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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Um estudo da contribuição à tomada de decisões

ambientalmente saudáveis

Autores:
JOÃO HENRIQUE MEDEIROS DE ALBUQUERQUE
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)
UMBELINA CRAVO TEIXEIRA LAGIOIA
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)
CAROLINA VELOSO MACIEL
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)
ROBERTA LIRA CANECA
(PMIPGCC-UNB,UFPE,UFPB,UFRN)
CACILDA SOARES DE ANDRADE
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)

Resumo
O presente trabalho teve como objetivo precípuo investigar e analisar as informações das
demonstrações contábeis que possam ser utilizadas como potenciais que venham a subsidiar
os gestores no processo decisório, para que essas decisões tenham uma inclinação
ambientalmente saudável. Para consecução dessa pesquisa, utilizou-se como proceder
metodológico o dedutivo, respaldado em material bibliográfico consubstanciado ao objetivo
anteriormente proposto. A pesquisa torna-se relevante, pois, atualmente, existe a preocupação
global com a dicotomia desenvolvimento econômico – consciência ambiental, sobretudo no
Brasil, que é um país com vasta disponibilidade de recursos naturais e uma pretensão de
desenvolvimento econômico; portanto, a Contabilidade emerge como uma ferramenta que tem
relevância para os gestores, na tomada de decisões que tenham a pretensão de ser
ambientalmente saudáveis. Pode-se concluir que contabilidade, como uma ciência social
aplicada, não pode ficar restrita as escriturações e as mensurações quantitativas do patrimônio
empresarial. Ela deve atender a demanda existente por maiores informações das atividades
empresariais que se refletem no meio ambiente, pois é indubitável que a contabilidade pode
contribuir mediante o seu objetivo precípuo, que é fornecer informações relevantes para os
seus usuários.

1. INTRODUÇÃO

Devido ao crescimento desordenado do processo industrial, a degradação ambiental se


acelerou com a expansão a níveis mundiais da produção e do consumo, intensificados com a
consolidação da revolução industrial. (SEIFFERT, 2005; FRANCO, 1999; STEAD; STEAD,
2000; HAWKEN; LOVINS; LOVINS, 1999) Com os avanços tecnológicos e o
desenvolvimento da população, as atividades humanas no mundo originaram impactos
negativos ao meio ambiente natural, que durante séculos foi visto como fonte inesgotável de
recursos naturais que teriam como objetivo suprir as necessidades do ser humano. As
preocupações relativas ao meio ambiente que têm sido discutidas no mundo inteiro decorrem
da evidência que atividades humanas de modo geral, empresas, governos e indivíduos, não se
preocupam com a preservação ambiental.
Por volta dos anos 80, a difusão dos conceitos de proteção ambiental começou a se
propagar no mundo inteiro. No Brasil, em 1986, houve a publicação da 1º Resolução do
Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Já os anos 90, foram marcados pela
Conferência Mundial de Meio Ambiente que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992, e pela
edição da série ISO “International Organization for Standardization” - (Organização
Internacional para Normatização) que impulsionou alterações expressivas tanto no mercado
produtor quanto no consumidor, no que tange a conscientização da preservação ambiental
(KRISGNER, 2002).
A partir desta conscientização, os profissionais das mais variadas áreas estão
procurando se integrar para desenvolverem ações que possibilitem atenuar as agressões
praticadas pelos agentes degradantes do meio ambiente. Dentre as profissões que possuem um
relevante poder de contribuição para esta causa, pode-se destacar a Contábil. Segundo Franco
(1999, p.64):
O profissional de contabilidade não pode ficar indiferente a essa
problemática do mundo moderno, porque sua atividade está intimamente
relacionada com as empresas. E sendo as empresas, muitas vezes, poluidoras
possuem um elevado poder para contribuir com ações para solucionar os
problemas ecológicos.

Sendo a contabilidade uma das Ciências que contribui para regulamentar as


informações de caráter econômico-financeiro nas empresas, o profissional desta área vem
procurando enfatizar também o seu papel social. É por meio da aplicabilidade de ações
voltadas para a questão da responsabilidade social, que as organizações vêm tomando
consciência e contribuindo de forma gradativa para o desenvolvimento e preservação do
ambiente em que estão inseridas.
Com base no exposto, descortina-se o seguinte questionamento: As informações
emanadas das demonstrações contábeis podem ser consideradas ferramentas que irão
auxiliar os gestores a tomarem suas decisões operacionais e conseqüentemente diminuir a
degradação ambiental?
Tomou-se como objetivo precípuo da pesquisa, a perquirição e análise das
informações das demonstrações contábeis que podem ser utilizadas como ferramentas que
possam subsidiar os gestores no processo decisório, para que as decisões tomadas tenham
inclinação ambientalmente saudável. Esse estudo utilizou como proceder metodológico o
dedutivo, respaldado em material bibliográfico consubstanciado ao objetivo anteriormente
proposto.
A pesquisa torna-se relevante, pois, atualmente, existe a preocupação global com a
dicotomia desenvolvimento econômico – consciência ambiental, sobretudo no Brasil, que é
um país com vasta disponibilidade de recursos naturais e uma pretensão de desenvolvimento
econômico; portanto, a Contabilidade emerge como uma ferramenta que tem relevância para
os gestores, na tomada de decisões que tenham a pretensão de ser ambientalmente saudáveis.

2. O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

2.1. Relação das empresas com o meio ambiente


Anteriormente, empresas e meio ambiente, eram considerados dois conceitos e
realidades que não teriam como entrar em consonância. Para as empresas, o meio ambiente
era concebido como um fornecedor de matéria-prima que seria utilizada em seu processo
produtivo e que posteriormente viria a se tornar o receptáculo dos possíveis resíduos gerados
pelas empresas em seu processo produtivo.
As correntes do pensamento organizacional no início do século XX estavam
basicamente atreladas à visão mecanicista do ambiente como fonte de matérias-primas.
Entretanto, várias empresas vêm assumindo uma postura voltada para a questão da
responsabilidade social.
A abordagem da temática ambiental pelas empresas tornou-se imperativa, pois, além
das empresas visivelmente afetarem o meio ambiente, essa abordagem apresentou-se como
uma perspectiva de manutenção de mercados consumidores e conquista de vantagem
competitiva por parte das empresas. Nesse sentido, a entidade também é afetada pela questão
ambiental. Isso se deve às pressões dos governos e da sociedade para que ocorram mudanças
nas empresas, em decorrência de crises e impactos ambientais vivenciados, tais como a
poluição, o aquecimento global, o acidente na usina nuclear de Chernobyl. Sob essas pressões,
muitas empresas passaram a adotar uma política ambiental, sobretudo como resposta a
regulamentações no comércio internacional, e pressões dos consumidores e de novas leis.
(DONAIRE, 1994)
Os crescimentos constantes da população e o desenvolvimento econômico estão
permanentemente ameaçando o ambiente, motivo que está levando empresas a descobrirem
novas áreas de atividades relacionadas à produção de artigos que preservam a ecologia. Para
Donaire (1995, p.21):
Esta responsabilidade social é fundamentalmente um conceito ético que
envolve mudanças nas condições de bem-estar e está ligada às dimensões
sociais das atividades produtivas e suas ligações com a qualidade de vida da
sociedade. Portanto, consubstancia-se na relação entre a empresa e seu
ambiente de negócios.

De acordo com estudos desenvolvidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento


Econômico e Social – BNDES (2000): “o conceito de responsabilidade social está associado
ao conhecimento de que as decisões e os resultados das atividades das companhias alcançam
um universo de agentes sociais muito mais amplo do que o composto por seus sócios e
acionistas”.
Essa série de mudanças nos padrões empresariais das organizações requer um
processo de adaptação de ordem gerencial que começa pelo desenvolvimento e aplicação de
políticas ambientais. O objetivo dessas políticas está baseado em combinar os recursos
tecnológicos e científicos que, por permitirem uma produção mais limpa e praticamente sem
resíduos, garantem perspectivas de ações relativas ao desenvolvimento sustentável.
Sendo a Contabilidade caracterizada como ciência social e detentora de um estruturado
sistema de informações, possui um relevante poder de contribuição para adaptar as empresas a
essa nova realidade. Dentre tais contribuições pode-se destacar: as questões relativas a
apropriação dos custos ambientais ocorridos durante o processo produtivo; criação de um
plano de contas mais completo englobando os fatores ambientais; elaboração de
demonstrações contábeis com detalhamento das origens e aplicações dos recursos relativos ao
meio ambiente; confecção de relatórios contábeis ambientais; e implantação de um sistema de
controles internos interligando todas as áreas da organização.
2.2. Desenvolvimento Sustentável

O processo de industrialização ocasionou conseqüências desastrosas à natureza devido


ao uso indiscriminado dos recursos tecnológicos, acarretando um elevado nível de poluição e
pondo em risco a qualidade de vida da população mundial. Para combater essa problemática,
as empresas, os consumidores e o governo precisam encarar com serenidade a relação entre os
interesses econômicos e os ecológicos, pois estes não podem caminhar em direção oposta,
uma vez que se complementam num processo produtivo.
A despeito do que o senso comum pressupõe, os avanços tecnológicos não foram
acompanhados pelo uso mais racional de recursos naturais, gerando um aumento da
preocupação ambiental em várias organizações pelo mundo. A consciência e a preocupação
de que danos cotidianos de menor impacto, todavia cumulativos, poderiam ser vultuosamente
reduzidos por práticas ecologicamente corretas, dissemina-se rapidamente a partir da década
de 1980 em alguns países europeus. No entanto, para muitos países e empresas, a proteção
ambiental era vista apenas como uma questão marginal, que significava aumento dos custos e
despesas relacionadas aos processos produtivos.
Atualmente essa visão ambientalista da sustentabilidade, tão forte no início dos anos
1990, pode ser visto como a infância do desenvolvimento sustentável, integrado e harmônico,
que se deve sempre aspirar. Não por acaso também emergiu, com o passar dos anos, a
consciência sobre as novas fontes de geração de riquezas – todas elas relacionadas com o
capital social e o capital humano de um povo. Informação e conhecimento são condições
básicas para o ciclo de prosperidade que o século vigente prenuncia. Desenvolvimento
sustentável nada mais é do que a política de defesa e acumulação desse capital que constitui a
nova riqueza das nações.(ANDRADE, 2003)
As empresas começaram a dar ênfase a questão do desenvolvimento sustentável por
volta dos anos 90, devido à fixação de diretrizes sobre as práticas ecológicas que foram
discutidas na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento –
CNUMAD também chamada de ECO-92, realizada no Rio de Janeiro. Os principais objetivos
dessa conferência giraram em torno da elaboração de estratégias que interrompessem e
revertessem os efeitos da degradação ambiental, bem como da promoção do desenvolvimento
sustentável, num ambiente saudável, em todos os países.
No âmbito empresarial, Schmidheiny (1996, p.51) afirma que: “as empresas
utilizariam menos recursos naturais, menos energia e produziriam menos lixo por unidade de
produto ou serviço, reduzindo custos com desperdícios de energia e materiais, possibilitando
uma maior produção, com menos poluição e consumo de recursos” (tradução livre). Na última
década, o setor empresarial foi um dos agentes que mais avançaram no que concerne o
desenvolvimento sustentável; fóruns foram criados para alargar o debate sobre a
ecoeficiência, as tecnologias limpas, a otimização da produção acarretando uma produção
maior com menos desperdício de energia e recursos humanos. Esses fóruns concorreram para
que houvesse a absorção por parte das empresas desse conceito e, conseqüentemente, o
levassem em consideração na fase de planejamento estratégico das empresas.
Neste contexto, Queiroz (2000, p.81) afirma que, sendo a Contabilidade um excelente
instrumento de identificação, registro, acumulação, análise, e interpretação das operações
empresariais, ela deve desencadear soluções para que as empresas, por meio do planejamento
estratégico, venham a encontrar o melhor caminho a ser seguido em termos de implantação de
políticas que visam o desenvolvimento sustentável.
3. GESTÃO AMBIENTAL

3.1. Visão geral e conceituação

A implantação de um sistema de gestão ambiental necessita do comprometimento e


decisão dos gestores de cada organização, porque há uma necessidade de se conhecer
profundamente os investimentos necessários e as normas a serem seguidas para a implantação
deste.
De acordo Klassen e Whybark (1999), a gestão ambiental pode ser percebida como
procedimentos estruturais que afetam no gerenciamento das operações da empresa. Esses
procedimentos podem ser ilustrados como a formalização dos processos operacionais, o
envolvimento de stakeholders, a monitoração, a evidenciação interna e externa dos resultados,
treinamento, certificação e outras atividades relacionadas com o impacto ambiental da
empresa. Outra conceituação, que corrobora com o conceito exposto é dada por Valle (1996),
que conceitua a gestão ambiental como um conjunto de ações e procedimentos bem
delineados e adequadamente aplicados que visam a redução e o controle dos impactos gerados
por um empreendimento no meio ambiente.
Para Donaire (1999, p.108), os programas de gestão ambiental “estabelecem
atividades a serem desenvolvidas, a seqüência entre elas, bem como quem são os responsáveis
pela sua execução”. A partir dessa acepção, pode-se inferir que a gestão ambiental tem se
apresentado como uma das mais importantes atividades relacionadas com qualquer
empreendimento.
Tendo em vista essa conscientização ecológica, tanto a sociedade quanto as empresas
brasileiras estão, provavelmente, começando a despertar um relativo interesse pela
Contabilidade Ambiental, devido ao fato da contabilidade desempenhar papel fundamental no
auxílio do processo de tomada de decisão, por meio da geração de informações que
compatibilizam o desenvolvimento econômico e a manutenção da qualidade de vida.

3.2. Política Ambiental

A política ambiental a ser adotada pela organização deve ser definida pela alta
administração visando definir e tornar público o comprometimento da empresa com o
processo de gestão ambiental.
Segundo Harrington e Knight (2001, p.84), a política ambiental deve assegurar que,
entre outros: 1. seja apropriada à natureza, âmbito de impactos ambientais de suas atividades,
produtos e serviços; 2. inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a
prevenção da poluição; 3. inclua o comprometimento com a obediência à legislação e normas
ambientais aplicáveis, e demais requisitos apoiados pela organização; e 4. seja documentada,
implementada, mantida e comunicada a todos os funcionários.
A política ambiental deve estabelecer um senso geral de orientação para as
organizações e concomitantemente fixar os princípios das ações pertinentes aos assuntos e à
postura empresarial relacionados ao meio-ambiente. Tendo como base a avaliação ambiental
inicial ou mesmo uma revisão que se permita analisar onde e em que estado a organização se
encontra em relação às questões ambientais, chegou a hora da empresa definir que metas
deseja alcançar. Nesse sentido, a organização debate, define e fixa o seu comprometimento e a
respectiva política ambiental.
Portanto, ao serem definidas, as políticas ambientais devem ser documentadas e
divulgadas entre o corpo funcional da empresa, de maneira que todos os funcionários estejam
cientes da responsabilidade que terão de assumir para que a empresa possa alcançar os
objetivos e metas definidas.

3.3. O Planejamento Estratégico e o Meio Ambiente

Segundo Pereira (1993, p.01), planejar significa identificar antecipadamente as


necessidades futuras, e a partir daí, criar ações que minimizem os efeitos decorrentes das
mudanças ambientais que por ventura venham afetar a organização.
Atualmente, as empresas enfrentam ambientes complexos e variados, definidos por
seus clientes, proprietários e pela comunidade na qual operam. Os clientes, geralmente
definem o que a empresa deve fazer para que eles continuem comprando seus produtos. Os
gestores são responsáveis por definir os objetivos primários da empresa, que tanto podem ser
relacionados à riqueza quanto a metas sócias. Já a comunidade apresenta o papel de definir as
leis e convenções sociais que a empresa deve reconhecer para interagir com seus stakeholders
(clientes, funcionários, fornecedores, proprietários e a própria comunidade).
O ato de planejar estrategicamente consiste em criar ações administrativas que irão
influenciar as atividades da empresa a longo prazo, e está sujeito às turbulências do ambiente
externo. Em síntese, pode-se dizer que o planejamento estratégico visa antecipar os cenários
futuros e identificar as ameaças e oportunidades que a empresa está sujeita a enfrentar no
ambiente em que está inserida.
O planejamento, no que diz respeito aos aspectos ambientais, é um instrumento que
vem servindo para despertar a conscientização da classe empresarial, tendo em vista que a
sociedade vem exercendo pressão sobre o Estado para que as medidas reguladoras de
comando e controle sejam intensificadas, e que se estabeleçam padrões e medidas econômicas
que racionalize o uso do meio ambiente. Com isto, as organizações empresariais estão
começando a se estruturar para atender às novas exigências legais e de mercado.
Para Krisgner (2002), enquanto americanos e europeus desfrutam dos benefícios em
adotar a responsabilidade social como fator estratégico para o sucesso dos negócios, o
movimento mostra-se incipiente no Brasil. Sendo assim, percebe-se que, traduz que o
primeiro passo para o desenvolvimento de políticas ambientais é no processo de planejamento
estratégico. Implantar na empresa um conjunto de metas único envolvendo os diversos setores
(Engenharia, Marketing, Recursos Humanos, Finanças, etc.) num processo de sinergia, é uma
atitude que poderá render a empresa o equilíbrio entre um empreendimento rentável e a
preservação da qualidade de vida.

3.4. Sistema de Gestão Ambiental


No processo de gestão das diversas atividades de uma organização, os gestores devem
planejar cuidadosamente suas ações, implementar planos adequados e proceder a uma
avaliação sistemática do desempenho realizado ante os planos idealizados. Um sistema de
gestão ambiental pode ser definido como um conjunto de procedimentos para gerir ou
administrar uma organização, de forma a obter um melhor relacionamento com o meio
ambiente. Os impactos ambientais e sociais precisam servir de parâmetros de decisão
juntamente com critérios econômicos. A consciência de que os bens naturais se tornaram
finitos, devido ao uso que deles se tem feito, precisa ser estimulada com ações educacionais.
No que tange às vantagens da empresa, Maimon (1996, p.72) afirma que “em termos
organizacionais, os parâmetros relacionados ao meio ambiente passam a ser levados em conta
no planejamento estratégico, no processo produtivo, na distribuição e disposição final do
produto”. Com isso observa-se uma mudança comportamental em todos os níveis da empresa
e uma legitimidade da responsabilidade ambiental.
A gestão ambiental inclui várias medidas para se evitar impactos sobre o meio
ambiente, dentre as quais pode-se destacar: 1.Controle de emissões tóxicas; 2. Redução do
consumo dos recursos naturais; 3. Reciclagem de resíduos; 4. Reutilização de materiais; 5.
Conscientização de todos envolvidos no processo produtivo. A implantação de um processo
de gestão apesar de demandar custos e investimentos, poderá proporcionar um rápido retorno
às empresas, tanto pela economia obtida em decorrência da racionalização, quanto pela
otimização de níveis de eficiência agregados aos bens e serviços.
Para que seja estabelecido um Sistema de Gestão Ambiental é necessário que sejam
identificados todos os aspectos pertinentes às atividades, produtos e serviços das organizações
e os impactos significativos que poderão provocar no meio ambiente. De acordo com Backer
(1995, p.14), esta identificação pode ser realizada por intermédio de uma revisão inicial,
englobando pelo menos as seguintes áreas: a) Legislação pertinente; b) Aspectos ambientais;
c) Análise das práticas e procedimentos de gestão ambiental; d) Avaliação dos incidentes/
acidentes prévios.
Para garantir o melhoramento ambiental contínuo, ou seja, um ciclo dinâmico que
permita a reavaliação constante do sistema de gestão procurando, com isto, melhorar a relação
entre empresa e meio ambiente, Maimon (1996, p.72) descreve cinco etapas sucessivas e
contínuas para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental, que são: Política Ambiental
da Organização; Planejamento; Implementação e Operação; Monitoramento e Ações
Corretivas; e Revisões no Gerenciamento.
O objetivo primordial do estabelecimento de uma política ambiental é obter o
comprometimento empresarial e uma política ambiental delineada para a organização. Esse
comprometimento deve estar explicitado através de um posicionamento definido e viável; e
para que seu sucesso saia de uma expectativa e se torne uma realidade, essa política deve estar
disseminada em todos os setores da empresa, da área administrativa à operacional e que
abarque todas as esferas de hierarquia existentes.
O planejamento da implementação de um sistema de gestão ambiental, como qualquer
atividade de planejar, exige uma criteriosa avaliação das variáveis que devem ser levadas em
consideração para que as pretensões da organização possam ser transformadas em ações reais.
Para iniciar o planejamento propriamente dito, a organização deve estabelecer e manter
procedimentos que permitam a avaliação, o controle e o melhoramento dos aspectos
ambientais da empresa, sobretudo no que tange ao cumprimento da legislação, normas, uso
racional de matérias-primas e insumos, saúde e segurança dos trabalhadores e minimização
dos danos ambientais, entre outros aspectos.
O Sistema de Gestão Ambiental – SGA pode ser aplicado em qualquer tipo de
empresa que queira adotar uma política ambiental. A empresa que adotar um sistema destes
pode contar com meios de melhor apropriação de custos e alocação de recursos disponíveis,
além, de adicionar valor visando à vantagem competitiva mediante o seu público alvo que
opta por produtos ambientalmente saudáveis.
Desta forma, em uma análise contábil convém ressaltar que um SGA bem estruturado
proporcionará benefícios econômicos, como diminuição dos custos (devido à redução do
consumo de insumos) e incremento de receitas (aumento da margem de contribuição,
participação no mercado, novas linhas de produtos). E, também, benefícios estratégicos como
aumento da produtividade, acesso ao mercado externo, imagem institucional e adequação aos
padrões ambientais.

3.5. Auditoria Ambiental

Segundo Donaire (1995, p. 109), “a auditoria ambiental é um fator importante para


uma efetiva política de minimização dos impactos ambientais das empresas e de redução de
seus índices de poluição”. Com isto, tem-se o reforço de que a auditoria ambiental deve
estruturar seus trabalhos com foco na gestão, de maneira a proporcionar a eficácia e a
eficiência do processo decisório.
O enfoque que caracteriza a auditoria ambiental está baseado em um ponto de vista
administrativo, que visa avaliar como a organização se encontra em relação ao meio ambiente
em que está inserida. Ou seja, visa examinar se os procedimentos aplicados pelo sistema de
gestão e se as exigências legais estão sendo obedecidos. A auditoria ambiental é orientada por
três documentos, a saber: ISO 14.010, 14.011 e 14.012. Conforme a seção 5 da ISO 14.010,
“Diretrizes para Auditoria Ambiental – princípios gerais”, define os sete elementos principais
na condução das auditorias ambientais: 1. Objetivos e escopo; 2. Objetividade, independência
e competência; 3. Profissionalismo; 4. Procedimentos sistemáticos; 5. Critérios, evidências e
constatações de auditoria; 6 Confiabilidade das constatações e conclusões de auditoria; 7.
Relatório de auditoria.
Um fator relevante neste assunto é a certificação ambiental, pois as forças de mercado
orientam as empresas a incluírem a obtenção destes certificados ou selos como objetivo
operacional da gestão, uma vez que deve acontecer de forma conseqüente ao êxito da gestão.
Assim, a auditoria ambiental deve apresentar objetivos gerais capazes de vislumbrar a
possibilidade de contribuir de forma efetiva para a consecução dos objetivos operacionais das
entidades, fazendo garantir a eficácia da gestão.
Estes objetivos a serem seguidos, conforme Donaire (1995), podem ser enumerados
em: 1. Garantia do cumprimento da legislação; 2. Definição das obrigações a serem
cumpridas; 3. Acompanhamento e controle dos custos do cumprimento das obrigações;
4.Definição das responsabilidades dos gerentes; 5. Verificação da situação ambiental no caso
de fusões e aquisições.
Verifica-se, então, que a auditoria ambiental tem como objetivo específico estabelecer
parâmetros confiáveis para a execução de exames e avaliação do desempenho ambiental dos
sistemas de gestão. Visa, também avaliar as potencialidades de riscos ambientais inerentes às
políticas e procedimentos utilizados pela organização.
4. CONTABILIDADE AMBIENTAL

A Contabilidade caracteriza-se por ser uma enorme fonte de registro, interpretação e


informação de dados empresariais e governamentais. Atualmente, ela vem dando ênfase,
também, as questões relativas à responsabilidade social.
A Contabilidade Ambiental tem como objetivo auferir os resultados das atividades das
empresas relacionadas com o meio ambiente; portanto, não se trata de uma nova ciência e
sim, de informações, que estão sendo demandadas por usuários da contabilidade, devendo
então as mesmas, serem evidenciadas contabilmente. (FERREIRA, 1998, 2003; RIBEIRO,
1998)
Por ser considerada um instrumento de informação que objetiva auxiliar o
gerenciamento das entidades para que estas possam garantir sua continuidade, a contabilidade
não pode ficar presa somente às informações financeiras, patrimoniais e econômicas.
Pode-se dizer, então, que ela visa estudar o patrimônio ambiental (bens, direitos e
obrigações) das entidades, identificando, mensurando e evidenciando os eventos ambientais
que causam modificações na situação patrimonial da empresa. A Contabilidade Ambiental
tem o objetivo de registrar as transações da empresa que tem reflexos no meio ambiente e os
seus efeitos na posição econômica e financeira da empresa que reporta tais transações,
devendo assegurar, conforme Bergamini Júnior (2000, p.09), que:
- os custos, ativos e passivos ambientais estejam contabilizados de acordo
com os princípios fundamentais de contabilidade; e
- o desempenho ambiental tenha ampla transparência de que os usuários da
informação contábil necessitam.

É importante salientar também que a Contabilidade Ambiental não visa apenas


registrar, controlar e publicar as demonstrações, sua função é, sobretudo, a de contribuir para
capacitação da empresa no processo de gerenciamento das questões ambientais.

4.1. Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido Ambiental

O Ativo Ambiental é constituído pelo conjunto de bens adquiridos pela organização


com o intuito de controlar, preservar e recuperar o meio ambiente. Esses Ativos são
decorrentes de investimentos na área do meio ambiente, e deverão ser classificados em títulos
contábeis específicos, identificando, de forma adequada, os estoques ambientais, o ativo
permanente imobilizado ambiental e o diferido ambiental. Conforme Ribeiro apud Frey e
Pires Júnior (2001, p.122) os ativos ambientais podem ser classificados dentro dos seguintes
itens:
I – Estoques – insumos adicionais ao processo produtivo de armazenamento
e transporte para eliminar, reduzir e controlar os níveis de emissão de
resíduos ou materiais para recuperação ou reparos de ambientes afetados;
II – Imobilizado – investimentos realizados na aquisição de itens que
viabilizem a redução de resíduos poluentes durante o processo de obtenção
das receitas e cuja vida útil se prolongue além do término do exercício
social: máquinas, equipamentos, instalações etc., empregados no processo de
controle ambiental;
III - Diferido – despesas claramente relacionadas com receitas futuras de
períodos específicos: gastos com pesquisa e desenvolvimento de tecnologias
de preservação ambiental que tenham por objetivo a obtenção de receitas
futuras;
IV – Provisão para desvalorização – perda de valor econômico de ativos
tangíveis e intangíveis em função de alteração no meio ambiente: construção
de uma usina nuclear ao lado de áreas urbanas ou industriais;
V- Depreciação acelerada - aceleração da depreciação em função de poluição
ambiental: um exemplo clássico é o das usinas hidrelétricas, comumente
destruidoras do meio ambiente.
VI – Goodwill – diferença entre o valor econômico dos seus ativos e o valor
atual da empresa como um todo, em termos de capacidade de geração de
lucros futuros: decorrente de reputação junto a clientes, fornecedores,
empregados, comunidade, vantagens de localização, know-how, etc.

Mesmo havendo modelos propostos para classificação de ativos ambientais, existem


algumas polêmicas quanto à identificação destes ativos, devido ao surgimento das
“tecnologias limpas”. Para Ribeiro e Gratão (2000, p.04), estas tecnologias compreendem
novos meios de produção, dotados de mecanismos que impedem a produção de refugos.
Tratando-se de meios de produção e transformação, são ativos operacionais propriamente
ditos e não ativos ambientais.
Visto isso, observa-se que a Contabilidade Ambiental ainda tem muito a desenvolver
para poder solucionar tais impasses, pois o processo de classificação contábil necessita de
bases bem estruturadas para que a mensuração e evidenciação dos fatos contábeis sejam
realizadas de maneira eficaz, sem criar alusão aos dados reais fornecidos pelos relatórios
contábeis.
Segundo Frey e Pires Júnior (2001, p.123) “O passivo ambiental é formado por todas
as obrigações ambientais que são conhecidas e mensuráveis com a probabilidade de
sacrifícios de benefícios futuros, decorrentes de obrigações presentes e resultado de eventos
passados”.
Em outras palavras, o passivo ambiental deverá abranger as obrigações de curto e
longo prazo, decorrentes de investimentos em prol de ações relacionadas a preservação,
recuperação e proteção do meio ambiente. Conforme Ribeiro e Gratão (2000, p.05), os
Passivos Ambientais ficaram amplamente conhecidos pela sua conotação mais negativa, ou
seja, as empresas que o possuem, de certa forma, agrediram o meio ambiente e, terão que
pagar vultosas quantias a título de indenização de terceiros, de multas e para a recuperação de
áreas danificadas.
No entanto, ainda segundo as autoras, esses passivos não têm origem apenas em fatos
negativos. Eles podem ser originários de atitudes ambientalmente responsáveis, como os
decorrentes da manutenção de sistema de gerenciamento ambiental, os quais requerem:
pessoas para a sua operacionalização, aquisição de insumos, máquinas, equipamentos,
instalações, entre outros. Esses passivos devem dar origem aos custos ambientais, tendo em
vista que são inerentes à manutenção do processo operacional da empresa. As informações
decorrentes do passivo ambiental têm se tornado muito importante para a imagem da empresa,
haja vista, que estão servindo como instrumento de análise por parte dos investidores,
possíveis compradores e financiadores, com o intuito de evitar prejuízos.
O Patrimônio Líquido Ambiental, por sua vez, é constituído pelo capital acumulado
dos proprietários do empreendimento, sendo representado pelo conjunto dos ativos e passivos
ambientais. O patrimônio ambiental embora existente, não é passível de segregação dos
elementos que compõem o patrimônio líquido na sua forma tradicional. Segundo Ribeiro e
Gratão (2000, p.07), não há que se pensar na identificação física do patrimônio ambiental,
porque, já que os recursos próprios são formados ao longo da existência da companhia e são
utilizados indistintamente nas mais variadas necessidades apresentadas pelo processo
operacional da empresa, não cabe, portanto, a identificação do capital ambiental ou das
reservas de lucros ambientais, exceto a de contingências ambientais. Então, nota-se que a
responsabilidade da empresa em desempenhar seu papel em consonância com as questões
relativas ao ambiente, é fundamental para o seu sucesso, porque tornam suas atividades
viáveis, competitivas e rentáveis no futuro.

4.2. As Informações de Caráter Ambiental

4.2.1. A relevância das demonstrações e dos relatórios contábeis ambientais para o meio
social

A disponibilidade ou escassez de recursos naturais e a poluição do meio ambiente


tornaram-se objeto de debate econômico, político e social em diversas partes do mundo. Com
isto, observa-se que as empresas passaram a dar mais importância e divulgar para a
comunidade os seus dados relativos à política ambiental, programas de gerenciamento
ambiental e o impacto de seu desempenho ambiental em relação ao seu desempenho
econômico e financeiro.
As informações sobre a situação ambiental das empresas podem ser utilizadas para a
ponderação de vários aspectos como: a) Encorajar operações para melhorar as práticas de
fabricação, visando a redução de resíduos; b) Investir em pesquisa e tecnologia; c)
Diversificação da produção; d) Mudança de rota dos negócios; e) Subsidiar programa de
gerenciamento de riscos; f) Determinação de níveis adequados de reservas financeiras; g)
Reformulação da estratégia da companhia e das práticas gerenciais; h) Obtenção de
financiamentos.
A partir do exposto, pode-se observar o quanto a Contabilidade, entendida como meio
de fornecer informações, tem a contribuir para o processo de divulgação das informações
ambientais, de modo a satisfazer as necessidades dos usuários interessados na atuação das
empresas sobre o meio ambiente, tendo em vista o dever que possui de subsidiar o processo
de tomada de decisão.
Compete à Contabilidade Ambiental divulgar informações que vão desde os
investimentos realizados com aquisição de bens permanentes referentes à proteção de
potenciais danos ecológicos ou em despesas que tenham por finalidade a correção de efeitos
ambientais do exercício em curso, obrigações essas, que foram contraídas em prol do meio
ambiente incluindo medidas físicas, quantitativas e qualitativas, voltadas a sua recuperação e
preservação. As demonstrações contábeis exigidas pela Lei 6.404/76 são ferramentas
relevantes no processo de gestão e da tomada de decisões estratégicas para as entidades. Em
se tratando da divulgação das demonstrações contábeis ambientais, que ainda não são exigidas
por lei, segundo Ribeiro apud Frey e Pires Júnior (2001, p.126):
Quanto às formas de divulgação no âmbito da contabilidade há duas linhas
de pensamento: uma propõe a implementação de um novo relatório apenso
às demonstrações contábeis, tratando somente das questões ambientais; e a
outra sugere a inclusão destes dados nas atuais demonstrações mantendo o
padrão já utilizado, mas apresentando contas e notas explicativas específicas.
Entende-se que a segunda alternativa seria a mais adequada (pelo menos, a
curto prazo) já que se trata de aspectos inseridos no contexto operacional das
empresas e, inclusive, para atender a necessidade imediata de a
Contabilidade estar melhor informando seus usuários sobre o real valor
patrimonial das empresas, sem maior perda de tempo em um processo de
elaboração e implantação de um novo relatório.

Por não existir um modelo definido por lei sobre a estrutura do Plano de Contas, do
Balanço e da Demonstração de Resultados Ambiental, a cada empresa compete decidir o
formato a ser adotado.
Apresenta-se a seguir, de forma sucinta, o modelo de Balanço Patrimonial (ambiental),
proposto por Carvalho, Matos e Moraes apud Frey e Pires Júnior (2001, p.127):

Quadro 01: Balanço Patrimonial

X1 X2
ATIVO
CIRCULANTE
Estoques
Custos aquisição/produção
(-) Custos ambientais
PERMANENTE
Equipamentos
Poluidores
Não poluidores
Antipoluição
Total do Ativo
PASSIVO X1 X2
CIRCULANTE
Provisões p/ passivos ambientais
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Provisões p/ passivos ambientais
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Reservas de contingências p/ passivos ambientais
Total do Passivo
Fonte: Carvalho, Matos e Moraes apud Frey e Pires Júnior (2001, p.127). Com adaptação.

De maneira geral, o balanço ambiental deve abarcar as contas de investimentos ou


aplicações no meio ambiente e as contas de fontes de recursos que alimentaram os
investimentos específicos.

5. CONCLUSÃO
Apesar de haver poucas normas direcionadas a evidenciação e a mensuração
ambiental, algumas empresas se esforçam ao publicar entre suas demonstrações, o Balanço
Ambiental, que atualmente, não faz parte das demonstrações contábeis que são requeridas de
forma obrigatória pela legislação societária, portanto, não é alvo de fiscalização.
Pode-se evidenciar com isso, que há um interesse crescente por parte das companhias
em comunicar aos seus stakeholders, as conseqüências ambientais causadas pelas suas
operações, pois diante da atual demanda da sociedade em requerer das companhias atitudes
ambientalmente saudáveis, a publicação dessas demonstrações, transforma-se em vantagem
competitiva para as companhias que as publiquem.
Diante do exposto pelo presente trabalho, pode-se concluir que Contabilidade, como
uma ciência social aplicada, não pode ficar restrita as escriturações e as mensurações
quantitativas do patrimônio empresarial. Ela deve atender a demanda existente por maiores
informações das atividades empresariais que se refletem no meio ambiente, pois é indubitável
que a Contabilidade pode contribuir mediante seu objetivo precípuo, que é fornecer
informações relevantes para os seus usuários.

6. REFERÊNCIAS

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