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2012
Portuguesa
Segurança contra incêndios
Manutenção de extintores
o
ida nic
Sécurité incendie
Maintenance d’éxtincteurs
oib tró
Fire safety
pr lec
Maintenance of fire extinguishers
ão o e
uç ent
pr u m
re doc
od
IP de
ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão
CORRESPONDÊNCIA
ELABORAÇÃO
CT 46 (APSEI)
pr
3ª EDIÇÃO
maio de 2012
Im
CÓDIGO DE PREÇO
X008
em branco
od
uç ent
ão o e
pr lec
oib tró
ida nic
o
NP 4413
2012
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Sumário Página
o
Preâmbulo ................................................................................................................................................. 4
ida nic
1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................. 5
2 Referências ............................................................................................................................................. 5
oib tró
3 Termos e definições ............................................................................................................................... 6
pr lec
4 Requisitos de certificação ..................................................................................................................... 8
ão o e
5 Procedimentos........................................................................................................................................ 13
6 Registos................................................................................................................................................... 22
uç ent
7 Compras ................................................................................................................................................. 24
Bibliografia ............................................................................................................................................... 28
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
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Preâmbulo
Para a revisão da presente norma foram respeitadas a regulamentação e as normas europeias em vigor,
o
designadamente o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, que consagra o regime jurídico de
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segurança contra incêndio em edifícios e o diploma complementar Portaria n.º 1532/2008, de 29 de
dezembro, que estabelece o regulamento técnico de segurança contra incêndio em edifícios.
Do n.º 9 do artigo 8.º do Anexo I da Portaria 1532/2008 resulta que “Extintor de incêndio, aparelho contendo
oib tró
um agente extintor, que pode ser descarregado sobre um incêndio por ação de uma pressão interna. Deve
estar em conformidade com as NP EN 3, NP EN 1866 e NP 4413.”
pr lec
A presente Norma descreve os requisitos técnicos e de sistema a serem observados pelas empresas de
manutenção de extintores.
ão o e
Os extintores são equipamentos de primeira intervenção na extinção de fogos. A sua importância decorre do
seu fácil manuseamento, imediata disponibilidade e possibilidade de serem utilizados por uma única pessoa.
Permitem ainda iniciar com rapidez as ações de extinção, na fase inicial de um incêndio. Os extintores não
têm capacidade para combater fogos de grandes dimensões, já que são, essencialmente, equipamentos de
uç ent
primeira intervenção com capacidade limitada.
Para além da adequada manutenção dos extintores, são também fatores relevantes para a capacidade de
pr u m
atuação destes equipamentos a sua adequada instalação, o tipo, a capacidade, o número de equipamentos
necessários em função do risco, a sua sinalização e a sua correta utilização.
Tendo em vista elevar os níveis de qualidade da prestação do serviço e de responsabilização das empresas
re doc
que operam no mercado, a presente Norma define o conjunto de procedimentos a observar na manutenção de
od
extintores e os requisitos de certificação do serviço, os quais devem ser auditados por organismo de
certificação acreditado pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC).
A presente Norma aplica-se a todas as empresas prestadoras do serviço de manutenção de extintores,
IP de
independentemente da sua dimensão, contemplando os aspetos críticos para assegurar a qualidade do serviço.
Os Anexos A e B são de caráter informativo.
© ão
de extintores segundo a NP 4413:2006 devem adaptar-se aos requisitos de certificação estabelecidos pela
presente Norma no prazo máximo de 1 (um) ano, a contar da data da sua publicação.
s
es
A presente Norma foi elaborada pela Comissão Técnica 46 “Segurança contra Incêndio e símbolos gráficos”
sob a coordenação do Organismo de Normalização Sectorial, Associação Portuguesa de Segurança
Eletrónica (ONS/APSEI).
pr
Im
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o
certificação do serviço de manutenção de extintores. Para exercer a atividade de manutenção de extintores, as
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empresas devem possuir a referida certificação de serviço e efetuar o respetivo registo na Autoridade
Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A verificação de rotina dos extintores só é abrangida pela presente Norma quando for efetuada por empresa
oib tró
de manutenção, a pedido do cliente.
A presente Norma visa ir ao encontro dos objetivos seguintes:
pr lec
a) dar resposta ao requisito legal estabelecido no n.º 9 do artigo 8.º do Anexo I da Portaria n.º 1532/2008 e à
Portaria n.º 773/2009;
ão o e
b) dar resposta ao requisito legal estabelecido no artigo 13º do Decreto-Lei nº 56/2011;
uç ent
c) constituir um referencial de certificação de serviço baseado num conjunto de requisitos reconhecidos
pelo mercado e garantir a sua verificação periódica através de auditorias efetuadas por um organismo de
certificação;
pr u m
d) definir os requisitos que permitam aos prestadores de serviços oferecer aos seus clientes soluções
adequadas à satisfação das suas necessidades, permitindo, em simultâneo, que o cliente possa proceder à
seleção de fornecedor com base em critérios especificados;
re doc
od
e) fornecer às empresas prestadoras do serviço um recurso que permita reconhecer a sua competência
técnica;
IP de
f) garantir aos vários intervenientes no mercado da segurança (por exemplo, responsáveis de segurança,
projetistas, seguradoras, entidades fiscalizadoras, entre outros) que as empresas que cumprem com a
presente Norma se regem por um conjunto de normas e requisitos reconhecidos;
© ão
Caso não sejam cumpridos todos os requisitos estabelecidos pelo presente documento, não é aceitável
invocar a conformidade com esta Norma.
es
2 Referências
pr
A presente Norma inclui referências de outras publicações. Para referências datadas, apenas se aplica a
Im
edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo
emendas).
Decreto-Lei nº 211/99, de 14 de junho Transposição da Diretiva Europeia sobre Equipamentos
sob Pressão (Diretiva 97/23/CE)
Regulamenta as operações de manutenção e assistência de
sistemas de proteção contra incêndios e extintores que
contenham substâncias que empobrecem a camada de
Decreto-Lei nº 35/2008, de 27 de fevereiro
ozono (Halons) nos termos do Regulamento (CE) nº
2037/2000, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29
de junho
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o
Portaria nº 1532/2008, de 29 de dezembro Estabelece o Regulamento Técnico de Segurança contra
ida nic
Incêndio em Edifícios
Portaria nº 773/2009, de 21 de julho Estabelece o Registo de Entidades na Autoridade
Nacional de Proteção Civil
oib tró
Decreto-Lei nº 41-A/2010, de 29 de abril Transpõe o Acordo Europeu Internacional relativo ao
Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada
pr lec
Assegura a execução, na ordem jurídica nacional, do
Regulamento (CE) nº 842/2006, do Parlamento Europeu e
Decreto-Lei nº 56/2011, de 21 de abril
do Conselho, de 17 de maio, relativo a determinados gases
ão o e
fluorados com efeito de estufa
Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 178/2006,
uç ent
de 5 de setembro, transpõe a Diretiva n.º 2008/98/CE, do
Decreto-Lei nº 73/2011, de 17 de junho Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de novembro,
relativa aos resíduos, e procede à alteração de diversos
regimes jurídicos na área dos resíduos
pr u m
setembro de 2009
od
NP EN 2 Classes de fogos
EN 3-7 Portable fire extinguishers. Part 7: Characteristics,
performance requirements and test methods
IP de
de carbono
pr
3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os seguintes termos e definições:
Im
3.2 carga
A massa ou o volume de agente extintor contido no extintor. Expressa em unidades de volume (litro) para os
extintores à base de água e em unidades de massa (quilograma) para os outros extintores.
3.3 cliente
Entidade que contrata a empresa de manutenção de extintores. É geralmente o Responsável de Segurança.
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ida nic
3.5 componentes comuns
Peças similares às de origem, comuns a vários fabricantes.
oib tró
3.6 corpo
Recipiente do extintor sem acessórios mas contendo todos os componentes de fixação permanente
(soldados).
pr lec
3.7 corpo de um extintor descartável
ão o e
Corpo de extintor (normalmente do tipo de pressão permanente) que não pode ser reutilizado, nem sujeito a
manutenção.
uç ent
3.8 empresa com serviço de manutenção certificado
Empresa com serviço de manutenção de extintores certificado por organismo de certificação acreditado pelo
Instituto Português de Acreditação (IPAC), em conformidade com a presente Norma.
pr u m
3.9 extintor
Aparelho contendo um agente extintor, que pode ser descarregado sobre um incêndio por ação de uma
re doc
pressão interna.
od
NOTA: Para efeitos desta Norma, por extintores entendem-se os extintores portáteis e móveis.
Extintor que utiliza como agente extintor água, água com aditivos ou agente químico húmido.
NOTA: Inclui os extintores de espuma.
© ão
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3.16 extintor de pó
Extintor que utiliza como agente extintor pó químico.
o
ida nic
3.17 extintor de pressão permanente
Extintor em que o agente extintor está em permanente contato com o gás propulsor e sujeito à pressão deste.
oib tró
3.18 garrafa de gás propulsor (sparklet)
Reservatório sob pressão, recarregável ou não, em metal e contendo um gás propulsor, que pode ser interior
ou exterior.
pr lec
3.19 manutenção
ão o e
Conjunto das ações de carácter técnico e administrativo, destinadas a conservar o equipamento ou a repô-lo
no estado correto de operacionalidade. Abrange as operações de manutenção anual e de carregamento.
uç ent
3.20 Organismo de certificação
Entidade independente e devidamente acreditada pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) para
realizar atividades de certificação de produtos, serviços, sistemas de gestão, entre outros, num determinado
pr u m
É a pessoa individual que assume a responsabilidade da manutenção das condições de segurança contra risco
od
de incêndio aprovadas e a execução das medidas de autoproteção. Poderá ser o proprietário, no caso do
edifício ou recinto estar na sua posse; o detentor da exploração do edifício ou do recinto; ou as entidades
gestoras, no caso de edifícios ou recintos que disponham de espaços comuns, espaços partilhados ou serviços
IP de
coletivos, sendo a sua responsabilidade limitada aos mesmos. É, na maior parte das vezes, o proprietário do
extintor ou o representante deste e quem garante que os extintores são submetidos às operações de
manutenção necessárias.
© ão
Q
4 Requisitos de certificação
pr
a) organização;
b) recursos materiais;
c) recursos humanos.
4.1 Organização
A empresa deve demonstrar possuir a organização e os procedimentos necessários ao bom desenvolvimento
da sua atividade e evidenciar os requisitos mínimos de organização a seguir descritos.
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o
a) implementar e difundir, a todos os níveis da organização, a presente Norma;
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b) definir o poder de decisão, bem como a responsabilidade civil da empresa;
c) possuir um organigrama que defina as responsabilidades e as relações entre as pessoas que intervêm na
oib tró
prestação do serviço de manutenção de extintores;
d) possuir um fluxograma onde descreva as principais fases de execução do serviço e indique os pontos
pr lec
onde são efetuadas ações de controlo da conformidade do serviço com os requisitos.
ão o e
A empresa deve definir um sistema documental controlado que abranja a documentação interna e externa,
incluindo a relacionada com os clientes.
uç ent
Os documentos requeridos pela presente Norma devem ser controlados. Os registos são um tipo especial de
documentos e devem ser controlados de acordo com os requisitos indicados no final desta secção.
A empresa deve estabelecer um procedimento documentado para definir os controlos necessários para:
pr u m
c) assegurar que as alterações e o estado atual de revisão dos documentos são identificados;
od
d) assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão disponíveis nos locais de utilização;
e) assegurar que os documentos se mantêm legíveis e prontamente identificáveis;
IP de
f) assegurar que os documentos de origem externa são identificados e a sua distribuição controlada;
g) prevenir a utilização indevida de documentos obsoletos e para os identificar de forma apropriada se
© ão
A empresa deve elaborar e manter os registos de forma a proporcionar evidências da conformidade com os
s
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e) empreender ações corretivas para eliminar as causas das não conformidades com o fim de evitar
repetições.
o
ida nic
4.1.4 Comunicação com o cliente e avaliação da satisfação
A empresa deve estabelecer e implementar formas eficazes de comunicação com os clientes relativas a:
oib tró
a) informação sobre o serviço;
b) questionários, contratos ou processamento de encomendas, incluindo retificações;
pr lec
c) retorno de informação do cliente, incluindo reclamações do cliente.
A empresa deve estabelecer mecanismos de avaliação da satisfação do cliente com o objetivo de monitorizar
a informação relativa à perceção do cliente quanto à empresa ter ido ao encontro dos seus requisitos.
Os critérios, o âmbito, a frequência e os métodos de controlo interno devem ser definidos. A condução dos
controlos internos e a seleção dos responsáveis pela sua realização devem assegurar a objetividade e a
od
imparcialidade ao processo de controlo interno. Quem executa o controlo interno não deve auditar o seu
próprio trabalho.
IP de
4.2.1 Instalações
s
es
Por instalações entende-se infra-estruturas fixas permanentes. A eventual existência de oficinas-móveis será
opcional e apenas será possível como complemento das instalações fixas permanentes existentes.
pr
Devem ser definidas previamente as tarefas a desenvolver na oficina-móvel, as quais devem ser executadas
de acordo com os mesmos procedimentos estabelecidos para as respetivas instalações fixas permanentes.
Im
As instalações fixas permanentes devem dispor de uma área total não inferior a 50 m2.
Na planta geral das instalações deve ser referida a localização dos equipamentos e respetivas áreas de
trabalho.
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o
f) equipamentos/ferramentas adequados ao serviço;
ida nic
g) tina de ensaio de estanquidade;
h) lupa para inspeção visual de superfícies metálicas com corrosão;
oib tró
i) lanterna de inspeção interior;
j) bancada de trabalho devidamente iluminada;
pr lec
k) balanças com graus de resolução/exatidão de acordo com as tarefas e tolerâncias definidas;
l) manómetro de saída do mano-redutor.
ão o e
No caso da existência de oficinas-móveis, a empresa, para além de definir um procedimento em que
determina as atividades de manutenção aí executadas, deve assegurar a existência, na oficina-móvel, dos
uç ent
equipamentos e ferramentas mínimos necessários à realização do serviço.
rastreáveis internacionais ou nacionais; quando não existirem tais padrões, a base utilizada para
od
a) avaliar e registar a validade dos resultados das medições anteriores quando o equipamento é encontrado
es
não conforme com os requisitos. A empresa deve empreender ações apropriadas relativamente ao
equipamento e a qualquer serviço afetado;
pr
requisitos especificados, para satisfazer a aplicação desejada. Isto deve ser efetuado antes da primeira
utilização e reconfirmado quando necessário.
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o
− formação em manutenção de extintores, conforme indicado na secção 4.3.2;
ida nic
− 3 anos de experiência na atividade de manutenção de extintores, após obtenção de aprovação na
formação inicial.
oib tró
b) Operador de manutenção:
− formação em manutenção de extintores, conforme indicado na secção 4.3.2.
pr lec
O técnico de manutenção tem como função a execução da atividade de manutenção de extintores e a
supervisão do trabalho dos operadores de manutenção. Recomenda-se que por cada cinco operadores de
ão o e
manutenção deva existir um técnico de manutenção.
uç ent
O quadro técnico deve ser constituído, no mínimo, por 1 (um) técnico de manutenção com vínculo laboral à
empresa.
Podem ainda existir outros colaboradores com funções bem determinadas e com a competência necessária
pr u m
4.3.2 Formação
re doc
A empresa deve:
od
As empresas que intervencionem extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa e/ou halons
devem evidenciar que possuem técnicos qualificados no âmbito da legislação aplicável (ver secção 5.9).
© ão
Todos os técnicos afetos à manutenção de extintores devem ser qualificados através de frequência e
s
a) conteúdos teórico-práticos:
− componente teórica: legislação e normalização aplicáveis aos extintores, química do fogo, tipologia
pr
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o
através de frequência e aprovação em curso de formação que cumpra com os requisitos seguintes:
ida nic
a) conteúdos teórico-práticos:
- componente teórica: conteúdos formativos adaptados à especificidade da atividade desenvolvida de
oib tró
manifesto interesse para a atualização de conhecimentos necessários ao exercício da atividade de
manutenção de extintores;
- componente prática: trabalho oficinal em oficina.
pr lec
b) carga horária mínima: 8 h para a componente teórica e 8 h para a componente prática;
c) avaliação teórica e prática: cada formando deve ser sujeito a uma avaliação geral que resulte da
ão o e
conjugação da avaliação teórica e da avaliação da prática em oficina. A entidade formadora acreditada
pela DGERT deve emitir certificados de formação aos candidatos que obtenham aprovação no curso de
formação.
uç ent
4.3.2.3 Requisitos dos formandos
A habilitação académica exigida para o acesso aos cursos de formação é a escolaridade mínima obrigatória,
pr u m
5 Procedimentos
re doc
od
forma como são utilizados, entre outros. No entanto, a vida útil de um extintor nunca deve exceder os
20 anos, exceto no caso dos extintores de CO2 e garrafas de gás propulsor (sparklets), cuja vida útil é de
30 anos.
© ão
Pó químico 20 anos
Im
CO2 30 anos
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A pedido do cliente, podem realizar-se intervenções adicionais de carácter corretivo, não planeadas, para
repor o extintor no estado correto de operacionalidade.
o
Recomenda-se ainda a realização de verificações de rotina distintas da manutenção. As verificações de rotina
ida nic
podem ser asseguradas pelo Responsável de Segurança ou contratadas a empresa com o serviço de
manutenção de extintores certificado. As verificações de rotina são descritas no Anexo B.
Os procedimentos de manutenção devem ser realizados nos prazos indicados no Quadro seguinte:
oib tró
Quadro 2 – Periodicidade de manutenção dos extintores
pr lec
Tipo de Agente Manutenção
Carregamento
Extintor Anual
ão o e
Água, à base de
água, agente
Todos os anos Cada 5 anos
químico húmido
e espuma
uç ent
Pó químico Todos os anos Cada 5 anos
CO2 Todos os anos Cada 10 anos
pr u m
Os prazos começam a contar a partir da data do carregamento do extintor, sem nunca ultrapassar um ano da
data de fabrico.
re doc
Os prazos de realização dos procedimentos de manutenção e carregamento podem ser inferiores aos referidos
od
no Quadro 2, caso as condições ambientais, os riscos existentes ou o estado do extintor assim o exijam, ou
ainda por indicação expressa do fabricante.
IP de
e noutras normas aplicáveis, devem ser também observados os procedimentos previstos nas instruções dos
Q
fabricantes.
s
A empresa com o serviço de manutenção certificado segundo a presente Norma deve realizar as operações
es
necessárias para restituir ao extintor as suas condições corretas de operacionalidade, de acordo com os
procedimentos dos quadros seguintes:
pr
Tipo de
Elemento/Verificação Procedimento manutenção
M C
Verificar se o extintor se encontra em estado de conservação
Verificação exterior adequado e se existem condições que justifiquem a rejeição do X X
extintor de acordo com a secção 5.6.
Verificar se a etiqueta de manutenção se encontra legível e em
Etiqueta de
bom estado de conservação. Verificar, particularmente, a data de X X
Manutenção
carregamento.
(continua)
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o
Tipo de
ida nic
Elemento/Verificação Procedimento manutenção
M C
Selo Verificar a integridade do selo da cavilha X -
Verificar se as instruções de utilização, de acordo com a EN 3-7,
oib tró
Rótulo estão em português, estão visíveis, legíveis e não apresentam X X
danos.
Quando o extintor tiver um manómetro auto-comprovável
pr lec
instalado, verificar se funciona corretamente e se a pressão
Manómetro e controlo cumpre com o recomendado pelo fabricante.
X X
da pressão Nos extintores cujo manómetro não seja auto-comprovável deve
ão o e
verificar-se, através de métodos apropriados, se a pressão interna
cumpre com o recomendado pelo fabricante.
Pesagem do extintor Pesar o extintor sempre que o técnico o considere necessário. X -
uç ent
Desmontar a mangueira e o difusor para verificar se estão
Mangueira e difusor desobstruídos ou danificados. Substituir os que estiverem X X
danificados.
Extintores de pó Inverter o extintor e agitá-lo para avaliar o estado do pó. X -
pr u m
aditivos, agente se com a ajuda de uma lanterna de inspeção interior para detetar - X
químico húmido e danos por corrosão ou deterioração do recobrimento (caso exista).
pr
espuma
Em caso de abertura do extintor, examinar o interior do corpo. A
Corpo dos extintores de inspeção interior deverá realizar-se com a ajuda de uma lanterna
Im
X X
pó de inspeção interior para detetar danos por corrosão ou
deterioração do recobrimento (caso exista).
Tendo em consideração a periodicidade recomendada na secção
5.2, esvaziar a carga e carregar o extintor com agente extintor
novo.
Carregamento do
- X
agente extintor No caso dos extintores de água com aditivos e espuma, o
carregamento deve ser efetuado tendo em consideração o tipo de
aditivo e a proporção de água/aditivo estabelecido pelo fabricante.
(continua)
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o
Tipo de
ida nic
Elemento/Verificação Procedimento manutenção
M C
Pesar o extintor e verificar as tolerâncias definidas na secção 5.5.
Pesagem do extintor - X
oib tró
Registar todas as pesagens efetuadas.
Em caso de abertura do extintor, quando o mecanismo de
descarga se puder desmontar, desmontá-lo e verificar se é
pr lec
Mecanismo de descarga possível acionar livremente o mecanismo de disparo. Limpá-lo ou X X
substituí-lo, se necessário. Proteger da corrosão todos os
componentes móveis e as roscas com um lubrificante adequado.
ão o e
Em caso de abertura do extintor, limpar os componentes, fazer
passar um jato de ar seco pelas peças, tendo em especial atenção
os orifícios de descarga de pressão ou qualquer outro dispositivo
Montagem de
de descarga. Certificar-se que o difusor, o filtro, se estiver X X
uç ent
acessórios/componentes
instalado, o tubo de pesca e a válvula de segurança, se estiver
instalada, e o orifício de pressurização do manómetro estão
desobstruídos. Substituir se necessário.
pr u m
Estanquidade X X
eventuais fugas.
Preenchimento da Preencher todos os dados da etiqueta de manutenção como
X X
etiqueta de Manutenção indicado na secção 6.2.
© ão
Quadro 4 – Procedimentos de manutenção (M) e carregamento (C) de extintores de água, à base de água,
es
Tipo de
Elemento/Verificação Procedimento manutenção
Im
M C
Verificar se o extintor se encontra em estado de conservação
Verificação exterior adequado e se existem condições que justifiquem a rejeição do X X
extintor de acordo com a secção 5.6.
Verificar se a etiqueta de manutenção se encontra legível e em
Etiqueta de
bom estado de conservação. Verificar, particularmente, a data de X X
Manutenção
carregamento.
Selo Verificar a integridade do selo da cavilha X -
Verificar se as instruções de utilização, de acordo com a EN 3-7,
Rótulo estão em português, estão visíveis, legíveis e não apresentam X X
danos.
Pesagem do extintor Pesar o extintor sempre que o técnico o considere necessário. X -
(continua)
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Quadro 4 – Procedimentos de manutenção (M) e carregamento (C) de extintores de água, à base de água,
espuma e pó operados por garrafa de gás propulsor (interior ou exterior) (continuação)
o
Procedimento Tipo de
Elemento/Verificação
ida nic
manutenção
Desmontar a mangueira e o difusor para verificar se estão
Mangueira e difusor desobstruídos ou danificados. Substituir os que estiverem X X
oib tró
danificados.
Extintores de pó Inverter o extintor e agitá-lo para avaliar o estado do pó. X -
Abertura do extintor Abrir o extintor e desmontar a garrafa de gás propulsor (sparklet). X X
pr lec
Examinar o interior do corpo. A inspeção interior deverá realizar-
Corpo dos extintores se com a ajuda de uma lanterna de inspeção interior para detetar X X
danos por corrosão ou deterioração do recobrimento (caso exista).
ão o e
Tendo em consideração a periodicidade recomendada na secção
5.2, esvaziar a carga e carregar o extintor com agente extintor
novo.
Carregamento do
- X
uç ent
agente extintor No caso dos extintores de água com aditivos e espuma, o
carregamento deve ser efetuado tendo em consideração o tipo de
aditivo e a proporção de água/aditivo estabelecido pelo fabricante.
pr u m
ou cujo conteúdo seja inferior àquele que está marcado deverá ser
carregada ou substituída por outra do mesmo tipo.
Verificar as roscas, substituir o opérculo por outro original e
carregar o sparklet.
Carregamento da Pesar a garrafa e verificar se o seu peso não tem uma variação de
garrafa de gás 5% da sua carga nominal. - X
propulsor (sparklet)
Submergir a garrafa de gás propulsor (sparklet) na tina de ensaio
de estanquidade de modo a verificar a existência de eventuais
fugas.
Substituir todas as juntas seguindo as instruções do fabricante. Se X
Juntas e mangueira a mangueira estiver equipada com diafragma, este deve ser X
verificado e substituído, se necessário.
(continua)
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Quadro 4 – Procedimentos de manutenção (M) e carregamento (C) de extintores de água, à base de água,
espuma e pó operados por garrafa de gás propulsor (interior ou exterior) (conclusão)
o
Voltar a montar o extintor seguindo as instruções do fabricante.
ida nic
Montagem do extintor Colocar a cavilha de segurança e o selo a fim de impedir que o X X
extintor seja operado inadvertidamente.
Preenchimento da Preencher todos os dados da etiqueta de manutenção como
X X
oib tró
etiqueta de Manutenção indicado na secção 6.2.
Suporte Verificar o estado e a adequação. X X
Preencher e entregar ao cliente o relatório dos trabalhos
Relatório X X
pr lec
realizados.
ão o e
Tipo de
Elemento/Verificação Procedimento manutenção
M C
uç ent
Verificar se o extintor se encontra em estado de conservação
Verificação exterior adequado e se existem condições que justifiquem a rejeição do X X
extintor de acordo com a secção 5.6.
pr u m
Prova de pressão
No ano em que deve ser realizada a prova de pressão hidráulica, o X X
es
hidráulica
extintor não deve ser sujeito a manutenção sem ser efectuada a
prova de pressão, isto é, não deve existir nenhum extintor que tenha
pr
(continua)
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o
Sempre que o extintor for carregado, verificar a existência de
ida nic
Estanquidade eventuais fugas. - X
oib tró
na secção 6.2.
Manutenção
Suporte Verificar o estado e a adequação. X X
pr lec
Relatório Preencher e entregar ao cliente o relatório dos trabalhos realizados. X X
5.4 Pó químico
ão o e
Por vezes, o pó químico pode absorver um nível de humidade excessivo que põe em causa a
operacionalidade do extintor. Esta situação decorre, habitualmente, de circunstâncias em que o pó químico
uç ent
está exposto a ar com humidade relativa elevada.
Para evitar esta situação, recomenda-se que os extintores de pó só sejam abertos nas condições ambientais
mais secas possíveis e durante o tempo mínimo indispensável, a fim de minimizar os efeitos da humidade
pr u m
sobre o agente extintor. Por este motivo, imediatamente após o carregamento, o extintor deve ser fechado,
através da colocação da válvula, e pressurizado, se aplicável.
Por outro lado, as embalagens de armazenamento do pó químico devem permanecer fechadas e ser
re doc
acondicionadas em local adequado que garanta a manutenção das suas propriedades. De preferência, o pó
od
químico deve ser mantido na embalagem original de modo a garantir a identificação do lote e do fabricante.
Não são permitidas misturas de diferentes tipos de pó. Alguns tipos de pó poderão reagir entre si e produzir
água e dióxido de carbono. Normalmente, esta reação não se faz sentir senão passadas algumas semanas. A
IP de
água provoca o humedecimento do pó e o dióxido de carbono provoca aumentos de pressão interna muito
elevados.
© ão
Apenas se deve fazer o carregamento simultâneo de extintores que contenham o mesmo tipo de pó.
Q
O carregamento dos extintores de incêndio deve cumprir com as tolerâncias estabelecidas pela Norma
EN 3-7, conforme indicado no quadro seguinte:
pr
2 kg ±3
≥ 3kg ±2
0
Todos os outros agentes
-5
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Os extintores que forem carregados devem ser marcados na respetiva etiqueta de manutenção com a data
desse carregamento.
o
ida nic
5.6 Critérios para a rejeição de extintores
Por razões de construção, sistema de funcionamento ou de exigência legal, não é permitido que se realize a
manutenção de extintores:
oib tró
a) com data de fabrico posterior a 1999, que não tenham aposta marcação CE (Decreto-Lei n.º 211/1999);
b) que não possuam marca de ensaio de pressão (Decreto-Lei n.º 211/1999);
pr lec
c) que não possuam identificação do fabricante (Decreto-Lei n.º 211/1999);
d) que não possuam indicação do tipo, série ou lote e número de fabrico (Decreto-Lei n.º 211/1999);
ão o e
e) cujos corpos não tenham aposto o ano de fabrico (Decreto-Lei n.º 211/1999);
f) de espuma química;
uç ent
g) de soda ácido, cuja pressão se dê por reação química ácido-base;
h) amolgados;
pr u m
k) para os quais já não existam no mercado componentes de origem ou componentes comuns ou agentes
od
m) com corpo descartável que não tenham prazo de validade ou que o tenham ultrapassado;
n) cuja cor não seja vermelha (Portaria nº 1456-A/95);
o) que apresentem sinais evidentes de reparação por solda, soldadura ou corte;
© ão
Q
q) com corrosão;
es
manutenção deve informar o cliente desse facto através de um relatório técnico e identificar o extintor com a
etiqueta aplicável referida na secção 6.2.
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Após a realização das provas hidráulicas aos extintores e garrafas de gás propulsor, estes devem ser
completamente secos antes de se proceder ao seu carregamento.
o
Quando o corpo do extintor apresentar uma ou mais das condições estabelecidas na secção 5.6, este não deve
ida nic
ser submetido a prova hidráulica, mas rejeitado pela empresa de manutenção, que deve dar conhecimento
desse facto ao cliente.
Quando se suspeite que um extintor com corpo de alumínio tenha estado exposto a temperaturas superiores a
oib tró
160 ºC deve ser retirado de serviço e submetido a prova hidráulica.
pr lec
5.8 Instruções do fabricante
A fim de garantir que a manutenção é realizada em condições similares às características do fabrico, e em
particular no que respeita à eficácia do extintor, deve ser garantido que se utilizam no carregamento agentes
ão o e
extintores e gases propulsores similares aos que são utilizados na origem, pelo fabricante.
A fim de garantir que o extintor mantém características de operacionalidade similares às de fabrico devem
uç ent
ser utilizados componentes de origem. Os componentes comuns só devem ser utilizados em alternativa
devidamente fundamentada.
pr u m
Desde a ratificação do Protocolo de Montreal que está controlada a produção e o consumo de várias
od
substâncias, nomeadamente dos Halons para extintores. A publicação do Regulamento (CE) n.º 1005/2009
do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de setembro de 2009, que altera o Regulamento (CE)
nº 2037/2000, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de junho, relativo às substâncias que
IP de
a) “em extintores portáteis e no equipamento fixo de extinção de incêndios, em motores para utilização a
Q
bordo de aeronaves;
s
b) em aeronaves para proteção dos compartimentos da tripulação e dos motores, dos porões para carga e dos
es
porões secos;
c) em extintores essenciais à segurança pessoal para utilização inicial por bombeiros;
pr
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6 Registos
o
6.1 Relatório de manutenção
ida nic
A empresa com o serviço de manutenção certificado segundo a presente Norma deve elaborar um relatório
que deve conter, no mínimo, as informações seguintes:
oib tró
a) a identificação do cliente;
b) a data e o tipo de operação efetuada (manutenção ou carregamento);
pr lec
c) a identificação dos extintores: número de identificação, marca, capacidade, tipo de extintor, data de
fabrico, data de realização da última prova hidráulica (se aplicável) e data do último carregamento;
ão o e
d) as anomalias encontradas e o resultado da aprovação técnica (aprovado ou rejeitado);
e) os elementos substituídos ou outras situações que se considerem importantes para conhecer o estado de
operacionalidade do extintor;
uç ent
f) a identificação da empresa com o serviço de manutenção certificado responsável pela execução do
serviço;
pr u m
g) o número de registo na Autoridade Nacional de Proteção Civil da empresa responsável pela execução do
serviço;
h) a identificação e a assinatura do técnico que executou o serviço (este técnico deve estar qualificado de
re doc
Os relatórios de manutenção devem ser mantidos pela empresa de manutenção de extintores durante, pelo
menos, dez anos.
© ão
Q
A etiqueta de manutenção deve ser aposta nos extintores novos, aquando da sua comercialização, e sempre
es
indicadas na Figura 1. A sua colocação deve ser lateral, permitindo uma fácil visibilidade e não impedindo a
legibilidade do nome do fabricante nem de nenhuma parte do rótulo do extintor.
Im
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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr u m
re doc
Espaço A:
Im
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Espaço C:
a) o número ou outra forma de identificação do extintor (deve ter correspondência com o relatório de
o
manutenção).
ida nic
O preenchimento da etiqueta de manutenção deve cumprir com o seguinte:
h) o dístico referente à data de carregamento deve ser sempre preenchido;
oib tró
i) aquando da comercialização do extintor, deve assumir-se que a data de carregamento é coincidente com a
data de fabrico;
pr lec
Quando a data de carregamento for coincidente com a data de fabrico, isto significa que a empresa de
manutenção não foi responsável pelo carregamento do extintor, por este ter sido efetuado pelo fabricante
do equipamento;
ão o e
j) o preenchimento do dístico referente à manutenção anual é dispensável unicamente quando o extintor é
novo (isto é, aquando da sua comercialização), e somente até à realização da primeira intervenção;
uç ent
k) o dístico referente à data da próxima manutenção deve ser sempre preenchido.
Qualquer extintor que, no seguimento da manutenção, não fique operacional, deve ser devidamente marcado
com a informação “FORA DE SERVIÇO”, que ateste a sua não conformidade, através da aposição de
pr u m
etiqueta própria para o efeito na parte frontal do extintor. Esta etiqueta não deve ter uma área inferior à da
etiqueta de manutenção.
Sempre que for necessário retirar de serviço um extintor pelos motivos indicados na secção 5.6, a empresa de
re doc
manutenção deve marcar o extintor com a informação ”REJEITADO” que ateste a sua não conformidade,
od
através da aposição de etiqueta própria para o efeito na parte frontal do extintor. Esta etiqueta não deve ter
uma área inferior à da etiqueta de manutenção.
A empresa de manutenção não pode apôr qualquer informação no extintor, para além da etiqueta de
IP de
7 Compras
Q
s
7.1 Subcontratação
es
Em caso de recurso a subcontratação, a empresa subcontratada deve ser uma empresa com o serviço de
manutenção certificado de acordo com a presente Norma.
pr
O recurso a subcontratação justifica-se em situações pontuais, como por exemplo sobrecarga de trabalho ou
incapacidade temporária. O recurso à subcontratação não dispensa o cumprimento de todos os requisitos da
Im
presente Norma.
Aquando de subcontratação, o relatório técnico e a etiqueta de manutenção devem ser da responsabilidade da
empresa que efetivamente executa o serviço.
A empresa contratante deve informar o cliente, por escrito, acerca da subcontratação.
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c) fichas de produto, fichas de segurança e declarações de conformidade dos agentes extintores utilizados;
d) registos que comprovem as quantidades de agentes extintores adquiridas e utilizadas no carregamento
o
dos extintores;
ida nic
e) registos que comprovem as quantidades de resíduos encaminhadas para tratamento e/ou formação.
A empresa deve evidenciar documentalmente a relação existente entre as quantidades de agentes extintores
oib tró
adquiridas, utilizadas no carregamento dos extintores, tratadas e/ou encaminhadas para formação.
pr lec
A empresa deve preservar os extintores do cliente enquanto estes estiverem sob o seu controlo ou a ser
intervencionados.
ão o e
Conforme aplicável, esta preservação deve incluir identificação, manuseamento, embalagem,
armazenamento e transporte. A preservação deve ser também aplicada aos acessórios e componentes dos
extintores.
uç ent
8 Segurança, saúde e ambiente
pr u m
segurança contra risco de incêndio durante a manutenção dos extintores, estes equipamentos devem cumprir
od
atividade são tratados conforme estabelecido nas leis e regulamentação nacional aplicável à gestão de
resíduos e proteção do meio ambiente e manter registos das quantidades de resíduos tratadas.
Q
s
A empresa de manutenção de extintores deve assegurar que o exercício da atividade é efetuado em condições
de segurança e de saúde para os trabalhadores e que são tidos em conta os princípios gerais de prevenção
pr
estabelecidos pelo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. A empresa deve
garantir, em particular, que no exercício da atividade são utilizados os equipamentos de proteção individual e
Im
coletiva adequados.
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Anexo A
(informativo)
o
ida nic
Requisitos das Entidades Formadoras
oib tró
A.1 Requisitos dos formadores
pr lec
O perfil do(s) formador(es) das ações de formação deve assentar numa sólida formação técnica, o que se
traduz por uma experiência profissional na atividade de manutenção de extintores igual ou superior a 5 anos.
A.2 Instalações ão o e
uç ent
Para ministrar a componente prática, a entidade formadora deve dispor de instalações oficinais adequadas à
execução da atividade de manutenção de extintores.
pr u m
a) registo no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, devendo prever, no seu estatuto ou pacto social, o
od
Por questões de deontologia e ética profissional, as entidades formadoras estão impedidas de qualificar o(s)
seu(s) próprio(s) técnico(s).
© ão
Q
s
es
pr
Im
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Anexo B
(informativo)
o
ida nic
Indicações para o Responsável de Segurança
oib tró
B.1 Manutenção de extintores
pr lec
O Responsável de Segurança deve assegurar que os extintores são submetidos a manutenção por empresa
com o serviço de manutenção certificado de acordo com os requisitos da presente Norma e garantir o
ão o e
carregamento ou substituição dos extintores que, por qualquer razão, tenham sido parcial ou totalmente
descarregados.
uç ent
B.2 Verificações de rotina
Entre as manutenções efetuadas pela empresa de manutenção e de modo a garantir a operacionalidade dos
pr u m
extintores de incêndio, o Responsável de Segurança deve assegurar a realização de verificações de rotina aos
equipamentos.
Deve ser verificado se:
re doc
a) o extintor está no local adequado, visível, devidamente sinalizado e não tem o acesso obstruído;
od
f) caso exista manómetro, se a posição do ponteiro do manómetro está na zona verde da escala de leitura.
es
O Responsável de Segurança deve proceder às medidas corretivas adequadas para solucionar as anomalias
detetadas.
pr
As verificações de rotina devem ser realizadas com uma periodicidade mínima trimestral. No entanto, caso
as circunstâncias o requeiram, as verificações de rotina devem realizar-se com maior frequência.
Im
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Bibliografia
Lei nº 102/2009,
o
Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
de 10 de setembro
ida nic
Decreto-Lei nº 103/2008, Transposição da Diretiva Europeia sobre Máquinas (Diretiva
de 24 de junho 2006/42/CE)
oib tró
Segurança contra incêndio. Agentes extintores. Hidrocarbonetos
NP EN 27201-1 halogenados. Parte 1: Especificações para halons 1211 e 1301
pr lec
(ISO 7201-1:1989)
Segurança contra incêndio. Agentes extintores. Hidrocarbonetos
ão o e
NP EN 27201-2 halogenados. Parte 2: Especificações para manipulação de segurança e
métodos de trasfega (ISO 7201-2:1991)
NP EN ISO 9000 Sistemas de gestão da qualidade. Fundamentos e vocabulário
uç ent
NP EN ISO 9001 Sistemas de gestão da qualidade. Requisitos
Portable fire extinguishers. Part 8: Additional requirements to EN 3-7
pr u m