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PROPAGANDA ANTECIPADA OU EXTEMPORÂNEA

A campanha eleitoral será somente em 07/10/2018, mas já há (pré-)candidato:


"Pode isso Arnaldo?", vejamos bem: "__ A regra é clara!". Chistes a parte, vamos aos fatos:
Apesar de já começarmos a corrida ao processo eleitoral, pois alguns atos jurídicos eleitorais se
iniciam um ano antes do pleito, 07/10/2017, ninguém pode se dizer candidato antes da hora; a
caso canta a galinha antes de botar o ovo? Pois bem por estas plagas parecem que sim, ainda
mais nas redes sociais, já sinalizam uns pretensos 'urneiros', subliminarmente pedindo apoio
ao seu sonho.

Mas o que vem a ser a campanha antecipada ou extemporânea? Em linhas


gerais é toda e qualquer campanha política partidária eleitoral com vistas ao pleito vindouro,
ou seja, pedido explicito de voto. Isto tanto pode ser de forma direta ou indireta ou mesmo
subliminar. Portanto, campanha só no tempo certo, previsto pela Lei das Eleições, 9504/97.

Porém o art. 36-A, incisos e parágrafos, da Lei 9504/97, normatiza este


momento da pretensão a candidatura, abre as brechas legais, di-lo: "Não configuram
propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção
à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos (...)". E nesta
linha se complementa, além do pedido de voto, não se pode apresentar o cargo em disputa, a
legenda partidária e número do cargo almejado. Portanto fora isso, pode se alvissar todos que
sonham com um lugar na urna, e lançar-se "pré-candidato", mesmo que ainda seja muito
prematuro qualquer sanha.

E para não deixar sem alertar, todo e qualquer material das campanhas
eleitorais anteriores, ainda esparramados pela cidade, em carros, casas, muros, etc. É uma
propaganda irregular, pois deveriam ser retiradas pelos candidatos, os partidos e ou as
coligações, em até 30 dias após eleições (do ano em que ocorrera), é o que orienta o art. 101
da Resolução 23.457/15, e em última analise uma propaganda extemporânea, pois esta traz
todos os dados vedados e que pode caracterizar uma propaganda antecipada. Lembrando que
muitos candidatos deixam seu material "perdido" na cidade como uma pseudo estratégia
eleitoral para marcar seu nome junto ao eleitorado. Logo cabe a denuncia e, neste caso
procure o TRE (cartório eleitoral), o MPE, a OAB, o MCCE.

E meu conselho de sempre, aos candidatos e partidos, constitua previamente


sua assessoria jurídica.

Marlon Lelis de Oliveira,


advogado, psicólogo e coordenação estadual do MCCE.
Whats: 11-970472187
E-mail: dr.marlonlelis@gmail.com

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