sendo necessário uma reformulação de todo sistema.

EQUIPAMENTOS QTDE SEÇÃO mm² STATUS OBSERVAÇÃO

PÁRA-RAIO FRANKLIN 12 25 Desgastado PROVÁVEL SUBSTITUIÇÃO

MASTRO(S) 12 - Desgastado PROVÁVEL SUBSTITUIÇÃO

DESCIDAS EXTERNAS 12 25 Inconforme PROVÁVEL SUBSTITUIÇÃO

BEP - - Inexiste -

CONEXÕES - - Desgaste PROVÁVEL SUBSTITUIÇÃO

ISOLADORES E
- - Desgaste PROVÁVEL SUBSTITUIÇÃO
SUPORTES

CAIXA DE INSPEÇÃO 6 - Inexiste INSTALAR INSPEÇÃO

REFAZER AS MALHAS DE
ATERRAMENTO - 25 Razoável
ATERRAMENTO

DISPOSITIVO DPS - - Inexiste INSTALAR DPS

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11. RESSARCIMENTO
Ressarcimento é o meio através do qual o órgão responsável retorna à fruição do
consumidor à condição anterior à ocorrência do dano, seja consertando ou substituindo o
equipamento danificado, ou ainda pagando valor equivalente para o próprio consumidor.
No caso da concessionária de energia elétrica na Seção II, Das condições para a solicitação
de ressarcimento, contido no Capítulo XVI, da Resolução Normativa 414/2010, a ANEEL dita:
No processo de ressarcimento, a distribuidora deve investigar a existência do nexo de
causalidade, considerando inclusive os registros de ocorrências na sua rede. A distribuidora
pode fazer verificação in loco do equipamento danificado, solicitar que o consumidor o
encaminhe para oficina por ela autorizada, ou retirar o equipamento para análise. No caso
de deferimento, a distribuidora deve efetuar o ressarcimento por meio do pagamento em
moeda corrente, conserto ou substituição do equipamento danificado. Não é considerado
ressarcimento o conserto parcial do bem danificado, de modo que este não retorne à
condição anterior ao dano, nem o pagamento em moeda corrente em valor inferior ao
conserto ou em valor inferior ao de um equipamento novo, quando o conserto for inviável.
Já no caso de contrato com a seguradora deve-se observar as cláusulas contratuais de
cobertura dos danos.
Com relação a empresa construtora deve-se evidenciar em laudo separado as
condições atuais do sistema de proteção, pois o mesmo não atende mais a norma referente
a sistemas de proteção contra descargas atmosféricas NBR 5419 atualizada em 2015, visto
que na elaboração do projeto do condomínio a mesma instalou um sistema básico com
captor Franklin em conformidade a versão de 2005, e que na totalidade da proteção a todas
as zonas necessárias não atende a proteção total desejada, visto somente atender a
proteção da edificação.
Sendo que a aplicação na época da norma referente a sistemas de proteção contra
descargas atmosférica não obrigava a utilização de dispositivos de proteção contra surtos,
mas a norma NBR 5410 na primeira menção de sobretensões no item 1.3.4 – Proteção
Contra Sobretensões, faz a seguinte referência: “As pessoas, os animais domésticos e os bens
devem ser protegidos contra as consequências prejudiciais devido uma falta elétrica entre

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partes vivas de circuitos com tensões nominais diferentes e a outras causas que possam
resultar em sobretensões de origem atmosférica ou de manobra”.
E na seção 5.4.3, no parágrafo 5.4.3.2, a norma faz alusão da necessidade da
utilização deste dispositivo de proteção contra sobretensões, visto que esta norma deveria
ter sido observada na época da instalação do sistema de proteção implantado, visto que a
descarga atmosférica transferida pela rede elétrica da concessionária poderia ter sido
atenuada em sua magnitude. E o que fica evidente é que o profissional responsável pela
instalação elétrica dos blocos atingidos sabendo que podem ser sujeitos à ação destas
sobretensões, não podia ter se omitido ou ignorado o assunto, o que lhe cabe esta
responsabilidade.

12. CONCLUSÕES
Com base nos dados, foi possível estabelecer a influência na rede de distribuição a
amplitude da sobretensão resultante no circuito de baixa tensão, nas cargas conectadas e
que causou danos em equipamentos eletroeletrônicos. Como resultado das conclusões
referidas, pode-se a partir da caracterização da situação se identificar o resultado
fundamental dos mecanismos de estabelecimento das sobretensões associadas a descargas
atmosféricas nas redes de baixa tensão e no esclarecimento do papel de cada variável
envolvida na definição da amplitude da solicitação. Ou seja, temos a ocorrência de um
fenômeno atmosférico, o qual atingiu a rede de média tensão vindo a ser refletida pelo
acoplamento capacitivo e propagando-se pelo secundário ocasionado danos em
equipamentos de vários condôminos, refletindo em prejuízos aos mesmos.

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ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS

Responsável Elaborador do Laudo: Carimbo:

JOSÉ CARLOS SANTOS DA SILVA


Engenheiro Eletricista
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RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO
LAUDO

DECLARAÇÃO
Declaro que recebi e tomei ciência do presente Laudo, ficando o mesmo à disposição
dos funcionários e a quem interessar.

Responsável pela empresa: Carimbo:

CONDOMÍNIO VILLAGE BOSQUE II


CNPJ :014.697.733/0001-31

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São Luís, 30 de Abril de 2017.

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ANEXO 1- REFERÊNCIAS TÉCNICAS

 NBR-5410/2015 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO


 NR-10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
 NBR-5419 – PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
- NBR 5419-1 – Princípios Gerais
- NBR 5419-2 – Gerenciamento de Risco
- NBR 5419-3 – Danos Físicos a Estrutura e Perigo a Vida
- NBR 5419-4 – Sistemas Elétricos e Eletrônicos Internos a estrutura
 ABNT NBR 15749 – MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO E DE POTENCIAIS NA
SUPERFÍCIE DO SOLO EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO;

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ANEXO 2- CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO

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