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Angiospermas - Características gerais e reprodução

Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas -


desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa',
e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado
em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou
Metaphyta.

Características principais das angiospermas


As angiospermas arborescentes possuem três componentes
principais: raízes, tronco e folhas.
 As raízes são os órgãos fixadores da árvore ao solo e absorvem água
e sais minerais, indispensável para a sobrevivência da planta.
 O tronco, constituído de inúmeros galhos, é o órgão aéreo
responsável pela formação das folhas, efetuando também a ligação
delas com as raízes.
 E as folhas são os órgãos onde ocorrerá a fotossíntese, ou seja, o
processo em que se produzem os compostos orgânicos essenciais para
a manutenção da vida da planta.

Cada flor, que aparece periodicamente nos


galhos, é um sistema de reprodução e é
formado pela reunião de folhas modificada
presas ao receptáculo floral, que possui
formato de um disco achatado. Por sua ve
receptáculo floral fica no topo do pedúncul
floral, que é o "cabinho" da flor. No
receptáculo há uma série de círculos
concêntricos nos quais estão inseridas as
peças florais. De fora para dentro, são
quatro os tipos de folhas modificadas
constituintes da
flor: sépalas, pétalas,estames e carpel
As sépalas são as mais externa, geralmen
de cor verde, e exercem a função de
proteção do botão floral, fase em que a flo
ainda não se abriu. O conjunto de sépalas
chamado de cálice. As pétalas vêm a
seguir. São brancas ou coloridas e formam
a corola (nome derivado de coroa), com
função de atrair os chamados agentes
polinizadores, muitas vezes insetos. O
alimento que esses insetos procuram é um
solução açucarada, onéctar, produzido po
glândulas de modo geral existentes na bas
das pétalas.
Os estames ficam dispostos mais
internamente no receptáculo. Cada estame
possui aspecto de um palito, com uma has
o filete, sustentando uma porção dilatada
a antera. O conjunto de estames forma
o androceu, considerado o componente
masculino da flor. Na antera são produzido
os grãos de pólen.
O carpelo ocupa o centro do receptáculo
floral. É longo notando-se no seu ápice um
ligeira dilatação, o estigma, continuando c
um curto estilete, vindo a seguir oovário
No interior do ovário, existem os óvulos. O
carpelo solitário é componente dogineceu
parte feminina da flor.

Classificação das flores

As flores são classificadas de acordo com vários critérios. Vejamos


alguns deles.
1- Quanto ao número de verticilos externos
 Aclamídeas: sem cálice e sem corola. Exemplo: gramíneas.
 Monoclamídeas: possuem cálice ou corola.
 Diclamídeas: quando possuem cálice e corola.
Obs: - Cálice e corola diferentes: Perianto, típico de dicotiledôneas.
Ex.: rosa
- Cálice e corola iguais (tépalas): Perigônio, típico de
monocotiledôneas. Ex.: lírio
2- Quanto ao sexo das flores
 Monóclinas ou Hermafroditas: possuem os dois sexos, androceu e
gineceu. Ex.: cravo, laranjeira.
 Díclina ou Unissexuada: possui apenas androceu ou gineceu. Ex.:
abóbora, mamão.
 Estéreis: não possuem androceu ou gineceu, ou se apresentam, mas
não são férteis. Ex. margarida.
Obs: - Vegetais Monóicos: apresentam flores monóclinas ou díclinas.
- Vegetais Dióicos: apresentam flores díclinas.

3- Quanto ao número de peças por verticilo


 Trímeras: três ou múltiplo de três peças. Ex.: Monocotiledôneas.
 Dímeras, Tetrâmeras, Pentâmeras: duas, quatro, cinco peças,
respectivamente, por verticilo. Ex.: Dicotiledôneas.
4- Quanto ao agente polinizador
 Ornitófila – polinizada por pássaros
 Anemófila – polinizada pelo vento
 Quiropterófila – polinizada por morcegos
 Entomófilas – polinizada por insetos
 Antropófila – polinizada pelo homem
Órgãos reprodutores da flor

Androceu - Estames e pólen

Estames são folhas alongadas que durante a


evolução dobraram-se sobre si mesmas,
diferenciando-se em duas regiões: o filete,
porção delgada e alongada que suporta a antera,
que por sua vez protege bolsas produtoras de
grãos de pólen, conhecidas como sacos polínicos.
Formação do grão de pólen
Os grãos de pólen formam-se nos sacos polínicos
da antera. Os sacos polínicos estão envolvidos
por um tecido denominado tapetum, que
também nutre as células. São quatro sacos
polínicos, cada dois em uma teca. Quando a
antera se torna adulta os sacos polínicos se
rompem liberando os grãos de pólen.
Estrutura do grão de pólen
Os grãos de pólen são formados por células
haplóides com dois núcleos: um vegetativo com
função de formar o tubo polínico e outro
reprodutivo com função de fecundar o óvulo.

Polinização
É o processo de liberação do pólen da parte masculina onde foi
formado, transporte e deposição sobre uma superfície estigmática
receptora. Em condições favoráveis e compatíveis este pólen irá
germinar, iniciando a formação do tubo polínico (fase gametofítica) e
posteriormente a fecundação.
Pode ser realizada por um agente abiótico ou biótico que associados
aos aspectos morfológicos da flor determinam as
chamadas síndromes florais. A anemofilia e a hidrofilia são
síndromes abióticas.
Na polinização biótica, as plantas desenvolveram estruturas ou
elementos atrativos aos diferentes tipos de animais, que estimulam a
alimentação, a atividade sexual ou ainda a criação de ninhos onde
novos indivíduos de desenvolverão. Dentre estes elementos, podemos
citar, cores (atrativo visual), odor, pólen, néctar, óleo, resina, etc. Os
insetos desenvolveram grande interação com as plantas, sendo a
entomifilia a principal síndrome biótica. Os animais vertebrados
também participam deste processo, a ornitofilia (aves) e a
quiropterofilia (morcegos), são exemplos.

Gineceu - Carpelo e ovário


O carpelo ou pistílo é uma folha modificada que durante a evolução
dobrou-se sobre si mesma, diferenciando-se em três regiões:

 ovário, região dilatada que protege os óvulos;


 estigma, a porção superior, é a receptora de grãos de pólen;
 estilete, a peça intermediária que liga o estigma ao ovário.
O carpelo assim modificado passa a ter aspecto de um instrumento
muito utilizado na química, conhecido como pistili, motivo pelo qual
também é assim denominado. Uma flor pode ter um só carpelo ou
vários que, fundindo-se totalmente ou parcialmente, formam lojas.

Tipos de carpelos

O gineceu pode ser simples, quando é formado por um só


carpelo, apocárpico, quando o gineceu é formado por vários carpelos
separados e sincárpico, quando o gineceu é formado por vários
carpelos unidos.

Simetria da flor
Importante para o estudo da sistemática vegetal, pode ser:
 radial ou actinomorfa: quando a forma da flor permite que se tracem
vários planos de simetria.
 bilateral ou zigomorfa: com apenas um plano de simetria.
 assimétrica: sem nenhum plano de simetria.

Reprodução Sexuada nas Angiospermas


A reprodução sexuada, neste grupo, incluiu os seguintes
fenômenos: esporogênese, gametogênese,polinização, fecunda
ção e desenvolvimento da semente e do fruto.
Esporogênese e Gametogênese
A partir das Pteridófitas a fase esporofítica no ciclo de vida das plantas,
passa a ser a dominante ou duradoura, representada pelo indivíduo em
si. Nas angiospermas, a produção das flores representa o estado final
na maturação do esporófito.
Durante o processo de microsporogênese, dá-se no interior das
anteras, isto é, nos sacos polínicos(microsporângios), a formação
dos grãos de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meióticas
dosmicrosporócitos. Os grãos de pólen maduros, envoltos por uma
parede não contínua de exina, apresentam em seu interior um núcleo
vegetativo e um núcleo germinativo. Ao ser depositado sobre o
estigma receptivo da flor, este grão de pólen germinará, formando o
tubo polínico, que corresponde ao microgametófito, onde se dará
a gametogênese. O núcleo germinativo se divide originando
os núcleos espermáticos (=gametas).
A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre no início da
formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido
denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célula-
mãe do saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas
formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a restante forma
o megásporo que logo passa à fase gametofítica por divisões
mitóticas de seu núcleo, originando o saco embrionário, dentro de um
óvulo agora maduro. O saco embrionário é formado por 7 células,
antípodas (3), sinérgides (2), 2 núcleos polares em uma grande célula
central e aoosfera (=gameta).

Fecundação
É a união íntima entre duas células sexuais, gametas, até a fusão de
seus núcleos. Deste processo resulta a formação da semente e fruto
nas angiospermas.
Após a deposição do pólen sobre o estigma receptivo, este germina,
produzindo o tubo polínico, que cresce através do estilete, penetrando
o ovário e através da micrópila, o óvulo. Ao atingir o saco embrionário,
o tubo se rompe liberando os dois núcleos espermáticos, sendo que um
fecundará a oosfera, originando um zigoto e o outro se unirá aos 2
núcleos polares, originando um tecido de reserva, o endosperma (3n).
Tal processo denomina-se dupla fecundação e é um caráter
exclusivo das angiospermas.
A dupla fecundação no saco embrionário desencadeia uma séria de
mudanças no óvulo e gineceu, e mesmo na flor como um todo,
resultando no fruto e semente.

Frutos e sementes

Para que servem as flores?


Após a polinização e a fecundação, a flor sofre uma modificação
extraordinária. De todos os componentes que foram vistos anteriormente,
acabam sobrando apenas o pedúnculo e o ovário. Todo o restante
degenera. O ovário sofre uma grande modificação, se desenvolve e agora
dizemos que virou fruto. Em seu interior, os óvulos viraram sementes.
Assim, a grande novidade das angiospermas, em termos de reprodução, é
a presença de frutos.
Os frutos serão a proteção e o veículo de dispersão da semente madura,
portadora do embrião de um novo indivíduo, fechando o ciclo de vida das
angiospermas.

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