Vous êtes sur la page 1sur 19

LA DOCTRINA JUÁREZ

Daniel Cosio VILLEGAS


El Colegio de México

E L FÁCIL EJERCICIO periodístico de c o m e n t a r y citar los mensa-


jes presidenciales hasta hacer c o n ellos l i b r o s enteros d o n d e se
p r e t e n d e presentar l a " p o l í t i c a " e x t e r i o r , l a educativa, o l a
a g r a r i a d e l país, n o ha e n c o n t r a d o , p o r l o visto, m u c h a sus-
t a n c i a en el m a n i f i e s t o y el mensaje de Juárez, ambos de 1867.
L o s dos son, s i n embargo, d o c u m e n t o s notables: resisten ven-
t u r o s a m e n t e l a c o m p a r a c i ó n c o n c u a l q u i e r o t r o de esta u o t r a
é p o c a de nuestra v i d a n a c i o n a l . M u y c o n o c i d o es, p o r l o me-
nos, u n p á r r a f o d e l m a n i f i e s t o q u e Juárez hace p ú b l i c o el 15
d e j u l i o de 1867, a l regresar el g o b i e r n o r e p u b l i c a n o después de
c u a t r o años de ausencia, d u r a n t e los cuales se repliega ante l a
a c o m e t i d a e x t r a n j e r a y conservadora, p a r a sobreponerse a ella
finalmente. Ese párrafo es el famoso de " . . . entre los i n d i v i -
d u o s , como e n t r e las naciones, e l respeto a l derecho ajeno es
l a paz". Pero en el m i s m o m a n i f i e s t o hay esta o t r a frase: " H e -
m o s alcanzado el m a y o r b i e n q u e p o d í a m o s desear a l ser con-
s u m a d a p o r segunda vez l a i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l . " Su i m -
p o r t a n c i a es singularísima, pues s i n d u d a es l a convicción de
q u e sólo con l a v i c t o r i a sobre l a I n t e r v e n c i ó n y el I m p e r i o
M é x i c o h a b í a alcanzado de v e r d a d su a u t o n o m í a . E n esta idea
se i n s p i r ó el o t r o d o c u m e n t o , el mensaje q u e Juárez lee el 8
d e d i c i e m b r e de 1867 a l reanudarse, con el I V Congreso, la
v i d a c o n s t i t u c i o n a l d e l país. E n sus escasas tres páginas y me-
d i a n o llega a asomar s i q u i e r a l a j a c t a n c i a , n i l a p r o p i a de su
a u t o r , a q u i e n los hechos h a b í a n c o n v e r t i d o en el símbolo d e l
t r i u n f o r e p u b l i c a n o , n i de l a R e p ú b l i c a o d e l país, p o r l a vic-
t o r i a c o m p l e t a sobre el p a r t i d o conservador y l a iglesia, sobre
F r a n c i a y el I m p e r i o , y sobre las potencias de l a E u r o p a occi-
d e n t a l que, a u n c u a n d o n o p a r t i c i p a r o n en l a l u c h a a r m a d a
c o n t r a l a R e p ú b l i c a , t o m a r o n s i n v a c i l a r y sin escrúpulo el
p a r t i d o de F r a n c i a y d e l I m p e r i o . T a m p o c o , n i r e m o t a m e n t e ,
528 DANIEL COSÍO VILLEGAS

t r a n s p i r a o d i o p o r el enemigo vencido, n i l a más lejana i n s i -


n u a c i ó n de vengarse o desquitarse de él. Sobrio en su exten-
sión y en su lenguaje, es n o b i l í s i m o de i n t e n c i ó n , pues t o d o él,
e n r i g o r , se endereza a congratularse p o r l a n a t u r a l f a c i l i d a d
c o n q u e l a R e p ú b l i c a h a r e i n i c i a d o su v i d a , conservando la
paz, creando la confianza, e l i g i e n d o autoridades legítimas y
estables, l o m i s m o las m u n i c i p a l e s q u e de los estados y la
federación. Y a n u n c i a t a m b i é n el mensaje l a fe, l a decisión
y l a f i r m e z a con que l a R e p ú b l i c a debe acometer l a tarea de
r e c o n s t r u i r e l país y hacerlo progresar hasta obtener el b i e n -
estar y l a d i c h a p r o m e t i d o s p o r las leyes y las i n s t i t u c i o n e s
r e p u b l i c a n a s y democráticas.
D e ese mensaje, sin embargo, n o interesa a q u í sino u n o
solo de sus aspectos, a u n c u a n d o de los más novedosos y me-
nos comentados. Juárez dice en él q u e el p u e b l o h a b í a com-
b a t i d o l a i n t e r v e n c i ó n m o n á r q u i c a , cuyo propósito fue des-
t r u i r l a R e p ú b l i c a y su g o b i e r n o , hasta alcanzar el d o b l e re-
s u l t a d o de d e r r i b a r l a , y de que l a R e p ú b l i c a , en pie siempre,
saliera con b i e n de l a l u c h a y "más f u e r t e en el i n t e r i o r y más
respetada en el exterior". E n seguida hace l a observación de
q u e "los h i j o s d e l p u e b l o " , a l i r r e c u p e r a n d o el territorio
antes o c u p a d o p o r los ejércitos adversarios, h a b í a n restable-
c i d o autoridades republicanas q u e desde el p r i m e r m o m e n t o
d i e r o n protección y garantías a todos, i n c l u s i v e a sus enemi-
gos, f u e r a n éstos mexicanos o extranjeros. E n cuanto a la
posición i n t e r n a c i o n a l en que se h a l l a b a l a R e p ú b l i c a Res-
t a u r a d a , Juárez destaca el hecho de q u e M é x i c o se q u e d ó d u -
r a n t e l a g u e r r a con l a sola c o m p a ñ í a de las repúblicas a m e r i -
canas, cosa e x p l i c a b l e p o r ser comunes a todos los p r i n c i p i o s
y las i n s t i t u c i o n e s democráticas. E n c u a n t o a las demás na-
ciones, Juárez dice clara, t e m p l a d a y d i p l o m á t i c a m e n t e :

A causa de la I n t e r v e n c i ó n , quedaron cortadas nuestras relacio-


nes con las potencias europeas. Tres de ellas, por v i r t u d de la
C o n v e n c i ó n de Londres, se pusieron en estado de guerra con la Re-
p ú b l i c a . Luego, la Francia sola c o n t i n u ó la empresa de la inter-
v e n c i ó n ; pero d e s p u é s reconocieron al llamado gobierno sostenido
por ella los otros gobiernos europeos que h a b í a n tenido relaciones
con la R e p ú b l i c a , a la que desconocieron, s e p a r á n d o s e de la con-
d i c i ó n de neutralidad. De este modo, esos gobiernos rompieron
LA DOCTRINA JUÁREZ

sus tratados con la R e p ú b l i c a , y han mantenido y mantienen cor-


tadas con nosotros sus relaciones.
L a conducta del gobierno de la R e p ú b l i c a ha debido normarse
en vista de la de aquéllos gobiernos. Sin haber pretendido nada de
ellos, ha cuidado de que no se haga nada que pudiera justamente
considerarse como motivo de ofensa; y no o p o n d r í a dificultad para
que, en circunstancias oportunas, puedan celebrarse nuevos tratados,
bajo condiciones justas y convenientes, con especialidad en lo que
se refiere a los intereses del comercio.

Juárez recalca q u e su g o b i e r n o h a b í a c u i d a d o de que los


nacionales de esas potencias residentes en M é x i c o gozaran de
l a protección de las leyes y de las autoridades d e l país en el
m i s m o grado y c o n el m i s m o t í t u l o q u e los mexicanos. Seme-
j a n t e s medidas, y l a nobleza d e l p u e b l o m e x i c a n o , que hacía
verlos n o c o m o enemigos personales y n i siquiera d e l país,
h a b í a n dado el r e s u l t a d o de q u e n i n g ú n e x t r a n j e r o se h u b i e r a
q u e j a d o de n a d a . Así, Juárez todavía se da el l u j o de co-
m e n t a r con l a m i s m a sobriedad:

Prácticamente se ha demostrado que por la i l u s t r a c i ó n de nues-


tro pueblo, y por los principios de nuestras instituciones liberales,
los extranjeros residentes en México, sin necesidad de la p r o t e c c i ó n
especial de los tratados, son considerados con igualdad a los mexi-
canos y disfrutan de los derechos y las g a r a n t í a s otorgadas por las
leyes.

E n esa f o r m a , s i n alzar l a voz y menos usar u n a sola p a l a b r a


a i r a d a o s i q u i e r a a l t i s o n a n t e , Juárez a n u n c i a , a E u r o p a y a l
m u n d o , que M é x i c o se dispone a d a r u n a n u e v a m a n o en e l
j u e g o de cartas i n t e r n a c i o n a l .
E n p r i m e r l u g a r , hace l a observación de que l a v i c t o r i a
h a b í a f o r t a l e c i d o i n t e r i o r m e n t e a l país, es decir, las d i f e r e n -
cias p r o f u n d a s , en apariencia i r r e c o n c i l i a b l e s , que habían
separado a los mexicanos, y que, p o r sobre todas las cosas,
h i c i e r o n posible — y , p a r a algunos, i r r e m e d i a b l e m e n t e nece-
s a r i a — l a i n t e r v e n c i ó n , h a b í a n desaparecido, o, a l menos,
i b a n a h a l l a r u n m o d o de avenirse. Desde luego, los liberales,
antes d i v i d i d o s p o r t a n t o m o t i v o ideológico o personal, reco-
n o c i e r o n ante l a i n t e r v e n c i ó n y el I m p e r i o e l d e n o m i n a d o r
c o m ú n de su n a c i o n a l i s m o y de su r e p u b l i c a n i s m o . E n seguí-
530 DANIEL COSÍO VILLEGAS

d a , los conservadores, a l ser derrotados m i l i t a r m e n t e de u n


m o d o ya i r r e p a r a b l e , n o sólo tendrían q u e r e n u n c i a r a a c u d i r
d e n u e v o a l e x t r a n j e r o p a r a imponerse a sus adversarios, sino
q u e d e b í a n h a l l a r u n m o d u s vivendi d e n t r o de las i n s t i t u c i o -
nes r e p u b l i c a n a s y democráticas previstas p o r l a Constitución.
F o r m a r í a n y actuarían, s i n d u d a , c o m o u n g r u p o o p a r t i d o
o p o s i t o r , p e r o n o de las i n s t i t u c i o n e s , sino de los programas
o medios d e l g o b i e r n o l i b e r a l .
Mas Juárez señala t a m b i é n l a o t r a consecuencia necesaria
de l a v i c t o r i a : ahora se respeta más a M é x i c o e n e l e x t e r i o r ,
p o r q u e , aparte de haber ganado i n t e r n a m e n t e en cohesión y
fuerza, cualesquiera q u e f u e r a n las explicaciones y atenuan-
tes, e l hecho grueso, p e r o i n d i s c u t i b l e , h a b r í a sido q u e e l
m a y o r p o d e r m i l i t a r de la t i e r r a h a b í a fracasado en su propó-
sito de m a n t e n e r en M é x i c o e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o . Esa
fortaleza n u e v a a q u e Juárez se refería e n su mensaje, l a q u e
creaba u n a a c t i t u d de respeto e n e l e x t e r i o r , n o era, p o r su-
puesto, de naturaleza m i l i t a r , a u n c u a n d o la c o n t i e n d a , en
ú l t i m o t é r m i n o , se h u b i e r a l i q u i d a d o m i l i t a r m e n t e . Su esen-
cia, más q u e nada, era m o r a l : l a resolución tenaz, el carácter
f i r m e , p a r a defender en todos los terrenos, incluso el de la
l u c h a a r m a d a , u n m o d o p r o p i o de ser, e l suelo en q u e se
v i v e y l o q u e e n él florece, l o m i s m o l o espléndido o simple-
m e n t e b u e n o , q u e l o m a l o y hasta l o condenable s i n reserva.
Juárez e n seguida subraya e l hecho de q u e l a protección
de las autoridades republicanas, e n c u a n t o se i n s t a l a n en los
lugares desalojados p o r sus adversarios, se extiende hasta sus
enemigos, los mexicanos conservadores y los extranjeros q u e en
a l g u n a f o r m a h a b í a n servido a l g o b i e r n o i m p e r i a l . Es más:
l a e q u i d a d de esas autoridades, y, sobre t o d o , l a ilustración
d e l p u e b l o m e x i c a n o , h a b í a n demostrado, con l a fuerza i n c o n -
trastable de los hechos q u e los extranjeros vivían exactamente
c o m o los mexicanos, s i n necesitar p a r a e l l o de l a protección
"especia" q u e p r e t e n d í a n otorgarles los tratados o convencio-
nes i n t e r n a c i o n a l e s . L a e x p e r i e n c i a h a b í a demostrado, pues,
q u e esos tratados n o e r a n t a n necesarios como M é x i c o l o ha-
b í a c r e í d o hasta entonces, y c o m o ciertamente se l o h a b í a n
asegurado las potencias extranjeras q u e los e x i g i e r o n . Juárez
LA DOCTRINA JUÁREZ 531

r e m a c h a suavemente este clavo a l decir q u e si a l g u n a vez


M é x i c o se decide a celebrar nuevos tratados c o n los países con
quienes a h o r a n o tiene relaciones, preferirá los comerciales, es
d e c i r , los q u e crean relaciones e intereses económicos, a los
s i m p l e m e n t e políticos, o sea, los q u e crean t a n sólo relaciones
de g o b i e r n o a g o b i e r n o .
T o d o esto, s i n embargo, n o era sino el trasfondo o e l so-
p o r t e de l a d e c l a r a c i ó n más i m p o r t a n t e d e l mensaje: México
consideraba insubsistentes todos los tratados q u e l o h a b í a n
l i g a d o a esas potencias hasta p r i n c i p i a r l a g u e r r a de i n t e r v e n -
c i ó n . L a i m p o r t a n c i a de esa declaración se m i d e c o n f a c i l i d a d
si se recuerda, p r i m e r o , q u e los vínicos tratados q u e M é x i c o
tenía con I n g l a t e r r a , F r a n c i a y España eran los q u e a m p a r a -
b a n las deudas contraídas p o r el país, muchas de ellas desorbi-
tadas, de u n o r i g e n y u n a h i s t o r i a n o ya i r r i t a n t e s , sino
oprobiosas, y, p o r o t r a p a r t e , q u e el i n c u m p l i m i e n t o de los
tratados y d e l pago de las deudas q u e a m p a r a b a n h a b í a sido
la causa p r i n c i p a l de coaligarse los tres países acreedores p a r a
i m p o n e r su p a g o c o n las armas.
Pero Juárez se c u i d ó m u c h o de darle a esa resolución el
carácter de u n acto resuelto p o r M é x i c o ; antes b i e n , l a a t r i -
b u y e a l a c o n d u c t a de esas potencias. D e c í a q u e tres de ellas,
E s p a ñ a , I n g l a t e r r a y F r a n c i a , se h a b í a n puesto en estado de
g u e r r a c o n t r a M é x i c o a consecuencia d e l c o n v e n i o q u e f i r m a -
r o n e n L o n d r e s e l 31 de o c t u b r e de 1861, y a u n c u a n d o sólo
F r a n c i a l a l l e v ó m a t e r i a l m e n t e adelante, las otras desconocie-
r o n a l a R e p ú b l i c a a l reconocer a l I m p e r i o , y, e n consecuen-
cia, ellas f u e r o n las q u e c o r t a r o n sus relaciones c o n l a R e p ú -
b l i c a . D e ese m o d o , los tres países r o m p i e r o n sus tratados c o n
M é x i c o , a q u i e n n o le q u e d a b a entonces o t r o c a m i n o q u e con-
formarse a l o resuelto p o r F r a n c i a , España e I n g l a t e r r a . A
pesar de e l l o , M é x i c o n o o p o n d r á d i f i c u l t a d p a r a q u e , cuan-
d o sea o p o r t u n o , se celebren nuevos tratados; pero, como
nuevos, t e n d r á n q u e hacerse en condiciones t a m b i é n nuevas,
o sea, "justas y c o n v e n i e n t e s " p a r a M é x i c o .

EZEQUIEL MONTES, a q u i e n , c o m o presidente de l a c á m a r a de


d i p u t a d o s — ú n i c a q u e entonces e x i s t í a — le tocó contestar el
532 DANIEL COSÍO VILLEGAS

i n f o r m e de Juárez, además de i n s i s t i r en el b u e n t r a t o que


los franceses residentes en M é x i c o h a b í a n r e c i b i d o en los peo-
res m o m e n t o s de la g u e r r a , recordó el decreto d e l 12 de a b r i l
de 1862, cuyo artículo 5 O
declaraba q u e q u e d a b a n b a j o l a
salvaguarda de las leyes y las a u t o r i d a d e s mexicanas. Define
m á s los campos c u a n d o declara que sería i n j u s t o tener c o m o
c u l p a b l e de l a I n t e r v e n c i ó n a l p u e b l o de Francia, pues h a b í a
s i d o o b r a exclusiva de N a p o l e ó n I I I . T o d a v í a más, a d m i t e
agradecido q u e franceses eminentes h u b i e r a n protestado pú-
b l i c a m e n t e c o n t r a ella, hecho que —se a v e n t u r a a s u p o n e r —
a l g u n a vez crearía u n a política francesa nueva, que haga jus-
t i c i a a M é x i c o y repare los agravios cuya víctima h a b í a sido
México.
M o n t e s , s i n embargo, en su deseo de ser, o más enérgico
o más e x p l í c i t o , sólo recogió d e l mensaje de Juárez u n p u n t o ,
y c i e r t a m e n t e n o el de m a y o r interés:

M é x i c o — d i j o — no rehusa su amistad o su comercio a n i n g ú n


pueblo de la tierra; pero no solicitará las relaciones d i p l o m á t i c a s
de ninguna n a c i ó n : ha probado al m u n d o que es capaz de defen-
der sus derechos soberanos contra u n enemigo poderosísimo, y está
convencido de que no necesita de que n i n g ú n gobierno extranjero
reconozca su existencia como n a c i ó n independiente.

E n el espíritu d e l mensaje de Juárez estaba que México


n o solicitara de n a d i e l a r e a n u d a c i ó n de las relaciones d i p l o -
máticas, así como considerar innecesario a su condición de
soberano el r e c o n o c i m i e n t o de los gobiernos extranjeros; p e r o ,
a u n solicitada p o r éstos, ¿la r e a n u d a c i ó n se haría a d m i t i e n d o
l a vigencia de los tratados q u e M é x i c o h a b í a celebrado a l g u n a
vez con ellos, o, c o m o Juárez l o h a b í a a n u n c i a d o , sólo se
celebrarían tratados nuevos, y, además, justos y ventajosos?
E l mensaje de Juárez y l a respuesta de Ezequiel M o n t e s
f u e r o n comentados p o r los p r i n c i p a l e s periódicos de l a época,
a u n c u a n d o n o c o n m u c h a perspicacia n i especial detalle.
El Monitor Republicano consideró i m p o r t a n t e esta declara-
c i ó n sobre u n a n u e v a p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l , y aseguró q u e ,
e n contraste c o n los p r o b l e m a s de política i n t e r n a , respecto
de los cuales las o p i n i o n e s estaban d i v i d i d a s , expresaba " f i e l -
LA DOCTRINA JUÁREZ 533

m e n t e l a v o l u n t a d n a c i o n a l " . El Globo, vocero de l a oposi-


c i ó n p o r f i r i s t a , y d i r i g i d o p o r M a n u e l M a r í a de Zamacona,
c r e y ó q u e e l mensaje usaba u n lenguaje d é b i l o de escaso
r e l i e v e a l c o m e n t a r l a situación i n t e r n a c i o n a l d e l país:

A l t r i u n f a r México, han triunfado con él los pueblos todos que


gimen bajo el yugo de la fuerza. Las palabras con que anunciamos
solemenemente nuestra victoria son una promesa y una profecía de
r e d e n c i ó n para todas las naciones oprimidas, y d e b e r í a n haber te-
nido u n tono grave y elevado para que penetraran en todos los
corazones.

El Constitucional, además de creer q u e e l mensaje expre-


saba ideas y sentimientos de t o d a l a n a c i ó n , e x t r e m a b a hasta
l a v u l g a r i d a d l a sensación de h o r r o r de v o l v e r a t r a t a r c o n
quienes tantos males h a b í a n traído a l a n a c i ó n :

Por ahora, México sólo conserva relaciones amistosas con las


r e p ú b l i c a s hermanas de la A m é r i c a , y ojalá que nunca volviéramos
a entablar ningunas con los reyes europeos, tan falsos, tan desleales
y odiosos.

E l h o r r o r d e El Constitucional resultó t a n i n g o b e r n a b l e ,
q u e censuraba l a excesiva " e s p o n t a n e i d a d " c o n q u e Juárez se
d i s p o n í a a r e c i b i r sugestiones p a r a celebrar tratados comer-
ciales c o n esos "reyes odiosos": antes de hacerlos, deberían,
p o r l o menos, r e p a r a r las "enormes p é r d i d a s " q u e le h a b í a n
acarreado a M é x i c o .
F u e Francisco Zarco — c o m o era de esperarse— e l comen-
t a r i s t a más a t e n t o . D e d i c ó u n l a r g o artículo de El Siglo XIX
a j u z g a r e l mensaje presidencial, y o t r o a l a respuesta de M o n -
tes. Zarco c o n v e n í a e n q u e , a d i f e r e n c i a de los n o r t e a m e r i -
canos, los mensajes presidenciales e n M é x i c o n o eran largos
n i detallados, n i se les destinaba a p r o v o c a r e l g r a n debate
p o l í t i c o , c o r r i e n t e en Estados U n i d o s . Las circunstancias es-
pecialísimas q u e a c o m p a ñ a b a n a éste de Juárez, s i n embargo,
h a b í a n creado u n a verdadera expectación, n o sólo e n e l país,
sino e n e l m u n d o entero, según Zarco suponía. Advierte y
alaba su t o n o "sereno y t r a n q u i l o " , así c o m o l a exclusión de
t o d a pasión o r e s e n t i m i e n t o . A pesar de e l l o , Zarco, a m i g o
534 DANIEL COSÍO VILLEGAS

y a d m i r a d o r de Juárez, pero h o m b r e i n d e p e n d i e n t e hasta l a


i n h u m a n i d a d , hace esta observación, que debió h e r i r p r o f u n -
d a m e n t e a Juárez, y que c i e r t a m e n t e n o j u s t i f i c a la sola lec-
t u r a d e l mensaje:

Hay, sin embargo, en el estilo cierta languidez, cierta debilidad,,


que hacen la i m p r e s i ó n de la fatiga del viajero que, d e s p u é s de
una penosa p e r e g r i n a c i ó n , vence su ú l t i m a jornada.

Zarco h u b i e r a deseado que el presidente, tras consignar e l


hecho de q u e M é x i c o h a b í a c o n t a d o d u r a n t e los años aciagos
de l a intervención con l a simpatía de las repúblicas america-
nas, a n u n c i a r a su propósito de estrechar con ellas las relacio-
nes hasta f o r m a r el r e c o n o c i m i e n t o expresado p o r el apoyo
prestado a M é x i c o p o r Estados U n i d o s , a pesar de haber sido*
tardío y de n o haber pasado jamás de ser m o r a l . U n a apro-
b a c i ó n t o t a l le merecen l a declaración de que las potencias
q u e reconocieron a l I m p e r i o h a b í a n r o t o sus tratados c o n
M é x i c o , y l a disposición de celebrar nuevos que sean justos
y convenientes.
L a m i s m a naturaleza de los mensajes presidenciales m e x i -
canos hacía q u e las respuestas de los presidentes de l a C á -
m a r a sean siempre " u n a l á n g u i d a paráfrasis de cada p á r r a f o
[de ellos], sin q u e expresen las o p i n i o n e s y los propósitos de
l a representación n a c i o n a l " . E n esta vez, p o r excepción —ase-
g u r a Z a r c o — , l a respuesta de Ezequiel Montes indica un
" c o m p l e t o a c u e r d o " entre los dos poderes en la m a t e r i a de las.
relaciones i n t e r n a c i o n a l e s .
N o p r o v o c a r o n u n a reacción i n m e d i a t a la declaración d e l
presidente Juárez y e l c o m e n t a r i o de Ezequiel M o n t e s , pues-
la R e p ú b l i c a d e b í a hacer f r e n t e a u n a tarea de reconstrucción
capaz de c o n s u m i r íntegramente su t i e m p o y su energía. Así y

Juárez m i s m o , el i n i c i a d o r de esta nueva a c t i t u d i n t e r n a c i o -


n a l , n o v o l v i ó a señalarla en sus seis siguientes mensajes al
Congreso, de 29 de marzo, I° de a b r i l , 31 de m a y o y 16 de
septiembre de 1868, y d e l 21 de enero y I° de a b r i l d e l a ñ o
siguiente. Y , s i n embargo, t a n el asunto estaba en el a i r e ,
q u e M a n u e l M a r í a de Zamacona, a l responder a l p e n ú l t i m o
de esos mensajes, d o n d e Juárez a l u d i ó a l a ratificación hecha
LA DOCTRINA JUÁREZ 535

p o r l a C á m a r a de la C o n v e n c i ó n de Reclamaciones firmada
c o n Estados U n i d o s el 4 de j u l i o de 1868, a f i r m a q u e l a t a l
c o n v e n c i ó n era u n " a n u n c i o a l m u n d o " de q u e " e l p u e b l o
m e x i c a n o " fincaría sus f u t u r a s relaciones i n t e r n a c i o n a l e s en
"bases de j u s t i c i a , de i g u a l d a d y r e c i p r o c i d a d " . Zamacona
— c o m o antes Ezequiel M o n t e s — recogió sólo u n p u n t o de
la d e c l a r a c i ó n p r i m i t i v a de Juárez: los nuevos tratados d e b í a n
ser justos p a r a M é x i c o , o sea, q u e si algo concedía, algo de-
b í a r e c i b i r e n c a m b i o . E n v e r d a d era p e r t i n e n t e este comen-
t a r i o , pues, c o n t r a r i a m e n t e a l o que en a l g ú n m o m e n t o se
t e m i ó , esa C o n v e n c i ó n de Reclamaciones p r e v e í a que las dos
partes c o n t r a t a n t e s presentaran las reclamaciones que t u v i e -
r a n c o n t r a l a o t r a . Y Ezequiel M o n t e s , c o m o acaba de verse,
insistió en q u e M é x i c o n o daría el p r i m e r paso p a r a r e a n u d a r
las relaciones c o n los países q u e l o h a b í a n o f e n d i d o con l a
Intervención. Pero n i u n o n i o t r o a l u d i e r o n s i q u i e r a a l a
insubsistencia de los viejos tratados, q u e , p a r a Juárez, era el
eje de l a n u e v a posición i n t e r n a c i o n a l de M é x i c o .
J u á r e z , a n t e esta c o m p r e n s i ó n apenas p a r c i a l de su doc-
t r i n a y ante l a p o s i b i l i d a d de l o g r a r p r o n t o su p r i m e r f r u t o ,
resolvió r e i t e r a r l a ante el m i s m o I V Congreso, e l 31 de m a y o
de 1869. Se refirió p r i m e r o , a las relaciones con Estados U n i -
dos, y, a l h a c e r l o , i n v e n t ó u n a e x p r e s i ó n q u e más de sesenta
años después i b a a a t r i b u i r s e a u n presidente norteamerica-
n o : h a b l ó , en efecto, de q u e M é x i c o m a n t e n í a con Estados
U n i d o s las mejores relaciones de a m i s t a d y de " b u e n a vecin-
dad". Pero su o b j e t i v o n o era i n v e n t a r frases, p o r supuesto,
sino reiterar que México consideraba insubsistentes los
a n t i g u o s tratados, a pesar de l o c u a l estaba dispuesto a reem-
plazarlos c o n otros nuevos, justos y convenientes, en c u a n t o
l o p i d i e r a n los gobiernos interesados. Esa r e s o l u c i ó n era tan-
t o más j u s t i f i c a d a c u a n t o q u e Juárez p u d o a n u n c i a r entonces,
c o n sereno o r g u l l o , q u e u n a " n u e v a y g r a n d e p o t e n c i a eu-
r o p e a " , l a A l e m a n i a d e l N o r t e , h a b í a i n i c i a d o sus relaciones
con M é x i c o p r o p o n i e n d o concertar u n t r a t a d o de comercio.

E L PRESIDENTE de l a C á m a r a — e n esta vez Francisco Gómez


d e l P a l a c i o — c o m e n t ó e l tema de las relaciones exteriores, en
536 DANIEL COSÍO VILLEGAS

p r i m e r término, p a r a dolerse de que, dada l a situación creada


e n ellas p o r e l I m p e r i o , los legisladores poco h a b í a n p o d i d o
hacer e n esta m a t e r i a , c o m o n o fuera asociarse, "declarada-
m e n t e y s i n reservas", c o n "simpatías y d e c i d i d o a p o y o " , a l a
doctrina presidencial, que el poder legislativo encontraba
" l l e n a de conveniencia y de d i g n i d a d " . A u n c u a n d o — s e g ú n
se h a visto y a — los presidentes de l a C á m a r a h a b í a n subra-
yado a l g u n o de los p u n t o s de l a d o c t r i n a j u a r i s t a , era ésta,
e n r i g o r , l a p r i m e r a vez e n q u e se h a b l ó de u n a m a n e r a ex-
plícita y r e i t e r a d a de q u e e l poder legislativo l a a p r o b a b a .
T a l vez o c u r r i ó así p o r q u e G ó m e z d e l Palacio recogió algo
más de su esencia, a l decir:

. . . entablar de nuevo relaciones con los gobiernos de los países


que le trajeron [a México] la r u i n a y la desolación, e i n t e n t a r o n
arrebatarle su independencia, no es cosa que convenga a sus inte-
reses n i cumple a su decoro tomar la inicitiva; j a m á s ha derivado
beneficio alguno de sus tratados con las potencias europeas, y es
n a t u r a l que no desee con ellas m á s relaciones que las que exige la
m á s estricta y rigurosa j u s t i c i a . . .

Salvo l a insubsistencia d e los antiguos tratados, G ó m e z d e l


Palacio h a b í a c o m e n t a d o los otros dos p u n t o s de l a d o c t r i n a
de Juárez: M é x i c o n o tomaría l a i n i c i t i v a p a r a e l reanuda-
m i e n t o de relaciones, y los nuevos tratados q u e se le p r o p u -
sieran d e b í a n ser justos y ventajosos p a r a é l . 1

E n esa e x p r e s i ó n de su mensaje: "grande y nueva poten-


c i a " — e x p r e s i ó n q u e , s i n d u d a , Juárez escogió cuidadosamen-
t e — e s t a b a e l g r a n s e c r e t o . . . , u n g r a n secreto q u e n i él n i su
m i n i s t r o d e Relaciones descubrieron. M á s d e u n a ñ o antes
h a b í a n p r i n c i p i a d o las gestiones: George B a n c r o f t , m i n i s t r o
n o r t e a m e r i c a n o e n B e r l í n , escribió e l 17 de a b r i l de 1868 a l
secretario d e Estado, W i l l i a m H . Seward, u n a carta personal
d o n d e le t r a n s m i t e l a n o t i c i a de q u e a l g ú n a l t o f u n c i o n a r i o
de u n n u e v o estado a l e m á n — a l c u a l él m i s m o y Seward l l a -
m a n i n d i s t i n t a m e n t e e n su correspondencia " P r u s i a " , " A l e -
m a n i a d e l N o r t e " , "Estados U n i d o s d e l N o r t e de A l e m a n i a " ,
" C o n f e d e r a c i ó n G e r m á n i c a d e l N o r t e " , e t c . — h a b í a manifes-
tado su deseo de "restablecer" sus relaciones c o n M é x i c o , cosa
q u e a B a n c r o f t le parecía s u m a m e n t e recomendable.
LA DOCTRINA JUÁREZ 5 3 7

Seward t o m a m u y a pecho l a sugestión, pues fortificaría l a


p o s i c i ó n i n t e r n a c i o n a l de Estados U n i d o s c o m o i n t e r m e d i a -
r i o e n t r e E u r o p a y la A m é r i c a L a t i n a , y a u m e n t a r í a así el
p r e s t i g i o y l a i n f l u e n c i a de su g o b i e r n o en u n a y o t r a parte.
P o r cable y e n cifra — v í a L a H a b a n a — , en efecto, Seward
i n s t r u y e a su representante en M é x i c o p a r a que de u n a ma-
n e r a p e r s o n a l y c o n f i d e n c i a l se le t r a n s m i t a a l presidente Juá-
rez u n mensaje suyo. D i c e en él que le parece innecesario
r e i t e r a r a l Presidente su deseo de velar p o r l a seguridad y el
bienestar de M é x i c o . D e ahí q u e q u i e r a recomendarle que
considere l a posición política p e c u l i a r de Prusia, " a h o r a l a
A l e m a n i a d e l N o r t e " : sirve de f r e n o de F r a n c i a y de A u s t r i a ,
las dos potencias de quienes M é x i c o h a b í a s u f r i d o más con l a
I n t e r v e n c i ó n ; Prusia, además, n o se mezcla en los asuntos
i n t e r n o s de los países americanos. Por eso cree que M é x i c o
se b e n e f i c i a r í a de m a n t e n e r relaciones diplomáticas con P r u -
sia, "cabeza de l a C o n f e d e r a c i ó n G e r m á n i c a d e l N o r t e " . Se-
w a r d , además, tenía razones p a r a creer que, si se l o i n d i c a b a
así, e l rey de Prusia m a n d a r í a a M é x i c o u n m i n i s t r o . Pedía,
e n f i n , q u e se le contestara c u a n t o antes, y de u n a m a n e r a
c o n f i d e n c i a l , a través de E d w a r d Lee P l u m b , su encargado
d e Negocios en M é x i c o .
E l 9 de j u n i o p u d o P l u m b d a r cuenta de haber c u m p l i -
d o c o n el encargo, y a u n t r a n s m i t i r l a respuesta de L e r d o de
T e j a d a , respuesta q u e éste h a b í a considerado, sin embargo,
d u r a n t e tres largas semanas. E l m i n i s t r o m e x i c a n o p r i n c i p i a
p o r agradecer l a intención y los términos benévolos d e l m e n -
saje de Seward, y p o r declarar su c o n f o r m i d a d con las consi-
deraciones q u e éste hace p a r a f u n d a r l a recomendación. A
ellas, L e r d o q u i e r e agregar u n a de su p r o p i a cosecha:

E l gobierno de México tiene t a m b i é n el mejor e s p í r i t u para de-


sear [las relaciones], porque entre el recuerdo de sus dificultades
con otras potencias europeas, conserva una grata memoria de que
m a n t u v o relaciones de cordial amistad con Prusia, sin que n i n g ú n
m o t i v o de desacuerdo las turbase por muchos años.

Este aparente desahogo s e n t i m e n t a l perseguía el propósito de


p a l i a r l a siguiente d i f i c u l t a d , l a ú n i c a q u e L e r d o se sentía
538 DANIEL COSÍO VILLEGAS

o b l i g a d o a señalar a Seward: el g o b i e r n o de M é x i c o h a b í a de-


c l a r a d o ya q u e consideraba caducos los tratados que tenía
celebrados c o n los países q u e h a b í a n p a r t i c i p a d o en l a I n t e r -
v e n c i ó n , o q u e desconocieron a l a R e p ú b l i c a a l e n t a b l a r re-
laciones con el I m p e r i o . Por a ñ a d i d u r a , como semejante de-
claración h a b í a sido a p r o b a d a ya p o r el Congreso, el E j e c u t i v o
n o p o d í a a h o r a sino acatarla. L e r d o saca entonces u n a con-
clusión q u e parece confusa o débil, pero que s i n d u d a es i n -
tencionada:

L a buena voluntad del Ejecutivo para reanudar relaciones con


Prusia sólo se d e t e n d r í a por la necesidad de mantener general-
mente ese p r i n c i p i o respecto de otras naciones con las que la Re-
p ú b l i c a ha tenido graves dificultades.

L a conclusión parece confusa, p o r q u e dice de reanudar rela-


ciones con Prusia, a pesar de q u e en esa m i s m a n o t a L e r d o
h a b l a de esta p o t e n c i a " c o m o cabeza de l a Confederación
N o r t e - A l e m a n a " ; p e r o l a i n t e n c i ó n se advierte c u a n d o L e r d o
l a concluye asegurando q u e si Prusia q u e r í a m a n d a r a u n
m i n i s t r o p a r a negociar u n t r a t a d o de a m i s t a d n u e v o , sería
b i e n r e c i b i d o , es decir, sería b i e n r e c i b i d o p o r q u e Prusia lle-
n a r í a las tres condiciones esenciales proclamadas p o r Juárez
e n su mensaje: s o l i c i t a r l a r e a n u d a c i ó n de relaciones, aceptar
l a c a d u c i d a d de los viejos tratados, y celebrar nuevos, justos
y convenientes para México.
Seward, o n o e n t e n d i ó l a d u d a de L e r d o , o n o le d i o el
v a l o r de u n obstáculo insalvable p a r a l a negociación que ha-
cía, y esto a pesar de que L e r d o , inseguro de haberse expre-
sado con t o d a l a eficacia necesaria, i n m e d i a t a m e n t e le p i d i ó
a Matías R o m e r o — q u e " t a n t o sabía de l a política i n t e r n a -
c i o n a l de Estados U n i d o s " — que le e x p l i c a r a a Seward la
posición de M é x i c o . Éste, sin embargo, le aseguró a R o m e r o
q u e le h a b í a p a r e c i d o satisfactoria l a respuesta d e l g o b i e r n o
m e x i c a n o , y v o l v i ó a r e p e t i r q u e creía necesario q u e M é x i c o
r e a n u d a r a c u a n t o antes sus relaciones con las potencias eu-
ropeas, pues m i e n t r a s v i v i e r a en el a i s l a m i e n t o en q u e ahora
se e n c o n t r a b a , subsistiría e l p e l i g r o de q u e se f o r m a r a en su
c o n t r a " a l g u n a c o m b i n a c i ó n " . P o r o t r a p a r t e , Seward n o per-
LA DOCTRINA JUÁREZ 539

dió t i e m p o en m a n d a r l a respuesta de L e r d o a B a n c r o f t , a
q u i e n le recomienda, p o r u n a p a r t e , q u e n i ése n i n i n g ú n
p a p e l concerniente a esta negociación f u e r a registrado oficial-
m e n t e en los archivos de l a legación y en los de l a cancillería
a l e m a n a ; p o r o t r a p a r t e , que, a más de h a b l a r con algunos
de los altos f u n c i o n a r i o s de esa cancillería sobre el asunto, les
e n s e ñ e c o n f i d e n c i a l m e n t e l a n o t a de L e r d o .
C u a n d o esta c o m u n i c a c i ó n de Seward llega a B e r l í n , Ban-
c r o f t estaba ausente, de m o d o que l a a t e n d i ó el encargado de
negocios A l e x a n d e r Bliss. N o p u d o avanzar m u c h o , sin em-
b a r g o , pues D e l b r ü c k , presidente de l a Cancillería, quiso de
m o m e n t o reservarse su o p i n i ó n sobre los documentos q u e se
l e d i e r o n , limitándose a agradecer l a m e d i a c i ó n d e l secreta-
r i o de Estado. U n mes después B a n c r o f t — d e regreso en su
p u e s t o — puede c o m u n i c a r que la C o n f e d e r a c i ó n d e l N o r t e
de A l e m a n i a h a b í a resuelto e n v i a r a M é x i c o u n encargado de
negocios con plenos poderes p a r a negociar u n t r a t a d o . B a n -
c r o f t , a más de rogarle a Seward q u e interceda cerca d e l go-
b i e r n o m e x i c a n o a f i n de l o g r a r u n a " b u e n a r e c e p c i ó n " para
e l e n v i a d o , e x p l i c a l a b u e n a solución (que nadie h a b í a sos-
pechado hasta entonces) que la Cancillería alemana había
h a l l a d o : el encargado de negocios n o representaría a l r e i n o
d e Prusia, sino a l a C o n f e d e r a c i ó n d e l N o r t e de A l e m a n i a ,
que, c o m o estado nuevo, n o t u v o , n i p o d í a haber tenido
relaciones con el i m p e r i o de M a x i m i l i a n o . B a n c r o f t , teme-
roso, quizás, de q u e n o se e n t e n d i e r a suficientemente l a dife-
r e n c i a , insiste: " n o se t r a t a , pues, de u n a r e a n u d a c i ó n de
relaciones diplomáticas, sino de que p o r p r i m e r a vez se esta-
blecen".
E l Secretario Seward se apresuró a d a r l e t a n buenas n o t i -
cias a M a t í a s R o m e r o : "Deseo sinceramente, p o r el interés
de M é x i c o y de Estados U n i d o s , q u e el n u e v o representante
sea r e c i b i d o bondadosa y favorablemente". E x p l i c a en se-
g u i d a q u e n o se t r a t a de r e a n u d a r relaciones con u n a n t i g u o
estado, sino de crearlas p o r l a p r i m e r a vez con u n o nuevo.
"Así — a g r e g a — se e v i t a n todas las antiguas complicacio-
nes". I n s e g u r o Seward de q u e t o d o esto p u d i e r a satisfacer
p l e n a m e n t e a L e r d o y a Juárez, concluye su n o t a i n f o r m a l a
540 DANIEL COSÍO VILLEGAS

R o m e r o : " C o n f í o demasiado en l a discreción d e l g o b i e r n o


m e x i c a n o p a r a d u d a r de que inferirá las muchas razones q u e
h a y en f a v o r de la o p i n i ó n que he expresado, s i n hacer u n a
r e l a c i ó n especial de ellas."
L e r d o de T e j a d a t u v o u n a reacción q u e p u d o haber pare-
c i d o curiosa a Seward, pero que se avenía perfectamente a
l a n u e v a política i n t e r n a c i o n a l d e l presidente Juárez: M é x i c o
r e c i b i r í a c o n toda la consideración a l e n v i a d o de la Confe-
d e r a c i ó n G e r m á n i c a d e l N o r t e , a u n c u a n t o antes h a b í a de-
c l a r a d o q u e l o recibiría como representante de Prusia para
q u e negociara con M é x i c o u n n u e v o t r a t a d o . L e r d o se con-
t u v o en sus instrucciones a R o m e r o , pues n o llegó a decir l o
q u e , s i n embargo, puede inferirse de ellas: puesto a elegir,
M é x i c o h u b i e r a p r e f e r i d o r e a n u d a r sus relaciones con Prusia
a crearlas c o n l a C o n f e d e r a c i ó n G e r m á n i c a d e l N o r t e , pues
así h u b i e r a l o g r a d o el p r i m e r a c a t a m i e n t o a su nueva polí-
tica: Prusia había pedido la reanudación, y la había pedido
r e c o n o c i e n d o l a c a d u c i d a d de los viejos tratados, puesto que
despachaba a u n e n v i a d o especial a negociar u n o nuevo.
M a t í a s R o m e r o n o recibió en W a s h i n g t o n esa n o t a de
L e r d o , pues h a b í a sido l l a m a d o a M é x i c o para encargarse
de l a Secretaría de H a c i e n d a . Desde a q u í le e n v i ó u n a copia
a Seward, y éste, a su vez, l a transcribió a B a n c r o f t para que
d i e r a a conocer c o n f i d e n c i a l m e n t e su substancia a las auto-
ridades alemanas. E l 15 de enero de 1869 B a n c r o f t c o m u n i c a
(todavía b a j o l a f o r m a de u n a carta personal) que l a cancille-
r í a a l e m a n a le i n f o r m a b a que el rey de l a Confederación
h a b í a a p r o b a d o ya el n o m b r a m i e n t o de u n cónsul general
y encargado de negocios, que se trasladaría a M é x i c o . Ban-
c r o f t , a más de f e l i c i t a r a Seward p o r el feliz término de la
n e g o c i a c i ó n , insistía en que se le r e c o m e n d a r a al gobierno
de M é x i c o d a r l e a l e n v i a d o a l e m á n u n a recepción cordial.
M e n o s de u n mes después, B a n c r o f t c o m u n i c a , además del
n o m b r e d e l encargado elegido, l a n o t i c i a de que en varias
cortes europeas h a b í a suscitado g r a n interés este hecho, y que
sabía, a u n c u a n d o p r i v a d a m e n t e , q u e Bélgica, F r a n c i a e I n -
g l a t e r r a p o d r í a n resolverse en n o l e j a n o t i e m p o seguir el ca-
m i n o así a b i e r t o p o r el g o b i e r n o de Estados U n i d o s .
LA DOCTRINA JUÁREZ 541

Seward n o da a e n t e n d e r q u e estuviera p a r t i c u l a r m e n t e
satisfecho c o n e l é x i t o , quizás p o r q u e n o dejaba de conside-
r a r que, después de t o d o , a él n o se le h a b í a o c u r r i d o i n i c i a r
l a gestión, a u n c u a n d o n o cabe d u d a de q u e l a m a n e j ó c o n
g r a n vigor. E n c a m b i o , parece p r e o c u p a r l e más de l a c u e n t a
l a recepción q u e v o n Schloezer p o d í a tener e n M é x i c o . Para
asegurarse de q u e sería l a m e j o r , escribió esta vez a su n u e v o
m i n i s t r o en M é x i c o , e l g e n e r a l W i l l i a m J . Rosecrans: el en-
v i a d o a l e m á n es persona de g r a n distinción, c o m o q u e des-
c i e n d e de u n g r a n h i s t o r i a d o r a l e m á n , y como está ya p a r a
embarcarse h a c i a M é x i c o , q u i e r e recomendarle que se le p i d a
a l presidente Juárez y a su m i n i s t r o de Relaciones L e r d o q u e
l o reciban amablemente:

Estos dos distinguidos caballeros —le decía—- están enterados de


que yo, desde el p u n t o de vista de los intereses de M é x i c o , le con-
cedo gran importancia al restablecimiento de relaciones d i p l o m á -
ticas con aquellos estados europeos con los cuales pueda hacerse
sin comprometer el honor del gobierno de México o h e r i r las sus-
ceptibilidades de la n a c i ó n .

Seward agrega q u e tiene razones p a r a creer que la decisión


de l a C o n f e d e r a c i ó n G e r m á n i c a d e l N o r t e puede dar l u g a r a
o t r a s semejantes de p a r t e de varias potencias europeas.
V o n Schloezer l l e g ó a M é x i c o p r o v i s t o de u n a carta cre-
d e n c i a l de B i s m a r k , c o m o C a n c i l l e r de l a C o n f e d e r a c i ó n A l e -
m a n a d e l N o r t e , p a r a e l presidente Juárez, y a u n c u a n d o l a
s i n g u l a r i d a d de n o proceder de u n jefe de estado d i o l u g a r
a varias conversaciones e n t r e él y L e r d o de T e j a d a , a l f i n se
c o n v i n o en q u e éste l o r e c i b i r í a o f i c i a l m e n t e el 4 de mayo
de 1869, y q u e su e n t r e v i s t a c o n e l Presidente, que tendría u n
carácter p r i v a d o , o c u r r i r í a e l 7 . Presentadas sus credenciales,
v o n Schloezer a n u n c i a q u e trae consigo u n proyecto dé t r a t a -
d o de comercio, q u e desearía dejar en manos de L e r d o des-
de luego. 2

GEORGE BANCROFT t o m ó v u e l o c o n el é x i t o de su gestión, pues


apenas conocido el n o m b r e d e l encargado de negocios a l e m á n
— p r e n d a q u e consideró c o m o d e f i n i t i v a — , se lanzó a p r o -
542 DANIEL COSÍO VILLEGAS

m o v e r l a iniciación de relaciones de M é x i c o con I t a l i a . El


19 de m a r z o de 1869, sin decirle agua va a l d e p a r t a m e n t o de
Estado, le escribe u n a carta personal a su " a m i g o " Matías
R o m e r o , m i n i s t r o de H a c i e n d a entonces, q u e i n i c i a con esta
c o m p l a c i d a afirmación:

T a n firmemente establecida en Europa está m i r e p u t a c i ó n de


amigo de la R e p ú b l i c a Mexicana, que quienes le desean bien me
hacen depositario de sus s i m p a t í a s .

L e c u e n t a entonces a R o m e r o que cree f u n d a d a m e n t e que el


r e i n o de I t a l i a desea enviar a M é x i c o u n m i n i s t r o residente;
p e r o q u e , p a r a hacerlo, desearía estar seguro de que será
b i e n r e c i b i d o , y sin q u e esto o b l i g u e a l g o b i e r n o de M é x i c o
a corresponder con el envío de u n agente d i p l o m á t i c o a Flo-
r e n c i a , entonces c a p i t a l de I t a l i a .
B a n c r o f t , conocedor de l a tesis d e l g o b i e r n o mexicano,
tras de asegurarle a R o m e r o q u e n o le escribiría esa carta
s i n tener l a certeza de q u e así favorece los intereses y l a b u e n a
f a m a de M é x i c o , e n t r a e n explicaciones: el r e i n o de I t a l i a
es, desde luego, u n a n u e v a potencia ( f o r m a d a apenas en
1861); a pesar de ello, ha a d o p t a d o u n a a c t i t u d claramente
desfavorable a A u s t r i a , y a h o r a se e m p e ñ a en tener u n a polí-
t i c a e x t e r i o r p r o p i a , sobre t o d o con respecto a F r a n c i a . La
creación de relaciones con M é x i c o , q u i e n n o las tiene con
F r a n c i a y de l a cual ha r e c i b i d o agravios, equivale a que
I t a l i a p r o c l a m e ante el m u n d o su i n d e p e n d e n c i a i n t e r n a c i o -
n a l , además de ser u n a p r u e b a de a m i s t a d p o r M é x i c o . I t a l i a
p u e d e a y u d a r a r e a f i r m a r el crédito e x t e r i o r de éste, y, p o r
supuesto, n o pretenderá mezclarse en sus asuntos interiores.
B a n c r o f t , e n f i n , le p i d e a R o m e r o que h a b l e d e l asunto con
e l Presidente Juárez y con el "secretario de Estado de M é x i -
co", y q u e le t r a n s m i t a p r o n t o sus o p i n i o n e s .
R o m e r o , c o m o era n a t u r a l , e n v í a l a carta a L e r d o , acom-
p a ñ a d a , eso sí, de u n a versión a l español, con el ruego de que
se le d i g a q u é debe contestar. L e r d o l o hace después de
c o n s u l t a r c o n el Presidente: cree q u e las observaciones de B a n -
c r o f t acerca de l a posición y l a política internacionales de
I t a l i a son " m u y o p o r t u n a s , sabias y f u n d a d a s " . Además, la
LA DOCTRINA JUÁREZ 543

c i r c u n s t a n c i a , también señalada p o r B a n c r o f t , de q u e Italia


" e n su f o r m a a c t u a l " es u n a p o t e n c i a nueva, facilitaría m u c h o
las cosas. Pero esta admisión de L e r d o n o le i m p i d e repe-
t i r l e a R o m e r o que M é x i c o h a b í a hecho desde el 8 de d i -
c i e m b r e de 1867 u n a declaración sobre l a c a d u c i d a d de los
viejos tratados y su disposición de negociar nuevos cuando
así l o desearan las potencias que h a b í a n r o t o con l a R e p ú -
b l i c a . R e p i t e asimismo q u e , como el Congreso h a b í a aproba-
d o l a declaración, el E j e c u t i v o debía ajustarse a ella. Pero
c l a r o que, d i c h o t o d o esto, y en u n lenguaje sin v a r i a n t e al-
g u n a , L e r d o reconoce q u e n a d a de e l l o es a p l i c a b l e a l pre-
sente caso, " p o r q u e si b i e n es cierto que cuando existía el
r e i n o de C e r d e ñ a celebró con l a R e p ú b l i c a u n t r a t a d o , n o h a
t e n i d o n i n g u n o con l a n u e v a p o t e n c i a d e l r e i n o de I t a l i a " .
P o r eso, M é x i c o está dispuesto a celebrar con ésta u n trata-
d o , y si el n u e v o r e i n o desea e n v i a r u n m i n i s t r o , M é x i c o l o
recibirá con el " h o n o r y las consideraciones debidas". 3

Parecía llegado el m o m e n t o en que el d e p a r t a m e n t o de


Estado t o m a r a cartas en el asunto, pues en c u a n t o recibió l a
respuesta de R o m e r o , B a n c r o f t se dirigió a l n u e v o secretario
de Estado H a m i l t o n Fish, si b i e n en f o r m a p r i v a d a , y éste,
ya o f i c i a l m e n t e , a l n u e v o ministro de Estados U n i d o s en
M é x i c o , T h o m a s H . N e l s o n . F i s h i n f o r m a a N e l s o n algo q u e
B a n c r o f t h a b í a callado a l comunicarse con R o m e r o ; c o m o I t a -
l i a n o tenía u n a c o m u n i c a c i ó n directa c o n M é x i c o , e l gobier-
n o de I t a l i a h a b í a o r d e n a d o a su m i n i s t r o en B e r l í n q u e d i e r a
a conocer a B a n c r o f t su deseo de " r e a n u d a r " sus relaciones
con México. F i s h cree q u e N e l s o n puede tratar el asunto
callada y d i r e c t a m e n t e con el presidente Juárez. Se le orde-
n a q u e l o haga así s i n u n a p l a z a m i e n t o innecesario, y que le
asegure a l presidente q u e Estados U n i d o s vería con c o m p l a -
cencia u n a resolución favorable de p a r t e de México, 4

N e l s o n t u v o b u e n a f o r t u n a , pues el 6 de j u l i o asiste a
u n o de los raros banquetes oficiales que entonces se ofrecían,
q u e d a n a l presidente Juárez y su gabinete en p l e n o . La
c o m i d a , que en b u e n a m e d i d a d i o u n a ocasión para conversar
espontánea y c o r d i a l m e n t e sobre cuestiones internacionales,
ofrece a l m i n i s t r o n o r t e a m e r i c a n o u n a ocasión excelente p a r a
544 DANIEL COSÍO VILLEGAS

a b o r d a r a Juárez u n a vez c o n c l u i d a . Para su sorpresa, en


c u a n t o le da a conocer el c o n t e n i d o de sus instrucciones, Juá-
rez acepta la sugestión s i n t i t u b e o s , expresando, además, su
r e c o n o c i m i e n t o a l g o b i e r n o de Estados Unidos por la dili-
g e n c i a que h a b í a puesto en el asunto. C o n esta p r e n d a , N e l -
s o n se resuelve a despachar a l día siguiente u n a n o t a f o r m a l
a l m i n i s t r o L e r d o , q u e éste contesta a las v e i n t i c u a t r o horas.
L a n o t a de L e r d o casi n o v a r í a de l a carta q u e le h a b í a escrito
antes a R o m e r o p a r a que l a t r a n s m i t i e r a a B a n c r o f t , excepto
e n u n p u n t o que n o deja de tener i m p o r t a n c i a : dice q u e el
g o b i e r o de M é x i c o h a b í a m a n i f e s t a d o "desde hacía t i e m p o "
su b u e n a disposición de r e c i b i r a los representantes de aque-
llas potencias que q u i s i e r a n r e n o v a r sus relaciones con é l . 5

E l r e p a r t a m e n t o de Estado se apresuró a t r a n s m i t i r l e a
B a n c r o f t las copias de los despachos de N e l s o n y de la res-
puesta a ellos d e l m i n i s t r o m e x i c a n o de Relaciones Exte-
riores. P r o n t o c o m u n i c a a I g n a c i o M a r i s c a l , el nuevo m i n i s t r o
d e M é x i c o en W a s h i n g t o n , q u e el g o b i e r n o i t a l i a n o ha n o m -
b r a d o su m i n i s t r o a C a r l o C a t t a n e o , a q u i e n L e r d o recibe e l
16 de n o v i e m b r e de 1869 c o m o encargado de negocios. Así
se crean las relaciones d i p l o m á t i c a s e n t r e los dos países. 6

ESTOS FUERON los p r i m e r o s casos en q u e se aplicó l a p o l í t i c a


i n t e r n a c i o n a l a n u n c i a d a p o r J u á r e z e n d i c i e m b r e de 1867.
F u e r o n , p o r supuesto, los más sencillos; los r e a l m e n t e gordos
e r a n los de España, F r a n c i a e I n g l a t e r r a , es decir, las p o t e n -
cias signatarias d e l C o n v e n i o de L o n d r e s . L a p r i m e r a r e a n u -
d ó sus relaciones con M é x i c o en 1871; l a segunda en 1880
y l a tercera, en 1885. B é l g i c a , caso i n t e r m e d i o , en 1879. En
todos ellos se d e f e n d i ó y se i m p u s o esa política i n t e r n a c i o n a l ,
a u n c u a n d o atemperada p o r el t i e m p o y las circunstancias.

NOTAS

1 Informes y Manifiestos I I 3-30; El Monitor Republicano 12 15 17


diciembre, 1867; El Siglo XIX 11 12 diciembre 1867.
2 A r c h i v o Nacional (Washington), Despachos D i p l o m á t i c o s , Alema-
n í a 5 mayo 1869; Ibid., Instrucciones D i p l o m á t i c a s , México, 13 mayo 1868;
Archivo Secretaría de Relaciones, M é x i c o : L-E-7 6 27 j u n i o , 26 agosto
LA DOCTRINA JUÁREZ 545
1868; Archivo Nacional (Washington), Despachos D i p l o m á t i c o s , Alema-
n i a , 22 j u n i o , 23 j u l i o , 26 agosto, 1868; Archivo Secretaría de Relaciones,
M é x i c o : L-E-7 14 septiembre, 7 noviembre 1868; Archivo Nacional
(Washington) Instrucciones D i p l o m á t i c a s , Alemania, I diciembre, 1868;
o

Ibicl,, Despachos D i p l o m á t i c o s , Alemania, 15 enero, 10 febrero 1869; Ibid.,


Instrucciones D i p l o m á t i c a s , México, 24 febrero 1869; Archivo Secretaría
de Relaciones, M é x i c o : L-E-8 2 marzo, 2 5 a b r i l , 1 3 4 mayo 1869.
3 Archivo Secretaría de Relaciones, México: L-E-14 19 marzo, 20 a b r i l ,
3 mayo 1869.
4 Archivo Nacional (Washington) Instrucciones D i p l o m á t i c a s , M é x i -
co, 16 j u n i o 1869.
5 Archivo Nacional (Washington) Despachos D i p l o m á t i c o s , México,
8 9 j u l i o 1869; Archivo Secretaría de Relaciones, México, L-E-14 9 ju-
l i o 1869.
6 Archivo S e c r e t a r í a de Relaciones, México: L-E-14 1
16 17 27 d i -
ciembre, 1869.

Vous aimerez peut-être aussi