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Assim, tem-se:
V .I
p(t) = m m [cos(φ) − cos(2ωt − φ)]
2
Podemos representar graficamente o comportamento de (1) para alguns
ângulos φ, que são mostrado nas figuras que se seguem.
1 Vm .I m
P= [cos(φ) − cos(2ωt − φ)].dt
T 2 ∫
A integral acima tem duas parcelas: uma constante [cos(φ)] e outra dependente
do tempo [ cos(2ωt − φ) ] que, conforme a expressão (1) é zero, pois trata-se de uma
função senoidal.
Assim,
V .I V I
P = m m .cos(φ) = m m cos(φ) = VRMS.I RMScos(φ)
2 2. 2
ou simplesmente
P=V.I.cos(φ) (2)
pois subtende-se que V e I são os valores RMS, já que sempre estaremos tratando de
valores alternados de voltagem e de corrente. A expressão (1) representa a potência
efetivamente consumida pelo circuito, isto é, a parte da energia fornecida pela fonte-
gerador transformada em outra forma de energia, desde que φ esteja compreendido
entre -90o e +90o. Fora deste intervalo P assumiria valores negativos o que significa que
o circuito estaria fornecendo energia à fonte que, para nossos propósitos, não será
considerado. cos(φ) é chamado fator de potência. É o fator que, multiplicado pela
potência aparente (VI), dá a energia elétrica efetivamente transformada em outra
forma de energia, ou trabalho realizado.
Solução.
100 5
V= e I=
2 2
100 5
S= x = 250VA
2 2
100 5
P= x x cos(50o) = S x cos(50o) = 160,7 W
2 2
2
2 ⎛ 5 ⎞
P = R.I = 12,856x ⎜ ⎟ = 160,7 W
⎝ 2 ⎠
Pela lei de Ohm, a corrente que circula por uma carga resistiva é dada por:
VDC V
IDC = ou I RMS = RMS = (3)
R R
Ou ainda, supondo-se que o resistor é excitado por uma tensão senoidal:
v(t) Vmsen(ω.t)
i(t) = = = I msen(ω.t )
R R
Vê-se acima que o que diferencia v(t) de i(t) é um constante multiplicativa.
Logo, conclui-se que a corrente e voltagem estão fase, como pode ser observado pela
Fig. 2.
A potência instantânea dissipada pelo resistor R é dada por:
T T
1 1
P = ∫ v(t).i(t).dt = ∫ Vm .I m .sen 2 (ω.t).dt
T T
0 0
Considerando a equação (17), tem-se:
V I
P = m m = V.I.cos(0o ) (4)
2
O que está de acordo com a expressão (2), dado que o defasamento entre
voltagem e corrente numa carga resistiva é 0o. Assim, o resistor dissipa toda a energia
fornecida pela fonte-gerador.
Há muitos exemplos de cargas resistivas em instalações elétricas: todos os
tipos de aquecedores elétricos passando aí por fornos, chuveiros, cadinhos, entre outros,
também lâmpadas incandescentes de filamento, as chamadas lâmpadas de Edson,
lâmpadas usadas em todo tipo de projetores, etc. As lâmpadas fluorescentes comuns e as
lâmpadas florescentes eletrônicas são cargas indutivas e, portanto, não tem
comportamento resistivo
Observa-se pela figura acima que a potência é toda positiva, o que significa
toda a potência é dissipada e nada é devolvido.
2 – Potência em indutância.
Vm = ωLI m
Assim sendo, usando-se a Eq. (1) e integrando-a, temos que a potência média
desenvolvida pelo indutor ideal é dada por:
P = V.I.cos (90o) = 0
A expressão acima indica que o indutor ideal não dissipa energia. Em outras
palavras, o indutor ideal não transforma energia elétrica em outra forma de energia
como outras cargas, como lâmpadas e motores em geral, por exemplo. A energia circula
pelo indutor ideal de forma cíclica e simétrica em relação ao eixo dos tempos: em um
semi-ciclo a energia é armazenada no campo magnético do indutor e no outro semi-
ciclo esta energia é devolvida para a fonte-alimentador. Mas esta circulação de energia
implica numa circulação de corrente que sobrecarrega desnecessariamente o
alimentador.
P = V.I.cos 0o
Exemplo 2:
Solução:
P 300
|I r | = = = 1,364A
V 220
P 746/3
|I v | = = = 1,615A
V.cos(φ) 220.0,7
Exemplo 3:
Solução:
P 100
|I M1| = = = 0,758A
V.cos(φ) 220.0,6
P 150
|I M2|= = = 0,974 A
V.cos(φ) 220.0,7
Note que o ângulo da corrente total foi praticamente nulo. É que a carga capacitiva
tende a anular a reatividade da carga indutiva. Logo, o circuito tem um comportamento
praticamente resistivo.
TRIÂNGULO DE POTÊNCIA
Exemplo 4:
N=V.I=220X1,2=264VA
P
cos(φφ= = 0,606 → φ = cos−1 (0,606) = 52,70 0
N
V 220∠00
Z= = = 183,33∠ + 52,70 0 = 111,10 + j.145,83 (7)
I 0
1,2∠ − 52,70
Q
N
P=N.cos(φ) (8.1)
Q=N.sen(φ) (8.2)
N2=P2+Q2 (8.3)
Sabe-se também que a potência ativa P é matematicamente justificada pela parte REAL
da impedância complexa. Também, dedui-se que a potência reativa Q é justificada pela
parte IMAGINÁRIA da mesma impedância. Assim, considerando que , tem-
se:
P = R.I2 (9.1)
Q = X.I2 (9.2)
Ainda em relação ao caso da geladeira acima, e considerando (2), (6.1) e (6.2), temos:
160W
210VA
264VA
Solução.
150 5
V= e I=
2 2
150 5
S= x = 375VA
2 2