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Dia 1 – 18/04/2016
Dia 2 – 27/04/2016
Dia 3- 02/05/2016
Neste dia, observamos a prática deste método terapêutico pela primeira vez. O
praticante era uma criança com diagnóstico de Síndrome de Down. Uma colega foi
convidada a participar da sessão e brincou um pouco com o menino, com uma bola.
Quando a sessão dele acabou e o praticante se retirou, nós demos início às atividades
programadas para o dia, continuar a aproximação com os cavalos.
Um colega escolheu uma luva com cerdas para tratar do cavalo, o que denotaria que ele
não estava muito inclinado a se aproximar, porém, como ele se colocava próximo e
tocava o animal com a outra mão, percebe-se que esta não pode ser uma análise
definitiva e deve-se ter calma para se chegar a uma conclusão.
Uma escova de cerdas curtas poderia indicar que a pessoa está se sentindo confortável e
quer se aproximar do cavalo. Uma escova de cerdas duras pode indicar que a pessoa não
está muito preocupada se a atividade será prazerosa ou não para o animal.
Depois disso, cada voluntário foi convidado a fechar os olhos e acariciar o cavalo como
preferisse com a mão esquerda e manter a mão direita sempre parada e em contato com
o bicho. Depois de um tempo, Alberto os conduzia ligeiramente para que mudasse de
posição ou trocassem de lugar.
Dia 4- 09/05/2016
Alberto nos explicou que ele não pode, devido ao sigilo profissional que existe entre
psicólogo e paciente, guardar os laudos de qualquer jeito. Todos os laudos que ele
recebe ficam em gavetas trancadas.
Além disso, e essa é uma questão muito importante, as informações que irão compor o
prontuário do praticante devem ser julgadas cuidadosamente, pois os prontuários são de
livre acesso a quem desejar lê-los. Após essas conversas, nós pudemos ler alguns
prontuários. Muitos deles estavam bastante desatualizados. Aberto disse que planeja
revisá-los em breve.
Algumas das fichas das anamnéses realizadas com praticantes ou seus responsáveis
chamaram a atenção. Algumas perguntas não estavam respondidas, ou estavam com
respostas curtas, sem muitas explicações.
Dia 5 – 16/05/2016
A criança tem 4 anos e já demonstrava interesse pelos cavalos. Três voluntários foram
chamados para convencê-lo à montar, processo que aconteceu com muito mais
facilidade do que aconteceria num início típico de sessão, devido à familiaridade do
menino com o cavalo. Em seguida, a equipe assumiu o controle das atividades
desempenhadas pela criança mas sempre convidando algum voluntário para auxiliar.
Um novo praticante também chegou neste dia e passou algum tempo ao nosso lado
alimentando os cavalos e acariciando-os enquanto o psicólogo realizava a anamnese
com sua mãe.
Dia 6 – 30/05/2016
Este ensaio não aconteceu da mesma forma que uma sessão regular aconteceria, mas foi
importante para percebermos o andamento do trabalho em equoterapia assim como os
imprevistos que podem surgir no decorrer.