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XXI EXAME DA ORDEM

2ª FASE DIREITO PENAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 12ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PEDRO, já qualificado nos autos da ação penal n. ... que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que esta
subscreve (procuração anexa), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

nos termos dos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir
expostos.

I – DOS FATOS

Pedro foi denunciado pela suposta prática do delito de dano qualificado (artigo 163, parágrafo único, inciso
III, do Código Penal), pois teria, juntamente a outros rapazes, danificado um telefone público na rua em que vivem.

A denúncia foi recebida e Pedro foi citado.

II – DO DIREITO

(APRESENTAÇÃO DA TESE) A denúncia ofertada nestes autos é inepta, conforme se demonstrará a seguir.

(PREMISSA MAIOR) Nos termos do artigo 41 do Código de Processo Penal, a inicial acusatória deve, dentre
outros requisitos, conter “a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias”. Caso tal requisito não
seja cumprido, a peça será inepta, prejudicando-se o direito à ampla defesa, previsto no artigo 5º, inciso LV, da CF.

(PREMISSA MENOR) No caso em apreço, a denúncia é lacônica e baseada em fatos indefinidos, pois imputa
a prática do crime de dano a diversos agentes, mas não individualiza as condutas, mencionando apenas que “eles
fizeram” ou que eles “agiram dolosamente contra o bem público”. Especificamente em relação a Pedro, único
denunciado, menciona apenas que o fato de ser reincidente comprova sua personalidade desajustada.

(CONCLUSAO) Assim, pela deficiência na descrição das condutas, verifica-se a inépcia da denúncia,
mostrando-se indevido o seu recebimento, conforme artigo 395, I, do Código de Processo Penal, com a nulidade
do processo ab initio, nos termos do artigo 564, IV, também do Código de Processo Penal.

Exame de Ordem
Damásio Educacional
III – DO PEDIDO

Ante o exposto, pugna-se, preliminarmente, pela rejeição da denúncia, com fulcro no artigo 395, inciso I,
do Código de Processo Penal, ou pela anulação ab initio do processo, nos termos do artigo 564, inciso IV, do Código
de Processo Penal, por inépcia da denúncia.

Caso o entendimento de Vossa Excelência seja pelo prosseguimento do processo, pugna-se pela oitiva das
testemunhas ao final arroladas.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local, data.

Advogado

OAB

ROL DE TESTEMUNHAS

1 – Testemunha, qualificação, endereço;

2 – Testemunha, qualificação, endereço;

3 – Testemunha, qualificação, endereço.

4 – Testemunha, qualificação, endereço.

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