Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS
GUIA PRÁTICO
Porto Alegre
2000
2000 Rede Metrológica RS
É vedada a reprodução total ou parcial deste volume, por quaisquer meios, sem autorização
expressa da Rede de Metrológica RS.
Colaboradores:
Engenheiro Antônio Carlos A. Guimarães - Resp. pelas Atividades de Certificação CE na
DNV Brasil
Engenheiro Péricles Arilho - Gerente de Marketing e Vendas da UL Brasil
Engenheiro Vainer Grizante - Gerente Técnico da União Certificadora
2
PREFÁCIO
3
SUMÁRIO
PREFÁCIO..........................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO...............................................................................................6
5
2. INTRODUÇÃO
6
Figura 2.1: Algumas Marcas de Conformidade Mundiais
7
3. AVALIAÇÃO E GARANTIA DA CONFORMIDADE
8
Figura : Atividades de inspeção (refazer a figura)
PRIMEIRA PARTE
Na avaliação da conformidade de produtos, processos ou serviços por
primeira parte, o próprio fornecedor realiza a avaliação da
conformidade em relação a requisitos especificados.
SEGUNDA PARTE
Na avaliação de produtos, processos ou serviços por segunda parte,
modalidade conhecida como qualificação de fornecedores, o
comprador avalia a conformidade do objeto do fornecimento para fins
de tomada de decisão sobre o fechamento de determinado contrato.
TERCEIRA PARTE
Na avaliação da conformidade de produtos, processos ou serviços por
terceira parte, um organismo reconhecido como independente das
partes envolvidas (fornecedor e comprador) avalia a conformidade em
relação a requisitos especificados.
12
4. ORGANIZAÇÔES ATUANTES NA AVALIAÇÃO DA
CONFORMIDADE
13
A atuação dos organismos credenciados pelo INMETRO é muitas vezes
inter-relacionada. Para que seja viável a atuação dos organismos
certificadores de produtos, por exemplo, necessitam existir laboratórios
de ensaios e organismos de treinamento de auditores credenciados.
LABORATÓRIOS
14
REDE METROLÓGICA RS
OCP 0002
IBQN – Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear
Av. General Justo, 365 – 4º Andar
CEP 20021-130 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 282-1351
Fax: (11) 262-2658
Home page: www.ibqn.com.br
e-mail: ibqn@ibqn.com.br
Escopos de Credenciamento:
• Distribuidoras de GLP e de oficinas de requalificação de recipientes
transportáveis de aço para GLP;
• Equipamentos eletromédicos;
• Extintores de incêndio com carga d’água;
• Extintores de incêndio com carga de gás carbônico (fabricação);
16
• Extintores de incêndio com carga de pó químico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica
(fabricação);
• Extintores de incêndio portátil de hidrocarbonetos halogenados
(fabricação);
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio;
• Mangueiras de PVC para GLP;
• Recipientes transportáveis de aço para GLP;
• Reguladores de pressão para GLP.
OCP 0003
IFBQ – Instituto Falcão Bauer da Qualidade
Rua Aquinos – 111 – Água Branca
CEP 050036-070 – São Paulo / SP
Tel: (11) 861-0833 / 861-1729
Fax: (11) 861-0170
Home page: www.falcaobauer.com.br
e-mail: ifbq@ifbauer.org.br
Escopos de Credenciamento:
• Capacete de proteção para ocupantes de motocicletas e similares;
• Mangueira de PVC para GLP;
• Panela de pressão;
• Pneus novos de motocicletas, motonetas e ciclomotores;
• Pneus para automóveis, camionetas de uso misto e seus rebocados
leves, camionetas, micro-ônibus, ônibus, caminhões e seus
rebocados;
• Preservativo masculino de látex;
• Rodas de ligas leves para automóveis – verificação da durabilidade
e resistência;
• Rodas para automóveis – verificação da durabilidade e resistência;
• Rodas para caminhão – verificação da durabilidade e resistência;
• Segurança de brinquedos;
• Segurança de mamadeiras.
OCP 0004
UCIEE – União Certificadora
Alameda Santos, 1827 – 13º Andar
CEP 01419-002 – São Paulo / SP
Tel: (11) 253-9000
Fax: (11) 253-9879
17
Home page: www.uciee.org
e-mail: uciee@ibm.net
Escopos de Credenciamento:
• Aparelhos de alta fidelidade;
• Aparelhos de iluminação;
• Aparelhos e componentes eletrônicos;
• Aparelhos e dispositivos de baixa tensão;
• Condensadores e filtros;
• Contatores e disjuntores elétricos;
• Dispositivos de sistemas de alarme;
• Distribuidoras de GLP e de oficinas de requalificação de recipientes
transportáveis de aço para GLP;
• Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;
• Equipamentos eletromédicos;
• Etiquetagem de performance de produtos eletro-eletrônicos;
• Ferramentas Portáteis;
• Fios e cabos até 750 V;
• Informática;
• Instrumentos;
• Mangueiras de PVC para GLP;
• Rádio-interferência e compatibilidade eletromagnética;
• Reguladores de pressão para GLP;
• Telecomunicações (equipamentos disponíveis no comércio
varejista).
Mantém Acordos de Reconhecimento Mútuo com os Organismos:
UNIT (Uruguai), IRAM (Argentina), UL (EUA) , TÜV BAYERN
(Alemanha), VDE (Alemanha), KEMA (Holanda), FIMKO (Finlândia),
IMQ (Itália), CSQ (Itália), MET (EUA), ITS (EUA), CSA (Canadá), LCIE
(França) e LATU (Uruguai).
OCP 0005
ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas
Av. Treze de Maio, 13 – 28º Andar
CEP 20003-900 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 210-3122
Fax: (21) 240-8249
Home page: www.abnt.org.br
e-mail: dtc@abnt.org.br
Escopos de Credenciamento:
• Arame galvanizado para alma de condutores de alumínio;
• Barras e fios de aço;
• Barras redondas (aço mecânico);
18
• Distribuidoras de GLP;
• Extintores de incêndio com carga d’água (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga de gás carbônico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga de pó químico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga p/ espuma mecânica (fabricação)
• Extintores de incêndio portáteis de hidrocarbonetos halogenados
(fabricação);
• Grampo pesado para cabo de aço;
• Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio;
• Laço de cabo de aço;
• Manilha para movimentação de carga;
• Oficinas de requalificação de recipientes transportáveis de aço para
GLP;
• Perfil de aço tipo I, perfil de aço tipo U, cantoneira de aço (abas
iguais);
• Sapatilha para cabo de aço;
• Soquete para cabo de aço.
OCP 0006
IQB–Instituto da Qualidade do Brinquedo e de Artigos Infantis
Av. Pedroso de Morais, 2219 – Pinheiro
CEP 05419-001 – São Paulo / SP
Tel: (11) 816-4755
Fax: (11) 816-6354
Home page: não disponível
e-mail: iqb@osite.com.br
Escopos de Credenciamento:
• Segurança de artigos para festa;
• Segurança de berços infantis;
• Segurança de brinquedos;
• Segurança de cadeiras altas.
Mantém Acordo de Reconhecimento Mútuo com o Organismo:
IRAM (Argentina).
OCP 0007
CEPEL–Centro de Pesquisa de Energia Elétrica
Av. Olinda, s/nº – Adrianópolis – Nova Iguaçu
CEP 26053-121 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 667-2111 ramal 162
Fax: (21) 667-8630
Home page: www.cepel.br
e-mail: burd@cepel.br
19
Escopos de Credenciamento:
• Equipamentos de iluminação e seus componentes;
• Equipamentos elétricos de baixa e média tensão;
• Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;
• Equipamentos eletrodomésticos;
• Equipamentos eletromédicos;
• Equipamentos eletrônicos (compatibilidade eletromagnética);
• Fios e cabos até 750 V;
• Fusíveis e disjuntores de média e baixa tensão;
• Interruptores, plugues e tomadas.
OCP 0008
INOR–Instituto de Normalização na Segurança, Qualidade,
Produtividade, Avaliações e Juízo Arbitral
Av. Rio Branco, 322 – Grupo123 – Centro
CEP 01205-000 – São Paulo / SP
Tel: (11) 224-9248 / 221-2633
Fax: (11) 222-7772
Home page: não disponível
e-mail: inor@uol.com.br
Escopos de Credenciamento:
• Adaptação de eixo veicular auxiliar em caminhões;
• Capacete de proteção para ocupantes de motocicletas e similares;
• Eixo veicular auxiliar para caminhão (fabricação);
• Embalagem plásticas de até 5 litros, destinadas ao envasilhamento
de álcool;
• Fósforos de segurança;
• Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio;
• Queimadores de mesa, cobertos e descobertos de fogões; fogões
de mesa; fornos de uso domésticos e similares a gás.
OCP 0009
IQA–Instituto da Qualidade Automotiva
Alameda dos Aicás, 95 – Indianápolis
CEP 04086-000 – São Paulo / SP
Tel: (11) 5051-8971
Fax: (11) 5051-8971
Home page: www.iqa.org.br
e-mail: webmaster@iqa.org
Escopos de Credenciamento:
20
Produtos:
• Adaptação de eixo veicular auxiliar para caminhões;
• Aditivos para arrefecimento de motor endotérmico, tipos A e B,
concentrados;
• Capacete de proteção para ocupantes de motocicletas e
similares;
• Catalisadores automotivos;
• Eixo veicular auxiliar para caminhões (fabricação);
• Faróis;
• Lanternas;
• Líquido para freios (tipo 2,3,4 e 5);
• Pneus novos de motocicletas, motonetas e ciclomotores;
• Pneus para automóveis, camionetas de uso misto e seus
rebocados leves, camionetas, micro-ônibus, ônibus, caminhões e
seus rebocados;
• Retrorefletores;
• Rodas de ligas leves para automóveis - verificação da
durabilidade e resistência;
• Rodas para automóveis - verificação da durabilidade e
resistência;
• Rodas para caminhão - verificação da durabilidade e
resistência;
• Sistemas de freios;
• Veículo porta conteiner - fabricação e adaptação.
Serviços:
• Retífica de motores;
• Serviços para centros de reparação de veículos automotores:
- Oficinas de reparação / manutenção de sistema de freios;
- Centro de reparação em funilaria e pintura de veículos
automotores;
- Centro de reparação em suspensão de veículos automotores;
- Centro de reparação em sistema de direção de veículos
automotores;
- Centro de reparação em sistema de escapamento de veículos
automotores.
Mantém Acordos de Reconhecimento Mútuo com os Organismos:
TÜV SÜDDEUTSCHLAND (Alemanha) e UTAC (França).
OCP 0010
CCB – Centro Cerâmico do Brasil
Rua Machado Bitencourt, 205/86 – 8º Andar – Vila Clementino
CEP 04044-000 – São Paulo / SP
21
Tel: (11) 575-2899 / 5080-3733
Fax: (11) 575-5479
Home page: www.ccb.org.br
e-mail: ccb@ccb.org.br
Escopos de Credenciamento:
• Revestimentos Cerâmicos.
OCP 0011
IEE – Instituto de Eletrotécnica e Energia
Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289 – Butantã
CEP 05508-900 –São Paulo / SP
Tel: (11) 818-4921 ramal 310/312
Fax: (11) 212-9983 / 210-7750
Home page: www.iee.usp.br
e-mail: certusp@iee.usp.br
Escopos de Credenciamento:
• Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;
• Equipamentos eletromédicos.
Mantém Acordos de Reconhecimento Mútuo com os Organismos:
CSA (Canadá) e KEMA (Holanda).
OCP 0012
FBTS – Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem
Rua São Francisco Xavier, 601 – 2º Andar – Maracanã
CEP 20550-011– Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 567-0811
Fax: (21) 567-0811
Home page: www.fbts.com.br
e-mail: fbts@ibm.net
Escopos de Credenciamento:
• Consumíveis de soldagem (eletrodos revestidos, arames sólidos e
tubulares, varetas e fluxos utilizados em diversos processos de
soldagem, alumínio e ligas de alumínio, cobre e ligas de cobre,
níquel e ligas de níquel, titânio e ligas titânio e ferro fundido).
OCP 0013
PUC – Pontifícia Universidade Católica – NPT/SP (Núcleo de
Pesquisa Tecnológica)
Rua Marquês de Paranaguá, 111 – Consolidação
CEP 01303-050 – São Paulo / SP
Tel: (11) 256-1622 ramal 226
Fax: (11) 256-1622 ramal 228
Home page: não disponível
e-mail: occ@pucsp.br
22
Escopos de Credenciamento:
• Adaptação de eixo veicular auxiliar para caminhões;
• Capacete de proteção para ocupantes de motocicletas e similares;
• Carroçaria de ônibus urbano;
• Dispositivo de fixação de conteiner – fabricação;
• Eixo veicular auxiliar para caminhões – fabricação;
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio;
• Veículo porta-conteiner – adaptação;
• Veículo porta-conteiner – fabricação.
OCP 0014
ITQC – Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade da
Construção
Rua General Jardim, 633 – conj 71/72 – 7º Andar – Vila Buarque
CEP 01223-011 – São Paulo / SP
Tel: (11) 258-4396
Fax: (11) 258-4396
Home page: www.itqc.org.br
e-mail: itqc@itqc.org.br
Escopos de Credenciamento:
• Bloco vazado de concreto, com função estrutural;
• Bloco vazado de concreto, sem função estrutural.
OCP 0015
ICQ BRASIL – Instituto de Certificação Qualidade Brasil
Av. Anhangüera, 5440 – 1º Andar – Centro
CEP 74043-010 –Goiânia / GO
Tel: (62) 212-7644
Home page: não disponível
e-mail: icq@icqbrasil.com.br
Escopos de Credenciamento:
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio.
OCP 0016
BRTÜV – Avaliações da Qualidade Ltda. S/C
Av. Nilo Peçanha,11– Grupo 505
CEP 20020-100 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 532-2113
Fax: (21) 532-2113
Home page: www.brtuv.com.br
e-mail: produtos@brtuv.com.br
Escopos de Credenciamento:
23
• Distribuidoras de GLP e de oficinas de requalificação de recipientes
transportáveis de aço para GLP;
• Equipamentos eletromédicos;
• Extintores de incêndio com carga d'água (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga de gás carbônico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga de pó químico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga p/ espuma mecânica (fabricação);
• Extintores de incêndio portátil de hidrocarbonetos halogenados
(fabricação);
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio;
• Mangueira de PVC para GLP;
• Mangueiras de borracha para GLP, gás natural e gás de nafta;
• Recipientes transportáveis de aço para GLP;
• Reguladores de pressão para GLP.
OCP 0017
DNV – Det Norske Veritas Certificadora Ltda.
Rua Sete de Setembro, 55 – 15º Andar – Centro
CEP 20020-004 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 509-7232
Fax: (21) 507-5012
Home page: www.dnv.com.br
e-mail: certificacao.brasil@dnv.com
Escopos de Credenciamento:
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio;
• Extintor de incêndio com carga de pó químico (fabricação);
• Extintor de incêndio com carga d'água (fabricação);
• Extintor de incêndio com carga de gás carbônico (fabricação);
• Extintor de incêndio com carga p/ espuma mecânica (fabricação);
• Extintor de incêndio portátil de hidrocarbonetos halogenados
(fabricação);
• Recipientes transportáveis de aço para GLP;
• Empresa distribuidora de GLP;
• Oficinas de requalificação de recipientes transportáveis de aço para
GLP.
Observação: A DNV do Brasil atua também com a marcação CE.
OCP 0018
BVQI – BVQI do Brasil Sociedade Verificadora Ltda.
Rua São Bento, 09 – 11º Andar - Centro
CEP 20090-010 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 263-6008
24
Fax: (21) 263-6511
Home page: www.bvqi.com
e-mail: wellington.fonseca@br.bureauveritas.com
Escopos de Credenciamento:
• Barra de fios de aço para armadura de concreto armado;
• Fios e cabos elétricos para tensões até 750V.
OCP 0019
IBC – Instituto Brasileiro de Certificação.
Rua Visconde de Inhaúma, 134/515 – Centro
CEP 20091-000 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 233-6219
Fax: (21) 233-6219
Home page: não disponível
e-mail: não disponível
Escopos de Credenciamento:
Segurança de brinquedos.
OCP 0020
ACTA – Supervisão Técnica Independente
A. Franklin Roosvelt, 194/ 401 – Centro
CEP 20021-130 – Rio de Janeiro / RJ
Tel: (21) 262-3589
Fax: (21) 544-9174
Home page: não disponível
e-mail: acta.trp@terra.com.br
Escopos de Credenciamento:
• Empresa distribuidora de gás liqüefeito de petróleo;
• Extintor de incêndio com carga de pó químico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga d’água (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga de gás carbônico (fabricação);
• Extintores de incêndio com carga p/ espuma mecânica (fabricação);
• Extintores de incêndio portátil de hidrocarbonetos halogenados
(fabricação);
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio;
• Oficinas de requalificação de recipientes transportáveis de aço para
gás liqüefeito de petróleo (GLP);
• Recipientes transportáveis de aço para gás liqüefeito de petróleo
(GLP).
OCP 0021
MVM – Certificadora
Rua do Imperador Pedro II, 307/1102 A – Santo Antônio
25
CEP 50010-240 – Recife / PE
Tel: (81) 424-1165
Fax: (81) 424-1165
Home page: não disponível
e-mail: mvm@certificadora.com.br
Escopos de Credenciamento:
• Inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio;
• Manutenção de 3º nível (vistoria em extintores de incêndio).
26
5. NORMALIZAÇÃO
DEFINIÇÃO
OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO
27
FATORES QUE IMPULSIONAM A NORMALIZAÇÃO
ALGUNS CONCEITOS
Exemplo:
NBR 5123
Relé fotoelétrico e tomada para iluminação – especificação e método
de ensaio.
Exemplo:
RTQ - 009
PRESERVATIVO MASCULINO DE BORRACHA
Regulamento que especifica requisitos para preservativos masculino
confeccionados em látex de borracha natural.
NÍVEIS DE NORMALIZAÇÃO
29
Normas Internacionais (ISO, IEC)
30
Normas do Comitê Europeu de Normalização - CEN –
www.cenorm.be
31
Normas da Associação Francesa de Normalização –
AFNOR – www.afnor.fr
32
Nível de Empresa - Normas preparadas e editadas por uma empresa
ou grupo de empresas, com a finalidade de orientar as compras, a
fabricação, as vendas e outras operações.
Exemplo:
Normas de Classificação
Normas de Procedimento
Normas de Padronização
Normas de Simbologia
Normas de Terminologia
Normas de Especificação*
Normas de Método de Ensaio*
Rio de Janeiro
Av. Treze de maio, 13 – 27º andar
CEP 20031-900 – Rio de Janeiro / RJ
34
Tel.: (0xx21) 210-3122
Fax: (0xx21) 532-2143
A aquisição e pesquisa sobre normas técnicas via internet pode ser feita
pelos endereços www.abnt.org.br ou www.target.com.br.
35
6. CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS NO BRASIL
BENEFÍCIOS DA CERTIFICAÇÃO
MODELOS DE CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO VOLUNTÁRIA
CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
40
vida e saúde humana, animal e vegetal, com o meio ambiente e temas
correlatos.
Deve ser executada com base na norma ou regulamento técnico
indicado no documento que a criou e complementada por regra
específica de certificação.
Para efeito de aplicação de normas técnicas na certificação
compulsória, deve-se adotar o critério de níveis de normalização, que
requer observância a seguinte ordem de precedência: normas
brasileiras, regionais e internacionais.
Produtos de origem estrangeira devem ser submetidos ao mesmo
tratamento que o similar nacional.
Pode ser aceita a participação de organismos estrangeiros na
certificação compulsória, desde que haja equivalência ou acordo de
reconhecimento recíproco entre o sistema que o credenciou e o sistema
de credenciamento administrado pelo INMETRO.
Para que um produto / serviço seja certificado compulsoriamente no
âmbito do SBC, todas as etapas do processo de implantação do modelo
de certificação devem ser atendidas. São elas:
• demanda de certificação;
• estruturação da sub-comissão técnica;
• elaboração de regras específicas;
• elaboração da norma ou regulamento técnico;
• credenciamento do organismo de certificação de produto;
• credenciamento dos laboratórios para ensaios;
• treinamento da fiscalização;
• emissão da portaria implantando o modelo.
FISCALIZAÇÃO
42
TABELA 6.2: PRODUTOS COM CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
PRODUTOS COM CERTIFICAÇÃO
N° Produto ou Serviço COMPULSÓRIA
Orgão Regulador Doc. Legal e Data do DOU Orgão Fiscal Doc.
Data Normativo
1 Preservativo Masculino Secretaria de Portaria 049 de 12/06/1995 Min.da Saúde RTQ - 9
Vigilância Sanitátia 08/06/1995 IPEM
2 Embalagem Plástica para INMETRO Portaria 101 de 16/09/1999 IPEM NBR 5991
Álcool 10/09/1999
3 Segurança do Brinquedo INMETRO Portaria 193 de 11/10/1994 IPEM NBR 11786
19/09/1994
Portaria 127 de 01/09/1995
25/08/1995
Portaria 177 de 02/12/1998
30/11/1998
4 Pneus Novos de INMETRO Portaria 005 de 19/01/2000 IPEM RTQ 041
Automóveis, Caminhões e 14/01/2000
Ônibus
5 Pneus Novos de INMETRO Portaria 056 de 26/04/1999 IPEM RT, anexo à
Motocicletas, Motonetas e 20/04/1999 Portaria 056
Ciclomotor
6 Mamadeira INMETRO Portaria 086 de 22/07/1999 IPEM NBR 13793
08/06/1999
7 Barras e Fios de Aço INMETRO Portaria 046 de 09/04/1999 IPEM NBR 7480
29/03/1999
8 Configuração de Motores - CONAMA Resolução 018 17/06/1986 IBAMA/ NBR 6601 e
Emissão Veicular de 06/05/1986 INMETRO NBR 7024
9 Fusível tipo CONMETRO Resolução 015 21/10/1988 IPEM NBR 5113 e
Rolha Cartucho de 12/10/1988 NBR 6253
10 Fios e Cabos INMETRO Portaria 032 17/03/1999 IPEM NBR 6148
Isolados até 750V 10/03/1999
11 Equipamento Elétrico INMETRO Portaria 121 de 01/08/1996 IPEM NBR 9518,
Atmosféras Explosicas
para 24/07/1996 NBR 5363,
NBR 8447 e
NBR 9883
12 Equipamentos Ministério Portaria MS 28/02/1997 Ministério da IEC 60601-1
Eletromédicos da Saúde 2043 de Saúde
12/12/1994, -
Portaria MS IPEM
2663 de
22/12/1995 e
Portaria 155 de
27/02/1997
13 Cabos e Cordões INMETRO Portaria 31 de 17/03/1999 IPEM NBR 13249
Flexíveis 10/03/1999
14 Filtro tipo prensa para INMETRO Portaria 103 de 22/06/1998 IPEM Anexo à
óleo diesel 16/06/1998 Portaria 121
de 24/07/96
43
PRODUTOS COM CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
N° Produto ou Serviço Orgão Regulador Doc. Legal e Data do DOU Orgão Fiscal Doc.
Data Normativo
15 Mangueira de PVC INMETRO Portaria 129 de 03/12/1999 IPEM NBR 8613
para GLP 03/12/1999
16 Regulador de pressão INMETRO Portaria 09 de 21/01/1999 IPEM NBR 8473
para GLP 18/01/1999
17 Recipiente de Aço para DNC Portaria 009 de 06/05/1993 IPEM NBR 8460
GLP (boijão de gás) 04/05/1993
CONMETRO Resolução 017 05/12/1984
de 30/10/1984
18 Requalificação de INMETRO Portaria 167 de 31/10/1996 IPEM NBR 8865
botijões de gás 25/10/1996 NBR 8866
19 Capecete de proteção CONTRAN Resolução 20 de 18/02/1998 IPEM NBR 7471,
para ocupantes de 17/02/1998 NBR 7472 e
motocicletas e similares INMETRO Portaria 178 de 22/11/1996 DETRAN NBR 7473
20/11/1996
INMETRO Portaria 26 de 08/03/1999
01/03/1999
INMETRO Portaria 95 de 06/08/1999
03/08/1999
20 Vidros de Segurança CONTRAN Resolução 784 21/07/1994 DETRAN NBR 9491
dos Veículos de 12/07/1994
21 Ônibus Urbano - CONMETRO Resolução 001 05/02/1993 DETRAN RTQ S/N°
Carroçarias de 26/01/1993
22 Eixo Veicular Auxiliar - INMETRO Regulamento Não Publicado DETRAN NBR 6743,
Fabricação Específico 1995 NBR 6744 e
NBR 6745
23 Eixo Veicular Auxiliar - CONTRAN Resolução 776 31/12/1993 DETRAN NBR 6743b
Adapatação de 06/12/1993 e NBR 6749
INMETRO Regulamento Não Publicada
Específico de 94
24 Dispositivo de Fixação de INMETRO Regulamento Não Publicado DETRAN NBR 8571 e
Conteiner - Fabricação Específico de 95 NBR 9500
25 Veículo (Rodoviário) CONTRAN Resolução 725 31/12/1998 DETRAN NBR 7475
Porta Conteiner - de 29/11/1988 NBR 7476
fabricação e adaptação INMETRO Resolução Não Publicao
Específico de 94
26 Extintor de Incêdio - INMETRO Portaria 111 de 29/09/1999 IPEM NBR 10721,
Fabricação 28/09/1999 NBR 11715,
NBR 11716,
NBR11751 e
NBR 11762
27 Extintor de Incêdio - INMETRO Portaria 111 de 29/09/1999 IPEM NBR 12962
Inspeção, Manutenção 28/09/1999
e Recarga
28 Fósforo INMETRO Portaria 118 de 03/07/1998 IPEM NBR 13725
29/06/1998
44
TABELA 6.3: PRODUTOS / SERVIÇOS CUJA CERTIFICAÇÃO SERÁ
INICIADA OU CONTINUADA NO ANO 2000
SOLICITAÇÕES ELABORAÇÃO DO MODELO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PRIORIDADE
Setor Família Produto/ Subcomissão Regra Norma ou OCP Laboratório Treinamento de Portaria
Serviço Técnica Específica Reg. Téc. Fiscalização
peuricultura chupeta 1
elétrico disjuntor termo-magnético 2
elétrico plugue 3
elétrico tomada 4
elétrico interruptor 5
saúde seringa e agulha 6
hipodérmica
elétrico estabilizador de tensão 7
elétrico reator eletromagnético e 8
eletrônico
epi equipamento de proteção 9
individual
automotivo kit GMV/conv. de motor 10
saúde implante ortopédico 11
tele- equipamentos terminais de CPCT´s, modems, 12
comunicação acesso ao STFC terminais (uso público,
com., resid.)
serviço instalação do kit GMV 13
const. civil mangueira de incêndio 14
serviço instalação elétrica predial Não se 15
aplica
const. civil detetor de fumaça 16
const. civil sprinkler 17
elétrico para-raio de energia de 18
baixa tensão e protetores
contra surtos atmosféricos
45
COMO CERTIFICAR UM PRODUTO
46
TABELA 6.5: ALGUMAS REGRAS ESPECÍFICAS DE CERTIFICAÇÃO
Produto / Serviço Regra Modelos de Manutenção da Licença para
Específica de Certificaçã uso da Marca de Conformidade
Certificação o Freq. Mínima Freq.Mínima de
disponíveis de Auditorias Ensaios
(Auditorias / (Ensaios / n° de
n° de meses) meses)
Produtos de fibrocimento que NIE-DINQP- 5 2/12 2/12
contenham amianto 012 Rev. n°
00
Empresas Requalificadoras de NIE-DINQP- 5 2/12 ________
recipientes transp. de aço para GLP 016 Rev. n°
00
Empresas distribuidoras de GLP NIE-DINQP- 5 Na base: 2/36 _________
017 Rev. n° Na
00 Matriz:1/12
Eixo veicular auxiliar para caminhões NIE-DINQP- 4 Sem 1/12
018 Rev. n° auditorias
00 5 1/12 1/12
Adaptação de eixo veicular auxiliar NIE-DINQP- 5 1/12 1/24
em caminhões 019 Rev. n° (adaptadora)
00 1/12(autorizada
s)
Reguladores de baixa pressão para NIE-DINQP- 5 1/12 1/12
GLP 022
Rev. n° 01
Cilindro de aço sem costura para gás NIE-DINQP- 4 Sem 1/12
metano veicular 038 Rev. n° auditorias
00 5 1/12 1/12
Mangueiras de borracha para NIE-DINQP- 5 1/12 1/12
condução de gases GLP / GN / GNF 039 Rev. n°
00
47
Pneus novos de motocicleta, motoneta NIE-DINQP- 5 1/24 1/24
e ciclomotor 089 Rev. n°
01
Fósforos de segurança NIE-DINQP- 4 _______ 1/12
094 Rev. n° 7 _______ ________
01
Equipamentos elétricos para NIE-DINQP- 1 ______ _______
atmosferas explosivas 096 Rev. n° 5 1/12 1/12
01 7 ________ ________
Cabos e cordões flexiveis para NIE-DINQP- 5 1/6 1/6
tensões até 750V 099 Rev. n° 7 _________ __________
00
Fios e cabos elétricos para tensões até NIE-DINQP- 5 1/6 1/6
750V 100 Rev. n° 7 _________ __________
01
Disjuntores NIE-DINQP- 5 1/6 1/6
104 Rev. n° 7 ______ _______
01
Recipientes transportáveis de aço para NIE-DINQP- 5 1/12 1/12
GLP 105 Rev. n°
01
Barras e fios de aço para armaduras NIE-DINQP- 5 2/12 1/6
de concreto armado 107 Rev. n°
01
Mamadeiras NIE-DINQP- 4 ______ 1/12
108 Rev. n° 5 1/12 1/12
01 7 ______ _______
Mangueiras de PVC para instalação NIE-DINQP- 5 1/12 1/12
de GLP 110 Rev. n°
00
48
O fabricante que tenha decidido certificar seu produto necessita
contatar um organismo certificador credenciado e efetuar a escolha do
modelo de certificação adequado as suas pretensões, entre os
permitidos pela regra específica de certiifcação.
Em linhas gerais um processo de certificação de produtos ocorre em
cinco fases.
FASE I
O fabricante manifesta seu interesse na certificação enviando um
formulário de solicitação preenchido, que servirá como documento
referência para elaboração da proposta de orçamento. O fornecimento
da totalidade das informações requisitadas sobre a empresa, o produto,
o processo, as normas técnicas aplicáveis e o modelo de certificação
pretendido é fundamental.
FASE II
O organismo certificador procede a análise da solicitação de licença
para uso da Marca e/ou do Certificado de Conformidade, avalia
internamente a viabilidade da certificação e fornece um orçamento ao
solicitante.
O fabricante analisa a proposta de certificação recebida e opta por
prosseguir no processo de certificação ou não.
FASE III
É a fase do processo de certificação onde podem existir pequenas
variações na sistemática adotada por cada organismo certificador, uma
vez que dispõem de certa flexibilidade para realizar aquilo que está
estabelecido nas regras específicas de Certificação.
Nas regras específicas é que são especificados quais modelos serão
disponibilizados pelos OCPs para concessão de licença de uso da
Marca de Conformidade no produto (ver tabela 6.5).
Para certificar um produto pelo modelo nº 05 do ISO/CASCO, o mais
amplo entre todos, o fornecedor necessitará submeter-se a uma
auditoria inicial da fábrica por terceira parte, através de verificações dos
controles de fabricação dos produtos que constam na solicitação de
certificação. Estas verificações normalmente abrangem, no mínimo, os
seguintes pontos:
a) controle de processo dos produtos;
b) calibração dos equipamentos utilizados no processo produtivo;
c) inspeção de processo e inspeção final;
d) registros da qualidade referentes aos ensaios de rotina;
49
e) meios utilizados no tratamento de não-conformidades de
produtos.
Todas as verificações citadas são realizadas com base nos itens 4.8 a
4.16 da norma NBR ISO 9002 ou NBR ISO 9001.
Para efeito de certificação de alguns produtos, a apresentação de
Certificado de Sistema da Qualidade tendo como referência a NBR ISO
9002 ou a NBR ISO 9001, com escopo que abranja a produção do
produto em questão, pode, a critério do OCP, isentar o fabricante de
nova avaliação de seu Sistema de Gestão da Qualidade, enquanto o
certificado tiver validade.
FASE IV
A Comissão de Certificação delibera sobre a indicação ou não do
produto, para a concessão do certificado de conformidade, com base
nas evidências levantadas através dos ensaios e auditorias.
No caso de aprovação da solicitação pela Comissão de Certificação, o
OCP emite o Certificado de Conformidade e um contrato para uso da
Marca de Conformidade. Caso contrário, o organismo certificador prevê
uma reavaliação em prazo suficiente para sanar as não-conformidades
encontradas.
50
A licença para o uso da Marca de Conformidade somente é concedida
após a assinatura do contrato entre o OCP e o fornecedor..
FASE V
Durante a vigência do contrato de concessão do certificado de
conformidade, o organismo certificador realiza o acompanhamento da
manutenção das condições que proporcionaram a certificação através
de ensaios e auditorias realizadas dentro de prazos máximos, que estão
estabelecidos por produto nas respectivas regras específicas de
certificação (ver tabela 6.5).
51
Os custos para a certificação vão depender do tipo de produto, do
modelo de certificação escolhido, do porte da empresa e incluem:
• custo para análise do processo;
• custo de auditorias (remuneração do(s) auditor(es), alimentação,
transporte, estada);
• custo de coleta e transporte de amostras;
• custo de ensaios;
• custo de acompanhamento periódico, que compreende:
• Auditorias;
• Ensaios;
• Gerenciamento do processo de certificação.
BÔNUS METROLOGIA
54
7. OUTRAS AÇÕES EM AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE NA
INDÚSTRIA
PBQP-H - www.pbqp-h.gov.br
QUALIHAB - www.qualihab.sp.gov.br
56
Produto alimentício é todo alimento derivado de matéria-prima
alimentar ou de “alimento in natura”, adicionado, ou não, de outras
substâncias permitidas, obtido por processo tecnológico adequado;
Ingrediente é qualquer substância, incluídos os aditivos alimentares,
empregada na fabricação ou preparação de um alimento e que
permanece no produto final, ainda que de forma modificada;
Aditivo alimentar é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente
aos alimentos, sem propósito de nutrir, com objetivo de modificar as
características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais.
Coadjuvante de tecnologia é toda substância, excluindo os
equipamentos e os utensílios utilizados na elaboração e/ou conservação
de um produto, e que não se consome por si só como ingrediente
alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboração de
matérias-primas, alimentos, ou seus ingredientes, para obter uma
finalidade tecnológica durante o tratamento ou elaboração.
61
8. CERTIFICAÇÕES E DECLARAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
EXPORTAR
MARCAÇÃO CE
INTRODUÇÃO
Para que determinados produtos possam circular livremente nos países
que integram a Comunidade Européia alguns requisitos essenciais de
proteção à saúde e segurança dos usuários (consumidores e
trabalhadores) têm que ser atendidos. Os produtos que atendem a estes
requisitos têm que ostentar a Marca CE. Sem isto a sua circulação é
terminantemente proibida. Este quadro poderia ser diferente caso o
Sistema Brasileiro de Certificação fosse reconhecido nos países de
destino, que se dá através dos Memorandos de Entendimento. Em
contra partida, se o produto ostenta a Marca CE não pode ser impedido
de circular por qualquer Autoridade de nenhum dos Países Membros.
Este procedimento foi adotado por todos os países da Área Econômica
Européia e, por sua confiabilidade, por outros Países não Membros,
como alguns do Leste Europeu, Austrália, Nova Zelândia, Índia, etc.
62
Os produtos comercializados na União Européia podem ser
enquadrados em quatro grupos:
O QUE É A MARCA CE
Quando um produto ostenta a Marca CE as Autoridades Competentes
de todos os Países Membros da Área Econômica Européia assumem
que todos os requisitos essenciais da Diretiva aplicável foram
atendidos.
Caso tenha sido publicada uma Diretiva aplicável e o produto não
ostente a Marca CE sua circulação é interditada.
Embora permita a entrada do produto no mercado Europeu, a Marca CE
não é uma marca de certificação de terceira parte, nem uma garantia
da qualidade. É a garantia de que os requisitos essenciais para garantia
da saúde e segurança do usuário foram atendidos.
63
Os principais objetivos da Marca CE são:
• indicar a conformidade de um produto com os requisitos das
diretivas aplicáveis;
• permitir o comércio do produto na União Européia;
• permitir a retirada de produtos não-conformes do comércio.
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
Esse tipo de avaliação é uma revisão sistemática que visa determinar a
conformidade de um produto a requisitos específicos.
Uma avaliação obrigatória de acordo com todos os requisitos aplicáveis
deve ser procedida e documentada em um arquivo técnico do
fabricante, independentemente do fato da certificação ser compulsória
ou não, antes do produto receber a marca CE e ser colocado no
mercado, posto em serviço ou disponibilizado de qualquer outra forma.
ARQUIVOS TÉCNICOS
O arquivo técnico é um requisito das diretivas básicas e existe para que
seja documentada a avaliação de conformidade e o projeto do produto.
O arquivo técnico deve ser desenvolvido pelo fabricante ou por um
representante autorizado e conter a documentação do projeto,
sistemática de produção, resultado de ensaios e informações
operacionais, para mostrar a conformidade com as diretivas.
Os componentes do Arquivo Técnico são, no mínimo:
• Declaração de Conformidade (e/ou certificado, no caso
de produtos regulamentados);
• Nome e endereço do fabricante e identificação do
produto;
• Nome e endereço do representante europeu, se
aplicável;
• Lista de normas harmonizadas que são seguidas;
• Descrição do produto;
• Instruções operacionais;
• Relatórios de ensaios;
• Detalhes do projeto, lista de componentes, circuitos e
diagramas.
69
MARCA UL
- O processo de registro -
Após receber a correspondência, a UL envia um formulário de registro e
outros materiais, contendo instruções detalhadas sobre como preparar a
proposta. Ao mesmo tempo, informa sobre a seção de engenharia que
procederá a avaliação do produto, bem como, o endereço do laboratório
onde deverão ser realizados os testes.
Após receber a informação técnica necessária, a UL envia os
formulários oficiais de registro, para colher a assinatura do proponente.
Os formulários deverão ser assinados e enviados de volta à UL
acompanhados do respectivo pagamento (depósito preliminar), de
preferência ordem de pagamento em dólares dos EUA.
- Amostras do produto -
Serão exigidas amostras do produto na mesma ocasião em que forem
enviados os formulários oficiais devidamente assinados. Informações a
respeito da quantidade de amostras necessárias serão fornecidas pelos
engenheiros da UL. Não devem ser enviados formulários, depósito
preliminar ou qualquer outro documento, dentro embalagem da(s)
amostra(s), a fim de evitar que sejam descartados por acidente.
Após o recebimento dos formulários de registro, depósito, amostras e
qualquer outra documentação requisitada, a UL notifica por escrito a
respeito da data prevista para conclusão dos testes.
Em seguida, deverão ocorrer testes para averiguar se o produto está de
acordo com os padrões de segurança previstos pela UL. Após a
conclusão dos mesmos, a UL informa se o produto foi aprovado ou não
para usar a marcação no produto. Independentemente do resultado, um
relatório detalhado é enviado.
73
Figura 8.2: Passos para obtenção da marca UL
MARCAS UL:
74
UL Listing Mark: marca de conformidade que indica que o produto
completo (com todos os seus componentes) está em conformidade com
os requisitos especificados para o mesmo nos EUA, no que diz respeito
à segurança. Entre as marcas de conformidade da UL, essa é a mais
comum.
Recognized Component Mark for Canada and the United States: criada em
1998, esta marca indica a conformidade apenas para o componente marcado
com os requisitos especificados nos Estados Unidos e no Canadá.
76
Food Service Product Certification Mark: marca de conformidade que faz
referência a normas internacionais específicas aplicáveis a sanitização. Os
equipamentos que têm essa marca são comumente encontrados em
estabelecimentos comerciais alimentícios e serviços institucionais alimentícios.
77
UL do Brasil, Ltda.
Rua Fidêncio Ramos, 195 – 5º andar
Vila Olímpia – São Paulo/SP
CEP: 04551-010 Brasil
Fone: 55-11-3049-8300
Fax: 55-11-3049-8252
78
TABELA 8.3: CRONOGRAMA PARA A CERTIFICAÇÃO ARGENTINA
DE ELETRO-ELETRÔNICOS
MATERIAIS PARA APARELHOS APARELHOS
DATA INSTALAÇÕES ELETRODOMÉSTICOS ELETRÔNICOS
ELÉTRICAS
18/02/1998 Seguem vigentes as Resoluções anteriores à Resolução 92/98
III
a) Materiais Elétricos:
• Cabos para instalações fixas interiores;
• Cabos com envoltura de proteção;
• Canos, dutos, canaletas e todos outros sistemas de
canalização de uso doméstico e similares;
• Interruptores elétricos manuais para instalações
domésticas, similares e acessórios;
• Dispositivos de controle e comando de uso doméstico;
• Plugues, tomadas e similares;
• Disjuntores domésticos e similares;
• Interruptores automáticos de corrente diferencial para
usos domésticos e similares;
• Chaves e interruptores em série com fusíveis de até 63
A de corrente nominal;
• Fusíveis de até 63 A de corrente nominal, para uso por
pessoas não qualificadas;
79
• Painéis elétricos modulares de até 63 A de corrente
nominal;
• Fitas isolantes;
• Braçadeiras de uso elétrico;
• Materiais para aterramento;
• Capacitores para melhoramento do fator de potência;
• Medidores de potência elétrica.
b) Equipamentos eletrodomésticos:
• Equipamentos elétricos de uso doméstico;
• Equipamentos elétricos que possam ser uma fonte de perigo para
pessoas não qualificadas, como os destinados a operar em lugares
públicos e no comércio;
• Luminárias de quaisquer tipos;
• Ferramentas portáteis com motor de até 20 A de corrente nominal;
• Suporte para lâmpadas;
• Lâmpadas incandescentes de descarga;
• Equipamentos complementares de iluminação não eletrônicos.
c) Equipamentos Eletrônicos:
• Equipamentos eletrônicos de uso doméstico e similares;
• Equipamentos de informática destinados ao uso doméstico e
similares;
• Equipamento eletrônico de oficinas, comércio e lugares públicos;
• Equipamentos complementares de iluminação eletrônicos.
1. Condições gerais
80
• O equipamento elétrico e as partes que o constituem devem ser
fabricadas de modo que permitam uma conexão segura e
adequada;
O equipamento elétrico deve ser projetado e fabricado de modo a
garantir a proteção contra perigos tratados a seguir.
83
9. ACORDOS DE RECONHECIMENTO
MODALIDADES
A B
Acordo Unilateral
Acordo bilateral é o acordo de reconhecimento estabelecendo a aceitação
mútua dos resultados apresentados por cada uma das duas partes.
84
A B
Acordo Bilateral
Alguns organismos certificadores nacionais mantêm acordos de
reconhecimento bilateral com organismos estrangeiros, que estão
apresentados na lista de organismos certificadores de produtos
constante neste guia.
A C
Acordo Multilateral
Os acordos de reconhecimento mútuo têm como finalidade estabelecer
padrões objetivos de avaliação da conformidade, visando à
equivalência da operação dos programas de avaliação da conformidade
dos organismos envolvidos.
A sistemática pela qual são conduzidas as avaliações dos acordos de
reconhecimento mútuo é a avaliação pelos pares, responsável por
reduzir significativamente o número de avaliações necessárias.
Por intermédio destes acordos é possível evitar também que produtos
testados em laboratórios credenciados tenham que ser novamente
submetidos a ensaios nos seus mercados destino.
85
10. ANEXOS
86
ANEXO A – MARCAS DE CONFORMIDADE ESTRANGEIRAS
TABELA 10.1: ALGUMAS MARCAS DE CONFORMIDADE
ESTRANGEIRAS
87
AFNOR – Association Française de Normalisation
www.afnor.fr
Marca de conformidade francesa de certificação
88
BSI – British Standards Institution
www.bsi.org.uk
Marca de conformidade concedida pelo organismo que possui
credenciamento em vários países
Standards Australia
www.standards.com.au
Marca de conformidade australiana de certificação de produtos
89
ANEXO B – APROVAÇÃO DE MODELO E VERIFICAÇÕES EM
INSTRUMENTOS DE MEDIR E MEDIDAS MATERIALIZADAS
SOLICITAÇÃO
Requerimento:
A solicitação deve ser endereçada ao Diretor de Metrologia Legal do
INMETRO contendo basicamente as seguintes informações:
Identificação do requerente especificando: razão social,
CGC, inscrição estadual e municipal, nome da pessoa
responsável para contatos;
Identificação do modelo, incluindo:
a) designação do instrumento de medição ou medida
materializada, equipamento e/ou acessório;
b) designação dos modelos, marcas de fabricação, classes
de exatidão e características metrológicas principais
(limites superior e inferior da faixa de indicação e valor
da divisão);
c) emprego e finalidade de utilização.
91
Endereço:
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Diretoria de Metrologia Legal - DIMEL
Divisão de Medidas Materializadas e Instrumentos de Medição - DIMIM
Av. Nossa Senhora das Graças, 50 - Xerém
CEP 25250-020 - Duque de Caxias / RJ
e-mail: dimel@inmetro.gov.br
home page: http://www.inmetro.gov.br
Telefone: (0xx)21 679-1407
Fax: (0xx)21 679-1761
Memorial Descritivo:
Descrição detalhada do modelo do instrumento de medição ou medida
materializada, do equipamento ou do acessório, apresentando,
conforme o caso, informações quanto aos seguintes tópicos:
Processo de medição, contendo todos os dados que possibilitem o
perfeito entendimento do equipamento, medida materializada ou
instrumento de medição e de como este último, passo a passo,
processa as grandezas medidas até a sua indicação;
Condições de instalação necessárias ao perfeito funcionamento do
modelo;
Características construtivas, contendo os dados relativos à forma,
material e dimensões das partes essenciais do modelo tais como:
transdutor, elementos de transmissão (alavancas, eixos, coxins,
cutelos ou circuitos eletrônicos dos módulos), elementos
indicadores, elementos operacionais (teclas, chaves);
Características metrológicas inerentes ao instrumento de medição
ou medida materializada, como por exemplo: classe de exatidão,
valor de divisão de verificação, cargas máxima e mínima de uma
balança, vazões máxima e mínima de uma bomba medidora,
valor de divisão de indicação, amplitude de atuação da tara,
amplitude de uma escala, valor nominal de uma medida de
capacidade ou de um peso, cargas por ciclo de operação de uma
dosadora;
Condições de utilização, tais como: período de pré-aquecimento,
faixa de tensão elétrica de alimentação, faixas de temperatura e de
umidade relativa, pressão de funcionamento;
Dispositivos suplementares e complementares tais como:
dispositivo de trava, dispositivo de nivelamento, dispositivo
92
impressor, dispositivo totalizador, dispositivo de iluminação, códigos
das mensagens fornecidas;
Manual de operação do instrumento de medição, medida
materializada ou equipamento contendo todos os dados que
possibilitem um perfeito entendimento para completa operação do
instrumento. No caso de modificação do modelo aprovado devem
ser descritos, além da própria alteração, todos os tópicos atingidos
pela mesma.
Desenhos:
Para oficialização da aprovação do modelo, devem ser fornecidos
desenhos em papel vegetal, no formato A4, confeccionados à nanquim,
ou, em caso de impressão em computador, em “laser film” ou “vegetal
laser” e apresentados de forma a identificar o instrumento de medição,
a medida materializada, o equipamento ou o acessório como um todo
(perspectiva), os dispositivos indicadores, mostradores, teclados, o
esquema de instalação e os pontos de selagem.
APRESENTAÇÃO DE PROTÓTIPOS/AMOSTRAS
APROVAÇÃO DO MODELO
VERIFICAÇÕES
93
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEGISLAÇÃO
NORMAS
ABNT ISO/IEC Guia 60: 1995 – código de boas práticas para avaliação
da conformidade
SITES NA INTERNET
95
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial - www.inmetro.gov.br
Prezado Leitor:
96