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Material de apoio para elaboração do Trabalho de Pesquisa

" Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma


árvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia
vida e escreve na alma"
Jean Piaget

COORDENADOR PEDAGÓGICO

Ação de coordenar. / Disposição ordenada, coerente e metódica das idéias numa frase, num
texto. / Gramática Processo de construção de frases que consiste no encadeamento de termos, ou
orações com valores sintáticos idênticos; o mesmo que parataxe.( Dicionário Aurélio )

O perfil da Educação Brasileira apresentou fortes mudanças nas últimos


tempos. Mas ainda nos deparamos com a taxa de analfabetismo alta em todo
o país, apesar dos índices ainda preocupantes,

De acordo com a ONG Alfalit, os níveis de


analfabetismo no Brasil chegam a 11,4%,
número que só não é pior que o do Haiti,
41,7%, e da Guatemala, 30,9%.

Entre os países com menor porcentagem de


pessoas que não sabem ler estão Chile,
Argentina e Uruguai.

Porém houve um aumento expressivo do número de matrículas em todos os


níveis de ensino. Um dos fatores que contribuiu consideravelmente para essa
melhoria foi à exigência legal de formação inicial para atuação no ensino
fundamental, médio e séries iniciais, tanto para professores, como também
para os profissionais técnicos pedagógicos, pois nem sempre essa função era
cumprida por profissionais não gabaritados, devido a deficiência de
profissionais habilitados e do próprio sistema educacional.

No entanto, além de uma formação consistente, é preciso


considerar um investimento educativo contínuo e sistemático para que o
professor, o orientador, o coordenador e outros profissionais se desenvolvam
com capacidades e habilidades múltiplas como exige a educação atual. O
conteúdo e a metodologia para essas formações devem ser continuamente
avaliados e revistos para que haja possibilidade de melhoria do ensino. Essa
formação não pode ser tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas da
construção de um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa. [U1] Comentário: A partir desse
conceito, pode-se entender as
competências que são bases da
capacidade de empregabilidade do
O enfoque internacionalista que se apresenta no processo de individuo. Segundo Meister (1999,
p.13) são elas:
ensino atual, traz a tona ás discussões pedagógicas aspectos de extrema 1. Aprender a aprender;
2. Comunicação e colaboração;
relevância, em particular no que se refere à maneira como são designadas as 3. Raciocínio criativo e resolução
de problemas;
funções de coordenador pedagógico em suas assessorias aos professores no 4. Conhecimento tecnológico;
5. Conhecimento de negócios
planejamento e desenvolvimento curricular. Tal assistência tornou-se praxe dar globais;
6. Desenvolvimento de liderança;
a denominação de “Coordenação”. Essa palavra aponta para uma posição 7. Autogerenciamento da carreira

hierárquica de quem desempenha a função mencionada, mas dificilmente se


poderá negar que está se baseia em autoridade de competência, e não de
poder institucional.

Esse líder pedagógico eficaz será um perito, dedicado aos fins


do ensino. Como então, o coordenador se enquadra na estrutura formal da
escola?

DIREÇÃO
ADM/PEDAG

COORD.

PEDAGÓGICA

NÚCLEO PEDAG.

PAIS/COMUNID.
PROFESSORES E
ALUNOS AUXILIARES
Na busca de monopolizar sua função formal, deram-lhe a função de
“coordenador pedagógico” a fim de em sua competência pedagógica não fosse [U2] Comentário: Nos atenhamos
hoje pela percepção do conjunto
colocado como supervisor ao professor. No entanto, não é fácil a muitos estrutural da educação, conforme
Chiavenato (1997, p.101), “não se trata
professores, em muitas situações escolares, ter sempre a visão voltada para mais de administrar pessoas, mas de
administrar com as pessoas. As
organizações cada vez mais precisam
fins educacionais nítidos no seu dia-a-dia, nem tampouco é fácil visualizar, para de pessoas proativas, responsáveis,
dinâmicas, inteligentes, com habilidades
cada lição, os métodos e recursos didáticos mais convenientes. Por outro lado, para resolver problemas, tomar
decisões”
a sala de aula não é um mundo fechado, os alunos convivem com outros
alunos no recreio, os professore na sala de reuniões. Enfim, o ensino
desenrola-se vinculado a todo um ambiente social escolar, difícil de perceber,
de interpretar e de utilizar pedagogicamente no seu todo e nos seus detalhes
por quem está imerso nele. É aí que o professor necessita de uma assistência
técnica-pedagógica para que se mantenha sempre mais produtivo.

A elaboração da proposta curricular deve ser contextualizada na


discussão para a construção da identidade da escola, através de um
processo dinâmico de reflexão e elaboração contínua. Esse processo deve
contar com a participação de toda a equipe pedagógica, buscando o
comprometimento de todos com o trabalho realizado, com os propósitos
discutidos e com a adequação às características sociais e culturais da
realidade da escola, e é nessa dimensão que o coordenador pedagógico deve
atuar e organizar no coletivo os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação.

O desafio que a escola enfrenta atualmente exige dos


profissionais da educação, como é colocado o coordenador, uma competência
técnica e política que o habilita a participar da construção da autonomia escolar
construída a partir da garantia da lei, isso faz com que na discussão do
trabalho pedagógico abram-se amplas perspectivas que estimulam e
asseguram a participação de todos: diretores, professores, pais, alunos,
funcionários da escola e representantes da comunidade, onde o profissional
deve ter capacidade de liderança não sendo líder e coordenador sem dar
ordens. Trata-se de coordenar o processo de organização das pessoas no
interior da escola, buscando a convergência dos interesses dos seus vários
segmentos e a superação dos conflitos decorrentes deles.
No enredo desse material de apoio, buscamos as respostas
que fazem parte a verdadeira função do coordenador escolar na atualidade, as
formas de atuação para que esse profissional realize suas tarefas e as
concepções pedagógicas para sua realização profissional, onde o sistema lhe
possibilita realizar suas ações plenamente a fim de comprovar sua
competência.

O TRABALHO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

A análise do serviço de coordenação escolar, nas escolas


brasileiras nos condiciona a um breve retorno as influências dos grandes
movimentos educacionais internacionais para chegarmos finalmente às
concepções construídas para a educação atual. Pode-se identificar, na tradição
pedagógica brasileira, a presença de algumas tendências que foram
fundamentais para a construção das propostas de ensino.

· A pedagogia tradicional - Uma proposta centrada no professor que tinha a função de


vigiar, aconselhar, corrigir e ensinar. No ensino dos conteúdos, o que orienta é a organização lógica das
disciplinas, o aprendizado moral, disciplinado e esforçado. O professor é visto como autoridade, um
organizador dos conteúdos e estratégias de ensino, o guia exclusivo do processo educativo;

· A pedagogia renovada - Uma das concepções que inclui várias correntes, ligadas aos
movimentos da escola nova ou ativa, onde o centro das atividades escolares não é o professor ou os
conteúdos, mas sim o aluno. O professor é visto, como facilitador no processo de busca de conhecimento
que deve partir do aluno. Cabendo ao professor organizar e coordenar as situações de aprendizagem,
adaptando suas ações às características individuais dos alunos, para desenvolver suas capacidades e
habilidades intelectuais;

· Inspirado nas teorias behavioristas, surgiu na década de 70 o tecnicismo educacional, que definiu
um prática pedagógica controlada e dirigida pelo professor, com atividades mecânicas inseridas numa
proposta educacional rígida e passível de ser totalmente programada em detalhes, criando a falsa idéia
de que aprender não é algo natural do ser humano, mas que a aprendizagem depende exclusivamente de
especialistas e de técnicas.

· Decorrente da intensa mobilização dos educadores para buscar uma educação crítica a serviço das
transformações sociais, econômicas e políticas, firma-se no meio educacional a pedagogia libertadora e a
pedagogia crítico-social dos conteúdos. O professor é um coordenador de atividades que organiza e atua
conjuntamente com os alunos. Entendendo-se que além dos conteúdos escolar voltado para as questões
sociais, se faz necessário que se tenha domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades mais
amplas para que os alunos possam aprender mais com as experiências de vida. (GADOTTI,1997:243)

Quadro síntese das tendências pedagógicas


Nome da Professor
Papel da
Tendência Conteúdos Métodos x Aprendizagem Manifestações
Escola
Pedagógica aluno
São
conhecimento e
Preparação A aprendizagem é
valores sociais Exposição e
intelectual e Autoridade do receptiva e Nas escolas que
acumulados demonstração
Pedagogia moral dos professor que mecânica, sem se adotam filosofias
através dos verbel da
Liberal alunos para exige atitude considerar as humanistas
tempos e matéria e / ou
Tradicional. assumir seu receptiva do características clássicas ou
repassados aos por meios de
papel na aluno. próprias de cada científicas.
alunos como modelos.
sociedade. idade.
verdades
absolutas.
Os conteúdos
são
Por meio de
A escola deve estabelecidos a Montessori Decroly
Tendência experiências, O professor é É baseada na
adequar as partir das Dewey
Liberal pesquisas e auxiliador no motivação e na
necessidades experiências Piaget
Renovadora método de desenvolvimento estimulação de
individuais ao vividas pelos Lauro de oliveira
Progressiva. solução de livre da criança. problemas.
meio social. alunos frente às Lima
problemas.
situações
problemas.
Educação
centralizada no
Tendência Baseia-se na
Método aluno e o Aprender é
Liberal busca dos Carl Rogers,
Formação de baseado na professor é modificar as
Renovadora conhecimentos "Sumermerhill"
atitudes. facilitação da quem garantirá percepções da
não-diretiva pelos próprios escola de A. Neill.
aprendizagem. um realidade.
(Escola Nova) alunos.
relacionamento
de respeito.
É modeladora São Relação objetiva
Procedimentos
do informações onde o professor
Tendência e técnicas para Aprendizagem Leis 5.540/68
comportamento ordenadas transmite
Liberal a transmissão e baseada no e
humano através numa seqüência informações e o
Tecnicista. recepção de desempenho. 5.692/71.
de técnicas lógica e aluno vai fixá-
informações.
específicas. psicológica. las.
Não atua em
escolas, porém
visa levar
professores e
alunos a atingir
Tendência A relação é de
um nível de Temas Grupos de Resolução da
Progressista igual para igual, Paulo Freire.
consciência da geradores. discussão. situação problema.
Libertadora horizontalmente.
realidade em
que vivem na
busca da
transformação
social.
Transformação
da É não diretiva, o
Tendência As matérias são Vivência grupal C. Freinet
personalidade professor é Aprendiagem
Progressista colocadas mas na forma de Miguel Gonzales
num sentido orientador e os informal, via grupo.
Libertária. não exigidas. auto-gestão. Arroyo.
libertário e alunos livres.
autogestionário.
Conteúdos
O método parte
culturais
Tendência de uma relação Papel do aluno Makarenko
universais que Baseadas nas
Progressista direta da como B. Charlot
são estruturas
"crítico social Difusão dos experiência do participador e do Suchodoski
incorporados cognitivas já
dos conteúdos conteúdos. aluno professor como Manacorda
pela estruturadas nos
ou "histórico- confrontada mediador entre o G. Snyders
humanidade alunos.
crítica" com o saber saber e o aluno. Demerval Saviani.
frente à
sistematizado.
realidade social.
Extraído do Site do Professor (http://www.aol.com.br/professor/)

As tendências pedagógicas que marcaram a tradição


educacional brasileira contribuíram para a proposta atual. Neste enfoque social
dado aos processos de ensino e aprendizagem traz para a discussão
pedagógica, aspectos de extrema relevância, em particular a maneira como o
professor efetuará sua prática. É neste sentido que as habilidades dos
professores vem sendo testadas ao longo do tempo, através da própria
construção de uma prática própria, vemos nas salas de aula professores que
tiveram uma formação estritamente técnica tradicional, fazer tentativas de
inovação na busca de se adaptar às novas tendências de ensino e
aprendizagem.

As tradições das competências e funções do coordenador


escolar focam o processo de ensino no professor, desta forma, o ensino
ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e
o processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano. O coordenador é
um técnico que impõe suas estratégias sem discutir e refletir com o professor,
sua função é mais normatizadora e fiscalizadora, onde deveria ser
coordenadora e colaboradora. Essa coordenação curricular entre as várias
disciplinas que conduz o professor á execução de tarefas confunde-se com a
manutenção disciplinar, ainda incutida num tipo de educação de produção de
operações repetitivas e Sob - dirigidas.

A partir dos cursos especializados para Coordenação


Pedagógica enfatizam-se mais as competências do profissional do que o
desenvolvimento de habilidades humanistas que devem nortear o trabalho do
coordenador, assim, esse profissional passa a servir ao sistema e não ao
ensino e aprendizagem, ou seja, a função do mesmo é auxiliar a direção a
manter a ordem no interior da escola, desempenhando uma função
administrativa e relegando o aspecto pedagógico às teorias normativas que
aprendeu. Essa figura articuladora tem definidas suas funções específicas no
regimento interno da escola, mas ao serem analisado cada inciso, percebe-se
ao que foi reduzido o coordenador pedagógico. É diante desse contexto que os
profissionais atuais estão fingindo exercer sua função, ora servindo ao
monopólio do sistema, ora se rebelando e tentando inovar suas práticas.

Portanto, foi nessa divisão do trabalho escolar que a escola se


tornou inoperante, exigindo um número cada vez maior de especialistas para
realizar sua função educativa, criou-se um segregacionismo, onde cada
especialista é dono de um mundo próprio (uma competência específica) e,
conseqüentemente, superiores por domínios previamente legalizados.

O sistema de ensino atual, faces as especificidades subjetivas


que a nova LDBEN propõe quer resgatar a tendência das teorias marxistas em
contrapartida ao paradigma da educação técnico-científica em que foi
estruturado nosso sistema de ensino, desta forma como afirmou Marx:

“A doutrina materialista que pretende serem os homens produtos das


circunstâncias e da educação, e conseqüentemente, que os homens
transformados sejam produtos de outras circunstâncias e de uma
educação diferente e esquece que são precisamente os homens que
transformam as circunstâncias e que o próprio educador tem
necessidade de ser educado”

O compromisso específico da escola, na totalidade do processo


cultural de produção de produção do ser humano, segundo nosso modo de ver
e na experiência de pais e alunos, passa inevitavelmente, pelo confronto com a
idéia. É necessário mudar, mas os resultados não serão imediatos, em primeiro
lugar pela própria formação do especialista em supervisão e em segundo lugar
pelo próprio contexto com que se posicionam a escola e a sociedade em
relação às mudanças. Segundo Estrela (1980; 126), (...) “a principal
dificuldade reside precisamente na caracterização das situações em que
temos de exercer nossa ação, ou a partir das quais haveremos de
construir o projeto de intervenção pedagógica”.

Precisamente, é aí que esbarra a dimensão da função do


coordenador na educação contemporânea, onde tanto o especialista quanto os
professores, ainda estão em reflexão das teorias para colocá-las em prática, e
conseqüentemente deverá haver um redimensionamento dessas práticas
dentro da construção coletiva do projeto pedagógico da escola. E partindo
desses pressupostos poderemos definir qual seria a função do coordenador no
contexto educacional de hoje.

A Função Social do Coordenador Pedagógico

Na dimensão que se deseja o alcance da educação do terceiro


milênio, bem como o que recomenda a Lei 9.394/96: “A formação de
profissionais de educação para a administração, planejamento,coordenação,
inspeção e orientação educacional para a educação básica, será feita em
cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério
da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional”.

Infelizmente, ainda não temos em nossas escolas o número


suficiente desses profissionais com suas respectivas habilitações. Quando da
necessidade do coordenador, em muitas escolas, a função é desempenhada
por profissionais licenciados em outras áreas afins, mas atualmente o quadro
está mudando, muitos destes estão se especializando, houve um grande
avanço neste sentido com os cursos oferecidos pela exigência da lei, temos no
presente ano todos os diretores, vice-diretores, supervisores, orientadores
educacionais e secretários de escolas, cada vez mais buscando a qualificação
e o preparo para atuação especializada em sua área de trabalho.

Uma das características do serviço de coordenação


pedagógica, é a complexidade, que pode ser expressa pela enumeração de
alguns dos muitos aspectos que ela pode e deve assumir:

1. A assistência, suprindo as deficiências técnicas docentes observadas na atuação


do professor;
2. Os recursos que possibilitam a interpretação dos anseios e necessidades do
ambiente escolar e comunitário;
3. O estímulo, permitindo a melhoria das relações entre todos os elementos
humanos envolvidos no processo educativo;
4. O aconselhamento, utilizando maior conhecimento de métodos e recursos
didáticos básicos à eficiências da ação escolar;
5. O apoio, analisando e solucionando cooperativamente possíveis dificuldades
orientadas de cada situação específica;
6. O assessoramento, relacionado as cúpulas técnico-administrativas com as bases
operacionais;
7. A co-participação, vivenciando a consciência de uma ação única, visando um
objetivo comum. ( NERICI, 1999:96 )

Atendendo os princípios legais da implementação da gestão


democrática na escola bem como, a democratização do acesso e da
permanência do aluno na escola, o coordenador pedagógico deve promover
em suas estratégias básicas de planejamento das ações o envolvimento de
todos os professores, alunos, funcionários, pais e comunidade externa, por
isso, a exigência de conhecimentos nos aspectos cultural, econômicos e
políticos se fazem necessários.

O coordenador deve, portanto, ser habilitado e capacitado para


realizar suas atividades no interior da escola. O sistema de ensino atual
proporciona as referências legais para a redefinição do papel do educador,
para uma função gestora que promova discussões para a construção do
projeto político pedagógico da escola, onde a escola deve ser percebida como
um espaço que lida com dois planos: o real e o ideal. E que dentro daquele
plano o que já existe e estamos tentando mudar é que vão partir as ações
coletivas para o outro plano que poderá vir a existir. Segundo Paro, “ os desafios
devem ser enfrentados, a partir dos conflitos existentes, oferecendo subsídios teóricos e
metodológicos para supera-los”. O autor apresenta, de forma clara, o cotidiano da
escola pública, agrupando sua apresentação em tópicos básicos para o estudo
do processo de gestão democrática, confirmando a função do trabalho coletivo
e especificamente da coordenação por parte da equipe gestora da escola, na
qual o supervisor é um dos principais envolvidos.

A proposta educacional de uma escola que promova os fins da


educação dentro de seus princípios básicos está totalmente voltada para a
inserção social da escola na comunidade e da comunidade para a escola. O
sistema de ensino em cada esfera administrativa está oferecendo além dos
cursos de formação e capacitação, projetos e programas que ofereçam as
bases de sustentação para a promoção da gestão participativa como meio e
instrumento da melhoria da qualidade de ensino.

As estratégias, as ações propostas pela escola, devem pautar


pela implementação da escola democrática com a participação de todos os
segmentos sociais em que a escola está inserida. Entretanto, pela própria
função que o supervisor desempenhou na escola até agora, este está
habituado a elaborar plano de trabalho anual da escola de forma individual e
por mais tentativas que fez para fazer um plano coletivo, não conseguiu. Essa
tentativa frustrada é vista para GADOTTI (1997:117).

“São necessários a princípio: discutir os fundamentos para a construção


do projeto político pedagógico numa perspectiva cidadã; conhecer as
dimensões e as culturas presentes no cotidiano escolar e aproveitar as
diferentes contribuições que os sujeitos envolvidos podem oferecer no
trabalho pedagógico da escola”.

Portanto, para que aconteça a democratização das relações


internas da escola é necessário rever os conceitos adquiridos ao longo do
tempo, pelos profissionais que exercem as funções coordenadoras no sistema
escolar, mas também reeducar o professor, o aluno e os pais em relação as
responsabilidades de cada um para com a educação. Mas como vivemos num
país que o que se leva em consideração é o que está escrito, registrado e
documentado, o trabalho do coordenador, poderá ser levado a contento, como
o trabalho de outro especialista, por exemplo, de um médico que é respeitado
dentro da área em que atua, quando esse especialista em educação,
desempenhar a função de acordo com sua capacidade e compromisso
profissional. Freire, alerta para a promoção de mudanças imediatas

“[{...} como educadores não podemos mais ficar inertes, sabendo da realidade e tendo
os instrumentos para promover essas mudanças, é nossa responsabilidade pessoal e
profissional promover a melhoria da qualidade da educação”.

A farta literatura que abrange o tema da gestão educacional


contemporânea, conduz para as exigências de funções coordenadoras na
administração escolar, colocando o superior pedagógico como um dos
especialistas responsáveis para programar o processo de mudança. Ao
assumir o papel, o mesmo se defrontará com uma série de situações
conflitantes e imprevisíveis, que na maioria das vezes não fazem parte de seu
cotidiano, pois ainda não se habilitou a ver a realidade dentro do contexto
antropológico, e sociológico e político. Rever seus conceitos e voltar-se para a
prática social que se faz necessário para a atualidade, levará algum tempo,
mas acontecerá paulatinamente em todas as escolas. Relativizar o papel da
escola, por meio da problematização da relação entre sociedade e escola,
situando a escola como agência contraditória e, portanto, como espaço de
reprodução e resistência às relações sociais. Tal constatação nos coloca como
educadores, o desafio de compreender as práticas educativas como práticas
sociais que se efetivam enquanto campo social de disputa para melhorar a
cultura dentro do contexto hegemônico.

Educação Contemporânea e o Compromisso do


Coordenador Pedagógico

“Conte-me e eu esquecerei; ensina-me e


eu me lembrarei; envolva-me e eu aprenderei.”

Benjamim Franklin

Para melhor entendimento do que se propõe a presente


explanação, devemos expor alguns itens que comprovam que o serviço de
coordenação pedagógica em seu exercício atual, ainda está a serviço de uma
pedagogia, que nada mais é do que uma concepção teórica ingênua e
inconsciente de modelo teórico de sociedade e educação que atuam num vazio
conceitual e pressupõem a educação como um mecanismo de conservação e
reprodução da sociedade. Propor o rompimento dos seus limites, é
necessariamente, colocá-la num outro contexto pedagógico, colocando o
supervisor como coordenador de práticas que promovam a educação como
instrumento de transformação social.

A exigência de mudanças de atitudes do professor para o


desempenho satisfatório do papel do educador, em função das transformações
que se operam na sociedade advêm da criação desses cursos, mediante as
necessidades do momento. Assim, a capacitação e habilitação de profissionais
como agentes de mudanças planejadas que atendam às aspirações da
sociedade em relação à educação não levaram a promoção e manutenção do
movimento dialético desejado de

Ação

Reflexão

Ação

Em face de estagnação das mudanças esperadas e os


problemas educacionais daí emergentes, iniciam-se reformulações nos
currículos dos referidos cursos visando equacionar os interesses dos corpos
discentes e docentes frente as reais possibilidades do trabalho do supervisor
escolar. A dificuldade maior nos cursos que foram voltados à democratização
do ensino e à melhoria da aprendizagem, centrou-se no fato de que o grau de
compromisso e envolvimento dos educadores com os programas dos cursos e
suas práticas, foi desvinculado, levando o coordenador a velha função de
fiscalizador, não atingindo, portanto, os objetivos propostos inicialmente.
SAVIANI (1989:49) explica essa disfunção à função do coordenador:

“Às vezes, partimos com toda a boa vontade para educar num
determinado local e já estamos marcados por um esquema de
expectativas e valores que se choca com as expectativas e com os
valores daquelas pessoas com as quais iremos lidar. E a comunicação se
torna praticamente inviável. Nota-se, então, que a comunicação implica
esse esforço de transcendência, a capacidade de sair da minha situação e
de me colocar na situação do outro, na perspectiva do outro. Implicando
numa espécie de inserção cultural em relação ao meio ao qual estou
trabalhando”.

No contexto dessa prática educativa, se antevê uma opção por


um outro modelo social, em que a igualdade entre os seres humanos e a sua
liberdade não se mantiveram tão somente ao nível da lei, mas se traduzem em
algumas práticas atuais, centradas na idéia de igualdade e de oportunidades
para todos no processo de educação e na compreensão e assimilação dos
conteúdos de conhecimentos sistematizados pela humanidade e na aquisição
de habilidades de assimilação e transformação desses conteúdos, no contexto
de uma prática social.

Contudo, nesse contexto de atuação, o elemento essencial,


para que aconteça a coordenação num rumo diferente ao que vem sendo
exercitado, é o resgate de sua função diagnóstica, e que essa deixe de ser
neutra, pois deve ser interventiva no aspecto de detectar no real o problema e
interferir para a solução do mesmo. E para não ser autoritária e conservadora,
deverá ser o instrumento do avanço e de identificação de novos rumos. Enfim,
terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da
identificação dos caminhos a serem perseguidos. Um segundo ponto
fundamental a ser levado em consideração como proposta de ação é a
conversão como proposta de ação é a conversão de cada um de nós,
professor, educador, para esses novos rumos da prática educacional.

Alguns autores que abordam o tema como Nerici ( 1999:118 ),


que caracteriza a função do coordenador nos diferentes modos ou tipos de
ações que podem envolver o trabalho pedagógico:
“[...] filosófica, quando se orienta a finalidade da Educação, determinando objetivos e
métodos de atuação, segundo a concepção básica da pessoa humana, pleiteando o bem
comum e processo educativo e a política, quando compatibiliza a finalidade da Educação
com os verdadeiros interesses nacionais, atendendo a uma específica concepção de
Estado”.

Diante dessas concepções a dimensão pedagógica se realiza


quando equaciona, através de métodos e processos adequados, dentro das
coordenadas filosóficas de uma determinada política educacional, todos os
problemas práticos do agir educativo: a quem ensinar, quando ensinar, como
ensinar e quem vão ensinar. Considerando também, alguns princípios básicos
como exigências à sua realização:

· Deve-se proporcionar a todos os membros envolvidos na ação


educativa, pois realmente é uma ajuda, as evidências
diagnosticadas comprovam onde e quem precisa ser
auxiliado, devendo haver a consciência crítica e
nítida do seu objetivo profissional, que é o
aperfeiçoamento contínuo e progressivo da situação
ensino-aprendizagem;

· Deve ser derivada de uma situação real e, não imposta. É


necessário partir-se das situações problemas
encontrados e, através do estudo das causas,
descobrirem os meios de ações mais aprovados;

· Ser cooperativa, quanto mais a coordenação envolve os


elementos que integram o meio educacional do aluno,
melhores resultados obterá e fundamentar-se num
profundo respeito às diferenças individuais, pois
toda uma tradição leva que tais diferenças sejam
reconhecidas, embora na prática, não determinem um
tratamento diferente aos desiguais. O que muitas
vezes ocorre na sala se aula, mas não deve ocorrer no
trabalho de coordenação, o fato do atendimento
individual possibilita, sem dúvida, condições de o
professor também assim atuar em relação aos seus
alunos;

· Deve sempre enfatizar a necessidade de um clima de


estímulo, onde o reconhecimento dos méritos e
sacrifícios deva ser iguais ou maiores que o
reconhecimento das falhas. É uma questão de
habilidade, partir-se do que é válido, correto, digno
de elogios, até criar condições para que a análise do
que é errado não provoque choques, não dando lugar ao
clima emocional negativo que pode bloquear a
comunicação;

· Deve ser científica, atender sempre às exigências de um


procedimento científico: investigação, hipóteses,
alternativas claras, experimentação e conclusões
devidamente registradas e avaliadas. Usar princípios
básicos de cooperação e respeito, levando ao
cumprimento os direitos do indivíduo, ser contínua e
progressiva, acompanhando sistematicamente de torna-
lo cada vez melhor;

· Ser avaliada constantemente, pois todo trabalho sério


requer planejamento e todo planejamento tem que ser
flexível, para que ocorram modificações que devem
resultar da sua avaliação, pela avaliação acontecerá
a retro alimentação do fluxo das ações básicas,
redirecionado e indicando as novas linhas de atuação;
· Ser informal, aproveitando todas as oportunidades, ao mesmo
tempo, assumir um caráter profissional, evitando
interferência na vida particular, sendo
concomitantemente, individual e coletiva e ser um
trabalho de equipe, onde deve haver adesão de todos
os que estão envolvidos. (ALVES, 1988:26)

Complementando que, a importância da coordenação bem


executada, é a adequação das possíveis oportunidades aos objetivos previstos,
na dependência das condições concretas de cada situação específica. Saber
exatamente o que se deseja como resultado para selecionar as oportunidades
mais adequadas, onde o bom senso determinará, dentro das circunstâncias
reais, quais as melhores oportunidades e quais os recursos necessários e
disponíveis para cada oportunidade.

O coordenador é visto como um dos membros gestores, na


gestão da educação que responde aos ditames da contemporaneidade possui
o princípio que, segundo PARO(1986:87)

“Se fundamenta em objetivos educacionais representativo dos interesses das amplas camadas da
população e leva em conta a especificidade do projeto pedagógico escolar, processo esse

determinado pelos mesmos objetivos”.

Desta forma os objetivos educacionais devem ser formulados dentro do


contexto real e dos conhecimentos que derivam das experiências. E ao
pensarmos nesta gestão emancipatória devem haver muitas mudanças nas
políticas de formação de profissionais da educação, senão o coordenador não
encontrará os subsídios necessários a tomada de consciência e não enfrentará
os desafios apontados por quatro orientações básicas:
· A orientação epistemológica tem de passar pela revalorização como
forma de conhecimento e pela revalorização do caos como dimensão da
solidariedade, sendo que a imagem desestabilizadora que gerará energia
para esta revalorização é o sofrimento humano concebido como resultado
de toda iniciativa humana que converte a solidariedade em forma de
ignorância e o colonialismo em forma de saber;

· A segunda consiste na hermenêutica diatópica contra os localismos


globalizados ou novos imperialismos culturais. É um exercício de
reciprocidade que consiste em transformar as premissas da
argumentação de uma dada cultura;

· A terceira orientação para que haja um equilíbrio dinâmico entre as


teorias da separação e as teorias da união, é a política e designa por
governo humano. É o projeto normativo que em todo e qualquer contexto
indica e restabelece constantemente as várias interfaces entre o
específico e o geral, mantendo as fronteiras mentais e espaciais abertas
para a entrada e saída, permanecendo em abertas para detectar qualquer
versão de pretensão de verdade, enquanto fundamento para o
extremismo e para violência;

· E a orientação jurídica para o momento de perigo e a preservação do


patrimônio comum da humanidade, ou seja, nos campos sociais, físicos
ou simbólicos, e que só podem ser geridos no interesse de todos, essa é
uma das condições para que haja a comunicação e a cumplicidades entre
a parte e o todo pretendido com o objetivo de realizar um maior equilíbrio
entre as teorias da separação e as da união.

Para Santos (1996: 26) “as teorias sobre o que nos une, propostas pela
sociedade de consumo e pela sociedade de informação, assentam na idéia de globalização. As
globalizações hegemônicas são de fato, localismos globalizados, os novos imperialismos
culturais”.

O autor define a globalização hegemônica como um processo


pelo qual um determinado fenômeno ou entidade local consegue difundir-se
globalmente e, ao fazê-lo, adquire a capacidade de designar um fenômeno ou
uma entidade permitidas pela globalização hegemônica assentam numa troca
desigual que canibaliza as diferenças, em vez de permitir o diálogo entre elas,
estão enredadas por silêncios, manipulações e exclusões. E explica “as trocas
desiguais entre culturas têm sempre acarretado a morte do conhecimento
próprio da cultura subordinada e, portanto, dos grupos sociais seus titulares”.

Tais perspectivas estão incutidas nessa concepção sócio-


interacionalista da educação atual, e que não tendo seus objetivos definidos
claramente pode tornar-se um tipo de educação que monopoliza o saber da
forma mais opressora que se pode imaginar. Esse compromisso profissional
que se faz necessário na atual conjuntura educacional, também é explicitado
por Freire (2000:26) “O discurso da impossibilidade de mudar o mundo é o discurso de quem
por diferentes razões, aceitação a acomodação inclusive por lucrar com ela. A acomodação é

expressão da desistência da luta pela mudança” . Em síntese, o profissional da


educação que não desempenhar sua função de forma a atender
plenamente os princípios fundamentais da educação, o fará por
ignorância ou por comodismo, muito mais pela aceitação dos problemas
considerando-os difíceis de enfrentar, do que pela ignorância, pois nunca
se teve tanta oportunidade de conhecimentos como nos dias atuais.

Elementos Essenciais da Coordenação Pedagógica

o Elo entre alunos, famílias, professores, orientadores e Direção.


o Elaboração dos componentes curriculares atuando junto aos professores.
o Integração do corpo docente.
o Estar sempre disponível para prestar qualquer esclarecimento aos pais.

Instrumentos viabilizadores da função Pedagógica

o Incentivar os docentes em um trabalho de equipe


o Incrementar um trabalho coletivo, coerente e articulado com a proposta pedagógica do
colégio
o Acompanhar os docentes na elaboração dos planos de ensino subsidiando-os com
indicadores que fazem parte dos componentes curriculares
o Orientar os procedimentos de avaliação definidos pelo colégio, com vistas à
implementação de um processo de aprendizagem contínuo
o Motivar e organizar os alunos para o reforço e recuperação de estudos necessários a
uma boa melhoria da aprendizagem
o Orientar o corpo docente na utilização dos espaços físicos e uso das bibliotecas,
laboratórios, equipamentos e materiais didáticos disponíveis na escola
o Divulgar e facilitar o acesso dos docentes a novas metodologias e recursos
tecnológicos

Instrumentos viabilizadores da função Pedagógica

o Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e projetos planejados pela equipe


docente
o Sugerir a equipe docente alternativas de atividades que favoreçam uma melhoria na
aprendizagem principalmente nos aspectos detectados e observados como dificuldade
o Conversar e discutir sempre que necessário, com a equipe docente, as questões
pertinentes ao desempenho escolar/aluno
o

É importante mencionar que a coordenação Pedagógica possui funções


múltiplas e significativas que são desenvolvidas como:

o Preventiva: Consiste em acompanhar o processo pedagógico, a fim de obtermos


resultados positivos na melhoria do ensino-aprendizagem

o Construtiva: Auxiliar o docente a superar suas dificuldades de maneira positiva e


cooperativa

o Criativa: Estimular a iniciativa do docente, buscar novos caminhos, pesquisar e criar


novos recursos do ensino

O grande desafio do mundo moderno é desenvolver a qualificação e o


potencial das pessoas para se obter maior comprometimento com os
resultados desejados, criando condições mais favoráveis à inovação e ao
aprimoramento tanto pessoal como institucional. A educação e, em especial, a
escola não pode fugir a essa regra.

Analisar o preparo e a competência do profissional da educação


para desempenhar suas funções, assim como identificar suas necessidades de
desenvolvimento, é hoje, para o gestor, um dos pontos críticos da gestão
escolar. Aferir a qualidade, analisar as variáveis do ambiente organizacional da
escola que afetam positiva ou negativamente o desempenho dos professores
foram os pontos nela destacados.

A qualificação profissional, tanto inicial como continuada, se faz


necessária, ela dimensiona a competência requerida para que a escola
apresente um serviço de qualidade. Por isso, também a necessidade que o
gestor tem de elaborar plano de formação, buscando na própria rotina da
escola espaços de formação.

Por fim, apresentando a necessidade do gestor de estabelecer um


clima de respeito mútuo, sensibilizando os envolvidos no processo educacional
para que haja satisfação e prazer no desenvolvimento do projeto pedagógico
da escola. Destacou-se que o gestor, por meio das relações interpessoais,
deve valorizar o profissional da educação em sua dimensão humana.

A pesquisa precisa estar presente no cotidiano de qualquer


profissional, contribuindo para o nosso crescimento pessoal e o da
comunidade escolar, dando-lhes oportunidade de desenvolver atitudes e
habilidades que contribuam positivamente para a obtenção de resultados que
tornará a sua escola uma referência de qualidade, uma escola de sucesso.

O desafio que constatamos no desenvolvimento da pesquisa, nos


indaga sobre os modos de se construir e desenvolver o convívio democrático
na escola para que está desempenhe a função social a que está destinada. E
foi desta forma que fomos descobrindo e combinando os temas extraídos de
diferentes fontes: livros, pesquisas in loco, artigos e nas atividades
desenvolvidas no interior da escola.

Percebemos o esforço de alguns profissionais em associar às


teorias às suas práticas, incorporando o estudo à realidade de trabalho na
medida em que vai aprendendo. Observamos que a construção e o
desenvolvimento do convívio democrático na escola é um processo que se
realiza a cada dia, com a participação de toda a comunidade interna e externa,
e que a coordenação desses trabalhos depende para serem realizadas, do
coordenador pedagógico da escola e sua atuação consiste, crítica e
participativa. E para que este processo se realize, exige um planejamento
seguro de todas as ações, associando-as, incondicionalmente, ao projeto
pedagógico, exigindo também o respeito à diversidade cultural.

Comprovamos que o coordenador atual deve ser líder


competente para dar combate, sem tréguas, às diversas formas e dimensões
da violência e do antagonismo e a gerir os conflitos existentes no contexto
escolar. E que é através das ações propostas pelo profissional da educação
que se enfatiza a importância das articulações entre a escola e a comunidade,
buscando realizar uma educação participativa que promova a cultura de
cooperação.

Numa administração democrática, todos os amplos setores


envolvidos no processo precisam ser considerados, alunos, funcionários,
professores e pessoal técnico pedagógico este último e em especial o
coordenador, também são trabalhadores em educação e possui seus
interesses ligados a condição da melhoria do ensino e da aprendizagem. Estas
são as pessoas encarregadas das atividades fins da educação escolar. São
autênticos produtores direitos da educação. Esses fatos colocam a importância
do conhecimento diagnóstico do contexto escolar, fundamentação das
dimensões pedagógicas e os métodos e técnicas administrativas, mais
adequadas à promoção da racionalidade interna e externa. E como é difícil
realizar essas tarefas, estamos todos buscando caminhos e procurando modos
de responder a esse desafio, que sabemos ser também um compromisso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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