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DUQUE ESTRADA – ORIGEM DO SOBRENOME

Por eu ser um descendente da família Duque Estrada, conheço a origem deste sobrenome e afirmo
que nunca existiu um ducado Estrada e muito menos um Duque Estrada. Para aqueles que
possuem dúvidas sobre este sobrenome familiar segue abaixo um e-mail que eu sem querer
encontrei na Internet e que apresenta uma especulação incorreta sobre tal sobrenome familiar:

No e-mail acima e dentro da área ressaltada em amarelo existe a especulação de que Duque de
Duque Estrada pode ser uma corrupção da palavra holandesa Djik ou Duek/Duwek. Esta sugestão
de David Kelley é bem a propósito pois a palavra Duque do sobrenome Duque Estrada é de fato a
corrupção de uma palavra holandesa mas nenhuma relação com as palavras sugeridas por Kelley.
Aí vai então a minha explicação do tão polêmico sobrenome Duque Estrada.

A antiga Gália (atual França), era o reino merovíngio e os reis merovíngios não administravam
suas propriedades. As propriedades merovíngias eram administradas pelos prefeitos dos palácios
ou mordomos-mor (Mayors of the Palace) merovíngios. Um destes prefeitos foi Pepin II de
Heristal que foi prefeito do palácio merovíngio de Austrásia, e era conhecido como Pepin, o Gordo
(the Fat), de Heristal, como pode ser visto abaixo.

Acontece que Pepin II, o Gordo, de Heristal, era prefeito do palácio merovíngio de Austrásia,
região norte do reino merovíngio e que hoje é a Bélgica e que também é conhecida como Flandres,
cuja língua é o holandês. Sendo assim, o cognome “o Gordo” de Pepin II de Heristal era, na língua
holandesa, de Dikke (o Gordo), como pode ser comprovado abaixo. Sendo assim, Pepin II em
holandês era Pepin II, de Dikke van Herstal. Em alemão ele era Pepin II der Dicke von Herstal.

Em espanhol, a palavra Dikke se corrompeu para Duque e a palavra Herstal para Eristrala que
depois se corrompeu novamente para Estrada, daí que Pepin ficou conhecido na Espanha e em
Portugal como Pepin Duque Estrada. Como consequência direta, os descendentes de Pepin
passaram a ser conhecidos na Espanha e em Portugal pelo sobrenome Duque Estrada, ou seja,
nunca existiu um ducado Estrada e nem mesmo um Duque Estrada. Entretanto, Pepin II der Dicke
von Herstal era Duque de Brabante, ducado famoso por ser o palco da novela medieval do
cavaleiro do Santo Graal Lohengrin (filho de Parsifal) de Wolfram von Eschenbach, depois
musicado em ópera pelo reconhecido e renomado Richard Wagner, no qual os protagonistas são os
personagens Lohengrin e Elza, Duquesa de Brabante.
O ducado de Brabante, como eu demonstrarei aqui baseado em livro histórico, entrou em
existência quando um descendente troiano, descendente do rei Príamo de Tróia, chamado Bravon
Sálvio, recebeu como presente de casamento do então ditador romano Júlio César as terras que se
tornaram o ducado e que levou o seu nome Bravancia/Bravante/Brabante.

Como eu afirmei anteriormente, os descendentes de Pepin II, na Espanha e em Portugal, passaram


a ser conhecidos pelo sobrenome Duque Estrada. Um dos netos de Pepin II chamado Otton, fugiu
para o que hoje é a Espanha, na época, principado de Astúrias, posteriormente elevado para reino e
lutou contra os mouros ao lado do primeiro rei das Astúrias, o rei Pelágio. Nas Astúrias, Otton
fundou a Casa e Solar Duque Estrada. Otton teve descendência, Dom Sancho de Estrada, Duque
de Santilhana que se casou com D. Enéia, bisneta do rei Pelágio e tiveram o filho Osório, Duque
de Santilhana, fundador do Castelo de São Vicente de La Barquera. Neste castelo, Osório, Duque
de Santilhana, mandou gravar por brazão os seguintes versos:

Yo soi la casa de Estrada


Fundada nestes penhascos
Mais antigos que Velascos
E a El-rey no deve nada
El gothico de Alemanha
Primo del Emperador
El Aguila truvo a Espanha
Que em campo de ouro se banha
Siendo negro su color
Ramo es de tronco Real
E de los Duque de Estrada
De solar principal
Em Astúrias respetado

Para mais informações e fotos do castelo Duque Estrada clicar aqui2, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui
e aqui.
Pepin II de Herstal e sua esposa Plectrudes tiveram os filhos Grimoaldo II e Drogon. Por sua vez,
Grimoaldo II e sua esposa Teodosinda tiveram os filhos Teodoaldo, Arnoldo e Otton.
Infelizmente, não encontrei o filho Otton constando de nenhuma lista genealógica oficial de
Grimoaldo II e nem na Internet.

Por outro lado, os livros de genealogia afirmam corretamente que a família Duque Estrada
descende de Grimoaldo mas, ao mesmo tempo, erram quando afirmam que Grimoaldo fugiu para a
Espanha por motivo de desavenças com seu tio Carlos Martel.

Parece-me que alguns genealogistas não estudam história. Se estudassem, em primeiro lugar,
saberiam que Grimoaldo não era sobrinho de Carlos Martel, e sim, seu meio irmão. Sim, porque,
Pepin II de Herstal tinha Plectrudes por legítima esposa que dera à luz o legítimo filho Grimoaldo,
enquanto, e ao mesmo tempo, tinha uma concubina chamada Alpaida que dera à luz o filho
bastardo de Pepin, Carlos Martel. Em segundo lugar, saberiam que Grimoaldo não poderia ter
fugido para a Espanha, porque enquanto casado com Teodosinda e por manter um relacionamento
ilícito com outra donzela, fora assassinado a mando de seu sogro, o rei da Frísia, Rabodo1. A
seguir, alguns exemplos genealógicos incorretos:

1
Conta uma lenda que o rei Rabodo da Frísia era hostil para com a religião cristã e tentava
restaurar as práticas religiosas de seus antepassados. Ele foi finalmente persuadido pelo bispo
Wulfram a aceitar a fé cristã dos francos e se batizar. Quando Rabodo colocou um pé na pia
batismal falou: Só mais uma pergunta bispo, onde está a maioria dos meus ancestrais, no paraíso
ou no inferno? O bispo respondeu que seus ancestrais pagãos estavam sem dúvida alguma no
inferno. “Prefiro então ir para o inferno junto de meus ancestrais com Votan do que ficar com
vocês, francos, no Céu, respondeu o rei Rabodo que se recusou a continuar com a cerimônia de
batismo. Inspirada nesta lenda, a banda holandesa Heidevolk gravou uma música intitulada
Koning Radboud (Rei Rabodo) em seu álbun de 2008 Walhalla Wacht que pode ser vista no link
do YOUTUBE http://www.englisc-gateway.com/bbs/topic/34119-king-radbod-the-successor-a-
strong-frisian-king-680-ad-719ad/
Corrigindo os genealogistas, quem fugiu para a Espanha não fora Grimoaldo, e sim, seu filho, o
Otton que não consta em lista oficial nenhuma. Entretanto, eu encontrei um livro publicado entre
1706 e 1712 intitulado Corografia Portuguesa de autoria do Padre Antonio Carvalho da Costa que,
além de sacerdote dedicou sua vida ao estudo da astronomia e geografia e, tendo escrito vários
livros, compilou todas as notícias que pode sobre as inúmeras localidades portuguesas.

A obra do Padre Carvalho da Costa, composta em vários tomos, ainda hoje considerada como uma
das mais importantes e de proveitosa consulta na sua especialidade, mormente no que respeita à
corografia antiga portuguesa, encontra-se disponível na Biblioteca Alderman da Universidade da
Virgínia, Charlottesville, e foi digitalizada pelo Google podendo ser consultada pela Internet no
link:

http://books.google.com.br/books?id=wKFCAAAAYAAJ&pg=PP17&lpg=PP17&dq=COROGR
AFIA+PORTUGUESA&source=bl&ots=jMM8YpPyB2&sig=ex0BkQfJI3MgEQYvysqtU86p_Fc
&hl=pt-
BR&sa=X&ei=jbLlUsuZF83okAeYqoAw&ved=0CEAQ6AEwBDgK#v=onepage&q=COROGR
AFIA%20PORTUGUESA&f=true

Importante observar que esta obra do padre Carvalho da Costa composta em vários tomos, cujo
terceiro tomo trata da genealogia Duque Estrada e cuja página de rosto encontra-se abaixo, não é
uma obra qualquer, foi oferecida a ninguém menos que a Sereníssima Senhora Dona Mariana
(Maria Ana) de Áustria, Rainha consorte de Portugal de 1708 a 1750 durante o reinado de seu
marido o rei de Portugal D. João V, avô de D. João VI e bisavô de D. Pedro de Alcântara, o D.
Pedro I do Brasil.
Segue texto das páginas 422 e 423 (dependendo do livro pode ser páginas 607 e 608) onde se
encontra parte da genealogia Duque Estrada ressaltada em amarelo até os mordomos-mor (mayors
ou prefeitos dos palácios de França) passando por Otton, sobrinho de Carlos Martel e primo do
Imperador Carlos Magno e por seu pai, Grimoaldo.
Eu já encontrei muitos fóruns na Internet sobre a família Duque Estrada e muitas opiniões
divergentes e todo o tipo de informação, inclusive, uma que infelizmente eu não lembro o
endereço do site, afirmando que a genealogia Duque Estrada fora forjada pelo marquês de Pombal.
Por que o marquês de Pombal falsificaria uma genealogia? Lá não especificava o motivo.
Contudo, no mesmo site do e-mail citado no início deste trabalho, o e-mail que cita a sugestão do
David Kelley sobre as palavras holandesas Djik/Duek/Duwek, serem possíveis origens de Duque
de Duque Estrada (http://www.genealogiafreire.com.br/tex_informacoes_genealogicas.htm), existe
outro e-mail que afirma:

Tenho mais referências documentais; quem fez parte dessa pesquisa foi Gilson
Nazareth, que me passou seus dados. O pedigree falso dos Duques `Estradas' foi
clonado de um pedigree igualmente fantasioso que Gayo tem no tit. Sotomayores.
Autor da façanha, provavelmente Don Tivisco.
Peço que repassem isto à mps, já que tem gente lá interessada nos Duques Estradas.
Gdes abcs,

Não me foi difícil identificar esse tal de Don Tivisco como sendo D. Tivisco de Nasao Zarco y
Colona, o pseudônimo de Manuel de Carvalho e Ataíde autor do Theatro Genealógico. Acontece
que Manuel de Carvalho ou Don Tivisco do Theatro Genealógico não é outro senão o pai de
Sebastião José de Carvalho e Melo, o famoso marquês de Pombal, título este instituído por decreto
do rei D. José I de Portugal em 16 de Setembro de 1769. Isto, em princípio, me levou a crer na
possibilidade de que a genealogia Duque Estrada pudesse ter sido forjada não pelo marquês de
Pombal, e sim por seu pai, Don Tivisco.

Contudo, esta possibilidade de falsificação, seja do marquês de Pombal ou de seu pai Don Tivisco,
me parece frágil.

Se Don Tivisco lançou esta genealogia em seu livro, é possível que a tenha copiado do livro do
Padre Antonio Carvalho. Ainda resta a possibilidade do contrário, a de que o Padre Carvalho a
tenha copiado de Don Tivisco, o que não me parece crível já que o Padre dedicou seu livro a
Sereníssima Senhora Dona Mariana (Maria Ana) de Áustria, Rainha consorte do Rei de Portugal
D. João V, pais do Rei José I de Portugal, justamente o Rei que outorgou o título de marquês de
Pombal ao filho de Don Tivisco, Sebastião José de Carvalho e Melo, em contraste com o livro de
Don Tivisco que foi proibido em 1703 por ordem do rei D. Pedro II de Portugal, antecessor de D.
João V, por “conter notórios erros contra a vontade do fato, não é conveniente que corra, nem que
se lhe dê crédito algum”. Teria o Padre Carvalho a audácia de colocar em seu livro a cópia de uma
genealogia falsificada apresentada por Don Tivisco em seu livro que fora proibido pelo rei e, ainda
assim, dedicá-lo à Rainha consorte do rei sucessor?

Herstal (hĕr`stäl), Francês Héristal, município da região da Valônia, provincia de Liège, Bélgica
na margem do rio Meuse, subúrbio industrial de Liège. Herstal é um centro belga de indústria
armamentista. Outras indústrias incluem veículos automotores, motores de aviões e equipamento
elétrico. Esta cidade foi no passado a residência dos primeiros prefeitos do palácio Carolíngios,
incluindo Pepin II, que nasceu lá.

No século 7, Héristal deu seu nome ao fundador da família que estabeleceu a dinastia Carolíngia.
Pepin, lorde de Héristal, o poderoso prefeito do palácio de Austrasia e Neustria sob o rei
merovíngio Teodorico III, provavelmente escolheu este lugar como sua principal residência por
sua proximidade de grandes cidades como Tongeren, Maastricht e Liège. Pepin foi o pai de Carlos
de Héristal, vencedor da decisiva batalha de Tours que parou o avanço árabe-muçulmano na
Europa o qual lhe rendeu o apelido Martelo (the Hammer) e logo Martel. Carlos Martel por sua
vez, foi o pai de Pepin, o Baixo, que, por sua vez foi o pai de Carlos Magno, também,
supostamente nascido em Héristal, onde viveu por pelo menos 15 anos. Carlos Magno depois
estabeleceu sua capital em Aachen, pondo fim ao glorioso período medieval de Héristal como
capital do império.

Meroveu, fundador da =>


dinastia merovíngia
m. 456
|
Childeric, m. 481=>
Basina II da Turíngia =>
|
Clovis I, m. 511=>
Clotilde de Borgonha =>
|
Lotário (Chlothar)I, m. 561=>
Ingund =>
|
Blitildis =>
Ansbert, m. 570 =>
|
|
Arnoald de Scheldt, m. 601=>
Princesa Dua da Suábia
|
Arnulf, bispo de Metz, m. 641=>
Dobo (Dode ou Doda) da Saxônia
|
Anseguis, Senhor de Brabante =>
Margrave de Scheldt, m. 685
Begga de Brabante, filha de Pepin de Landen e Santa Ita da Suábia =>
|
Pepin II (o Gordo) de Herstal =>
Prefeito dos palácios de Neustria, Austrasia e Borgonha
m.714
<= Plectrudes (legítima esposa) Alpais ou Alpaida (concubina) =>
| |
<= Grimoaldo de Hérstal Carlos Martel, m.741
<= Teodosinda, filha do rei Rabodo da Frísia Prefeito dos palácios de Austrasia,
| Neustria e Borgonha
Otton de Hérstal |
| Pepin, o Baixo, m. 768
Don Sancho de Estrada, duque de Santilhana Prefeito do palácio de Neustria
Dona Enéia, filha do infante Vimarano, filho Rei da França, 751-768
do rei D. Afonso, o Católico de Leão Princesa Bertha (Pé Grande)
| |
Ozório, duque de Santilhana, fundador Carlos Magno, o Grande, rei da França
do castelo de São Vicente de la Barquera Imperador Carlos I, 800-814
Filha do rei D. Afonso III de Castela Hildegarde of Vinzgau
| |
Guterre Ozório, rico homem do rei Luis I, o Piedoso, da Aquitânia, rei da França =>
Bermudo II Judith da Bavaria
| |
João Duque de Estrada Carlos II, o Calvo, rei dos Francos do Oeste =>
Dona Branca de Cantábria, da Ermentrude de Orléans
casa dos príncipes de Biscaya |
Princesa Judith de Flandres
Balduíno I de Flandres, conde de Flandres =>
Para a família Duque Estrada no Brasil |
Balduíno II, o Calvo, de Flandres, conde de Flandres =>
Elfrida de Essex, filha do rei Alfredo de Wessex
|
Arnulfo I o Grande de Flandres, conde de Flandres =>
Adela (Alice) de Vermandois
|
Balduíno III de Flandres, conde de Flandres =>
Matilda de Saxe
|
Arnulfo II de Flandres, conde de Flandres =>
Rozela (Susanna) da Itália
|
Balduíno IV, o Barba Loura, de Flandres, conde de Flandres =>
Ogive de Luxemburg
|
Balduíno V, o Piedoso, de Flanders, conde de Flandres =>
Princesa Adela (Alix) Capeto da França
|
Matilda de Flanders
Guilherme I o Conquistador, rei da Inglaterra =>
|
Henrique I, rei da Inglaterra =>
Matilda (Edite), filha do rei da Escócia Malcolm III Canmore
|
Matilda
Godofredo V, conde de Anjou e Maine =>
|
Henrique II, rei da Inglaterra =>
Eleanor de Aquitânia, divorciada de
Luís VII, rei da França
|
John Lackland (Sem-Terra), rei da Inglaterra =>
Isabella, filha do conde de Angoulème
|
Henrique III, rei da Inglaterra =>
Eleanor, filha do conde de Provença
|
Edmund, conde de Lancaster =>
Blanche d`Artois
|
Henry Lancaster Plantagenet =>
Maud Chaworth
|
Mary Plantagenet =>
Henry de Percy =>
|
Henry de Percy =>
Margaret de Neville
|
Henry de Percy =>
Elizabeth Mortimer
|
Henry de Percy =>
Eleanor de Neville
|
Henry de Percy =>
Eleanor Poynings
|
Margaret Percy =>
William Gascoigne
|
<= Agnes Gascoigne Irmãs Elizabeth Gascoigne
<= Sir Thomas Fairfax George Talboys =>
| Primos |
<= William Fairfax Anne Talboys =>
? Edward Dymoke
| Primos 2 |
<= William Fairfax Frances Dymoke =>
Lucy Goodman Thomas Windebank
| Primos 3 |
<= John Fairfax Mildred Windebank =>
Mary Birch Robert Reade, n. c. 1575
| Primos 4 |
<= Benjamin Fairfax George Reade =>
Sarah Galliard Elizabeth Martiau
| Primos 5 |
<= Benjamin Fairfax Mildred Reade =>
Bridget Stringer Augustine Warner
| Primos 6 |
<= Sarah Fairfax Mary Warner =>
John Meadows John Smith de Porton
| Primos 7 |
<= Philip Meadows Mildred Smith =>
Margaret Hall Robert Porteus de Newbottle
| Primos 8 |
<= Sarah Meadows Robert Porteus =>
David Martineau Judith Cockayne
| Primos 9 |
<= Thomas Martineau Mildred Porteus =>
Elizabeth Rankin
| Robert Hodgson de Congleton
<= Elizabeth Martineau Primos 10 |
Thomas Michael Greenhow Robert Rodgson, deão de Carlisle =>
| Mary Tucker
<= Frances Elizabeth Greenhow Primos 11 |
Francis Lupton Henrietta Hodgson =>
| Oswald Smith de Blendon Hall
| Primos 12 |
<= Francis Martineau Lupton Frances Dora Smith =>
Harriet Albina Davis Claude Bowes-Lyon, 13O conde de
| Strathmore e Kinghome
| Primos 13 |
<= Olive Christina Lupton Claude George Bowes-Lyon, 14O conde de
Richard Noel Middleton Strathmore e Kinghome =>
| Nina Cecilia Cavendish-Bentinck, condessa de
| Strathmore
| Primos 14 |
<= Peter Francis Middleton Lady Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon
Valerie Glassborow A Rainha Mãe, 1900-2002 =>
| George VI, rei da Inglaterra
| Primos 15 |
<= Michael Francis Middleton Elizabeth Alexandra Mary de Windsor
Carole Elizabeth Goldsmith rainha Elizabeth II da Inglaterra de
| 1952 até hoje, nascida em 1926 =>
<= Catherine “Kate” Elizabeth
Middleton, duquesa de
Cambridge

Como Kate Middleton está uma geração depois da Rainha, ela é 15a prima uma vez removida
(uma geração após) da Rainha. Assim sendo, Kate Middleton, aquela que a grande mídia insiste
em chamar de plebéia, é tão plebéia quanto a Rainha pois o último ancestral rei de ambas por esta
linha genealógica (existem outras) foi Henrique III da Inglaterra. Pode-se argumentar que,
diferentemente da duquesa de Cambridge, a Rainha é filha do rei GeorgeVI, entretanto, não há
argumento para a Rainha Mãe, que se casou com Albert Frederick Arthur George, o duque de
York, em 1923 que só se tornaria rei da Inglaterra em 1936 como George VI. Também,
diferentemente de Kate Middleton, a Rainha Mãe recusara por duas vezes a proposta de casamento
com o futuro rei. Como coloca a Wikipédia, e que pode ser lido aqui:

Em uma época em que a realeza era esperada casar dentro da realeza, era incomum que
Albert tivesse grande liberdade na negociação de escolha de uma futura esposa. Em 1920,
ele se encontrou pela primeira vez desde a infância com Lady Elizabeth Bowes-Lyon, a filha
mais nova dos condes de Strathmore and Kinghorne. Ele ficou determinado a se casar com
ela. Ela rejeitou sua proposta por duas vezes, em 1921 e 1922, declaradamente porque ela
estava relutante em fazer os sacrifícios necessários para se tornar membro da família real.
Nas palavras da mãe de Lady Elizabeth, Albert poderia ser “feito ou estragado” por sua
escolha de esposa. Depois de um prolongado cortejo, Elizabeth concordou em se casar com
ele.

Estátua de Carlos Magno no centro de Liège, Bélgica,


esculpida por Louis Jéhotte. Em torno da base da estátua,
pode-se ver estátuas menores representando 6 ancestrais
de Carlos Magno originários de Liège: Santa Begga,
Pepin de Herstal, Carlos Martel, Bertruda, Pepin de
Landen e Pepin o baixo.

Neste monumento, Pepin de Hérstal, Santa Begga, Pepin de Landen (pai de Santa Begga) são
ancestrais da família Duque Estrada. Os outros são parentes distantes.
Rei Rabodo (Radboud) por Pier Winsemius em
Chronique ofte Historische geschiedenisse van
Vrieslant (1662)
O rei Rabodo da Frísia é também ancestral da família Duque Estrada por ser pai de Teodosinda,
esposa de Grimoaldo II, logo, avô materno de Othon de Hérstal, admitindo, é lógico, que Othon
seja filho de Teodosinda, e não de uma amante, quem sabe aquela que, por causa do
relacionamento ilícito fora a causa do assassinato de Grimoaldo a mando de seu sogro, o rei da
Frísia Rabodo. Se assim for, é bem possível que Othon seja na realidade um filho bastardo de
Grimoaldo justificando sua ausência nas genealogias oficiais, ainda que assim cause muita
estranheza já que os filhos de Grimoaldo constantes de genealogias oficiais são Arnoldo e
Teodoaldo, e este, era um filho ilegítimo cuja identidade materna, até onde eu sei, é desconhecida.
Contudo, ao contrário de Othon que fugira para Astúrias, facilitando assim seu esquecimento não o
colocando nas listas oficiais, Teodoaldo não podia ser esquecido pois estranhamente fora por
algum tempo, depois da morte de seu avô, Pepin de Hérstal, mordomo (mayor) dos palácios
merovíngios de Austrasia e Neustria. Digo estranhamente porque Teodoaldo, por algum motivo
não explicado historicamente, era protegido de Carlos Martel, ao contrário de Othon que, por ser
legítimo herdeiro de seu falecido pai Grimoaldo, fugira para Astúrias para se livrar do risco de
morte oferecido por seu tio usurpador Carlos Martel. Como coloca a Wikipédia, e que pode ser
lido aqui:

Teodoaldo foi mordomo do palácio da Austrásia e da Nêustria, brevemente e sem oposição


em 714 até Ragenfrido ser aclamado na Nêustria e Carlos Martel na Austrásia pela nobreza,
após a morte de seu avô, Pepino de Herstal. Ele era filho ilegítimo de Grimoaldo II, mas sua
avó Plectrude tentou de todas as formas que ele fosse reconhecido pelo seu avô como
herdeiro legítimo de todas as terras pipinidas, no lugar do ilegítimo Carlos Martel. (...) Ele
morreu, provavelmente assassinado, por volta de 741, após a morte de seu tio e protetor,
Carlos Martel. É notável que apesar de ter sido proclamado herdeiro de Pepino de Herstal e
do tamanho de seu poder, Carlos Martel permitiu que seu sobrinho permanecesse vivo, ao
invés de assassiná-lo, como era o hábito na Idade Média.
2
Nesta foto do castelo Duque Estrada (Castelo do Rei ou de São Vicente de La Barquera) existe
um comentário que afirma que o castelo foi construído no ano de 1210. Entretanto, seguindo, o
mesmo comentário afirma que “é suposta uma origem mais lendária, em meados do século 8,
quando o rei de Astúrias Alfonso I realizou a primeira repovoação da vila (de São Vicente de La
Barquera).

Assim sendo, a suposta origem “lendária” em meados do século 8 é muito mais provável e, as
evidências que apóiam esta origem são muitas:
1. Otton de Héristal, que fundou a Casa e Solar Duque Estrada em Astúrias sob Dom Pelajo,
era primo segundo de Pepin, o Baixo, que morreu no ano de 768, ou seja, Otton viveu nesta
época que era aproximadamente a metade do século 8.
2. O fundador do castelo de São Vicente de La Barquera (castelo Duque Estrada), Ozório,
duque de Santilhana, que era neto de Otton, era contemporâneo (terceiro primo uma vez
removido) de Carlos Magno que foi rei da França do ano 771 até sua morte em 814.
Portanto, viveu também aproximadamente na metade do século 8.
3. O comentário afirma que a origem “lendária” do castelo, em meados do século 8, foi quando
o rei de Astúrias Alfonso I realizou a primeira repovoação da vila de São Vicente de La
Barquera; o rei Alfonso I era casado com Ermesenda Baltes das Astúrias (Emesinda), que
era filha do rei Dom Pelájo de Astúrias; Otton de Héristal quando fugiu da Austrasia de
Carlos Martel, foi para Astúrias ajudar Dom Pelajo na guerra contra os mouros e, foi sob
Dom Pelajo que Otton fundou a Casa e Solar Duque Estrada.
4. O rei Alfonso I era filho de Pedro de Cantábria que era duque de Cantábria. O castelo é
localizado em Cantábria; e um descendente do fundador do castelo era João Duque Estrada,
que se casou com Dona Branca de Cantábria

Tudo, portanto, aconteceu no mesmo período, em meados do século 8 e na mesma região de


Cantábria: Será tudo uma grande coincidência? Ainda que o castelo esteja registrado no Ministério
do Interior Espanhol sob o nome Castillo de San Vicente de la Barquera, uma das fotos aqui
apresentadas é descrita como Castelo Duque Estrada (Duque of Estrada’s Castle): Por que?

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