0000035

TREINTA Y CINCO

INGRESADO
11:09:24
16-03-2017

1 Acompaña documentos.-

4 Excelentísimo Tribunal Constitucional.-

7 SAMUEL TOMÁS SAAVEDRA AVILÉS, por la requiriente, en

8 autos sobre inaplicabilidad por inconstitucionalidad, causa

9 rol 3377-2017, a US., Excma, respetuosamente digo:

10 Por medio de esta presentación, vengo en acompañar los

11 documentos que individualizo, dando cumplimiento con lo

12 apercibido por Vuestra Señoría Exclentísima, en resolución de

13 14 de Marzo de 2017, en esto autos:

14 -Copia de Sentencia dictada por el Juzgado de Letras y

15 Garantía de Panguipulli, en autos O-19-2016.

16 -Copia de Sentencia dictada por la Ilustrísima Corte de

17 Apelaciones de Valdivia, en autos de Reforma Laboral, causa

18 rol 153-2016.

19 -Copia de Recurso de Unificación de Jurisprudencia, que se

20 ventila en estos momentos en la Excelentísima Corte Suprema,

21 Rol Excelentísima Corte 6074-2017.

22

23 Por tanto, habiéndose dado cumplimiento a lo mandatado por

24 US., Excma.,

25

26 Ruego a Usía Excelentísima: Tener por acompañados los

27 documentos ya individualizados

28

29

30
 0000036
TREINTA Y SEIS

ACTA DE AUDIENCIA LECTURA DE SENTENCIA

FECHA Doce de diciembre de dos mil doieciseis

RUC 1640045724-0

RIT O-19-2016

MATERIA DESPIDO INJUSTIFICADO - PRESTYACIONES

MAGISTRADO RONNIE ALEXANDER MATAMALA TRONCOSO

ADMINISTRATIVO DE ACTAS Luis Manuel Castillo Latorre (s)

HORA DE INICIO 13:50 HRS.

HORA DE TERMINO 13:52 HRS

Nº REGISTRO DE AUDIO 1640045724-0-225

PARTE DEMANDADA COMPARECIENTE SOCIEDAD EDUCACIONAL MOUNTAIN GREEN

LIMITADA

ABOGADO DEMANDADA COMPARECIENTE SAMUEL TOMAS SAAVEDRA AVILES

FORMA DE NOTIFICACION CORREO ELECTRÓNICO

PARTE DEMANDANTE YOHANA NATALI YOVANOLO ARIAS

ABOGADO DEMANDANTE CRISTIAN COUSIÑO HIDALGO

ABOGADO DEMANDANTE (Delega Poder) FERNANDO JAVIER VASQUEZ ARANGO

FORMA DE NOTIFICACION CORREO ELECTRÓNICO

ACTUACIONES EFECTUADAS: SI NO ORD

 Lectura de SENTENCIA X

Se da inicio a la Audiencia con la individualización de los comparecientes, procediéndose a dar

lectura a la SENTENCIA dictada en autos.

SENTENCIA

Panguipulli, doce de Diciembre de dos mil dieciséis.

VISTO, OÍDO Y CONSIDERANDO:

PRIMERO: Que se inició esta causa RIT O–19-2016, en Procedimiento de Aplicación General,
compareciendo la demandante doña YOHANA NATALI YOVANOLO ARIAS, Asistente de la Educación,
domiciliada en calle Los Coigues, sin número, comuna de Coñaripe, asistida por su abogado Cristian Cousiño
de la Corporación de Asistencia Judicial y la demandada la SOCIEDAD EDUCACIONAL MOUNTAIN GREEN
LIMITADA, del giro de su denominación, representada legalmente por don MARCO RIVERA NAVARRETE,
empleado, ambos domiciliados en Guido Beck de Ramberga N° 1194, Coñaripe, representada por el abogado
Samuel Saavedra Avilés.

SEGUNDO: Que la demandante funda su acción en los siguientes hechos:

1.- Que fue contratada por la demandada, bajo vínculo de subordinación y dependencia, desde 04 de
marzo del año 2016, como Asistente de la Educación con una duración hasta el día 31 de diciembre del
año 2016, por una remuneración de $368.500 (trescientos sesenta y ocho mil quinientos pesos).

2.- Que con fecha 09 de junio del año 2016, su empleador puso término a la relación laboral por la causal
que establece el artículo 160 N° 1 letra D) y N° 3 del Código del Trabajo
3.- Reclama término indebido de la relación laboral por las siguientes circunstancias:

BXXMXXCXTH
 0000037
TREINTA Y SIETE

a) El despido se produjo en forma verbal el día 06 de junio del año 2016, día en que concurrió a la
Inspección del Trabajo a efectuar reclamo por el despido verbal. El día en cuestión, 06 de junio del año 2016,
doña Marcela Navarrete, quien tiene facultades de administración, le señaló que ya no tenía más trabajo y
que tenía 30 minutos para retirarme del establecimiento.
b) Señala no haber realizado ningún acto ni omisión que pudiera dar origen a la causal invocada por su
empleador
4.- Que con fecha 06 de junio del año 2016, interpuso reclamo ante la Inspección del Trabajo de Valdivia,
fijándose comparendo de conciliación para el día 13 de junio del año 2016, oportunidad en la que su
empleador concurrió y se mantuvo en la causal de despido.
5.- Finalmente y previa citas legales pide tener por interpuesta demanda despido indebido y cobro de
prestaciones laborales en contra de su ex empleador la SOCIEDAD EDUCACIONAL MOUNTAIN GREEN
LIMITADA, representada legalmente por don MARCO RIVERA NAVARRETE, o por quien sus derechos
represente en conformidad al artículo 4° del Código del Trabajo, acogerla en todas sus partes, y en definitiva
declarar:
1.- Que el despido fue indebido;
2.- Que la demandada debe pagar:
a.- Remuneraciones por los días trabajados en el mes de junio del año 2016, $73.700.-
b.- Feriado proporcional, $49.132.-
c.- Remuneraciones hasta el término del plazo del contrato, $2.505.800.-
3.- Las sumas adeudadas deberán pagarse con reajustes e intereses,
4.- costas de esta causa

TERCERO: Que la demandada SOCIEDAD EDUCACIONAL, pese a ser debida y oportunamente emplazada,
no contestó la demanda.

CUARTO: Que en la audiencia preparatoria, el Tribunal llamó a las partes comparecientes a conciliación,
proponiéndoles personalmente las bases para alcanzar un acuerdo, la cual no prosperó.

QUINTO: Que en esta misma audiencia, no se fijaron hechos pacíficos.

SEXTO: Que, asimismo, en la audiencia preparatoria se fijaron los siguientes puntos de prueba:
1.- Existencia de la relación laboral, fecha de inicio y de término de ésta, monto de la remuneración, funciones
de la trabajadora y demás modalidades del contrato de trabajo.

2.- Causal o causales de término de la relación laboral, hechos que configuran la causal de despido.

3.- Efectividad que el empleador dio cumplimiento con el artículo 162 del Código del

Trabajo.

4.- Efectividad de adeudarse, o haberse pagado, las prestaciones laborales demandadas, monto y naturaleza.

5.- Efectividad de que la demandante fue despedida sin justificación por parte de su empleador. Hechos y
circunstancias

SEPTIMO: Q u e p a r a a c r e d i t a r s u s a l e g a c i o n e s l a s p a r t e s r i n d i e r o n e i n c o r p o r a r o n e n l a
a u d i e n c i a d e j u i c i o l o s s i g u i e n t e s m e d i o s p r o b a t o r i o s , q u e h a b ía n s i d o of r e c i d o s , e n l a
audiencia preparatoria:

1.- La parte demandada:

Documental:
a) Copia notarial de comprobante de depósito en cuenta RUT del Banco Estado de la demandante,

b) Certificado de comprobante de carta de aviso para terminación de contrato de trabajo, emitido por el
sistema informático de la Inspección del Trabajo, N° 954 del año 2016.

c) Copia simple de carta de despido remitida a la demandante, de fecha 09 de junio de 2016.

BXXMXXCXTH
 0000038
TREINTA Y OCHO

d) Copia de formulario de envió de la carta de despido, emitido por Correo de Chile.

e) Copia de constancia ante inspección del trabajo, que da cuenta que se puso a disposición de la
demandante el finiquito.

Testimonial:
a) Pedro Morales Devia, C.I. N° 12.287.766-3, domiciliado en calle Manso de Velasco N° 230, Villarrica q u i e n
l e g a lm e n t e j u r a m e n t a d o e x p o n e s o b r e l o s h e c h o s q u e c o n s t a n e n e l r e g i s t r o d e a u d i o

b) Bárbara Zurita Navarrete, C.I. N° 17.881.195-9, domiciliada en calle Catedral N° 820, Villarrica q u i e n
l e g a lm e n t e j u r a m e n t a d o e x p o n e s o b r e l o s h e c h o s q u e c o n s t a n e n e l r e g i s t r o d e a u d i o

2.- la parte demandante:

Documental:
a) Contrato de trabajo entre las partes, de fecha 04 de marzo de 2016

b) Dos liquidaciones de sueldo, de los meses de marzo y mayo de 2016.

c) Acta de comparendo de conciliación suscrita en la Inspección del Trabajo.

Solicitud

Confesional: fue retirada esta probanza en la audiencia

C O N S I D E R A N D O:

En cuanto al fondo:

O C T AV O : Q u e , d e l o s e s c r i t o s f u n d am e n t a l e s d e d e m a n d a y c o n t e s t a c i ó n , q u e s i b i e n n o
f u e r e a l i za d a p o r l a d em a n d a d a , e l t r i b u n a l e n r e b e l d ía l a d i o p o r c um p l i d a , q u e s e d a n
p o r r e p r o d u c i d o s , e s d a b l e c o l e g i r q u e l a c o n t r o v e r s i a f un d a m e n t a l e n e s t e j u i c i o e s t r i b a
e n l o j u s t i f i c a d o o i n j u s t i f i c a d o d e l d e s p i d o d e l q u e f u e o b j e t o d o ñ a YOHANA NATALI
YOVANOLO ARIAS, l a p r o c e d e n c i a d e l a s i n d e m n i za c i o n e s y p r e s t a c i o n e s q u e c o b r a e n s u
libelo.

N O V E N O : Q u e , s e h a c e n e c e s a r i o , e n p r im e r l u g a r a n a l i za r l o s h e c h o s , a c t i t u d e s o
c om p o r t a m i e n t o s q u e e l e m p l e a d o r im p u t a a l t r a b a j a d o r , a f i n d e e s t a b l e c e r s i d i c h a s
im p u t a c i o n e s a p a r e c e n p r o b a d a s d e a c u e r d o a l a p r u e b a r e n d i d a e n e l p r o c e s o , y e n
s e g u n d o l u g a r d e t e rm i n a r s i d i c h o s h e c h o s , a c t i t u d e s o c o m p o r t a m i e n t o s s e e n c u a d r a n
dentro de la causal invocada, aplicando los principios de gradualidad, de legalidad y
tipicidad, por cuanto, ningún trabajador puede ser despedido sino en virtud de una
c a u s a j u s t i f i c a d a y e s t a b l e c i d a p o r l a l e y, t e n i e n d o p r e s e n t e q u e p o r l a n a t u r a l e za d e l a
acción incoada, toda la carga probatoria pesa sobre la demandada.

D E C I M O : Q u e e n l a e s p e c i e , a l d em a n d a n t e s e l e i m p u t a n c o m o h e c h o s c o n s t i t u t i v o s d e
c a u s a l d e d e s p i d o , d e c o nf o r m i d a d a l o e s t a b l e c i d o e n l a c a r t a d e d e s p i d o d e f ec h a 0 9
d e j u n i o 2 0 1 6 , i n c o r p o r a d a e n j u i c i o p o r l a d em a n d a d a , e n l a q u e s e i n d i c a e n l o
pertinente lo siguiente:

“ A l g u n a d e l a s c o n d u c t a s i n d e b i d a s d e c a r á c t e r g r a v e , d e b i d a m e n t e c om p r o b a d a s , q u e a
continuación se señalan:

BXXMXXCXTH
 0000039
TREINTA Y NUEVE

d) injurias proferidas por el trabajador al empleador.

“No concurrencia del trabajador a sus labores sin causa justificada durante dos días
seguidos, dos lunes en el mes o un total de tres días durante igual periodo de tiempo;
asimismo, la falta injustificada, o sin aviso previo de parte del trabajador que tuviere a
s u c a r g o u n a a c t i v i d a d , f a e n a o m a q u i n a c u y o a b a n d o n o o p a r a l i za c i ó n s i g n i f i q u e u n a
perturbación grave en la marcha de la obra”

Los hechos que denuncia la carta son en lo pertinente una comunicación

t e l ef ó n i c a e n l a q u e l a t r a b a j a d o r a e l d ía 9 d e j u n i o d e 2 0 1 6 h a b r ía p r of e r i d o l a s i n j u r i a s ,
c o n s i s t e n t e p r i n c i p a l m e n t e i n s u l t o s d e m a n e r a s o e z, r e c l a m o s d e s u p u e s t o s d e r e c h o s y
p r e r r o g a t i v a s j u r í d i c a s d e m a n e r a c o m p l e t am e n t e i n a d e c u a d a , t r a t a r a s u em p l e a d o r d e
s i n v e r g ü e n za s y e x p l o t a d o r e s .

R e s p e c t o d e l a s i n a s i s t e n c i a s , e s t a s s e h a b r ía n p r o d u c i d o e n t r e l o s d ía s 7 a 9 d e
j u n i o d e l a ñ o e n c u r s o s i n h a b e r d a d o j u s t if i c a c i ó n p o r e l l a

DECIMO PRIMERO: Que de la carta reseñada precedentemente se desprende que el

em p l e a d o r i n v o c ó p a r a e l d e s p i d o l a c a u s a l d e i n c u m p l i m i e n t o g r a v e d e l a s o b l i g a c i o n e s
q u e im p o n e e l c o n t r a t o d e l a r t í c u l o 1 6 0 N ° 1 l e t r a d ) y 3 d e l C ó d i g o d e l T r a b a j o ,
señalando que los hechos que describe en su misiva e imputados al actor, contravienen
lo estatuido en su contrato de trabajo.

DECIMO SEGUNDO: Que oportuno es consignar, que la conducta que la ley sanciona en
e l c a s o d e l a r t í c u l o 1 6 0 N ° 1 l e t r a d ) e s I n j u r i a s p r of e r i d a s p o r e l t r a b a j a d o r n o t i e n e n e l
m i sm o e s t á n d a r o s i g n i f i c a d o q u e e n s e d e p e n a l s e e x i g e y t i e n e n , p e r o a ú n t e n i e n d o
m e n o s i n t e n s i d a d y d i s t i n t o e s t á n d a r , r e q u i e r e n c om o l a n o r m a l o s e ñ a l a , q u e t e n g a e l
c a r á c t e r d e g r a v e d a d y s e a n d e b i d a m e n t e c om p r o b a d a s .

DECIMO TERCERO: Que, por lo expuesto precedentemente, , c o r r e s p o n d ía a la

d em a n d a d a , a c r e d i t a r l o s h e c h o s f u n d a n t e s i n v o c a d o s p o r é s t a , p a r a p o n e r t é r m i n o a l
contrato de trabajo, que la unía con el demandante, al efecto, rindió e incorporó como
p r u e b a d o c u m e n t a l y t e s t im o n i a l ya i n d i v i d u a l i z a d a e n l a e x p o s i t i v a d e e s t e f al l o ,
em p e r o l a p r i m e r a d e e l l a s e n n a d a s e r ef i e r e a l a c a u s a l i n v o c a d a , s a l v o a q u e l l a
constituida por la propia parte y que se refiere a la carta de aviso de termino de la
relación laboral.

En cuanto a la prueba t e s t im o n i a l , ambos testigos no se refirieron a la

c o n v e r s a c i ó n t e l e f ó n i c a q u e d e n u n c i a h a b e r s o s t e n i d o l a d e m a n d a d a e n l a q u e h a b r ía
s i d o o b j e t o d e i n s u l t o s d e m a n e r a s o e z, r e c l a m o s y e p ít e t o s q u e e l m i sm o e m p l e a d o r
catalogó de suficientemente graves como para dar termino unilateral de la relación
contractual

D E C I M O C U AR T O : Q u e , a t e n d i d o a l o s a n t e c e d e n t e s a p o r t a d o s a l p r o c e s o , r e s e ñ a d o s
precedentemente, resultan insuficientes, a juicio de esta magistratura, para tener por
c o nf i g u r a d a y a c r e d i t a d a e n a u t o s l a c a u s a l q u e l a d e m a n d a d a i n v o c ó p a r a p o n e r
t é rm i n o a l c o n t r a t o d e t r a b a j o q u e l e v i n c u l a b a c o n e l a c t o r , e s t o e s , i n j u r i a s p r of e r i d a s
p o r e l t r a b a j a d o r a l em p l e a d o r .

L o a n t e r i o r c o m o c o n s e c u e n c i a d e n u l a p r u e b a d o c u m e n t a l y u n a t e s t im o n i a l q u e
no dio cuenta de cuales fueron los dichos, las expresiones o las circunstancias en que

BXXMXXCXTH
 0000040
CUARENTA

s e h a b r í a p r o d u c i d o e s t a c o n v e r s a c i ó n t e l ef ó n i c a , r e s p e c t o d e l a c u a l n i s i q u i e r a l a c a r t a
a v i s o d e d e s p i d o d a p r e c i s i o n e s d e l o s i n s u l t o s s o e c e s q u e s e h a b r ía n p r of e r i d o .

D E C I M O Q U I N T O : Q u e r e s p e c t o d e l a c a u s a l i n v o c a d a y p r e v i s t a e n e l a r t íc u l o 1 6 0 n ° 3
esto es : “No concurrencia del trabajador a sus labores sin causa justificada durante dos
días seguidos, dos lunes en el mes o un total de tres días durante igual periodo de
tiempo; asimismo, la falta injustificada, o sin aviso previo de parte del trabajador que
t u v i e r e a s u c a r g o u n a a c t i v i d a d , f a e n a o m a q u i n a c u y o a b a n d o n o o p a r a l i za c i ó n
signifique una perturbación grave en la marcha de la obra.

L a d o c u m e n t a l a c om p a ñ a d a , p o r l a d e m a n d a d a p r i n c i p a lm e n t e e s l a c a r t a d e
a v i s o d e d e s p i d o y l a c o r r e s p o n d i e n t e a l c u m p l i m i e n t o d e l a s f o rm a l i d a d e s p a r a h a c e r
ef e c t i v o e l t e r m i n o u n i l a t e r a l d e l c o n t r a t o , l a q u e n o p u e d e p r o d u c i r e f e c t o e n c o n t r a d e
l a d e m a n d a n t e a t e n d i d a l a f ue n t e , l a q u e t i e n e a d e m á s c o m o e f e c t o e l d e s l i za r l a c a r g a
p r o b a t o r i a d e l o s h e c h o s e n e l l a c o n s i g n a d o s a n t e e l r e c l am o d e i n j u s t i f i c a d o , a l p r o p i o
suscriptor.

R e s p e c t o d e l a t e s t i m o n i a l , am b o s t e s t i g o s s ó l o e s t u v i e r o n c o n t e s t e s e n l a
calidad de trabajador dependiente de la actora y de empleador del demandado,
c o i n c i d i e r o n t a m b i é n e n h a b e r v i s t o a l a t r a b a j a d o r a p o r ú l t i m a v e z e l d ía 6 d e j u n i o d e l
a ñ o 2 0 1 6 , y q u e e n c o n v e r s a c i o n e s p r e v i a s a l t é rm i n o d e l a r e l a c i ó n l a b o r a l l a
t r a b a j a d o r a h a b r í a m a n if e s t a d o s u d e s a n i m o e n s u s c i r c u n s t a n c i a s l a b o r a l e s , e m p e r o
r e s p e c t o d e e s t a ú l t i m a c i r c u n s t a n c i a n o d i e r o n r a zó n d e s u s d i c h o s , p u e s t o n o
i nf o rm a r o n a l t r i b u n a l b a j o q u e c o n t e x t o , c o n f i a n za o m o m e n t o h a b r ía n o b t e n i d o t a n
p r of u n d o sentimiento de desagrado por parte dela trabajadora que p o d r ía haber
d e s e n c a d e n a d o e n u n a a u s e n c i a i n j u s t if i c a d a c o m o l o s e ñ a l a l a c a r t a d e a v i s o d e
t e rm i n o , en caso algunos los testigos indicaron haber escuchado u o íd o de la
trabajadora su intensión o decisión de abandonar su lugar de trabajo o no asistir a el,
p o r l o q u e p o c o p e s o a p o r t a n e n l a b a l a n za d e l a j u s t i c i a p a r a i nf l u i r e n f a v o r d e l o s
asertos de la demandada.

A b u n d a n d o e n l o a n t e r i o r , a m b o s t e s t i g o s r e c o n o c i e r o n n o t r a b a j a r d i r e c t am e n t e
c o n l a d e m a n d a n t e y n o c o n s t a r l e s i n c l u s o l a h o r a e n q u e h a b r ía a b a n d o n a d o e l c o l e g i o
el día 6 de junio del año en curso.

DECIMO SEXTO Que no se acompañó prueba alguna que diera cuenta de la existencia de registros de
asistencia y por consecuencia lógica de las inasistencias del trabajador, no bastando para ello las
declaraciones escuetas que dieron los testigos que reconocieron la existencia de un libro de asistencia, sin
embargo, tratándose de documentación que legalmente está obligada la empleadora a tener, no puede este
sentenciador suplir tal prueba con dichos poco consistentes respecto de este hecho invocado como causal de
término de la relación laboral.

D E C I M O S E P T I M O : Q u e l a p r u e b a a n a l i za d a l o h a s i d o c o n f o rm e a l a s r e g l a s d e l a s a n a
c r í t i c a , y e l r e s t a n t e m at e r i a l p r o b a t o r i o n o c o n t i e n e i nf o rm a c i ó n q u e c o n t r a d i g a a q u e l l o s
hechos asentados por los medios que se han tenido en consideración para resolver la
controversia en este pleito.

DÉCIMO OCTAVO: Que como se ha indicado en los considerandos anteriores, siendo la carga de prueba
respecto de los hechos invocados como causales de la terminación unilateral del contrato de trabajo existente
entre las partes del demandado y empleador, este no aportó medio de convicción que permita sostener una
sentencia que declare justificado el despido, toda vez que como se ha indicado en considerandos anteriores,
la prueba es feble y no conduce necesariamente en términos lógicos a dar por acreditado algún tipo de acto
injurioso que provenga del trabajador hacia su empleador e igualmente para sostener que el trabajador faltare
a su trabajo injustificadamente.

BXXMXXCXTH
 0000041
CUARENTA Y UNO

DECIMO NOVENO. Que sin perjuicio de lo anteriormente señalado, ha de considerarse que la trabajadora
concurre el mismo día en que alega ser despedida verbalmente, a formular reclamo a la Inspección del
Trabajo, cuestión que conforme a las máximas de la experiencia y la lógica suele hacer un trabajador que es
despido y no uno que pretende preparar una inasistencia injustificada.
En el mismo orden de ideas, conforme a la lógica y máximas de la experiencia un trabajador que
siente vulnerada algunas de sus garantías, que se ve denostado por el trato de sus empleadores, o que no
está a gusto con su trabajo, presenta su renuncia voluntaria o acude en defensa de sus derechos a reclamar
ante el órgano fiscalizador y no procede crear una causal de termino de contrato que la obligará
posteriormente a obtener una declaración judicial sin resultado seguro.

VIGESIMO: Que, en consecuencia, el despido habrá de tenerse como injustificado, tal como se declarará en
la parte resolutiva de esta sentencia, toda vez que no fue acreditado por la demandada que la demandante
efectivamente hubiese faltado injustificadamente a su trabajo por tres días seguidos en el mes de junio del
año 2016 y/o que hubiera proferido injurias a su empleador.

VIGÉSIMO PRIMERO : Que en cuanto a las prestaciones que se reclaman en la demanda, si bien ha de
acogerse lo solicitado, la documentación incorporadas como copia de depósito por la suma de $152.000, que
no fue impugnada por la actora, ha de considerarse para efectos de calcular lo debido, toda vez que
constituye pago que fue tácitamente reconocido por la actora al no impugnarlo y tener presente el objetivo que
pretendía al ser incorporado en audiencia de juicio sin haber reclamado en su contra.

VIGESIMO SEGUNDO: Que la demás prueba rendida en nada altera lo ya concluido.

Y visto además lo dispuesto en los artículos 1, 7, 10, 41, 159 y siguientes, 162, 168, 420 letra a), 446
y siguientes, 459 y demás pertinentes del Código del Trabajo, se resuelve:
I.- Q u e , s e d e c l a r a q u e e l d e s p i d o d e l q u e f ue o b j e t o d o ñ a YOHANA NATALI
YOVANOLO ARIAS, e l d í a 0 9 d e j u n i o d e 2 0 1 6 , p o r p a r t e d e l a d em a n d a d a SOCIEDAD
EDUCACIONAL MOUNTAIN GREEN LIMITADA, r e s u l t a I N J U S TI F I C AD O y e n c o n s e c u e n c i a S E
AC O G E l a d em a n d a , condenándose a ésta, al pago de las siguientes prestaciones:

a.- Remuneraciones por los días trabajados en el mes de junio del año 2016, $73.700.-;
b.- Feriado proporcional, $49.132.-;
c.- Remuneraciones hasta el término del plazo del contrato, $2.505.800
II.- Que a las referidas prestaciones ha de descontarse el pago efectuado por la demandada por la suma de
$152.000
III.- Que las sumas ordenadas precedentemente deberán ser pagadas con todos los reajustes e intereses que
establecen los artículos 63 y 173 del Código del Trabajo, según corresponda.
IV.- Que no se condena en costas por estimar que se ha tenido motivo plausible para litigar.
V.- Ejecutoriada que sea la presente sentencia, cúmplase con lo dispuesto en ella dentro de quinto día. En
caso contrario, certifíquese dicha circunstancia y pasen los antecedentes a la Unidad de Cobranza Laboral y
Previsional.

Regístrese, notifíquese y dese copia.

R.I.T. O–19–2016.
R.U.C. 16-4-0045724-0.

Dictada por don RONNIE ALEXANDER MATAMALA TRONCOSO, Juez interino del Juzgado de Letras
Panguipulli.

BXXMXXCXTH
 0000042
CUARENTA Y DOS

Se deja constancia que el registro oficial de la presente audiencia, se encuentra grabado en el

audio y a disposición de los intervinientes. Juzgado de Letras del Trabajo de Panguipulli, doce de
diciembre de dos mil dieciséis.-

Este documento tiene firma electrónica y su original puede ser

Ronnie Alexander Matamala validado en http://verificadoc.pjud.cl o en la tramitación de la
Troncoso causa.
Fecha: 12/12/2016 15:22:32 BXXMXXCXTH
 0000043
CUARENTA Y TRES

Valdivia, veinticinco de enero de dos mil diecisiete.

VISTOS:
En estos autos RIT O-19-2016 y RUC 16-4-0045724-0 del Juzgado
de Letras de Panguipulli, dictada por don Ronnie Alexander Matamala
Troncoso, Juez Interino, por sentencia de doce de diciembre de dos mil
dieciséis, declara que se acoge sin costas la demanda interpuesta por la
demandante.
El abogado don Samuel Tomás Saavedra Avilés, en representación
de la parte demandada SOCIEDAD EDUCACIONAL Y DE CAPACITACIÓN
MOUNTAIN GREEN LIMITADA, interpone recurso de nulidad respecto de
dicha sentencia, amparado por el artículo 477 y siguientes del Código del
Trabajo, esto es “por haberse pronunciado la sentencia con infracción
manifiesta de garantía constitucional y de ley, que ha influido
sustancialmente en lo dispositivo del fallo”.
Considera que, de acuerdo al artículo 19 N° 2 y 3 de nuestra
Constitución, normas que la doctrina llama igualdades, a la parte demandada
se le eximió de tal garantía al recaer en él todo el onus probandi. Así, en el
considerando noveno de la sentencia recurrida, el sentenciador obliga a
probar exclusivamente a la parte demandada, presumiendo, que el despido
se produjo en los términos que indicó la demandante, sin cuestionar nada de
aquello pero, citando a la Excma. Corte Suprema en causa rol 6819-2010 el
peso de la prueba en estos casos recae en el actor y, en estas condiciones,
no existen elementos de convicción suficientes, desde que el reclamo
formulado ante la Inspección del Trabajo, no es coetáneo con el pretendido
despido además de tratarse de la declaración del mismo demandante, no
confirmado por ningún otro antecedente que permita concluir que la
desvinculación se da en la data aseverada por el actor.
Es más, estima el recurrente, esta sentencia incurre en el siguiente
error: de la lectura de la parte considerativa fluye, que la parte demandada
puso término a la relación laboral el día 06 de junio de 2016, que por lo
demás es lo que dice la demandante; lo que en ningún caso es así. La carta
de despido, que consta en autos, está fechada a 09 de junio de 2016, y esa
es la fecha del despido, al igual que se acompañó, la boleta de envío de
dicha carta de despido el día 10 de junio de 2016.
 0000044
CUARENTA Y CUATRO

Pide que se dicte sentencia de reemplazo con correcta aplicación del

Derecho, rechazando la demanda en todas sus partes.
CONSIDERANDO
PRIMERO: Que, el motivo de nulidad deducido en el recurso por el
representante del demandado, pretende invalidar la sentencia definitiva
dictada por el Juzgado de Letras de Panguipulli, por haber sido dictada con
infracción de ley, y pide proceda a dictar la sentencia de reemplazo, en
donde se declare expresamente que se rechaza la acción de despido
injustificado, debido a que, según los presupuestos fácticos, no resultan
suficientes para dar por injustificado el despido.
En síntesis, señala que se han infringido el artículo 19 N° 2 y 3 de la
Constitución, artículo 1698 del Código Civil, artículo 456 del Código del
Trabajo en relación con el artículo 477, del mismo cuerpo legal, todo lo cual
ha significado que se ha hecho recaer “todo el onus probandi” en su parte, lo
que es contrario a derecho.
SEGUNDO: Que tal como se expresa en el fallo recurrido, la
controversia de autos se ha centrado en determinar si el despido carece o no
de justificación, cuestión que se origina en el hecho de que el despido se da
por establecido. Circunstancia que obliga al sentenciador al hacer aplicación
de la norma contenida en el artículo 454 N°1 del Código del Trabajo a saber
“No obstante lo anterior, en los juicios sobre despido corresponderá en
primer lugar al demandado la rendición de prueba, debiendo acreditar la
veracidad de los hechos imputados en las comunicaciones a que se refieren
los incisos primero y cuarto del artículo 162, sin que pueda alegar en el juicio
hechos distintos como justificativos del despido”. Lo que ha ocurrido en el
caso sub-lite.
Cabe señalar que el empleador acompañó la carta de despido, la
cual contenía los motivos que le indujeron a poner término al contrato de
trabajo en forma unilateral. Por ende, debió acreditar sus asertos, al no
hacerlo, el despido carece de justificación, tal como lo resolvió el señor juez a
quo.
TERCERO: Que así las cosas debe concluirse que en la especie la
sentencia de primer grado no ha incurrido en la causal invocada por lo que el
recurso de nulidad interpuesto en su contra debe ser rechazado.
 0000045
CUARENTA Y CINCO

Y visto además lo dispuesto por el artículo 477 y siguientes del

Código de Trabajo, se RECHAZA, sin costas, el recurso de nulidad
interpuesto por la demandada en contra de la sentencia definitiva de doce de
diciembre de dos mil dieciséis, dictada en los autos RIT O-19-2016 y RUC
16-4-0045724-0 del Juzgado de Letras de Panguipulli, la que no es nula.
Redacción de la Ministra Sra. Marcia Undurraga Jensen.
Regístrese y comuníquese.
N° Reforma Laboral-153-2016.
 0000046
CUARENTA Y SEIS

Pronunciada por la PRIMERA SALA, Ministro Sr. DARÍO

ILDEMARO CARRETTA NAVEA, quien no firma no obstante haber
concurrido a la vista de la causa y acuerdo del fallo por encontrase con
permiso de conformidad a lo dispuesto en el artículo 347 del Código
Orgánico de Tribunales, Ministra Sra. MARCIA UNDURRAGA JENSEN y
Fiscal Judicial Sra. MARÍA HELIANA DEL RÍO TAPIA. Autoriza la Secretaria
Titular, Sra. Ana María León Espejo.

En Valdivia, veinticinco de enero de dos mil diecisiete, notifiqué por el

estado diario la resolución precedente. Ana María León Espejo, Secretaria
Titular.
 0000047
CUARENTA Y SIETE

Tipo de Recurso: Unificación de Jurisprudencia

Código: SOC 085
Parte recurrente: Sociedad Educacional y de Capacitación Mountain Green Ltda.
Nombre Abogado: Samuel Tomás Saavedra Avilés
Rut: 15.250.072-5

Documentos:

EN LO PRINCIPAL: RECURSO DE UNIFICACIÓN DE JURISPRUDENCIA; PRIMER

OTROSÍ: SOLICITUD DEL ARTÍCULO 483-A INCISO CUARTO; SEGUNDO OTROSÍ:
ACOMPAÑA JURISPRUDENCIA; TERCERO OTROSÍ: SE TENGA PRESENTE.-

ILTMA. CORTE DE APELACIONES DE VALDIVIA

SAMUEL TOMÁS SAAVEDRA AVILÉS, abogado, por la demandada SOCIEDAD

EDUCACIONAL Y DE CAPACITACIÓN MOUNTAIN GREEN LIMITADA, en autos
sobre recurso de nulidad, rol N° 153-2016, de esta Ilustrísima Corte de Apelaciones,
que incide en la causa caratulada: “YOVANOLO con SOCIEDAD EDUCACIONAL Y
DE CAPACITACIÓN MOUNTAIN GREEN LIMITADA”, tramitados en primer grado ante
el Juzgado de Letras y Garantía de Panguipulli, RIT N° O-19-2016, a US., Ilustrísima
respetuosamente digo:

Encontrándome dentro de plazo, y en mi calidad de abogado patrocinante y apoderado

de la sociedad individualizada precedentemente, y de conformidad a lo establecido en
el artículo 483 y siguientes del Código del Trabajo, vengo en interponer para ante la
Excma. Corte Suprema el siguiente RECURSO DE UNIFICACIÓN DE
JURISPRUDENCIA en contra de la sentencia pronunciada por Vuestra Señoría
Ilustrísima con fecha 25 de enero de 2017, notificada a mi representada por el Estado
Diario con igual fecha, mediante la cual rechaza el recurso de nulidad interpuesto en
estos autos en contra de la sentencia de fecha 12 de diciembre de 2016, declarando
que la demandada debió acreditar la veracidad de los hechos imputados a la actora.

Se interpone el presente Recurso de Unificación de Jurisprudencia con el objeto

que la Excma., Corte Suprema, conociendo del mismo y luego de la tramitación de
rigor, en acto continúo y sin nueva vista, pero separadamente, dicte una sentencia de
reemplazo que acoja el presente Recurso de Unificación de Jurisprudencia, fijando la
recta doctrina sobre la materia, revocando el fallo dictado por SS., Iltma., y en su
 0000048
CUARENTA Y OCHO

reemplazo se sirva acoger el recurso de nulidad deducido, desestimando en definitiva,

en todas sus partes, la demanda interpuesta en estos autos.

Fundo el presente Recurso de Unificación de Jurisprudencia en los siguientes

antecedentes:

Relación precisa y circunstanciada de las distintas interpretaciones respecto de

la materia de derecho objeto de la sentencia.

a) Lo resuelto en esta causa.

El presente legajo, es incoado de manera irregular por la contraria. Se intentó, por su

parte, enderezar su pretensión procesal mediante las normas del procedimiento
monitorio, ante el mismo Juzgado de letras y garantía de Panguipulli. Bajo el número
de rol M-19-2016, procedimiento contemplado en los artículos 496 y siguientes del
Código del Trabajo, el día 21 de julio de 2016. Lo anterior, era contrario a Derecho,
pues la norma ya citada establece un máximo legal cuantioso, que en este caso era
superado por la suma total de lo reclamado.

No obstante lo anterior, ya en ese momento, se acogió por parte del tribunal de primera
instancia, lo demandado, y se condenó a pagar a esta parte dichos montos.

Dentro de plazo, esta parte presentó un reclamo, frente a lo cual el tribunal citó a las
partes a una audiencia única, de estilo, el día 05 de Septiembre de 2016. En dicha
audiencia, y conforme al artículo 443 del Código del Trabajo, esta parte planteó un
incidente de sustitución de procedimiento, dado el requisito, establecido en el artículo
496 del Código del Trabajo, que en el caso de marras no se cumplía, dicho incidente
fue acogido, ordenándose poner término, a lo obrado, por cambio de procedimiento.
Se ordenó, asimismo, subir todas las piezas pertinentes de este procedimiento al nuevo
procedimiento ordinario, bajo cuyas reglas ahora se empieza a tramitar esta contienda.

Así en ese acto jurídico procesal, es incoado, el procedimiento ordinario que nos
ocupa. Citándose a las partes, en su debida oportunidad, a la audiencia preparatoria el
día 17 de Octubre de 2016. Esta parte no contestó dicha demanda, en virtud de la
aplicación de la teoría de la ficta constestatio, en virtud de la cual se tienen por
negados todos lo hechos de la demanda.

Así las cosas, a tal efecto, en la audiencia preparatoria se fijaron los siguientes hechos
a probar:

1.- Existencia de la relación laboral, fecha de inicio y de término de ésta, monto de

la remuneración, funciones de la trabajadora y demás modalidades del contrato de
trabajo.
 0000049
CUARENTA Y NUEVE

2.- Causal o causales de término de la relación laboral, hechos que configuran la

causal de despido.

3.- Efectividad que el empleador dio cumplimiento con el artículo 162 del Código
del Trabajo.

4.- Efectividad de adeudarse, o haberse pagado, las prestaciones laborales

demandadas, monto y naturaleza.

5.- Efectividad de que la demandante fue despedida sin justificación por parte
de su empleador. Hechos y circunstancias.

Así las cosas, el Magistrado del Juzgado de Letras y Garantía de Panguipulli, que
ditigió la audiencia preparatoria, don Tito Alarcón, fue muy exigente, como lo amerita el
caso, al momento de fijar hechos sustanciales, pertinentes y controvertidos. Pues al no
haber una constestación formal, por parte de esta demandada, se debe ser aún más
riguroso con la prueba de la demandante, a tal efecto el punto de prueba número 5 le
entrega la carga procesal de probar sus asertos. No obstante haberse fijado ese punto
de prueba que carga a la parte demandante, esta no rindió prueba al respecto,
debiendo hacerlo, y, el Tribunal tampoco ponderó esa situación, que no se cumplió con
el punto de prueba número 5.

En este libelo, no obstante, acuso que la contraparte, ha obrado, de mala fe

doblemente. En primer lugar reclamando prestaciones que ya habían sido pagadas, de
buena fe, por esta parte; y, en segundo lugar, incoando un proceso, bajo el alero de un
procedimiento inadecuado, con el exclusivo fin de obtener maliciosamente una suma
de dinero a la que no tiene derecho.

El 12 de diciembre de 2016, el sentenciador de esa oportunidad, el Señor Magistrado

don Ronnie Matamala, que dirigió la audiencia de juicio, falló parcialmente a favor de la
parte demandante, concediendo prestaciones a la demandante sin que esa parte haya
probado alguno de sus asertos, estando en la necesidad de probarlos para satisfacer
sus pretensiones.

El sentenciador, razonó que esta causa versaba sobre despido injustificado, pero la
parte demandante no está cuestionando, en ningún momento, la veracidad o la
falsedad, de las causales de despido imputadas, a posteriori, por esta parte, sino
que por el contrario, ella ha establecido su propia causal de despido,
completamente ajeno a lo alegado por esta parte, jamás cuestiona lo afirmado
por esta parte, incluso dice desconocer si se le ha enviado o no carta de despido.
El sentenciador (lamentablemente tanto este contra el que recurrimos, como
asimismo el anterior) cree erróneamente que aquí la actora está impugnando las
causales de despido que en definitiva acabaron con la relación laboral, y no es
 0000050
CINCUENTA

así, la actora planteo un escenario completamente distinto, espacial y

temporalmente distintos, independiente del relato de esta parte, y por esa línea
es que recurrió ante la justicia, cobrando incluso prestaciones que ya estaban
pagadas, según se logró acreditar, por esta parte en los presentes autos. Por otra
lado, reitero que nosotros nunca formalmente contestamos la demanda, para que
se aplicase, como corresponde en Derecho, la teoría de la ficta contestatio, y
allegamos medios de convicción y escritos de téngase presente, entre otros fines, para
evitar que se nos aplicase la norma del artículo 453 inciso 7 del Código del Trabajo.
De esta manera fue constatado por el Tribunal expresamente en la audiencia
preparatoria del juicio laboral. Así las cosas aquí no hubieron excepciones, en los
términos jurídicos.

La sentencia dictada fue impugnada a través del Recurso de Nulidad deducido,

oportunamente, por esta parte. Someramente las leyes infringidas, una en subsidio de
la otra, fueron las siguientes:

1. Artículo 19 N° 2, de la Constitución Política de la República. “La igualdad ante

la ley. En Chile no hay personas ni grupos privilegiados. En Chile no hay
esclavos y el que pise su territorio queda libre. Hombres y mujeres son iguales
ante la ley. Ni la ley ni autoridad alguna podrán establecer diferencias
arbitrarias”. En el mismo orden de ideas, se ha infringido el numeral 3, del
artículo 19 de la Constitución: “La igual protección de la ley en el ejercicio de
sus derechos”
2. Artículo 1698, del Código Civil. “Incumbe probar las obligaciones o su extinción
al que alega aquellas o ésta…”. La que es invocada de manera subsidiaria a la
anterior.
3. Artículo 456 del Código del Trabajo. “El Tribunal apreciará las pruebas conforme
a las reglas de la sana crítica”, en relación con el artículo 478 letra b), del mismo
cuerpo legal, que dispone: “Cuando haya sido pronunciada con infracción
manifiesta de las normas sobre la apreciación de la prueba conforme a las
reglas de la sana crítica”. Causal que se invoca en subsidio de la anterior.

La Ilustrísima Corte de Apelaciones de Valdivia, rechazó, el Recurso de Nulidad, en

base al razonamiento que consta en su considerando segundo:

“SEGUNDO: Que tal como se expresa en el fallo recurrido, la controversia de autos se

ha centrado en determinar si el despido carece o no de justificación, cuestión que se
origina en el hecho de que el despido se da por establecido. Circunstancia que obliga al
sentenciador al hacer aplicación de la norma contenida en el artículo 454 N°1 del
Código del Trabajo a saber “No obstante lo anterior, en los juicios sobre despido
corresponderá en primer lugar al demandado la rendición de prueba, debiendo
acreditar la veracidad de los hechos imputados en las comunicaciones a que se
 0000051
CINCUENTA Y UNO

refieren los incisos primero y cuarto del artículo 162, sin que pueda alegar en el juicio
hechos distintos como justificativos del despido”. Lo que ha ocurrido en el caso sub-lite.
Cabe señalar que el empleador acompañó la carta de despido, la cual contenía
los motivos que le indujeron a poner término al contrato de trabajo en forma unilateral.
Por ende, debió acreditar sus asertos, al no hacerlo, el despido carece de justificación,
tal como lo resolvió el señor juez a quo.”
Luego de lo cual rechaza el recurso de nulidad. Ya resulta discutible, el alcance que se
le da al artículo 454 N° 1 del Código del Trabajo pues no existe prescripción, dentro
de la citada norma, que invierta el peso de la prueba, más allá de si los hechos
negativos deban o no probarse. Máxime cuando el trabajador impugnó expresamente
su despido, por haberse hecho este sin expresión de causa y de forma verbal; no por
la construcción intelectual, artificial, que resulta de la lectura de la sentencia
recurrida, donde se da a entender que la demandante impugnó otras causales de
despido, que oblicuamente se obtienen de la lectura de la carta, cuya existencia
dijo desconocer la actora en la Inspección del Trabajo, eso jamás fue impugnado,
ni se hizo valer como excepción en estos autos.

La sentencia incurre en la desinteligencia de afirmar que el demandado no niega el

despido, el despido es negado en todos los términos planteados por la actora, la
sentencia en el considerando segundo da por establecido el despido, lo que no es así,
pues al no existir contestación en estos autos, no se puede hacer semejante
afirmación.

b) Distintas interpretaciones respecto de la materia de derecho objeto de la

sentencia.

Lo resuelto en la presente causa, en cuanto declara que por aplicación del artículo 451
numeral 1°, del Código del Trabajo, corresponde exclusivamente probar a la parte
demandada por despido injustificado, es contradictorio, con lo fallado por los
Tribunales Superiores de Justicia sobre la misma materia, en idénticas situaciones
fácticas, en sentencia que se cita más adelante, por lo que resulta necesario que la
Excelentísima Corte Suprema conociendo de este recurso, unifique la
jurisprudencia, determinando que en este caso particular, es el demandante quien
debe acreditar sus asertos en una situación de despido verbal, donde además, por
aplicación de la teoría de la ficta contestatio, se ha negado pura y simplemente su
pretensión por esta parte demandada.

El Recurso de unificación de jurisprudencia procede cuando existen decisiones

jurisprudenciales contrapuestas, esto es, que pronunciándose sobre situaciones iguales
o equivalentes y resolviendo conflictos de igual naturaleza, contengan interpretaciones
diversas respecto de una determinada materia de derecho que constituye el objeto del
 0000052
CINCUENTA Y DOS

juicio respectivo a fin de que la Excma., Corte Suprema, conociendo del mismo fije la
recta doctrina, resolviendo la contradicción entre los diversos fallos.

Preliminarmente, en cuanto a la teoría de la Ficta Contestatio; esta posición señala que

en los casos en que el demandado no evacúa oportunamente el escrito de la
contestación, entonces se entiende que niega todos los hechos alegados por el
actor en su demanda, es decir, el actor para obtener una sentencia definitiva
estimatoria, debía probar los hechos constitutivos de su pretensión, los cuales
se entendía controvertidos por la actitud rebelde del demandado.

En este sentido el Profesor CASARINO señala que la contestación “es ficta cuando el
demandado no presenta este escrito en el término legal-fatal y el demandante o de
oficio el tribunal, le acusa rebeldía del trámite e referencia a fin de obtener el progreso
del juicio. Esta clasificación tiene importancia para los efectos de la recepción de la
causa a prueba, pues la contestación de la demanda ficta implica negación total y
absoluta de los hechos contenidos en la demanda” (CASARINO, M., Manual de
Derecho Procesal. Derecho Procesal Civil, 5° edición. Santiago: Editorial Jurídica de
Chile, 2000, tomo IV, p. 54.).

Por lo que este sistema, no produce mayor gravamen al rebelde, dado que deja la
carga de la prueba en el demandante, que es quien alega los hechos, y además el
demandado sigue contando con todos los medios de impugnación que el sistema
procesal le ofrece. No obstante, el efecto preclusivo para la contestación ficta, significa
el cierre de la posibilidad para hacer valer por parte del demandado toda defensa de
fondo o excepción procesal. La relevancia de adoptar este sistema dice relación en
cuanto a la admisión de recibir la causa a prueba. De este modo, al asumir que los
hechos de la demanda han sido controvertidos por el demandado cuando éste no ha
contestado la demanda, como ocurrió en la especie, permite que el tribunal reciba la
causa a prueba, ya que es requisito para que esto suceda que los hechos sustanciales
y pertinentes sean controvertidos, dando lugar por tanto a la etapa probatoria.

Entonces, ante la rebeldía del demandado siempre deberá aplicarse la ficta contestatio,
entendiendo que ante el silencio del demandado, se tendrán por negados todos los
hechos de la demanda, debiendo el juez, proceder a recibir la prueba. En definitiva,
aceptar, lo contrario, esto es una interpretación diferente que aplique la ficta confessio
por parte de los tribunales, implica también aceptar la discrecionalidad de los mismos
en la decisión de aplicar la admisión tácita, ya que al ser una facultad, sólo en ciertos
casos y a criterio del juez, éstos podrían ocuparla sin tener los antecedentes suficientes
que les permitan tomar dicha decisión, al no haber recibido ninguna prueba, vulnerando
claramente garantías constitucionales.
 0000053
CINCUENTA Y TRES

Aquí el despido no ocurrió el 6 de Junio de 2016, como sostiene la actora, lo que

impugnó fue ese supuesto despido inventado para el 6 de junio de 2016.

Hay que distinguir, en los hechos, que esta parte niega, pura y simplemente, el
despido esgrimido por la actora.

Así las cosas, en casos similares, donde se ha recurrido por despidos injustificados
verbales, como es este el caso, el desenlace judicial ha sido distinto a lo que ha pasado
en estos autos, lo que a continuación expongo:

b.1) Ante la Excelentísima Corte Suprema, causa rol 6819-2010, autos caratulados
“DIAZ PICHUN JOSE GILBERTO con VERGARA LABBE MARITZA”

En efecto, la Excelentísima Corte Suprema, en fallo de fecha 04 de enero de 2011,

dictado en los autos recién individualizados, señala que la parte demandada alegó: “…
por cuanto el despido verificado con fecha posterior a la indicada en el libelo, fue
justificado, a lo que agrega que el mismo fue convalidado con el pago de las
cotizaciones previsionales y de salud.”, ante esto, no obstante encontrarnos en la parte
expositiva de la sentencia, llamo la atención respetuosamente, en torno a que como se
asentó en estos autos, la actora no tuvo empacho en aceptar el pago del finiquito, por
los conceptos de días trabajados y feriado proporcional adeudado, que esta parte le
pagó el día 17 de junio de 2016, por otra causal de despido que la actora nunca invocó,
después sin embargo pretende volver a cobrar esas mismas sumas, cuando ella al
recibir esos pagos, ya había convalidado toda actuación de esta parte demandante.

Ya en la parte considerativa, la sentencia citada, en el considerando primero el

recurrente argumenta: “…que el actor no rindió prueba alguna para acreditar la
justificación de sus ausencias y que, en la sentencia atacada no se analiza, no se
pronuncia ni se fundamenta cómo y porqué se da por acreditado que el despido fue
injustificado”. Agrega que: “el trabajador se limitó a afirmar la existencia de un despido
verbal en la vía pública, por parte del cónyuge de su empleadora, sin probar sus dichos
y sosteniendo una imprecisión en la fecha al absolver posiciones”, en estos autos algo
similar ocurre, dice la actora que la despidieron verbalmente dándole un tiempo
perentorio para abandonar el colegio (cuestión contraria a toda experiencia pues en un
colegio no se puede despedir al personal intempestivamente pues se trabaja con niños
que no puede estar todos los días caras nuevas), la persona que la actora dice que le
despidió no existe, según declaró una de las testigos, según consta en los registros de
audio de la audiencia de juicio, asimismo citó a absolver posiciones al dueño del
colegio y nunca concretó esa diligencia en la audiencia de juicio, demostrando una falta
de seriedad ante un negocio tan grave como este.

Erróneamente, en nuestra causa, el sentenciador, por falta de análisis en profundidad,

sostiene que el despido está debidamente asentado, y lo que se está discutiendo es la
 0000054
CINCUENTA Y CUATRO

justificación o justificación del mismo, lo que no es así, como ya hemos expresado.

Aquí el despido, planteado por la actora es negado por esta parte, en ese caso tiene
plena aplicación el considerando tercero de la sentencia que en este acápite se está
citando: “TERCERO: Que, en esas condiciones, el peso de la prueba recae sobre el
actor en tanto le corresponde demostrar la existencia del hecho del despido acontecido
en la fecha que alega…”.

La Sentencia y pronunciamiento de Su Señoría Ilustrísima es contradictorio con lo

resuelto sobre la misma materia por la Excelentísima Corte Suprema, por cuanto en
base a similares circunstancias de hecho, ha emitido una declaración, rechazando la
solicitud de nulidad, en base a que esta parte no acreditó, debiendo haberlo hecho,
asertos que por lo demás nunca hizo expresamente en esta causa.

Ante la Ilustrísima Corte de Apelaciones de Puerto Montt, causa rol 112-2010,

autos caratulados “LUIS ORLANDO TRUJILLO CALISTO con EGOBERTO
ARRIAGADA DEL RIO”

La Ilustrísima Corte de Apelaciones de Puerto Montt, en sentencia de quince de julio de

2010, anuló una resolución que condenaba a un empleador; los hechos son similares a
los narrados por la actora en su demanda de marras. El actor, declara haber sido
despedido verbalmente en su lugar de trabajo “…sin argumentar causa legal alguna,
configurándose de esta forma, el despido injustificado y que esa misma fecha presentó
reclamo ante la inspección del trabajo.”

“Que no se aviene a la lógica, en materia laboral, no aplicar el artículo 1698 del Código
Civil, en cuanto a exigir a quien alega no haber hecho nada que pruebe su inacción”.
Según sostiene el recurrente de nulidad, citado en la parte considerativa de la
sentencia analizada.

En la parte resolutiva argumenta: “Que, consecuentemente, al momento de dictar

sentencia, el señor juez de primer grado ha incurrido en la causal de nulidad prevista
en el artículo 477 del Código del Trabajo, en relación con la aplicación de los artículos
171, 456 y 485, del Código del Trabajo y artículo 1698 del Código Civil, por lo que la
sentencia se anulará en esta parte, y de conformidad con lo dispuesto en el artículo
478 del Código Laboral, se dictará la sentencia de reemplazo que corresponda.

La actora jamás accionó por despido injustificado en términos de impugnar un despido

fundamentado en una carta certificada que llega a su casa, la que contiene unas
causales que ella negaría tajantemente, jamás hizo eso. Si así hubiese sido, se
entendería hasta la sentencia del Juzgado de Letras y Garantía de Panguipulli. Lo que
hizo fue maquinar una causal de despido (despido verbal sin expresión de causa) para
 0000055
CINCUENTA Y CINCO

demandar por medio de ella; ir a la inspección del trabajo con infundios; aceptar
gustosa y expresamente el pago de sus días laborados ese mes más su feriado
proporcional; para luego demandar por un supuesto despido verbal sin justificación; y,
volver a exigir que se le paguen los conceptos ya cancelados.

Esta sentencia no fue recurrida ante la Excelentísima Corte Suprema.

En ambas sentencias citadas, y, que se acompañarán en el respectivo otrosí, se da la

doble relación con esta causa, esto es: identidad de causa de pedir (despido verbal), e
identidad de objeto pedido (que se declare injustificado el despido), pero con
razonamientos alejados a los que se emplearon con nosotros, injustificadamente
distintos de los que se emplearon con nosotros, arriban a sentencias que se
contradicen con la sentencia que nos ha condenado, es decir, si se hubiese razonado
en estos autos como en aquellos, esta parte hubiese sido absuelta. Por tanto en
conclusión:

CONCLUYENDO:

Habiendo fallos contradictorios respecto de idéntica materia, como en este caso, se

hace lugar al presupuesto legal para que la Excelentísima Corte Suprema mediante el
presente Recurso de Unificación de Jurisprudencia, conociendo del mismo y luego de
la tramitación de rigor, en acto continuo y sin nueva vista, pero separadamente,
resuelva esta contradicción, pronunciándose sobre la materia, fijando la recta doctrina y
dictando en este caso concreto una sentencia de reemplazo que acoja el recurso de
nulidad deducido por la demanda, y en definitiva revoque la sentencia dictada por la
Iltma., Corte de Apelaciones de Valdivia con fecha 25 de enero de 2017, y
consecuencialmente deje también sin efecto el fallo de 12 de diciembre de 2016, y en
su reemplazo desestime en todas sus partes la demanda deducida en estos autos.

POR TANTO, En mérito de lo expuesto y lo dispuesto en las normas legales citadas,

especialmente lo preceptuado en los artículos 483 y siguientes del Código del
Trabajo.

RUEGO A US., ILTMA: Tener por deducido el presente Recurso de Unificación de

Jurisprudencia, acogerlo a tramitación con el objeto de que la Excma., Corte
Suprema, conociendo del mismo y luego de la tramitación de rigor, en acto continuo y
sin nueva vista, pero separadamente, resuelva esta contradicción, pronunciándose
sobre la materia, fijando la recta doctrina y dictando en este caso concreto una
sentencia de reemplazo que acoja el recurso de nulidad deducido por la demanda, y en
definitiva revoque la sentencia dictada por la Iltma., Corte de Apelaciones de Valdivia
con fecha 25 de enero de 2017, y consecuencialmente deje también sin efecto el fallo
de 12 de diciembre de 2016, y en su reemplazo desestime en todas sus partes la
demanda deducida en estos autos.
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CINCUENTA Y SEIS

PRIMER OTROSÍ: Visto que la interposición del presente recurso no suspende la

ejecución de la resolución recurrida, a menos que, se haga imposible llevar a efecto la
que se dicte si se acoge el recurso. Y, atendido que de acogerse este recurso, no se
puede llevar a efecto lo resuelto por la Excelentísima Corte Suprema, pues ya se habrá
afinado el procedimiento, y pagado las indemnizaciones, esta parte vencida, viene en
solicitar; en idénticos términos al artículo 483-A inciso cuarto del Código del Trabajo,
conjuntamente con el recurso deducido, pero, en solicitud separada; que no se lleve a
efecto tal resolución mientras las parte vencedora no rinda fianza de resultas a
satisfacción del Tribunal.

SEGUNDO OTROSÍ: Sírvase SS. Iltma., tener por acompañadas copias de las
siguientes sentencias.

I. De fecha cuatro de enero de 2011, dictada por la Excma., Corte Suprema,

causa rol 6819-2010, autos caratulados “DIAZ PICHUN JOSE GILBERTO
con VERGARA LABBE MARITZA”.
II. De fecha quince de julio de 2010, dictada por le Iltma., Corte de Apelaciones de
Puerto Montt, causa rol 112-2010, autos caratulados “LUIS ORLANDO
TRUJILLO CALISTO con EGOBERTO ARRIAGADA DEL RIO”.
III. De fecha 25 de Enero de 2016, dictada por SS., Iltma., en esa causa, autos
caratulados “Yovanolo con Sociedad Educacional y de capacitación
Mountain Green Limitada”, causa rol Reforma Laboral 153-2016.

TERCER OTROSÍ: Ruego a US., Iltma., tener presente que en mi calidad de abogado
habilitado para el ejercicio de la profesión asumiré el patrocinio en esta causa y actuaré
personalmente en ella, firmando en señal de aceptación.