Resumo jurisprud�ncia STJ Juizados Especiais Criminais

1) Compete aos Tribunais de Justi�a ou aos Tribunais Regionais Federais o

julgamento dos pedidos de habeas corpus quando a autoridade coatora for Turma
Recursal dos Juizados Especiais.
2) A aceita��o pelo paciente do benef�cio da suspens�o condicional do processo, nos
termos do art. 89 da Lei n. 9.099/95, n�o inviabiliza a impetra��o de habeas corpus
nem prejudica seu exame, tendo em vista a possibilidade de se retomar o curso da
a��o penal caso as condi��es impostas sejam descumpridas.
3) No �mbito dos Juizados Especiais Criminais, n�o se exige a intima��o pessoal do
defensor p�blico, admitindo-se a intima��o na sess�o de julgamento ou pela imprensa
oficial.
4) N�o h� �bice a que se estabele�am, no prudente uso da faculdade judicial
disposta no art. 89, � 2�, da Lei n. 9.099/1995, obriga��es equivalentes, do ponto
de vista pr�tico, a san��es penais (tais como a presta��o de servi�os comunit�rios
ou a presta��o pecuni�ria), mas que, para os fins do sursis processual, se
apresentam t�o somente como condi��es para sua incid�ncia. (Tese julgada sob o rito
do art. 543-C do CPC/73 TEMA 930)
5) A perda do valor da fian�a constitui leg�tima condi��o do sursis processual, nos
termos do art. 89, � 2�, da Lei n. 9.099/95.
6) A suspens�o condicional do processo e a transa��o penal n�o se aplicam na
hip�tese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. (S�mula n. 536/STJ)
7) A transa��o penal n�o tem natureza jur�dica de condena��o criminal, n�o gera
efeitos para fins de reincid�ncia e maus antecedentes e, por se tratar de submiss�o
volunt�ria � san��o penal, n�o significa reconhecimento da culpabilidade penal nem
da responsabilidade civil.
8) A homologa��o da transa��o penal prevista no artigo 76 da Lei n. 9.099/1995 n�o
faz coisa julgada material e, descumpridas suas cl�usulas, retoma-se a situa��o
anterior, possibilitando-se ao Minist�rio P�blico a continuidade da persecu��o
penal mediante oferecimento de den�ncia ou requisi��o de inqu�rito policial.
(S�mula Vinculante n. 35/STF)
9) O prazo de 5 (cinco) anos para a concess�o de nova transa��o penal, previsto no
art. 76, � 2�, inciso II, da Lei n. 9.099/95, aplica-se, por analogia, � suspens�o
condicional do processo.
10) � cab�vel a suspens�o condicional do processo na desclassifica��o do crime e na
proced�ncia parcial da pretens�o punitiva. (S�mula n. 337/STJ)
11) Nos casos de aplica��o da S�mula n. 337/STJ, os autos devem ser encaminhados ao
Minist�rio P�blico para que se manifeste sobre a possibilidade de suspens�o
condicional do processo ou de transa��o penal.
_ (Fonte STJ: Jurisprud�ncia em teses, edi��o n. 93, entendimentos foram extra�dos
de precedentes publicados at� 06/10/2017.) _