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CIRCULAR Nº 01/18

Assunto: VI Curso LEPEC - Investigação Militante e Metodologia Qualitativa


nos Estudos Territoriais

Nos próximos dias 08 e 09 de fevereiro do corrente ano teremos o VI Curso do


Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato, intitulado:
Investigação militante e metodologia qualitativa nos estudos territoriais. O mesmo
será ministrado por dois investigadores da Universidad Autonôma Metropolitana –
Xochimilco, México, DF. A atividade ocorrerá no auditório do quinto andar, prédio do
CFCH, cidade universitária, Recife, na Universidade Federal de Pernambuco, no
período de 08h00min as 12h00minh e de 14h00min as 18h00minh. No ato do
pagamento da inscrição está sendo disponibilizada bibliografia de apoio, que
subsidiará o conteúdo das exposições e das discussões provocadas através do Espaço
Dialógico.

Importante mencionar que estes três grandes corpos de idéias: Investigação


militante, metodologia qualitativa e estudos territoriais, adentraram o LEPEC faz algum
tempo e através do estudo sistemático, da vivencia de campo e do debate
compartilhado entre seus participantes, parceiros e sujeitos de investigação vem
adquirindo corporeidade ao mesmo tempo em que se aproxima de definições mais
concisas. Compreendemos que não são pequenos os desafios atuais impostos a
sociedade de um país golpeado politicamente, e que está situado por sua vez, num
continente geopolítico de interesses diretos de corporações transnacionalizadas e
pequenos grupos de especuladores rentistas altamente poderosos e ávidos por
aplicarem até o último sentido do novo pacto de extração territorial que é o Consenso
das Commodities. Com essa perspectiva o laboratório abre ao público em geral á
participação deste momento único de formação, contrainformação e transformação
de caminhar perguntando e falar escutando nos processos de pesquisa e estudos de
metodologias militantes.

Portanto, se faz necessário estar juntos e se reconhecer sujeito territorial


apagado intencionalmente pelo projeto colonial ainda vigente e atualizado
sucessivamente a cada fase de crise estrutural do sistema capitalista. As interações
entre saber e poder estão envolvidas por uma colonialidade do poder que se renova
nas relações institucionais e cotidianas. Por conseguinte, o campo acadêmico está
profundamente estruturado por esta mesma lógica de colonialidade e, no contexto
atual, identificamos dinâmicas massivas de transformação do saber liderado por
empresas transnacionais. Embora haja o predomínio destas tendências hegemônicas
comungamos da idéia que o campo dos estudos ainda é um lugar estratégico para
mudar as políticas do saber, dada sua importância para a definição dos princípios de
visão e divisão do mundo social.

Neste contexto é importante ter uma política e uma ética da investigação que
não estas capitaneadas desde um campo acadêmico idealizado, mas uma que
considere de maneira integral os aspectos políticos, econômicos e sociais, desde a
definição do tema, passando pela construção conjunta, até a publicação dos resultados
para promover o processo da descolonização do saber. O saber como práticas de
conhecimento investidas numa lógica de movimento que é simultaneamente espaço e
processo onde o conhecimento é gestado, modificado e mobilizado por sujeitos
diversos.

Com isso damos as boas vindas a todas e todos participantes deste VI Curso do
Laboratório e desejamos que este seja um espaço fundamental de socialização de
experiências e construção coletiva de conhecimento.

Equipe organizadora

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