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MARCILENE DE ALMEIDA BARROS

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A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE
14 NA RELAÇÃO
PROFESSOR E ALUNO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a


Faculdade Integrada do Brasil (FAIBRA)
como um dos pré-requisitos para a obtenção do
grau de Licenciatura em Pedagogia, Graduação
Plena.
2cm
Orientador: Professor(a)...
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da fonte: 14 tamanho
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Aprovado em _____ / _____/ ________. 16

BANCA EXAMINADORA

Presidente
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NOME DO (A) ORIENTADOR (A)
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18

1º Avaliador
Profº Esp. Gledson de Sousa Ferreira

2º Avaliador
Profº. Esp. Marcizo veimar Cordeiro Viana Filho

LOCALIDADE - PACOTI
2015
Espaço
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Fonte: 12

RESUMO

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O presente trabalho tem como objetivo mostrara importância da fonte: 16
afetividade na relação educadora e educando, entendendo que é um fator
imprescindível para o processo ensina aprendizagem. Percebe-se que a
relação de afeto do educador com a criança é um suporte para o
conhecimento, é um elemento fundamental na prática pedagógica. E
fundamentado nos teóricos HENR I WALLON, PIAGET, TOURAINE,
ZEMELMAN que colocam a afetividade como um dos aspectos centrais
do desenvolvimento. Conclui-se que o afeto do educador em sala de
aula, principalmente na educação infantil, faz com que a aprendizagem
seja mais significativa.

Palavras-Chave: Afetividade, Aprendizagem, Educando

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ABSTRACT

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This paper aims shown importance of affectivity in teacher and fonte: 16
student relationship, understanding that it is an essential factor in the
process teaches learning. It is noticed that the educator's affection
relationship with the child is a support for knowledge, is a key element
in teaching practice. And based on the theoretical HENR I WALLON,
Piaget, TOURAINE, Zemelman laying affection as a central aspect of
development. It follows that the affection of the teacher in the
classroom, especially in early childhood education, makes learning more
meaningful.

Keywords: Affection, Learning, Educating

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1 INTRODUÇÃO

Entender o afetivo como uma qualidade das relações humanas e das


experiências que elas evocam, são as relações sociais, com efeito, as que
marcam a vida humana. A importância da afetividade nas relações de
interação entre professor e aluno, buscará identificar alguns aspectos
positivos e negativos que influenciam o desenvolvimento de crianças e
adolescentes, considerando que a interação entre professor e aluno, é
determinante na construção de todo e qualquer conhecimento, Tamanho da
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principalmente a qualidade da interação pedagógica no sentido de afeto 12

e respeito.
Percebe-se que falta ao aluno um clima de camaradagem na escola,
uma elevação do grau de afetividade entre eles e os demais personagens
que fazem parte do processo ensino aprendizagem para que alcance um
resultado positivo.
Jamais desprezar os primeiros anos de vida da criança que é a base
para um desenvolvimento saudável de sua personalidade, observando
sobre tudo, a relação que a criança tem com sua mãe pode-se entender a
constituição de um adulto com a afetividade bem ou mal construída.
A afetividade constitui-se fator essencial na vida escolar, devendo, pois
o professor, sobretudo da Educação Infantil, estar ciente dos problemas
que podem enfrentar e estar preparado para resolvê-los, isso porque
muitas crianças revelam rejeição à escola devida a uma infância
tumultuada e carente de afetividade, principalmente da figura materna.
Considerando todo esta problemática presente no ambiente familiar e
educacional e muitas vezes sendo estes entraves responsáveis pelo
insucesso dos filhos e/ ou educando. Enquanto sujeito responsável, e
equilibrado, é que me proponho a pesquisar modalidades de ensino mais
seguras, capazes de convergir para repensar a prática familiar e docente.
O presente trabalho aborda os avanços que poderão ser conquistados
na educação, quando a afetividade ganha no palco da vida o papel
principal.

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1.1 CONCEITUANDO A AFETIVIDADE.

Pensando, em afetividade, podemos defini-la de acordo com


FERREIRA (2000) como sendo o “Conjunto de fenômenos
psíquicos que se manifestam sob a forma de emoção, sentimentos e
paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de
satisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza”

O desenvolvimento da afetividade depende de dois fatores: O


orgânico e o social e estes relacionam entre si.
A constituição biológica da criança ao
nascer não será a lei única do seu futuro
destino.
indiferente a fatores biológicos, sociais Os seus eefeitos
e cognitivos, podem ser
que depende da
amplamente transformados pelas
cultura na qual o indivíduo está inserido.
circunstâncias sociais da sua existência,
onde a escolha individual não está ausente.
1.2 AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DE AFETO
(Wallon, 1952 p-288).

O amor e o ódio compõem


A afetividade simples sea vida afetiva em
manifesta do ser humanomotora
expressão e estão que
sempre
vai
juntos, interferindo em nossos pensamentos e ações. A compreensão das
evoluir
emoções para o comportamento
e dos sentimentos mais
é essencial complexo, mais
no entendimento tarde a
da afetividade.
Emoções
comunicaçãocausam efeitos intensos
se diversifica e imediatos
através da linguagem,nosuprimindo
organismoemenquanto
parte a
que os sentimentos são mais amenos e duradouros. O importante, então é
sensibilidade
entender que aorgânica pelainterfere
afetividade sensibilidade oral, assim
no crescimento a linguagem
pessoal vai
do ser, mas
não está
cada vez mais desenvolvendo a sensibilidade da criança, tornando a
comunicação oral uma forte relação de negociação consigo mesmo.
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Wallon (1968) defende que no decorrer de todo o desenvolvimento
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do indivíduo, a afetividade tem um papel fundamental. Tem a função de
comunicação nos primeiros meses de vida, manifestando-se basicamente
através de impulsos emocionais, estabelecendo os primeiros contatos da
criança com o mundo. Através desta interação com o meio humano, a
criança passa de um estado de total sincretismo para um progressivo
processo de diferenciação, onde a afetividade está presente, permeando a
relação entre a criança e o outro, constituindo elemento essencial na
construção da afetividade.

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Logo ao nascer, a criança manifesta um tipo de movimento
totalmente ineficaz do ponto de vista do ambiente físico, que Wallon
chamou de “impulsivo”. Esses movimentos tornam-se expressivos,
organizados e intencionais através da comunicação que se estabelece
entre o bebê e o ambiente humano por meio de respostas marcadas pela
emoção.
As relações que se estabelecem desde os primeiros contatos com a
criança durante os cuidados é que constitui a base da afetividade da
criança prolongando-se por toda sua vida. Daí a necessidade e a ênfase
de que os bebês devem mamar no mínino até os seis meses de idade,
para que criem um vínculo maior entre mãe e filho.

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Na teoria Walloniana a afetividade é o ponto de partida do
desenvolvimento do indivíduo. É a partir da organização do contato com
o outro, que a criança cria vínculo afetivo com a mãe através da
amamentação que logo é substituída por uma relação mais estreita de
contentamento tanto para a criança quanto para a mãe.
Na vida, passamos por diversos tipos de aprendizagens: matemática,
línguas, ciências naturais, ciências humana. Conteúdos importantes, cada
um nos ensinando a olhar a vida de um jeito novo.
Contudo há um tipo de aprendizagem especial que começa desde que
nascemos e por toda a nossa vida seguiremos fazendo. A aprendizagem
dos afetos. Quando somos bebê, temos a possibilidade de aprender, pelo
afeto recebido daqueles que nos cuidam, que somos seres únicos,
especiais e cheios de potencialidades. O ambiente afetivo emocional é de
suma importância para um desenvolvimento saudável para a criança,
pois ela precisa sentir-se aceita, querida, amada, aprovada, é essa
sensação de ser bem aceita que lhe permitirá criar o sentimento de
segurança necessário para que se lance sem medo, a aventura de
descobrir, aprender, crescer, é partindo da sua vivência que o ser constrói
seu mundo, pois cada indivíduo é a conseqüência de sua relação direto
com o ambiente em que vive.
“Assim sendo, parece mais adequado entender o
afetivo como uma qualidade das relações humanas
e das experiências que elas evocam (...) são as
relações sociais, com efeito, as que marcam a vida
humana, conferindo ao conjunto da realidade que
forma seu contexto, (coisas, lugares, situações
etc.) um sentido afetivo” PINO (MIMEO)p.130-
131.

2.0 A CONSTRUÇÃO DOS AFETOS E SUA IMPORTÂNCIA


NA APRENDIZAGEM

Wallon divide o desenvolvimento infantil em estágios. Observa-se


que, em sua psicogênese, em cada um desses estágios a criança
estabelece um tipo de interação, tanto com o meio humano como com o
físico. Em cada fase do desenvolvimento, os aspectos afetivos e
cognitivos estão em constantes entrelaçamentos. Wallon refere-se à
predominância alternada da afetividade e da cognição nas diferentes
fases do desenvolvimento.
“Apesar de alternarem a dominância,
afetiva e cognição não se mantêm como
funções exteriores uma à outra. Cada um,
ao reaparecer como atividade
predominante num dado estágio, incorpora
as conquistas realizadas pela outra, no
estágio anterior, construindo-se
reciprocamente, num permanente processo
de integração e de diferenciação”
Imagem reduzida em1996,
(GALVÃO, 55%p.45).

A teoria psicogenética do desenvolvimento da personalidade de


Henri Wallon integra a afetividade e a inteligência. Sempre destacando
que essa dinâmica é marcada por rupturas e sobreposições, elucida que
ela acontece por meio do mecanismo de “alternâncias funcionais”,
esclarecendo que as mudanças de fases não se dão por sucessão linear,
como compreende, por exemplo, Piaget.
Para Wallon, o surgimento de uma nova etapa do desenvolvimento
implica na incorporação dinâmica das condições anteriores, ampliando-
as e ressignificando-as. A criança atravessa diferentes estágios que
oscilam entre momentos de maior interiorização e outros mais voltados
para o exterior, sendo possível demarcar alguns deles ao longo do
desenvolvimento infantil.
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Nesse período as relações familiares são de extrema importância para


o crescimento e o desenvolvimento do homem, pois o meio é
circunstancia de modelagem e significação para o indivíduo. Aos poucos a
diferenciação do meio social e suas mudanças possam formar grupos que
vão conquistando a afetividade de maneira diferenciada de si e dos outros,
e conseqüentemente à base do seu próprio “eu”. Mas a essa formação de
personalidade segundo Wallon (1981), acontece de forma gradativa
passando por um processo que percorrerá os estágios do desenvolvimento.
Estágio 1-Impulsivo (0 a 3 meses)
Emocional (3 meses a 1 ano) tamanho
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Tamanho
O primeiro ano de vida da criança é predominantemente afetivo e é 12 Entrelin
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por meio da afetividade que a criança estabelece suas primeiras relações
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sociais e com o ambiente. Os movimentos do bebê, de início, são caóticos,
mas as relações que estabelece, gradualmente permitem que a criança
passe da desordem gestual as emoções diferenciadas.
Estágio 2-Sensório-moor (12 a 18 meses)
Projetivo (3 anos)
Esse estágio se estende até por volta dos 3 anos de idade tem
predomínio das relações exteriores e da inteligência.Esta é eminentemente
prática e,uma vez que os campos funcionais são indissociáveis,o
pensamento via de regra se projeta em atos motores.Nesse
período,destacam-se os aspectos discursivos que,por meio da imitação
favorece a aquisição da linguagem.
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e duplo entre
as referências

Estágio 3-Personalismo (3 a 6 anos)


Crise de oposição (3 a 4 anos)
Idade da graça (4 a 5 anos)
Imitação (5 a 6 anos)
Refletindo a característica pendular do desenvolvimento, nesse estágio
há predomínio da afetividade. Estendendo-se até aos 6 anos de idade,nesse
período,forma-se a personalidade e a autoconsciência do indivíduo,muitas
vezes refletindo-se em oposição da criança em relação ao adulto e,ao
mesmo tempo,com imitações motoras e de postura sociais.
Estágio 4-Categorial (6 a 11)
Mais uma vez predominado a inteligência e a exterioridade, no estágio
categorial, que se estende até por volta dos 11 anos de idade a criança
passa a pensar conceitualmente, avançando para o pensamento abstrato e
raciocínio simbólico, favorecendo funções como a memória voluntária, a
atenção e o raciocínio associativo.
Estágio 5-Adolescência (a partir dos 11 anos)
As transformações físicas e psicológicas da adolescência acentuam o
caráter afetivo desse estágio. Conflitos internos e externos fazem o
indivíduo voltar-se a si mesmo, para autoafirmar-se e poder lidar com as
transformações de sua sexualidade.

APÊNDICE A – Questionário aplicado aos professores


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Entre as linhas
e duplo entre
as referências

Para Wallon, o desenvolvimento, pensado dialeticamente, alterna


momentos (etapas centrífugas). De acordo com as características e
condições de determinado estágio do desenvolvimento, os processos
estarão voltados para o interior ou para o exterior, num contínuo
movimento de internalização e externalização. É esse momento pendular
que permite ao sujeito sua construção em direção a autonomização. As
etapas centrípetas, presentes nos estágios do “emocional”, ”personalismo”
são preponderantemente afetivas e “voltados para a assimilação, a
elaboração íntima, a edificação do sujeito e de sua relação com o outro”
(JALLEY, op.cit; pxxxvii).
Por outro lado, as etapas centrífugas, caracterizados nos estágios do
‘impulsivo’, do ’sensório- motor’ e do‘categorial’ são predominantemente
intelectuais e “voltadas para a diferenciação, o gasto, a reação ao meio, o
estabelecimento de relações com o objeto externo”. (JALLEY, op.cit;
pxxxvii).
Vale ressaltar, ainda, que para Wallon o desenvolvimento não se
encerra no estágio da adolescência, mas permanece em processo a longo
de toda vida do indivíduo. Afetividade e cognição estarão, dialeticamente,
sempre em movimento, alternando-se nas diferentes aprendizagens que o
indivíduo incorporará ao longo de sua vida.
Henri Wallon destaca que a afetividade é central na construção do
conhecimento e da pessoa. O desamparo biológico que caracteriza os dois
primeiros anos de vida humana, em razão das precárias condições de
maturidade orgânica, determinada um longo período de absoluta
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e duplo entre
as referências
dependência da criança dos cuidados de um adulto para poder sobreviver.
Isso torna a emotividade à força que garante a mobilização do adulto para
poder sobreviver. Isso torna a emotividade à força que garante a
mobilização do adulto para atender suas necessidades. Pensando assim,
Wallon afirma que a expressão emocional é fundamentalmente social, pois
precede e supera os recursos cognitivos (Dantas, 1992 apud Wallon,
2007.)
Wallon detalha minuciosamente as origens orgânicas da emotividade,
menos para justificar uma visão biologicista e mais para destacar sua
maneira de compreender a natureza humana. Para ele, o ser humano é
organicamente social. Isso porque estão nessa força da emotividade
humana e em seu caráter contagioso e epidêmico as condições para que
sejam mediadas pela cultura, interpretada pelo adulto e promotor, a partir
de então, do desenvolvimento cognitivo da criança. Significa dizer que o
bebê expressa sua insatisfação por meio do choro, que de início é sua
única maneira de relacionar-se. Esse choro mobiliza a mãe e ela o
interpreta de acordo com seus valores e significado culturais. A interação
entre ambos será responsável pelo desencadeamento das funções
cognitivas na criança.
Igualmente relevante e indissociável nesse processo são as funções
motoras que, no entendimento de Wallon, vão além da tarefa de executar
as ações pensadas pelo sujeito. O ato motor no ser humano garante desde
o início a função de expressão da afetividade (por meio dos gestos,
expressões faciais e agitação corporal). Essa atividade expressiva,
possibilitada pela atividade motora,regula,modula e produz
expressiva, possibilitada pela atividade motora,regula,modula e
produz estados emocionais.
Bastante atento à maturação neurofisiológica da motricidade, Wallon
destaca a articulação entre os diferentes tipos de expressividade motora e
seu lugar no desenvolvimento. Esclarece que o ato motor quase sempre
está dirigido ao outro, seja como solicitação ou manifestação,
impregnadas de emotividade, seja até mesmo nos movimentos
involuntários, como na mímica ou ainda nos automatismos. Na medida
em que a função se desenvolve, à representação possibilita internalizar o
ato motor. Ou seja, quanto mais a criança passe a dominar os signos
culturais e desenvolver os aspectos cognitivos, mais o gesto motor tem de
se reduzir como a agitação, ganhando em refino e qualidade motora
autônoma.
A afetividade tônica, para Wallon, congrega cérebro e músculos e
entre eles mantém relação articulada, pois o movimento desencadeia e
conduz o pensamento (Dantas, 1992 apud Wallon, 2007). Quanto mais à
criança consiga expressar-se por meio de palavras menos serão
necessárias as atividades motoras desordenadas.
O esclarecimento da importância na psicomotricidade
no desenvolvimento que a teoria Walloniana oferece
permite uma compreensão diferenciada para a
organização pedagógica. O movimento infantil tem
um sentido muito distinto daquele presente no adulto
e é promotor do desenvolvimento da criança. O

educador que se mantiver atento a essas


manifestações da criança terá
mantiver atento a essas manifestações da criança terá
elementos extras para compreender e manejar o
processo de aprendizagem.
2.2 A AFETIVIDADE NAS RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNO
As relações afetivas em sala de aula e na escola são desafios para a
educação na pós-modernidade e, nesse sentido, enfatiza-se que sua atitude
profissional de educador deve expressar o seu interesse pelo crescimento
integral da criança, respeitando suas individualidades e criando um
ambiente direcionado para uma aprendizagem significativa e prazerosa.
A contribuição da afetividade no ambiente escolar é imprescindível
para o processo ensino- aprendizagem. Sugere-se, portanto, que você ouça
as crianças, estabelecendo uma relação de troca de saberes e experiências,
dando-lhes atenção e cuidando para que aprendam a expressar-se, expor
opiniões, percepções, críticas, imaginações, sentidos, dando-lhes respostas
e fazendo opções pessoais. Dessa forma, você está acreditando na criança
como ser pensante que constrói seus conhecimentos por meio de suas
experiências interativas com o mundo ao seu redor.
Diante do que foi exposto, evidencia-se a presença continua da afetividade
nas interações sociais, além da sua influencia também contínua nos
processos de desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, pode-se
pressupor que as interações que ocorrem no contexto escolar também são
marcadas pela afetividade em todos os seus aspectos. Pode-se supor,
também, que a afetividade se constitui como um fator de grande
importância na determinação da natureza das relações que se
estabelecem entre os educandos e os diversos objetos de
Pode-se supor, também, que a afetividade se constitui como um
fator de grande importância na determinação da natureza das relações que
se estabelecem entre os educandos e os diversos objetos de conhecimento
(áreas e conteúdos escolares), bem como na disposição dos alunos diante
das atividades propostas e desenvolvidas.
Vale destacar que a afetividade não se dar somente por contato
físico. As ações que permeiam todo tempo e o espaço constituem este
ambiente prazeroso e significativo de ligações afetivas em que há
possibilidades de elogiar o trabalho da criança, reconhecendo seus
esforços e motivando a sempre.
As interações em sala de aula são constituídas por um conjunto
complexo de variadas formas de atuação que se estabelecem entre as
partes envolvidas-professores e alunos. Uma maneira de agir está
intimamente relacionada à atuação anterior e determina, sobremaneira, o
comportamento seguinte. Na verdade, é pelo somatório das diversas
formas de atuação, durante as atividades pedagógicas, que a professora vai
qualificando a relação que se estabelece entre o aluno e os diversos
objetos de conhecimento.
O que se diz, como se diz, em que momento e por que - da mesma
forma que o que se faz, como se faz, em que momento e por que – afetam
profundamente as relações professor-aluno e, conseqüentemente
influenciam diretamente o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, as
próprias relações entre sujeito e objeto. Nesse processo de inter-relação, o
comportamento do professor, em sala de aula, através de suas intenções,
crenças, seus valores, sentimentos, desejos, afeta cada aluno
individualmente.
Embora a escola seja um local onde o compromisso maior que se
estabelece é com o processo de produção de conhecimento, pode-se
afirmar que “as relações afetivas se evidenciam, pois a construção do
conhecimento implica, necessariamente, uma interação entre

pessoas. Portanto, na relação professor-aluno, uma relação


de pessoa para pessoa, o afeto está presente” (Almeida, 1999,
p.107)
pessoas. “Portanto, na relação professor-aluno, uma relação de pessoa
para pessoa, o afeto está presente” (Almeida, 1999, p.107)
A afetividade e a inteligência são aspectos indissociáveis,
intimamente ligados e influenciados pela socialização. Henri Wallon traz a
dimensão afetiva como ponto extremamente importante em sua teoria
psicogenética, não se separa o aspecto cognitivo do afetivo. Para ele, a
afetividade é um conceito abrangente no qual se insere varias
manifestações, sendo uma delas a emoção, na qual, juntamente com o
movimento, tem um papel preponderante na constituição do pensamento.
Além disso, a afetividade, na relação professor e aluno, favorece a auto-
estima, o dialogo, e a socialização.
Através das interações sociais, as manifestações posturais vão
ganhando significado e, com a aquisição da linguagem, a afetividade
adquire novas formas de manifestação, além de ocorrer também uma
transformação nos próprios níveis de exigência afetiva.
É importante destacar que a afetividade não se restringe apenas ao
contato físico. Como saliente Dantas (1993), conforme a criança vai se
desenvolvendo, as trocas afetivas vão ganhando complexidade. “As
manifestações epidérmicas da “afetividade da lambida” se fazem
substituir por outras, de natureza cognitiva, tais como respeito e
reciprocidade “(p.75). Adequar a tarefa às possibilidades do aluno,
fornecer meios para que realize a atividade confiando em sua capacidade,
demonstrar atenção às suas dificuldades e problemas, são maneiras
bastante refinadas de comunicação afetiva. Dantas (1992, 1993) refere-
se a essas formas de interação como “cognitivização” da
afetividade.
1993) refere-se a essas formas de interação como “cognitivização” da
afetividade.
A relação que caracteriza o ensinar e o aprender transcorrem a
partir de vínculos entre as pessoas e inicia-se no âmbito familiar. A base
desta relação vincular é afetiva, pois é através de uma forma de
comunicação emocional que o bebê mobiliza o adulto, garantindo assim
os cuidados de que necessita. Portanto, é o vinculo afetivo estabelecido
entre o adulto e a criança que sustenta a etapa inicial do processo de
aprendizagem. Seu status é fundamental nos primeiros meses de vida,
determinando a sobrevivência. Da mesma forma, é a partir da relação com
o outro, através do vínculo afetivo, que nos anos iniciais, a criança vai
tendo acesso ao mundo simbólico e, assim, conquistando avanços
significativos no âmbito cognitivo. Nesse sentido, para a criança, torna-se
importante e fundamental papel do vínculo afetivo, que vai ampliando-se,
e a figura do professor surgem com grande importância na relação de
ensino e aprendizagem, na época escolar.
No entanto, a questão da afetividade em sala de aula não se
restringe apenas às relações “tête-à-tête”, entre professor e aluno.
Entende-se que as decisões sobre as condições de ensino, assumidas pelo
professor, apresentam inúmeras situações com implicações afetivas para o
aluno.

sobreviver. Isso torna a emotividade à força que garante a mobilização do


adulto para poder sobreviver. Isso torna a emotividade à força que garante
a mobilização do adulto para atender suas necessidades. Pensando assim,
2.3 RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA
Outra relação que deve ser cuidada e merece orientação adequada
se refere à relação entre a instituição de Educação Infantil e a família, pois
sempre foi marcada por conflitos e pela transferência de
responsabilidades. Essa relação deve ser direcionada para a construção de
uma parceria, o que implica no colocar-se no lugar do outro e não apenas
em troca de favores. Esse processo é um exercício de aceitação das
diferenças, que precisa objetivar a busca de soluções para os conflitos que
surgirão e se fundamentar numa relação de cooperação entre as duas
instituições, família e escola. Portanto junto “devem procurar aceitar o
jeito do outro, enquanto conhece e o valoriza” (CHAGURI, 2008).
Segundo a LDB/96, em seu Art. 12 inciso VI, a Instituição de
Educação Infantil deve articular-se com as famílias e a comunidade,
criando processos de integração da sociedade com a escola. A Educação
Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 6
anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.
Dessa forma, faz se necessária a criação de um espaço de reflexão
e aproximação com a comunidade educativa, especificamente a família,
em que o professor precisa conhecer as dinâmicas internas e universas
socioculturais vivenciadas pelas crianças de sua turma.

dependência da criança dos cuidados de um adulto para poder sobreviver.


Isso torna a emotividade à força que garante a mobilização do adulto para
poder sobreviver. Isso torna a emotividade à força que garante a
Assim poderá respeitá-las, compreendê-las e ter condições de
intervir no seu desenvolvimento. Deve ser também um espaço para que
possa compartilhar com as famílias os aspectos relacionados ao
desenvolvimento e aprendizagem da criança, como a qualidade na
realização do que é proposto na rotina escolar, relacionamento com o
professor e colega, atitudes, valores, respeito às regras.
Segundo Piaget (1972/2000 p.50), esta parceria entre família e
escola precisa ser compreendida como relação de cooperação, prevendo o
respeito mútuo para que os pais garantam as possibilidades de exporem
suas opiniões, ouvirem os professores sem receio de serem avaliado,
criticado, trocarem de ponto de vista. Ao aproximar a escola da vida ou
das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar,
reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até
mesmo a uma divisão de responsabilidades.
Percebe-se que as relações vão sendo construídas ao longo das
experiências da criança, da família e da escola e, por isso, deve-se estar
atento para a construção dessas relações afetivas, de forma a compartilhar
cuidados e educação sem invadir o espaço do outro e sem esconder
aspectos importantes do cotidiano, seja na família, seja na escola.

dependência da criança dos cuidados de um adulto para poder sobreviver.


Isso torna a emotividade à força que garante a mobilização do adulto para
CONCLUSÃO

O mundo mudou e continua em processo de mudanças. Observe os


valores políticos, estéticos, éticos, religiosos, econômicos, de antes e de
agora. Você irá perceber que esses valores ganharam nova hierarquia, na
escala de valores em que vivemos. A família também mudou, porque os
valores mudaram. É preciso enxergar isso e aceitar com honestidade e
humildade.
Entretanto, não podemos deixar que se percam os valores que
fortalecem a família: o altruísmo, o diálogo, o respeito mútuo, a
convivência, a responsabilidade de cada membro, a afetividade no interior
de cada lar. É fundamental que a família tenha a consciência do seu papel
na vida de seus filhos.
Como educadora, tenho consciência de que l é “meu lugar no mundo”.
É nessa passagem, às vezes confusa, que o jovem se descobre incompleto,
inseguro e necessitado de modelos que tenham como características
básicas a coerência de vida, onde entram os exemplos de união, respeito, e
afetividade da família e a competência da escola para que esse jovem
possa encontrar-se com um conjunto de convicções e de uma experiência
de vida fundamental em seu processo educativo.
É nesse encontro, escola, aluno, família que se pode construir uma
relação de troca, de complementaridade que possibilita a todos educar
e ser educado. Em uma relação amigável de respeito e
compreensão onde o educador deve ser cidadão consciente, possuindo
uma visão crítica do mundo (ou de si), para poder propor situações de
aprendizagem para a vida, com base em princípios e valores.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo
social, sobre as questões afetivas e respeito ao próximo, pois só assim
teremos uma educação de qualidade, levando-nos a conseguir os
resultados tão sonhados por todos que fazem a educação.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GALVÃO, I.Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento


infantil.Vozes, 1999.
________.Expressividade e emoções segundo a perspectiva de Wallon.In:
JALLEY, É. Introdução. In: Wallon, H. A evolução psicológica da
criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.

dependência da criança dos cuidados de um adulto para poder sobreviver.


Isso torna a emotividade à força que garante a mobilização do adulto para
poder sobreviver. Isso torna a emotividade à força que garante a

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