Autor: Estevan Rodrigues Vilhena de Alcântara - Professor de História na Escola Estadual Professor Morais
Tema: IMPERIALISMO - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - REVOLUÇÃO RUSSA - PERÍODO ENTRE GUERRAS - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ITEM I - IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
O imperialismo ou neocolonialismo surgiu com a necessidade europeia de novos
mercados consumidores. Contudo, não era somente este o objetivo. Havia a necessidade
de investir o capital excedente, matéria-prima para suprir as demandas crescentes das
indústrias, novas terras para o excedente populacional e fortalecimento do poderio
militar.
Para justificar as colonizações africanas e asiáticas, os europeus se utilizaram de
alguns argumentos, racial (superioridade branca através do darwinismo social), civilizador
(levando aos povos selvagens e ignorantes, a cultura cristã e a evolução tecnológica) e a
paz europeia (fortalecer as indústrias bélicas, de forma a possuir tecnologia defensiva e
ofensiva). Assim como no colonialismo americano, o neocolonialismo possuiu tipos de
colônias tais como, o protetorado (influência da Metrópole no poder político local),
colônias de enraizamento (controle das terras e dominação política/econômica/social),
colônias de enquadramento (exploração da mão de obra nativa) e áreas de influência
(controle industrial e econômico).
Além dos países europeus, os EUA e o Japão participaram do imperialismo,
buscando novas terras para suprir a necessidade de matéria-prima para a sua evolução
industrial crescente e novos mercados consumidores. O Japão expandiu no oriente
asiático, já os EUA substituíram a Doutrina Monroe, que era a ideia de "a América para os
americanos", para a política do ”Big Stick" (grande porrete), intervenção
militar/política/econômica onde fosse de interesse norte-americano.
ITEM II - A PRIMEIRA GUERRA MUNDIA (1914 – 1918)
ANTECEDENTES DA GUERRA
A política diplomática e econômica europeia traçaram os caminhos para a
Primeira Grande Guerra Mundial. A rivalidade comercial e industrial entre a Inglaterra e a
Alemanha, o agravamento da rivalidade entre a França e a Alemanha (a perda pela França
do território da Alsácia-Lorena na Guerra Franco-Prussiana), a disputa entre a Rússia e o
Império Austro-Húngaro pelo controle comercial do Império Otomano e nos países
balcânicos (Sérvia, Romênia, Bulgária e Grécia), os movimentos nacionalistas, como
pangermanismo, que defendia os povos de origem alemã, o pan-eslavismo, em que a
Rússia pretendia a união dos povos eslavos como os sérvios, búlgaros e montenegrinos, o
movimento nacionalista na Sérvia (Iugoslávia), que pretendia expandir o país na direção
das províncias turcas e do sul do Império Austro-Húngaro, e em 1908, o Império Austro-
Húngaro anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina, agravando a situação, o
surgimento da Política de Alianças, que visava garantir aliados em caso de guerra.
Formou dois grupos importantes: a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e
Itália) e a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia) e a paz armada, que consistia na
crença de que a garantia da paz estava no fortalecimento militar e na política de
armamentos. Foram pontos indicadores de que só havia necessidade de um estopim para
o início do conflito.
O CONFLITO
O ponto de ebulição ocorreu em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco
Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, foi assassinado em Sarajevo, capital da
Bósnia (Essa província havia sido anexada pelo Império Austro-Húngaro e culparam os
nacionalistas sérvios pelo ataque). Iniciou-se então o embate com o ataque do Império
Austro-Húngaro à Servia.
Formaram-se dois blocos de alianças, de um lado, a Alemanha, o Império Austro-
Húngaro, a Turquia e a Bulgária, do outro lado, a Inglaterra, a França, a Rússia (em 1917
assina armistício com a Alemanha e se afasta da guerra), a Bélgica, a Itália, a Grécia e,
posteriormente, os EUA.
O conflito possuiu algumas fases, a de movimentação e a de trincheira. Nos dois
momentos não houveram ganho territorial expressivo para nenhum dos lados, mas a
utilização das novas tecnologias como metralhadoras, tanques, aviões, lança-chamas,
armas químicas, etc., fizeram os números de mortos serem elevados a patamares nunca
vistos.
O BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA
A participação do Brasil no conflito limitou-se à prestação de serviços médicos e
ao patrulhamento do Oceano Atlântico. Entretanto, sua exportação de matérias-primas
para a Europa, principalmente de borracha, foi beneficiada. Os resultados da guerra
foram favoráveis ao Brasil, que aumentou as indústrias de tecidos de lã, de algodão, de
juta, bem como as malharias, os moinhos de farinha de trigo, as fábricas de chapéus e de
calçados.
O FIM DA GUERRA E OS TRATADOS DE PAZ
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Com a entrada dos EUA na guerra e o envio de recursos para a Tríplice Entente, o
armistício junto a Alemanha foi uma questão de tempo, que fora assinado no fim de 1918,
com sérias desvantagens para o Estado germânico. Durantes os dois anos seguintes foram
forjados os tratados que expunham as decisões unilaterais dos Estados vencedores. Ficou
conhecido como Tratado de Versalhes o documento que punia diretamente a Alemanha
com: devolução da Alsácia-Lorena para a França, entrega de todas as colônias germânicas
à Inglaterra e França, além de grande parte de contingente de navios mercantes, a
Alemanha devia desmilitarizar-se, bem como pagar uma pesada indenização pelos danos
e prejuízos da guerra. Outros documentos foram assinados para punir os aliados dos
alemães, como o Tratado de Saint Germain (imposto a Áustria), o Tratado de Neuilly
(imposto a Bulgária), o Tratado de Trianon (imposto a Hungria) e o Tratado de Sèrves
(imposto a Turquia).
REPERCUSSÕES DA GUERRA
A criação da Liga das Nações foi sugestão do presidente norte-americano
Woodrow Wilson, mas o senado não aprovou a participação dos EUA. Essa Liga deveria
resolver pacificamente as questões internacionais através da fiscalização dos tratados e
mediação de conflitos.
Se de um lado a Primeira Guerra ameaçou a posição de liderança da Europa, de
outro, favoreceu os Estados Unidos e o Japão, que aumentaram sua produção industrial e
conquistaram mercados antes controlados pelos países europeus, o crescimento
econômico dos Estados Unidos, em razão dos seguintes motivos: durante a guerra, os
Estados Unidos venderam alimentos, produtos industrializados e matérias-primas para a
Europa, expandindo sua economia; possuíam a metade do ouro mundial após o término
da guerra, o que fortaleceu sua moeda.
ITEM III - A REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917
A RÚSSIA ANTES DE 1917
Em 1917, uma revolução derrubou o Czar Nicolau II da Rússia e implantou um
regime socialista no vasto império. O Império russo ia da Polônia à Sibéria. Reunia povos
diferentes, como russos, bielo-russos, estonianos, finlandeses, ucranianos, etc.
A vida econômica do Império baseava-se na agricultura: 85% da população
viviam no campo. Havia grandes cidades, como São Petersburgo (capital do Império) e
Moscou. A partir de 1860, com o desenvolvimento da metalurgia, com a construção de
estradas de ferro, com a exploração de minas de carvão e de petróleo, a Rússia começou
a apresentar um grande desenvolvimento industrial.
Durante o século XIX, a Rússia foi sacudida por muita agitação social nos bairros
pobres dos operários (situados na periferia da cidade) e por numerosas revoltas dos
camponeses. Nos últimos anos do século XIX houve quase quinhentos distúrbios
camponeses. Estes ainda viviam como servos dos nobres proprietários.
A REVOLTA DE 1905
A derrota russa contra os japoneses nos mares do oriente agravou as dificuldades
econômicas e aumentou a insatisfação popular. Revoltas e manifestações chefiados por
mencheviques (defendiam a aliança política entre os trabalhadores e a burguesia liberal) e
os bolcheviques (pregavam que os trabalhadores poderiam tomar o poder por meio da
luta revolucionária), agitavam o país. No dia conhecido como “Domingo Vermelho” (22 de
janeiro de 1905), em São Petersburgo, as tropas do Czar metralharam os operários nas
ruas que estavam levando um abaixo-assinado com reivindicações trabalhistas e
populares. A tripulação do encouraçado Potemkin participou das reivindicações fazendo
uma revolta contra o czar(levada aos cinemas em 1925). Durante este período surgiram
os primeiros sovietes (conselho) operário e de soldados, em São Petersburgo, contra o
regime do Czar.
A REVOLUÇÃO DE 1917
Os efeitos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) abalaram profundamente a
Rússia e ajudaram a derrubar o regime czarista. Vários desastres marcaram a participação
do exército russo na guerra. Enquanto isso, a Duma (Parlamento eleito pelo povo)
fortalecia seu poder político. Essa revolução apresentou duas fases:
Revolução Burguesa (fevereiros de 1917) - Nicolau II abdica o poder. A Duma e os
sovietes formaram um governo provisório. A situação estava sob o domínio dos grandes
proprietários de terras, dos industriais e dos comerciantes. O Ministro da Guerra,
Kerensky, começou a preparar uma grande ofensiva na guerra com a Alemanha.
Revolução Socialista (outubro de 1917) - A situação do país, já cansado de tantas
guerras, agravava-se mais: já não havia controle sobre os preços dos produtos nem sobre
a deserção dos soldados. Então, os revolucionários mais radicais – os bolchevistas
(maioria) – começaram a concentrar-se na capital e a ganhar o apoio dos sovietes. Eles
pretendiam retirar a Rússia da guerra e tomar o poder político. Em julho de 1917, após
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novo fracasso militar, caiu o governo provisório. Kerensky assumiu o governo. Em
outubro, os bolchevistas ocuparam São Petersburgo e Kerensky fugiu. O poder passou
para as mãos do líder revolucionário Vladimir Ilitich Ulianov – Lênin.
Em março de 1918, Lênin assinou o Tratado de Brest-Litovsky com a Alemanha. A
Rússia saía da Primeira Grande Guerra. A revolução adotou algumas medidas, como:
abolição das grandes propriedades rurais, criação do Exército Vermelho para garantir a
revolução, independência da Polônia e da Finlândia, a base do governo seria formada
pelos sovietes e pelo Partido Comunista. Em 1922, os Estados vizinho da Rússia, como a
Ucrânia, foram anexados a ela. Formou-se assim a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas – URSS.
ITEM IV - PERÍODO ENTRE GUERRAS
Diversos acontecimentos marcaram o período compreendido entre as duas
grandes guerras. Dois pontos importantes a crise de 1929 e o surgimento de sistemas
políticos que defendiam um Estado autoritário e um nacionalismo agressivo, como o
fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha, o salazarismo em Portugal e o franquismo na
Espanha
I - A CRISE DE 1929
A crise econômica de 1929 começou nos Estados Unidos e teve repercussão
mundial. Os principais efeitos da crise foram: a paralisação do comércio externo; o
desemprego – milhões ficaram desempregados; a falta de compradores para os produtos
agrícolas e industriais; a falência de muitos fazendeiros; a perda de valor das ações das
empresas negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
Um dos principais motivos foi o crescimento exagerado da economia dos Estados
Unidos após a Primeira Guerra Mundial. Uma superprodução e medidas protecionistas na
Europa em 1925 não foram capazes de consumir os estoques agrícolas e industriais.
A CRISE TORNA-SE MUNDIAL
Na Europa, com a retirada do dinheiro emprestado, os americanos provocaram
falências de bancos, de empresas e o desemprego. Na América Latina, os efeitos da crise
foram graves, pois os países latino-americanos forneciam produtos agrícolas e matérias-
primas aos Estados Unidos. Veja o caso do Brasil: Em 1929, por causa da crise, os Estados
Unidos diminuíram suas compras de café do Brasil. Aqui, os estoques do produto
aumentaram. O café representava 70% das nossas exportações. Então o governo
brasileiro teve de mandar queimar milhões de sacas de café para elevar o preço do
produto. De certa forma, a indústria brasileira foi favorecida pela crise, pois alguns
fazendeiros passaram a empregar seus capitais na indústria e com o encarecimento dos
produtos importados, a produção nacional foi incentivada.
AS MEDIDAS DOS ESTADOS UNIDOS CONTRA A CRISE
Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, tomou uma série de
medidas para recuperar a economia americana: foi o New Deal (Novo Acordo). Principais
características do New Deal: o governo passou a controlar os preços dos produtos;
exerceu controle sobre a produção agrícola; concedeu empréstimos aos fazendeiros;
mandou executar grandes obras públicas, para ocupar os desempregados.
II - OS REGIMES TOTALITARISTAS/AUTORITARISTAS
O FASCISMO NA ITÁLIA
Após a guerra, a Itália foi o primeiro país europeu a abandonar os ideais liberais
democráticos, isto porque o fim da guerra trouxe graves problemas ao país: dívida
externa, greves, fome, desemprego, governo incapaz. Benito Mussolini reorganizou o
Partido Fascista Italiano, com apoio dos industriais, dos comerciantes e dos proprietários
de terras.
Em 1922, os fascistas dirigiram-se a Roma – foi a Marcha sobre Roma. Com isso,
conseguiram que o rei Vítor Emanuel III encarregasse Mussolini de organizar o Ministério.
Em 1925, Mussolini tornou-se chefe do governo italiano, com o título de Duce. Seus
poderes eram absolutos. Usava métodos violentos e ditatoriais.
O NAZISMO NA ALEMANHA
De 1918 a 1933, a Alemanha foi uma república – a República de Weimar. Ela
havia renascido da derrota do país na Primeira Guerra Mundial. Fatores que levaram o
país ao nazismo: a derrota na guerra e a humilhação imposta pelo Tratado de Versalhes; a
crise de 1923 e a desvalorização da moeda alemã – o marco; as dificuldades econômicas e
os milhões de desempregados; a difusão do nacionalismo e da mentalidade
anticomunista.
Em 1932, Adolf Hitler, líder do Partido Nacional Socialista (Partido Nazista),
obteve elevado número de votos, mas foi derrotado na eleição. Em 1933, o presidente
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Hindenburgo nomeou Hitler Chanceler da Alemanha. No ano seguinte, com a morte do
presidente, Hitler tornou-se o senhor absoluto do governo alemão, com o título de
Führer.
ITEM V - A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945)
A partir de 1930, a expansão territorial e o crescente poder econômico e político
da Alemanha, da Itália e do Japão começaram a preocupar as demais nações do mundo. A
ameaça de nova guerra pairava no ar. As tentativas para reduzir os armamentos
fracassaram, tanto a conferência de Londres (1930) com a de Genebra (1932-34). A
Inglaterra, a França e os Estados Unidos adotaram uma política de apaziguamento; a
Alemanha, a Itália e o Japão, uma política agressiva.
CRISES QUE ANTECEDERAM A SEGUNDA GUERRA
Alguns fatores desestabilizaram a frágil paz após a Primeira Guerra Mundial: o
ataque japonês à Manchúria (1931), a invasão da Etiópia pela Itália (1935). No dia 1º de
setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, com a finalidade de reconquistar o
território de Dantzig, que perdera após a Primeira Guerra e a Guerra Civil Espanhola
(1936-39), da qual participaram várias nações estrangeiras. Foi o começo da Segunda
Guerra Mundial.
AS FASES DA GUERRA
A Segunda Grande Guerra pode ser dividida em três fases. Primeira fase, após a
invasão da Polônia, a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha. Os nazistas
ocuparam a Polônia, a Noruega, a Bélgica, a Holanda e invadiram a França. O exército
inglês abandonou o continente, na famosa Retirada de Dunquerque. Em 1940, a França
assinou um armistício com a Alemanha. Segunda fase, a URSS ocupou a Finlândia, a
Letônia e parte da Polônia. A partir de 1941, os alemães começaram a fazer violentos
ataques aéreos sobre a Inglaterra, bombardeando Londres, a Alemanha invadi a Rússia, o
exército soviético perde milhões de soldados. Em 1942, os alemães chegam a Moscou.
Também em 1941, o Japão atacou a base americana de Pearl Harbour, no Pacífico. Foi o
estopim para que os Estados Unidos entrassem na guerra. Terceira fase, a guerra
estendeu-se a todos os continentes e oceanos. Só na América não houve combate. Em
1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha, à Itália e ao Japão. Nesse mesmo ano, o
exército russo lançou uma contraofensiva, empurrando os alemães para o Ocidente. Em
1943, a Itália foi invadida por tropas americanas e inglesas e rendeu-se. Em 1944, os
aliados desembarcaram na Normandia (França). Era o fim para os alemães.
O término da guerra deu-se com a rendição da Alemanha, após o suicídio de
Hitler, em maio de 1945, e a rendição do Japão, após o lançamento de duas bombas
atômicas pelos norte-americanos: uma sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki, em
agosto de 1945.
RESULTADOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A o fim da guerra também deu fim aos regimes nazista, na Alemanha, e
fascista , na Itália; salientou a hegemonia dos Estados Unidos e da União Soviética; fez
crescer os movimentos de independência dos povos africanos e da Ásia e contribuiu tanto
para a criação da ONU (Organização das Nações Unidas) como para a criação do Plano
Marshall para reconstruir países atingidos pela guerra.
O BRASIL E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A contribuição brasileira foi no empréstimo de bases aéreas e navais do Nordeste
aos Estados Unidos, para facilitar a invasão da África do Norte; na fiscalização do Oceano
Atlântico Sul pela marinha brasileira; na participação da Força Expedicionária Brasileira
(FEB). Com um total de 25.334 homens, a FEB lutou na Itália. A indústria brasileira foi
beneficiada pela Guerra, graças ao fornecimento de produtos aos países aliados na luta.
Em 1941, foi criada, em Volta Redonda (Estado do Rio de Janeiro), a primeira usina
siderúrgica brasileira
O MUNDO DO PÓS-GUERRA
A Segunda Grande Guerra deixou o mundo em ruínas: bombardeios aéreos e
terrestres destruíram as indústrias, as cidades e os campos. Podemos citar algumas
características do pós-guerra: aumento da intervenção dos governos na economia,
através das nacionalizações e dos planos de desenvolvimento; grande desenvolvimento
industrial, dando maior poder aos países industrializados; aperfeiçoamento dos meios de
comunicação e desenvolvimento das ciências; divisão do mundo em dois blocos: o
Capitalista, liderado pelos Estados Unidos; o Socialista, pela União Soviética.