Tema 6 – Movimentos

impulsionados das questões

religiosa
Professora Ma. Laura Santos
 Objetivos da Aula
•  Discorrer sobre a hegemonia da Igreja
Católica e a construção histórica de pontes e
diálogos com outras religiões, possibilitando,
historicamente, a construção de uma cultura
política.
 Para início de conversa
•  A presença de ações coletivas das igrejas
junto aos movimentos populares,
especialmente a Igreja Católica nos anos de
1970 e 1980, inspiradas pela Teologia da
Libertação.
 A questão religiosa
•  As grandes mobilizações populares que
contaram com o apoio dos setores
progressistas da Igreja Católica no Brasil e a
criação da Central dos
Movimentos Populares
em 1993, assim como
uma reativação de
manifestações e vários
outros exemplos.
•  O retorno às práticas tradicionais da Igreja
Católica.
•  O trabalho das Pastorais ativas desde 1970,
com destaque a Pastoral Operária e a da
Periferia.
•  A hegemonia da Igreja Católica e a
construção histórica de pontes e diálogos
com outras religiões, possibilitando,
historicamente, a construção de uma cultura
política.
•  A relação entre a Igreja Católica e as
organizações e movimentos sociais mostra
que a parceria efetiva da Igreja Católica com
os movimentos sociais é significativa para o
fortalecimento de ações que se preocupem
com a promoção humana.
Comunidade eclesiais de base (CEBS)
São comunidades que reúnem pessoas com a
mesma fé, pertencem a mesma igreja e
moram na mesma região.
São de base, porque
integradas por pessoas
que trabalham com as
próprias mãos.
•  No período do regime militar os membros
das comunidades de base tem participado
ativamente da oposição popular.
A própria conjuntura
nacional ajudou a
reforçar as comunidades
eclesiais de base.
 Continuando
São originários de diferentes crenças, seitas e
tradições religiosas.

.
•  As grandes mobilizações populares que
contaram com o apoio dos setores progressistas
da Igreja Católica no Brasil e a criação da
Central dos Movimentos Populares em 1993,
assim como uma reativação de manifestações e
vários outros exemplos.
•  As mudanças nas instituições religiosas que
assessoram ou realizam mediações entre os
movimentos sociais e os poderes públicos,
verifica-se, no próprio campo da
religiosidade, a ocorrência de inúmeras
transformações no
cenário das religiões
no Brasil nas últimas
duas décadas.
•  “O declínio do número de católicos, assim
como o crescimento de seitas e elas dentro
do próprio catolicismo – como a Igreja
Universal do Reino de Deus, do Bispo Edir
Macedo, e o Movimento de Renovação
Carismática”.
(GOHN, 2012, p. 141)
•  As mudanças na cúpula da Igreja Católica, a
partir de Roma, desativando apoio à
militância política e estimulando um retorno
às práticas tradicionais das orações,
procissões, retiros espirituais entre outro.
•  N u m p a í s c o m o o B ra s i l , e m q u e
aproximadamente 100% dos brasileiros se
declaram religiosos, é difícil desvincular a
religião do debate político.
•  “Após reformulações em suas ações junto das
comunidades dos pobres nos anos 1990, as
atividades pastorais voltaram a priorizar nos
anos 2000 os trabalhos de base no meio
urbano, nas cooperativas de economia
solidárias [...]”
(GOHN, 2012, p. 141)
 O multiculturalismo
•  O termo multiculturalismo, que já era usado
nos Estados Unidos desde os anos de 1980,
nas políticas de resgate de raízes culturais e
de busca de inclusão dos remanescentes
indígenas, das
comunidades religiosas
tradicionais e
principalmente os afro-
estadunidenses,
originários do Movimento
pelos Direitos Civis.
•  A religião voltou mais uma vez a exercer
influência na política, a partir do boom do
movimento neopentecostal, que chegou aos
movimentos sociais com um arcabouço político,
ideológico, religioso de sua matriz neopente-
costal, extremamente pragmática.
 Grito dos Excluídos
•  O Grito dos Excluídos, no ano de 2007,
convocado pela Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) para exigir que o
povo tivesse trabalho, terra, moradia, paz,
justiça, saúde, cidadania,
ética, educação e
soberania, mobilizou nas
principais capitais do país
simpatizantes e aliados,
tal como o MST
•  A hegemonia da Igreja Católica e a
construção histórica de pontes e diálogos
com outras religiões, cristãs ou não,
possibilitando historicamente a construção
de uma cultura política.
 Vamos Praticar
Atividade 1

O que originou a organização da Teologia da

Libertação?
 Resposta
•  Como reinterpretação analítica e antropológica
da fé cristã, em vista dos problemas sociais.
•  1 . Situação política, econômica e social do
continente: A Teologia da Libertação foi gestada
durante os regimes
antipopulares que
governavam países
do continente.
•  2. O desenvolvimento do marxismo como
instrumento de análise social: as ciências
sociais, entre elas a análise marxista eram
utilizados para compreender a origem das
contradições da sociedade.
3. Mudanças no âmbito
da Igreja Católica.
 Atividade 2
•  Os conflitos religiosos em várias partes do
mundo trazem o olhar atento à religião. Por
que dizemos que no Brasil não precisamos
nos preocupar com esses conflitos
religiosos?
•  Resposta: A hegemonia da Igreja Católica e
a construção histórica de pontes e diálogos
com outras religiões, cristã ou não, ou seitas
de grupos étnicos, possibilitaram,
historicamente a construção de uma cultura
política.
 Atividade 3
•  Como se deram as grandes mobilizações
populares que contaram com o apoio dos
setores progressistas da Igreja Católica no
Brasil?
Resposta: Lançar
campanha nacional
para incluir a
alimentação entre os
direitos fundamentais
de todos os brasileiros.
•  Resposta: Graças à criação da Central dos
Movimentos Populares em 1993, assim
como uma reativação de manifestações
públicas como a Marcha do Grito dos
Excluídos, a Marcha das Margaridas
(maioria de mulheres
camponesas), além
das inúmeras Marchas
do Sem-Terra, e várias
outras.
 Finalizando
•  Neste tema você aprendeu que a presença de
ações coletivas das igrejas nos movimentos
populares, especialmente a Igreja Católica nos
anos de 1970 e 1980, inspiradas pela Teologia
da Libertação.
A hegemonia da Igreja Católica e a construção
histórica de pontes e diálogos com outras
religiões, cristãs ou não, possibilitando
historicamente a construção de uma cultura
política.
•  O retorno às práticas
tradicionais da Igreja
Católica, além do
trabalho das pastorais,
ativo desde 1970.
Ainda que haja influência religiosa, na última
década os movimentos sociais estão
abandonando o discurso religioso, utópico,
marxista-cristão e assumindo o discurso
pragmático-capitalista neoliberal.
.
A partir da discussão de hoje você será capaz de
responder:
Quais foram as ações coletivas das igrejas junto
aos movimentos populares, especialmente a
Igreja Católica nos anos de 1970 e 1980,
inspiradas pela Teologia da Libertação?
•  De que maneira se
deu o retorno às
práticas tradicionais
da Igreja Católica?
Como a hegemonia da Igreja Católica e a
construção histórica de pontes e diálogos com
outras religiões possibilitaram historicamente a
construção de uma cultura política?

•  C o m o s e d e ra m a s
grandes mobilizações
populares que contaram
com o apoio dos setores
progressistas da Igreja
Católica no Brasil?
•  Como o Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem-Terra (MST) se tornou destaque
no território nacional e qual é o modelo de
educação desenvolvido nas escolas em seus
assentamentos e nas escolas de formação
de suas lideranças?
•  Por mais que os movimentos sociais
abandonem o discurso religioso, pode-se
observar que a religião ainda continua
exercendo domínio nas questões políticas
sociais.