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Geografia A – 2017/18

Seminário – A Economia do Mar De seguida foi abordada a questão do Plano de


Acção para o Atlântico, que contempla todo o
Durante a parte inicial da conferência o Prof. Doutor território nacional no âmbito do Programa Espaço
Carlos Medeiros, estabeleceu algumas noções Atlântico e do Portugal 2020, sendo que a questão
básicas. Desde logo falou sobre a Política Marítima ambiental é muito importante.
Integrada (PMI)e a sua relação com a política de
Feita uma análise SWOT da nossa relação (de
coesão da UE.
Portugal) com o mar, verificaram-se os seguinte
Alguns dos números referidos: pontos fracos:

 a UE tem cerca de 1200 portos comerciais  Fraca percepção dos diferentes governos
 tem a maior frota mercante do mundo relativamente à importância do bom estado
 90% do comércio externo e 40% do das águas marinhas
comércio interno da União é feito por mar  Fracos recursos alocados ao mar
 representa cerca de meio milhão de  Pouca importância dada ao diálogo
empregos universidades-governo-economia nos
 representa um Valor Acrescentado Bruto de assuntos relacionados com o mar
cerca de 500.000 Milhões de Euros anuais
Estes pontos fracos podem conduzir a uma
Referiu-se que o palco da PMI é toda a área imersa insustentabilidade do “nosso” mar e indiciam a
(solo submarino, subsolo marinho e coluna de água) necessidade premente de promover a cooperação
entre as diferentes entidades e de uma maior
Referiu-se ainda que a PMI pretende integrar: preocupação com a preservação ambiental.
 as pescas Referiu-se que a estratégia seguida para a Bacia do
 transportes marítimos Mar Báltico deve ser utilizada como modelo para a
 desportos e turismo aquático região do Atlântico.
 construção naval
 ordenamento dos espaços marinhos
 (…)
Intervenções dos euro-deputados
E deve ser encarada de forma coordenada nos
sectores: Ricardo Serrão Santos

 Marítimo  Falou sobre o discurso em torno das


oportunidades promovidas pelo Crescimento
 Do conhecimento e obtenção de dados
Azul
 Da vigilância marinha
 Referiu que frequentemente se esquece que a
 Do ordenamento do espaço marinho
economia mundial produz cada vez mais
 Das fronteiras marinhas
desperdício e que o crescimento da economia
A tudo isto se chama “estratégia de Crescimento para o mar deve ser feito por substituição e não
Azul” e contempla ainda a exploração mineira dos acumulação – significa que devemos evitar
fundos marinhos – principalmente nas zonas de simplesmente acumular mais actividade
confluência das placas tectónicas (que é o caso que económica no sentido de reduzir esse
Portugal tem nos Açores, e que justifica, desperdício
parcialmente, a tentativa dos dois últimos governos  Deu relevância à mão-de-obra do sector das
portugueses em fazer crescer a nossa plataforma pescas, que representa mais de 1/3 do total de
continental) empregos dados pelas actividades marinhas
 Na sua opinião não se deve tentar simplesmente
Neste sentido todo, a UE procurou desenvolver ir ao mar tentar extrair recursos do subsolo,
estratégias regionais para as bacias marítimas multiplicando simplesmente a economia
Geografia A – 2017/18
João Ferreira António Marinho e Pinto

 Referiu que cabem na economia do mar  Apontou a necessidade e de mudança


atividades directa ou indirectamente ligadas à conceptual da economia do mar
exploração de recursos do oceano, como o É necessário conhecer o mar antes de
o Transporte marítimo pensarmos na sua exploração
o Portos e logística marinha económica
o Náutica de recreio o A exigência ecológica deve ser
o Construção naval sobreposta à económica independen-
o Aquacultura e pescas temente da importância desta última
o Obras marítimas e na orla costeira  Referiu como vitais as cadeias de valor
o Actividades de apoio, educação e relacionadas e acerca das quais ainda se sabe
investigação e desenvolvimento pouco:
 Acrescem a estas, actividades emergentes, o Biotecnologia Azul (designadamente
como: aplicada ao combate a doenças com
o Exploração mineira medicamentos extraídos da fauna e
o Energias renováveis (eólicas no mar, flora marinhas)
energia das marés e ondas) o Energia azul (eólica, explorada no mar)
o Biotecnologia de produtos marinhos e que em 2030 pode superar a que é
 Referiu ainda que tudo isto interage de forma produzida em terra
mutuamente benéfica, mas há pouco  Defende a utilização de transportes marítimos
conhecimento sobre cada recurso marinho muito mais ecológicos que actualmente.
(minerais e animais)  Defende finalmente que para tudo isto o
 Referiu o exemplo da Dinamarca, com a frota conhecimento científico é fundamental e deve
mercante mais moderna do mundo, por ser expandido.
oposição à frota portuguesa (cuja componente
mercante e de pesca foi reduzida em mais de
70%) que não tem capacidade de transporte de
quaisquer dos produtos que são importados
para o nosso país
 Referiu também a necessidade de evitar que a
exploração seja insustentável)

José Inácio Faria

 Centrou a sua intervenção na Agenda 2030 da


ONU, com o seu Objectivo 14. (Conservação e
uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos
recursos marinhos para o desenvolvimento
sustentável) e outros. Esta Agenda e os Acordod
de Paris de 2017
o Tornam muito importante a boa gestão
dos oceanos
o Referem como vital reduzir a pressão
sobre os oceanos
o Promovem a investigação sobre os
oceanos

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