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Apresentação

Esta edição da Revista de Educação do Cogeime (REC), cujo tema principal é a


Internacionalização da Educação, coincide com as celebrações de três importantes marcas
históricas para a educação Metodista: os 50 anos da fundação do Cogeime, os 25 anos da
Revista de Educação do Cogeime e o lançamento de sua 50ª edição. Portanto, devemos
abordar esses tópicos nesta apresentação, cujos significados se entrelaçam e
complementam no contexto maior do compromisso metodista com a educação.

Internacionalização da educação

A sociedade, de modo geral, desde o final do século passado, experimenta profundas e


complexas mudanças em sua transição para o século XXI. O campo da educação, como
parte indissociável da sociedade, não está imune a tais mudanças, sendo que uma delas,
de grande repercussão e debates, é o processo de internacionalização da educação. É cada
vez mais evidente a necessidade de formação do ser humano mais multicultural, holístico,
adaptável a diferentes contextos, capaz de compreender e conviver com a diversidade,
cultivar a alteridade, a ética e a cidadania universal, comunicar-se em outros idiomas,
atuar em redes de conhecimento e estruturação de um mundo global etc. Nisso a educação
possui papel fundamental, como descreveu Manuel Castells: “motor de desenvolvimento
na economia do novo mundo”.

Isso exige que as instituições educacionais criem, desenvolvam e ofereçam programas,


projetos e oportunidades internacionais para a formação dos seus estudantes, professores
e colaboradores administrativos. Eis alguns exemplos: na mobilidade acadêmica de
estudantes ou docentes, inbound, outbound ou ambos casos; na internacionalização do
currículo; na oferta de disciplinas em outros idiomas; na oferta de cursos de idiomas; no
desenvolvimento de programas de imersão em outras culturas e idiomas; na oferta da
Língua Portuguesa como segundo idioma para estrangeiros; na busca de professores
internacionais visitantes; no estímulo a projetos de pesquisas com equipes internacionais;
nos projetos de dupla diplomação ou certificação; na formação em cotutela; na realização
de semanas de estudos no exterior; na oferta de escola bilíngue, internacional ou no
modelo high school; nos programas summer camp no exterior; na promoção de viagens
de intercâmbio cultural educativo; no treinamento de seus colaboradores para a
experiência em um campus internacionalizado e multicultural etc.
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Por todo o mundo os governantes e líderes nestas últimas décadas têm se dedicado a criar
políticas, destinar verbas e facilitar oportunidades para esse trânsito internacional na
educação através do ensino, da pesquisa e da qualificação das suas equipes. São
desenvolvidos inúmeros programas e muitas agências de fomento incentivam
intensamente a internacionalização da educação.

Na União Europeia, a partir do “Processo de Bolonha”, programas tais como Erasmus


Mundus, Tempus, Promos, Sokrates, Leonardo da Vinci, Campus France e outros,
articulam, promovem e custeiam o intercâmbio de milhares de professores, pesquisadores
e estudantes entre os países europeus e também oferecem oportunidades para docentes,
pesquisadores e estudantes de outras partes do mundo nos países do bloco.

Agências de fomento como o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), a


Sociedade Fraunhofer, a Sociedade Max-Planck, Associação Helmholtz, a Associação
Leibniz da Alemanha, o Fulbright Scholar Program dos EUA, o Programa de Subvenções
para o Intercâmbio de Pesquisa Canadá-América Latina e Caribe (LACREG) e o Foreign
Government Award Program do Canadá, o Chinese Government Scholarship Program
(CGSP), o World Premier International Research Center Initiative (WPI) do Japão, o
British Council da Inglaterra, investem milhares de dólares por ano para fazer avançar a
internacionalização da educação, da ciência e tecnologia. Consagrados programas como
o Prime Minister Initiative (PMI) da Inglaterra ou o Global 30 do Japão, também
procuram atrair para seus países estudantes de alto rendimento de todas as partes do
mundo.

Na América Latina destacou-se nos últimos anos o caso brasileiro de investimentos na


internacionalização educação, ciência e tecnologia, inovação e competitividade. Os
programas Ciências sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras, criados pelo governo federal
e subvencionados pelo erário público, no período dos governos do Partido dos
Trabalhadores (PT), beneficiou milhares de estudantes e contribuiu para a
internacionalização da educação e a construção de uma base para o desenvolvimento
cientifico e tecnológico do país. Além desses programas, outros já consagrados como o
mestrado profissional internacional, o doutorado pleno, o doutorado sanduíche ou pós-
doutorado no exterior, o programa de atração de cientistas e pesquisador visitante, todos
mantidos pela CAPES/CNPq/MEC, tiveram significativos incrementos em sua execução.
De forma planejada tivemos estudantes, professores e pesquisadores brasileiros inseridos
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nas melhores universidades em todo o mundo. Lamentavelmente, em que pese o


comprovado êxito, a boa reputação e avaliação, nos últimos dois anos esses programas
foram drasticamente afetados e muitos deles estão sendo paralisados ou extintos com a
crise política e econômica provocadas no país.

Outras iniciativas que comprovam a mobilização crescente pela internacionalização da


educação podem ser reconhecidas no estabelecimentos de organizações coletivas, tais
como a Association of International Educators (NAFSA) – criada em 1948, como
National Association of Foreign Study Advisers, a Rede Latino-Americana de Relações
Internacionais de Instituições de Educação Superior (ReLARIES) e no Brasil a
Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI), fundada em 1988, como
Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais. Como
essas, muitas outras estão em funcionamento ao redor do mundo.

Por essas e tantas outras iniciativas em todos os países, vemos que a internacionalização
da educação tem sido uma preocupação e um desafio da atualidade com vistas ao futuro.
Nesse contexto e com o objetivo de aprofundar o debate do tema, o Conselho Editorial
da Revista de Educação do Cogeime escolheu dedicar a presente edição para receber
artigos e relatos de experiências do campo educacional brasileiro, mundial e das próprias
instituições Metodistas de educação, relacionados ao tema.

O primeiro trabalho, “Compreendendo a internacionalização da educação superior”, em


português e inglês, é de autoria de experiente pesquisadora, cujo histórico profissional
passa pela prática concreta da gestão dos processos de internacionalização em uma
renomada universidade comunitária do sul do país, bem como, por uma sólida base da
reflexão teórica do assunto. O texto afiança categoricamente que “a internacionalização
não é mais uma questão além da vida acadêmica. Deve estar no âmbito das políticas e
decisões estratégicas dos conselhos institucionais superiores” e “deixa de ser uma opção
e se transforma em uma meta a ser alcançada, com razões evidentes para isso”. A autora
procura demonstrar que, além da internacionalização da educação ter se tornado um
desafio para as instituições educacionais, apresenta benefícios e riscos, dependendo de
como for planejada e conduzida. Por isso, o interesse do artigo é oferecer um auxílio
conceitual e pautas de planejamento para os dirigentes que optarem seguir o caminho da
internacionalização, “enfatizando a necessidade de investimentos e de apoio necessários
para a obtenção de resultados satisfatórios”.
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O segundo texto, “Cooperação internacional para mobilidade estudantil: o caso da


UMESP e ZUYD”, em português e inglês, também parte da contextualização e da
conceitualização teórica do tema, considerando os contextos do Brasil e da Holanda. As
autoras e autor oferecem uma rica e densa descrição da experiência de cooperação
internacional entre a Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) e a Zuyd University
of Applied Sciences, de Maastricht, Holanda.

O terceiro texto, “Internacionalização da gestão institucional: projeto de cooperação


bilateral Brasil-França do Instituto Federal de Santa Catarina”, faz a descrição e análise
de uma experiência estratégica de internacionalização com foco em capacitação dos
servidores do IFSC nas áreas dos cursos de Turismo, Hotelaria e Gastronomia. O texto
nos apresenta a relevante e fundamental questão estratégica em qualquer processo de
internacionalização: o investimento para qualificação das equipes administrativas ou
docentes da instituição.

O quarto texto, “Resultados interculturais de um professor brasileiro Fulbright nos EUA”,


em português e inglês, discute outro instigante caso na esteira da internacionalização.
Trata-se da experiência de planejamento, execução e enfrentamento com o cotidiano por
um professor visitante no exterior. Aborda a participação de um professor brasileiro no
programa Fulbright, como visitante em uma instituição universitária no interior dos
Estados Unidos, o Emory & Henry College, em Emory, Virgínia. Oferece breve visão
histórica do funcionamento do programa Fulbright, em seguida, percorrer pela rica
descrição e problematização do cotidiano, dos desafios enfrentados e dos logros obtidos,
tanto pelo docente visitante, como pela instituição que o acolhe. Portanto, toca em
importantes aspectos do choque cultural, da experiência linguística e de comunicação em
outra cultura, além de oferecer uma visão dos processos de adaptação que estão presentes
em experiências internacionais interculturais.

O quinto texto, “Publicação acadêmica internacional como estratégia de


internacionalização das instituições de ensino superior”, aborda outro importante aspecto
na construção da reputação acadêmica internacional de qualquer instituição universitária.
Trata-se da capacidade dos docentes pesquisadores, particularmente dos programas de
pós-graduação, de publicarem resultados de suas pesquisas em periódicos de nível
internacional em outros países, tendo como análise o caso da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC). Embora essa universidade apresente significativa participação
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em periódicos internacionais, o trabalho reconhece que ainda há um caminho a ser


percorrido no fortalecimento e estímulo para essa prática.

O sexto e último texto na sessão temática, “Situações de aprendizagem em língua


estrangeira na educação básica: uma experiência de internacionalização”, traz um caso da
educação básica no contexto da internacionalização da escola. O trabalho aborda um
programa de ensino e aprendizagem da língua inglesa, como fator de formação da
competência global, desenvolvido por uma escola particular de educação básica no
Estado de São Paulo. Demonstra como a criatividade e empenho podem ser fundamentais
no desenvolvimento de programas relevantes para a internacionalização, mesmo sem a
necessidade de altos investimentos.

Sessão artigos livres

O texto intitulado “Governança das instituições educacionais Metodistas no Brasil”


descreve e discute as alterações recentes dos sistemas de governança das instituições
educacionais metodistas brasileiras. Reconhece que a atuação na educação é parte
indissociável da identidade metodista, reafirma a importância do conceito de
confessionalidade e estabelece diálogo com outro texto já publicado na Revista de
Educação do Cogeime, em 2006, no qual foram apresentados os caminhos e desafios
possíveis, naquele momento, para a implantação do modelo de gestão educacional em
rede, hoje adotado pelas instituições metodistas de educação.

Os 50 anos do Cogeime – jubileu de ouro num tempo de complexidades e incertezas

Ao final desta edição oferecemos uma sessão especial de testemunhos. Eles não apenas
descrevem parte da história do Cogeime, mas também celebram e reafirmam o significado
dessa instituição no contexto da educação metodista, no Brasil e no exterior, no âmbito
ecumênico e no campo da educação brasileira. Os textos também reconhecem e tributam
honra para as lideranças metodistas que criaram, desenvolveram, consolidaram e
construíram a reputação do Cogeime. Os autores e autora dessa sessão são protagonistas
e testemunhas da trajetória dessa instituição.

O Cogeime foi fundado em 22 de abril de 1967. Coincidentemente, como mencionado


no início desta apresentação, os 50 anos do Cogeime coincidem com outros dois fatos
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marcantes de uma de suas “filhas”: a Revista de Educação do Cogeime, que atinge seus
25 anos e publica sua 50ª edição.

A Revista foi criada em 1992 com o objetivo de divulgar temas debatidos nos seminários
e reuniões acadêmicas do Cogeime, bem como para oferecer um canal de socialização e
discussão de outros temas de interesse do campo educacional e compartilhar as
experiências educativas no ensino, pesquisa e extensão das instituições metodistas de
educação. Esses objetivos têm sido plenamente alcançados até o presente, entretanto a
Revista evoluiu, consolidou-se e ganhou reputação nacional e internacional no âmbito
metodista e fora dele.

Isso exigiu que buscasse qualificar-se ainda mais, por meio da constante busca aos
melhores standards dos periódicos acadêmicos. Completou a transição para publicação
eletrônica em 2010 e está funcionando pelo Electronic System for Journal Publishing –
Open Journal System (SEER/OJS), baseada no Portal Metodista de Periódicos Científicos
e Acadêmicos. Porém, tem procurado ainda manter uma tiragem impressa, sobretudo
destinada às bibliotecas. Atualmente estão disponíveis online todos os artigos em PDF,
desde a primeira edição. A partir de 2013 também obteve o registro no Digital Object
Identifier System (DOI) e a indexação na Biblioteke Virtual. Com o DOI os artigos são
protegidos pelos sistemas CrossRef – Cited-by e CrossCheck Depositor, alcançando
difusão mais ampla.

A Revista conta com um Conselho Editorial altamente qualificado, tendo a maioria dos
seus membros o nível de doutorado ou pós-doutorado. Criou também, a partir de 2015,
um Conselho Consultivo composto por pesquisadores nacionais e internacionais de alto
nível, os quais lhe conferem voluntariamente avaliação e assessoria.

Todos os artigos submetidos à Revista, para as sessões temáticas ou livre, antes de serem
aceitos para publicação, passam pelo processo de revisão blind peer review (avaliação
cega pelos pares), por pesquisadores doutores.

Desde 2010, a Revista passou a ser avaliada pelo sistema Qualis-Capes, tendo alcançado
no quadriênio 2010-2012, suas melhores avaliações como B4 Interdisciplinar e B5
Educação, além de aparecer também em outras áreas. No quadriênio 2013-2016,
manteve-se na qualificação B4 Interdisciplinar, alcançando a significativa qualificação
A2 Ensino, além de ser indexada também em outras áreas.
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Por essas razões, com muito orgulho, a Revista celebra seus 25 anos e oferece sua
quinquagésima edição, honrando a qualidade da tradição metodista em educação e a
instituição que pela qual foi criada. Esse é, podemos dizer em nome do Editor Gerente e
do Conselho Editorial, o nosso presente para o Cogeime, nos seus 50 anos.

Por fim, queremos registrar brevemente que no decorrer do desenvolvimento do Cogeime


ele passou por diversas fases e mudanças, como é natural ocorrer com qualquer instituição
ao longo de sua vida.

Inicialmente foi criado para ser uma entidade representativa das instituições metodistas
de ensino. Denominava-se Cogeime – Conselho Geral das Instituições Metodistas de
Ensino. A instituição se consolidou, ganhou prestígio nacional e viu algumas de suas
lideranças alcançado importantes postos nacionais, tais como no Conselho Federal de
Educação (CFE) e depois no Conselho Nacional de Educação (CNE), em conselhos
estaduais de educação, no Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub),
Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) e outras organizações.

Na década de 1980, com os debates em torno da elaboração do Plano Para a Vida e Missão
da Igreja Metodista (PVMI) e das Diretrizes para a Educação na Igreja Metodista (DEIM),
chegou-se à conclusão de que o termo “ensino” era pouco para definir as instituições e
mesmo o Cogeime. “Educação” é muito mais amplo, abrangente e significativo do que o
termo “ensino”. Decidiu-se então pela alteração para “Cogeime – Conselho Geral das
Instituições Metodistas de Educação”. O termo “educação” expressa a razão mais
profunda das instituições metodistas e abrange, de forma mais ampla, o ensino-pesquisa-
extensão, a dimensão da confessionalidade e a presença cidadã da Igreja no mundo. Neste
período o Cogeime ganhou o caráter de entidade associativa das instituições metodistas
de educação e sua sede, que outrora era itinerante, dependendo de quem era o Secretário
Executivo, em meados dos anos 1980, passou a ser abrigada nas dependências do Colégio
Piracicabano até o final de 2002.

No final dos anos 1990 e no começo do segundo milênio, iniciaram-se debates sobre a
criação de um sistema mais consolidado que abrigasse todas as instituições de educação.
Tal debate não chegou a alcançar os seus objetivos que eram, naquele momento, formar
uma rede de instituições sob a liderança do Cogeime. Mas em parte isso começou a ser
alcançado. O 17º Concílio Geral da Igreja Metodista, realizado em 2002, em Maringá,
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PR, tomou a decisão de que todas as instituições que atuavam na educação superior
deveriam passar para a alçada administrativa da área nacional da Igreja e autorizou
estudos para a criação da Universidade Metodista do Brasil. O Cogeime ganhava um
papel de liderança nesse processo e, de certo modo, passava a liderar um grupo de
instituições sob a alçada administrativa da área nacional. A sede do Cogeime foi
transferida para São Paulo, junto à Sede Nacional da Igreja Metodista. Alterou-se também
a sua constituição jurídica, que anteriormente era de entidade associativa das instituições
metodistas de educação, passando a ser uma instituição de comando e coordenação à qual
as demais instituições deveriam prestar certa subordinação. Do ponto de vista estatutário,
os seus associados passaram a ser as Regiões Eclesiásticas da Igreja Metodista, nos
mesmos moldes das demais instituições, o que se mantém até hoje.

Nos anos seguintes, por diversas razões, não prosperou o projeto para a criação da
Universidade Metodista do Brasil. Entretanto, ganhou força a discussão dos conceitos de
holding e rede. O 18º Concílio Gera da Igreja Metodista, em Aracruz, ES e em São
Bernardo do Campo, SP, em 2006, aprovou a criação da Rede Metodista de Educação,
constituída pelas instituições metodistas de educação. O Cogeime foi designado como
órgão coordenador da Rede. Conforme os Cânones da Igreja Metodista, o Cogeime
responderia como “órgão da Igreja Metodista que planeja, coordena, supervisiona,
integra, apoia, acompanha e controla obrigatoriamente, todas as unidades da Rede”. O
nome da instituição foi alterado mais uma vez, a fim de refletir essas atribuições e os
novos tempos que estavam por vir, passando a denominar-se “Cogeime – Instituto
Metodista de Serviços Educacionais”.

A Rede Educação começou a ser implantada em 2007, com o mandato acima mencionado,
conferido ao Cogeime. Esse processo e modelo de Rede, em que pese haver sido
claramente definido na legislação canônica e estatutária, acabou ganhando outros
contornos em meio às crises econômicas e políticas, agravadas nas instituições metodistas
de educação. Pode-se dizer que o modelo de Rede e sua relação com o Cogeime e as
instituições foi sendo paulatinamente readaptado e passou por diversas fases na última
década. Não é o caso aqui analisar esse processo, apenas registrar nosso reconhecimento
de que a Rede foi ganhando cada vez mais status de independência em relação ao
Cogeime e este, por sua vez, foi sofrendo um certo esvaziamento em seu papel, não só no
que diz respeito ao mandato que lhe fora conferido pelo 18º Concílio Geral – e renovado
pelo 19º Concílio Geral – mas, também, enquanto instituição central representativa da
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educação metodista no Brasil. Vale lembrar que a Rede sentou suas bases na Universidade
Metodista de São Paulo (Umesp), não só fisicamente, mas adotando praticamente todo o
modelo de organização da mantenedora daquela universidade, expandindo para as demais
instituições. Mas, isso é muito mais complexo analisar em breves parágrafos e não é aqui
o caso.

Desta forma, inferimos que o Cogeime, ao celebrar o seu jubileu de ouro experimenta
tempos de complexidade e incerteza. Porém, na dimensão da fé que nos move, devemos
dizer que “até aqui nos ajudou o Senhor” (1 Samuel 7.12), por isso, louvado seja o Seu
Nome pela trajetória do Cogeime, pois, podemos afirmar que “o melhor de tudo é que
Deus está [sempre] conosco” (John Wesley).

Esperamos que nossos leitores desfrutem e apreciem os trabalhos aqui oferecidos,


agradecendo penhoradamente o interesse por nossa revista.

Luis de Souza Cardoso


Conselho Editorial
Editor do número 50

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